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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES CEL0733_A3_201603003541_V1 Lupa Calc. Vídeo PPT MP3 Aluno: ANA CLAUDIA ALVES CATULA Matr.: 201603003541 Disc.: PEDAG.INST.NÃO ESCOL 2019.2 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. O regime de acumulação flexível que emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70, traz mudanças nos planos político e econômico. No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: I.pela introdução de novas tecnologias, II. pela flexibilização produção III. pela exigência de uma maior escolarização dos trabalhdores IV.por mudanças no mercado de trabalho, onde se constata a contração do emprego, a expansão do mercado informal, a precarização das condições de trabalho, etc Assinale a opção correta: apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras apenas as afirmativas II e III são verdadeiras Todas as afirmativas são verdadeiras apenas as afirmativas I e II são verdadeiras apenas a afirmativa III é verdadeira Explicação: A crise dos anos 70 trouxeram mudanças no campo político e no econômico. No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho. Os processos de reestruturação produtiva trouxeram impactos sobre a qualificação dos trabalhadores, que agora se tornam mais competentes e escolarizados. Essa maior qualificação não ocorre com todos os trabalhadores. Ao lado da intelectualização de uma parcela da classe trabalhadora vinculada à indústria automatizada, existem inúmeros setores operários desqualificados. Constata a presença dos operários desespecializados do fordismo, dos operários parciais, temporários, subcontratados, terceirizados, dos trabalhadores da economia informal, dos desempregados. Verifica-se, então uma segmentação na classe trabalhadora. As transformações de ordem econômica acarretam mudanças no mercado de trabalho. Assiste-se assim à contração do emprego, à expansão do mercado informal, à desregulamentação dos contratos de trabalho, à precarização das condições de trabalho, à eliminação de postos de trabalho, ao desemprego estrutural e crônico, enfim, à exclusão social. Enquanto que para um pequeno contingente de trabalhadores que permanece empregado se exige uma elevada qualificação, para os demais (trabalhadores precarizados ou excedentes) a questão da qualificação não se coloca como um problema para o mercado. 2. O livro "Pedagogo: a profissão do momento", de Andrea Cecília Ramal, aborda a seguinte questão: "Nas empresas, a necessidade de no manter a competitividade no mercado exige desenvolver sempre novas competências nos funcionários. Nesse campo, a tarefa do pedagogo é crucial, colaborando não só nos processos de capacitação em serviço, como também na avaliação permanente que permita diagnosticar as novas necessidades em função de cada contexto e os meios para gerá-las mais rapidamente nos grupos de trabalho". As palavras-chave que sitentizam a ideia da autora são: empregabilidade / mercado competitividade /pedagogo meta / gerente relatividade / funcionário gerência / coaching Explicação: O pedagogo, na atualidade, é um profissional qualificado para atuar em vários campos educativos, atendendo demandas de educação formal, não-formal e informal. E isso, é claro, inclui as demandas da atual sociedade pedagógica, isto é, inclui atuação nos seguintes âmbitos: educação ambiental, novas tecnologias da informação e comunicação, movimentos sociais, lazer e animação cultural, programas sociais, qualificação profissional, produção de vídeos e filmes, editoras, etc Assim, em todo espaço onde houver uma ação educativa intencional, existe ação pedagógica e, consequentemente há lugar para a atuação do pedagogo. Num contexto de globalização e maior competitividade empresarial, as organizações passam a ficar mais preocupadas com a educação e a aprendizagem de seus funcionários. Mais interessadas nos processos através dos quais as pessoas constroem conhecimentos e no modo como os utilizam para resolver problemas do cotidiano da organização. À medida que muda o ambiente organizacional, a empresa precisa aprender a executar novas tarefas e melhorar as antigas tarefas em termos de rapidez e eficácia, além de aplicar e produzir continuamente novos conhecimentos organizacionais. Nesse sentido, complexificam-se os processos internos voltados para a gestão dos funcionários e ampliam-se os processos educativos internos, voltados para a formação profissional dos funcionários. 3. As novas formas de organizar os processos produtivos, pautadas no modelo flexível, romperam com os contornos rígidos da separação entre execução e concepção do processo de trabalho, diluindo as bases que sustentaram a fábrica fordista. Neste novo paradigma de gestão, a administração apresenta as seguintes características: Os trabalhadores executam as tarefas de forma isolada; As ações não são autônomas e os trabalhadores não possuem poder decisório sobre elas; É atribuído ao grupo o como fazer; O trabalhador não necessita de ser habilidoso ou habilitado, pois cumpre determinações prévias; O chefe planeja e avalia o trabalho de cada subordinado; Explicação: As novas formas de organizar os processos produtivos, pautadas no modelo flexível, romperam com os contornos rígidos da separação entre execução e concepção do processo de trabalho, diluindo as bases que sustentaram a fábrica fordista. Torna-se inútil, com a organização da produção em ilhas ou células de produção, planejar e controlar as tarefas dos trabalhadores com rigor. A tendência da administração, na gestão desses grupos semi-autônomos de trabalhadores, é atribuir ao grupo o como fazer. É o grupo que planeja, realiza e avalia seu próprio trabalho. Isso significa que a nova forma de administrar só pode se materializar se o trabalhador for mais habilitado, mais cooperativo e mais responsável. Assim, o novo modelo de eficiência rompe com os controles externos sobre as tarefas dos trabalhadores, agora mais autônomos e com maior capacidade de decisão sobre os processos de trabalho. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 4. A produção flexível leva a um paradigma industrial que convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, com o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível. Surge então um novo modelo que operou uma revolução técnica mais radical e que causou mais impacto, uma vez que alguns de seus pontos básicos têm penetrado em escala mundial, mesclando-se ou mesmo substituindo o padrão fordista dominante. Esse novo paradigma industrial convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível que apresentam as seguintes característicasI. A descentralização no nível interno e na subdivisão da indústria. II. A inovação com adoção de novos processos. III. A integração entre etapas do processo produtivo. IV. A Linha de montagem para reduzir os custos da produção. V. A flexibilidade nos equipamentos que garantem a variação do processo. Após análise do texto e dos itens anteriores marque, abaixo, o ÚNICO item INCORRETO, ou seja, aquele que não é uma característica do novo paradigma industrial. I I e V IV II e III V Explicação: A linha de montagem é uma característica do paradigma fordista Gabarito Coment. 5. A produção flexível leva a um paradigma industrial que convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, com o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível. Surge então um novo modelo que operou uma revolução técnica mais radical e que causou mais impacto, uma vez que alguns de seus pontos básicos têm penetrado em escala mundial, mesclando-se ou mesmo substituindo o padrão fordista dominante. Esse novo paradigma industrial convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível que apresentam as seguintes características I A descentralização no nível interno e na subdivisão da indústria. II A inovação com adoção de novos processos. III A integração entre etapas do processo produtivo. IV A Linha de montagem para reduzir os custos da produção. V A flexibilidade nos equipamentos que garantem a variação do processo. Após análise do texto e dos itens anteriores marque, abaixo, o único item incorreto, ou seja, aquele que não é uma característica do novo paradigma industrial. I e V I IV II e III V Explicação: A linha de montagem é uma característica do paradigma fordista. Em contraposição à organização do trabalho taylorista-fordista, a transformação da fábrica num organismo complexo, capaz de inovar e de atuar num mercado cada vez mais competitivo e segmentado, faz com que sejam adotadas novas formas de organização do trabalho. As relações hierárquicas e trabalhistas são reestruturadas e novas técnicas de gestão da força de trabalho passam a ser incorporadas. O trabalhador é chamado a participar e tomar decisões relativas ao controle e qualidade dos produtos, passando a responsabilizar-se pela introdução de aperfeiçoamentos e correções no processo de produção. Nessa perspectiva, diluem-se as fronteiras entre os papéis desempenhados pela gerência, pela supervisão e pelas funções operacionais. Diluem-se os contornos entre concepção e execução do processo de trabalho. A nova base técnica, assim, provoca um impacto nos processos de produção, determinando o surgimento um novo paradigma produtivo, o paradigma da produção flexível, fundado na automação e na informatização. A revolução tecnológica propicia a consolidação de uma nova forma de organização da produção e permite que as empresas elevem seus níveis de competitividade. Assim, é pela utilização intensiva de tecnologia e pelas inovações nos processos de gestão do trabalho que as empresas buscam se tornar mais competitivas e se manter no mercado. A cada inovação nos produtos viabilizada por essas mudanças, as empresas ganham melhor posição no mercado e ampliam seus lucros. 6. De modo mais geral, o período de 1965 a 1973 tornou cada vez mais evidente a incapacidade do fordismo e do keynesianismo de conter as contradições inerentes ao capitalismo, Na superfície, essas dificuldades podem ser mais bem apreendidas por uma palavra: rigidez. (HARVEY, Pós-Moderna. SP: Loyola, 1992. p. 135) O momento histórico assinalado, autor reforça que o início da crise do modelo de desenvolvimento fordista e a subsequente transição para o modelo pós-fordista ou sistêmico-flexível, que se imporia na reorganização do modo de produção capitalista na globalização. Duas características marcantes desse atual modelo de desenvolvimento são: terceirização de atividades e personalização do produto. produção em massa e ampliação da durabilidade do produto. padronização da produção e crescimento dos estoques. redução da concentração financeira e desvalorização da força de trabalho homogeneização do consumo e regimes de trabalho informais. Explicação: O fordismo se caracterizava pela presença de consumo de massa de produtos padronizados, por grandes estoques, trabalhadores desqualificados, base metal mecânica, linha de montagem. Havia a presença de um Estado forte, de Bem Estar Social que desenvolvia políticas sociais de corte universal e pleno emprego Em um contexto de financeirização da economia, o paradigma flexível se caracteriza por: uma produção enxuta, diversificada, orientada pela demanda, despadronizada. As empresas diminuem de tamanho, sofrendo terceirizações. Os estoques são mínimos e a revolução tecnológica altera o chão de fábrica. Alguns trabalhadores são super qualificados e mais escolarizados. O Estado Neoliberal ou Mínimo desenvolve políticas sociais com as seguintes características: privatização, descentralização e focalização. Só os mais pobres são alvo das políticas sociais. 7. LEIA O TEXTO QUE SEGUE, IDENTIFIQUE OS ITENS COMO VERDADEIROS OU FALSOS E DEPOIS MARQUE A SEQUENCIA CORRETA. NOS ANOS 70 A PARTIR DA CRISE OCORRIDA NO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL OCORRE UMA TRANSIÇÃO NO REGIME DE ACUMULAÇÃO E NO MODO DE REGULAMENTAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA A ELE ASSOCIADO. ASSIM, A DÉCADA DE 70 REPRESENTOU UM MOMENTO HISTÓRICO CENTRAL, QUANDO CONSIDERAMOS AS MUDANÇAS OCORRIDAS NO ÂMBITO DO SISTEMA CAPITALISTA. SURGE ENTÃO, A PARTIR DESTA DÉCADA, UMA NOVA CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DO CAPITAL, CARACTERIZADA, PRINCIPALMENTE, POR SEU ACENTUADO PROCESSO DE MUNDIALIZAÇÃO E PELO ADVENTO DE UM NOVO FORMATO DE REGULAÇÃO ESTATAL: O ESTADO NEOLIBERAL, SENDO ESTE UM NOVO REGIME DE ACUMULAÇÃO: O PARADIGMA FLEXÍVEL. EM SABER QUE O PARADIGMA FLEXÍVEL ESTÁ ASSENTADO EM NOVAS TÉCNICAS E MODELOS PRODUTIVOS, CARACTERIZADOS PELO USO INTENSIVO DE TECNOLOGIAS DE BASE MICROELETRÔNICAS É CORRETO AFIRMAR QUE: I.A NOVA BASE TÉCNICA ORIENTOU UM NOVO PARADIGMA TECNOLÓGICO DENOMINADO DE PARADIGMA DA PRODUÇÃO FLEXÍVEL. ( ) II.A NOVA BASE TÉCNICA PROVOCOU UM IMPACTO NA CONFIGURAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO. ( ) III.UMA NOVA REALIDADE TOMA CONTA DO CENÁRIO SOCIAL, POLÍTICO E CULTURAL.( ) IV.O NOVO PARADIGMA ESTÁ FUNDAMENTADO NA AUTOMAÇÃO E NA INFORMATIZAÇÃO, SENDO CARACTERIZADO PELA: INTEGRAÇÃO, FLEXIBILIDADE E DESCENTRALIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO. ( ) V.O TOYOTISMO PODE SER APONTADO COMO A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DO CAPITAL FRENTE ÀS MUDANÇAS ESTRUTURAIS NO CAPITALISMO. ( ) AGORA MARQUE A SEQUENCIA CORRETA. A-( ) V,V,F,V,V C.( ) V,V,V,V,F. B.( ) V,F,F,V,V. E-( ) F,F,V,F,V D.( ) F,V,V,V,V Explicação: O regime de acumulação flexível emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70. O novo paradigma está relacionado a um novo modo de regulação, o Estado Neoliberal ou Mínimo, e aos processos de mundialização da economia. Buscou-se adequar o Estado às exigências impostas deste novo regime de acumulação, de modo a desencadear uma nova etapa de expansão capitalista, atrelada a um novo ciclo de concentração de capital. Tratava-se de criar as condições políticas para a realização deste projeto, mediante a fragilização das organizações reivindicatórias da classe trabalhadora, da liberação dos mercados edo desmonte das instituições de Bem Estar Social. O neoliberalismo correspondeu a uma estratégia de gestão do capital frente às mudanças estruturais no capitalismo, a partir de uma nova divisão internacional do trabalho, onde a circulação de mercadorias e a mundialização da produção se ampliam progressivamente a partir do acirramento do processo de internacionalização do capital. O Estado operou uma Reforma e realizou ajustes estruturais, de modo a favorecer a circulação mundial capital. No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho: o toyotismo ou produção flexível 8. A partir da década de 70 assiste-se a uma maior aceleração do capital provocando uma nova ordem nas relações econômicas. Esse novo cenário pode ser caracterizado por: um descompasso entre a produção e a demanda um excesso de produção durante o período fordista um desvio de produção para outras sociedades de consumo um interesse diferenciado da sociedade uma revolução tecnológica e uma mudança nos padrões de demanda Explicação: A crise dos anos 70, no plano político, condicionou a reforma do Estado e uma redefinição das relações do Estado com a sociedade civil. No plano econômico, a crise teve como resposta uma série de mudanças na esfera da produção e do trabalho, marcando uma nova etapa do processo de acumulação do capital. A partir de meados dos anos 70, assiste-se a uma maior aceleração, concentração e mobilidade do capital que vem impondo uma nova ordem nas relações econômicas entre as nações. Esse processo, denominado por muitos de globalização econômica, a um só tempo dinamiza a economia, internacionalizando mercados e serviços financeiros, e provoca novos arranjos estruturais, aprofundando as contradições sociais e políticas. O novo cenário da economia mundial pode, em grandes linhas, ser caracterizado pela presença dos seguintes elementos: revolução tecnológica (ancorada na incorporação da microeletrônica), redução do ritmo de crescimento da produtividade e lucratividade das atividades industriais e mudança nos padrões de demanda (que se tornam menos padronizados e mais diferenciados). O capitalismo torna-se mundializado. Ocorre a transnacionalização do capital e de seu sistema produtivo. O mundo do trabalho torna-se cada vez mais transnacional. Assiste-se ao advento de uma nova organização social da produção, que passa a exigir formas distintas de cooperação capitalista, agora marcadas pela necessidade de articulação e integração, ao mesmo tempo em que determina a busca de estratégias de elevação da competitividade, mediante a utilização intensiva de tecnologia e inovações nos processos de gestão do trabalho. Nessa perspectiva, as atividades produtivas passam por um amplo processo de ajustamento, que envolve um redirecionamento de suas estratégias de mercado e produção. Assim, convive-se com o questionamento dos princípios fordistas de produção e com a introdução da produção flexível. O conjunto dessas mudanças pressupõe: o abandono dos equipamentos dedicados e rígidos, a introdução de novas técnicas organizacionais e mudanças na gestão da força de trabalho, o atendimento às demandas por uma produção diversificada.