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Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho 
Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff 
Aula 04 
 
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(pertencer, nesse caso, quer dizer que a empresa realmente é devedora 
daquele valor). 
 
Uma vez determinada a utilização do procedimento de confirmação para as 
contas a pagar, devem-se levar em consideração: 
 
• Data-base de confirmação; e 
• Amplitude do teste de confirmação 
 
Nunca é demais lembrar que as considerações referentes à data-base e à 
amplitude do teste de confirmação são dependentes da avaliação e 
efetividade dos controles internos. 
 
O pedido de confirmação empregado usualmente é a forma positiva em 
branco (ou seja, sem mencionar os valores) que traz maiores subsídios 
quanto à existência de passivos não registrados. 
 
Adicionalmente, uma vez que, nem todos os pedidos de confirmação serão 
efetivamente devolvidos, dependendo do resultado obtido daqueles 
efetivamente recebidos, o auditor pode proceder ao exame alternativo, que 
engloba o exame documental: 
 
• que comprove a existência de contas a pagar: ex. nota fiscal de compra; 
 
• que comprove por parte do credor seu crédito junto à empresa: ex. 
fatura / duplicata; 
 
• da realização do contas a pagar: ex. aviso bancário de pagamento, 
duplicata quitada. 
 
Com relação às respostas recebidas, o auditor deve estar atento para 
quaisquer informações apostas nas confirmações por credores. Estas 
informações denominadas como gratuitas devem ser minuciosamente 
examinadas, pois podem revelar a existência de desvios, apropriações 
indébitas, contas a pagar irreais ou incorreções. 
 
Além desses procedimentos, na área dos passivos, o auditor deve estar atento 
aos eventos subsequentes que possam afetar as contas do passivo e, ainda, às 
possíveis contingências. 
 
Auditoria do Patrimônio Líquido 
 
A auditoria do patrimônio líquido tem as seguintes finalidades: 
 
• Determinar se as ações ou títulos de propriedade do capital social foram 
adequadamente autorizados e emitidos; 
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• Exame dos registros nas juntas 
comerciais 
• Exame dos estatutos sociais 
Recálculo 
• Da reserva legal 
• Das participações a partes 
beneficiárias 
• Da distribuição de dividendos etc. 
Escrituração 
• Exame da conta razão de lucros, da 
reserva legal e de outras reservas 
etc. 
Investigação 
• Exame do desdobramento das 
cautelas 
• Exame dos dividendos distribuídos 
• Exame da aprovação de alteração 
do capital 
Observação 
• Classificação adequada das contas 
• Observação de ativos dados em 
garantia etc. 
Da mesma forma que nas outras áreas, o exame de auditoria na área do 
patrimônio líquido tem por finalidade atingir os objetivos planejados. Dessa 
forma, o programa de auditoria deve ser desenhado com o intuito de evitar 
trabalhos desnecessários ou que não atendam aos objetivos definidos. 
 
Os exames de auditoria voltados à área do patrimônio líquido, particularmente, 
às sociedades anônimas, e, em menor extensão, às outras sociedades regidas 
por contratos sociais, levam o auditor a entrar em contato com normas ou 
regulamentos oficiais e estatutos societários. 
 
Nem sempre o auditor possui experiência suficiente para o completo 
entendimento das implicações legais e fiscais impostas por estas normas, 
regulamentos e estatutos. Em quaisquer casos de dúvidas ou interpretações, o 
auditor deve recorrer às fontes externas, tais como advogados, para melhor 
fundamentar sua opinião ou reformular conceitos. 
 
Ao examinar as demonstrações contábeis de uma empresa, o auditor deve 
adquirir conhecimentos antecipados sobre contratos ou estatutos sociais, de 
forma que lhe sejam úteis quanto a possíveis bases de participação nos lucros, 
serviços e atividades desenvolvidas pela companhia, nível de participação 
acionária, entre outros. 
 
Auditoria do Resultado 
 
A auditoria de receitas, despesas e custos compreende os valores registrados 
na demonstração de resultado do exercício, a receita decorrente das 
transações com mercadorias e serviços, os débitos nas contas de estoques, 
referentes a compras de matérias-primas, os custos incorridos na fabricação 
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ou aquisição de produtos para a venda, as despesas em geral, a tributação 
incidente etc. 
 
O teste dessas transações consiste em o auditor verificar se os valores foram 
registrados dentro do regime de competência, se foram aprovados, se estão de 
acordo com a natureza dos negócios da companhia, se existe documentação 
suportando a operação e se a classificação contábil foi adequada e se todas as 
despesas incorridas para a realização das receitas foram devidamente 
apropriadas. 
 
Adicionalmente, as receitas são testadas para subavaliação, ou seja, o 
auditor parte do documento para o razão geral, enquanto as despesas e os 
custos são auditados para superavaliação, o que significa que o auditor 
deve partir do razão geral para o documento. 
 
Mas, porque o auditor deve adotar esses direcionamentos? Ora, é natural que 
a empresa queira pagar menos tributos, então, a tendência da fraude, ou 
mesmo, do erro, é que a receita seja subavaliada e os custos e despesas 
sejam superavaliados. 
 
Procedimentos de Auditoria 
 
Os procedimentos de auditoria aplicados pelo auditor na área de resultado 
dividem-se basicamente em três tópicos, a saber: 
 
• Exame de contas correlatas do balanço patrimonial; 
• Estudo e avaliação do controle interno e teste de procedimentos; e 
• Estudo, análise e exame das contas de resultado. 
 
Exame das contas correlatas do balanço patrimonial 
 
O exame das contas correlatas do balanço patrimonial nada mais é do que o 
relacionamento harmônico do sistema contábil de partidas dobradas, cujo 
efeito se revela tanto no balanço quanto no resultado. 
 
Estudo e avaliação do controle interno e teste de procedimentos 
 
No estudo e avaliação do controle interno e testes de procedimentos, são 
enfocados a existência de três grandes ciclos que merecem a apreciação do 
auditor e que têm influencia significativa, quer no balanço patrimonial quer no 
resultado, que são: ciclo de vendas, ciclo de compras e ciclo de folha. 
 
A efetividade dos controles internos deve indicar nas fases envolvidas de cada 
ciclo a presteza das informações de forma conveniente ao bom andamento do 
trabalho e que todas as pessoas envolvidas em cada setor tenham todas as 
informações necessárias e em tempo hábil. 
 
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Dentro de cada um dos ciclos desenvolvidos inclui-se a contabilidade que é 
responsável pelo registro de todas as operações que serão refletidas nas 
demonstrações financeiras. 
 
O teste de procedimentos realizado de forma adequada e com uma cobertura 
razoável permite, portanto, que, além de se confirmar a efetividade dos 
controles internos, se determine também que as informações contábeis 
refletidas em suas demonstrações financeiras sejam adequadas, uma vez que 
sejam atingidos os objetivos da existência e efetividade dos controles internos 
e a fluidez necessária para todos os setores envolvidos e a contabilização em 
tempo hábil. 
 
Para os ciclos examinados por ocasião do estudo e avaliação do controle 
interno e teste de procedimento com cobertura adequada, o trabalho relativo à 
auditoria do resultadodeveria ser complementativo, uma vez que já foram 
analisadas as contas do ativo e do passivo, observando-se, dependendo das 
necessidades do auditor, os seguintes itens: 
 
• Ciclo de vendas: análise comparativa das vendas por produtos, 
comportamento de mercado, analise da rentabilidade por produto, 
discussão com a gerência de vendas quanto às variações ou aos 
aspectos relevantes etc.; 
 
• Ciclo de compras: complementação através de exame documental para 
compras, caso seja necessário, e exame de compras de matérias de 
despesas, caso relevantes etc.; 
 
• Ciclo de folha: análise mensal da distribuição da folha e encargos, 
discussão com a gerência sobre variações ocorridas ou aspectos 
relevantes etc. 
 
Estudo, análise e exame das contas de resultado 
 
Representa o estudo e análise do comportamento das receitas, custos e 
despesas do período em exame e, em casos específicos, o exame documental 
suporte das receitas, custos e despesas contabilizados no resultado. 
 
Podem ser aplicados, por exemplo, os seguintes procedimentos: 
 
• Revisão das contas do razão para identificação de possíveis valores 
duvidosos ou incomuns e investigação dos itens observados; 
• Análise comparativa das contas de receitas, custos e despesas e 
investigações de variações importantes; 
• Análise detalhada das contas de receitas, custos e despesas para 
possíveis exames documentais; 
• Análise das vendas por produto, quando ao comportamento de mercado; 
e 
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• Análise de lucro, produto por produto. 
 
Atenção especial deve ser dada a contas que pareçam anormais, ou que 
muitas vezes não dispõem de suporte documental adequado, tais como: 
viagens, manutenção e reparos, serviços legais, serviços de terceiros, 
royalties, despesas diversas, despesas não classificadas etc. 
 
Orientação para auditoria 
 
Quando da auditoria de resultado, é conveniente que o auditor faça uma 
adequada reflexão dos exames já praticados, quer no balanço patrimonial, 
quer nos exames preliminares que envolveram o estudo e a avaliação do 
controle interno e testes de procedimentos, para que não sejam realizados 
exames em duplicidade. 
 
Com base neste raciocínio, a conta de provisão para devedores duvidosos, por 
exemplo, que foi examinada na auditoria das contas a receber, não seria 
analisada na auditoria de resultado, pois se constituiria em duplicidade de 
exame. Em verdade, o único procedimento de auditoria aplicável a esta 
circunstância seria a amarração dos papéis de trabalhos envolvidos na 
auditoria das duas áreas citadas. 
 
É conveniente que todo o trabalho de auditoria a ser realizado nas contas de 
resultado seja cuidadosamente planejado, pois existirão casos em que, mesmo 
que as contas envolvidas tenham sido analisadas, a profundidade pode não ter 
sido adequada. 
 
Nesse caso, o procedimento de auditoria aplicável seria o de complementação 
ao exame já realizado como a cobertura de valores ou saldos ainda não 
analisados. 
 
A título de ilustração: os juros pagos ou incorridos sobre empréstimos podem 
ter sido parcialmente analisados na auditoria das instituições financeiras com 
base nos saldos remanescentes, o que poderá não cobrir a totalidade ou a 
cobertura necessária desejada. 
 
Análise e verificação das contas de resultado 
 
Então, vamos ver mais detalhadamente a análise das contas de resultado. 
 
Ao examinar as contas de receita, custos e despesas, o auditor, via de regra, 
prepara uma análise da conta em exame, retroagindo nos registros contábeis, 
com o intuito de exigir as provas documentais adequadas e os lançamentos 
detalhados. 
 
De posse da documentação comprobatória, seu exame é feito em 
profundidade, de forma a determinar que as operações tenham sido 
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adequadamente autorizadas, que tenham sido obedecidos os princípios 
contábeis e que sejam normais em relação à companhia. 
 
Como já foi falado, o auditor deve dispor de suficiente conhecimento dos 
controles internos daquela companhia para distinguir que as autorizações 
tenham sido adequadas e normais, e dispor de conhecimentos contábeis para 
julgar o correto lançamento contábil e a operação em si. 
 
As contas de receita e despesas são examinadas por amostragem e, como 
regra geral, antes de ser feito o exame documental é recomendável que o 
auditor faça uma leitura do razão para determinar a existência de itens 
anormais ou que lhe chamem a atenção. 
 
Receitas 
 
As receitas de uma empresa são divididas em operacionais e outras receitas. 
 
As receitas operacionais são oriundas da atividade principal da companhia, por 
exemplo, pode ser oriunda da venda de mercadorias se for uma empresa 
comercial ou da prestação de um serviço, se for uma empresa prestadora de 
serviços. Essas receitas normalmente requerem a emissão de nota fiscal. 
 
As outras receitas podem ser financeiras, oriundas de rendimentos auferidos 
em função de os recursos da empresa serem utilizados por terceiros ou, ainda, 
ganhos auferidos fora da atividade principal da companhia, como, por 
exemplo, venda de bens do ativo imobilizado, venda de sucata etc. 
 
Reconhecimento da receita 
 
As receitas são reconhecidas no resultado do exercício por ocasião da 
passagem da propriedade da mercadoria para terceiros, ou quando da 
prestação dos serviços. Recebimentos ocorridos antes do reconhecimento das 
receitas devem ser contabilizados no passivo. 
 
Exceção a essa regra são as transações envolvendo contratos a longo prazo, 
em que os lucros poderão ser reconhecidos quando o contrato estiver 
substancialmente completado ou de acordo com o andamento do projeto. 
 
Vejamos os principais procedimentos que o auditor pode aplicar nessas 
transações: 
 
• Selecionar notas fiscais de venda ou prestação de serviço para teste e 
ver a aprovação dos créditos; 
• Comparar as notas com os pedidos; conferir o preço; checar a soma e o 
cálculo dos impostos (ICMS, ISS, IPI) e inspecionar a documentação de 
embarque das mercadorias; e 
• Verificar a escrituração e a contabilização da nota fiscal. 
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EI = Estoque inicial; 
CP = compras de matérias-primas, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação; 
EF = Estoque final; 
CPV = Custo dos produtos vendidos. 
 
As entradas e os saldos inicial e final dos estoques são testados diretamente 
para superavaliação e indiretamente para subavaliação, por ocasião da 
auditoria das contas do balanço patrimonial e demonstração do resultado do 
exercício. 
 
Teste das despesas com impostos (ICMS, IPI, ISS, etc.) 
 
Para as despesas com impostos selecionados para teste no razão geral, o 
auditor deve proceder da seguinte forma: 
 
• Verificar se estão de acordo com a legislação vigente; 
• Conferir os cálculos; 
• Verificar escrituração nos livros fiscais, quando aplicável; 
• Inspecionar guias quitadas. 
 
Testes das outras despesas e gastos gerais de produção 
 
Para os débitos selecionados do razão geral, o auditor deve efetuar os 
seguintes procedimentos de auditoria: 
 
• Conferir o valor selecionado com a ficha de lançamento contábil; 
• Verificar se a classificação contábil é adequada; 
• Inspecionar a documentação comprobatória (notas fiscais, contratos, 
recibos, guias etc.) e observar se é autêntica e se o gasto ou despesa 
está de acordo com a natureza dos negócios da companhia;• Ver a aprovação do gasto ou da despesa e atentar se a contabilização 
está de acordo com o regime de competência; 
 
Cumpre destacar que, no caso de empresas prestadoras de serviços, o auditor 
deve realizar os critérios de apuração dos serviços prestados e comprovar os 
débitos selecionados para teste. 
 
 
 
 
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(A) É o risco que pode levar a apenas um tipo de conclusão, uma opinião de 
auditoria não apropriada decorrente do teste de controles, no qual os controles 
são considerados mais eficazes do que realmente são. 
(B) É o risco que pode levar a apenas um tipo de conclusão, uma opinião de 
auditoria não apropriada decorrente do teste de detalhes, no qual não seja 
identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela existe. 
(C) É o risco que pode afetar a eficácia da auditoria, contudo é improvável que 
leve o auditor a emitir uma opinião de auditoria inapropriada. 
(D) É o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse 
ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de 
auditoria. 
(E) É o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer 
razão que não seja relacionada ao risco inerente. 
 
Resolução: 
 
Lembre-se da definição de risco de amostragem: o risco de o processo de 
amostragem não funcionar, ou seja, as respostas obtidas pela análise da 
amostra não corresponderem à realidade da população. 
 
Gabarito: D 
 
05. (Cespe/TRE ES – Analista Contabilidade/2011) A amostragem 
estratificada, procedimento adotado pela auditoria, é indicada para o exame de 
contas cujos valores individuais apresentam pequenas diferenças. Assim, 
valores similares são distribuídos pelos diversos estratos, para que cada grupo 
reflita as disparidades da população. 
 
Resolução: 
 
O enunciado fala que os elementos são distribuídos em cada estrato de forma 
que cada grupo reflita a disparidade da população. 
 
Vimos que não é bem isso, concorda? 
 
Cada grupo tem elementos com características homogêneas, as disparidades 
estão refletidas entre os grupos e não dentro deles. 
 
Gabarito: E 
 
06. (Cespe/TRT 17R – Analista Contabilidade/2009) Quando uma 
amostra for estratificada, cada unidade de amostragem deverá pertencer, 
exclusivamente, a um estrato. 
 
Resolução: 
 
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Perfeito. Cada unidade de amostragem (item que pode pertencer a uma 
amostra) deve pertencer a um único estrato no caso de estratificação da 
amostra. 
 
Gabarito: C 
 
07. (Cespe/ANAC – Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) 
Em uma amostragem estratificada, a variância entre estratos é maior que a 
variância das observações dentro dos estratos. 
 
Resolução: 
 
É exatamente isso. Os elementos de cada estrato são homogêneos entre si 
(baixa variância) e os estratos são diferentes entre si (alta variância). 
 
Gabarito: C 
 
08. (Cespe/TCE RN – Inspetor de Controle Externo/2009) Os 
procedimentos da amostragem por julgamento são largamente difundidos, 
ainda que possam ser considerados teoricamente falhos, por determinadas 
razões, entre as quais se inclui a impossibilidade de os auditores estimarem 
quantitativamente o risco que assumem. 
 
Resolução: 
 
Vimos que a amostragem não estatística é aquela em que a amostra é 
determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento 
da entidade (julgamento profissional), mas sem base científica. 
 
Escolher essa abordagem envolve principalmente a consideração da relação 
custo-benefício do processo. Amostragens não estatísticas podem ser mais 
rápidas e menos custosas, no entanto, têm menor precisão nos resultados. 
 
Gabarito: C 
 
09. (Cespe/Unipampa – Auditor/2009) Na amostragem probabilística, a 
amostra deve ser selecionada por critérios decorrentes da experiência 
profissional do auditor, que deve levar em conta o conhecimento do setor em 
exame. 
 
Resolução: 
 
A amostragem estatística (probabilística) é aquela em que a amostra é 
selecionada cientificamente com a finalidade de que os resultados obtidos 
possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou 
as regras estatísticas. 
 
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Gabarito: E 
 
10. (Cespe/TCE AC –Analista de Controle Externo/2009) Ao planejar e 
determinar a amostra de auditoria, devem ser desconsiderados os erros 
toleráveis e esperados. 
 
Resolução: 
 
O enunciado diz que “ao planejar e determinar a amostra de auditoria, devem 
ser desconsiderados os erros toleráveis e esperados”. 
 
Opa... vimos que os erros (desvios ou distorções) são fundamentais para a 
definição do tamanho da amostra. 
 
Gabarito: E 
 
11. (Cespe/TCU – Analista de Controle Externo/2008) Se for verificado, 
na realização de uma auditoria, que o controle interno da empresa é 
satisfatório e o risco, relativamente reduzido, o auditor deve estabelecer nível 
de confiança mais elevado e amostra menor. 
 
Resolução: 
 
Se o auditor verificar que o controle interno é satisfatório e o risco de 
ocorrerem erros for baixo, ele confiará mais nos dados produzidos pelos 
sistemas da entidade, e como a expectativa de erro é mais baixa, a amostra 
será menor. 
 
Gabarito: C 
 
12. (Cespe/IBRAM – Analista de Atividades do Meio Ambiente/2009) O 
erro tolerável é um dos aspectos a ser considerado no planejamento e na 
determinação da amostra de auditoria. Quanto menor o erro tolerável, maior 
deve ser o tamanho da amostra. 
 
Resolução: 
 
Perfeito. Vimos que o erro (desvio ou distorção) tolerável é um fator 
determinante para definir o tamanho da amostra. Quanto menos o erro 
tolerável ou aceitável, maior poderá ser a amostra. 
 
Gabarito: C 
 
13. (Cespe/ANAC – Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) 
O erro aceitável e o risco de amostragem são inversamente proporcionais ao 
tamanho da amostra. 
 
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Resolução: 
 
Vimos que, ao observar as tabelas com tamanhos de amostras (pg. 15), 
podemos tirar algumas conclusões interessantes: 
• quanto maior o risco de amostragem que o auditor aceita, menor pode 
ser o tamanho da amostra necessário para satisfazer seu teste; 
• quanto maior a taxa esperada de desvio, maior deverá ser o tamanho da 
amostra; 
• quanto maior a taxa aceitável de desvios, menor poderá ser o tamanho 
da amostra. 
 
Gabarito: C 
 
14. (Cespe/ANAC – Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) 
A redução do tamanho da amostra não implica necessariamente aumento do 
risco de amostragem. 
 
Resolução: 
 
Vimos que existe uma relação entre risco de amostragem e tamanho da 
amostra. No entanto, o tamanho da amostra não é afetado unicamente pelo 
risco. 
 
Ora, falamos, por exemplo, que a estratificação permite que o tamanho da 
amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem. 
 
Gabarito: C 
 
15. (CESPE/Analista Judiciário - Área: Administrativa – Contabilidade – 
STF/2008) O tamanho da amostra independe do nível do risco de 
amostragem dos seus resultados, pois cada item da população tem a mesma 
probabilidade de ser selecionado. 
 
Resolução: 
 
O risco de amostragem influencia o tamanho da amostra, quanto menor for o 
risco de amostragem que o auditorestiver disposto a aceitar, maior deverá ser 
a amostra; ou, em outras palavras, quanto maior o risco de amostragem, 
maior deverá ser a amostra. 
 
Gabarito: E 
 
16. (ESAF/AFTE – Sefaz RN/2005) Dadas as tabelas fornecidas a seguir, 
responda: 
 
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Tabela I: 5% de risco de Avaliação do Risco de Controle em Nível Baixo 
 Taxa aceitável de desvios 
Taxa Esperada de desvio da 
população (%) 
2% 3% 4% 5% 6% 
0,00 151 101 76 61 51 
0,50 159 119 95 80 
1,00 158 95 80 
1,50 126 105 
2,00 90 
 
Tabela II: 10% de risco de Avaliação do Risco de Controle em Nível Baixo 
 Taxa aceitável de desvios 
Taxa Esperada de desvio da 
população (%) 
2% 3% 4% 5% 6% 
0,00 116 78 59 47 40 
0,50 196 131 98 79 66 
1,00 178 98 79 66 
1,50 134 107 66 
2,00 160 134 90 
2,50 160 112 
3,00 132 
 
Ao analisar a área de Contas a Receber, constata-se um risco de avaliação de 
10%. No ano anterior a empresa de auditoria constatou desvio de 4% e a taxa 
esperada do desvio da população do ano foi de 1,0%. Determine o tamanho da 
amostra a ser utilizada. 
 
(A) 200 
(B) 107 
(C) 158 
(D) 178 
(E) 98 
 
Resolução: 
 
Essa questão ilustra um tipo de tabela que o auditor pode utilizar para 
determinar o tamanho da amostra. 
 
O procedimento para definir o tamanho da amostra é o seguinte: 
 
• Escolher a tabela que corresponde ao nível especificado de risco de 
avaliação do risco de controle em nível baixo demais. 
 
• O enunciado nos trouxe que o risco de avaliação do risco de controle em 
nível baixo demais é de 10%, portanto, vamos selecionar a tabela II. 
 
• Localizar a coluna referente ao nível especificado da taxa aceitável de 
desvios. 
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18. (FCC/Auditor-Fiscal Tributário Municipal – SEFIN SP/2006) Quando 
o auditor efetua a seleção da amostra com base na sua experiência 
profissional, está utilizando uma técnica denominada amostragem 
 
(A) por conglomerado. 
(B) casual. 
(C) por intervalos. 
(D) estratificada. 
(E) randômica. 
 
Resolução: 
 
Quando o auditor efetua a seleção da amostra com base na sua experiência 
profissional, está utilizando uma técnica denominada amostragem casual. 
 
Gabarito: B. 
 
19. (FCC/ISS-SP/2012) A estratificação da amostra pode ser útil quando 
 
(A) superar a 100 unidades a quantidade de itens que compõe a amostra. 
(B) existir risco de mais de 10% da amostra conter erros. 
(C) houver uma grande amplitude nos valores dos itens a serem selecionados. 
(D) for identificada uma linearidade nos valores dos itens a serem 
selecionados. 
(E) for pequeno o número de itens que compõe a amostra. 
 
Resolução: 
 
Utiliza-se a estratificação quando existe uma alta amplitude nos valores das 
unidades de amostragem (itens que compõem a população). 
 
Gabarito: C 
 
20. (CESPE/Analista de Controle Externo – TCU/2007) Em auditoria, as 
técnicas de amostragem objetivam coletar e avaliar evidências numéricas das 
entidades administrativas no intuito de determinar e relatar o grau de 
adequação das informações obtidas. O método de amostragem probabilístico 
envolve a amostra aleatória simples, a estratificada e a amostra por 
conglomerados. Quanto a esse método, julgue o item abaixo. 
 
Suponha-se que, em uma pesquisa, se pretenda estimar a proporção de 
beneficiários do crédito educativo que conseguem completar o curso superior. 
Suponha-se, ainda, que a metodologia de coleta de dados desse estudo seja 
feita por meio de questionários compulsórios e que estes sejam remetidos pelo 
correio. Nesse caso, a estratificação por curso, gênero ou localidade é 
relevante para o resultado da pesquisa, cujo método probabilístico é exemplo 
típico de amostra aleatória simples. 
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Resolução: 
 
Nesse caso, o método de seleção da amostra utilizado é o da seleção aleatória, 
no entanto, como o objetivo da pesquisa é estimar a proporção dos 
beneficiários do crédito educativo que conseguem completar o curso superior, 
a estratificação por curso, gênero ou localidade não é relevante. 
 
Gabarito: E 
 
21. (FMP/APE – TCE RS/2011) Quanto ao processo de amostragem na 
auditoria, assinale a alternativa correta. 
 
(A) O risco que o auditor está disposto a aceita não afeta o tamanho exigido da 
amostra. 
(B) Para a definição do tamanho da amostra não é permitido ao auditor usar o 
julgamento profissional, dado que poderá comprometer a parcialidade que 
deverá ter no exame dos registros auditados. 
(C) De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, dentre os principais 
métodos para selecionar amostras, se encontram: a seleção aleatória, a 
seleção sistemática e a seleção ao acaso. 
(D) A amostragem, a critério do auditor e com vistas a aumentar a sua 
confiabilidade, pode abranger até 100% dos itens da população analisada. 
(E) Se o auditor não puder aplicar os procedimentos de auditoria definidos ou 
procedimentos alternativos adequados em um item selecionado, o auditor deve 
tratar retirar esse item da amostra de modo a não comprometer o exame. 
 
Resolução: 
 
Essa é a típica questão que você pode esperar em sua prova. Vamos analisar 
cada um dos itens e ver como é bem tranquilo: 
 
Item A: errado. 
 
Vimos que a definição do tamanho da amostra é afetada pelo risco de 
amostragem, assim como pelos desvios e distorções. 
 
Item B: errado. 
 
Em amostragens não estatísticas, o tamanho da amostra é determinado pelo 
auditor utilizando sua experiência, sem base matemática ou científica. 
 
Item C: certo. 
 
Falamos sobre cada um desses três métodos de seleção, lembra? 
 
Item D: errado. 
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Quando o auditor analisa 100% dos itens, não se trata mais de amostragem, 
mas de censo. Amostragem exige que exista uma amostra, ou seja, o exame 
de parte da população para se extrair uma resposta para o todo. 
 
Item E: errado. 
 
Essa questão foi um copia e cola muito mal feito das normas de auditoria. 
 
Vejamos o que diz a NBC TA 530: 
 
“Se o auditor não puder aplicar os procedimentos de auditoria definidos ou 
procedimentos alternativos adequados em um item selecionado, o auditor deve 
tratar esse item como um desvio do controle previsto, no caso de testes de 
controles ou uma distorção, no caso de testes de detalhes.” 
 
A banca escreveu “o auditor dever tratar retirar esse item (...)”. Não é prova 
de português, mas já dava para pressupor que o item estava errado sem saber 
nada de auditoria, não? rsrs 
 
Enfim, em certas ocasiões, o auditor não pode aplicar um procedimento em um 
elemento da amostra. Por exemplo, o auditor não pode conferir se o saldo de 
uma fatura está correto, pois o documento foi extraviado. 
 
Nesses casos, o auditor deve considerar o fato como um desvio ou distorção, e 
não desconsiderar o elemento da amostra. 
 
Gabarito: C 
 
22. (FCC/ Analista de Controle Externo – TCE AM/2008) Ao utilizar o 
método de amostragem estatística em substituição ao não-estatístico para a 
seleção de base de dados, o auditor está reduzindo a possibilidade de risco de 
 
(A) controle decorrente da utilização de critérios aleatórios. 
(B) detecção por não utilizar critérios probabilísticos e não-probabilísticosconjuntamente. 
(C) seleção originada do direcionamento da amostra para uma escolha 
conduzida. 
(D) informação devido à falta de critério na seleção pelo método não-
estatístico. 
(E) amostragem decorrente da não utilização das leis de probabilidades. 
 
Resolução: 
 
Ao utilizar o método de amostragem estatística em substituição ao não-
estatístico para a seleção de base de dados, o auditor está reduzindo a 
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possibilidade de risco de amostragem decorrente da não utilização das leis de 
probabilidades. 
 
Note que, em um processo não estatístico de amostragem, como não é 
possível utilizar a teoria das mensurar do risco de amostragem, esse risco 
aumenta, pois fica fora de controle. 
 
Gabarito: E. 
 
23. (Cespe/Unipampa – Auditor/2009) A auditoria das disponibilidades 
tem por objetivo determinar se os títulos de propriedade do capital social 
foram adequadamente autorizados e emitidos. 
 
Resolução: 
 
Vimos que os testes de auditoria nas disponibilidades têm por principal 
objetivo identificar se os ativos de maior liquidez estão disponíveis, isto é, se 
eles existem. 
 
Isso não guarda relação com a autorização/emissão de títulos de capital 
social... 
 
Gabarito: E 
 
24. (ESAF – SEFAZ/SP - Analista em Planejamento, Orçamento e 
Finanças Públicas - 2009) A inspeção física, por meio da contagem de 
numerário, é procedimento básico de auditoria aplicável à verificação em conta 
do: 
 
(A) Ativo Circulante. 
(B) Ativo Realizável a Longo Prazo. 
(C) Ativo Permanente. 
(D) Passivo Circulante. 
(E) Patrimônio Líquido. 
 
Resolução: 
 
A contagem dos valores (dinheiro, cheques, títulos de pronta liquidez) é 
utilizada para verificar a existência dos ativos circulantes de maior 
liquidez como os valores em caixa, pois são os mais sujeitos à utilização 
indevida. 
 
Gabarito: A 
 
25. (Cespe/ SEBRAE Nacional - Analista Técnico/2008) Antes de iniciar o 
trabalho, o auditor deve proceder ao corte, que consiste em verificar os 
controles sobre os estoques que vão ser inventariados, anotando as últimas 
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entradas e as últimas saídas. Esse processo tem por finalidade assegurar que a 
movimentação de última hora dos estoques não afete a integridade do 
inventário. 
 
Resolução: 
 
A finalidade principal da auditoria nos estoques é verificar se: 
 
• os estoques existem; 
• existem ônus sobre os estoques; 
• há obsolescência, defeitos e má conservação; e 
• os critérios de avaliação são adequados. 
 
Para isso, vimos que o auditor deve estabelecer um corte (cut-off) e 
determinar o momento em que os registros contábeis e os documentos 
relacionados refletem o levantamento do inventário. 
 
Gabarito: C 
 
26. (Cespe/SEAD EGPA – Téc. em Adm. e Finanças/2006) A 
responsabilidade pela contagem física dos estoques é da entidade auditada, 
cabendo ao auditor o acompanhamento e a observação do levantamento. 
 
Resolução: 
 
Lembre que o auditor não é responsável pelo controle interno da entidade – 
trata-se de uma responsabilidade da administração. 
 
Assim, compete a entidade fazer o seu inventário (contagem periódica do 
estoque). O auditor acompanha esse processo e faz testes complementares 
quando necessário. 
 
Gabarito: C 
 
27. (Cespe/TRE AP – Analista Judiciário: Contabilidade/2007) 
Considere que, no exame das contas a receber, um auditor tenha constatado 
um substancial aumento do prazo médio de recebimento dessas contas, o que 
implicou uma piora na situação financeira da empresa auditada. Essa situação 
permite ao auditor inferir que tenha ocorrido eliminação dos descontos 
concedidos pelos pagamentos no vencimento. 
 
Resolução: 
 
Analisando o enunciado da questão, o auditor constatou um aumento no prazo 
médio de recebimento das contas a receber, o que indica que os clientes 
podem estar alongando os prazos de pagamento ou até mesmo não pagando 
na data de vencimento. 
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Ora, uma explicação vá Ilda para essa situação é exatamente aquela apontada 
no enunciado: eliminação dos descontos concedidos pelos pagamentos no 
vencimento. 
QUESTÃO 42 
Gabarito: C 
 
28. (FGV/Fiscal da Receita Estadual do Amapá/2010) Assinale a 
alternativa que apresente o objetivo específico da auditoria do resultado: 
 
(A) comprovar se compras de mercadoria estão de acordo com os objetivos da 
empresa. 
(B) confirmar se os pagamentos realizados foram conciliados. 
(C) verificar se as despesas correspondentes às receitas realizadas foram 
apropriadas no período. 
(D) comprovar a correta apropriação das despesas em obediência ao regime 
de caixa. 
(E) conferir a exatidão dos registros contábeis dos estoques de mercadorias. 
 
Resolução: 
 
Vamos analisar agora cada um dos itens da questão... 
 
Assertiva A – Os testes nas contas de resultado visam à comprovação da 
exatidão dos lançamentos contábeis não tem nada a ver com os objetivos da 
empresa. Item errado. 
 
Assertiva B – A confirmação dos pagamentos efetuados diz respeito ao Passivo 
e não ao Resultado. 
 
Assertiva C – Esse é o gabarito da questão, vimos que os testes nas contas de 
resultado tem como objetivo a verificação da apropriação das despesas e das 
receitas do período. 
 
Assertiva D – Os testes nas contas de resultado têm como objetivo comprovar 
a correta apropriação das despesas, porém o regime é o de competência e não 
de caixa. Item errado. 
 
Assertiva E – A conta de estoque faz parte do Ativo e não do Resultado. 
 
Gabarito: C. 
 
29. (FGV/Fiscal da Receita Estadual do Amapá/2010) Assinale a 
alternativa que indique os procedimentos de auditoria aplicáveis à conta 
Provisão para Devedores Duvidosos. 
 
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(A) Inspeção documental para exame dos documentos de pagamentos e 
recebimentos e solicitação de informações aos bancos mediante circularização. 
(B) Revisão de cálculos por meio da conferência da exatidão aritmética do 
valor e inspeção para verificação dos documentos que serviram de base para 
fixação dos critérios de cálculo. 
(C) Inspeção de documentos e revisão dos cálculos para a verificação dos 
valores lançados nos investimentos. 
(D) Inspeção de documentos e revisão dos cálculos no caso de depreciação e 
amortização acumulada. 
(E) Revisão de cálculos e investigação e confirmação das operações por meio 
de circularização de informações financeiras. 
 
Resolução: 
 
A única assertiva que nos traz um procedimento aplicável à conta de PDD é a 
B, por meio da revisão do cálculo e da inspeção dos documentos que 
suportaram esse cálculo, o auditor irá verificar se o valor provisionado está 
condizente com a probabilidade de perdas devido à inadimplência dos 
devedores. 
 
Gabarito: B 
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(D) É o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse 
ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de 
auditoria. 
(E) É o risco de que o auditor chegue a uma conclusão errônea por qualquer 
razão que não seja relacionada ao risco inerente. 
 
05. (Cespe/TREES – Analista Contabilidade/2011) A amostragem 
estratificada, procedimento adotado pela auditoria, é indicada para o exame de 
contas cujos valores individuais apresentam pequenas diferenças. Assim, 
valores similares são distribuídos pelos diversos estratos, para que cada grupo 
reflita as disparidades da população. 
 
06. (Cespe/TRT 17R – Analista Contabilidade/2009) Quando uma 
amostra for estratificada, cada unidade de amostragem deverá pertencer, 
exclusivamente, a um estrato. 
 
07. (Cespe/ANAC – Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) 
Em uma amostragem estratificada, a variância entre estratos é maior que a 
variância das observações dentro dos estratos. 
 
08. (Cespe/TCE RN – Inspetor de Controle Externo/2009) Os 
procedimentos da amostragem por julgamento são largamente difundidos, 
ainda que possam ser considerados teoricamente falhos, por determinadas 
razões, entre as quais se inclui a impossibilidade de os auditores estimarem 
quantitativamente o risco que assumem. 
 
09. (Cespe/Unipampa – Auditor/2009) Na amostragem probabilística, a 
amostra deve ser selecionada por critérios decorrentes da experiência 
profissional do auditor, que deve levar em conta o conhecimento do setor em 
exame. 
 
10. (Cespe/TCE AC –Analista de Controle Externo/2009) Ao planejar e 
determinar a amostra de auditoria, devem ser desconsiderados os erros 
toleráveis e esperados. 
 
11. (Cespe/TCU – Analista de Controle Externo/2008) Se for verificado, 
na realização de uma auditoria, que o controle interno da empresa é 
satisfatório e o risco, relativamente reduzido, o auditor deve estabelecer nível 
de confiança mais elevado e amostra menor. 
 
12. (Cespe/IBRAM – Analista de Atividades do Meio Ambiente/2009) O 
erro tolerável é um dos aspectos a ser considerado no planejamento e na 
determinação da amostra de auditoria. Quanto menor o erro tolerável, maior 
deve ser o tamanho da amostra. 
 
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13. (Cespe/ANAC – Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) 
O erro aceitável e o risco de amostragem são inversamente proporcionais ao 
tamanho da amostra. 
 
14. (Cespe/ANAC – Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) 
A redução do tamanho da amostra não implica necessariamente aumento do 
risco de amostragem. 
 
15. (CESPE/Analista Judiciário - Área: Administrativa – Contabilidade – 
STF/2008) O tamanho da amostra independe do nível do risco de 
amostragem dos seus resultados, pois cada item da população tem a mesma 
probabilidade de ser selecionado. 
 
16. (ESAF/AFTE – Sefaz RN/2005) Dadas as tabelas fornecidas a seguir, 
responda: 
 
Tabela I: 5% de risco de Avaliação do Risco de Controle em Nível Baixo 
 Taxa aceitável de desvios 
Taxa Esperada de desvio da 
população (%) 
2% 3% 4% 5% 6% 
0,00 151 101 76 61 51 
0,50 159 119 95 80 
1,00 158 95 80 
1,50 126 105 
2,00 90 
 
Tabela II: 10% de risco de Avaliação do Risco de Controle em Nível Baixo 
 Taxa aceitável de desvios 
Taxa Esperada de desvio da 
população (%) 
2% 3% 4% 5% 6% 
0,00 116 78 59 47 40 
0,50 196 131 98 79 66 
1,00 178 98 79 66 
1,50 134 107 66 
2,00 160 134 90 
2,50 160 112 
3,00 132 
 
Ao analisar a área de Contas a Receber, constata-se um risco de avaliação de 
10%. No ano anterior a empresa de auditoria constatou desvio de 4% e a taxa 
esperada do desvio da população do ano foi de 1,0%. Determine o tamanho da 
amostra a ser utilizada. 
 
(A) 200 
(B) 107 
(C) 158 
(D) 178 
(E) 98 
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17. (ESAF/AFRFB/2012) Considerando que o auditor estabeleceu um grau 
de confiança de 95% para a amostra e que determinou uma taxa tolerável de 
desvio de 5%, o número de itens a serem testados é [utilize a tabela acima] 
 
(A) 19. 
(B) 05. 
(C) 60. 
(D) 30. 
(E) 10. 
 
18. (FCC/Auditor-Fiscal Tributário Municipal – SEFIN SP/2006) Quando 
o auditor efetua a seleção da amostra com base na sua experiência 
profissional, está utilizando uma técnica denominada amostragem 
 
(A) por conglomerado. 
(B) casual. 
(C) por intervalos. 
(D) estratificada. 
(E) randômica. 
 
19. (FCC/ISS-SP/2012) A estratificação da amostra pode ser útil quando 
 
(A) superar a 100 unidades a quantidade de itens que compõe a amostra. 
(B) existir risco de mais de 10% da amostra conter erros. 
(C) houver uma grande amplitude nos valores dos itens a serem selecionados. 
(D) for identificada uma linearidade nos valores dos itens a serem 
selecionados. 
(E) for pequeno o número de itens que compõe a amostra. 
 
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20. (CESPE/Analista de Controle Externo – TCU/2007) - Em auditoria, as 
técnicas de amostragem objetivam coletar e avaliar evidências numéricas das 
entidades administrativas no intuito de determinar e relatar o grau de 
adequação das informações obtidas. O método de amostragem probabilístico 
envolve a amostra aleatória simples, a estratificada e a amostra por 
conglomerados. Quanto a esse método, julgue o item abaixo. 
 
Suponha-se que, em uma pesquisa, se pretenda estimar a proporção de 
beneficiários do crédito educativo que conseguem completar o curso superior. 
Suponha-se, ainda, que a metodologia de coleta de dados desse estudo seja 
feita por meio de questionários compulsórios e que estes sejam remetidos pelo 
correio. Nesse caso, a estratificação por curso, gênero ou localidade é 
relevante para o resultado da pesquisa, cujo método probabilístico é exemplo 
típico de amostra aleatória simples. 
 
21. (FMP/APE – TCE RS/2011) Quanto ao processo de amostragem na 
auditoria, assinale a alternativa correta. 
 
(A) O risco que o auditor está disposto a aceita não afeta o tamanho exigido da 
amostra. 
(B) Para a definição do tamanho da amostra não é permitido ao auditor usar o 
julgamento profissional, dado que poderá comprometer a parcialidade que 
deverá ter no exame dos registros auditados. 
(C) De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, dentre os principais 
métodos para selecionar amostras, se encontram: a seleção aleatória, a 
seleção sistemática e a seleção ao acaso. 
(D) A amostragem, a critério do auditor e com vistas a aumentar a sua 
confiabilidade, pode abranger até 100% dos itens da população analisada. 
(E) Se o auditor não puder aplicar os procedimentos de auditoria definidos ou 
procedimentos alternativos adequados em um item selecionado, o auditor deve 
tratar retirar esse item da amostra de modo a não comprometer o exame. 
 
22. (FCC/ Analista de Controle Externo – TCE AM/2008) Ao utilizar o 
método de amostragem estatística em substituição ao não-estatístico para a 
seleção de base de dados, o auditor está reduzindo a possibilidade de risco de 
 
(A) controle decorrente da utilização de critérios aleatórios. 
(B) detecção por não utilizar critérios probabilísticos e não-probabilísticos 
conjuntamente. 
(C) seleção originada do direcionamento da amostra para uma escolha 
conduzida. 
(D) informação devido à falta de critério na seleção pelo método não-
estatístico. 
(E) amostragem decorrente da não utilização das leis de probabilidades. 
 
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23. (Cespe/Unipampa – Auditor/2009) A auditoria das disponibilidades 
tem por objetivo determinar se os títulos de propriedadedo capital social 
foram adequadamente autorizados e emitidos. 
 
24. (ESAF – SEFAZ/SP - Analista em Planejamento, Orçamento e 
Finanças Públicas - 2009) - A inspeção física, por meio da contagem de 
numerário, é procedimento básico de auditoria aplicável à verificação em conta 
do: 
 
(A) Ativo Circulante. 
(B) Ativo Realizável a Longo Prazo. 
(C) Ativo Permanente. 
(D) Passivo Circulante. 
(E) Patrimônio Líquido. 
 
25. (Cespe/SEBRAE Nacional - Analista Técnico/2008) Antes de iniciar o 
trabalho, o auditor deve proceder ao corte, que consiste em verificar os 
controles sobre os estoques que vão ser inventariados, anotando as últimas 
entradas e as últimas saídas. Esse processo tem por finalidade assegurar que a 
movimentação de última hora dos estoques não afete a integridade do 
inventário. 
 
26. (Cespe/SEAD EGPA – Téc. em Adm. e Finanças/2006) A 
responsabilidade pela contagem física dos estoques é da entidade auditada, 
cabendo ao auditor o acompanhamento e a observação do levantamento. 
 
27. (Cespe/TRE AP – Analista Judiciário: Contabilidade/2007) 
Considere que, no exame das contas a receber, um auditor tenha constatado 
um substancial aumento do prazo médio de recebimento dessas contas, o que 
implicou uma piora na situação financeira da empresa auditada. Essa situação 
permite ao auditor inferir que tenha ocorrido eliminação dos descontos 
concedidos pelos pagamentos no vencimento. 
 
28. (FGV/Fiscal da Receita Estadual do Amapá/2010) Assinale a 
alternativa que apresente o objetivo específico da auditoria do resultado: 
 
(A) comprovar se compras de mercadoria estão de acordo com os objetivos da 
empresa. 
(B) confirmar se os pagamentos realizados foram conciliados. 
(C) verificar se as despesas correspondentes às receitas realizadas foram 
apropriadas no período. 
(D) comprovar a correta apropriação das despesas em obediência ao regime 
de caixa. 
(E) conferir a exatidão dos registros contábeis dos estoques de mercadorias.

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