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Prática Eletroscópio Disciplina: Física 13 Período: 2019.2 Serra Talhada, Pernambuco 27 de Agosto de 2019 SUMÁRIO 1.Introdução 3 2.Objetivo 4 3.Metodologia 4 3.1Materiais 4 3.2Procedimento experimental 4 4.Resultados e discussão 5 5.Conclusão 6 6.Referências Bibliográficas 6 INTRODUÇÃO Este trabalho é voltado para o estudo da eletricidade analisando o comportamento das cargas elétricas em repouso. São apresentados os processos de eletrização de um corpo e os procedimentos para determinar se um corpo está ou não eletrizado, através do eletroscópio de duas folhas. O eletroscópio é um instrumento cujo funcionamento se baseia nos princípios da eletrização e da atração e repulsão de cargas elétricas. Ele permite verificar se um corpo está eletrizado ou não. Para essa verificação, coloca-se o corpo em questão aproximado da extremidade superior do eletroscópio, que consiste no nosso experimento de uma bolinha de papel alumínio amassada. Essa bolinha está ligada a duas pequenas folhas de papel alumínio localizadas no interior do aparelho através de uma haste metálica. Se ocorrer o afastamento dessas folhas, poderemos afirmar que o corpo está eletrizado. Historicamente, registra-se que a eletricidade se tornou objeto de observação quando o matemático e filósofo grego Tales de Mileto, no século VI a.C., notou que o atritamento de uma resina fóssil (âmbar) com tecido ou pele de animal produzia na resina a propriedade de atrair pequenos pedaços de palha e pequenas penas de aves. Como em grego a palavra usada para designa âmbar é elektron, dela derivam as palavras elétron e eletricidade. Por mais de vinte séculos nada foi acrescentado á descoberta de Tales de Mileto. No final do século XVI, William Gilbert repetiu a experiência com o âmbar e descobriu ser possível realiza-la com outros materiais. A partir daí, os corpos que atraíam objetos leves depois de atritados passaram a ser chamados corpos eletrizados ou carregados de eletricidade. Por volta de 1729, o inglês Stephen Gray descobriu que a propriedade de atrair ou repelir poderia ser transferida de um corpo para o outro por meio de contato. Até então, acreditava-se que somente por meio de atrito conseguia-se tal propriedade. Nessa época, Charles François Du Fay realizou um experimento que atraía uma fina folha de ouro com um bastão de vidro atritado. Porém, ao encostar o bastão na folha, esta era repelida. Du Fay sugeriu a existência de duas espécies de eletricidade, que denominou eletricidade vítrea e eletricidade resinosa. Em 1747, o grande político e cientista norte-americano Benjamin Flanklin, o inventor dos para-raios, introduziu os termos eletricidade positiva e negativa para designar a eletricidade vítrea e resinosa, respectivamente. Ele propôs uma teoria que considerava a carga elétrica como um único fluido elétrico que podia ser transferido de um corpo para outro: o corpo que perdia ficava com falta (negativo); e o que recebia, com excesso (positivo). Hoje sabemos que os elétrons é que são transferidos. Um corpo com excesso de elétrons encontra-se eletrizado negativamente, e um corpo com fata de elétrons encontra-se eletrizado positivamente. OBJETIVO Produzir um eletroscópio para verificar o comportamento de cargas elétrica, bem como, a eletrização de materiais por indução e contato físico e como ocorre a transferência de elétrons de um corpo carregado para um corpo neutro. METODOLOGIA MATERIAIS Papel Alumínio; Fio de cobre e arame; Fita isolante; Bolinha de isopor; Recipiente de vidro; Bastão de vidro; Pente e Bexiga. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL O arame foi modelado para que formasse um gancho. Os isopores foram cortados do tamanho da boca dos fracos de vidro e foram perfurados com o arame. O arame de cobre também foi modelado para que formasse um gancho. Passou-se fita isolane sobre a superfície de contato com o isopor para que esse ficasse bem firme. Foram cortadas quatro lâminas de alumínio e todas perfuradas com os arames. A bola de isopor foi coberta por papel alumínio. Em um dos fracos foi colocado o arame com duas lâminas no gancho, a tampa de isopor no meio e a bolar de isopor coberta de alumínio na ponta, a tampa foi coberta com fita isolante. No outro frasco foi colocado o fio de cobre com as duas lâminas no gancho, a tampa de isopor no meio e a ponta foi coberta por alumínio. Foi realizado o atrito entre a bexiga e o cabelo e colocado o mesmo em contato com a esfera coberta de alumínio, e logo depois, em contato com o alumínio do fio de cobre. O bastão de vidro foi atritado em uma camisa, e logo depois foi aproximada da bola de isopor coberta pelo papel de alumínio e do fio de cobre coberto pelo papel alumínio. O fio de cobre foi coberto com fita isolante, colocando-se no gancho as lâminas a tampa de isopor no meio, e a sua ponta foi coberta com alumínio. Gerou-se atrito entre a bexiga e o cabelo, o mesmo foi aproximado da ponta coberta por alumínio. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para desenvolver o trabalho determinamos os sinais das cargas de todos os materiais utilizados, a partir da série triboelétrica, como apresenta a figura 01. Figura 1. Série Triboelétrica Quando o bastão de vidro eletrizado é tocado na bolinha de papel alumínio, observa-se que ao se repelirem, uma das lâminas toca o pote de vidro. O toque com a mão na bolinha de papel alumínio fez com que as lâminas retornassem rapidamente para a posição original, pois o nosso corpo serviu de condutor (aterramento) ocorrendo uma descarga (ou deseletrização) do eletroscópio. Após eletrizar o eletroscópio, a aproximação do bastão de vidro faz com que as lâminas de alumínio retornassem à posição original. Depois de tocar o bastão de vidro ou a bexiga na bola do eletroscópio, as lâminas não voltaram para a posição inicial, ficando assim, afastadas. Quando feito com a bexiga, ao tocar o bastão de vidro eletrizado, era observado que as lâminas de alumínio voltavam as suas posições iniciais. Já que a presença de cargas de mesmo sinal nas lâminas era a responsável pela sua repulsão, elas continuam a se repelir até quando forem descarregadas. Podemos comprovar na pratica que ao aproximar ou encostar o material eletrizado na esfera condutora, o comportamento das cargas ao se distribuírem entre as lâminas metálicas, ocorre o fenômeno onde as partículas eletrizadas com cargas de sinais iguais se repelem, enquanto as eletrizadas com cargas de sinais opostos se atraem. Tanto materiais condutores e isolantes podem ser eletrizados, mas no isolante, a carga elétrica em excesso permanece exclusivamente no local onde se deu o processo de eletrização. Em condutores eletrizados, as cargas elétricas distribuem-se na superfície externa. Podemos dizer que isso ocorre devido à repulsão entre cargas elétricas de mesmo sinal, que buscam maior distanciamento entre si. CONCLUSÃO Com a construção do eletroscópio conclui-se que o experimento comprovou a teoria, pois os processos de eletrização por atrito, indução e contato foram realizados com êxito, a partir da utilização do eletroscópio, possibilitando tambémobservar os princípios da eletrostática, como condutividade elétrica, transferência de cargas e repulsão de cargas opostas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HALLIDAY; RESNICK; WALKER, Fundamentos de Física. 8º ed, vol.03 Rio de Janeiro: LTC, 2009. Feira de Ciências da Universidade do Mato Grosso do Sul – UEMS. Campo Grande, 2009. Disponível em: http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/ele12.htm, acessado dia 28/08/2019.