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Resumo Português Exponencial

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Matéria: Raciocínio Lógico 
Concurso: SEAP GO (Agente Penitenciário) 
Professor: Alex Lira 
 
Matéria: Raciocínio Lógico 
Concurso: SEAP GO (Agente Penitenciário) 
Teoria, questões comentadas e videoaulas 
Prof. Alex Lira – Aula 00 
 
 
 
 
 
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Olá, você! 
Seja muito bem-vindo(a) ao Exponencial Concursos e ao nosso curso. Ago-
ra que você já deu o primeiro passo, iniciamos juntos uma jornada rumo à sua 
aprovação. 
Sabemos que conseguir sucesso em concursos públicos hoje em dia constitui 
um grande desafio! De fato, os certames apresentam um elevado grau de difi-
culdade em suas provas, além do alto nível dos candidatos. Por isso, torna-se 
necessária uma preparação com planejamento, muita disciplina e esforço ge-
nuíno! 
Nesse sentido, a rotina de estudos do candidato não deve se limitar à simples 
leitura do material. O nível de preparação dos concorrentes não permite mais 
que você seja aprovado em algum certame apenas livrando a nota de corte. É 
necessário fazer a diferença naquelas matérias chave. 
E nesse cenário as disciplinas de exatas são fundamentais, pois além de 
estarem presentes em boa parte dos concursos, representam um dos diferen-
ciais da prova, já que a maioria dos candidatos não têm afinidade com a nossa 
disciplina. 
Nessa linha, buscaremos aqui detalhar todo o conteúdo programático da ma-
téria, numa linguagem simples e objetiva, sem, contudo, ser superficial. 
Nosso curso atenderá tanto aos concurseiros do nível mais básico, ou seja, 
aqueles que estão vendo a matéria pela primeira vez, como àqueles mais a-
vançados, que desejam fazer uma revisão completa e detalhada da matéria. 
Mas como isso é possível? 
Uma das dificuldades que percebo na preparação para concursos é encontrar 
um material que possa atender o aluno por completo, acompanhando o candi-
dato do nível básico ao avançado. Tenho percebido essa dificuldade entre os 
concurseiros. Acompanhando os fóruns especializados, é possível perceber 
indicações do tipo: “se você for iniciante, utilize o livro tal e quando estiver 
mais avançado, recomendo o livro tal...” 
Mas não se preocupe, o nosso curso foi planejado para ser sua única fonte 
de estudo, abordando tudo de forma bem detalhada! 
Espera ai, professor! Não vou precisar comprar um livro para complementar a 
minha preparação? 
É isso mesmo, amigo (a) concurseiro (a), você não precisará comprar livros ou 
outros cursos para ter sucesso na minha disciplina! Dessa forma, proporcio-
namos a você uma redução de custos financeiros e uma considerável econo-
mia de tempo. 
APRESENTAÇÃO 
 
Matéria: Raciocínio Lógico 
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Além disso, resolveremos aqui centenas de questões, de tal forma que 
você ficará bastante afiado na matéria, ao ponto de chegar à prova com bas-
tante segurança. 
Antes de iniciar os comentários sobre o funcionamento do nosso curso, gosta-
ria de fazer uma breve apresentação pessoal. 
Sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, 
tendo sido aprovado dentro das vagas no último 
concurso (2014). Atualmente exerço minhas funções 
em Brasília/DF. 
Fui Servidor efetivo do Ministério Público Federal, 
de 2011 a 2014, lotado na Procuradoria da República 
no Município de Campina Grande/PB. 
Além disso, sou instrutor da Escola de Administração 
Fazendária (ESAF). 
Fui aprovado em vários concursos, dentre os quais destaco: 
� Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (2014) 
� Técnico-Administrativo do MPU; 
� Técnico Legislativo da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte 
� Auxiliar Judiciário (4ª Região) do TJ/PB; 
� Oficial Administrativo da CAGEPA/PB. 
Logicamente também fui reprovado em diversos concursos. Porém, 
consegui desenvolver a motivação necessária diante de tais derrotas para 
permanecer no foco. 
Me dedicarei na busca incansável para disponibilizar o melhor material de Ra-
ciocínio Lógico para concursos, tanto na qualidade do curso como no suporte 
aos alunos. 
Essa é o diferencial que quero trazer para a sua preparação. Espero, assim, 
dividir com você a experiência de quem já foi concurseiro e enfrentou diversas 
provas. 
 
 
 
 
 
 
 
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Cada aula de nosso curso terá a seguinte estrutura básica
O conteúdo do curso será dividido 
guinte distribuição: 
AULA 
00 Estruturas lógicas.
01 Equivalência
02 
Compreensão 
de hipóteses, conduz, de forma válida, a 
nadas. 
03 Diagramas lógicos.
04 
Lógica de 
conclusões.
05 
Estrutura lógica de relações 
objetos ou eventos fictícios; deduzir novas
relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estab
•Detalhamento do objeto de estudo da aula;
•Observações sobre aulas passadas;
•Informações concernentes ao andamento do curso;
•Notícias sobre o futuro concurso
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
•Exposição teórica;
•Esquemas, "macetes" e quadros sinóticos;
•Questõs de fixação comentadas, de concursos anteriores e 
inéditas;
DESENVOLVIMENTO DA AULA
•Dicas e sugestões de estudo e revisão da matéria;
•Informações sobre a próxima aula.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
•Lista das questões sem comentários;
•Gabarito.
LISTA E GABARITO DAS QUESTÕES
Matéria
Concurso: SEAP GO (A
Teoria, questões comentadas
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de nosso curso terá a seguinte estrutura básica: 
 
do curso será dividido em diversas aulas, de acordo com 
ASSUNTO 
Estruturas lógicas. 
Equivalências e negação lógica (Leis de De Morgan).
Compreensão do processo lógico que, a partir de um conjunto 
ses, conduz, de forma válida, a conclusões determ
Diagramas lógicos. 
Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e 
conclusões. 
Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, 
objetos ou eventos fictícios; deduzir novas informações das 
relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estab
Detalhamento do objeto de estudo da aula;
Observações sobre aulas passadas;
Informações concernentes ao andamento do curso;
Notícias sobre o futuro concurso-alvo de nossas aulas.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Exposição teórica;
Esquemas, "macetes" e quadros sinóticos;
Questõs de fixação comentadas, de concursos anteriores e 
DESENVOLVIMENTO DA AULA
Dicas e sugestões de estudo e revisão da matéria;
Informações sobre a próxima aula.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Lista das questões sem comentários;
LISTA E GABARITO DAS QUESTÕES
 
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(Agente Penitenciário) 
questões comentadas e videoaulas 
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, de acordo com a se-
s e negação lógica (Leis de De Morgan). 
do processo lógico que, a partir de um conjunto 
conclusões determi-
argumentação: analogias, inferências, deduções e 
arbitrárias entre pessoas, lugares, 
informações das 
relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estabe-
.
Questõs de fixação comentadas, de concursos anteriores e 
 
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lecer a estrutura daquelas relações. Formação de conceitos, 
discriminação de elementos. 
06 Análise combinatória. 
07 Princípio da casa dos pombos. 
08 Conjuntos numéricos. 
09 Probabilidade. 
10 Geometria. 
11 Regrade três. 
12 Problemas aritméticos. 
 
Conforme exposto, abordaremos cadatópico do conteúdo programático, anali-
sando detalhadamente e analisando como a sua banca examinadora costuma 
cobrar em prova. 
Por fim, ressalto que a ordem em que as aulas aparecem não foi 
escolhida ao acaso. Foram planejadas de forma a lhe proporcionar uma 
sequência didática especialmente focada na sua aprovação no concurso. Esse 
é o nosso objetivo! 
 
Metodologia utilizada 
Através de pesquisa minuciosa em mais de 20 manuais de raciocínio 
lógico e matemática, procurei trazer tudo de mais atualizado que há sobre 
cada tópico abordado, contando com o instrumento relevante que é a internet. 
Assim, ao longo do curso você poderá perceber que busquei explorar de forma 
didática e diversificada os conteúdos mais relevantes para a sua aprovação. 
Todavia, como é de se esperar de um curso da área de exatas, a teoria será 
mínima em relação à quantidade de questões comentadas. De fato, se você 
quiser “fechar” a sua prova não há outro caminho senão resolver MUITAS 
questões, melhor ainda se forem da banca do concurso que você prestará. 
Pensando nisso, iremos comentar o máximo de questões ATUALIZADAS 
da sua banca examinadora em cada assunto abordado no nosso curso! Isso 
será fundamental na sua preparação, visto que poderá perceber como a 
organizadora foi evoluindo ao longo dos anos no modo de cobrar determinados 
assuntos até chegar ao nível atual. Outra grande vantagem é que você 
perceberá como alguns assuntos se repetem mais que outros, facilitando o 
direcionamento dos seus esforços. Ademais, serão utilizadas questões das 
mais variadas bancas, a fim de complementarmos e termos uma visão ainda 
mais geral da matéria. 
 
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De fato, pessoal, o curso que proponho é baseado especialmente nessa minha 
experiência de concurseiro que estudou para um cargo da elite do serviço 
público federal, bem como nos meus anos como professor, tendo percebido 
quais são as principais dificuldades enfrentadas por aqueles que precisam 
entender o conteúdo dessa matéria, a qual tem se tornado cada vez mais 
presente nos mais variados editais, especialmente de cargos públicos bem 
atraentes. 
Partirei da premissa que você tem pouca ou nenhuma familiaridade com as 
disciplinas de exatas. Portanto, deixarei bem claro o entendimento dos mais 
básicos conceitos, incluindo as propriedades matemáticas fundamentais 
envolvidas. Porém, isso não quer dizer que nosso curso não seja completo. Ele 
serve tanto para você que tem pouca habilidade na área, bem como para você 
que já está na estrada do concurso e já tem uma boa bagagem de estudos. 
Você logo perceberá que a linguagem utilizada no decorrer do curso será de 
fácil compreensão. Buscarei atuar de forma que você possa ter a sensação de 
que estou ministrando a aula numa conversa ao seu lado. 
Sempre fiz uso de mapas mentais ou resumos esquemáticos no meu 
estudo pessoal para concursos; e isso não será diferente ao longo de nossas 
aulas. Este será um dos grandes diferenciais em nosso curso. Não tenho 
dúvidas de que esta técnica irá auxiliá-lo sobremaneira no aprendizado e 
retenção do conhecimento. Afinal de contas, não teria nenhuma utilidade 
entendermos o assunto, mas na hora da prova não nos lembrarmos dele, não 
é verdade?! 
 
Depoimentos de alunos 
Certamente a maior satisfação de um professor é notar que o seu trabalho 
está sendo bem recebido pelo seu público-alvo, que está fazendo a diferença 
na vida de alguns e tornando o aprendizado da sua matéria mais suave. 
Nesse sentido, trago alguns dos depoimentos, feedbacks e impressões dos 
nossos alunos em relação a como eles avaliam o curso que temos ministrado. 
O meu objetivo ao compartilhar essas informações é deixar claro para você 
que qualquer pessoa pode ter sucesso nas matérias de exatas cobra-
das em concursos públicos, com a condição de que o aluno faça a sua par-
te, esforçando-se a estudar com disciplina o conteúdo ministrado, e que o pro-
fessor seja acessível e disponibilize a você um material de qualidade, com teo-
ria adequada e numa linguagem simples, apresente diversas questões minu-
ciosamente comentadas e desenvolva estratégias de ensino voltadas à apren-
dizagem e memorização do conteúdo. Espero que também gostem dos comen-
tários a seguir: 
 
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Confesso que fico super feliz com tais palavras dos meus alunos! No entanto, 
fico tão alegre quanto por saber que o meu curso é o indicado na disciplina de 
Raciocínio Lógico na bibliografia do guru dos concursos fiscais, Alexan-
dre Meirelles!!! 
 
Suporte 
Por fim, informo que nosso estudo não se limita à apresentação das aulas ao 
longo do curso. É mais do que natural que você tenha dúvidas, mas elas não 
podem permanecer até o dia da prova, não é mesmo? 
Então, estarei sempre à disposição para responder aos seus questionamentos 
por meio do fórum de cada aula. 
Todos têm dúvidas! Errar é comum quando se está tentando aprender. O que 
não pode acontecer é você guardar sua dúvida ao invés de expor a sua dificul-
dade. Conte comigo! 
Portanto, que trabalhemos juntos para alcançar a felicidade indescritível que é 
ver o nome publicado no Diário Oficial!!! 
 
 
Em qualquer área do conhecimento, o estudo varia conforme a necessidade. 
Não é diferente com as disciplinas de exatas, porque o modo de estudar tais 
matérias depende do objetivo que se queira alcançar. 
De fato, para fazer provas na faculdade, por exemplo, o estudo é uma coisa. 
Outra é a dedicação para cursos de especialização lato sensu, mestrados e 
doutorados. Já o exercício profissional exige pesquisa dirigida a fim de encon-
trar, amiúde, aquilo que se busca. 
COMO ESTUDAR RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICA 
 
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Nesse sentido, é preciso esclarecer que o objetivo deste curso é a preparação 
para concursos públicos, fornecendo ao leitor um conjunto de informações 
seguras, sistematizadas e práticas, permitindo-lhe enfrentar, com êxito, o cer-
tame para o qual se propõe. Sim, todos os pontos da disciplina cobrados em 
seu edital receberam cuidadoso tratamento. 
No entanto, é altamente recomendável que o candidato tenha em mente vá-
rios fatores que contribuirão para o seu sucesso nos concursos públicos. As-
sim, além da coluna “Dicas de quem já passou” com artigos em cada aula 
do nosso curso, sugerimos oito dicas para facilitar o estudo do Raciocínio 
Lógico e da Matemática: 
 
1º) Sinta prazer em estudar. 
Estudar é hábito. E como gostar de fazer isso? Tendo objetivo na vida, saben-
do querer, para, desse modo, centralizar a mente no alvo concreto a alcançar. 
Esse gosto pelo estudo é o oposto da ambição desenfreada, do carreirismo, da 
pressa de "ter algo". Na verdade, está relacionado com o "ser algo", fazendo 
uma revolução silenciosa no campo das emoções, passando a ser dono de si, e 
não escravo da satisfação alheia. Com isso, o gosto pelo estudo será natural,assim como se dá com o iminente êxito. 
Devido a essa complexidade natural da matemática, é importante estar moti-
vado para estudá-lo e uma excelente dica nesse sentido, é procurar perceber 
como o conhecimento da área de exatas fará bem a sua vida, ao desenvolver 
seu raciocínio e ser útil em vários aspectos do seu cotidiano. Diga frequente-
mente a si mesmo coisas como: "Adoro aprender Raciocínio Lógico e Matemá-
tica!". 
 
2º) Revise! 
Tratam-se o Raciocínio Lógico e a Matemática de disciplinas permeadas por 
conteúdos vastos. Envolve tudo, meus amigos! Só existe uma forma para ab-
sorvê-lo: revisando o conteúdo estudado. Repita, repita, repita; mais cedo 
ou mais tarde estará gravado na “corrente sanguínea”. 
Existem várias técnicas de como revisar a matéria. Nesse sentido, recomendo 
a leitura do livro “como Estudar para concursos”, de autoria do meu amigo 
Alexandre Meirelles. 
 
3º) Faça resumos. 
Resumir o assunto é um modo de evitar o sono durante o estudo, porque tan-
to o Raciocínio Lógico como a Matemática são disciplinas densas. Por mais que 
se queira simplificá-las, há momentos em que se torna impossível fazê-lo, sob 
 
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pena de torna-las banais. Mas não basta fazer resumos, é preciso concentrar-
se naquilo que se está lendo, precisamente para os pontos fortes das discipli-
nas adentrarem no subconsciente, evitando os famosos "brancos" ou esqueci-
mentos, na hora da prova. 
Uma boa sugestão para revisão da matéria consiste em fazer mapas men-
tais ou resumos esquemáticos. Uma das vantagens desse tipo de atividade 
é que após a elaboração dos esquemas, não haverá mais a necessidade de 
recorrer ao livro ou material de base, bastando valer-se a partir desse mo-
mento tão somente dos resumos! 
No entanto, é preciso adverti-lo com relação a três aspectos sobre esses re-
sumos: 
1) Não tente enfeitá-lo demais, pois isso poderá resultar numa enorme per-
ca de tempo. Seja efetivo!; 
2) Evite utilizar resumos prontos, elaborados por outras pessoas, pois a 
aprendizagem e memorização do conteúdo será muito maior à medida que 
acontecer um envolvimento efetivo de sua parte na elaboração do esque-
ma; 
3) Mais importante que ler várias vezes o mesmo conteúdo é entender a sua 
essência, colocando na mente o cerne do assunto. 
 
4º) Resolva muitas questões de concursos públicos anteriores. 
Muitas questões de provas são apenas repetições de concursos passados. Des-
sa forma, uma técnica para garantir a aprovação nas provas objetivas é resol-
ver o máximo de questões de outros concursos, sobretudo se forem da mesma 
banca examinadora que o candidato pretende ingressar. Ademais, praticar a 
resolução de questões será de grande ajuda para a retenção do conhecimento 
da matéria e testar se sua compreensão do assunto é realmente correta, além 
de servir de teste para o momento em que você estiver diante de uma prova. 
Além disso, nas questões você poderá ainda aprender fórmulas, técnicas e en-
tendimentos que você não estudou, ou que passaram despercebidos. Com is-
so, percebemos a importância de as questões terem gabarito comentado por 
professores qualificados e especialistas na matéria. 
De fato, um erro muito cometido pelos candidatos é deixar para resolver ques-
tões só quando se sentirem seguros sobre a matéria. Em concursos, o estudo 
reverso é mais importante, ganha-se segurança na matéria resolvendo ques-
tões. 
 
5º) Deixe a calculadora de lado! 
 
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Muitos candidatos esquecem que saber fazer contas é altamente impor-
tante nas provas de matemática! Fico sabendo de pessoas que relatam a per-
ca de tempo enorme que tiveram na hora da prova ao se enrolar nas contas 
de determinadas questões, simplesmente porque perderam a prática de resol-
ver cálculos básicos, de acordo com as quatro operações! 
Isso acontece porque nos seus estudos diários, em casa, o concursando resol-
ve todas as contas na calculadora. Bem, preciso reconhecer que essa prática 
tem a vantagem de fazer você ganhar tempo. Porém, o prejuízo é grande, 
pois você fica bem deficiente quando precisar resolver contas na prova, onde 
as calculadoras são proibidas. 
Portanto, fica a dica: deixe a calculadora de lado e resolva as contas na 
mão!!! 
 
6º) Reveze com o estudo de outras disciplinas. 
Por mais que se goste de determinada disciplina, pode ser bastante entediante 
ficar horas e dias a fio dedicando-se unicamente a ela. Assim, constitui uma 
estratégia muito interessante revezar o estudo do Raciocínio Lógico com 
outras matérias do seu concurso. Por exemplo, se você tem 4 horas líquidas 
disponíveis para os seus estudos, elabore um planejamento que fracione esse 
tempo em, no mínimo, duas disciplinas; e quanto mais diferentes uma da ou-
tra melhor! Com isso, seu cérebro estará sempre bem receptivo a absorver 
novos conhecimentos. 
 
7º) Não queira aprender tudo de uma vez só. 
A ansiedade, a pressa, a agonia para estudar tudo de uma só vez gera angús-
tia, medo e depressão. Os apressados vivem uma eterna guerra de pensa-
mentos acelerados. Andam tristes, agitados, fatigados e esquecidos de tudo e 
de todos. Como não ser apressado? Gostando de si mesmo, pensando para 
viver, e não viver para pensar. Dinheiro, fama, status, cargo público importan-
te não compensam a sensação de ansiedade. Qualquer vitória só faz sentido 
se for obtida com esforço e em clima de festa. Esse é o único modo de rees-
crevermos o script de nosso destino, pois podemos ser felizes enquanto luta-
mos. Por isso que o estudo do Raciocínio Lógico é uma oportunidade para ree-
ducar hábitos. 
8º) Seja eficiente. 
Como dito, o estudo para concursos difere do estudo acadêmico, não pela pro-
fundidade – já que muitas vezes é até maior –, mas por ser pautado em uma 
regra básica, a qual é resumida a uma única palavra: eficiência. 
 
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A eficiência à qual nos referimos significa basicamente: acertar o máximo 
possível das questões cobradas, se preparando com o menor esforço e 
o menor dispêndio de tempo possível. 
Não confunda “menor esforço possível” com “vida fácil”, a aprovação em 
concursos requer comprometimento, esforço, perseverança. Porém, não é 
necessário que levemos anos e anos nesse ritmo para que alcancemos a 
aprovação. 
 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
 
Olá, futuro servidor público!!! Estamos iniciando nosso curso de Raciocínio 
Lógico para Agente Penitenciário da SEAP GO, com teoria, questões 
comentadas e videoaulas, baseado no último edital publicado! 
É uma enorme satisfação poder estar aqui. Nosso compromisso com vocês é a 
preparação de alto nível visando um único objetivo: SUA APROVAÇÃO! 
Os tópicos cobrados na nossa disciplina são os seguintes: 
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICA 
1 Estruturas lógicas. 2 Lógica de argumentação: analogias, inferências, 
deduções e conclusões. 3 Lógica sentencial (ou proposicional). 3.1 Proposições 
simples e compostas. 3.2 Tabelas verdade. 3.3 Equivalências. 3.4 Leis de De 
Morgan. 3.5 Diagramas lógicos. 4 Lógica de primeira ordem. 5 Princípios de 
contagem e probabilidade. 6 Operações com conjuntos. 7 Raciocínio lógicoenvolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais. 
 
Preciso te falar um pouco do que estudaremos na aula de hoje. O tema 
Estruturas Lógicas, caro aluno, é uma verdadeira introdução ao mundo da 
lógica proposicional. Veremos os conceitos mais fundamentais, os quais serão 
de extrema utilidade à medida que avançarmos no nosso curso. 
Resolveremos DIVERSAS questões nesta aula inaugural. No nosso próximo 
encontro, resolveremos ainda mais exercícios. Você ficará afiado!!! 
Por fim, sempre lembrando que, caso fique com dúvidas ou queira 
simplesmente bater um papo, entre em contato e me siga nas redes 
sociais: 
� Email: professoralexlira@gmail.com 
� Facebook: /alexliraprofessor 
 
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� Instagram: @professoralexlira 
� Youtube: Professor Alex Lira 
Vamos ao que interessa? Bons estudos! 
 
 
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SUMÁRIO 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................... 12 
PROPOSIÇÕES LÓGICAS ....................................................................... 15 
1. Conceito ......................................................................................... 15 
2. Características básicas ...................................................................... 18 
3. Princípios aplicados às Proposições ..................................................... 19 
4. Representação de Proposições ........................................................... 20 
5. Tipos de Proposições ........................................................................ 21 
CONECTIVOS LÓGICOS ........................................................................ 24 
1. Conectivo “e” (conjunção) ................................................................. 24 
2. Conectivo “ou” (disjunção) ................................................................ 28 
3. Conectivo “ou exclusivo” (disjunção exclusiva) .................................... 31 
4. Conectivo “Se ... então” (condicional) ................................................. 34 
5. Conectivo “Se e somente se” (bicondicional) ....................................... 42 
6. Operador “não” (negação) ................................................................ 47 
7. Precedência dos conectivos lógicos ..................................................... 50 
TABELAS-VERDADE .............................................................................. 52 
1. Conceito ......................................................................................... 52 
2. Tabelas-verdade para duas proposições .............................................. 53 
3. Tabelas-verdade para três proposições ............................................... 54 
TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO E CONTINGÊNCIA...................................... 56 
1. Tautologia ....................................................................................... 57 
2. Contradição ..................................................................................... 58 
3. Contingência ................................................................................... 59 
QUESTÕES COMENTADAS ..................................................................... 61 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................111 
LISTA DE QUESTÕES ..........................................................................112 
 
 
 
 
Aula 00 – Estruturas Lógicas 
 
 
 
 
 
Prof. Alex Lira 
 
PROPOSIÇÕES LÓGICAS
 
 
1. Conceito 
Vamos iniciar pelo conceito mais elementar no estudo do Raciocínio Lógico: 
Proposição. 
Assim, amigo(a) concurseiro
exprimem julgamentos 
analisadas quanto à sua veracidade.
Dessa forma, se afirmarmos que “Campina Grande é a Rainha da Borborema”, 
estamos diante de uma 
Beleza, professor, já sei o que é proposição! Mas, e o que não é proposição?
 
Boa pergunta! Vejamos...
Algumas frases não se enquadram no conceito de proposição
justamente por não serem declarativas ou não nos conduzirem para um valor 
lógico. 
Portanto, temos que... 
� Frases exclamativas: “Meu Deus!”
� Frases interrogativas: “Você me ama?”
� Frases imperativas: “Não estude para passar, mas até passar!”
� Frases sem verbo: “o mundo dos concursos públicos.”
� Frases abertas: “x + 1 = 7” ;
� Frases paradoxais: “Só sei que nada sei.”
... não são proposições.
 
 
 
Proposição
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Teoria, questões comentadas
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PROPOSIÇÕES LÓGICAS 
pelo conceito mais elementar no estudo do Raciocínio Lógico: 
Assim, amigo(a) concurseiro(a), as proposições transmitem pensamentos e 
exprimem julgamentos a respeito de determinadas informações, que serão 
analisadas quanto à sua veracidade. 
Dessa forma, se afirmarmos que “Campina Grande é a Rainha da Borborema”, 
estamos diante de uma proposição, cujo valor lógico (VL) é verdadeiro.
Beleza, professor, já sei o que é proposição! Mas, e o que não é proposição?
! Vejamos... 
não se enquadram no conceito de proposição
justamente por não serem declarativas ou não nos conduzirem para um valor 
 
exclamativas: “Meu Deus!” 
interrogativas: “Você me ama?” 
imperativas: “Não estude para passar, mas até passar!”
sem verbo: “o mundo dos concursos públicos.” 
abertas: “x + 1 = 7” ; “Ela é a melhor esposa do mundo.”
paradoxais: “Só sei que nada sei.” 
são proposições. 
É uma frase declarativa ou uma 
declaração, que pode assumir um 
dos dois valores lógicos: ou 
Verdadeiro (V) ou Falso (F)
 
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pelo conceito mais elementar no estudo do Raciocínio Lógico: 
 
transmitem pensamentos e 
ito de determinadas informações, que serão 
Dessa forma, se afirmarmos que “Campina Grande é a Rainha da Borborema”, 
(VL) é verdadeiro. 
Beleza, professor, já sei o que é proposição! Mas, e o que não é proposição? 
não se enquadram no conceito de proposição, 
justamente por não serem declarativas ou não nos conduzirem para um valor 
imperativas: “Não estude para passar, mas até passar!” 
“Ela é a melhor esposa do mundo.” 
ou uma 
, que pode assumir um 
dos dois valores lógicos: ou 
Falso (F).
 
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1- (CESPE/MTE/Auditor-Fiscal do Trabalho/2013) A 
sentença “Quem é o maior defensor de um Estado não intervencionista, que 
permite que as leis de mercado sejam as únicas leis reguladoras da economia 
na sociedade: o presidente do Banco Central ou o ministro da Fazenda?” é 
uma proposição composta que pode ser corretamente representada na forma 
(P v Q) ^ R, em que P, Q e R são proposições simples convenientemente 
escolhidas. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos analisar a sentença da questão: “Quem é o maior defensor de um 
Estado não intervencionista, que permite que as leis de mercado sejam as 
únicas leis reguladoras da economia na sociedade: o presidente do Banco 
Central ou o ministro daFazenda?” 
E ai, pessoal! Será que estamos diante de uma proposição? Na verdade, a 
frase acima é interrogativa. Acabamos de aprender que Sentenças 
Interrogativas não são proposições lógicas, pois por meio delas não é 
possível realizarmos um julgamento (verdadeiro ou falso). 
Gabarito 1: Errado. 
 
2- (FUNIVERSA/Ag de Segurança/SAPeJUS-
GO/2015) Considerando que uma proposição corresponde a uma sentença 
bem definida, isto é, que pode ser classificada como verdadeira ou falsa, 
excluindo-se qualquer outro julgamento, assinale a alternativa em que a 
sentença apresentada corresponde a uma proposição. 
a) Ele foi detido sem ter cometido crime algum? 
b) Aquela penitenciária não oferece segurança para o trabalho dos agentes 
prisionais. 
c) Os agentes prisionais da penitenciária de Goiânia foram muito bem 
treinados. 
d) Fique alerta a qualquer movimentação estranha no pátio do presídio. 
e) Houve fuga de presidiários, que tragédia! 
RESOLUÇÃO: 
Analisando as cinco frases, percebemos que quatro delas (itens A, B, D e E) 
possui uma característica comum: não são proposições. 
Por quê, professor? 
 
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Ora, acabamos de ver que... 
� Sentenças exclamativas; 
� Sentenças interrogativas; 
� Sentenças imperativas; e 
� Sentenças sem verbo 
... não são proposições. 
Já a frase contida no item C é uma proposição ou uma sentença 
declarativa, pois conseguimos fazer um julgamento face o seu conteúdo. 
Gabarito 2: C. 
 
3- (FCC/SEFAZ-SP/Fiscal de Rendas/2006) 
Considere as seguintes frases: 
I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. 
II. 5x + y é um número inteiro. 
III. João da Silva foi o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000. 
É verdade que APENAS: 
a) I e II são sentenças abertas. 
b) I e III são sentenças abertas. 
c) II e III são sentenças abertas. 
d) I é uma sentença aberta. 
e) II é uma sentença aberta. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos aprofundar um pouco mais o conceito de sentenças abertas. 
Sentenças abertas são aquelas que não podemos determinar o sujeito, 
não sendo possível julgá-las como verdadeiras ou falsas. De fato, seu 
valor lógico (ou V ou F) depende do valor atribuído à variável (x, z,...) ou a 
quem a frase se refere. Portanto, as sentenças abertas não são consideradas 
proposições lógicas. 
Por exemplo, na frase “x + 3 = 9", a sentença será verdadeira se atribuirmos 
a x o valor 6. Do contrário, ela será falsa. Na frase “A cidade y é a mais 
populosa do Brasil”, se nos referimos a São Paulo a sentença é verdadeira. 
Senão, falsa. 
Dito isto, passemos à análise da nossa questão. 
 
 
 
 
 
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A frase I é uma sentença aberta
referindo a um homem qualquer. Não podemos classificá
não sabemos sobre quem estamos falando.
A frase II é, sem dúvida, uma 
infinitos valores que podem tornar a frase verdadeira ou fals
Já a frase III é uma sentença fechada
sujeito e classificá-la em V ou F.
Gabarito 3: A. 
 
2. Características básicas
De acordo com o que analisamos até o momento, é possível perceber que 
todas as proposições lógicas 
A primeira delas é que as proposições são 
e predicado (obviamente com a presença de um VERBO). Desta forma, 
expressões do tipo “Os alunos do 
consideradas proposições, pois não há predicado.
Além disso, como vimos no tópico anterior, 
declarativas, que possibilitam ao leitor julgar a veracidade do seu conteúdo.
Por fim, dizemos que é possível atribuir a uma 
valor lógico. O que isso quer dizer, meu amigo? Ora, é impossível que uma 
proposição seja verdadeira e falsa ao mesmo tempo! Isto é, ou será 
verdadeira ou será falsa, mas nunca os dois valores simultaneamente.
 
4- 
sentenças são orações com sujeito (o termo a respeito do qual se declara 
algo) e predicado (o que se declara sobre o sujeito). Na relação seguinte há 
expressões e sentenças:
1. Três mais nove é igual a doze.
Características básicas das proposições:
É uma oração. (presença de 
Tem um, e somente um, valor lógico. (ou V ou F)
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sentença aberta, pois “Ele” pode, nesta questão,
referindo a um homem qualquer. Não podemos classificá-la em V ou F, pois 
não sabemos sobre quem estamos falando. 
é, sem dúvida, uma sentença aberta, pois há duas variáveis e 
infinitos valores que podem tornar a frase verdadeira ou falsa.
sentença fechada, pois facilmente podemos verificar o 
la em V ou F. 
 
2. Características básicas 
De acordo com o que analisamos até o momento, é possível perceber que 
lógicas possuem características fundamentais
A primeira delas é que as proposições são orações. Logo, deve possuir sujeito 
e predicado (obviamente com a presença de um VERBO). Desta forma, 
Os alunos do Exponencial Concursos
consideradas proposições, pois não há predicado. 
como vimos no tópico anterior, as proposições lógicas são
, que possibilitam ao leitor julgar a veracidade do seu conteúdo.
Por fim, dizemos que é possível atribuir a uma proposição lógica 
. O que isso quer dizer, meu amigo? Ora, é impossível que uma 
proposição seja verdadeira e falsa ao mesmo tempo! Isto é, ou será 
verdadeira ou será falsa, mas nunca os dois valores simultaneamente.
 
 (FCC/TCE-PB/Agente/2006) 
sentenças são orações com sujeito (o termo a respeito do qual se declara 
algo) e predicado (o que se declara sobre o sujeito). Na relação seguinte há 
expressões e sentenças: 
1. Três mais nove é igual a doze. 
Características básicas das proposições:
É uma oração. (presença de sujeito e predicado
É declarativa.
Tem um, e somente um, valor lógico. (ou V ou F)
 
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, pois “Ele” pode, nesta questão, estar se 
la em V ou F, pois 
, pois há duas variáveis e 
a. 
, pois facilmente podemos verificar o 
De acordo com o que analisamos até o momento, é possível perceber que 
cterísticas fundamentais. 
. Logo, deve possuir sujeito 
e predicado (obviamente com a presença de um VERBO). Desta forma, 
Concursos.” não são 
as proposições lógicas são frases 
, que possibilitam ao leitor julgar a veracidade do seu conteúdo. 
proposição lógica apenas um 
. O que isso quer dizer, meu amigo? Ora, é impossível que uma 
proposição seja verdadeira e falsa ao mesmo tempo! Isto é, ou será 
verdadeira ou será falsa, mas nunca os dois valores simultaneamente. 
 
Sabe-se que 
sentenças são orações com sujeito (o termo a respeito do qual se declara 
algo) e predicado (o que se declara sobre o sujeito). Na relação seguinte há 
sujeito e predicado)
Tem um, e somente um, valor lógico. (ou V ou F)
 
 
 
 
 
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2. Pelé é brasileiro. 
3. O jogador de futebol.
4. A idade de Maria. 
5. A metade de um número.
6. O triplo de 15 é maior do que 10.
É correto afirmar que, na relação dada, são sentenças apenas os itens de 
números: 
a) 1, 2 e 6 b) 2, 3 e 4 c) 3, 4 e 5 d) 1, 2, 5 e
RESOLUÇÃO: 
O enunciado da questão inicia nos dando uma aulinha de português, definindo 
sentença. Sendo a sentença uma oração, existe a necessidade que possua 
verbo. 
Opa! Já poderemos eliminar os itens que 
perceber que os itens 3, 4 e 5 não têm verbo na sua estrutura, não sendo 
sentença ou proposição lógica.
Visto que nos restaram apenas os itens 1, 2 e 6, temos que a alternativa
correta é a letra A. 
Gabarito4: A. 
 
3. Princípios aplicados às Proposições
São princípios fundamentais
lógicas, sendo de fácil entendimento:
 
 
 
 
• Uma proposição
proposição falsa
Princípio da Identidade
• Uma proposição
simultaneamente
Princípio da Não Contradição
• Uma proposição
isto é, ou é verdadeira
ter outro valor
Princípio do Terceiro Excluído
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3. O jogador de futebol. 
5. A metade de um número. 
6. O triplo de 15 é maior do que 10. 
É correto afirmar que, na relação dada, são sentenças apenas os itens de 
a) 1, 2 e 6 b) 2, 3 e 4 c) 3, 4 e 5 d) 1, 2, 5 e 6 e) 2, 3, 4 e 5
O enunciado da questão inicia nos dando uma aulinha de português, definindo 
. Sendo a sentença uma oração, existe a necessidade que possua 
Opa! Já poderemos eliminar os itens que não possuem verbo
perceber que os itens 3, 4 e 5 não têm verbo na sua estrutura, não sendo 
sentença ou proposição lógica. 
Visto que nos restaram apenas os itens 1, 2 e 6, temos que a alternativa
3. Princípios aplicados às Proposições 
princípios fundamentais que norteiam os estudos das proposições 
lógicas, sendo de fácil entendimento: 
proposição verdadeira é sempre verdadeira
falsa é sempre falsa.
Princípio da Identidade
proposição não pode ser verdadeira
simultaneamente.
Princípio da Não Contradição
proposição só pode ter um dos dois valores
verdadeira (V) ou falsa (F), não podendo
valor.
Princípio do Terceiro Excluído
 
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É correto afirmar que, na relação dada, são sentenças apenas os itens de 
6 e) 2, 3, 4 e 5 
O enunciado da questão inicia nos dando uma aulinha de português, definindo 
. Sendo a sentença uma oração, existe a necessidade que possua 
não possuem verbo. Assim, é fácil 
perceber que os itens 3, 4 e 5 não têm verbo na sua estrutura, não sendo 
Visto que nos restaram apenas os itens 1, 2 e 6, temos que a alternativa 
que norteiam os estudos das proposições 
 
verdadeira. Uma
e falsa
lógicos,
podendo
 
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5- (CESPE/SEBRAE/Analista/2008) Com relação à 
lógica formal, julgue o item subsequente. 
Toda proposição lógica pode assumir no mínimo dois valores lógicos. 
RESOLUÇÃO: 
O item está errado, pois segundo a informação da sentença, dá-se a entender 
que uma proposição pode assumir uma quantidade de dois ou mais valores 
lógicos (V ou F), o que não respeita o Princípio Fundamental do Terceiro 
Excluído. 
Gabarito 5: Errado. 
 
6- (CESPE/BB/Escriturário/2007 - Adaptada) A frase 
apresentada a seguir é uma proposição lógica simples. 
"A frase dentro destas aspas é uma mentira." 
RESOLUÇÃO: 
A sentença trazida pelo enunciado é um paradoxo, pois corresponde a uma 
oração declarativa, mas não pode ser classificado em V ou F. 
De fato, se dissermos que esta frase é verdadeira, teremos uma contradição – 
pois será verdade que a frase é falsa, logo a frase é falsa. Por sua vez, caso 
afirmássemos que a frase é falsa, teremos novamente uma contradição. Se 
assim o fizermos, então será falso que a frase dentro daquelas aspas é falsa, 
portanto, a frase é verdadeira. 
Assim, a frase não pode ser nem verdadeira nem falsa. O que concluímos? 
Que esta frase não é uma proposição lógica, por desrespeitar o Princípio da 
Não Contradição. 
Gabarito 6: errado. 
 
4. Representação de Proposições 
Uma técnica que é muito interessante utilizarmos quando formos resolver uma 
questão envolvendo proposições é a representação destas por meio de letras. 
Por exemplo: 
p: João é professor. 
q: 10 > 12. 
r: Eva foi ao hospital visitar Bia. 
 
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Daqui por diante, quando afirmarmos que é verdade que “Eva foi ao hospital 
visitar Bia” (p), representaremos por VL (p) = V, ou seja, o valor lógico de p 
é verdadeiro. 
 
 
Não se preocupe tanto com o conteúdo da proposição. Quem nos dirá se a 
proposição é verdadeira ou falsa é o enunciado do exercício. Ao resolver 
questões veremos que todas as proposições fornecidas são tomadas como 
sendo verdadeiras, a menos que o exercício diga o contrário. 
Por exemplo, se a questão disser que a proposição “2 + 2 = 7” é verdadeira, 
você deve aceitar isso, ainda que saiba que o conteúdo dela não é realmente 
correto. 
 
5. Tipos de Proposições 
As proposições Podem ser classificadas em simples ou compostas. 
Uma proposição lógica é dita simples quando declara uma única coisa 
sobre um único objeto. Ou seja, não pode ser dividida em proposições 
menores. Exemplo: 
P: Fernanda é empresária. 
Q: Bárbara é rica. 
É possível perceber que em cada uma das frases temos uma única informação 
(profissão e grau da situação financeira, respectivamente) a respeito de uma 
única pessoa (Fernanda e Bárbara, respectivamente). Logo, certamente 
estamos diante de uma proposições lógicas simples! 
Já as compostas são duas ou mais proposições conectadas entre si, 
resultando numa única declaração. Exemplo: 
R: Fernanda é empresária e Bárbara é rica. 
Notou como agora a situação é diferente? Na realidade, temos informações 
relativas a duas pessoas numa única frase declarativa conectadas por meio da 
conjunção “e”, de modo que concluímos que essa sentença constitui uma 
proposição lógica composta! 
 
 
 
 
 
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No nosso curso, daremos atenção especial às 
em mente que, ao buscarmos identificar seu valor lógico, muito dependerá dos 
conectivos que as unem.
 
As bancas examinadoras
no enunciado uma proposição simples, mas de 
afirmando ser uma proposição composta.
Para você não cair nessa cilada, basta procurar na frase a 
conectivo (dentre os que ve
simples. Caso não encontre 
não importa o tamanho da frase.
 
7- 
respeito de lógica proposicional, julgue o item subsequente.
A proposição “No Brasil, 20% dos acidentes
indivíduos que consumiram bebida alcoólica” 
RESOLUÇÃO: 
O examinador usou de várias expressões para induzir o candidato a pensar 
que estamos diante de uma proposição composta.
No entanto, basta analisarmos que a ideia básica da proposição é a seguinte:
No Brasil, 20% disso o
Simples
Não pode ser dividida 
proposições menores.
Exemplo: 3 + 1 = 4.
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No nosso curso, daremos atenção especial às proposições compostas
em mente que, ao buscarmos identificar seu valor lógico, muito dependerá dos 
que as unem. 
 
inadoras buscam induzir o candidato a erro quando colocam 
no enunciado uma proposição simples, mas de tamanho muito grande
afirmando ser uma proposição composta. 
Para você não cair nessa cilada, basta procurar na frase a presença de um 
(dentre os que veremos ainda nesta aula) unindo as proposições 
não encontre o conectivo, trata-se de uma proposição sim
não importa o tamanho da frase. 
 
 (CESPE/TRE-GO/Técnico Judiciário/2015) 
respeito de lógica proposicional, julgue o item subsequente. 
A proposição “No Brasil, 20% dos acidentes de trânsito ocorrem com 
duos que consumiram bebida alcoólica” é uma proposiçãosimples.
O examinador usou de várias expressões para induzir o candidato a pensar 
que estamos diante de uma proposição composta. 
No entanto, basta analisarmos que a ideia básica da proposição é a seguinte:
No Brasil, 20% disso ocorrem com aqueles.
Simples
Não pode ser dividida em 
proposições menores.
Exemplo: 3 + 1 = 4.
Compostas
São duas ou mais proposições 
conectadas entre si, resultando 
numa única declaração. 
Exemplo: Se eu estudar, então 
serei aprovado.
 
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proposições compostas, tendo 
em mente que, ao buscarmos identificar seu valor lógico, muito dependerá dos 
buscam induzir o candidato a erro quando colocam 
tamanho muito grande, 
presença de um 
a aula) unindo as proposições 
proposição simples, 
GO/Técnico Judiciário/2015) A 
de trânsito ocorrem com 
é uma proposição simples. 
O examinador usou de várias expressões para induzir o candidato a pensar 
No entanto, basta analisarmos que a ideia básica da proposição é a seguinte: 
correm com aqueles. 
Compostas
São duas ou mais proposições 
entre si, resultando 
numa única declaração. 
Exemplo: Se eu estudar, então 
serei aprovado.
 
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Portanto, temos uma proposição lógica simples, pois não é possível 
dividi-la em proposições menores, e o item está correto. 
Gabarito 7: Certo. 
 
5.1. O CESPE e a classificação de proposições simples e compostas 
É preciso ficar bem atento à classificação adotada pelo CESPE, para o qual 
uma proposição é simples quando é expressa por meio de uma única 
oração principal. 
De fato, a banca considera que a proposição “Pedro e Paulo são analistas” é 
uma proposição simples, no caso com sujeito composto. 
Ora, meu amigo, a declaração proposta é a mesma que “Pedro é analista E 
Paulo é analista”, e, portanto, trata-se de uma proposição composta. 
Nesse sentido, perceba que para atribuirmos um valor lógico de verdadeiro ou 
falso à proposição, precisamos saber se Pedro é analista e se Paulo também o 
é. É possível que Pedro seja; e Paulo, não. Ou, quem sabe, que Paulo seja; e 
Pedro, não. Talvez os dois sejam. Quem sabe nenhum deles seja analista. 
Enfim, está claro que temos duas proposições simples conectadas através da 
conjunção “E”, e, assim, a proposição deveria ser considerada como 
composta. 
Finalizada a polêmica? Infelizmente NÃO, a situação sempre pode piorar! rsrs 
Ihhh professor, já estou me preparando para o nó que será dado na minha 
cabeça! 
Na sua e na minha cabeça, caro aluno! Isto porque o CESPE já demonstrou em 
várias questões que não têm uma posição uniforme na classificação dos tipos 
de proposições lógicas. Para exemplificar, numa recente questão de concurso, 
a banca contrariou sua própria regra e considerou que “B ou C é inocente” é 
uma proposição composta pelo conectivo lógico disjunção, e não uma 
proposição simples, segundo o seu posicionamento tradicional no sentido de 
julgar a sentença em análise como uma única oração. 
E olha que esse não foi um caso isolado de contradição na posição do CESPE! 
Numa outra questão, a banca apresenta a proposição “no mesmo mês em 
que José saiu de férias, ou Luiz ou Mário também saiu”, cuja parte 
sublinhada deveria ser uma proposição simples, conforme a lógica adotada 
pela banca. Entretanto, para resolver a questão o candidato teria que 
considerar que a sentença era uma proposição composta! 
Portanto, meus amigos, em sendo uma prova elaborada pelo CESPE, 
recomendo que você tente perceber em cada caso o que é que o examinador 
deseja, já que lamentavelmente não há uma regra fixa! Absurdo? Na minha 
opinião, sim. Mas fazer o quê?! 
 
 
 
 
 
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CONECTIVOS LÓGICOS
 
Ah, meu amigo! A partir daqui se pr
conhecer bem o funcionamento de cada conectivo lógico
conseguirá acertar qualquer questão de lógica. Inclusive em todos os demais 
assuntos que estudaremos durante o curso teremos que saber de trás para 
frente o “mantra” de cada conectivo.
As bancas adoram est
Todavia, relaxem, estude com calma o que está por vir e faça anotações. 
Releia quantas vezes forem necessárias. E mais importante: 
Teremos muitas questões para treinar.
Professor, eu quero tudo em detalhes! Diga
 
1. Conectivo “e” (conjunção)
Quando tivermos numa proposição composta a presença do conectivo 
estaremos trabalhando com uma 
Para não esquecer a representação correta da 
do circunflexo. 
 
Assim, nas proposições simples...
p: Estudar é necessário.
q: Ser nomeado é uma glória.
... a conjunção de p e q resulta em:
p ∧ q : “Estudar é necessário 
• Dizem respeito
simples para
• São eles: Conjunção
... então), Bicondicional
Exclusiva (ou).
Conectivos Lógicos
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CONECTIVOS LÓGICOS 
Ah, meu amigo! A partir daqui se prepare para fortes emoções! Se você não 
funcionamento de cada conectivo lógico
conseguirá acertar qualquer questão de lógica. Inclusive em todos os demais 
assuntos que estudaremos durante o curso teremos que saber de trás para 
rente o “mantra” de cada conectivo. 
As bancas adoram este assunto. São muitas questões mesmo, pessoal. 
Todavia, relaxem, estude com calma o que está por vir e faça anotações. 
Releia quantas vezes forem necessárias. E mais importante: 
as questões para treinar. 
Professor, eu quero tudo em detalhes! Diga-me: o que são conectivos lógicos
1. Conectivo “e” (conjunção) 
Quando tivermos numa proposição composta a presença do conectivo 
estaremos trabalhando com uma conjunção. Ela pode ser representada por 
 
Para não esquecer a representação correta da conjunção, associe ao 
Assim, nas proposições simples... 
: Estudar é necessário. 
: Ser nomeado é uma glória. 
... a conjunção de p e q resulta em: 
: “Estudar é necessário e ser nomeado é uma glória”.
respeito aos elementos que unem as proposições
formar as proposições compostas
Conjunção (e), Disjunção (ou), Condicional
Bicondicional (Se e somente se) e
.
Conectivos Lógicos
 
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epare para fortes emoções! Se você não 
funcionamento de cada conectivo lógico, dificilmente 
conseguirá acertar qualquer questão de lógica. Inclusive em todos os demais 
assuntos que estudaremos durante o curso teremos que saber de trás para 
. São muitas questões mesmo, pessoal. 
Todavia, relaxem, estude com calma o que está por vir e faça anotações. 
Releia quantas vezes forem necessárias. E mais importante: pratique! 
o que são conectivos lógicos? 
 
Quando tivermos numa proposição composta a presença do conectivo e, 
. Ela pode ser representada por ∧. 
, associe ao símbolo 
ser nomeado é uma glória”. 
proposições
compostas.
Condicional (Se
Disjunção
 
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1.1. Valor Lógico da Conjunção 
Uma conjunção só será verdadeira se ambas as proposições simples que a 
compõe forem também verdadeiras; e será falsa nos demais casos. 
Portanto, na conjunção, o valor lógico predominante é o falso, visto que 
teremosapenas um caso em que a conjunção será verdadeira. 
Sendo assim, a sentença “Estudar é necessário e ser nomeado é uma glória” 
só será verdadeira se for verdade não só que “estudar é necessário”, mas 
também que “ser nomeado é uma glória”. 
Basta que apenas uma das sentenças componentes seja falsa para que toda a 
conjunção seja falsa. Logicamente, se as duas sentenças forem falsas, o valor 
lógico da conjunção também será falso. 
 
 
1.2. Tabela-Verdade da Conjunção 
Tabelas-verdade são tabelas simples que nos ajudam bastante a chegarmos 
de forma confiável ao valor lógico das proposições. 
Vejamos novamente as proposições p e q: 
p: Estudar é necessário 
e 
q: Ser nomeado é uma glória. 
No caso de duas proposições simples a serem analisadas, trataremos apenas 
de quatro situações possíveis: 
1ª) p e q são verdadeiras. Nessa situação, a conjunção formada por elas 
também será verdadeira. 
Estudar é 
necessário 
Ser nomeado é uma glória 
Estudar é necessário e 
ser nomeado é uma glória 
p q p ∧ q 
C
o
n
ju
n
çã
o
Conectivo "e"
Representação ^
(circunflexo)
Valor lógico
Verdadeiro Ambas as proposições forem V
Falso Uma ou mais das proposições for F
 
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V V V 
 
2ª) Se for verdade somente que “Estudar é necessário”, teremos: 
Estudar é 
necessário 
Ser nomeado é uma glória 
Estudar é necessário e 
ser nomeado é uma glória 
p q p ∧ q 
V F F 
 
3ª) Todavia, se for verdadeiro que “Ser nomeado é uma glória”, 
teremos: 
Estudar é 
necessário 
Ser nomeado é uma glória 
Estudar é necessário e 
ser nomeado é uma glória 
p q p ∧ q 
F V F 
 
4ª) Por fim, se ambas as sentenças forem falsas, teremos: 
Estudar é 
necessário 
Ser nomeado é uma glória 
Estudar é necessário e 
ser nomeado é uma glória 
p q p ∧ q 
F F F 
 
Portanto, com as quatro possibilidades analisadas acima, acabamos de obter a 
tabela-verdade que representa uma conjunção: 
p q p e q 
V V V 
V F F 
F V F 
F F F 
 
 
8- (CESPE/IBAMA/Ana Amb/2013) Considere que as 
proposições sejam representadas por letras maiúsculas e que se utilizem os 
seguintes símbolos para os conectivos lógicos: ʌ – conjunção; ˅ – disjunção; 
→ – condicional; ↔ – bicondicional. Nesse sentido, julgue o item seguinte. 
 
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A proposição “Fiscalizar os poderes constituídos é um dos pilares da 
democracia e garantir a liberdade de expressão, outro pilar da democracia” 
pode ser corretamente representada por P ʌ Q. 
RESOLUÇÃO: 
Sejam as proposições simples: 
P: Fiscalizar os poderes constituídos é um dos pilares da democracia 
Q: Garantir a liberdade de expressão é outro pilar da democracia 
A proposição composta que o enunciado nos apresenta é a seguinte: 
“Fiscalizar os poderes constituídos é um dos pilares da democracia 
e 
garantir a liberdade de expressão, outro pilar da democracia”. 
Fica claro que o conectivo que estamos trabalhando é a Conjunção (“e”). 
A questão quer saber como podemos representar a proposição acima. Ora, 
isso já aprendemos: � ∧ �. 
Gabarito 8: certo. 
 
9- (CESPE/Polícia Federal/Agente 
Administrativo/2014) Considerando que P seja a proposição “Não basta à 
mulher de César ser honesta, ela precisa parecer honesta”, julgue o item 
seguinte, acerca da lógica sentencial. 
Se a proposição “Basta à mulher de César ser honesta” for falsa e a 
proposição “A mulher de César precisa parecer honesta” for verdadeira, então 
a proposição P será verdadeira. 
RESOLUÇÃO: 
Sejam as proposições simples: 
Q: Basta à mulher de César ser honesta 
R: A mulher de César precisa parecer honesta 
Podemos fazer a seguinte representação da proposição P: ~� ∧ �. 
O enunciado afirma que Q é falsa. Logo, sua negação (o conceito de negação 
ficará mais claro à frente, ainda nesta aula, quando o estudaremos em tópico 
específico) é verdadeira. 
Além disso, foi dito que R é verdadeira, de forma que as parcelas da 
conjunção terão os seguintes valores lógicos: ��	
�
��	
 ∧ ��	
�
��	
. 
 
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Ora, já sabemos que, quando as duas proposições simples unidas pelo 
conectivo conjunção são verdadeiras, então a proposição composta também 
será V. 
Gabarito 9: certo. 
 
10- (CESPE/SUFRAMA/Analista/2014) Considerando 
que P seja a proposição “O atual dirigente da empresa X não apenas não foi 
capaz de resolver os antigos problemas da empresa como também não 
conseguiu ser inovador nas soluções para os novos problemas”, julgue o item 
a seguir a respeito de lógica sentencial. 
Se a proposição “O atual dirigente da empresa X não foi capaz de resolver os 
antigos problemas da empresa” for verdadeira e se a proposição “O atual 
dirigente da empresa X não conseguiu ser inovador nas soluções para os 
novos problemas da empresa” for falsa, então a proposição P será falsa. 
RESOLUÇÃO: 
Sejam as proposições simples: 
Q: O atual dirigente da empresa X não apenas não foi capaz de resolver os 
antigos problemas da empresa 
R: O atual dirigente da empresa X não conseguiu ser inovador nas soluções 
para os novos problemas 
Podemos fazer a seguinte representação da proposição P: 
� ∧ � 
O enunciado afirma que Q é verdadeira e que R é falsa, de forma que as 
parcelas da conjunção terão os seguintes valores lógicos: 
��	
�
��	
 ∧ ����� 
Ora, já sabemos que, quando uma das proposições simples unida pelo 
conectivo Conjunção é falsa, então a proposição composta também 
será F. 
Gabarito 10: certo. 
 
2. Conectivo “ou” (disjunção) 
Quando tivermos numa proposição composta a presença do conectivo ou, 
estaremos trabalhando com uma disjunção, também conhecida como 
disjunção inclusiva. Ela pode ser representada por ˅. 
 
 
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Não confunda o símbolo da disjunção (˅) com o da conjunção (∧). 
 
Dessa maneira, nas proposições simples... 
p: Estudar é necessário. 
q: Ser nomeado é uma glória. 
... a disjunção de p ou q resulta em: 
p ⋁ q 
“Estudar é necessário ou ser nomeado é uma glória”. 
 
2.1. Valor Lógico da Disjunção 
Uma disjunção só será falsa se ambas as proposições simples que a compõe 
forem também falsas; será verdadeira nos demais casos. 
Portanto, na disjunção, o valor lógico predominante é o verdadeiro, visto 
que teremos apenas um caso em que a disjunção será falsa. 
Sendo assim, a sentença “Estudar é necessário ou ser nomeado é uma glória” 
só será falsa se for falso não só que “estudar é necessário”, mas também que 
“ser nomeado é uma glória”. 
Basta que apenas uma das sentenças componentes seja verdadeira para que 
toda a conjunção seja verdadeira. 
 
2.2. Tabela-Verdade da Disjunção 
Vejamos novamente as proposições p e q: 
p: Estudar é necessário 
e 
D
is
ju
n
çã
o
Conectivo "ou"
Representação ˅
Valor lógico
Verdadeiro Uma ou maisdas proposições for V
Falso Ambas as proposições forem F
 
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q: Ser nomeado é uma glória. 
 
Temos apenas quatro situações possíveis: 
1ª) p e q são verdadeiras. Nessa situação, a disjunção formada por elas 
também será verdadeira. 
Estudar é 
necessário 
Ser nomeado é uma glória 
Estudar é necessário ou 
ser nomeado é uma glória 
p q p ˅ q 
V V V 
 
2ª) Se for verdade somente que “Estudar é necessário”, teremos: 
Estudar é 
necessário 
Ser nomeado é uma glória 
Estudar é necessário ou 
ser nomeado é uma glória 
p q p ˅ q 
V F V 
 
3ª) Todavia, se for verdadeiro que “Ser nomeado é uma glória”, 
teremos: 
Estudar é 
necessário 
Ser nomeado é uma glória 
Estudar é necessário ou 
ser nomeado é uma glória 
p q p ˅ q 
F V V 
 
4ª) Por fim, se ambas as sentenças forem falsas, teremos: 
Estudar é 
necessário 
Ser nomeado é uma glória 
Estudar é necessário ou 
ser nomeado é uma glória 
p q p ˅ q 
F F F 
 
Portanto, com as quatro possibilidades analisadas acima, acabamos de obter a 
tabela-verdade que representa uma disjunção: 
p q p ou q 
V V V 
V F V 
F V V 
F F F 
 
 
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11- (ESAF/FUNAI/Indigenista/2016 - Adaptada) 
Sejam as proposições (p) e (q) onde (p) é V e (q) é F, sendo V e F as 
abreviaturas de verdadeiro e falso, respectivamente. Então com relação às 
proposições compostas, pode-se afirmar que (p) ou (q) é F. 
RESOLUÇÃO: 
O enunciado apresenta as proposições p e q, cujos valores lógicos são V e F, 
respectivamente. Em seguida, afirma-se que a proposição composta p ou q é 
falsa. Será mesmo? 
Ora, sabemos que o conectivo disjunção só será falso se ambas as 
proposições simples que o compõe forem também falsos; será verdadeiro 
nos demais casos. Ou seja, basta que apenas uma das sentenças 
componentes seja verdadeira para que toda a conjunção seja verdadeira. 
Nesta questão temos que a proposição q é falsa, de forma que as parcelas da 
disjunção terão os seguintes valores lógicos: 
��	
�
��	
 ˅ ����
 
Assim, a disjunção apresentada na questão é V, de modo que o item está 
errado. 
Gabarito 11: Errado. 
 
3. Conectivo “ou exclusivo” (disjunção exclusiva) 
Este tipo de conectivo é bem parecido com a disjunção, mas com uma sutil 
diferença. Considere as seguintes proposições simples: 
p: Passarei num concurso 
q: Ganharei um bom salário 
Agora, vamos comparar as seguintes composições: 
1. “Passarei num concurso ou ganharei um bom salário.” 
2. “Ou passarei num concurso ou ganharei um bom salário.” 
Deu para perceber a diferença? Bem, na primeira sentença se a primeira parte 
(Passarei num concurso) for verdade, a segunda parte (ganharei um bom 
salário) também poderá ser verdade. 
Entretanto, na segunda sentença, a história é outra, meus caros. Caso seja 
verdade que “passarei num concurso”, então teremos que “não se ganhará um 
 
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bom salário”. O contrário também vale: se for verdade que “ganharei um bom 
salário”, isso indica que “não passarei num concurso”. 
Amigo (a), fica claro, então, que a segunda proposição composta apresenta 
duas situações mutuamente excludentes, em que apenas uma de suas 
partes poderá ser verdadeira, e a outra necessariamente falsa. 
Portanto, a segunda sentença representa o tipo de conectivo chamado de 
disjunção exclusiva, cujo símbolo é ou (∨) 
 
 
No caso da sentença “Ou Pedro é alto ou Maria é bonita”, devemos perceber 
que se trata de uma disjunção inclusiva, aquela representada por v, tendo 
em vista que ao mesmo tempo Pedro pode ser alto e Maria ser bonita. A fim 
de que a sentença seja uma disjunção exclusiva, simbolizada por v temos 
de incluir a expressão “mas não ambos”. Teremos, dessa maneira, a 
seguinte sentença: 
“Ou Pedro é alto ou Maria é bonita, mas não ambos.” 
Porém, na sentença “Ou passarei num concurso ou serei eliminado” não se faz 
necessário acrescentar a expressão “mas não ambos” para que tenhamos 
uma disjunção exclusiva, visto que é impossível que um candidato seja 
aprovado num concurso e, ao mesmo tempo, ser eliminado. 
 
3.1. Valor Lógico da Disjunção Exclusiva (ou ... ou) 
Pelo que observamos acima, é fácil perceber que uma disjunção exclusiva 
só será verdade se houver uma das proposições verdadeira e a outra falsa. 
Ou seja, é necessário que as sentenças tenham valores lógicos 
contrários! Se uma for verdade, então a outra necessariamente será falsa. 
Nos demais casos, a disjunção exclusiva será falsa. 
Portanto, caro aluno, no caso da disjunção exclusiva, não há um valor lógico 
predominante. Aqui quem manda é a contrariedade. 
 
 
O conectivo disjunção exclusiva é um cara do contra! 
 
Assim, a sentença analisada “Ou passarei num concurso ou ganharei um bom 
salário, mas não ambos”, só será verdade se uma das partes que a compõe 
 
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for verdadeira e a outra falsa, ou vice-versa. Qualquer outra situação resultará 
na sentença composta ser falsa. Portanto, tem que ser obedecida a mútua 
exclusão das sentenças. 
 
3.2. Tabela-Verdade da Disjunção Exclusiva 
Dessa forma, a tabela-verdade da disjunção exclusiva será: 
p q p v q 
V V F 
V F V 
F V V 
F F F 
 
 
12- (FCC/TRT-18ª/Técnico Judiciário/2008 - 
Adaptada) Em lógica de programação, denomina-se _________ de duas 
proposições p e q a proposição cujo valor lógico é a falsidade (F), quando os 
valores lógicos das proposições p e q são ambos falsos ou ambos verdadeiros, 
e o valor lógico é a verdade (V), nos demais casos. 
Preenche corretamente a lacuna acima: 
a) disjunção inclusiva 
b) proposição bicondicional 
c) negação 
d) disjunção exclusiva 
e) proposição bidirecional 
RESOLUÇÃO: 
D
is
ju
n
çã
o
 E
xc
lu
si
va Conectivo "ou"
Representação v
Valor lógico
Verdadeiro
Proposições com 
valores lógicos 
contrários
Falso
Proposições com 
valores lógicos 
iguais
 
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A questão busca saber qual é o conectivo lógico que possui a seguinte 
característica: 
Valor lógico é a falsidade (F), quando os valores lógicos das proposições 
p e q são ambos falsos ou ambos verdadeiros, e o valor lógico é a 
verdade (V), nos demais casos. 
Bem, acabamos de ver que o conectivo lógico Disjunção Exclusiva possui 
exatamente o valor lógico mencionado acima, conforme se comprova por meio 
da sua tabela-verdade: 
p q p v q 
V V F 
V F V 
F V V 
F F F 
 
Gabarito 12: D. 
 
4. Conectivo “Se ... então” (condicional) 
Podemos afirmar que o conectivo condicional é o campeão nas provas de 
concursospúblicos, visto que é o mais cobrado disparadamente! Portanto, 
atenção redobrada! Porém, juntos chegaremos ao entendimento e você será 
capaz de resolver qualquer questão que aborde o “Se ... então” com as mãos 
nas costas! rs 
Tome por exemplo as seguintes sentenças: 
p: João é concurseiro. 
q: Maria é psicóloga. 
Formando uma proposição composta com as proposições simples p e q, 
unindo-as através do conectivo condicional, teremos: 
Se João é concurseiro, então Maria é psicóloga. 
Simbolicamente, teríamos: 
p → q 
 
Na representação acima, a primeira parte (p) é chamada de antecedente e a 
segunda parte (q) de consequente. 
 
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4.1. Valor Lógico da Proposição Condicional 
Indo direto ao ponto, a sentença composta unida pelo conectivo condicional só 
será falsa se a primeira parte for verdadeira, e a segunda parte for 
falsa. Nos demais casos, a condicional será verdade. 
 
 
Uma verdade não pode nos levar a uma mentira! 
 
Assim, a sentença analisada “Se João é concurseiro, então Maria é psicóloga” 
só será falsa se soubermos que “João é concurseiro”, mas que “Maria não é 
psicóloga”. 
 
 
O “Se ... então” somente será FALSO quando o antecedente for 
VERDADEIRO e o consequente for FALSO! 
 
Não esqueça da sequência exata do único caso 
em que o valor lógico do conectivo Condicional 
é FALSO: 
Antecedente V e consequente F. 
Nesse sentido, uma associação que se costuma 
fazer é lembrar da atriz Vera Fischer! 
Ao longo das diversas questões que 
analisaremos repetiremos bastante a informação acima. Você gravará isso 
custe o que custar! 
 
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4.2. Tabela-Verdade da Proposição Condicional 
Diante do que vimos, agora é de extrema importância que você perceba que a 
tabela-verdade do “Se ... então” será: 
p q p →q 
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
 
Isso é o que precisamos levar para a prova, especialmente no caso de 
enfrentarmos uma questão que se resolva mais facilmente com o uso de uma 
tabela-verdade. Fiquem expertos(as)!!! 
 
13- (CESPE/MTE/Auditor-Fiscal do Trabalho/2013) A 
sentença “O crescimento do mercado informal, com empregados sem carteira 
assinada, é uma consequência do número excessivo de impostos incidentes 
sobre a folha de pagamentos” pode ser corretamente representada, como uma 
proposição composta, na forma P → Q, em que P e Q sejam proposições 
simples convenientemente escolhidas. 
RESOLUÇÃO: 
Antes de qualquer coisa, tente encontrar as proposições P e Q que o 
enunciado afirma existir na sentença. Vamos lá! 
“O crescimento do mercado informal, com empregados sem carteira assinada, 
é uma consequência do número excessivo de impostos incidentes sobre a 
folha de pagamentos.” 
C
o
n
d
ic
io
n
al
Conectivo "Se ... então"
Representação →
Valor lógico
Verdadeiro Demais casos
Falso p for V e q for F
 
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Na realidade, pessoal, estamos diante de uma proposição simples (P), onde 
a ideia básica é a seguinte: 
“O crescimento disso é uma consequência daquilo.” 
Concordam? Assim, não é possível representarmos a sentença na forma P → 
Q, pois nem sequer existe a proposição Q. 
Gabarito 13: Errado. 
 
14- (CESPE/IBAMA/Analista Ambiental/2013) 
Considere que as proposições sejam representadas por letras maiúsculas e 
que se utilizem os seguintes símbolos para os conectivos lógicos: – 
conjunção; – disjunção; – condicional; – bicondicional. Nesse sentido, 
julgue o item seguinte. 
A proposição “Se João implica com Maria e Maria implica com João, então 
evidencia-se que a relação entre João e Maria é conflituosa” pode ser 
corretamente representada por 
RESOLUÇÃO: 
Sejam as proposições simples: 
P: João implica com Maria 
Q: Maria implica com João 
R: Evidencia-se que a relação entre João e Maria é conflituosa 
A proposição composta que o enunciado nos apresenta é a seguinte: 
“Se João implica com Maria e Maria implica com João, então evidencia-
se que a relação entre João e Maria é conflituosa”. 
Fica claro que estamos trabalhando com dois conectivos lógicos: a Conjunção 
(“e”) e o Condicional (“Se ... então”). A questão quer saber como podemos 
representar a proposição acima. Ora, isso já aprendemos: �� ∧ �� → �. 
Gabarito 14: errado. 
 
15- (FCC/SEFAZ-SP/AG FISCAL DE RENDAS/2006) 
Na tabela-verdade abaixo, p e q são proposições. 
 
 
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A proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é 
a) p ^ q b) p → q c) ~(p → q) d) p ↔ q e) ~(p ˅ q) 
RESOLUÇÃO: 
A tabela-verdade apresentada no enunciado da questão é a seguinte: 
p q ? 
V V F 
V F V 
F V F 
F F F 
 
Bem, percebemos que a proposição composta que dá origem à tabela-verdade 
só é verdadeira quando p é V e q é F. 
Bem, existe um conectivo cujo funcionamento é exatamente o contrário do 
que está sendo descrito acima. Qual é ele? 
Não estou lembrando, professor. Ajuda aí! 
É o conectivo condicional (p → q), que só é falso quando p é V e q é F. 
Ok, professor. Lembrei agora! Mas, como você mesmo disse, queremos o 
contrário disso! E agora? 
Agora, meu amigo, veja se concorda comigo no seguinte raciocínio. Se 
queremos o contrário de algo, basta negá-lo, não é mesmo? Dessa forma, a 
proposição composta que substitui corretamente o ponto de interrogação é 
~(p ⟶ q). 
Gabarito 15: C. 
 
4.3. Expressões equivalentes ao “Se ... então” 
Há muitas questões envolvendo o conectivo condicional que exigem do 
candidato o conhecimento de expressões que são equivalentes do “Se ... 
então”. Mas, você não precisa se preocupar, pois isso “é mais fácil do que 
empurrar faca amolada em mamão maduro”! rsrs 
Na realidade, temos pelo menos 8 (oito) expressões que podem aparecer na 
sua prova que são equivalentes à proposição condicional. São as seguintes: 
1. Se p, q. 
2. Q, se p. 
3. Quando p, q. 
4. Todo p é q. 
5. P implica q. 
 
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6. P é condição suficiente para q. 
7. Q é condição necessária para p. 
8. P somente se q. 
Dessa forma, a nossa expressão “Se João é concurseiro, então Maria é 
psicóloga” pode ser reescrita através das seguintes expressões equivalentes: 
� Se João é concurseiro, Maria é psicóloga. 
� Maria é psicóloga, Se João é concurseiro. 
� Quando João é concurseiro, Maria é psicóloga. 
� Toda vez que João é concurseiro, Maria é psicóloga. 
� João ser concurseiro implica Maria ser psicóloga. 
� João ser concurseiro é condição suficiente para Maria ser psicóloga. 
� Maria ser psicóloga é condição necessária para João ser concurseiro. 
� João é concurseiro

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