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Síndrome do Impacto do ombro Definição: Síndrome caracterizada pela compressão de estruturas supraumerais (tendão bíceps e/ou supraespinhoso) contra a superfície anterior do acrômio ou ligamento coracoacromial. A compressão é geralmente classificada como primária ou secundária: Primária: fatores intrínsecos (variação estrutural no acrômio, alterações degenerativas hipertróficas da articulação AC ou outras alterações no arco coraco-acromial ou na cabeça umeral) ou extrínsecos (fatores que provocam trauma repetitivo dos tecidos moles durante a elevação do braço incluem: retração capsular posterior, controle neuromuscular precário dos mm do manguito rotador ou da escápula, má postura escapulotorácica ou ruptura parcial e/ou completa dos tecidos no espaço supra-umeral devido a situações traumáticas ou degenerativas). Secundárias: Hipermobilidade ou instabilidade da articulação GU com aumento da translação (deslize) da cabeça umeral. Sinais e Sintomas: Presença de área de dolorimento; ritmo glenoumeral alterado; fraqueza principalmente na rotação interna e na abdução; dor espontânea; teste de impacto e integridade de tendões positivos; crepitação; raio X e TC positivos; dor na ADM ativa; dor referida para m. deltóide. Dor nos movimentos feitos acima da cabeça, um arco doloroso na amplitude média. Neer descreveu três estágios patológicos de compressão: Estágio 1: Inflamação e edema no tendão de bicpes ou supraespinhoso, dor no terço médio do ombro durante abdução do ombro acima da cabeça (em geral, pcts entre 16-30 anos); Estágio 2: Dor intensa as vezes espontânea, dor a palpação de bíceps e supraespinhoso, diminui ADM, RX calcificação e osteófitos (pacientes entre 30-45 anos); Estágio 3: fraqueza principalmente na rotação interna e abdução, dor espontânea (pacientes acima de 45 anos). Causas: - Sobrecarga (nadadores, tenistas, profissão - cabeleireiro); - Instabilidade gleno-umeral; - Hipermobilidade; - Desbalanceamento mm. Manguito rotador x Deltóide; - Trauma; - Lesão do manguito rotador (supraespinhoso, infraespinhoso, redondo menor e subescapular); - Doenças degenerativas; - Acrômio ganchoso; - Hipovascularização. - Problemas na escápula que podem levar ao impacto (não rodar superiormente, ser alada, ser abduzida e Tilt anterior); A causa é multifatorial, envolvendo comprometimentos estruturais e mecânicos. Testes especiais: Teste de Neer – Paciente sentado, rotação interna e flexão de ombro, mas se houver dor, impacta o tubérculo maior do úmero contra o acrômio. Teste de Hawkins Kennedy – Paciente sentado, terapeuta realiza flexão de 90 graus e em seguida rotação interna, mas se houver dor, impacta o tendão do SE. Lift off – teste de retirada; cotovelo fletido, paciente realiza extensão, caso não consiga é positivo para rompimento de subescapular Speed – cotovelo estendido, paciente realiza flexão de ombro e terapeuta resiste, é positivo se houver dor no tendão do bíceps Yegerson – teste da carona, positivo se dor no tendão do bíceps Lata vazia – supra espinhal (SE) Clunk – Teste para lesão do labro Diagnostico diferencial: Radiculite cervical; tendinite calcárea; capsulite adesiva; doenças degenerativas. Tratamento: - Modificação de atividade; - Corrigir desbalanceamento de força do manguito rotador e estabilizadores da escapula e padrões de movimento; - Alongamentos específicos; - Massagem de fricção transversa; - Ultra Som; - Ondas Curtas; - Laser; - Gelo. Capsulite Adesiva Definição: A capsulite adesiva do ombro ou ombro congelado, ocorre na cápsula articular da glenoide, ocasionando a perda dos movimentos ativos e passivos na articulação glenoumeral. Pode ser dividida em três fases: 1ª – Não tem perda significativa de ADM, dor intensa. 2ª – Instalação de padrão capsular (RE > AB > RI), dor menos intensa. 3ª – Melhora progressiva das ADMs, sem dor. Sintomas: Dor intensa em testes passivos e ativos. Restrição dolorosa intensa na rotação externa > abdução > rotação interna (padrão capsular da GU). Causas: Sem causa definida, pode aparecer após trauma, cirurgia, fratura. Idiopática associada a mulheres entre 40-65, com depressão, e diabéticos. Testes especiais: Presença de padrão capsular: Rotação externa + limitada que abdução, que é + limitada que rotação interna. Diagnostico diferencial: Pode simular bursite ou tendinite aguda. Tratamento: - Alongamento de baixa intensidade e alta duração sem dor ou com leve desconforto; - Mobilizações articulares grau I, II, III (Alívio de dor e ganho de ADM); - Tração articular; - Calor superficial e profundo; - Controle da dor (TENS); - Manutenção e ganho de força muscular quando possível ( Serve para restaurar a perda de força); - Exercícios de flexibilidade em domicilio (hidroterapia se disponível). A fisioterapia ajuda a passar pelas três fases de maneira mais confortável e sem sequelas. Epicondilite lateral Definição: É uma inflamação dos tendões do cotovelo que atinge principalmente os músculos extensores do punho e dos dedos, que se originam no epicôndilo lateral do úmero. Também conhecida como cotovelo do tenista. Condição degenerativa na qual o tendão não cicatrizou adequadamente após lesões decorrentes de microtraumas repetitivos. Sintomas: Dor no epicôndilo lateral. Dor na extensão do punho, supinação e pronação do antebraço. Inicialmente a dor é leve mas vai piorando progressivamente podendo se irradiar para o antebraço, punho e mão. Causas: - Atividades que exigem uso excessivo ou incomum dos músculos extensores do punho ou dos pronadores do antebraço; - Tensões repetitivas na articulação do cotovelo; - Encurtamento dos extensores de punho. Testes especiais: Teste de Cozen (Método 1): examinador estabiliza o cotovelo do paciente apoiado o polegar no epicôndilo lateral e solicita ao paciente para fechar o punho, realiza a pronação ativa do antebraço, desvie radialmente e estendenda o punho enquanto ele resiste a esses movimentos (+ se houver dor intensa súbita no Epicôndilo Lateral do Úmero). Teste de Mills (Método 2): examinador estabiliza o cotovelo do paciente apoiando o polegar no epicôndilo lateral, examinador faz passivamente a pronação do antebraços, flexão total do punho e extensão do cotovelo. (+ se houver dor no ELU, essa manobra tbm causa muito estresse sobre o n. radial com sintomas semelhantes sendo necessário eletrodiagnóstico para confirmar). Teste para epicondilite lateral (Método 3): examinador aplica uma resistência contra a extensão do terceiro dedo (unha), impondo um estresse sobre o músculo e o tendão extensor do dedo. (+ se houver do ELU). Diagnostico diferencial: dor referida da coluna cervical ou de um comprometimento de nervo periférico, dor miofacial e instabilidades articulares crônicas nos atletas. Tratamento: - Deve se basear na patogênese da tendinose, ou seja, na ausência de inflamação; - Calor; - Laser; - TENs; - U.S; - Crioterapia; - Alongamento da musculatura extensora e flexora de punho e dedos; - Mobilizações: lateral, medial, anterior e posterior da articulação radioulnar proximal, tração do olécrano em relação ao úmero, anterior da ulna. Mulligan, paciente com antebraço pronado, examinador com a mão estável D – distal do úmero e mão móvel E – proximal do antebraço. Síndrome do Tunel do Carpo Definição: Neuropatia por compressão do nervo mediano, pelo aumento das estruturas que junto com o nervo mediano, passam pelo túnel do carpo que é um canal estreito. Sintomas: - Dor e parestesia no trajeto do nervo mediano; - Perda de força na musculatura intrínseca da mão; - Parestesia noturna. Causas: - Traumas (fratura de colles); - Tenossinovite dos flexores dos dedos; - Gravidez; - Hipotiroidismo; - Diabetes; - Menopausa; - Variações anatômicas; - Tumores; - Osteoartroses dos ossos do carpo.Testes especiais: - Teste de Phalen e phalen invertido; - Teste de tinel. Diagnóstico diferencial: Radiculopatia; síndrome do desfiladeiro cervico-toracico; dor miofacial; tendinopatias do punho; atrite reumatoide; osteoartrose do punho. Tratamento: - Repouso relativo; - Alongamento; - Exercícios ativos; - Mobilização dos ossos do carpo; - Mobilização neural (ULTT 1); - Laser; - US; - TENS; - Reforço muscular (resistido); - Intervenção ergonômica. Síndrome de De Quervain Definição: Comum em mulheres entre 30 e 50 anos de idade, caracteriza-se pelo acometimento dos tendões abdutor longo e extensor curto do polegar na região que atravessam uma espessa bainha fibrosa, próximo ao processo estilóide do rádio. O processo inflamatório da bainha causa diminuição do seu espaço comprimindo os seus tendões. Sintomas: - Dor a crepitação na região radial do punho, piora nas atividades manuais; - Abdução e extensão resistidas do polegar dolorosas. Causas: - Microtraumatismos de repetição por movimentos repetitivos normalmente resistidos; - Artrite reumatoide; - Trauma agudo. Testes especiais: teste de Finkelstein. Diagnóstico diferencial: Artrite da articulação basal do polegar; fratura do escafoide artrite radioescafoide degenerativa. Tratamento: - Repouso relativo; - Imobilização; - Modificação das atividades; - Reforço dos tendões acometidos; - Mobilização dos ossos do carpo; (Mulligan no punho, Nátalia ensinou no dia do GD); Hérnia de Disco Lombar Definição: Herniação do núcleo pulposo através do anel fibroso, constituindo-se como uma das principais causas de dor lombar. Podem ser: Ruptura anular póstero lateral (dor lombar com dor referida na regiã sacro-iliaca, glútea e posterior da coxa; SLR negativo; exame neurológico negativo); Protusão de disco (protusão do núcleo pulposo ainda contornado pelo ânulo fibroso, com irritação da raiz; Dor lombar com irradiação, valsalva, SLR positivo, exame neurológico positivo); Prolapso discal (prolapso do núcleo associado a alterações degenerativas; Pode produzir irritação do ânulo ou raiz; Dor lombar com ou sem irradiação, dor referida; Se houver irradiação, SLR e valsalva positivos; exame neurológico positivo); Fragmento sequestrado deslocado (deslocamento do ânulo ou núcleo para o canal medular ou forame intervertebral; Dor lombar com irradiação; SL, valsava e exame neurológico positivos); Disco degenerado (ruptura das fibras do ânulo, impedindo função normal. Pode associar-se com degeneração facetária; Dor pode ser crônica, intermitente ou ausente; Dor lombar, pode haver irradiação, dor referida e estenose de canal (cresce p/trás e fecha e fecha o canal da medula); Artrodese (fusão das vértebras qdo pac. tem muita dor) pode ser necessária. Sintomas: Dor em um membro inferior mais forte que a dor lombar, seguindo distribuição neural; Parestesia na área do dermátomo; SLR reduzido em 50% (levanta 50% a menos q/ a perna normal) e/ou pressão digital na fossa poplítea (n. tibial) produzindo dor ascendente ou descendente;; 2 de 4 sinais neurológicos (fadiga, fraqueza, motora, redução da sensibilidade ou reflexo); Exame de imagem correspondendo a clínica. Causas: - Processo degenerativo lento; - Esforço; - Traumatismos. Testes especiais: SLR; Lasegue (flexão de quadril sem adução, extensão de joelho e dorsiflexão); Slump. Diagnóstico diferencial: Dor miofacial; tumor. Tratamento: Fase aguda: Repouso relativo; Controle da dor; Redução do espasmo muscular (massoterapia, alongamentos); Inibição de triggers; Terapia manual; Mackenzie, fortalece os extensores (mais para hérnia discal posterior); Estabilização lombar (fortalecimento de transverso, paravertebrais). Fase crônica: Aumentar a função gradativamente; Mackenzie; Corrigir déficits de flexibilidade, força e postura; Exercícios de estabilização lombar. Bursite trocantérica Definição: Reação inflamatória da bursa trocantérica. Ocorre pela fricção da bursa sob os tendões. Causas: - Encurtamento da banda iliotibial; - Supinação ou pronação excessivas; - Adução excessiva do quadril; - Pelve larga; - Diferença de comprimento de membros; - Ouveruse (excesso de uso de glúteo e tensor. Descondicionamento dessa musculatura qdo exigida excessivamente); - Trauma direto; - “Snapping” lateral (quadril estalante, provocado qdo trocanter está mais anteriorizado e fica pegando na banda iliotibial); Sintomas: - Início insidioso; - Dor na região do trocânter podendo referir para até a perna; - Dor profunda em queimação; - Piora ao deambular, cruzar a perna sobre a outra, deitar-se em decúbito lateral, atividades com contração glútea; - Palpação dolorosa da bursa; - ADM preservada, porém com dor aos extremos, principalmente adução; - Contração em abdução resistida dolorosa; Diagnóstico diferencial: atrite reumatoide ou ciatalgia. Testes especiais: teste de Ober (flexibilidade do tensor); Tratamento: - Alongamento da banda e tensor; - Medidas analgésicas e anti-inflamatórias; - Massagem de fricção transversa; - Fortalecimento de abdutores, adutores (se tiver uma fraqueza considerável) e rotadores externos do quadril; - Correção dos déficits de flexibilidade; - Correção do tamanho do membro (acima de 2cm já pensamos em compensar, palmilhas); - Adequação dos hábitos esportivos e postura. Artrose de Joelho Definição: É um distúrbio articular não inflamatório, degenerativo na região da cartilagem hialina. Doença articular degenerativa, caracterizada pela destruição da cartilagem articular, induzida por uma carga local e hipertrofia óssea que resulta na formação de esporões ósseos nas margens articulares. É relacionada ao envelhecimento. Sintomas: Sinais clínicos: - Dor de caráter progressivo; - Rigidez protocinética (qdo fica muito tempo parado tem dificuldade de iniciar o movimento, mas que dura pouco tempo, durante a movimentação vai melhorando; - Crepitações e deformidades (joelho grande inchado); - ADM e força reduzidos; Sinais radiológicos: - Diminuição do espaço articular; - Esclerose óssea subcondral; - Osteófitos marginais; - Desalinhamento ou deformidade articular. Causas: - Carga excessiva (obesidade); - Desalinhamento estrutural; - Desequilíbrio entre produção e degradação da matriz; - Instabilidade articular; - Atrite reumatoide; - Traumatismo e - Fatores genéticos. Testes especiais: Nenhum. Tratamento: - TENs; - Termoterapia; - Crioterapia; - Mobilização articular (tração e deslisamento); - Ganho de ADM; - Alongamento muscular; - Fortalecimento muscular (principalmente quadríceps, absorve melhor o impacto e sobrecarrega menos a articulação); - Exercícios aeróbicos (caminhada); - Vai ter que fazer exercício físico para o resto da vida, parou vai perder força e a dor volta. Tendinopatia Patelar Definição: Condição patológica que apresenta uma degeneração do tendão patelar. Nos casos mais graves pode haver incapacidade total do mecanismo extensor do joelho e até ruptura do tendão patelar. Também conhecida como joelho do saltador. É uma afecção que acomete frequentemente atletas praticantes de atividades de salto ou aquelas que exigem força de impacto repetitivo. Sintomas: - Dor sobre o tendão durante o esforço, por exemplo, em flexões do joelho com o peso; - Dor e enrijecimento após os esforços; - Dor é desencadeada se o quadríceps é contraído, puxa a patela pra cima (subir e descer escadas, qdo anda); - Crepitação frequente, sem travamento. Causas: atividades realizadas repetidamente como: correr, caminhar e andar de bicicleta; desalinhamento dos membros inferiores, como: quadris largos; joelhos valgos ou pronação excessiva. Testes especiais: Teste de Clark: Paciente em decúbito dorsal com joelho estendido,pedi para o paciente contrair o quadríceps e vai aproximando a mão da patela. È um teste sensível, mesmo indivíduos que não tem problemas podem relatar desconforto neste teste, porque a patela fica impedida de subir, gerando uma maior pressão e doendo. Deve ser associado a outros fatores da história clínica. Tratamento: - Correção das alterações biomecânicas; - Massagem; - Crioterapia; - Uso de órteses para corrigir a pronação excessiva. Lesão Meniscal de Joelho Definição: Laceração do menisco que pode ser completa ou incompleta, ocorrendo de forma isolada ou associada a rupturas ligamentares e a patologias condrais. Tipos de lesão meniscal: Lesão longitudinal em alça de balde, Lesão oblíqua tipo flap, Lesão transversa, Lesão horizontal. Degenerativa ou complexa (relacionada a idade, pequenas lesões espalada pelo menisco, associada a osteoartrose de joelho. Causas: Possui duas etiologias principais: Traumática: Decorrentes de traumas axiais ou rotacionais do joelho sob compressão. Degenerativa: Geralmente acima de 45 anos devido ao desgaste meniscal. Sintomas: - Dor na interlinha articular, - Bloqueio da extensão ou flexão (dor região da fossa poplítea), - Edema. Testes especiais: Teste de Mc Murray, Appley, Staimman, Children. Exames complementares: Ressonância magnética é o melhor exame complementar. Diagnóstico diferencial: Lesão ligamentar Tratamento: Tratamento cirúrgico: Meniscectomia (parcial ou total) e sutura meniscal. Tratamento fisioterápico: - controle do derrame e sinais inflamatórios (Gelo; laser 6 a 8 J/cm² analgesia, na interlinha articular); - ganho de ADM (dentro das limitações do paciente,respeitando a recuperação do processo inflamatório); - descarga de peso; - fortalecimento muscular (principalmente glúteos máximo e quadriceps, são os que mais absorvem carga), procurar trabalhar em cadeia cinética aberta, gera menos compressão. - exercícios funcionais. Entorse de tornozelo Definição: Pode ser uma sobrecarga grave, estiramento ou laceração de tecidos moles como cápsula articular, ligamentos, tendões ou músculos. Porém esse termo é frequentemente usado em referencia especifica a lesão de um ligamento, recebendo graduação de entorse de grau I , II e III. O mecanismo habitual de lesão é a inversão do tornozelo, numa intensidade além do normal, que acontece geralmente ao pisar em terreno irregular ou degrau. Grau I: Sem instabilidade; Ruptura parcial do lig. talofibular; Sem hemorragia; Mínima claudicação, dificuldade em saltar; Teste ligamentares negativos; Recuperação média 8 dias; Grau II: Instabilidade de leve a moderada; Ruptura total do lig. talofibular anterior ou parcia do lig. talofibular anterior e do lig. calcâneo fibular; Hemorragia, edema localizado, dificuldade de vizualizarmos o contorno do tendão de Aquiles; Teste ligamentares positivos; Recuperação média 20 dias; Grau III: Instabilidade significativa; Ruptura total do lig. talofibular anterior, mais parcial do Calcâneo fibular e comprometimento da cápsula articular; Edema difuso bilateral, hemorragia precoce, dor lateral e medial, tendão de Aquiles pouco definido; Incapacidade na descarga de peso, perda importante de ADM ativa; Recuperação média 40 dias. Sintomas: dor continua e localizada, variando de suave a intensa e independente de descarga de peso; edema; impossibilidade de movimentar o tornozelo. Causas: - Sobrecarga em inversão; - Ligamentos frouxos do tornozelo; - Calcâneo varo (já está em inversão, meio caminho andado p/ lesão); - Fraqueza de fibulares; - Encurtamento de gastrocnêmio - Calçados impróprios. Testes especiais: Sinal da gaveta anterior (Pega o pé e puxa anteriormente, veremos esse movimento alterado); Diagnostico diferencial: Fraturas (maleolar, fíbula, talus, 5º metatarso, cubóide); Lesão osteocondral; Luxação subtalar e talonavicular; Subluxação do tendão fíbular; Ruptura do tendão de Aquiles. Se não tiver nenhum desses sintomas, muito pouco provável que seja fratura: - dor na palpação da ponta do maléolo lateral; - dor na borda posterior da fíbula nos 6 cm distais; - Se não conseguir apoiar o pé no chão. Tratamento: - RICE + Corrente diadinâmica; - Muletas (se não tiver conseguindo colocar o pisar no chão); - Imobilização (só se tiver ruptura total e será o médico q/ vai decidir isso, fora isso não é bom imobilizar); - Motivação ativa do tornozelo; - Reforço muscular (isométrico e isotônico) Para estabilizar mais a articulação; - Modalidades; - Propriocepção articular (qdo já estiver conseguindo fazer as atividades); - “Taping” e “Bracing” (limitar os movimentos de inversão e eversão, permitindo flexão plantar e dorsiflexão) Fasciite Plantar Definição: Caracteriza-se por uma infamação ocasionada por microtraumatismos de repetição na origem da tuberosidade medial do calcâneo. Quando ocorre a lesão próxima ao osso, este pode tentar se curara produzindo osso Nov. Isto resulta no desenvolvimento de uma espora de calcâneo. Sintomas: - Normalmente unilateral; - Dor na fáscia plantar, principalmente na inserção do calcâneo; - Sintomas presentes ao levantar da cama e após caminhada e corrida. Pode ocorrer dor em repouso; - Palpação dolorosa do arco medial e inserção da fáscia no calcâneo; - Diminuição da mobilidade do 1º MTF; - Dorsiflexão pode provocar dor; - Dor na descarga de peso; - Encurtamento de gastrocnêmio. Causas: - discrepância de membros; - pronação subtalar, pé plano e cavo; - calçado inadequado; - encurtamento de gastrocnêmio; - diminuição da mobilidade do 1º raio - acima de 40 anos. Testes especiais: Nenhum. Diagnóstico diferencial: inflamação do coxim gorduroso do calcâneo sentira uma dor mais espalhada sobre o calcâneo); fratura por estresse de calcâneo radiculopatia de S1. Tratamento: - diminuição das atividades de potencial de agravamento; - alongamento de gastrocnêmico; - alongamento da fascia (pé cavo); - prescrição de órtese (para correção do pé); - mobilização do 1º raio (mobilizar metacarpo falangeana); - modalidades (gelo p/ controlar a inflamação, TENs p/ dor, U.S p/ cicatrizar; Instabilidade Lombar Definição: Diminuição na capacidade do sistema de estabilização da coluna em manter as zonas intervertebrais neutras nos seus limites fisiológicos sem maiores deformidades, déficit neurológico ou dor incapacitante. Causas: O sistema muscular local (multífido, quadrado lombar, transverso abdominal, etc.) não é utilizado e sim o sistema muscular global (reto abdominal, oblíquo externo, etc.) que não foi feito para estabilizar diretamente a coluna, por isso gera instabilidade. Testes especiais: Pheasant e teste de instabilidade segmentar. Tratamento: Inibir sistema global – Massoterapia e reeducação do movimento, ativar sistema local – protocolo de estabilização, tratamento sintomático (TENS, inibição de trigger), transferência do treino para atividades funcionais. Diagnóstico diferencial: Sintomas: Padrão de flexão: é o mais comum, dor na região central da coluna, dor durante o movimento repetitivo e/ou um único movimento de flexão/rotação. Perda de lordose no nível do segmento instável. Padrão de extensão: Dores em rotação e extensão e atividades como, permanecer de pé, carregar objetos acima da cabeça, caminhadas rápidas, corridas ou natação. Na posição de pé, aumenta a lordose lombar no segmento instável com um aumento da atividade muscular neste nível e pelve geralmente em anteroversão. Estiramento Muscular Definição: Tensão gerada que excede a força tênsil do músculo por alongamento ou combinação alongamento-contração. Ocorrem quando a porção tendinosa ou muscular de uma unidade musculotendinosa perde flexibilidade, resistência ou tolerância para suportar a demanda aplicada nesta estrutura. Causas: agudas: são resultantes de uma forçaintensa aplicada na unidade musculotendinosa, quando a força é maior do que a resistência ou excede a flexibilidade da unidade musculotendinosa. Crônicas: ocorrem quando forças repetitivas excedem a resistência da unidade musculotendinosa. Testes especiais: Tratamento: RICE (1ª fase da inflamação); ultra-som, ondas curtas (2ª fase da inflamação); corrente diadinâmica (é anti-inflamatória e controla o edema); TENS; alongamento sem dor (na fase de maturação; reforço muscular sem dor; balanceamento de força e flexibilidade; atividades funcionais; prevenção. Diagnóstico diferencial: dor ao alongar e contrair a musculatura; ADM reduzida, inflamação, fraqueza muscular, espasmo muscular, incapacidade e perda de função (de acordo com o grau da distensão). Sintomas: Artroplastia de quadril Definição: Procedimento cirúrgico de subastiuição articular amplamente utilizado para o tamaento de afecções da articulação coxo-femural, sejam elas degenerativas, inflamatórias ou traumáticas com o objetivo de restabelecer a biomecânica do quadril e alivio de dor. Proteses: Cimentada é aquela em que usa-se cimento ósseo para fixar o componente acetabular e a parte femoral indicadas para o paciente com idade mais avançada. Não-cimentada é aquela em que fixamos suas partes (acetábulo e componente femoral) diretamente na superfície óssea, sem a utilização de cimento. Causas: Necrose da cabeça de fêmur; atrite reumatóide; fratura do colo femoral; espondilite anquilosante. Testes especiais: não existem testes especiais. Tratamento: Manter as pernas em abdução; prevenção de trombos e complicações respiratórias; fortalecimento passivo, ativo ou assistida (flexão, extensão de joelho), fortalecimento muscular de QDS, glúteos e abdutores com exercícios isotônicos resistidos; treino de marcha; orientações nas AVDS. Sintomas: Dor incapacitante, grave, como resultado da destruição da articulação, que não respondam ao tratamento conservador. Sindrome do Desfiladeiro Torácico Definição: compressa da veia, e artéria subclávia e plexo braquial. Causas: anatômicas, tumores, traumas. Testes especiais: teste de Ross e Adson. Diagnostico diferencial: radiculopatia, tumor, tendinite do manguito. Angina, artrose de ombro e síndromes compressivas periféricas. Sintomas: dor no pescoço, irradiação para a face e membro superior, cefaléia occipital, dor interescapular, parestesia. Instabilidade anterior do ombro Definição: Perda da capacidade de controlar a articulação durante o movimento. Caracteriza-se pelo aumento anormal dos movimentos acessórios da articulação glenoumeral, associado a dor e disfunção. Causas: costuma ocorrer com a força contra o braço quando ele esta em uma posição abduzida e rodado externamente e com frequência ocorre a desinserção da cápsula anterior e do lábio glenoidal. Pode ser traumático ou atraumático. Testes especiais: Teste da apreensão: posicione o braço relaxado do paciente em abdução e rotação externa – na posição de arremesso. Se uma manobra promove dor e uma sensação de apreensão, de que o ombro irá escapar da articulação, o teste é positivo e indica a presença de uma instabilidade anterior do ombro; de carga e transferência, teste de recolocação, e da gaveta anterior. Tratamento: 1ª fase: imobilização com tipoia, exercícios isométricos (flexão, extensão, rotação interna e externa), mobilizações indolores para ganho de ADM; 2ª fase: alongamento das estruturas, mobilização articular (grau 2 com proteção), exercícios excêntricos (rotação externa), atividades funcionais sem dor (cadeia fechada para reequilíbrio muscular – escápula/ombro); 3ª fase: treino de força máxima, potencia e resistência em exercícios concêntricos e excêntricos, aumento das atividades até o retorno funcional completo. Diagnóstico diferencial: Sintomas: apreensão em relação ao desvio mecânico limita as atividades (geralmente relacionada à abdução horizontal e rotação externa), estalidos e deslizamentos podem se manifestar como instabilidade adequada, pode haver dor anterior ou posterior, estabilizadores da escápula fracos. LCA Definição: Lesão que acontece quando a força excede o limite elástico do ligamento. Causas: Traumáticas, abruptas, imprevisíveis e de difícil prevenção. 80% das lesões acontecem devido a um impacto rotacional com joelho em flexão e a tíbia rodada para qualquer lado. A lesão tbm acontece por hiperextensão do joelho. Testes especiais: Teste de lachman, gaveta anterior, pivot-shift. Tratamento: Cirúrgico ou conservador. Reabilitação: iniciação precoce de ADM e descarga de peso, controle de edema, fortalecimento de isquiotibiais. Tratamento apostila Daniel. Diagnóstico diferencial: Sintomas: lesão aguda mais hemartrose em 70% dos casos, paciente relata estalo no joelho.