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18 PATOLOGIAS PROVA ORAL AMBULATÓRIO ORTOPEDIA

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Síndrome do Impacto do ombro
Definição: 
Síndrome caracterizada pela compressão de estruturas supraumerais (tendão bíceps e/ou
supraespinhoso) contra a superfície anterior do acrômio ou ligamento coracoacromial. 
A compressão é geralmente classificada como primária ou secundária:
Primária: 
fatores intrínsecos (variação estrutural no acrômio, alterações degenerativas hipertróficas da
articulação AC ou outras alterações no arco coraco-acromial ou na cabeça umeral) ou
extrínsecos (fatores que provocam trauma repetitivo dos tecidos moles durante a elevação
do braço incluem: retração capsular posterior, controle neuromuscular precário dos mm do manguito rotador ou da escápula, má postura escapulotorácica ou ruptura parcial e/ou completa dos tecidos no espaço supra-umeral devido a situações traumáticas ou degenerativas).
Secundárias: Hipermobilidade ou instabilidade da articulação GU com aumento da translação (deslize) da cabeça umeral.
Sinais e Sintomas: Presença de área de dolorimento; ritmo glenoumeral alterado; fraqueza principalmente na rotação interna e na abdução; dor espontânea; teste de impacto e integridade de tendões positivos; crepitação; raio X e TC positivos; dor na ADM ativa; dor referida para m. deltóide. Dor nos movimentos feitos acima da cabeça, um arco doloroso na amplitude média. 
Neer descreveu três estágios patológicos de compressão:
Estágio 1: Inflamação e edema no tendão de bicpes ou supraespinhoso, dor no terço médio do ombro durante abdução do ombro acima da cabeça (em geral, pcts entre 16-30 anos);
Estágio 2: Dor intensa as vezes espontânea, dor a palpação de bíceps e supraespinhoso, diminui ADM, RX calcificação e osteófitos (pacientes entre 30-45 anos);
Estágio 3: fraqueza principalmente na rotação interna e abdução, dor espontânea (pacientes acima de 45 anos).
Causas: 
- Sobrecarga (nadadores, tenistas, profissão - cabeleireiro); 
- Instabilidade gleno-umeral; 
- Hipermobilidade; 
- Desbalanceamento mm. Manguito rotador x Deltóide; 
- Trauma; 
- Lesão do manguito rotador (supraespinhoso, infraespinhoso, redondo menor e
subescapular); 
- Doenças degenerativas; 
- Acrômio ganchoso; 
- Hipovascularização.
- Problemas na escápula que podem levar ao impacto (não rodar superiormente, ser alada,
ser abduzida e Tilt anterior);
A causa é multifatorial, envolvendo comprometimentos estruturais e mecânicos.
Testes especiais:
Teste de Neer – Paciente sentado, rotação interna e flexão de ombro, mas se houver dor, impacta o tubérculo maior do úmero contra o acrômio.
Teste de Hawkins Kennedy – Paciente sentado, terapeuta realiza flexão de 90 graus e em seguida rotação interna, mas se houver dor, impacta o tendão do SE.
Lift off – teste de retirada; cotovelo fletido, paciente realiza extensão, caso não consiga é positivo para rompimento de subescapular
Speed – cotovelo estendido, paciente realiza flexão de ombro e terapeuta resiste, é positivo se houver dor no tendão do bíceps
Yegerson – teste da carona, positivo se dor no tendão do bíceps
Lata vazia – supra espinhal (SE)
Clunk – Teste para lesão do labro
Diagnostico diferencial: Radiculite cervical; tendinite calcárea; capsulite adesiva; doenças degenerativas.
Tratamento: 
- Modificação de atividade; 
- Corrigir desbalanceamento de força do manguito rotador e estabilizadores da escapula e
padrões de movimento; 
- Alongamentos específicos; 
- Massagem de fricção transversa; 
- Ultra Som; 
- Ondas Curtas; 
- Laser; 
- Gelo.
Capsulite Adesiva
Definição:
 A capsulite adesiva do ombro ou ombro congelado, ocorre na cápsula articular da glenoide, ocasionando a perda dos movimentos ativos e passivos na articulação glenoumeral. 
Pode ser dividida em três fases: 
1ª – Não tem perda significativa de ADM, dor intensa.
2ª – Instalação de padrão capsular (RE > AB > RI), dor menos intensa.
3ª – Melhora progressiva das ADMs, sem dor.
Sintomas: Dor intensa em testes passivos e ativos. Restrição dolorosa intensa na rotação
externa > abdução > rotação interna (padrão capsular da GU).
Causas: Sem causa definida, pode aparecer após trauma, cirurgia, fratura. Idiopática
associada a mulheres entre 40-65, com depressão, e diabéticos.
Testes especiais: Presença de padrão capsular: Rotação externa + limitada que abdução,
que é + limitada que rotação interna.
Diagnostico diferencial: Pode simular bursite ou tendinite aguda.
Tratamento: 
- Alongamento de baixa intensidade e alta duração sem dor ou com leve desconforto;
- Mobilizações articulares grau I, II, III (Alívio de dor e ganho de ADM);
- Tração articular;
- Calor superficial e profundo; 
- Controle da dor (TENS); 
- Manutenção e ganho de força muscular quando possível ( Serve para restaurar a perda de 
força);
- Exercícios de flexibilidade em domicilio (hidroterapia se disponível).
A fisioterapia ajuda a passar pelas três fases de maneira mais confortável e sem sequelas.
Epicondilite lateral
Definição: 
É uma inflamação dos tendões do cotovelo que atinge principalmente os músculos
extensores do punho e dos dedos, que se originam no epicôndilo lateral do úmero. Também conhecida como cotovelo do tenista. Condição degenerativa na qual o tendão não cicatrizou adequadamente após lesões decorrentes de microtraumas repetitivos.
Sintomas: 
Dor no epicôndilo lateral. Dor na extensão do punho, supinação e pronação do
antebraço. Inicialmente a dor é leve mas vai piorando progressivamente podendo se irradiar para o antebraço, punho e mão.
Causas:
- Atividades que exigem uso excessivo ou incomum dos músculos extensores do punho ou
dos pronadores do antebraço; 
- Tensões repetitivas na articulação do cotovelo;
- Encurtamento dos extensores de punho.
Testes especiais:
Teste de Cozen (Método 1): examinador estabiliza o cotovelo do paciente apoiado o polegar
no epicôndilo lateral e solicita ao paciente para fechar o punho, realiza a pronação ativa do antebraço, desvie radialmente e estendenda o punho enquanto ele resiste a esses movimentos (+ se houver dor intensa súbita no Epicôndilo Lateral do Úmero). 
Teste de Mills (Método 2): examinador estabiliza o cotovelo do paciente apoiando o polegar
no epicôndilo lateral, examinador faz passivamente a pronação do antebraços, flexão total do punho e extensão do cotovelo. (+ se houver dor no ELU, essa manobra tbm causa muito estresse sobre o n. radial com sintomas semelhantes sendo necessário eletrodiagnóstico para confirmar).
Teste para epicondilite lateral (Método 3): examinador aplica uma resistência contra a
extensão do terceiro dedo (unha), impondo um estresse sobre o músculo e o tendão extensor do dedo. (+ se houver do ELU).
Diagnostico diferencial: dor referida da coluna cervical ou de um comprometimento de
nervo periférico, dor miofacial e instabilidades articulares crônicas nos atletas.
Tratamento: 
- Deve se basear na patogênese da tendinose, ou seja, na ausência de inflamação; 
- Calor; 
- Laser;
- TENs;
- U.S; 
- Crioterapia; 
- Alongamento da musculatura extensora e flexora de punho e dedos; 
- Mobilizações: lateral, medial, anterior e posterior da articulação radioulnar proximal, tração
do olécrano em relação ao úmero, anterior da ulna. Mulligan, paciente com antebraço pronado, examinador com a mão estável D – distal do úmero e mão móvel E – proximal do antebraço. 
Síndrome do Tunel do Carpo
Definição: 
Neuropatia por compressão do nervo mediano, pelo aumento das estruturas que junto com o
nervo mediano, passam pelo túnel do carpo que é um canal estreito.
Sintomas: 
- Dor e parestesia no trajeto do nervo mediano; 
- Perda de força na musculatura intrínseca da mão; 
- Parestesia noturna.
Causas:
- Traumas (fratura de colles);
- Tenossinovite dos flexores dos dedos; 
- Gravidez; 
- Hipotiroidismo; 
- Diabetes; 
- Menopausa; 
- Variações anatômicas; 
- Tumores; 
- Osteoartroses dos ossos do carpo.Testes especiais: 
- Teste de Phalen e phalen invertido;
- Teste de tinel.
Diagnóstico diferencial: Radiculopatia; síndrome do desfiladeiro cervico-toracico; dor miofacial; tendinopatias do punho; atrite reumatoide; osteoartrose do punho.
Tratamento: 
- Repouso relativo; 
- Alongamento;
- Exercícios ativos;
- Mobilização dos ossos do carpo;
- Mobilização neural (ULTT 1); 
- Laser; 
- US; 
- TENS; 
- Reforço muscular (resistido); 
- Intervenção ergonômica.
Síndrome de De Quervain
Definição: 
Comum em mulheres entre 30 e 50 anos de idade, caracteriza-se pelo acometimento dos tendões abdutor longo e extensor curto do polegar na região que atravessam uma espessa bainha fibrosa, próximo ao processo estilóide do rádio. O processo inflamatório da bainha causa diminuição do seu espaço comprimindo os seus tendões.
Sintomas: 
- Dor a crepitação na região radial do punho, piora nas atividades manuais;
- Abdução e extensão resistidas do polegar dolorosas.
Causas: 
- Microtraumatismos de repetição por movimentos repetitivos normalmente resistidos; 
- Artrite reumatoide; 
- Trauma agudo.
Testes especiais: teste de Finkelstein.
Diagnóstico diferencial: Artrite da articulação basal do polegar; fratura do escafoide 
artrite radioescafoide degenerativa.
Tratamento: 
- Repouso relativo; 
- Imobilização; 
- Modificação das atividades;
- Reforço dos tendões acometidos;
- Mobilização dos ossos do carpo; (Mulligan no punho, Nátalia ensinou no dia do GD);
Hérnia de Disco Lombar
Definição: 
Herniação do núcleo pulposo através do anel fibroso, constituindo-se como uma das
principais causas de dor lombar. Podem ser: 
Ruptura anular póstero lateral (dor lombar com dor referida na regiã sacro-iliaca, glútea e
posterior da coxa; SLR negativo; exame neurológico negativo); 
Protusão de disco (protusão do núcleo pulposo ainda contornado pelo ânulo fibroso, com
irritação da raiz; Dor lombar com irradiação, valsalva, SLR positivo, exame neurológico positivo); 
Prolapso discal (prolapso do núcleo associado a alterações degenerativas; Pode produzir
irritação do ânulo ou raiz; Dor lombar com ou sem irradiação, dor referida; Se houver irradiação, SLR e valsalva positivos; exame neurológico positivo); 
Fragmento sequestrado deslocado (deslocamento do ânulo ou núcleo para o canal medular
ou forame intervertebral; Dor lombar com irradiação; SL, valsava e exame neurológico positivos);
 Disco degenerado (ruptura das fibras do ânulo, impedindo função normal. Pode associar-se
com degeneração facetária; Dor pode ser crônica, intermitente ou ausente; Dor lombar, pode haver irradiação, dor referida e estenose de canal (cresce p/trás e fecha e fecha o canal da medula); Artrodese (fusão das vértebras qdo pac. tem muita dor) pode ser necessária.
Sintomas: Dor em um membro inferior mais forte que a dor lombar, seguindo distribuição
neural; Parestesia na área do dermátomo; SLR reduzido em 50% (levanta 50% a menos q/ a perna normal) e/ou pressão digital na fossa poplítea (n. tibial) produzindo dor ascendente ou descendente;;
2 de 4 sinais neurológicos (fadiga, fraqueza, motora, redução da sensibilidade ou reflexo); Exame de imagem correspondendo a clínica.
Causas: 
- Processo degenerativo lento; 
- Esforço;
- Traumatismos.
Testes especiais: 
SLR; 
Lasegue (flexão de quadril sem adução, extensão de joelho e dorsiflexão);
Slump.
Diagnóstico diferencial: Dor miofacial; tumor.
Tratamento: 
Fase aguda: Repouso relativo; Controle da dor; Redução do espasmo muscular
(massoterapia, alongamentos); Inibição de triggers; Terapia manual; Mackenzie, fortalece os extensores (mais para hérnia discal posterior);
Estabilização lombar (fortalecimento de transverso, paravertebrais).
Fase crônica: Aumentar a função gradativamente; Mackenzie; Corrigir déficits de
flexibilidade, força e postura; Exercícios de estabilização lombar.
Bursite trocantérica
Definição: 
Reação inflamatória da bursa trocantérica. Ocorre pela fricção da bursa sob os
tendões.
Causas:
- Encurtamento da banda iliotibial; 
- Supinação ou pronação excessivas; 
- Adução excessiva do quadril; 
- Pelve larga; 
- Diferença de comprimento de membros;
- Ouveruse (excesso de uso de glúteo e tensor. Descondicionamento dessa
musculatura qdo exigida excessivamente);
- Trauma direto;
- “Snapping” lateral (quadril estalante, provocado qdo trocanter está mais anteriorizado
e fica pegando na banda iliotibial);
Sintomas:
- Início insidioso; 
- Dor na região do trocânter podendo referir para até a perna;
- Dor profunda em queimação; 
- Piora ao deambular, cruzar a perna sobre a outra, deitar-se em decúbito lateral, atividades com contração glútea;
- Palpação dolorosa da bursa; 
- ADM preservada, porém com dor aos extremos, principalmente adução;
- Contração em abdução resistida dolorosa;
Diagnóstico diferencial: atrite reumatoide ou ciatalgia.
Testes especiais: teste de Ober (flexibilidade do tensor);
Tratamento: 
- Alongamento da banda e tensor; 
- Medidas analgésicas e anti-inflamatórias; 
- Massagem de fricção transversa; 
- Fortalecimento de abdutores, adutores (se tiver uma fraqueza considerável) e rotadores externos do quadril; 
- Correção dos déficits de flexibilidade;
- Correção do tamanho do membro (acima de 2cm já pensamos em compensar,
palmilhas);
		- Adequação dos hábitos esportivos e postura.
Artrose de Joelho
Definição: 
É um distúrbio articular não inflamatório, degenerativo na região da cartilagem hialina.
Doença articular degenerativa, caracterizada pela destruição da cartilagem articular, induzida por uma carga local e hipertrofia óssea que resulta na formação de esporões ósseos nas margens articulares. É relacionada ao envelhecimento.
Sintomas: 
Sinais clínicos:
- Dor de caráter progressivo; 
- Rigidez protocinética (qdo fica muito tempo parado tem dificuldade de iniciar o movimento,
mas que dura pouco tempo, durante a movimentação vai melhorando;
- Crepitações e deformidades (joelho grande inchado);
- ADM e força reduzidos;
Sinais radiológicos:
- Diminuição do espaço articular;
- Esclerose óssea subcondral;
- Osteófitos marginais;
- Desalinhamento ou deformidade articular.
Causas: 
- Carga excessiva (obesidade); 
- Desalinhamento estrutural; 
- Desequilíbrio entre produção e degradação da matriz;
 - Instabilidade articular; 
- Atrite reumatoide;
- Traumatismo e 
- Fatores genéticos.
Testes especiais: Nenhum.
Tratamento: 
- TENs; 
- Termoterapia; 
- Crioterapia; 
- Mobilização articular (tração e deslisamento); 
- Ganho de ADM; 
- Alongamento muscular; 
- Fortalecimento muscular (principalmente quadríceps, absorve melhor o impacto e sobrecarrega menos a articulação); 
- Exercícios aeróbicos (caminhada);
- Vai ter que fazer exercício físico para o resto da vida, parou vai perder força e a dor volta.
Tendinopatia Patelar
Definição:
 Condição patológica que apresenta uma degeneração do tendão patelar. Nos casos mais
graves pode haver incapacidade total do mecanismo extensor do joelho e até ruptura do tendão patelar. Também conhecida como joelho do saltador. É uma afecção que acomete frequentemente atletas praticantes de atividades de salto ou aquelas que exigem força de impacto repetitivo.
Sintomas: 
- Dor sobre o tendão durante o esforço, por exemplo, em flexões do joelho
com o peso; 
- Dor e enrijecimento após os esforços;
- Dor é desencadeada se o quadríceps é contraído, puxa a patela pra cima (subir e
descer escadas, qdo anda);
- Crepitação frequente, sem travamento.
Causas: atividades realizadas repetidamente como: correr, caminhar e andar de
bicicleta; desalinhamento dos membros inferiores, como: quadris largos; joelhos valgos ou pronação excessiva.
Testes especiais: 
Teste de Clark: Paciente em decúbito dorsal com joelho estendido,pedi para o
paciente contrair o quadríceps e vai aproximando a mão da patela. È um teste sensível, mesmo indivíduos que não tem problemas podem relatar desconforto neste teste, porque a patela fica impedida de subir, gerando uma maior pressão e doendo. Deve ser associado a outros fatores da história clínica. 
Tratamento: 
- Correção das alterações biomecânicas; 
- Massagem; 
- Crioterapia; 
- Uso de órteses para corrigir a pronação excessiva.
Lesão Meniscal de Joelho
Definição: 
Laceração do menisco que pode ser completa ou incompleta, ocorrendo de forma
isolada ou associada a rupturas ligamentares e a patologias condrais. 
Tipos de lesão meniscal: 
Lesão longitudinal em alça de balde, 
Lesão oblíqua tipo flap, 
Lesão transversa,
Lesão horizontal.
Degenerativa ou complexa (relacionada a idade, pequenas lesões espalada pelo menisco, associada a osteoartrose de joelho.
Causas: Possui duas etiologias principais: 
Traumática: Decorrentes de traumas axiais ou rotacionais do joelho sob compressão.
Degenerativa: Geralmente acima de 45 anos devido ao desgaste meniscal.
Sintomas:
- Dor na interlinha articular, 
- Bloqueio da extensão ou flexão (dor região da fossa poplítea), 
- Edema.
Testes especiais: Teste de Mc Murray, Appley, Staimman, Children.
Exames complementares: Ressonância magnética é o melhor exame complementar.
Diagnóstico diferencial: Lesão ligamentar
Tratamento: 
Tratamento cirúrgico: Meniscectomia (parcial ou total) e sutura meniscal.
Tratamento fisioterápico: 
- controle do derrame e sinais inflamatórios (Gelo; laser 6 a 8 J/cm² analgesia,
na interlinha articular);
- ganho de ADM (dentro das limitações do paciente,respeitando a recuperação
do processo inflamatório);
- descarga de peso;
- fortalecimento muscular (principalmente glúteos máximo e quadriceps, são os
que mais absorvem carga), procurar trabalhar em cadeia cinética aberta, gera menos compressão.
- exercícios funcionais.
 Entorse de tornozelo
Definição: 
Pode ser uma sobrecarga grave, estiramento ou laceração de tecidos moles como
cápsula articular, ligamentos, tendões ou músculos. Porém esse termo é frequentemente usado em referencia especifica a lesão de um ligamento, recebendo graduação de entorse de grau I , II e III. O mecanismo habitual de lesão é a inversão do tornozelo, numa intensidade além do normal, que acontece geralmente ao pisar em terreno irregular ou degrau.
Grau I: Sem instabilidade; Ruptura parcial do lig. talofibular; Sem hemorragia; Mínima
claudicação, dificuldade em saltar; Teste ligamentares negativos; Recuperação média 8 dias; 
Grau II: Instabilidade de leve a moderada; Ruptura total do lig. talofibular anterior ou parcia
do lig. talofibular anterior e do lig. calcâneo fibular; Hemorragia, edema localizado, dificuldade de vizualizarmos o contorno do tendão de Aquiles; Teste ligamentares positivos; Recuperação média 20 dias;
Grau III: Instabilidade significativa; Ruptura total do lig. talofibular anterior, mais parcial do
Calcâneo fibular e comprometimento da cápsula articular; Edema difuso bilateral, hemorragia precoce, dor lateral e medial, tendão de Aquiles pouco definido; Incapacidade na descarga de peso, perda importante de ADM ativa; Recuperação média 40 dias.
Sintomas: dor continua e localizada, variando de suave a intensa e independente de descarga de peso; edema; impossibilidade de movimentar o tornozelo.
Causas: 
- Sobrecarga em inversão; 
- Ligamentos frouxos do tornozelo;
- Calcâneo varo (já está em inversão, meio caminho andado p/ lesão);
- Fraqueza de fibulares;
- Encurtamento de gastrocnêmio
- Calçados impróprios.
Testes especiais: 
Sinal da gaveta anterior (Pega o pé e puxa anteriormente, veremos esse movimento
alterado);
Diagnostico diferencial: Fraturas (maleolar, fíbula, talus, 5º metatarso, cubóide);
Lesão osteocondral; Luxação subtalar e talonavicular; Subluxação do tendão fíbular; Ruptura do tendão de Aquiles. 
Se não tiver nenhum desses sintomas, muito pouco provável que seja fratura:
- dor na palpação da ponta do maléolo lateral;
- dor na borda posterior da fíbula nos 6 cm distais;
- Se não conseguir apoiar o pé no chão.
Tratamento: 
- RICE + Corrente diadinâmica;
- Muletas (se não tiver conseguindo colocar o pisar no chão);
- Imobilização (só se tiver ruptura total e será o médico q/ vai decidir isso, fora isso não é bom imobilizar);
- Motivação ativa do tornozelo;
- Reforço muscular (isométrico e isotônico) Para estabilizar mais a articulação;
- Modalidades;
- Propriocepção articular (qdo já estiver conseguindo fazer as atividades);
- “Taping” e “Bracing” (limitar os movimentos de inversão e eversão, permitindo flexão plantar e dorsiflexão)
 Fasciite Plantar
Definição: 
Caracteriza-se por uma infamação ocasionada por microtraumatismos de repetição na origem
da tuberosidade medial do calcâneo. Quando ocorre a lesão próxima ao osso, este pode tentar se curara produzindo osso Nov. Isto resulta no desenvolvimento de uma espora de calcâneo.
Sintomas: 
- Normalmente unilateral;
- Dor na fáscia plantar, principalmente na inserção do calcâneo; 
- Sintomas presentes ao levantar da cama e após caminhada e corrida. Pode ocorrer dor em repouso; 
- Palpação dolorosa do arco medial e inserção da fáscia no calcâneo;
- Diminuição da mobilidade do 1º MTF;
- Dorsiflexão pode provocar dor;
- Dor na descarga de peso;
- Encurtamento de gastrocnêmio.
Causas: 
- discrepância de membros;
- pronação subtalar, pé plano e cavo; 
- calçado inadequado;
- encurtamento de gastrocnêmio;
- diminuição da mobilidade do 1º raio
- acima de 40 anos.
Testes especiais: Nenhum.
Diagnóstico diferencial: inflamação do coxim gorduroso do calcâneo sentira uma dor mais
espalhada sobre o calcâneo); fratura por estresse de calcâneo radiculopatia de S1.
Tratamento: 
- diminuição das atividades de potencial de agravamento; 
- alongamento de gastrocnêmico; 
- alongamento da fascia (pé cavo);
- prescrição de órtese (para correção do pé);
- mobilização do 1º raio (mobilizar metacarpo falangeana);
- modalidades (gelo p/ controlar a inflamação, TENs p/ dor, U.S p/ cicatrizar;
Instabilidade Lombar
Definição: Diminuição na capacidade do sistema de estabilização da coluna em manter as zonas intervertebrais neutras nos seus limites fisiológicos sem maiores deformidades, déficit neurológico ou dor incapacitante.
Causas: O sistema muscular local (multífido, quadrado lombar, transverso abdominal, etc.) não é utilizado e sim o sistema muscular global (reto abdominal, oblíquo externo, etc.) que não foi feito para estabilizar diretamente a coluna, por isso gera instabilidade.
Testes especiais: Pheasant e teste de instabilidade segmentar.
Tratamento: Inibir sistema global – Massoterapia e reeducação do movimento, ativar sistema local – protocolo de estabilização, tratamento sintomático (TENS, inibição de trigger), transferência do treino para atividades funcionais.
Diagnóstico diferencial: 
Sintomas: Padrão de flexão: é o mais comum, dor na região central da coluna, dor durante o movimento repetitivo e/ou um único movimento de flexão/rotação. Perda de lordose no nível do segmento instável.
Padrão de extensão: Dores em rotação e extensão e atividades como, permanecer de pé, carregar objetos acima da cabeça, caminhadas rápidas, corridas ou natação. Na posição de pé, aumenta a lordose lombar no segmento instável com um aumento da atividade muscular neste nível e pelve geralmente em anteroversão.
 Estiramento Muscular
Definição: Tensão gerada que excede a força tênsil do músculo por alongamento ou combinação alongamento-contração. Ocorrem quando a porção tendinosa ou muscular de uma unidade musculotendinosa perde flexibilidade, resistência ou tolerância para suportar a demanda aplicada nesta estrutura.
Causas: agudas: são resultantes de uma forçaintensa aplicada na unidade musculotendinosa, quando a força é maior do que a resistência ou excede a flexibilidade da unidade musculotendinosa. Crônicas: ocorrem quando forças repetitivas excedem a resistência da unidade musculotendinosa.
Testes especiais: 
Tratamento: RICE (1ª fase da inflamação); ultra-som, ondas curtas (2ª fase da inflamação); corrente diadinâmica (é anti-inflamatória e controla o edema); TENS; alongamento sem dor (na fase de maturação; reforço muscular sem dor; balanceamento de força e flexibilidade; atividades funcionais; prevenção.
Diagnóstico diferencial: dor ao alongar e contrair a musculatura; ADM reduzida, inflamação, fraqueza muscular, espasmo muscular, incapacidade e perda de função (de acordo com o grau da distensão).
Sintomas: 
 Artroplastia de quadril
Definição: Procedimento cirúrgico de subastiuição articular amplamente utilizado para o tamaento de afecções da articulação coxo-femural, sejam elas degenerativas, inflamatórias ou traumáticas com o objetivo de restabelecer a biomecânica do quadril e alivio de dor.
Proteses: Cimentada é aquela em que usa-se cimento ósseo para fixar o componente acetabular e a parte femoral indicadas para o paciente com idade mais avançada. Não-cimentada é aquela em que fixamos suas partes (acetábulo e componente femoral) diretamente na superfície óssea, sem a utilização de cimento.
Causas: Necrose da cabeça de fêmur; atrite reumatóide; fratura do colo femoral; espondilite anquilosante.
Testes especiais: não existem testes especiais.
Tratamento: Manter as pernas em abdução; prevenção de trombos e complicações respiratórias; fortalecimento passivo, ativo ou assistida (flexão, extensão de joelho), fortalecimento muscular de QDS, glúteos e abdutores com exercícios isotônicos resistidos; treino de marcha; orientações nas AVDS.
Sintomas: Dor incapacitante, grave, como resultado da destruição da articulação, que não respondam ao tratamento conservador. 
 Sindrome do Desfiladeiro Torácico
Definição: compressa da veia, e artéria subclávia e plexo braquial.
Causas: anatômicas, tumores, traumas.
Testes especiais: teste de Ross e Adson.
Diagnostico diferencial: radiculopatia, tumor, tendinite do manguito. Angina, artrose de ombro e síndromes compressivas periféricas.
Sintomas: dor no pescoço, irradiação para a face e membro superior, cefaléia occipital, dor interescapular, parestesia.
Instabilidade anterior do ombro
Definição: Perda da capacidade de controlar a articulação durante o movimento. Caracteriza-se pelo aumento anormal dos movimentos acessórios da articulação glenoumeral, associado a dor e disfunção.
Causas: costuma ocorrer com a força contra o braço quando ele esta em uma posição abduzida e rodado externamente e com frequência ocorre a desinserção da cápsula anterior e do lábio glenoidal. Pode ser traumático ou atraumático.
Testes especiais: Teste da apreensão: posicione o braço relaxado do paciente em abdução e rotação externa – na posição de arremesso. Se uma manobra promove dor e uma sensação de apreensão, de que o ombro irá escapar da articulação, o teste é positivo e indica a presença de uma instabilidade anterior do ombro; de carga e transferência, teste de recolocação, e da gaveta anterior.
Tratamento: 1ª fase: imobilização com tipoia, exercícios isométricos (flexão, extensão, rotação interna e externa), mobilizações indolores para ganho de ADM; 2ª fase: alongamento das estruturas, mobilização articular (grau 2 com proteção), exercícios excêntricos (rotação externa), atividades funcionais sem dor (cadeia fechada para reequilíbrio muscular – escápula/ombro); 3ª fase: treino de força máxima, potencia e resistência em exercícios concêntricos e excêntricos, aumento das atividades até o retorno funcional completo.
Diagnóstico diferencial: 
Sintomas: apreensão em relação ao desvio mecânico limita as atividades (geralmente relacionada à abdução horizontal e rotação externa), estalidos e deslizamentos podem se manifestar como instabilidade adequada, pode haver dor anterior ou posterior, estabilizadores da escápula fracos.
LCA
Definição: Lesão que acontece quando a força excede o limite elástico do ligamento.
Causas: Traumáticas, abruptas, imprevisíveis e de difícil prevenção. 80% das lesões acontecem devido a um impacto rotacional com joelho em flexão e a tíbia rodada para qualquer lado. A lesão tbm acontece por hiperextensão do joelho.
Testes especiais: Teste de lachman, gaveta anterior, pivot-shift.
Tratamento: Cirúrgico ou conservador.
Reabilitação: iniciação precoce de ADM e descarga de peso, controle de edema, fortalecimento de isquiotibiais. Tratamento apostila Daniel. 
Diagnóstico diferencial: 
Sintomas: lesão aguda mais hemartrose em 70% dos casos, paciente relata estalo no joelho.

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