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1 
 
LISTA DE QUESTÕES – CIÊNCIAS 
HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 
(SEMANA 1) 
História- História Antiga: Grécia e 
Roma 
1. (Unesp 2019) – São uma formosura os 
governantes que tu modelaste, como 
se fosses um estatuário, ó Sócrates! [...] 
– Ora pois! Concordais que não são 
inteiramente utopias o que estivemos 
a dizer sobre a cidade e a constituição; 
que, embora difíceis, eram de algum 
modo possíveis, mas não de outra 
maneira que não seja a que dissemos, 
quando os governantes, um ou vários, 
forem filósofos verdadeiros, que 
desprezem as honrarias atuais, por as 
considerarem impróprias de um 
homem livre e destituídas de valor, 
mas, por outro lado, que atribuem a 
máxima importância à retidão e às 
honrarias que dela derivam, e 
consideram o mais alto e o mais 
necessário dos bens a justiça, à qual 
servirão e farão prosperar, organizando 
assim a sua cidade? 
 
 (Platão. A República, 1987.) 
 
O texto, concluído na primeira metade 
do século IV a.C., caracteriza 
 
a) a predominância das atividades 
econômicas rurais sobre as urbanas 
e enfatiza o primado da 
racionalidade. 
b) a organização da pólis e sustenta a 
existência de um governo baseado 
na justiça e na sabedoria. 
c) o caráter aristocrático da pólis 
durante o período das tiranias em 
Atenas e defende o princípio da 
igualdade social. 
d) a estruturação social da pólis e 
destaca a importância da 
democracia, consolidada durante o 
período de Clístenes. 
e) a importância da ação de 
legisladores, como Drácon e Sólon 
em Atenas, e apoia a consolidação da 
militarização espartana. 
 
2. (Ufpr 2019) Leia o trecho abaixo, 
escrito por Agostinho de Hipona (354-
430) em 410, sobre a devastação de 
Roma: 
 
Não, irmãos, não nego o que ocorreu 
em Roma. Coisas horríveis nos são 
anunciadas: devastação, incêndios, 
rapinas, mortes e tormentos de 
homens. É verdade. Ouvimos muitos 
relatos, gememos e muito choramos 
por tudo isso, não podemos consolar-
nos ante tantas desgraças que se 
abateram sobre a cidade. 
 
(Santo Agostinho. Sermão sobre a devastação de 
Roma. Tradução de Jean Lauand. Disponível em: 
<http://www.hottopos.com/mp5/agostinho 
1.htm#_ftn2>. Acesso em 11 de agosto de 2018.) 
 
Considerando os conhecimentos sobre 
a história do Império Romano (27 a.C. – 
476 d.C.) e as informações do trecho 
acima, assinale a alternativa que situa o 
contexto histórico em que ocorreram 
os problemas relatados sobre Roma e a 
sua consequência para o Império, entre 
os séculos IV e V. 
 
a) Trata-se do contexto das invasões 
dos povos visigodos, sendo uma das 
causas do final do Império Romano 
do Oriente. 
b) Trata-se do contexto dos saques de 
povos vândalos, sendo uma das 
causas do final do Sacro Império 
Romano-Germânico. 
c) Trata-se do contexto das pilhagens 
de povos ostrogodos, sendo uma das 
causas do final do Império Bizantino. 
d) Trata-se do contexto das 
incorporações de povos vikings, 
sendo uma das causas do final do 
Sacro Império Romano do Oriente. 
e) Trata-se do contexto das invasões de 
povos bárbaros, sendo uma das 
causas do final do Império Romano 
do Ocidente. 
 
Anotações: 
 
 
 2 
 
3. (Fuvest 2019) (…) o “arco do triunfo” é 
um fragmento de muro que, embora 
isolado da muralha, tem a forma de 
uma porta da cidade. (...) Os primeiros 
exemplos documentados são 
estruturas do século II a.C., mas os 
principais arcos de triunfo são os do 
Império, como os arcos de Tito, de 
Sétimo Severo ou de Constantino, 
todos no foro romano, e todos de 
grande beleza pela elegância de suas 
proporções. 
 
PEREIRA, J. R. A., Introdução à arquitetura. Das origens 
ao século XXI. Porto Alegre: Salvaterra, 2010, p. 81. 
 
Dentre os vários aspectos da 
arquitetura romana, destaca‐se a 
monumentalidade de suas 
construções. A relação entre o “arco do 
triunfo” e a História de Roma está 
baseada 
 
a) no processo de formação da urbe 
romana e de edificação de entradas 
defensivas contra invasões de povos 
considerados bárbaros. 
b) nas celebrações religiosas das 
divindades romanas vinculadas aos 
ritos de fertilidade e aos seus 
ancestrais etruscos. 
c) nas celebrações das vitórias militares 
romanas que permitiram a expansão 
territorial, a consolidação territorial e 
o estabelecimento do sistema 
escravista. 
d) na edificação de monumentos 
comemorativos em memória das 
lutas dos plebeus e do alargamento 
da cidadania romana. 
e) nos registros das perseguições ao 
cristianismo e da destruição de suas 
edificações monásticas. 
 
4. (Uel 2019) Durante as guerras entre 
os Persas e os Gregos, no mundo 
antigo, um conjunto de ações foi 
realizado, o que levou à produção de 
narrativas sobre esses episódios, com 
consequências também para os seus 
vizinhos macedônicos. 
 
Com base nos conhecimentos sobre 
esse processo histórico, considere as 
afirmativas a seguir. 
 
I. A Liga do Peloponeso, criada por 
Esparta, uniu-se à Confederação de 
Delos, liderada por Atenas, e com 
essa unificação as esquadras dos 
gregos tornaram-se fortificadas com 
os grandes navios de combate. 
II. A Confederação de Delos reuniu as 
cidades-estado gregas contra a 
invasão persa e, no decorrer dos 
conflitos, sua sede foi transferida 
para Atenas, com a função de 
unificar os tributos e a frota. 
III. Na obra História da Guerra do 
Peloponeso, escrita pelo general 
ateniense Tucídides, foi descrito o 
flagelo da peste natural, que se 
abateu sobre eles, expondo as 
ilusões de seu mundo. 
IV. Plutarco descreveu as habilidades 
de Alexandre Magno na conquista e 
unificação dos povos envolvidos no 
conflito, por meio da miscigenação 
e integração cultural e do incentivo 
às artes e às ciências. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
a) Somente as afirmativas I e II são 
corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são 
corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são 
corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são 
corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são 
corretas. 
 
Anotações: 
 
 
 3 
5. (Espm 2018) Era considerada a 
engrenagem essencial para 
assegurar o bom funcionamento do 
regime. A tradição afirma que sua ori-
gem remeteria a Sólon. A partir de 
Clístenes passou a contar com 
quinhentos membros sorteados 
anualmente, à razão de cinquenta 
por tribo, entre todos os cidadãos, a 
partir de listas estabelecidas em cada 
demo, a principal função do órgão 
consistia em preparar os decretos a 
serem submetidos ao voto da 
Assembleia. 
 
(Claude Mossé. Dicionário da Civilização Grega) 
 
O órgão em questão, tratado pelo texto 
é: 
 
a) a Eclésia, órgão soberano da 
democracia ateniense; 
b) a Helieia, órgão responsável pela 
justiça na democracia ateniense; 
c) a Boulé, órgão que preparava 
decretos votados pela Assembleia 
dos Cidadãos na democracia 
ateniense; 
d) a Gerúsia, ou Conselho dos Anciãos, 
órgão decisório em Esparta; 
e) a Ápela, órgão encarregado de 
preparar projetos, órgão consultivo 
em Esparta. 
 
6. (Upe-ssa 1 2018) “(...) o teatro trágico 
usava histórias e personagens que 
todos conheciam e mostrava o que 
acontecia a esses personagens, de tal 
forma que, no final, os espectadores 
entendessem que as histórias da 
carochinha que lhes contavam, 
quando eram crianças, expressavam 
uma espécie de coerência interna no 
destino do homem, uma experiência 
simuladora, cujo objetivo era mostrar o 
caráter necessário de tudo aquilo que 
acontecera a um tipo de indivíduo 
socialmente definido (herói, rei, etc.)”. 
 
Eyler, Flávia Maria Schlee. História Antiga: Grécia e 
Roma: a formação do Ocidente. Petrópolis: Vozes, 2014, 
p. 106. (Adaptado).O trecho fala da função social do teatro 
trágico em Atenas, que tinha como 
principal objetivo a 
 
a) diversão dos cidadãos. 
b) incorporação dos estrangeiros à 
cidade. 
c) educação cívica por meio da 
performance. 
d) evolução econômica dos metecos. 
e) destruição da moral dos espartanos. 
 
7. (Uefs 2018) Leia o trecho de Odisseia, 
poema grego composto no final do 
século VIII a.C. 
 
Tenho uma serva velha, muito 
compreensiva, 
que amamentou e criou o meu pobre 
marido, 
recebendo-o nos braços no dia em que 
a mãe o deu à luz. 
[...] 
Anda lá, ó sensata Euricleia, levanta-te 
agora: 
lava os pés de quem tem a idade do teu 
amo. 
 (Homero. Odisseia, 2011.) 
 
O trecho apresenta as palavras da 
rainha Penélope no momento da 
chegada de Ulisses ao palácio da ilha 
de Ítaca. 
Considerando o conteúdo do trecho e 
a organização social na Grécia Antiga, 
pode-se sustentar a 
 
a) predominância do poder político 
feminino nas cidades monárquicas. 
b) existência de relações escravistas no 
interior das famílias nobres. 
c) natureza pacífica das relações entre 
gregos e bárbaros. 
d) tendência à libertação dos escravos 
depois da Guerra de Troia. 
e) resistência passiva dos 
trabalhadores estrangeiros nos 
palácios dos reis. 
 
 
Anotações: 
 
 
 4 
8. (Fuvest 2018) Os Impérios 
helenísticos, amálgamas ecléticas de 
formas gregas e orientais, alargaram o 
espaço da civilização urbana da 
Antiguidade clássica, diluindo-lhe a 
substância [...]. De 200 a.C. em diante, o 
poder imperial romano avançou para 
leste [...] e nos meados do século II as 
suas legiões haviam esmagado todas 
as barreiras sérias de resistência do 
Oriente. 
 
P. Anderson. Passagens da Antiguidade ao feudalismo. 
Porto: Afrontamento, 1982. 
 
Na região das formações sociais 
gregas, 
a) a autonomia das cidades-estado 
manteve-se intocável, apesar da 
centralização política implementada 
pelos imperadores helenísticos. 
b) essas formações e os impérios 
helenísticos constituíram-se com o 
avanço das conquistas espartanas 
no período posterior às guerras no 
Peloponeso, ao final do século V a.C. 
c) a conquista romana caracterizou-se 
por uma forte ofensiva frente à 
cultura helenística, impondo a 
língua latina e cerceando as escolas 
filosóficas gregas. 
d) o Oriente tornou-se área 
preponderante do Império Romano 
a partir do século III d.C., com a crise 
do escravismo, que afetou mais 
fortemente sua parte ocidental. 
e) os espaços foram conquistados pelas 
tropas romanas, na Grécia e na Ásia 
Menor, em seu período de apogeu, 
devido às lutas intestinas e às 
rivalidades entre cidades-estado. 
 
9. (Unesp 2018) O aparecimento da 
filosofia na Grécia não foi um fato 
isolado. Estava ligado ao nascimento 
da pólis. 
(Marcelo Rede. A Grécia Antiga, 2012.) 
 
A relação entre os surgimentos da 
filosofia e da pólis na Grécia Antiga é 
explicada, entre outros fatores, 
 
a) pelo interesse dos mercadores em 
estruturar o mercado financeiro das 
 grandes cidades. 
b) pelo esforço dos legisladores em 
justificar e legitimar o poder divino 
dos reis. 
c) pela rejeição da população urbana à 
persistência do pensamento mítico 
de origem rural. 
d) pela preocupação dos pensadores 
em refletir sobre a organização da 
vida na cidade. 
e) pela resistência dos grupos 
nacionalistas às invasões e ao 
expansionismo estrangeiro. 
 
10. (Fac. Pequeno Príncipe - Medici 
2018) Com o surgimento das primeiras 
cidades – que remontam 12 mil anos 
atrás – na convivência social e política, 
começaram a se destacar algumas 
pessoas, grupos ou famílias em cargos 
de liderança, surgindo as primeiras 
instituições políticas, religiosas e 
administrativas com a função de 
coordenar os estoques de alimentos, as 
práticas e cultos religiosos e a defesa da 
cidade. Com o passar dos anos, esta 
organização tornou-se mais complexa 
e assumiu diferentes formas de 
atuação e modelos políticos. 
 
Sobre as formas políticas 
desenvolvidas no Ocidente ao longo de 
sua história, assinale a alternativa 
CORRETA. 
 
a) O significado da palavra democracia 
atualmente é o mesmo desde a 
Grécia antiga. 
b) A democracia ateniense, diferente 
das democracias modernas, era 
excludente, pois, metecos, escravos, 
mulheres e crianças não eram 
considerados cidadãos. 
c) A República romana se formou com 
a ascensão de Júlio Cesar ao cargo 
de imperador. 
d) A construção da modernidade 
envolveu mudanças na maneira de 
pensar as relações de poder e a 
política. As teorias de Bodin e 
Hobbes defendiam um governo 
democrático e participativo. 
e) Entre os séculos XVII e XVIII, alguns 
soberanos europeus, por ideologia e 
pelas crescentes pressões da 
população, adotaram como prática 
de governo, uma postura liberal e 
democrática. 
 
 
 
 
 
 
 5 
11. (Uefs 2018) Uma opinião aceita 
amplamente é a de que os gregos 
receberam o alfabeto dos povos 
fenícios. O nosso próprio alfabeto é 
derivado do alfabeto grego. Os 
intermediários foram os etruscos, cuja 
escrita foi transmitida aos romanos. 
 
(John F. Healey. “O primeiro alfabeto”. In: Lendo o 
passado, 1996. Adaptado.) 
 
O excerto explicita a existência de 
 
a) igualdades culturais, linguísticas e 
políticas entre as sociedades das 
antiguidades Oriental e Clássica. 
b) desenvolvimentos paralelos e 
independentes dos povos 
mesopotâmicos, semitas, africanos e 
greco-romanos. 
c) encontros intercivilizacionais e 
políticos decorrentes da formação 
do antigo Império Egípcio na Europa 
e na Ásia. 
d) diálogos e trocas culturais 
transcorridos na região do Mar 
Mediterrâneo na Antiguidade. 
e) vínculos necessários entre difusão de 
regimes democráticos e formação 
cultural dos cidadãos. 
 
12. (Ufpr 2018) Leia o texto a seguir: 
 
Foi a República Romana que primeiro 
uniu a grande propriedade agrícola 
com a escravidão em grupos no 
interior em maior escala. O advento da 
escravidão como um modo de 
produção organizado inaugurou – 
como na Grécia – a fase clássica que 
distinguia a civilização romana, o 
apogeu de seu poder e de sua cultura. 
Mas enquanto na Grécia isso havia 
coincidido com a estabilização da 
pequena agricultura e de um 
compacto corpo de cidadãos, em 
Roma foi sistematizado por uma 
aristocracia urbana a qual já gozava de 
um domínio social e econômico sobre 
a cidade. O resultado foi a nova 
instituição rural do latifundium escravo 
extensivo. A mão de obra para as 
enormes explorações que emergiam 
do século III a.C. em diante era 
abastecida pela espetacular série de 
campanhas que deu a Roma o poder 
sobre o mundo mediterrâneo. 
 
(ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao 
feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1995, p. 58.) 
Tendo como alvo a República Romana, 
assinale a alternativa correta. 
 
a) A desestruturação agrária em Roma, 
que estabeleceu sistemas de 
latifúndios, beneficiou os grupos 
empobrecidos, uma vez que estes 
podiam abandonar o campo e se 
estabelecer em cidades. 
b) As guerras constantes ajudaram as 
classes dominantes da Roma 
republicana a desviar a atenção dos 
problemas fundiários derivados do 
latifundium nos séculos seguintes. 
c) Foi por meio da intervenção dos 
irmãos Graco que o problema da 
reforma agrária foi resolvido no 
século II, pois os poderes políticos 
foram transplantados ao senado e, 
assim, Roma viu mais um século de 
paz. 
d) Os tribunos da plebe tiveram um 
papel importante no processo da 
reforma agrária romana, 
possibilitando a transformação do 
modo de vida de maneira a permitir 
que todo pequeno agricultor 
transformasse sua propriedadeem 
um Domus. 
e) O domínio social e econômico das 
cidades provinha de delicada relação 
entre a manutenção de sistemas 
agrários em que a mão de obra 
escrava era aproveitada de forma 
esporádica e a utilização ocasional 
de grandes extensões de terra. 
 
Anotações: 
 
 
 
 6 
13. (Imed 2018) Gladiador é um filme de 
2000, dirigido por Ridley Scott e 
estrelado por Russell Crowe, que 
interpreta o General Máximus Décimus 
Meridius, chamado de Espanhol no 
filme, que é traído quando o ambicioso 
filho do imperador, Cómodo, mata seu 
pai e toma o trono de Roma. Reduzido 
a um escravo, Máximo ascende através 
das lutas de gladiadores para vingar a 
morte de sua família e do antigo 
Imperador, Marcus Aurelius. 
 
A partir da sinopse acima e de seus 
conhecimentos de História, marque a 
alternativa correta: 
 
a) O filme é ambientado à época da 
Monarquia Romana, fase do auge da 
expansão territorial de Roma e dos 
conflitos com os cartagineses, 
conhecidos como Guerras Púnicas. 
b) A obra de Ridley Scott trata da fase 
da República Romana, período em 
que o Senado era a principal 
instituição e era responsável pela 
realização da política externa do 
Estado. 
c) Gladiador trata da transição da Pax 
Romana, fase do auge do Império 
Romano, que se encerra com o 
governo de Marcus Aurelius, o 
imperador filósofo, para um período 
de sucessivas crises, o qual culminou 
com a queda do Império Romano 
Ocidental no século V. 
d) A película narra o cotidiano de 
gladiadores na Grécia Antiga, época 
marcada pela organização política 
em pólis, ou seja, cidades-Estado que 
não se submetiam à autoridade de 
um Império, daí os sucessivos atritos 
entre gregos e romanos. 
e) Gladiador retrata o Egito Antigo e 
seus tradicionais combates de 
gladiadores, sendo que estes eram 
integrantes da nobreza, que 
acreditava que a morte em batalha 
lhes garantia uma posição 
privilegiada após a morte. 
 
14. (Fac. Pequeno Príncipe - Medici 
2018) Leia abaixo o trecho escrito por 
Tácito acerca do Império Romano. 
 
Aos que pereciam, acrescentaram-se 
zombarias. Alguns, cobertos por peles 
de animais, foram estraçalhados por 
cães e pereceram; ou eram pregados a 
cruzes, e por vezes queimados, para 
servir de iluminação noturna quando a 
luz do dia havia expirado. Nero 
ofereceu seus jardins para o espetáculo 
e ofereceu jogos de circo, misturando-
se entre o povo em trajes de condutor 
de carro, ou conduzindo o carro. Por 
isso, embora a condenação fosse 
contra culpados e merecedores dos 
piores castigos, entre o povo surgiu 
pena para com eles, como se não 
estivessem morrendo por utilidade 
pública, mas devido à crueldade de um 
só indivíduo. 
 
BONI, Luis Alberto de. O estatuto jurídico das 
perseguições dos cristãos no Império Romano. In: 
Trans/Form/Ação. Vol.37, Marília, 2014. 
 
Esse texto expõe atitudes polêmicas de 
Nero que teriam sido direcionadas 
contra 
 
a) escravos, mortos em lutas de 
gladiadores e outros espetáculos 
públicos dentro de sua nova política 
de pão e circo, como forma de 
alienar a população de seus 
problemas cotidianos. 
b) povos bárbaros, que continuavam a 
adorar seus deuses familiares e não 
aceitavam o culto ao imperador e 
aos deuses do panteão romano. 
c) estrangeiros, vistos como uma 
ameaça pelos romanos graças às 
constantes invasões e saques que 
proporcionavam contra o império. 
d) rebeldes, cidadãos romanos que 
foram condenados por delitos contra 
os órgãos estatais e punidos 
exclusivamente com a violência 
pública como forma de expirar seus 
crimes. 
e) cristãos, perseguidos por não 
aceitarem a divindade do imperador 
e por recusarem o uso da escravidão, 
tão importante dentro do sistema 
econômico romano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
15. (Upf 2018) O historiador romano 
Tácito escreveu sobre o tratamento 
dado aos cristãos em Roma: 
 
 “[...] uma grande multidão foi 
condenada não apenas pelo crime de 
incêndio mas por ódio contra a raça 
humana. E, em suas mortes, eles foram 
feitos objetos de esporte, pois foram 
amarrados nos esconderijos de bestas 
selvagens e feitos em pedaços por 
cães, ou cravados em cruzes, ou 
incendiados, e, ao fim do dia, eram 
queimados para servirem de luz 
noturna.” 
 
(TÁCITO, Cornelius. Anais. Rio de Janeiro: W. M. Jackson, 
1964). 
 
Sobre o tratamento dado aos cristãos 
pelo Estado Romano, é correto afirmar: 
 
a) A perseguição violenta 
desencadeada contra os seguidores 
do cristianismo foi praticada até a 
queda do Império Romano. 
b) A violência contra os cristãos foi 
decorrente da fraqueza doutrinária 
da sua religião, o que facilitava a 
aplicação da justiça por parte do 
Estado Romano. 
c) As perseguições aos cristãos foram 
circunstanciais, motivadas pelo 
fanatismo de alguns governantes, 
pois o Estado Romano tolerava a 
presença de todas as religiões. 
d) Apenas os principais líderes cristãos 
foram perseguidos, pois o Estado 
Romano se caracterizava pela 
tolerância religiosa. 
e) As razões da violenta perseguição ao 
cristianismo no Império Romano 
têm relação com o fato de que os 
cristãos não aceitavam que o 
Imperador fosse adorado como um 
deus. 
 
Anotações: 
 
 
 8 
GABARITO: 
 
Resposta da questão 1: [B] 
 
Somente a alternativa [B] está correta. 
O grande filósofo grego Platão foi um 
crítico da democracia e defensor da 
“Sofocracia”, o governo dos sábios, dos 
reis filósofos vinculados ao “Mundo das 
Ideias”. 
 
Resposta da questão 2: [E] 
 
Somente a alternativa [E] está correta. 
Santo Agostinho, 354-430, viveu no 
contexto de uma profunda crise que 
contribuiu para o fim do Império 
Romano do Ocidente no ano de 476. O 
cenário foi caracterizado por uma crise 
econômica, política, escravista, êxodo 
urbano, etc. Entre tantos problemas, o 
Império Romano sofreu com uma 
intensa onda de invasões bárbaras 
marcadas por muita violência. 
Exatamente isso que Agostinho de 
Hipona estava retratando. 
 
Resposta da questão 3: [C] 
 
O militarismo teve papel central na 
consolidação da República romana. A 
sociedade criou o costume de celebrar 
as vitórias militares – e as consequentes 
expansões territoriais – em uma 
cerimônia batizada de triunfo que, ao 
longo do tempo, acabou levando à 
construção de edificações em forma de 
arco. Daí a expressão arco do triunfo. 
 
Resposta da questão 4: [E] 
 
Somente a proposição [E] está correta. 
As Guerras Médicas, 500-475 a.C, foram 
um conflito travado entre o Império 
Persa e os Gregos. As colônias gregas 
na Ásia Menor entraram em conflito 
com o expansionismo dos Persas na 
região da Jônia. Atenas organizou a 
Liga de Delos, uma união entre 
diversas cidades estados visando 
agregar forças contra os Persas. 
Tucídides, general e historiador grego, 
em sua obra “Guerra do Peloponeso”, 
narrou o conflito entre a Liga de Delos 
liderada por Atenas contra a Liga do 
Peloponeso liderada por Esparta. Neste 
livro, Tucídides apontou para a 
importância das pestes que assolaram 
a cidade de Atenas contribuindo para a 
dissolução de acordos sociais. Plutarco 
em sua obra “Vidas Paralelas” 
comentou sobre a importância de 
Alexandre Magno na construção de um 
grande império provocando uma fusão 
entre a cultura grega com a cultura 
oriental Persa incentivando as artes e 
as ciências. 
 
Resposta da questão 5: [C] 
 
Estabelecida provavelmente por Sólon, 
a boulé, cujas reuniões aconteciam no 
buletório, era uma reunião de cidadãos 
atenienses previamente escolhidos 
com a função de deliberar sobre 
assuntos de interesse comum para 
Atenas. 
 
Resposta da questão 6:[C] 
 
O teatro, e várias outras formas de arte, 
tinha função social educativa na GréciaAntiga. Através de “lições” aprendidas 
pelos personagens nas peças teatrais, 
ensinava-se ao público noções de 
moral, cidadania e política. 
 
Resposta da questão 7: [B] 
 
A sociedade grega antiga era dividida 
em, basicamente, três segmentos: 
cidadãos (eupátridas), metecos e 
escravos. Esses últimos, geralmente 
obtidos através de guerras, faziam 
trabalhos diversificados (agricultura, 
construções, comércios e domésticos). 
A “serva”, citada no texto, era uma 
escrava de uma família rica. 
 
Resposta da questão 8: [D] 
 
A partir da crise do Império Romano, a 
conhecida Crise do Século III, a 
preponderância de Roma concentrou-
se na sua parte Oriental, uma vez que 
os efeitos da crise foram mais sentidos 
no lado Ocidental do Império, que 
acabou por sucumbir às invasões 
bárbaras pouco tempo depois. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
Resposta da questão 9:[D] 
 
Sendo a Filosofia o amor pela sabedoria 
e a busca pelo conhecimento do 
mundo real, o surgimento da pólis 
grega e as discussões oriundas desse 
surgimento, em especial sobre a 
formação e a organização da vida em 
sociedade, contribuíram para o 
surgimento da Filosofia na Grécia 
Antiga. 
 
Resposta da questão 10:[B] 
 
A democracia escravista ateniense era 
excludente porque se baseava na 
cidadania como critério para a 
participação política na polis. Porém, 
poucos eram aqueles considerados 
cidadãos em Atenas: homens, maiores 
de 21 anos e atenienses natos. Logo, 
nascidos em outras cidades, filhos de 
nascidos em outras cidades, mulheres, 
escravos e crianças não eram cidadãos 
e não participavam da democracia. 
 
Resposta da questão 11: [D] 
 
Na Antiguidade, vários povos viveram 
na região do Mar Mediterrâneo, ou 
próximos a ela: gregos, romanos, 
fenícios, etruscos, babilônicos, dentre 
outros. O que texto mostra é que havia 
uma troca sociocultural constante 
entre esses povos. Dessa troca, surgiu, 
por exemplo, uma mistura alfabética 
que originou várias escritas. 
 
Resposta da questão 12: [B] 
 
Uma das principais marcas da 
República romana foi a expansão 
territorial. Tal expansão foi realizada 
através de conquistas bélicas e trouxe, 
para Roma, a ampliação territorial e, 
principalmente, a ampliação da 
utilização do escravo de guerra. Esse 
uso impulsionou o latifúndio agrícola 
romano, ajudando no 
desenvolvimento econômico em 
Roma. 
 
Resposta da questão 13: [C] 
 
Marcus Aurelius foi o último dos 
chamados bons imperadores, termo 
criado por Nicolau Maquiavel para 
descrever os Imperadores que 
governaram Roma a partir da Pax 
Romana iniciada por Otávio Augusto. 
Após a morte de Marcus Aurelius, 
Roma passou por dinastias que 
compuseram governos ruins e isso, ao 
fim e ao cabo, levou Roma ao declínio. 
 
Resposta da questão 14:[E] 
 
A historiografia tradicional atribuiu a 
Nero o incêndio em Roma para punir 
os cristãos. As ideias cristãs abalaram 
as estruturas do Império Romano uma 
vez que criticou a escravidão, a 
desigualdade social, o politeísmo e o 
culto a imagem do imperador. 
Somente a alternativa [E] está correta. 
 
Resposta da questão 15: [E] 
 
Somente a alternativa [A] está correta. 
As ideias cristãs abalaram as estruturas 
do Império Romano culminando na 
crise e fim do mesmo. Diferente da 
religião romana, os cristãos eram 
monoteístas e não aceitavam que os 
imperadores fossem cultuados como 
divindades. 
 
 
CORRETAS 
ERRADAS 
TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
GEOGRAFIA – Cartografia 
1. (Uerj 2019) 
 
 
É impossível representar, sem 
distorções, uma superfície esférica em 
um plano. A área e a forma são 
atributos espaciais frequentemente 
alterados nos mapeamentos, 
conforme a projeção cartográfica 
utilizada. 
 
Na imagem, verifica-se a 
representação de uma mesma área 
circular ao longo dos paralelos e 
meridianos, como a que ocorre na 
projeção cartográfica denominada: 
 
a) Peters 
b) Mercator 
c) Robinson 
d) Mollweide 
 
2. (Unesp 2019) A generalização 
cartográfica é o processo que permite 
reconstruir em um mapa a realidade, 
mantendo seus traços essenciais. 
 
 
 
Um fator importante nesse processo 
de generalização cartográfica é 
 
a) a orientação, pois os elementos do 
mapa devem se manter 
proporcionalmente distantes entre 
si. 
b) a topografia, pois a precisão na 
análise das informações depende de 
relevos pouco acidentados. 
c) a escala, pois sua diminuição 
promove restrições que geram a 
perda de informações. 
d) a simbolização, pois elementos 
naturais e antrópicos devem ser 
representados em mapas diferentes. 
e) a altimetria, pois a determinação das 
curvas de nível é influenciada pelo 
ponto de observação do cartógrafo. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o trecho da letra da música 
Civilização Fluvial, composta por Fauzi 
Beydoun e gravada pela banda Tribo 
de Jah, para responder à(s) 
questão(ões). 
 
Logo além de Belém 
Ao longo do curso dos rios 
Floresce um novo universo 
Às margens do ano 2000 
 
Ilhas, istmos, igarapés 
Império Verde 
Dominando o horizonte 
Da costa do Amapá 
Ao pé da cordilheira distante 
 
Nova realidade se configura 
Dentro da mesma nação 
Nasce uma nova cultura 
Nova civilização... 
 
Fluvial 
Tropical flutuante 
Fluvial 
Ocidental verdejante 
Fluvial 
Setentrional navegante 
Fluvial 
Regional universalizante 
 
<https://tinyurl.com/y8br779m> Acesso em: 08.10.2018. 
Adaptado. 
 
3. (G1 - cps 2019) As palavras escritas em 
negrito, na quarta estrofe, podem ser 
substituídas correta e respectivamente 
pelos termos 
 
a) leste e sul. 
b) leste e norte 
c) leste e oeste. 
d) oeste e norte. 
e) oeste e sul. 
 
 
 
 11 
4. (Ufrgs 2018) Observe o quadro 
abaixo. 
 
Data 
Nascer 
do Sol 
Pôr do 
Sol 
16-jul 7:23 17:38 
16-ago 7:01 17:57 
16-set 6:24 18:15 
 
Fonte: <http://www.inf.ufrgs.br/~cabral/ 
NascerPorSolAno.html>. 
Acesso em: 18 set. 2017. 
 
 
Assinale a alternativa que preenche 
corretamente a lacuna do enunciado 
abaixo. 
 
Examinando os horários de nascer e 
pôr do Sol em Porto Alegre, constata-se 
que o dia aumenta em número de 
minutos. Isso acontecerá até o dia 
__________, quando então começará a 
decrescer. 
 
a) 10 de fevereiro 
b) 21 de março 
c) 21 de junho 
d) 23 de setembro 
e) 21 de dezembro 
 
5. (Upf 2018) Observe os mapas e, com 
base em seus conhecimentos sobre o 
tema, analise as afirmações que 
seguem. 
 
 
 
 
 
I. O primeiro mapa é conhecido como 
Projeção de Mercator, e o segundo, 
Projeção de Peters. 
II. Ambos os mapas, utilizam como 
base de projeção o modelo cilíndrico. 
III. O mapa de Mercator utiliza projeção 
cilíndrica enquanto o de Peters 
utiliza a projeção cônica. 
IV. O mapa de Peters distorce as formas 
dos continentes, mas preserva suas 
dimensões relativas. 
V. O mapa de Mercator destaca os 
países setentrionais, refletindo o 
contexto de eurocentrismo. 
 
Está correto apenas o que se afirma em 
 
a) I, II, IV e V. 
b) I, III e V. 
c) II e IV. 
d) II e V. 
e) III. 
 
6. (G1 - cftmg 2018) O uso das 
geotecnologias é corrente na 
sociedade contemporânea. É fácil 
perceber como os aparelhos 
eletrônicos que disponibilizam sistema 
de posicionamento global – conhecido 
como GPS – ultrapassaram a fronteira 
do meio acadêmico e empresarial para 
alcançarem e influenciarem as 
atividades cotidianas do cidadão. 
 
Disponível em: <https://www.embrapa.br/tema-
geotecnologias/sobre-o-tema>. Acesso em: 16 set. 2017 
(adaptado). 
 
A atividade que NÃO se relaciona 
diretamente ao uso das 
geotecnologias é a 
 
a) integração de dadosespaciais. 
b) gestão da agricultura de precisão. 
c) automação da atividade industrial. 
d) orientação de rotas de transporte. 
 
 
 
 12 
7. (Espcex (Aman) 2018) Em uma 
competição de corrida de orientação, 
ou simplesmente orientação - esporte 
em que o atleta, geralmente com um 
mapa e uma bússola, precisa se 
deslocar no terreno, passando por 
alguns pontos de controle, e chegar ao 
final em menor tempo -, dentre os 
pontos que os participantes deverão 
encontrar, dois deles (Ponto A e Ponto 
B) possuem as seguintes coordenadas: 
 
PONTOS 
COORDENA
DAS 
PONTO 
A 
PONTO 
B 
LATITUDE 
28 46'00''N
 
28 50'30''N
 
LONGITUDE 
58 54'30''L
 
58 53'00''L
 
 
 
Após atingirem o Ponto A, os grupos 
deverão seguir para o Ponto B e, para 
tanto seguirão na direção 
 
a) oeste. 
b) leste. 
c) sudoeste. 
d) noroeste. 
e) nordeste. 
 
8. (Uefs 2018) Uma empresa anunciou 
que a partir de 2018 celulares deverão 
ter um GPS (Sistema de 
Posicionamento Global) com precisão 
de até 30 centímetros. Essa situação vai 
ser benéfica principalmente para 
quando estamos sendo guiados em 
ruas que ficam lado a lado, caso de 
grandes avenidas em que existe uma 
pista local, uma expressa e uma 
central. Os GPS atuais raramente 
acertam em qual das três você está. 
 
(https://tecnologia.uol.com.br, 08.10.2017. Adaptado.) 
 
O funcionamento do GPS é possível 
devido ao emprego de 
 
a) sensores de aerofotogrametria. 
b) satélites naturais de precisão. 
c) radares de sensoriamento remoto. 
d) satélites globais de localização. 
e) sensores de energia 
eletromagnética. 
 
9. (Mackenzie 2018) Considerando que 
a distância real entre Moscou e Sochi, 
duas importantes sedes da Copa do 
Mundo da Rússia 2018, é de 
aproximadamente 
1.620 km,
 em um 
mapa, na escala de 
1:10.000.000,
 essa 
distância seria de 
 
a) 
16,2 cm
 
b) 
1,62 cm
 
c) 
1,62 m
 
d) 
6,2 cm
 
e) 
0,62 m
 
 
10. (Espcex (Aman) 2018) Os jogos da 
próxima Copa do Mundo, na Rússia, 
que se iniciarem às 
20
 horas na cidade 
de Moscou, situada três horas 
adiantadas em relação à hora de 
Greenwich, iniciar-se-ão a que horas na 
cidade de Los Angeles, nos Estados 
Unidos da América, situada no fuso 
118
 de longitude oeste? 
 
a) 
7
 horas 
b) 
9
 horas 
c) 
10
 horas 
d) 
12
 horas 
e) 
13
 horas 
 
11. (Mackenzie 2018) 
 
 
Considerando que o segmento 
AB
 
possui 
2 cm
 no mapa acima e equivale 
a 
565 km
 (distância real), a escala do 
mapa é 
 
a) 
1: 28.250.000
 
b) 
1:113.000.000
 
c) 
1: 56.500.000
 
d) 
1: 2.825.000
 
e) 
1: 282,5
 
 
 
 
 13 
12. (Ufpr 2018) Sobre a projeção plana 
ou azimutal, assinale a alternativa 
correta. 
 
a) Na referida projeção, a partir da 
seleção de um ponto de interesse, 
próximo do qual haverá as maiores 
distorções no mapa, o cartógrafo 
representa os demais locais de 
interesse. Com o distanciamento do 
ponto central, que tangencia a 
superfície de referência terrestre, as 
distorções são cada vez menores. 
b) Essa projeção, comumente utilizada 
para navegação, guarda ângulos de 
azimutes e seus meridianos passam 
pelo centro da projeção, sendo 
representados como retas. 
c) É uma projeção classificada como 
plano-polar quando tangencia 
médias latitudes. 
d) É uma projeção adequada para 
representar zonas de baixas latitudes 
e com poucas variações altimétricas, 
sendo evitada em regiões com altas 
latitudes. 
e) É uma projeção classificada como 
plano-oblíqua quando tangente à 
linha do Equador. 
 
13. (Fgv 2018) Observe o gráfico a 
seguir. 
 
 
 
Os eixos X e Y que compõem a 
construção do perfil topográfico dizem 
respeito, respectivamente, 
 
a) à altitude e à distância. 
b) à longitude e à latitude. 
c) à distância e à altitude. 
d) à altitude e à latitude. 
e) à distância e à longitude. 
 
14. (Uerj 2018) Naquele Império, a arte 
da cartografia alcançou tal perfeição 
que o mapa de uma única província 
ocupava uma cidade inteira, e o mapa 
do Império uma província inteira. Com 
o tempo, estes mapas desmedidos não 
bastaram e os colégios de cartógrafos 
levantaram um mapa do Império que 
tinha o tamanho do Império e coincidia 
com ele ponto por ponto. Menos 
dedicadas ao estudo da cartografia, as 
gerações seguintes decidiram que 
esse dilatado mapa era inútil e não sem 
impiedade entregaram-no as 
inclemências do sol e dos invernos. Nos 
desertos do oeste perduram 
despedaçadas ruinas do mapa 
habitadas por animais e por mendigos. 
BORGES, J. L. Sobre o rigor na ciência. 
 
No conto de Jorge Luís Borges, 
apresenta-se uma reflexão sobre as 
funções da linguagem cartográfica 
para o conhecimento geográfico. 
A compreensão do conto leva à 
conclusão de que um mapa do 
tamanho exato do Império se tornava 
desnecessário pelo seguinte motivo: 
 
a) extensão da grandeza do território 
político 
b) imprecisão da localização das 
regiões administrativas 
c) precariedade de instrumentos de 
orientação tridimensional 
d) equivalência da proporcionalidade 
da representação espacial 
 
15. (Acafe 2017) Sobre escala geográfica 
e escala cartográfica é correto afirmar, 
exceto: 
 
a) A representação da realidade no 
mapa é estabelecida por uma 
correspondência entre as dimensões 
dos objetos representados e as do 
papel, dadas por uma escala, que 
expressa quanto os elementos do 
espaço foram reduzidos. 
b) A escala geográfica define um 
recorte espacial, seja local, regional, 
nacional ou mundial; enquanto a 
escala cartográfica delimita a escala 
de representação no mapa, isto é, a 
proporcionalidade entre o objeto 
real e a representação. 
c) As representações em escalas 
grandes mostram áreas maiores em 
que aparece com dificuldade o 
detalhamento das áreas projetadas 
como, por exemplo, 
1:10.000.
 
d) A escala é considerada pequena 
quando se reduzem muito os 
elementos a serem representados 
para que possam caber numa folha 
ou mapa, como é o caso de 
1: 24.000.000.
 
 
 
 14 
GABARITO: 
 
 
Resposta da questão 1: [A] 
 
A alternativa [A] está correta porque a 
projeção cilíndrica equivalente de 
Peters busca a preservação da área dos 
continentes em detrimento da forma. 
As alternativas incorretas são: [B], 
porque a projeção de Mercator é 
cilíndrica conforme, buscando a 
preservação da forma em detrimento 
da área; [C], porque a projeção de 
Robinson é afilática, não preservando 
nenhuma propriedade geométrica e 
sendo assim, buscando representar 
com maior fidelidade a área e a forma 
dos continentes; [D], porque a projeção 
de Mollweide é uma correção da 
projeção de Mercator, achatando o 
planisfério. 
 
Resposta da questão 2: [C] 
 
A alternativa [C] está correta porque o 
diferencial apresentado pelos mapas é 
a escala cartográfica que permite 
maior ou menor detalhamento do 
espaço representado. As alternativas 
seguintes são incorretas porque 
orientação, topografia, simbolização e 
altimetria não foram o fator de 
generalização dos mapas. 
 
Resposta da questão 3: [D] 
 
Conforme os pontos cardeais, 
ocidental é sinônimo de oeste (a 
referência é o pôr do Sol). E setentrional 
é sinônimo de norte (a referência é o 
polo norte geográfico). 
 
Resposta da questão 4: [E] 
 
O dia aumenta em número de minutos 
progressivamente até o dia 21 de 
dezembro que corresponde ao solstício 
de verão no hemisfério sul, isto é, 
quando a radiação solar posiciona-se 
na perpendicular sobre a linha do 
Trópico de Capricórnio.Resposta da questão 5: [A] 
 
O item [III] está incorreto, a projeção de 
Mercator é cilíndrica e conforme, isto é, 
preserva as formas dos continentes, é 
indicada para a navegação marítima, 
mas distorce as áreas proporcionais. A 
projeção de Arno Peters é cilíndrica 
equivalente, uma vez que preserva as 
áreas, mas distorce as formas. 
 
Resposta da questão 6: [C] 
 
A alternativa [C] está incorreta porque 
a automação das industrias não está 
relacionada ao uso do GPS. As 
alternativas seguintes estão corretas 
porque o GPS é utilizado para integrar 
dados do espaço geográfico, executar a 
agricultura de precisão e orientar rotas 
de deslocamentos. 
 
Resposta da questão 7: [D] 
 
As coordenadas geográficas são 
fundamentais para a orientação no 
espaço geográfico. Considerando as 
coordenadas de latitude e longitude, 
partindo o Ponto A em direção ao 
Ponto B, toma-se a direção noroeste 
(ponto colateral). 
 
Resposta da questão 8: [D] 
 
A alternativa [D] está correta porque o 
GPS funciona a partir da orientação 
gerada pelos satélites de localização. 
As alternativas incorretas são: [A] e [C], 
porque aerofotogrametria e 
sensoriamento remoto são processos 
de obtenção de imagens; [B], porque os 
satélites utilizados não são naturais; [E], 
porque capturam energia emitida de 
um objeto. 
 
Resposta da questão 9: [A] 
 
A escala numérica do mapa é de 
1:10.000.000,
 portanto, 
1cm
 no mapa 
equivale a 
10.000.000 cm
 ou 
100 km.
 
Como 
1cm
 no mapa equivale a 
100 km
 
e a distância entre Moscou e Sochi é de 
1.620 km,
 a distância no mapa seria de 
16,2 cm.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
Resposta da questão 10: [B] 
 
Na hipótese de jogos da Copa do 
Mundo de Futebol na Rússia (2018) 
acontecerem às 20 horas em Moscou, 
capital do país, em Los Angeles 
(Estados Unidos) os jogos vão ser vistos 
às 9 horas. Tem-se 3 horas em relação 
ao Meridiano de Greenwich, depois se 
acrescenta 8 horas (até Los Angeles), a 
diferença horária é de 11 horas. Como 
Moscou está com o horário adiantado, 
20 horas – 11 horas, equivale a 9 horas 
(20 11 9).− =
 
 
Resposta da questão 11: [A] 
 
A alternativa [A] é correta porque, se 
2 cm
 corresponde a 
565 km,
 então 
1cm
 
corresponde a 
282,5 km.
 Como a escala 
numérica é dada em 
cm,
 
282,5 km
 
corresponde a 
28.250.000 cm
 e, 
portanto, a escala será 
1: 28.250.000.
 
 
Resposta da questão 12: [B] 
 
A projeção azimutal ou plana é obtida 
com um plano tangente a superfície 
terrestre. Muitas delas são 
equidistantes, isto é, mantém a 
distância em relação ao ponto central. 
Neste tipo de projeção, os meridianos 
passam pelo centro da projeção. 
Muitos mapas azimutais são utilizados 
com finalidade geopolítica, a exemplo 
do logotipo utilizado pela ONU. 
 
Resposta da questão 13: [C] 
 
A alternativa correta é [C] porque o 
perfil topográfico é a representação do 
corte de uma superfície cujo objetivo é 
representar a topografia do terreno 
utilizando, para tanto, planos 
cartesianos que representam a 
distância/X e a altitude/Y do corte. As 
alternativas seguintes são incorretas 
porque latitude e longitude são 
cálculos das coordenadas geográficas 
e não do perfil topográfico. 
 
Resposta da questão 14: [D] 
 
A alternativa [D] está correta porque o 
mapa do tamanho do Império perde a 
importante função que é a 
proporcionalidade do espaço. As 
alternativas incorretas são: [A], porque 
o território pode ser representado 
independentemente de sua extensão; 
[B], porque o mapa no tamanho real é 
bastante preciso para a localização de 
qualquer região; [C], porque o texto não 
aborda a instrumentalização, mas a 
equivalência da proporção. 
 
Resposta da questão 15: [C] 
 
As escalas grandes representam maior 
quantidade de detalhes em relação a 
realidade local, a exemplo de escalas 
como 
1:1.000,1: 5.000
 e 
1:10.000.
 
Nestas escalas, é possível observar ruas 
e avenidas em plantas de zonas 
urbanas. Também são escalas ideais 
para propriedades rurais como 
chácaras e sítios. 
 
 
CORRETAS 
ERRADAS 
TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
FILOSOFIA - Introdução à Filosofia 
 
1. (Upe-ssa 2 2018) Sobre a 
singularidade do pensamento 
filosófico, atente ao texto a seguir: 
 
 
 
O autor na citação acima sinaliza, com 
clareza e distinção, que 
 
a) o pensamento filosófico aprende a 
pensar, declinando da realidade. 
b) o aprender a pensar promove a 
dimensão acrítica. 
c) o pensamento crítico substitui a 
realidade. 
d) o pensamento filosófico está 
dissociado da realidade. 
e) aprender a pensar fomenta o 
entendimento da realidade na sua 
inteireza. 
 
2. (Upe-ssa 3 2018) 
 
 
Leia o texto a seguir: 
 
Mesmo quando se pretendeu a 
política, a filosofia sempre teve 
significado político. Filosofando, o 
homem chega a si mesmo e encontra 
razão para moldar e julgar 
politicamente sua associação com os 
outros homens. 
(JASPERS, Karl. Introdução ao pensamento filosófico, 
São Paulo: Cultrix, 1999, p. 55. Adaptado) 
 
O texto acima retrata, com clareza, a 
dimensão do saber filosófico no âmbito 
da política. Sobre esse assunto, assinale 
a alternativa CORRETA. 
 
a) No âmbito da política, a filosofia tem 
valor secundário no julgar 
politicamente. 
b) Julgar politicamente é declinar do 
filosofar no moldar a experiência 
coletiva. 
c) A filosofia e a política estão ligadas ao 
julgar e moldar a esfera dos assuntos 
públicos. 
d) A política e a filosofia dão ênfase ao 
espaço do individual em detrimento 
do coletivo. 
e) No julgar politicamente, a esfera do 
individual se sobrepõe ao valor da 
significância do coletivo. 
 
3. (Upe-ssa 2 2018) Sobre o 
conhecimento filosófico, considere o 
texto a seguir: 
 
O saber é infinito e difuso; dele se 
valendo, procura a filosofia aquele 
centro a que fazíamos referência. O 
simples saber é uma acumulação; a 
filosofia é uma unidade. O saber é 
racional e igualmente acessível a 
qualquer inteligência. A filosofia é o 
modo de pensamento, que termina 
por constituir a essência mesma de um 
ser humano. 
(JASPERS, Karl. Introdução ao pensamento filosófico. 
São Paulo: Cultrix, 1999, p. 13) 
 
O autor enfatiza a singularidade do 
conhecimento filosófico. No 
alinhamento dessa reflexão, tem-se 
como CORRETO que 
 
a) o conhecimento filosófico se adquire 
sem ser procurado, surge 
espontânea e naturalmente, no 
âmbito da razão. 
b) a filosofia é um saber de 
acumulação, bastando tão somente 
adquiri-lo. 
c) o conhecimento filosófico é a posse 
do saber racional no âmbito 
existencial. 
d) o saber filosófico é infinito e difuso, 
valendo-se da sensação para se 
constituir em essência do ser 
humano. 
e) o conhecimento filosófico 
caracteriza-se pela sua dimensão 
crítica e sonda a essência mesma das 
coisas. 
 
 
 
 17 
 
4. (Unioeste 2018) Referindo-se à 
Filosofia, Montaigne escreve: 
 
“É singular que em nosso século as 
coisas sejam de tal forma que a 
filosofia, até para as pessoas 
inteligentes, seja um nome vão e 
fantástico, que se considera de 
nenhum uso e de nenhum valor, tanto 
por opinião como de fato. Creio que a 
causa disso são esses ergotismos [que 
significa abuso de silogismos na 
argumentação] que invadiram seus 
caminhos de acesso. É um grande erro 
pintá-la inacessível às crianças e com 
um semblante carrancudo, 
sobranceiro e terrível. Quem a 
mascarou com esse falso semblante, 
lívido e medonho? Não há nada mais 
alegre, mais jovial, mais vivaz e quase 
digo brincalhão. Ela só prega festa ebons momentos. Uma fisionomia triste 
e inteiriçada mostra que não é ali sua 
morada” 
 
(MONTAIGNE I, 26, p. 240). 
 
Depois de ler o texto acima, 
atentamente, assinale a alternativa 
CORRETA. 
 
a) Montaigne entende que a filosofia 
destina-se somente a algumas 
pessoas muito inteligentes, pois é 
inacessível para a maioria delas. 
b) Montaigne considera que a filosofia 
é carrancuda e triste porque é crítica 
e precisa assustar as pessoas. 
c) Montaigne concorda que a filosofia é 
um nome vão e fantástico: não tem 
nenhum uso e nenhum valor para as 
pessoas inteligentes. 
d) Montaigne argumenta que a 
filosofia é brincalhona e jovial, aberta 
a muitos, inclusive para as crianças. 
e) Montaigne julga que a filosofia deve 
ser sempre terrível e se contrapor à 
festa e à alegria. 
 
5. (Ueg 2015) A cultura grega marca a 
origem da civilização ocidental e ainda 
hoje podemos observar sua influência 
nas ciências, nas artes, na política e na 
ética. Dentre os legados da cultura 
grega para o Ocidente, destaca-se a 
ideia de que 
 
a) a natureza opera obedecendo a leis 
e princípios necessários e universais 
que podem ser plenamente 
conhecidos pelo nosso pensamento. 
b) nosso pensamento também opera 
obedecendo a emoções e 
sentimentos alheios à razão, mas 
que nos ajudam a distinguir o 
verdadeiro do falso. 
c) as práticas humanas, a ação moral, 
política, as técnicas e as artes 
dependem do destino, o que negaria 
a existência de uma vontade livre. 
d) as ações humanas escapam ao 
controle da razão, uma vez que 
agimos obedecendo aos instintos 
como mostra hoje a psicanálise. 
 
6. (Unicamp 2014) A dúvida é uma 
atitude que contribui para o 
surgimento do pensamento filosófico 
moderno. Neste comportamento, a 
verdade é atingida através da 
supressão provisória de todo 
conhecimento, que passa a ser 
considerado como mera opinião. A 
dúvida metódica aguça o espírito 
crítico próprio da Filosofia. 
 
(Adaptado de Gerd A. Bornheim, Introdução ao 
filosofar. Porto Alegre: Editora Globo, 1970, p. 11.) 
 
A partir do texto, é correto afirmar que: 
 
a) A Filosofia estabelece que opinião, 
conhecimento e verdade são 
conceitos equivalentes. 
b) A dúvida é necessária para o 
pensamento filosófico, por ser 
espontânea e dispensar o rigor 
metodológico. 
c) O espírito crítico é uma característica 
da Filosofia e surge quando opiniões 
e verdades são coincidentes. 
d) A dúvida, o questionamento rigoroso 
e o espírito crítico são fundamentos 
do pensamento filosófico moderno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
7. (Unicamp 2013) A sabedoria de 
Sócrates, filósofo ateniense que viveu 
no século V a.C., encontra o seu ponto 
de partida na afirmação “sei que nada 
sei”, registrada na obra Apologia de 
Sócrates. A frase foi uma resposta aos 
que afirmavam que ele era o mais sábio 
dos homens. Após interrogar artesãos, 
políticos e poetas, Sócrates chegou à 
conclusão de que ele se diferenciava 
dos demais por reconhecer a sua 
própria ignorância. 
O “sei que nada sei” é um ponto de 
partida para a Filosofia, pois 
 
a) aquele que se reconhece como 
ignorante torna-se mais sábio por 
querer adquirir conhecimentos. 
b) é um exercício de humildade diante 
da cultura dos sábios do passado, 
uma vez que a função da Filosofia era 
reproduzir os ensinamentos dos 
filósofos gregos. 
c) a dúvida é uma condição para o 
aprendizado e a Filosofia é o saber 
que estabelece verdades 
dogmáticas a partir de métodos 
rigorosos. 
d) é uma forma de declarar ignorância 
e permanecer distante dos 
problemas concretos, preocupando-
se apenas com causas abstratas. 
 
8. (Ueg 2013) O surgimento da filosofia 
entre os gregos (Séc. VII a.C.) é marcado 
por um crescente processo de 
racionalização da vida na cidade, em 
que o ser humano abandona a verdade 
revelada pela codificação mítica e 
passa a exigir uma explicação racional 
para a compreensão do mundo 
humano e do mundo natural. Dentre 
os legados da filosofia grega para o 
Ocidente, destaca-se: 
 
a) a concepção política expressa em A 
República, de Platão, segundo a qual 
os mais fortes devem governar sob 
um regime político oligárquico. 
b) a criação de instituições 
universitárias como a Academia, de 
Platão, e o Liceu, de Aristóteles. 
c) a filosofia, tal como surgiu na Grécia, 
deixou-nos como legado a recusa de 
uma fé inabalável na razão humana 
e a crença de que sempre devemos 
acreditar nos sentimentos. 
d) a recusa em apresentar explicações 
preestabelecidas mediante a 
exigência de que, para cada fato, 
ação ou discurso, seja encontrado 
um fundamento racional. 
 
9. (Ufu 2013) A atividade intelectual que 
se instalou na Grécia a partir do séc. VI 
a.C. está substancialmente ancorada 
num exercício especulativo-racional. 
De fato, “[...] não é mais uma atividade 
mítica (porquanto o mito ainda lhe 
serve), mas filosófica; e isso quer dizer 
uma atividade regrada a partir de um 
comportamento epistêmico de tipo 
próprio: empírico e racional”. 
SPINELLI, Miguel. Filósofos Pré-socráticos. Porto Alegre: 
EDIPUCRS, 1998, p. 32. 
 
Sobre a passagem da atividade mítica 
para a filosófica, na Grécia, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) A mentalidade pré-filosófica grega é 
expressão típica de um intelecto 
primitivo, próprio de sociedades 
selvagens. 
b) A filosofia racionalizou o mito, 
mantendo-o como base da sua 
especulação teórica e adotando a 
sua metodologia. 
c) A narrativa mítico-religiosa 
representa um meio importante de 
difusão e manutenção de um saber 
prático fundamental para a vida 
cotidiana. 
d) A Ilíada e a Odisseia de Homero são 
expressões culturais típicas de uma 
mentalidade filosófica elaborada, 
crítica e radical, baseada no logos. 
 
 
Anotações: 
 
 
 19 
10. (Ueg 2013) O ser humano, desde sua 
origem, em sua existência cotidiana, 
faz afirmações, nega, deseja, recusa e 
aprova coisas e pessoas, elaborando 
juízos de fato e de valor por meio dos 
quais procura orientar seu 
comportamento teórico e prático. 
Entretanto, houve um momento em 
sua evolução histórico-social em que o 
ser humano começa a conferir um 
caráter filosófico às suas indagações e 
perplexidades, questionando 
racionalmente suas crenças, valores e 
escolhas. Nesse sentido, pode-se 
afirmar que a filosofia 
 
a) é algo inerente ao ser humano desde 
sua origem e que, por meio da 
elaboração dos sentimentos, das 
percepções e dos anseios humanos, 
procura consolidar nossas crenças e 
opiniões. 
b) existe desde que existe o ser 
humano, não havendo um local ou 
uma época específica para seu 
nascimento, o que nos autoriza a 
afirmar que mesmo a mentalidade 
mítica é também filosófica e exige o 
trabalho da razão. 
c) inicia sua investigação quando 
aceitamos os dogmas e as certezas 
cotidianas que nos são impostos 
pela tradição e pela sociedade, 
visando educar o ser humano como 
cidadão. 
d) surge quando o ser humano começa 
a exigir provas e justificações 
racionais que validam ou invalidam 
suas crenças, seus valores e suas 
práticas, em detrimento da verdade 
revelada pela codificação mítica. 
 
 
Anotações: 
 
GABARITO: 
 
Resposta da questão 1: [E] 
 
A partir da charge, identifica-se que 
pensamento filosófico busca o 
entendimento da realidade a partir da 
reflexão do sujeito sobre si mesmo e 
sobre sua existência em todos os seus 
aspectos, transcendendo o senso 
comum para alcançar o entendimento 
da realidade em sua inteireza, como 
indicado pela alternativa [E]. 
 
Resposta da questão 2: [C] 
 
A partir da análise do texto e da 
imagem, o aluno deve compreender a 
relação entrea atitude filosófica e a 
política. Segundo o texto, a prática 
filosófica implica um ato político, haja 
vista o caráter crítico da reflexão 
filosófica acerca de todos os aspectos 
que fazem parte da existência humana, 
o que inclui a vida em sociedade e os 
assuntos públicos associados a ela. 
Nesse sentido, para o autor, a filosofia 
tem sempre uma dimensão política, 
uma vez que tem como objeto de 
reflexão e questionamento a relação do 
homem com outros indivíduos. 
 
Resposta da questão 3: [E] 
 
A partir da reflexão levantada pela 
questão, infere-se o caráter crítico do 
pensamento filosófico. O texto destaca 
como fundamento do pensamento 
filosófico o entendimento do mundo a 
partir do questionamento de todas as 
formas de conhecimento, rejeitando 
formulações baseadas no senso 
comum, o que levaria à reflexão acerca 
da essência de todas as coisas, como 
corretamente apontado pela 
alternativa [E]. 
 
Resposta da questão 4: [D] 
 
Montaigne apresenta uma visão da 
Filosofia na qual essa forma de 
entendimento do mundo é, em sua 
essência, alegre, jovial, vivaz e 
brincalhona, o que a torna acessível a 
diversos grupos de indivíduos, inclusive 
o das crianças, ideia apresentada pela 
alternativa [D]. 
 
 
 
 20 
Resposta da questão 5: [A] 
 
A forma proposta pelos gregos para 
compreender o universo, não foi algo 
que surgiu espontaneamente, ela foi 
impulsionada por fatores como: as 
navegações, o desenvolvimento da 
moeda, da escrita, a invenção do 
calendário e principalmente o 
surgimento da “polis” (cidade). Estes 
fatores possibilitaram a estes primeiros 
pensadores, concentrar suas reflexões 
sobre a “phisys” (natureza) a fim de 
encontrar o “arché” (princípio) por 
meio de um “logos” (discurso) que 
pudesse compreender racionalmente 
o “cosmos” (universo). 
A busca por explicações mais gerais, 
que conseguissem dar respostas mais 
duradouras e definitivas acerca 
realidade (mundo, natureza e ser 
humano) mostrou que poderia ser 
apreendida pelo pensamento. Desta 
forma a compreensão da natureza e de 
sua constituição permitiu o 
entendimento racional de leis pelas 
quais a natureza opera, sendo assim 
perfeitamente possíveis de serem 
compreendias e expressas de forma 
racional por meio de nosso 
pensamento. 
 
Resposta da questão 6: [D] 
 
O período moderno da filosofia se 
caracterizou por dois movimentos, a 
saber, a dúvida e o método. A dúvida 
colocou em questão aquilo que se 
tinha por conhecimento – vale ressaltar 
que a filosofia moderna tem seu início 
geralmente demarcado no século XVII 
– e o método buscou reconstruir o 
conhecimento de modo que não se 
pudesse dele duvidar. Porém, esta 
ausência de dúvida não significa 
dogmatismo, mas sim o esforço da 
dedicação à filosofia, ao estudo da 
sabedoria, ao bem aplicar o espírito. 
 
“Este é o método que segui, e que tu, se 
te aprouver, poderás utilizar. Pois não 
te recomendo o meu, apenas o 
proponho. Contudo, qualquer que seja 
o método que empregares, gostaria 
muito de recomendar-te a filosofia, isto 
é, o estudo da sabedoria, por falta do 
qual todos sofremos recentemente 
muitos males”. (T. Hobbes. Do Corpo – Cálculo ou 
Lógica. Campinas: Editora Unicamp, 2009, 15). 
 
“O bom senso é a coisa do mundo 
melhor partilhada, pois cada qual 
pensa estar tão bem provido dele, que 
mesmo os que são mais difíceis de 
contentar em qualquer outra coisa não 
costumam desejar tê-lo mais do que o 
têm. E não é verossímil que todos se 
enganem a tal respeito; mas isso antes 
testemunha que o poder de bem julgar 
e distinguir o verdadeiro do falso, que é 
propriamente o que se denomina o 
bom senso ou a razão, é naturalmente 
igual em todos os homens; e, destarte, 
que a diversidade de nossas opiniões 
não provém do fato de serem uns mais 
racionais do que outros, mas somente 
de conduzirmos nossos pensamentos 
por vias diversas e não considerarmos 
as mesmas coisas. Pois não é suficiente 
ter o espírito bom, o principal é aplicá-
lo bem. As maiores almas são capazes 
dos maiores vícios, e os que só andam 
muito lentamente podem avançar 
muito mais, se seguirem sempre o 
caminho reto, do que aqueles que 
correm e dele se distanciam”. (R. 
Descartes. Discurso do método. In 
Coleção Os Pensadores. São Paulo: 
Abril Cultural, 1983, p. 29). 
 
Resposta da questão 7: [A] 
 
Primeiramente, o ponto de partida da 
filosofia socrática não é a afirmação “sei 
que nada sei”, mas sim a palavra do 
oráculo de Delfos (dedicado a Apolo) 
que afirmou para Sócrates ser ele o 
homem mais sábio de todos. Sócrates 
não duvidou da palavra do Deus e 
partiu em busca da compreensão das 
palavras divinas. Interrogando outras 
pessoas, Sócrates percebeu que apesar 
de ele não possuir conhecimento sobre 
as coisas, possuía conhecimento sobre 
sua própria ignorância, algo que todos 
os outros homens não possuíam. A 
ignorância sobre o que significava a 
palavra divina o fez ir atrás do 
conhecimento sobre si mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
Resposta da questão 8: [D] 
 
No período em questão, as cidades 
passam a se organizar de uma maneira 
distinta, livrando-se de uma 
centralização na figura de um rei (anax) 
e estabelecendo a figura de vários 
líderes (basileus). Nesta nova ordem, o 
rei não é capaz de dar a ordem para ser 
obedecido incondicionalmente e os 
vários líderes devem ser convencidos 
da ação necessária pela racionalidade 
do argumento, e não pela coerção. Essa 
necessidade de argumentar 
racionaliza os procedimentos 
deliberativos da cidade e acabam por 
estabelecer uma ordem na qual a 
tradição passa a ser afastada de pouco 
em pouco por sua inaptidão em 
atender problemas de ordem prática 
com eficiência. 
 
Resposta da questão 9: [C] 
 
A Filosofia difere fundamentalmente 
do mito, pois este é um discurso 
baseado na autoridade religiosa e 
aquela é um discurso baseado na 
racionalidade de todo e qualquer 
cidadão. O desenvolvimento da 
Filosofia está muitíssimo próximo do 
desenvolvimento das cidades-estados 
gregas que deixavam de tomar 
decisões concordantes com os 
aconselhamentos dos oráculos e 
passavam a tomar suas decisões 
através do diálogo entre homens 
igualmente racionais. De todo modo, a 
narrativa mítico-religiosa possuía sua 
importância por garantir a 
sobrevivência de tradições, que 
definiam a cultura dos povos e 
mantinham os cidadãos convivendo de 
modo relativamente harmonioso. 
 
Resposta da questão 10: [D] 
 
A filosofia nasce, historicamente, em 
um período da Grécia antiga no qual se 
modificava a maneira com que os 
homens se relacionavam. Sendo que os 
mitos organizavam toda a vida social, 
consolidando práticas e cerimônias 
religiosas nas famílias, entre as famílias, 
nas tribos, entre cidades, etc., a sua 
modificação, ou até extinção, 
inevitavelmente faria renascer, distinta, 
a organização das relações dos 
homens entre eles mesmos nas casas e 
na cidade. A filosofia, por conseguinte, 
tem sua origem em duas modificações 
uma contextual e outra subjetiva, isto 
é, uma modificação na cidade e outra 
no próprio homem. As modificações da 
cidade e da própria subjetividade se 
confundem, pois a própria cidade deixa 
de se conformar com certas tradições 
religiosas e a própria subjetividade, 
com o passar das gerações, deixa de 
prezar os valores ancestrais 
organizados nos mitos. Com essas 
mudanças, a cidade e o homem 
passam a se constituir a partir de 
outras práticas consideradas 
fundamentais, como o pensamento 
racional – um pensamento com 
começo, meio e fim e justificado pela a 
experiência do mundo, sem o auxílio 
de entes inalcançáveis. 
 
CORRETAS 
ERRADAS 
TOTAL

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