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SENTENÇA 
A sentença é o pacto processual que extingue o processo, ou extingue o módulo processual, porque módulo processual? Porque eu posso ter uma sentença e o processo continuar quando existir, por exemplo: uma liquidação de sentença, ou um cumprimento de sentença, o processo continua, então não é mais correto eu falar que a sentença ela extingue o processo.
O que é liquidamento de sentença?
Quando o juiz der uma sentença ilíquida, ele condena o réu a pagar algo mais não diz o valor, ai você deve liquidar para saber qual é o valor para poder pedir o cumprimento desta sentença, então o processo ainda não acabou ele continua, acaba so uma fase apenas um módulo. 
Nós temos algumas classificações
1. Sentença terminativa e definitiva 
A sentença terminativa ela é a sentença que não julga o mérito então eu tenho todas as situações em que o juiz não adentrou no mérito eu terei um sentença terminativa. 
EX. 
*Caso de indeferimento de PI estudado no início do semestre todos esses casos os juiz estará proferindo uma sentença terminativa. 
*Abandono de processo, esse abandono do processo pode ser de ambas as partes, abandono bilateral ambas as partes deixam de dar o impulso no processo ou unilateral que dai deverá ser o abandono por parte do autor, o autor precisava praticar algum ato e mesmo sento intimado inclusive intimado pessoalmente deixou de cumprir. 
*Litispendência ou coisa julgada, em ambos os casos quando o juiz proferir sentença será terminativa. 
*ausência de alguma das condições da ação e pressupostos processuais eles travem a nulidade do processo uma vez que eles são condições para desenvolvimento regular e valido do processo, quando o juiz reconhecer que um destes pressupostos estejam ausentes ele vai proferir uma sentença terminativa. 
*extinguir o processo por carência de ação quando o juiz verificar que uma das condições da ação não estejam presentes.
A sentença terminativa ela vai gerar uma consequência coisa julgada FORMAL não se pode mais mexer no processo mas significa que é uma coisa julgada que não impede que você corrija os erros que geraram a extinção do processo, e entre novamente com o processo. Então o juiz extinguiu o processo considerando que houve indeferimento da PI, eu posso corrigir a petição inicial e logo após entrar novamente. Porque a coisa julgada que foi formada foi uma coisa julgada formal, ela so tem efeitos naquele processo que houve a sua formação, ela não vai ter efeitos nos outros processo que vão surgir daquele que foi extinto. 
Também ocorrerá a sentença terminativa quando o juiz reconhecer a existência de convenção e arbitragem essa convenção e arbitragem ela impede que a parte entre com processo, então se as partes convencionaram que fariam a escolha pelo tribunal arbitral eles estão abrindo mão do judiciário, isso não significa que eu não vá poder discutir judiciário a coisa posteriormente. Pode, por exemplo uma nulidade no procedimento arbitral so que quando as partes submetem-se ao arbitro a convenção, é o arbitro que terá que dar a sentença chamda sentença arbitral, quando se tratar de algum tipo de nulidade no processo ai sim pode se recorrer ao judiciário também em caso de necessidade de cumprimento de sentença arbitral, tipo o arbitro decidiu e a parte que teria q cumprir o que o arbitro decidiu ela não esta cumprindo espontaneamente. Então eu preciso entrar com pedido de cumprimento da sentença arbitral ai no judiciário. Então se mesmo existindo a convenção de arbitragem eu entrar com processo, o juiz verificando o processo da convenção irá julgar sem julgamento de mérito. Outra situação é em caso de homologação de sentença da ação, existe diferença entre desistência e renuncia, na desistência pode ser entrado novamente com o processo na renuncia eu estou renunciando o direito é uma coisa diferente da outra. Quando houver morte da parte e essa ação por lei for intransmissível tipo um direito personalíssimo cujo o autor ou o reu não possa ser substituído pelos herdeiros e antecessores, então ai também sera um caso de sentença terminativa. 
A sentença que não resolve o mérito ela não obsta que se entre novamente com o mesmo processo. Desde que sejam corrigidos os vícios existentes no primeiro. Outra situação ali do abandono, nesse caso eu tenho um limite, 3 x de abandono não se pode mais entrar com a mesma causa. 
A sentença definitiva é aquela que a julgamento de mérito, então, julgar o mérito é o juiz julgar a pretensão, é julgar o pedido formulado, esse julgamento para ser de mérito, tanto pode ser um acolhimento do pedido como pode ser um rejeição. Quando aparecer procedente é porque o juiz acolheu quando aparecer improcedente é porque o mesmo rejeitou a pretensão apresentada pelo autor. Também são casos de sentença definitiva a decadência e a prescrição, que são fundamentos da sentença de improcedência, é so lembrar que se ocorrer decadência ou prescrição não existe como entrar com o processo novamente pq já esta prescrito o tempo já passou. Então são dois casos que são equiparados como sentença definitiva embora não tenha ocorrido o julgamento de mérito. 
A sentença definitiva forma a coisa julgada MATERIAL e é a formação de coisa julgada material que impede que eu entre novamente com o mesmo processo e mexa neste processo. 
Toda sentença tem 3 elementos que a formam
1. Relatorio: uma síntese do processo, o juiz vai dizer o que foi mais importante desde a PI até o momento da sentença, o que o autor esta pleiteando, se foi citado ou não se foi revel ou não entre outro, o magistrado vai apresentar um relato do que foi mais importante. 
2. Fundamentação: art 93 IX CF, todas a decisões precisam ser fundamentadas sob pena de nulidade, então é o momento em que o juiz vai indicar quais são os motivos que ele esta adotando para julgar o processo, é usual colocar dispositivos legais, doutrinas e jurisprudências , usos e costumes, o juiz não pode deixar de julgar alegando que não existe dispositivo legal no caso que foi submetido a ele. 
3. Dispositivo: é a decisão propriamente dita, nessa parte vem a decisão da causa, onde ele vai dizer se é procedente ou improcedente (sentença definitiva) o pedido, ou se deve ser anulado por existir vicio que não foram sanados. Ou ele pode simplesmente dar a sentença como indeferimento da PI e então essa sentença será terminativa. 
Detalhe, na fundamentação o novo CPC exige do magistrado fundamentação mais completa e mais elaborada, ele não pode mais simplesmente deferir ou indeferir ele deve fundamentar o porque de cada coisa. 
Interpretação da sentença
Interpretar a sentença ele deve fazer uma interpretação sistemática, no sentido que ele deve levar em consideração todos os elementos que estiverem no processo, todas as provas que as partes produziram, as alegações das partes, ira analisar tudo em conjunto. A sentença deve ter uma relação com a demanda, a demanda no sentindo de que o juiz devera ter que julgar encontrando limites no pedido formulado pelo autor. Se o autor esqueceu de formular no pedido por exemplo o juiz não poderá proferir julgamento encima do pedido que foi esquecido. O juiz fica totalmente vinculado ao que o autor pediu l na PI o pedido deve ser muito bem elaborado na PI, não pode ser implícito, ele precisa ser claro, determinado e a sua importância é justamente essa que fica vinculado ao pedido que o juiz vai julgar. Por isso que o CPC veda a sentença 
Extrapetita – é um julgamento fora do que foi pedido, ex. o autor pediu para que o réu fosse condenado ao pagamento de uma indenização por anos materiais, e o juiz joga la na sentença que julga procedente o pedido para condenar o reu a pagar uma indenização por lucros cessantes. Esse pedido não existia, o pedido era sobre danos materiais, então ai é um caso de sentença extrapetita. 
Ultrapetita – é quando o juiz da além do que foi pedido. 
Citrapetita – é uma sentença que eu tenho mais de um pedido que o juiz não analisa todos, ele não julga nem procedente e nem improcedente, ele simplesmente é omisso em relaçãode um dos pedidos. 
A sentença extrapetita é nula, não tem como ser corrigida. Vou pedir a nulidade através de um recurso de apelação – voce pede a modificação e também usa para decretação de nulidade de sentença.
A sentença ultrapetita é nula apenas com relação aquilo que foi dado além entra com recurso de apelação. 
A sentença citrapetita não é nula ela pode ser corrigida por ser omissa, e contra sentenças omissas eu tenho um recurso que se chama embargos de declaração – pede para o julgador complementar sua decisão. 
Classificação da sentença definitiva
Nos podemos ter uma sentença constitutiva que é aquela sentença que cria modifica ou extingue a relação jurídica, então por ex. uma sentença que julga procedente o pedido para reconhecer a paternidade de uma criança, que tipo de sentença é: definitiva, mas será que é constitutiva, condenatória ou declaratória? Ela será constitutiva pois você cria uma relação jurídica que não existia. No caso de divórcio também será uma sentença constitutiva pq você extinguiu uma relação jurídica que existia. 
A sentença constitutiva então ela tem como característica a situação de reconhecer, extinguir ou modificar uma relação jurídica. É necessário saber classificar uma sentença porque cada uma terá um efeito diferente, ou ex nunc ou ex tunc e voce so poderá saber qual efeito se voce souber classificar a sentença. 
A sentença condenatória, ela vai condenar o réu a cumprir uma obrigação, que pode ser de fazer; não fazer; dar coisa certa, sendo que se não ocorrer o cumprimento espontâneo vai ser ensejado um pedido de cumprimento de sentença, nada mais é do que voce executar essa sentença que não foi cumprida espontaneamente. 
A sentença declaratória que vai declarar simplesmente declarar a existência ou inexistência de relação jurídica ou a autenticidade de um documento. Ex. ações declaratória de inexistência de débito, quando a pessoa esta sendo cobrada por uma divida que não existe, ela simplesmente entra om processo para que o juiz declare que não existe divida nenhuma entre elas, então ai eu tenho uma sentença meramente declaratória, que declarou apenas que não existia divida a ser paga. 
Detalhe: Em todas as sentenças independentemente da sua classificação o juiz ele vai condenar a parte que perdeu aos ônus sucumbenciais então ele vau condenar sempre o que perdeu a pagar as custas processuais então ai alguém pode dizer que toda a sentença vai ser condenatória. 
Toda sentença ela vai ter uma carga de declaração, condenação mas isso não significa que ela vai ser declaratória ou condenatória ao mesmo tempo, não, você deve analisar o que prepondera, é a condenação ou a declaração? O que é mais importante? É a condenação de o perdedor pagar as custas e os honorários ou a declaração do juiz dizendo que não existe divida a ser paga? Então ai voce deve ver o que é a eficácia maior para voce poder classificar, o que é o principal pedido do processo. 
Remessa Necessária 
O CPC fala sobre o principio do duplo grau de jurisdição esse principio ele é o que possibilita que todas as sentenças; decisões interlocutórias; acórdão; elas possam ser reexaminadas por um órgão jurisdicional hierarquicamente superior a aquele que proferiu a decisão. Como regra geral nos temos também que compete as partes quando se sentirem insatisfeitas com a decisão, elas podem recorrer. Só que existem alguns casos que não existe essa faculdade mas sim uma obrigatoriedade são os casos então que a remessa ao tribunal ela é necessárias para que a sentença tenha eficácia, basicamente são decisões proferidas contra a fazenda pública, é um mecanismo de proteção aos interesses da fazenda publica na verdade, nos casos previstos no art. 496 se a fazenda publica não recorrer o juiz de oficio deve remeter o processo ao tribunal para que seja reexaminado se nem o juiz e nem aparte recorrerem o tribunal pode evocar os autos para seja feito o reexame, enquanto não ocorrer o reexame nos temos a sentença como efeito suspensivo que significa que ela não vai ter efeitos, os efeitos vão depender vão depender do reexame pelo tribunal hierarquicamente superior ou seja so vai ter efeitos quando o tribunal confirmar a decisão dada pelo juiz de primeiro grau. 
Há também a questão da estabilização, preclusão, coisa julgada. 
O atos jurídicos para que haja a segurança jurídica precisa que haja uma estabilidade se fala muito na instabilidade que nos vivemos hoje, então no processo a mesma coisa para que haja a estabilidade que vai gerar a segurança jurídica. Nos temos 3 formas. 
1. A estabilização – nos vemos em 2 situações bem claras no CPC, 1. Estabilização da decisão de saneamento e organização do processo quando o juiz profere a decisão dizendo quais são os fatos que ele pretende que sejam comprovados a quem compete a distribuição do ônus da provas, quando ele diz quais são os meios de provas que ele defere, o processo esta estabilizado e eu não posso mais mexer em nada dali p/ frente, pq o juiz já fixou o que ele quer que seja elucidado na instrução e já disse os meios de prova. 2. É a estabilização da tutela antecipada, a tutela antecipada é um provimento que o juiz da como o próprio nome diz, antecipadamente, que seria algo que eu obteria na sentença. Mas em razão do Fumus boni juris essa medida ela foi necessária para evitar que ocorresse um dano irreparável, então o juiz concede uma antecipação de tutela e depois de escoado o prazo previsto essa antecipação ela se estabiliza e fica irrevogável. 
2. Preclusão – é a perda do direito de eu me manifestar dentro do processo, perda de possibilidade praticar um ato dentro do processo. 1. preclusão temporal: prazo para praticar ato processual eu não pratiquei dentro do prazo, precluiu o meu direito. 2. Preclusão consumativa: ela ocorre quando eu antecipo o final do meu prazo. 3. Preclusão lógica: quando eu pratiquei um ato incompatível com a vontade de praticar um ato processual. Ex. o juiz proferiu uma sentença me condenando a pagar 5 mil reais de indenização, eu vou la e pago os 5 mil, eu não posso recorrer mais pois o pagamento foi um ato incompatível com a vontade de recorrer. 
3. Coisa julgada – ela tem proteção constitucional, então eu vou ter a coisa julgada sempre que não caiba mais quaisquer recursos contra uma decisão. Então quando a decisão transitar em julgado, transitada em julgado não cabe mais recurso portanto coisa julgada formal. Existe duas modalidades de coisa julgada de acordo com o tipo de sentença que foi proferida. 1 Coisa Julgada formal sempre que o juiz proferir uma sentença terminativa, lembrando que a sentença terminativa é aquela que o juiz não entra no mérito. A CJ Formal não impede que voce corrija os erros presentes no primeiro processo e voce entre novamente com o mesmo processo. A CJ formal ela tem efeitos apenas dentro daquele processo que foi proferida a sentença, ela não te impede de corrigir o erro que ensejou a sentença sem resolução de mérito e entre com o processo corrigido. 2 coisa julgada material: que é formada pela sentença definitiva, essa sim se o juiz analisar o mérito e transitar em julgado a decisão eu não poderei mais rediscutir a mesma causa, pq eu já tenho a formação de coisa julgada material e o efeito é para dentro e para fora do processo no sentido de que ela me impossibilita de entrar com outros processos idênticos a ele. É como se eu pudesse rediscutir a causa soq eu não posso rediscutir, que foi formada no processo. 
Não é a sentença inteira que se torna imutável, apenas a parte dispositiva da sentença que vai ser coberta pela coisa julgada, é a decisão. EX. num acidente de transito, o joãozinho entra com uma ação pedindo indenização por danos materiais, o juiz julgou procedente o pedido do joãozinho, coisa julgada material, porque o juiz julgou procedente, ai o joãozinho esqueceu de pedir danos morais, e entra de novo com danos morais embasado nos mesmos fatos em que ele pediu os danos morais, ele pode fazer isso? Sim, pois os fatos não fazem coisa julgada, o que faz a coisa julgada éo pedido. Então não são duas causas idênticas para eu alegar que esta sendo violada a coisa julgada é necessário que eu tenha duas causas idênticas mesmas partes mesma causa de pedir e o pedido. Nesse caso o pedido é diferente então não é coisa julgada. 
Limites objetos e subjetivos da coisa julgada.
A coisa julgada também tem limites subjetivos, quem são as pessoas que podem ser atingidas pela coisa julgada? As partes, ninguém além das partes podem ser atingidos. Porem isso quando forem processos sem índole coletiva. Pq quando tivermos processos que envolvam direitos coletivos direitos individuais homogêneos, direitos difusos, essa regra não se aplica e ai nos vamos ter o resultado do processo, é o que vai determinar quem vais ser atingido. 
Nos vamos ter a questão do Secundum Eventum Litis ou seja os efeitos da coisa julgada vão ser definidos de acordo com o resultado do processo. Se o processo for julgado improcedente por ausência de provas a coisa julgada so vai atingir as provas agora se ela for julgada procedente eu posso ter efeitos erga omnes efeitos inter partes por que ai a sentença ela é favorável então as pessoas podem ser abrangidas por essa sentença sem serem partes do processo. Então o MP. Fica sabendo de um veículo que foi comercializado com defeito de fábrica entra com processo contra a fabricante do veículo ai é determinada a realização de perícia no veículo encontra-se os defeitos e ai o juiz julga procedente o pedido todas as pessoas que adquiriram o veiculo com aquele defeito de fábrica são abrangidas pela sentença sem terem sido partes no processo. Porque é um processo com índole coletiva, então ai eu fujo da regra de que a coisa julgada so faz efeito entre as partes. 
Processo nos tribunais e meios de impugnação das decisões judicias 
Matéria nova. 
Essa foi uma parte do cpc que inovou bastante inclusive nos não tínhamos os precedentes judiciais no cpc anterior foi com a ideia de aperfeiçoar algumas possibilidades é q o legislador então incluiu alguns precedentes processuais no cpc com a contribuição do common law que veio para aperfeiçoar o sistema de julgamento de processos, então o precedente judicial vai ocorrer quando é usado no processo como base para julgamento de outro processo. Os precedentes se constituem num processo que serviu de base para julgamento de outro processos que envolvam matéria idêntica aquela. Os precedentes surgiram como uma forma de proporcionar a isonomia dos julgamentos no sentido de que eu não tenha decisões diferentes em casos idênticos ou semelhantes, pq dai quando o precedente for vinculante eles passam a ser de seguimento obrigatório, então cria um dever jurídico para os tribunais. A diferença entre precedentes judiciais e incidente de resolução de demandas repetitivas é que nesse primeiro caso, eu tenho um processo que vai servir de base para outros, no caso de incidente de demandas repetitivas eu tenho uma grande quantidade de processos igual aquele tramitando. Essa a diferença dos precedentes processuais dos incidentes de resolução de demandas repetitivas. 
Precedente vinculante que é de aplicação obrigatória até que haja superação daquele entendimento, enquanto não ocorrer essa superação ele continua tendo a aplicação obrigatória o dever que é criado p juízes e tribunais. 
Precedentes não vinculantes que vão servir apenas de orientação aos juízes e aos tribunais sendo que ai a adoção do entendimento ela é facultativa não cria o dever jurídico para o juiz e para os tribunais. Quando que eu vou ter um precedente vinculante? Nos casos que o CPC determinar por ex. no julgamento de demandas repetitivas, eu vou ter a formação de um precedente vinculante. 
Ordem dos processos nos tribunais
Os tribunais eles tem competência originária a CF diz que em alguns casos o tribunal tem competência originaria para alguns tipos de processo além da competência originaria os tribunais tem competência recursal e também de outros incidentes processuais como o incidente de resolução de demandas repetitivas. Então chegando o processo no tribunal é feito o registro no protocolo e vai ser submetido a distribuição, a distribuição vai ser de acordo com o regimento interno de cada tribunal, então o o tribunal de justiça de SC por exemplo tem o seu regimento interno o TRF tbm tem o seu regimento interno, é o RI de cada tribunal que vai determinar como será feito a distribuição, a distribuição deve observar a alternatividade, fazendo um sistema de rodízio, para que não fique algumas camaras ou turma sobrecarregadas, e precisa ser publica também, geralmente é através de sorteios mas ai depende de cada tribunal. Estando distribuído o processo ele vai ser concluso para o relator. O relator é o julgador mais importante no processo pq quando ele é nomeado ele já vai fazer uma verificação prévia para ver se n existem vícios a serem sanados. E se houver ele já vai determinar o saneamento desses vícios. Tanto no tribunal quanto no 1 grau de jurisdição se for o caso de um recurso pr ex. Então o relator sempre vai estar mais por dentro do processo do que os outros julgadores, por isso que é comum verificar o julgamento em que diz assim: a o ministro seguiu o voto do relator, pq ele segue o voto do relator? Pq quem vai estudar mais o processo e quem vai estar mais por dentro do processo é o relator. Se houver algum vicio sanável ele vai determinar o que seja feito o saneamento caso contrario ele simplesmente restitui a secretaria junto com o relatório. Feito isso vai ser encaminhado para o presidente do tribunal no caso para que seja inclusão na pauta de julgamento. Então quem vai determinar a pauta é o presidente do tribunal. 
No julgamento, a primeira pessoa que vai fala vai ser o relator, ele vai fazer uma exposição de todo o processo, doq se trata, o porque e para que, após isso será passado a palavra ao recorrente e ao recorrido então ambas as partes vão ter direito a apresentar sustentação oral pelo prazo de 15 minutos, se for o caso após as partes falarem a palavra será passada ao MP naqueles casos apenas que o MP deva intervir (DEPENDE DO CASO). 
Sustentação oral: 
a. apelação b. recurso ordinário c. recurso especial d. recurso extraordinário e. embargos de divergência f. ação rescisória g. mandado de segurança h. reclamação i. agravo de instrumento. 
Então basicamente todos os recursos ele vão ter sustentação oral, que são as alegações por 15 minutos feitos por cada uma das partes e pelo MP. Após isso analisada a parte da sustentação oral passa a votação. 1º ela terá inicio com as questões preliminares, 2º mérito. Ai o relator vai proferir o seu voto e posteriormente os demais julgadores. Caso o relator ou outro julgador entenda que ainda não esta habilitado para proferir o seu voto ele pode pedir vistas do processo.

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