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Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Evolução dos sistemas elétricos de potência Fonte: Power System Stability and Control, Prabha Kundur Uso comercial da EE inicia na década de 1870 (iluminação residencial e urbana) Primeiro sistema elétrico de potência completo: Pearl Street Station (New York), set/1882 • Sistema CC (gerador CC acionado por turbina a vapor) de 110 V • Área com raio de 1,5 km (sistema de cabos subterrâneos) • 59 consumidores (exclusivamente iluminação incandescente) • Em 1884 são adicionados motores Em 1886 os problemas de sistemas CC tornam-se aparentes Perdas ôhmicas elevadas restringem as distâncias envolvidas Necessidade de elevação dos níveis de tensão na transmissão Stanley/Westinghouse testam o primeiro transformador comercial com sistema de distribuição em CA (Massachusetts, 150 lâmpadas) Em 1889 instala-se a primeira linha de transmissão em CA (Oregon, EUA) Em 1888 Tesla registra diversas patentes de sistemas polifásicos (geradores CA, transformadores, motores CA e sistemas de transmissão) Década de 1890 ocorrem discussões de sistemas CC x CA Edison x Tesla Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Evolução dos sistemas elétricos de potência Fonte: GLOVER, SARMA, OVERBYE, Power Systems – Analysis & Design Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Evolução dos sistemas elétricos de potência Fonte: Power System Stability and Control, Prabha Kundur Uso de sistemas CA: Níveis de tensão podem ser facilmente modificados (flexibilidade de níveis de tensão para geração, transmissão e consumo) Geradores CA são muito mais simples do que geradores CC Motores CA são muito mais simples e baratos do que motores CC Nos EUA: 1893 - primeira linha de transmissão trifásica (2,3 kV, 12 km, sul da Califórnia) 1893 ca. – Niagara Falls adota sistema CA (atendimento de Buffalo, 30 km), finalizando a discussão CA x CC Nos primórdios, frequência sem normatização: usos de 25, 50, 60, 125 e 133 Hz, levando a problemas de interconexão de sistemas Níveis de tensão na transmissão: Inicialmente, 12, 44 e 60 kV 1922 (165 kV), 1923 (220 kV), 1935 (287 kV), 1953 (330 kV), 1965 (500 kV), 1966 (735 kV, Hydro Quebec, Canadá), 1969 (765 kV, EUA) Níveis atuais de tensão normatizados: Classe de alta tensão (HV): 115 kV, 138 kV, 161 kV, 230 kV Classe de extra alta tensão (EHV): 345 kV, 500 kV, 765 kV Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Evolução dos sistemas elétricos de potência Fonte: Power System Stability and Control, Prabha Kundur Uso de sistemas HVDC (High Voltage DC): Motivados pelo desenvolvimento de válvulas de válvulas a arco de mercúrio (década de 1950) Próprios para casos específicos (transmissão de grandes blocos de potência a grandes distâncias) Economicamente viáveis para distâncias maiores de 500 km (redes aéreas) e 50 km (redes subterrâneas) Permitem conexão assíncrona entre sistemas Conexão síncrona inviável para frequências diferentes Em certos casos a conexão síncrona entre sistemas pode ser instável Primeira conexão HVDC moderna: 1954, Suécia (conexão com a ilha de Gotland, cabo submarino, 96 km) Advento de conversores com válvulas tiristorizadas 1972, El River (esquema back-to-back, conexão Quebec – New Brunswick) Grandes corredores atuais entre Quebec e New York Transmissão CC brasileiro (transmissão bipolar ± 600 kV CC) Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Evolução dos sistemas elétricos de potência Fonte: 1886 - uma linha monofásica com 29.5 km e capacidade de 2700HP, para Roma, Itália; 1888 - uma linha trifásica, em 11kV, com 180km na Alemanha; 1890 - primeira linha CA, de 20km, monofásica no estado de Oregon, EUA, operando em 3.3kV; 1907 - já era atingida a tensão de 110kV; 1913 - foi construída uma linha de 150kV; 1923 - foram construídas linhas de 230kV; 1926 - foram construídas linhas de 244kV; 1936 - a primeira linha de 287kV entrou em serviço; 1950 - entrada em serviço de uma linha de 1000km de comprimento, 50Hz e 400kV, na Suécia; 1953 - alcançada a tensão de 345kV nos EUA; 1963 - energizada a primeira linha de 500kV nos EUA; 1965 - é energizada a primeira linha de 735kV no Canadá. Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Evolução dos sistemas elétricos de potência Fonte: http://www.engenheirosassociados.com.br/artigos/generalidade_linhas_transmisssao.php) A primeira linha de transmissão de que se tem registro no Brasil, foi construída por volta de 1883, na cidade de Diamantina , Minas Gerais. Tinha por fim transportar a energia produzida em uma usina hidrelétrica, construída por duas rodas d’água e dois dínamos Grame, a uma distância de 2km, aproximadamente. A energia transportada acionava bombas hidráulicas em uma mina de diamantes. Consta que era a LT mais longa do mundo na época. Em 1901, com a entrada em serviço da central hidrelétrica de Santana do Parnaíba, a então San Paulo Tramway Light and Power Co. Ltd. Construiu as primeiras linhas de seu sistema de 40kV. Em 1914, com a entrada em serviço da usina hidrelétrica de Itupararanga, a mesma empresa introduziu o padrão 88kV, que até hoje mantém e adotou também para subtransmissão. Esse padrão de tensão foi, em seguida, adotada pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Estrada de Ferro Sorocabana e, através desta, USELPA, hoje integrada ao sistema Cesp. Entre 1945 e 1947, foi construída a primeira linha de 230kV no Brasil, com um comprimento aproximado de 330km, destinada a interligar os sistemas Light Rio-São Paulo, operando inicialmente em 170kV e, passando, em 1950 a operar em 230kV. Foi também a primeira interligação em dois sistemas importantes no Brasil. Seguiram-se a partir daí, as linhas de 345kV da CEMIG e FURNAS, 460kV da CESP, as linhas de 500kV do sistema de FURNAS e 800kV do sistema ITAIPU. Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Evolução dos sistemas elétricos de potência (Brasil) Até 1950: empresas privadas responsáveis pela geração, transmissão e distribuição de EE A partir de 1950: substituição das empresas privadas por empresas criadas pelos estados CEEE, CEMIG, CESP, .... 1963: criação da Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras) 1995: início da privatização do setor elétrico brasileiro Concessão para venda das empresas estatais 1996: criação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) Objetivo: regularizar e fiscalizar o funcionamento técnico, econômico e administrativo de 70 empresas que estruturavam o sistema elétrico brasileiro 2000: ANEEL abre o Mercado de Ações de Energia (MAE) Início do mercado livre para compra de EE por grandes companhias e indústrias A liberação do mercado tornaria possível que esses consumidores escolhessem o fornecedor, sob critérios de preços e garantia de entrega estabelecidos com os novos consórcios de venda de energia Fonte: http://www.guiafloripa.com.br/sites/energia/energia/eletricidade.php Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Evolução dos sistemas elétricos de potência (Brasil) 2005: companhias e indústrias podem optar pelo fornecedor de eletricidade A tendência esperada pela ANEEL era que as despesas com energia diminuíssem no médio e longo prazos e beneficiassem o consumidor final Pelos planos, consumidores individuais também poderiam optar pelo fornecedor de eletricidade, como ocorreu com a abertura do mercado de telefonia Planos de reestruturação do setor elétrico acabam sendo atropelados por uma crise de eletricidade disparada pela falta de investimentos na década anterior e pelo gerenciamento inadequado dos estoques dos reservatórios que se somaram a uma estiagem prolongada sobre a área do maior parque gerador para a região Sudeste (2001). O sistemahidroelétrico responsável por quase 90% da oferta de energia ficou à mercê dos estoques reservas e do regime de chuvas: No período de 1987-2000, o consumo aumentou, em média, 5% ao ano e os recursos para expansão do sistema foram reduzidos de R$ 16 bilhões, em 1987, para R$ 3 bilhões, em 2000 A política de cortes, iniciada ainda na década de 1980 foi consolidada na década seguinte como parte do programa de ajustes às normas estabelecidas pelos financiadores internacionais, entre eles o Banco Mundial (Bird) e o Fundo Monetário Internacional, para o setor energético Fonte: http://www.guiafloripa.com.br/sites/energia/energia/eletricidade.php Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Evolução dos sistemas elétricos de potência (Brasil) Lançamento do programa de instalação de 49 termoelétricas movidas a gás natural, a partir de 2000, mostrou-se uma alternativa pouco consistente: Das 15 primeiras usinas que saíram do papel, 13 começaram a ser construídas somente depois que a Petrobrás associou-se ao programa, comprou tecnologia (turbinas) e assumiu a venda da energia Energia mais cara do que aquela produzida pelas antigas hidrelétricas, com custo já amortizado Geração dependendo de insumo importado do Gasoduto Brasil-Bolívia (gás pago em dólar) Mesmo com o funcionamento regular das hidrelétricas, com custos de produção menor, o sistema incorporaria o custo mais caro das termoelétricas. No começo da crise, em 2000, o Dieese registrou que os preços de energia aumentaram 12,4% contra os 7,21% de inflação no período A previsão do governo, em fevereiro de 2002, foi que as tarifas deveriam subir, pelo menos, até 22% além da inflação até 2006, em virtude da liberação do mercado e da entrada de energia mais cara (das termoelétricas) no sistema Em São Paulo, o programa enfrenta a malha fina da área ambiental para obter o licenciamento de construção. Fonte: http://www.guiafloripa.com.br/sites/energia/energia/eletricidade.php Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Evolução dos sistemas elétricos de potência (Brasil) Embora o risco de apagão tenha sido contido pelo atendimento popular às medidas de racionamento, na esteira da crise sobraram novos problemas e velhas incertezas: A conta milionária das perdas de receita das distribuidoras foram encaminhadas às geradoras e repassadas ao governo, sob alegação de que as cláusulas contratuais de garantia de entrega da energia não poderiam ser cumpridas nas condições técnicas e legais existentes em virtude do racionamento A ANEEL, que deveria regular as atividades do setor, e o Conselho Nacional de Política Energética, que teria a incumbência de estabelecer as diretrizes políticas, sofreram esvaziamento do poder decisório com a criação da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica O MAE, onde as empresas deveriam comprar e vender eletricidade com preços definidos pelo próprio mercado, acabou envolvido em denúncias de nepotismo, sofreu a concorrência de leilões privados, com preços menores que o seu pregão, e foi extinto para ser criado um novo mercado (2004) Fonte: http://www.guiafloripa.com.br/sites/energia/energia/eletricidade.php Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Evolução dos sistemas elétricos de potência (Brasil) Seis anos depois do início da reforma do setor elétrico (2010), o Estado tem o monopólio da transmissão e ainda controla 78% da geração e 30% da distribuição, áreas que deveriam estar privatizadas de acordo com os planos iniciais Além dos problemas para efetiva abertura do mercado numa situação de escassez na oferta, com preços de energia “velha” das hidrelétricas regulados pelo governo, o sistema mantém distorções de preços entre regiões em vista de subsídios cruzados e enfrenta gargalos na rede de transmissão que, embora interligada, não consegue transmitir para o Sudeste os possíveis excedentes gerados no Sul Diante da situação confusa de implementação do novo modelo, a própria atuação do Operador Nacional do Sistema (ONS), que deveria identificar as necessidades de expansão do mercado, restringiu-se à proposição de reforços para manter a confiabilidade do sistema, relegando a segundo plano os projetos de aumento da rede de transmissão. A indefinição das Minas e Energia e da Eletrobrás, com a criação de outros órgãos governamentais, sobre o novo modelo setorial reflete arranjos que privilegiaram tratamento político para questões técnicas e acabaram pulverizando o poder de decisão do próprio Ministério Fonte: http://www.guiafloripa.com.br/sites/energia/energia/eletricidade.php Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Evolução dos sistemas elétricos de potência (Brasil) http://www.osetoreletrico.com.br/web/documentos/fasciculos/ed38_direito_em_energia_eletrica.pdf Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Entidades do setor elétrico brasileiro Fonte: http://www.dee.ufc.br Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Entidades do setor elétrico brasileiro ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) Autarquia vinculada ao MME, com finalidade de regular a fiscalização, a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia, em conformidade com as políticas e diretrizes do Governo Federal. A ANEEL detém os poderes regulador e fiscalizador. ONS (Operador Nacional do Sistema) Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL, tem por objetivo executar as atividades de coordenação e controle da operação de geração e transmissão, no âmbito do SIN (Sistema Interligado Nacional) O ONS é responsável pela operação física do sistema e pelo despacho energético centralizado Equivale ao ISO (Independent System Operator) implementado em diversos países CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL, com finalidade de viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional – SIN Administra os contratos de compra e venda de energia elétrica, sua contabilização e liquidação. A CCEE é responsável pela operação comercial do sistema Fonte: http://www.dee.ufc.br Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Entidades do setor elétrico brasileiro Fonte: http://www.dee.ufc.br CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) Órgão de assessoramento do presidente da República para a formulação de diretrizes nacionais e políticas nacionais e diretrizes de energia, visando, dentre outros, o aproveitamento natural dos recursos energéticos do país, a revisão periódica da matriz energética e a definição de diretrizes para programas específicos CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) Constituído no âmbito do MME (Ministério de Minas e Energia) e sob sua coordenação direta, com a função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletro energético em todo o território EPE (Empresa de Pesquisa Energética) Empresa pública federal vinculada ao MME tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinados a subsidiar o planejamento do setor energético Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Características do setor elétrico brasileiro Fonte: http://www.dee.ufc.br O parque gerador nacional é constituído, predominantemente, de centrais hidrelétricas de grande e médio porte, instaladas em diversas localidades A concentração de demanda industrial distante das centrais geradoras são determinantes para a implantação de um sistema de transmissão de longa distância Até 1999, o Brasil possuía vários sistemas elétricos desconectados Com o objetivo de ampliar aconfiabilidade e otimizar os recursos energéticos foi criado o sistema interligado nacional (SIN), o qual é responsável por mais de 95% do fornecimento nacional A operação do SIN é coordenada e controlada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) Os grandes troncos (linhas de 500 kV e 750 kV) possibilitam o abastecimento de grandes centros industriais, distantes da geração Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Características do setor elétrico brasileiro Fonte: http://www.dee.ufc.br A Eletrobrás é uma empresa de capital aberto, controlada pelo governo brasileiro. A companhia lidera um sistema composto de subsidiárias que atuam nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, uma empresa de participações (Eletrobrás Eletropar), um centro de pesquisas (Eletrobrás Cepel) e metade do capital de Itaipu Binacional. Fonte: http://www.dee.ufc.br Sistema de Transmissão (ONS) horizonte/2015 Integração Eletroenergética (ONS) set/2014 – horizonte/2015 Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Oferta Interna de Energia Elétrica Fonte: http://www.mme.gov.br energia necessária para mover a economia Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Capacidade Instalada de Geração Elétrica Fonte: http://www.mme.gov.br Centrais Geradoras Hidrelétricas (até 1 MW) Pequenas Centrais Hidrelétricas (de 1 a 30 MW) Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Capacidade Instalada - Evolução Fonte: http://www.mme.gov.br Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Oferta de Potência de Geração Elétrica Fonte: http://www.mme.gov.br Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Fonte: http://www.mme.gov.br Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Fluxo Energético – ano base 2010 Fonte: http://www.epe.gov.br/ Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Estrutura da Malha de Transmissão Fonte: http://www.mme.gov.br Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Padrões Brasileiros Fonte: • Transmissão e subtransmissão em CA: 750 kV, 500 kV, 230 kV (rede básica), 138 kV, 69 kV, 34,5 kV e 13,8 kV • Distribuição primária de CA em redes públicas: 34,5 kV ou 13,8 kV • Distribuição secundária de corrente alternada em redes públicas: 380 V/ 220 V, 220 V/ 127 V, em redes trifásicas a quatro fios, três fases e um neutro, e 230 V/ 115 V, em redes monofásicas a três fios. Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Estrutura geral de sistemas de potência Fonte: Power System Stability and Control, Prabha Kundur • Sistemas trifásicos CA operando essencialmente com tensão “constante” (com trechos em CC) • Equipamentos de G&T: trifásicos • Cargas: industriais (3φ), residenciais e comerciais (1φ distribuídas de forma adequada na rede 3φ) • Uso de máquinas síncronas na geração • Longas distâncias entre as fontes primárias de energia e os pontos de consumo • Necessidade de diferentes níveis de tensão: – Transmissão – Subtransmissão – Distribuição Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Controle de sistemas de potência • O SEP deve ser capaz de atender a contínuas alterações na carga (P e Q) • Energia elétrica não pode ser armazenada (em níveis adequados) – Necessidade de reservas girantes adequadas de P e Q • O SEP deve suprir energia com custo mínimo e menor impacto ambiental • A qualidade de energia deve atender a critérios mínimos: – Frequência constante – Tensão constante – Nível de confiabilidade Fonte: Power System Stability and Control, Prabha Kundur Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Estados de operação de sistemas de potência Fonte: Power System Stability and Control, Prabha Kundur Apagão (blackout) x Racionamento Escassez de energia x Instabilidades No Brasil: Racionamento de energia: 2001 Blackouts: 1984, 1985, 1999, 2005, 2007, 2009 Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Hierarquias de controle de sistemas de potência Fonte: Power System Stability and Control, Prabha Kundur Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Tipos de simulações em sistemas de potência • Regime permanente – Fluxo de potência – Análise de estabilidade de tensão • (Curvas P-V, V-Q, ...) – Cálculo de faltas (V e I) – Análise de confiabilidade – Estimação de estados • Dinâmicas de longo termo • Estabilidade – Transitória • Impacto de faltas e distúrbios no sistema de potência • Grandes excursões de tensão e de frequência – Dinâmica • Análise linearizado do SEP em torno de um ponto de operação • Determinação de posicionamento de controladores e ajuste de seus parâmetros • Transitórios eletromagnéticos – Faltas, eventos de chaveamentos, proteção Fonte: VTT (Sanna Usky & Bettina Lemström) Unidade I - Introdução a Sistemas de Energia Elétrica Fenômenos e ferramentas de análise Fonte: G. Andersson