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Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. 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Molding. Curing Reimpressão da MB-3360, DEZ 1990 Palavra-chave: Solo-cimento Método de ensaio 2 NBR 12024/1992 a) cilindro pequeno (cilindro de Proctor), compreen- dendo o molde cilíndrico, a base e o cilindro com- plementar de mesmo diâmetro (colarinho); as di- mensões a serem respeitadas estão indicadas na Figura 1; b) soquete pequeno, consistindo em um soquete me- tálico com massa de (2500 ± 10) g e em disposi- tivo de controle de altura de queda (guia) de (305 ± 2) mm; as dimensões a serem respeitadas estão indicadas na Figura 2; c) balanças que permitam pesar nominalmente 10 kg e 200 g, com resoluções de 1 g e 0,01 g, respecti- vamente, e sensibilidades compatíveis; d) peneiras de 19 mm e 4,8 mm, de acordo com a NBR 5734; e) estufa capaz de manter a temperatura entre 105°C e 110°C; f) cápsulas metálicas com tampa, para determinação de umidade; g) bandejas metálicas de 75 cm de comprimento por 50 cm de largura por 5 cm de altura; h) régua de aço biselada, com comprimento de 30 cm; i) espátulas de lâmina flexível, com aproximada- mente 10 cm e 2 cm de largura e 12 cm e 10 cm de comprimento, respectivamente; j) provetas de vidro com capacidade de 1000 cm3, 200 cm3 e 100 cm3 e com graduações de 10 cm3, 2 cm3 e 1 cm3, respectivamente; l) desempenadeira de madeira com 13 cm x 25 cm; m) extrator de corpo-de-prova; n) base rígida, preferencialmente de concreto, com massa superior a 100 kg; o) repartidor de amostras; p) almofariz de porcelana e pequeno pilão com mão revestida de borracha; q) conchas metálicas com capacidade de 500 cm3; r) papel-filtro com diâmetro igual ao do molde em- pregado. 5 Execução do ensaio 5.1 Método “A” 5.1.1 Preparação da amostra 5.1.1.1 Após secagem ao ar, a amostra total de solo deve ser destorroada no almofariz, com a precaução de evitar que a aplicação do pilão venha a quebar as partículas individuais, reduzindo-lhes o tamanho. Admite-se que a secagem da amostra seja feita pela submissão a fontes Figura 1 - Cilindro pequeno (cilindro de Proctor) Unid.: mm NBR 12024/1992 3 artificiais de calor, como lâmpadas especiais ou estufas, desde que a temperatura máxima da amostra não ul- trapasse os 60°C. 5.1.1.2 Separar, com o auxílio do repartidor de amostras, cerca de 2500 g de solo, preparado de acordo com a NBR 6457, já descontada a massa de água nele contida. 5.1.2 Ensaio 5.1.2.1 Adição de cimento Portland Adicionar à amostra preparada de solo a quantidade es- pecificada de cimento Portland. Misturar o solo e o cimen- to completamente, até que a coloração seja uniforme em toda a massa, constituindo a mistura seca. 5.1.2.2 Adição de água Imediatamente após a confecção da mistura seca, adicio- nar água na quantidade suficiente para que se atinja a umidade ótima determinada conforme as prescrições da NBR 12023, mais 0,5 a 1,0 ponto percentual de umidade, de maneira a compensar a perda de água por evapora- ção, Misturar intimamente os materiais, até homogenei- zação, compondo a mistura úmida. 5.1.2.3 Moldagem do corpo-de-prova Fixar o molde cilíndrico à base, acoplar o cilindro com- plementar e apoiar o conjunto em uma base rígida. Colocar uma folha de papel-filtro com diâmetro igual ao do molde utilizado, de modo a evitar a aderência do solo compacta- do à superfície metálica da base. A mistura úmida deve ser, a seguir, compactada no interior do molde cilíndrico, na energia especificada. Ter o cuidado suplementar de escarificar levemente os topos acabados da primeira e da segunda camadas, de modo a aumentar a integração e a aderência entre camadas superpostas. Quando da colocação da segunda camada, retirar uma amostra com cerca de 80 g a 120 g e determinar-lhe o teor de umidade, conforme as prescrições da NBR 6457. Após terminada a moldagem, retirar o colarinho ou cilindro complementar. O excesso de material não pode ultrapassar 10 mm. Rasar o Figura 2 - Soquete pequeno Unid.: mm 4 NBR 12024/1992 topo do corpo-de-prova, de maneira a obter uma superfí- cie horizontal lisa e nivelada com a borda superior do molde. Libertar da base o conjunto molde mais corpo- de-prova, pesando-o com a precisão de 1 g. Remover o corpo-de-prova do molde e identificá-lo convenien- temente. 5.2 Método “B” 5.2.1 Preparação da amostra 5.2.1.1 Após secagem ao ar, a amostra total de solo deve ser destorroada no almofariz, com a precaução de evitar que a aplicação do pilão venha a quebrar as partículas individuais, reduzindo-lhes o tamanho. Admite-se que a secagem da amostra seja feita pela submissão a fontes artificiais de calor, como lâmpadas especiais ou estufas, desde que a temperatura máxima da amostra não ultrapasse os 60°C. 5.2.1.2 Peneirar a amostra preparada, de acordo com a NBR 6457, passando-a nas peneiras de 76 mm, 19 mm e nº 4 (4,8 mm), descartando-se a parcela de tamanho superior a 76 mm. 5.2.1.3 Saturar com água o material retido entre as penei- ras nº 4 (4,8 mm) e de 19 mm, por um período de 12 h, no mínimo. 5.2.1.4 Pesar e manter separadas amostras representati- vas do material passando na peneira nº 4 (4,8 mm) e do retido entre a peneira nº 4 (4,8 mm) e a de 19 mm; este último material em estado saturado mas superficialmente seco. A massa total deve ser superior a 2500 g, desconta- das a umidade do material menor do que 4,8 mm e a absorção do material retido na peneira de 4,8 mm, de a- cordo com a NBR 6458. Para materiais com mais de 10% de partículas maiores do que 4,8 mm, aumentar convenientemente essaquantidade de amostra. A por- centagem em massa seca do material retido entre 19 mm e 4,8 mm deve ser igual à porcentagem do material retido entre 76 mm e 4,8 mm na amostra original. 5.2.2 Ensaio 5.2.2.1 Adição de cimento Portland Adicionar à amostra de solo, passando na peneira nº 4 (4,8 mm), a quantidade especificada de cimento Portland. Misturar o solo e o cimento completamente, até que a coloração esteja uniforme em toda a massa, compondo a mistura seca. 5.2.2.2 Adição de água Imediatamente após a confecção da mistura seca, adicio- nar água em quantidade que, somada à existente na mistura e à absorvida pelo material retido na peneira de 4,8 mm, seja suficiente para conferir à mistura final a umidade ótima, determinada conforme as prescrições da NBR 12023, mais 0,5 a 1,0 ponto percentual de umidade para compensar a perda de água por evaporação. À mistura úmida obtida, juntar e misturar até homogeneiza- ção o material retido entre as peneiras de 19 mm e a nº 4 (4,8 mm), em estado saturado superficialmente seco. 5.2.2.3 Moldagem do corpo-de-prova Fixar o molde cilíndrico à base, acoplar o cilindro complementar e apoiar o conjunto em uma base rígida. Colocar uma folha de papel-filtro com diâmetro igual ao do molde utilizado, de modo a evitar a aderência do solo com- pactado à superfície metálica da base. A mistura úmida deve ser, a seguir, compactada no interior do molde cilín- drico, na energia especificada. Ter o cuidado suplementar de escarificar levemente os topos acabados da primeira e da segunda camadas, de modo a aumentar a integração e a aderência entre camadas superpostas. Quando da colocação da segunda camada, retirar uma amostra de massa não inferior a 300 g e determinar-lhe o teor de umidade, conforme as prescrições da NBR 6457. Após terminada a moldagem, retirar o colarinho ou cilindro com- plementar. O excesso de material não pode ultrapassar 10 mm. Rasar o topo do corpo-de-prova, de maneira a ob- ter uma superfície horizontal lisa e nivelada com a borda superior do molde; se necessário, preencha com material fino eventuais irregularidades da superfície, comprimin- do-o firmemente. Libertar da base o conjunto molde mais corpo-de-prova, pesando-o com a precisão de 1 g. Remover o corpo-de-prova do molde e identificá-lo convenientemente. 5.3 Cura dos corpos-de-prova Assim que moldado, colocar o corpo-de-prova na câma- ra úmida, à temperatura de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar não inferior a 95%. Para fins exclusivos de dosagem de solo-cimento, o período de cura deve ser, obri- gatoriamente, de sete dias; outras idades de cura po- dem ser consideradas para controle de obra, pesquisas, ensaios especiais e outros. 6 Resultados 6.1 Cálculos 6.1.1 Umidade do corpo-de-prova, em h: Onde: mbu = massa do recipiente ou cápsula de umidade, mais a amostra úmida, em g mbs = massa do recipiente ou cápsula de umidade, mais a amostra seca, em g m = massa do recipiente ou cápsula de umidade, em g h = teor de umidade da amostra, em % 6.1.2 Massa específica aparente seca do corpo-de-pro- va, γs: γs = x 100, kg/m3 ou g/m3 h = x 100%mbu - mbs mbs - m γ h + 100 NBR 12024/1992 5 Onde: γ = massa específica aparente do corpo-de-prova γ = , kg/cm3 ou g/cm3 Mh = massa do corpo-de-prova igual à massa do conjunto molde mais corpo-de-prova úmido, menos a massa do molde, em kg ou g V = volume do molde, em m3 ou cm3 6.2 Tolerâncias Devem ser aceitos como corpos-de-prova aptos para ensaio aqueles que obedecerem às prescrições seguin- tes: Mh V a) grau de compactação entre 98% e 102%; b) umidade de moldagem no intervalo de ± 0,5 ponto porcentual em torno da umidade ótima. Onde: grau de compactação = relação porcentual entre a massa específica aparente seca, efetivamente alcança- da na moldagem do corpo- de-prova, e a massa espe- cífica aparente seca máxima, obtida no ensaio de compac- tação