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exercício físico na prevenção depressão

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A Prática de Exercício Físico e Depressão.
Acadêmicos¹Allan Gomes.
Aline Ladislau,
Deize Brito Herlon
Tutor Externo Ervilem Carlos 
	
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O presente estudo tem por objetivo revisar no que diz respeito á atividade física e depressão. Sabemos que a depressão é uma doença que atinge milhões de pessoas no mundo, e a atividade física pode representar um tratamento paliativo (não excludente das terapias convencionais) seguro e eficiente, considerado por alguns autores até mesmo equivalente à psicoterapia em níveis de eficácia, e sem o desconforto das reações adversas e alto custo da terapia medicamentosa.
A prática do exercício físico e uns dos métodos para previnir e combater a depressão realizando prática de exercício físico constante e moderado de acordo com nível de todas as pessoas e grau psicológico tem efeito benéfico á saúde em geral, reduzindo ansiedade, melhorando a cognição autoestima e autoconfiança e diminuir o estress.
De acordo com Ribeiro (1998), a depressão é um distúrbio neuroquímico, oriundo da diminuição de concentração de serotonina e noradrenalina (importantes neurotransmissores produzidos por neurônios) na fenda sináptica, sendo essa uma das principais causas da doença.
De acordo com Cordeiro (2013), “... existe uma relação inversa entre a prática de atividade física e a ocorrência de problemas de saúde mental, sugerindo, mesmo que não conclusivamente, que a promoção da atividade física pode prevenir o desenvolvimento de tais problemas”.
	
A atividade física pode ser indicada de maneira conjunta às terapias farmacológicas e psicoterapias, e alguns estudos trazem inclusive a ideia de que a atividade física possui benefícios comparáveis aos da psicoterapia (RIBEIRO, 1998).
A atividade física pode ser indicada de maneira conjunta às terapias farmacológicas e psicoterapias, e alguns estudos trazem inclusive a ideia de que a atividade física possui benefícios comparáveis aos da psicoterapia (RIBEIRO, 1998). (OLIVEIRA, 2005). Segundo Cordeiro (2013), a atividade física pode ser entendida como um tratamento psicossocial para a depressão que envolve mecanismos da autoestima e da auto eficácia, contribuindo cada um deles para a melhoria dos diferentes componentes da síndrome depressiva.
A eficácia de exercícios anaeróbios foi também comprovada, assim como dos exercícios de coordenação motora e de flexibilidade músculo-articular, sendo que a participação em exercício vigoroso parece estar relacionada com um stress emocional menor (CORDEIRO, 2013). Para Mattos et. al. (2004), exercícios moderados com duração de 30 minutos e frequência de três vezes por semana “podem ser tão eficazes quanto à psicoterapia no tratamento da depressão, seu efeito pode ser tranquilamente comparado ao efeito da psicoterapia individual, da psicoterapia em grupo e da psicoterapia cognitiva, sobre os sintomas da depressão leve e moderada”
3. MATERIAIS E MÉTODOS
A depressão é um transtorno mental comum e uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que a depressão afeta mundialmente mais de 350 milhões de pessoas, sendo mais prevalente nas mulheres. O paciente apresenta-se com tristeza, perda de interesse ou prazer, sentimentos de culpa, baixa autoestima, distúrbios do sono e/ou do apetite, fadiga e falta de concentração.
Na maioria das vezes os sentimentos depressivos estão ligados aos stress do dia-a-dia, o que leva a maioria das pessoas a refugiarem-se e aliviar ansiedade no excesso de comida, tornando-se um círculo vicioso de forma negativa ficando propensa alteração de sua alta imagem conseguentimente a sua autoestima. E umas das razões grandes para o aumento da obesidade no mundo é o stress, depressão e ansiedade, fazendo com que as pessoas que tem esses tipos de doenças procuram alívio diminui angústia vão busco através da ingestão de alimentos.
 Invés da pessoa deprimida procura regulação de alimentos (alívio) procura-se realiza exercício físico de qual forma o corpo e organismo reagiri e como educação física poderá ajudar. 
Existe uma série de coisas que acontece quando começamos a fazer exercícios físicos, quando o nosso corpo se movimentar ocorrer um estado de excitação geral ,esta ativação incluir vários outros sistema do corpo metabolismo, vasculares endócrina no cérebro, alterações hormonais e mudanças fisiológicas. No corpo pode ocorrer alteração no nosso cérebro, pois ela detecta células endócrinas positivas em relação ao humor. 
O quer ocorrer psicologicamente quando a pessoa começa a realiza exercício físico é o nível adequado para pessoa com depressão? Quando é diagnosticada com depressão ela não estão muito propícias a fazer nenhuma atividade seja ela qual for, falta de motivação e incapazes sem energia. Termo quer iniciar com nível, mas baixo de acordo como capacidade da pessoa, primeiro e fazer com pessoa saia de casa dê uma caminha próximo de sua residência de pouco a pouco vai aumentando a distância e tempo conforme o corpo vão se adaptado com novos hábitos. Desempenha um cronograma de atividades para serem aplicada de acordo com nível de confiança das pessoas tipo: anda de bicicleta, passear no bairro, natação, pula, sai do quarto, hora da limpeza, estia a costas etc..
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Os benefícios relacionados embora os esforços sejam grande impacto na vida das pessoas que sofrem a depressão, termo que evidências de que caminhar, pedalar e malhar melhora a qualidade de vida de quem anda pra baixo. “É provável que o efeito do exercício se aproxime muito ao dos antidepressivos”, conta Fleck. O principal objetivo ao montar o plano de exercícios de alguém que encara a depressão não é definição ou perda de peso. O crucial é fazer o indivíduo ter novas metas e sentir-se bem. Por isso, o professor precisa conhecer as condições e as limitações do aluno e estimulá-lo na medida, sem forçar a barra. O profissional de educação física também tem que trabalhar junto ao psicólogo ou psiquiatra para saber como lidar com as situações adversas. 
De acordo com Ribeiro (1998), a depressão é um distúrbio neuroquímico, oriundo da diminuição de concentração de serotonina e noradrenalina (importantes neurotransmissores produzidos por neurônios) na fenda sináptica, sendo essa uma das principais causas da doença.
Para que a aplicação da atividade física como terapia seja realmente eficaz, faz-se necessário o entendimento dos aspectos neuropsicológicos e neurobiológicos do ser humano. De acordo com Ribeiro (1998), a depressão é um distúrbio neuroquímico, oriundo da diminuição de concentração de serotonina e noradrenalina (importantes neurotransmissores produzidos por neurônios) na fenda sináptica, sendo essa uma das principais causas da doença. Com base nos conhecimentos anatômicos e fisiológicos, são cada vez mais sólidas as indicações de que a atividade física se mostra eficaz na redução de sintomas da depressão, impactando, portanto, de maneira positiva tanto na saúde física quanto na saúde psicológica. 
De acordo com Cordeiro (2013), “...existe uma relação inversa entre a prática de atividade física e a ocorrência de problemas de saúde mental, sugerindo, mesmo que não conclusivamente, que a promoção da atividade física pode prevenir o desenvolvimento de tais problemas”. A atividade física pode ser indicada de maneira conjunta às terapias farmacológicas e psicoterapias, e alguns estudos trazem inclusive a ideia de que a atividade física possui benefícios comparáveis aos da psicoterapia (RIBEIRO, 1998).
Dentre os benefícios que a atividade física pode proporcionar, podemos citar os anatômicos (regulação do peso corporal, melhora postural, melhora do equilíbrio corporal), fisiológicos (aumento de substratos energéticos aos tecidos, inclusive Sistema Nervoso, maior utilização de lipídios, melhor regulaçãoda glicose, relações hormonais e enzimáticas positivas), respiratórios e cardiovasculares (melhora da capacidade aeróbia e VO2 máx., aumento do débito cardíaco e volume de sangue, otimização da circulação sanguínea), preventivos de doenças relacionadas ao sedentarismo e a obesidade, melhora do sistema imunológico, melhora das capacidades físicas (aumento da força muscular, fortalecimento condicionamento físico, maior desempenho nas atividades de vida diária). 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 
Além destes benefícios que são gerais para indivíduos que praticam atividade física, podemos destacar benefícios mais específicos para os indivíduos que se encontram em depressão, como psicológicos (melhora geral da autoestima e da percepção da eficácia, do humor e do bem estar psicológico, distração - afastar pensamentos negativos), e sociais (ganhos sociais pela interação e convivência). Os benefícios neuroquímicos também atuam de maneira específica, como vimos nos aspectos neuropsicológicos e neurobiológicos da depressão.
De acordo com desenvolvimento do trabalho a educação física tem seus benefícios para prevenção não só da depressão, mas também em relação às demais aspectos que contribuir para uma boa saúde. Oliveira (2005) mencionou estudos que demonstram que a atividade física pode ter um efeito protetor sob o risco de depressão. Parece haver uma relação inversa entre caminhada diária e sintomas depressivos. Seu estudo revelou que a intervenção com atividade física demonstrou ao longo do período de acompanhamento uma eficácia equivalente a grupos submetidos à intervenção com medicamento, porém sem o risco de reações adversas ou interações medicamentosas atribuíveis ao antidepressivo.
(OLIVEIRA, 2005). Segundo Cordeiro (2013), a atividade física pode ser entendida como um tratamento psicossocial para a depressão que envolve mecanismos da autoestima e da auto eficácia, contribuindo cada um deles para a melhoria dos diferentes componentes da síndrome depressiva. De acordo com o autor, podemos destacar três razões que justificam os benefícios da atividade física em indivíduos com depressão. A primeira delas se remete à condição física. Segundo ele o exercício regular e frequente aumenta os níveis de condição física dos participantes, o que por sua vez reduz o desconforto físico e assim a sessão de exercício passa a ser mais prazerosa. Além disso, o Modelo do Exercício e da Autoestima mencionado em seu estudo sugere que “o comportamento do indivíduo em exercício está associado à autoestima geral e baseia-se nas percepções de auto eficácia, competência física e aceitação física”. (““...) 
Assim, “as percepções de competência física, em conjunto com a aceitação física, influenciam a autoestima do indivíduo”. Essa relação parece estar ligada a outros fatores, como a motivação pela qual o indivíduo procura a atividade física. A segunda razão apontada por Cordeiro (2013) está associada à diminuição da tendência de ruminação intrusiva (sendo esta uma forma obsessiva de pensamentos negativos recorrentes e invasivos, o que contribui de maneira significativa para a manutenção do quadro depressivo). Desta maneira, o tempo em que o individuo se dedica as atividades físicas, com a ocupação do tempo livre do mesmo, alteram foco do pensamento, afastando a propensão de pensar negativamente (CORDEIRO, 2013).
A última razão mencionada pelo autor relaciona-se com os aspectos neuroquímicos de regulação do humor. Segundo ele, “os medicamentos antidepressivos normalmente causam um efeito antidepressivo através do aumento da disponibilidade de pontos de neurotransmissores e de receptores, assim, o exercício aumenta a serotonina no cérebro, aumenta a neurotransmissor central de norepinefrina, alterações no hipotálamo hipofisário adrenal, aumento da secreção de metabolitos amina e ainda reduz a produção de cortisol”.
A eficácia de exercícios anaeróbios foi também comprovada, assim como dos exercícios de coordenação motora e de flexibilidade músculo-articular, sendo que a participação em exercício vigoroso parece estar relacionada com um stress emocional menor (CORDEIRO, 2013). Para Mattos et. al. (2004), exercícios moderados com duração de 30 minutos e frequência de três vezes por semana “podem ser tão eficazes quanto” à psicoterapia no tratamento da depressão, seu efeito pode ser tranquilamente comparado ao efeito da psicoterapia individual, da psicoterapia em grupo e da psicoterapia cognitiva, sobre os sintomas da depressão leve e moderada.
CONCLUSÕES
O conceito de que a atividade física traz benefícios aos indivíduos com depressão parece estar bem estabelecido na literatura, sobretudo em indivíduos com depressão leve ou moderada. Podemos destacar benefícios específicos para os indivíduos que se encontram em depressão, como psicológicos (melhora geral da autoestima e da percepção de auto eficácia, do humor e do bem-estar psicológico, distração - afastar pensamentos negativos), e sociais (ganhos sociais pela interação e convivência). Os benefícios neuroquímicos também atuam de maneira específica, porém há certa dificuldade quanto à adesão e manutenção aos programas de treinamento em indivíduos com depressão severa, tendo em vista o prejuízo social já estabelecido nesses indivíduos, então se sugere que a atividade física seja prescrita o quanto antes possível, inclusive em caráter preventivo. Outro fator que pode representar maior resistência de adesão à prática de atividade física é a alta prevalência de doenças crônicas que causam dor física em idosos. Portanto, considera-se o princípio de individualidade um aspecto de extrema importância na escolha das atividades que serão prescritas, assim como a manipulação de suas variáveis, prevenindo assim situações que possam aumentar os problemas clínicos existentes.
REFERÊNCIAS
www.unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/saude_foco/artigos/ano2017/021_artigo_cintia.pdf
www.miguellucas.com.br/depressao-beneficios-do-exercicio-fisico/
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I – dd/mm/aa

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