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PORTUGUÊS Piranhas – AL 07/11/2018 Escola Municipal Professor Ivan Fernandes Lima. Aluna: Giulia Roberta Bezerra de Souza. Professora: Geovanna. Série: 9° ano. Turma: “A” Biografias Machado de Assis Biografia de Machado de Assis Machado de Assis (1839-1908) foi um escritor brasileiro. "Helena", "A Mão e a Luva", "Iaiá Garcia" e "Ressurreição", são romances escritos na fase romântica do escritor. Um dos nomes mais importantes da nossa literatura. Primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Foi um autor completo. Escreveu romances, contos, poesias, peças de teatro, inúmeras críticas, crônicas e correspondências. Nascimento e primeiros anos Machado de Assis nasceu em uma chácara no morro do Livramento no Rio de Janeiro, no dia 21 de junho de 1839. Filho de Francisco José de Assis, um mulato, pintor de paredes e de Maria Leopoldina Machado de Assis, lavadeira, de origem portuguesa, da Ilha dos Açores. Ainda pequeno ficou órfão de mãe e o pai casa-se pela segunda vez. Para ajudar nas despesas da casa trabalhou vendendo doces. Frequentou por pouco tempo uma escola pública. Carreira e a Academia Brasileira de Letras Logo cedo mostrou seus pendores intelectuais, aprendeu francês com uma amiga. Em 1851 morreu seu pai. Em 1855 frequentava a tipografia e livraria de Francisco de Paula Brito, onde se publicava a revista Marmota Fluminense, em cujo número de 21 de janeiro sai seu poema "Ela". Em 1856 entrou na Tipografia Nacional, como aprendiz de tipógrafo, onde conheceu o escritor Manuel Antônio de Almeida, de quem se tornou amigo. Aí permaneceu até 1858. Machado de Assis retornou, em 1858, para a livraria de Francisco de Paula Brito, onde se tornou revisor. Sem abandonar a atividade literária, passou a frequentar o mundo boêmio dos intelectuais do Rio de Janeiro. Logo veio a colaborar para vários jornais e revistas, entre eles Revista Ilustrada, Gazeta de Notícias, e o Jornal do Comércio. Em 1864 publicou seu primeiro livro de poesias, "Crisálidas". Em 1867 iniciou sua carreira de funcionário público. Por indicação do jornalista e político Quintino Bocaiuva, tornou-se redator do Diário Oficial, onde logo foi promovido a assistente de diretor. Em 1869 casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais, que o estimulou na carreira literária. Em 1872 publicou seu primeiro romance "Ressurreição". Machado de Assis teve uma carreira meteórica, como funcionário público. Em 1873 foi nomeado primeiro oficial da Secretaria (Ministério) da Agricultura, e três meses depois assumia a chefia de uma seção. Recebeu do Imperador o grau de Cavaleiro da Ordem da Rosa, por serviços prestados às letras nacionais. Machado de Assis foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Foi aclamado para presidente e por unanimidade, logo na primeira reunião foi eleito. Ocupou a cadeira de número 23. Em sua homenagem, a Academia é chamada de "Casa de Machado de Assis". Últimos anos e morte Em outubro de 1904 morreu sua esposa, que além de revisora de suas obras era também sua enfermeira, pois Machado de Assis tinha a saúde abalada pela epilepsia. Após a morte da esposa o romancista raramente saía de casa. Em sua homenagem dedicou o poema "A Carolina". Joaquim Maria Machado de Assis morreu no Rio de Janeiro, no dia 29 de setembro de 1908. Foi enterrado no cemitério de São João Batista, na mesma cidade onde nasceu e viveu toda sua vida. Representando a Academia Brasileira de Letras, o jurista Rui Barbosa fez um discurso em homenagem ao escritor. Obras de Machado de Assis Machado de Assis escreveu inúmeros poemas, contos, peças teatrais e romances. Conheça as suas principais obras: Desencanto, teatro, 1861 Queda que as mulheres têm pelos Tolos, teatro, 1861 Quase Ministro, teatro, 1864 Crisálidas, poesia, 1864 Os Deuses de Casaca, teatro, 1866 Contos Fluminenses, conto, 1870 Falenas, poesia, 1870 Ressurreição, romance, 1872 História da Meia Noite, conto, 1873 A Mão e a Luva, romance, 1874 Americanas, poesia, 1875 Helena, romance, 1876 Iaiá Garcia, romance, 1878 Memórias Póstumas de Brás Cubas, romance, 1881 Tu, Só Tu, Puro Amor, teatro, 1881 Papéis Avulsos, conto, 1882 O Alienista, conto, 1882 Histórias Sem Data, conto, 1884 Páginas Recolhidas, conto, 1889 Quincas Borba, romance, 1891 Várias Histórias, conto, 1896 Dom Casmurro, romance, 1899 Poesias Completas, 1901 Esaú e Jacó, romance, 1904 Relíquias da Casa Velha, conto, 1906 Memorial de Aires, romance, 1908 Frases de Machado de Assis Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar. Creia em si, mas não duvide sempre dos outros. A vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal. Botas... as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar. Clarice Lispector Biografia de Clarice Lispector Clarice Lispector (1925-1977) foi uma escritora e jornalista brasileira, de origem judia, foi reconhecida como uma das mais importantes escritoras do século XX. Fez parte do Terceiro Tempo Modernista, que com seu romance inovador e com sua linguagem altamente poética, põe em cheque os modelos narrativos tradicionais. "A Hora da Estrela" foi seu último romance, publicado em vida. Infância e Adolescência Clarice Lispector nasceu em Tchetchelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1925. Filha de Pinkouss e Mania, de origem judaica, que chegaram ao Brasil em março de 1926, fugindo do antissemitismo disseminado na Rússia durante a Guerra Civil Russa. Fixaram residência em Maceió, Alagoas, onde morava Zaina, irmã de sua mãe. Clarisse tinha apenas dois meses de idade. Por iniciativa de seu pai, todos mudaram o nome. Nascida Haia Lispector, passa a se chamar Clarice. Em 1929, mudou-se com a família para a cidade do Recife onde passou sua infância no Bairro da Boa Vista. Fez o primário no grupo escolar João Barbalho. Aprendeu a ler e escrever muito nova e logo começou a escrever pequenos contos. Estudou inglês e francês e cresceu ouvindo o idioma dos seus pais o iídiche. Com 9 anos ficou órfã de mãe. Terminou o primário e ingressou no Ginásio Pernambucano, o melhor colégio público da cidade. Com 12 anos, Clarice mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, indo morar no Bairro da Tijuca. Ingressou no Colégio Sílvio Leite, onde era frequentadora assídua da biblioteca. Casamento e Primeiros Livros Em 1941, terminado o segundo grau, Clarice ingressa na Faculdade Nacional de Direito, e emprega-se como redatora da Agência Nacional. Depois passa para o jornal A Noite. Em 1943 casa-se com o amigo de turma Maury Gurgel Valente. Nesse mesmo ano, termina o romance "Perto do Coração Selvagem", que retrata uma visão interiorizada do mundo da adolescência. Em 1944 publica o livro que teve calorosa acolhida da crítica, recebendo o Prêmio Graça Aranha. Ainda em 1944, Clarice Lispector acompanha seu marido – diplomata de carreira, em viagens fora do Brasil. Sua primeira viagem foi para Nápoles, na Itália. Com a Europa em guerra, Clarice trabalha como voluntária de assistente de enfermagem no hospital da Força Expedicionária Brasileira. Continuou escrevendo, e em 1946 publicou “O Lustre”. Nesse mesmo ano, passa a residir em Berna, na Suíça. Em 1949 publica “A Cidade Sitiada”. Nesse mesmo ano, nasce seu primeiro filho, Pedro. Dedica-se a escrever contos e em 1952 publica “Alguns Contos”. Passa seis meses na Inglaterra e em seguida vai para os Estados Unidos, onde nasce seu segundo filho, Paulo, em 1953. Em 1954, Perto do Coração é publicado em francês. Jornalismo e Literatura Infantil Em 1959, Clarice se separa do marido e retorna ao Rio de Janeiro, acompanhada de seus filhos. Logo começa a trabalhar no Jornal Correio da Manhã, assumindo a coluna "Correio Feminino". Trabalha no Diário da Noite com a coluna "Só Para Mulheres" e nesse mesmo ano lança "Laços de Família", livro de contos que recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro.Em 1961 publica "A Maçã no Escuro" pelo qual recebe o prêmio de melhor livro do ano em 1962. Em 1967 publica "O Mistério do Coelhinho Pensante". Nesse mesmo ano, Clarice Lispector sofre várias queimaduras no corpo e na mão direita enquanto dormia com um cigarro aceso. Passou por várias cirurgias e viveu isolada, sempre escrevendo. No ano seguinte publica crônicas no Jornal do Brasil. Passa a integrar o Conselho Consultivo do Instituto Nacional do Livro. Era considerada uma “pessoa difícil”. Em 1976, pelo conjunto de sua obra, Clarice ganhou o primeiro prêmio do X Concurso Literário Nacional de Brasília. Em 1977 Clarice Lispector escreveu "Hora da Estrela", sua última obra publicada em vida, onde conta a história de Macabea, uma moça do interior em busca de sobreviver na cidade grande. A versão cinematográfica desse romance, dirigida por Suzana Amaral em 1985, conquistou os maiores prêmios do festival de cinema de Brasília e deu à atriz Marcélia Cartaxo, que fez o papel principal, o troféu Urso de Prata em Berlim em 1986. Clarice Lispector faleceu no Rio de Janeiro, no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu aniversário. Seu corpo foi sepultado no cemitério Israelita do Caju. Obras de Clarice Lispector Perto do Coração Selvagem, romance, 1944 O Lustre, romance, 1946 A Cidade Sitiada, romance, 1949 Alguns Contos, contos, 1952 Laços de Família, contos, 1960 A Maçã no Escuro, romance, 1961 A Paixão Segundo G.H., romance, 1961 A Legião Estrangeira, contos e crônicas, 1964 O Mistério do Coelho Pensante, literatura infantil, 1967 A Mulher Que Matou os Peixes, literatura infantil, 1969 Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres, romance, 1969 Felicidade de Clandestina, contos, 1971 Água Viva, romance, 1973 Imitação da Rosa, contos, 1973 A Via Crucis do Corpo, contos, 1974 A Vida Íntima de Laura, literatura infantil, 1974 A Hora da Estrela, romance, 1977 A Bela e a Fera, contos, 1978