Buscar

Prévia do material em texto

CONTABILIDADE E O MERCADO DE TRABALHO
Aula 1 - Mercado de Trabalho e mudanças do meio – busca de oportunidades e habilidades valorizadas pelo mercado
Desde a Revolução Industrial, o perfil do mercado de trabalhado tem se transformado em função de três principais aspectos: o desenvolvimento tecnológico, a evolução e o crescimento da sociedade, e a expansão do processo de globalização.
 O primeiro vem encurtando o tempo para a realização de transações comercias e as barreiras impostas pelas distâncias.
 O segundo demanda novos produtos e serviços. 
E o terceiro expandiu os mercados e multiplicou as oportunidades.
 Nesse cenário, observamos uma aceleração do processo de compartilhamento do conhecimento e um acentuado incremento da utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).
Dessa forma, é indispensável que os profissionais que postulam uma colocação no mercado de trabalho conheçam seus mecanismos de funcionamento, dominem as novas competências e habilidades demandadas pelos potenciais empregadores, e consigam identificar as oportunidades por meio dos diferentes meios utilizados para a obtenção de um emprego.
GLOBALIZAÇÃO: Basicamente, em um processo social e econômico que integra pessoas e países do mundo todo, por meio do intercâmbio cultural, científico, tecnológico, financeiro e comercial. Seu conceito está relacionado com o encurtamento das distâncias físicas e culturais, que, de forma semelhante a uma rede, facilita as condições para que as relações entre os povos sejam mais efetivas, ágeis e seguras.
HISTORICO: o marco inicial da globalização foi com as grandes naveações, sex XV e XVI, que levaram os Europeus a criar relações com outros povos.
Foi apanas no final do sec XX, em especial nos anos 1970, que a globalização se consolidou. Com o bum da tecnologica foi um grande fenomeno, aliado com a queda do socialimo e avanço do neoliberalismo(doutrina, desenvolvida a partir da década de 1970, que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e ainda assim num grau mínimo.) que impulsionou a globalização.
A globalização levou a proliferação das multinacionais que estavam a procura de mercado consumidor e mao de obra barata e com isso acirraram a concorrencia, reduzindo o custo e melhorando seus produtos.
No que se refere aos aspectos diretamente relacionados à Contabilidade, a globalização e a proliferação de organizações multinacionais motivaram os países a buscar um padrão contábil. O objetivo é possibilitar a equalização de dados e de informações diferentes em termos de origem, em função das distintas políticas (econômica, fiscal e tributária) adotadas pelos países.
“As vantagens que a harmonização contábil proporcionaria são inúmeras. Entre as mais citadas, encontram-se:
• A diminuição do custo de elaboração e apresentação das demonstrações contábeis por parte das empresas multinacionais, que passariam a seguir apenas uma norma;
• A facilitação da consolidação das demonstrações contábeis;
• A facilitação da análise por parte dos usuários;
• Um maior domínio dos sistemas contábeis por parte dos auditores.
=>Diante da relevância dessa necessidade, em 1995, o International Organization of Securities Commission (IOSCO) firmou acordo com o IASC, no qual se comprometeu a exigir que todas as bolsas de valores se mobilizassem em atender às normas contábeis internacionais – razão essa que levou a CVM a iniciar seus esforços na busca da convergência contábil”.
Inserção ao Mercado de Trabalho:
Utilizar Facilitadores: 
Estar Capacitado: ter desenvoltura, conhecimento do mercado,competencias, habilidades, pontos fortes e fracos, ..
Dispor de Meios: headhunter, jornais, sites, agencias, consultorias,...
EXERCICIO: 
Empregabilidade significa a capacidade ou possibilidade de conseguir um emprego
AULA 02 – CONTABILIDADE COMO PROFISSÃO
Segundo o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o contabilista pode exercer as suas atividades na condição de profissional liberal ou autônomo, de empregado regido pela CLT, de servidor público, de militar, de sócio de qualquer tipo de sociedade, de diretor ou de conselheiro de quaisquer entidades, ou em qualquer outra situação jurídica prevista na legislação, exercendo qualquer tipo de função.
Atuarial: A expansão dos mercados de previdência e de seguros abriu a possibilidade de uma carreira promissora para profissionais de áreas correlatadas à atuária, como é o caso dos contabilistas. As ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos, principalmente na administração de seguros e pensões. Os estudos da atuária dividem-se em dois principais ramos: o vida e o não-vida. O primeiro trata das questões de longo prazo, como aposentadoria, pensões, seguros de vida e saúde. O segundo está mais relacionado a característcas de curto prazo, como como os seguros de automóveis e responsabilidade civil.
Analista Financeiro: Um exemplo, é saber ler e interpretar as demonstrações financeiras, identificando eventuais fragilidades ou oportunidades de investimento. De uma forma geral, o analista financeiro prepara todo o planejamento financeiro da empresa, projetando e acompanhando o fluxo de caixa e o faturamento.
Auditor : Ele exerce papel fundamental para assegurar a credibilidade das organizações, verificando se estas estão atuando em conformidade com as normas e com o que foi planejado, e se as ações previstas foram implementadas com eficácia, na direção dos objetivos estabelecidos.
Consultor: A atividade do consultor contábil consiste basicamente em aconselhar as empresas quanto à administração dos recursos financeiros.
Controller :No contexto da administração financeira, a controladoria é um órgão de observação e controle da alta administração da empresa.
Contator de Custos:  papel essencial no fornecimento de informações para a Contabilidade Gerencial, guiando os gestores no processo de tomada de decisão. Nesse contexto o Contador de Custos, para além do domínio das técnicas de rateio, controle e registro dos custos, passou a atuar de forma gerencial.
A Contabilidade Pública :é um ramo especializado da ciência contábil que utiliza os princípios e as normas contábeis direcionados à gestão patrimonial de entidades públicas. Como ramo especializado, o principal dispositivo legal utilizado pela Contabilidade Pública é a Lei nº 4.320/1964, que estabelece normas gerais de Direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, o que por si só nos dá uma ideia da diferenciação em relação à Contabilidade das entidades privadas que é guiada pela Lei nº 6.404/1976.
Contador tributario: O Brasil possui mais de 60 tipos de tributos vigentes,
o que implica em alto custo para controle e gestão dos mesmos.E assim as organizações necessitam cada vez mais de assessorias jurídicas e contábil, o que exige dos profissionais constantes atualizações.
Contador tercerizado; Autonomo: O contador terceirizado é aquele que trabalha em uma empresa de consultoria/assessoria contábil que é contratada por outras empresas, de variadas áreas, para prestação de serviços.
Gestor de empresa/Gestor Publico: Nesse contexto, os contadores têm atuado como verdadeiros gestores dos negócios, subsidiando e orientando as organizações, notadamente nos processos de tomada de decisão. Dentre as atribuições dos gestores públicos com mais forte interface com a Contabilidade, encontramos oportunidades nas áreas de orçamento, finanças, patrimônio e no próprio setor contábil.
Professor/Pesquisador: Os professores de Contabilidade normalmente são estudiosos da área, ou vice-versa, e orientam estágios, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses, além de realizarem pesquisas procurando a evolução da ciência contábil, na direção do estado da arte.
Perito Contabil: períciacontábil constitui o conjunto de procedimentos técnico-científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio ou constatação de fato, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer técnico-contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais e com a legislação específica no que for pertinente”.
Parcerista: De forma geral, os pareceristas são profissionais com vasta experiência e tempo de serviço, que realizam pesquisas e publicam artigos com regularidade.
 Normas Brasileiras Contabilidade
De uma forma geral, os requisitos para o exercício da profissão de contabilista decorrem da necessidade de que os profissionais de que trata o Decreto-lei nº 9.295/1946, somente poderão exercer a profissão após a regular conclusão do respectivo curso, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), aprovação em Exame de Suficiência e registro no CRC a que estiverem sujeitos.
As Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais (NBCP) são divididas em três segmentos:
EXERCICIO:
A atividade de auditoria pode ser interna, com a utilização de funcionários da própria organização, ou externa, que é realizada através da contratação de uma empresa especializada, independente da contratante.
Analista financeiro
A função de analista financeiro tem um relacionamento direto e profundo com a Contabilidade, na medida em que as suas atribuições necessitam de conhecimentos específicos da área. Um exemplo, é saber ler e interpretar as demonstrações financeiras, identificando eventuais fragilidades ou oportunidades de investimento. De uma forma geral, o analista financeiro prepara todo o planejamento financeiro da empresa, projetando e acompanhando o fluxo de caixa e o faturamento.A área de análise financeira também se subdivide em alguns ramos de especialização, como por exemplo:Analista de crédito e analista de projetos financeiros (project finance).
atividade do consultor contábil consiste basicamente em aconselhar as empresas quanto à administração dos recursos financeiros.
AULA 03 - Perspectivas do mercado de trabalho para contabilistas
Tendencia do Exercicio da Profissão Contabilista:
O homem da antiguidade, de forma rudimentar, tentava controlar seu patrimonio para propria proteção e perpetuação da especie.
No sec XIII a XVII, na Italia, com a expansão do comercio houve a necessidade de aprimorar o controle do patrimonio.Neste periodo surge o termo Contabilitá em que são feitas algumas restrições á pratica da contabilidade( apenas pessoas qualificadas poderiam exercer a função). A partir de 1920 há o declinio da teoria contabil e uma escola norte-americana dá inicio ao exercicio da contabilidade de forma pratica. E daí o mundo entra na fase da globalização onde há a necessidade da utilização correta da contabilidade.
Alguns Ramos da Atividade Contabil
Auditoria Ambiental:
A auditoria ambiental contempla um conjunto de procedimentos destinados a avaliar a eficácia dos sistemas de gestão ambiental, de forma a permitir fiscalizar e limitar o impacto das atividades da organização sobre o meio ambiente. A ciência contábil, através dos seus mecanismos de registro e controle, consegue captar, registrar, sintetizar e demonstrar, dados econômicos e financeiros de entidades que cuja operação envolva a exploração do meio ambiente.
Contabilidade Aplicado á Logistica:
São quatro os custos básicos associados à logística e sob os quais a Contabilidade atua de forma gerencial: custo com armazenagem, custo com armazenamento dos produtos, custo com o processamento dos produtos e custo com o transporte.
Contabilidade Estratégica:
Contabilidade estratégica é um olhar especializado sobre os dados contábeis de uma organização, comparando-os com os dos concorrentes, com vistas a obter vantagens competitivas na busca da consolidação e ampliação dos negócios.
Investigador Contabil:
Para isso, deve contar em seus quadros com contadores capazes de realizar ações que efetivamente previnam tais ocorrências, quer seja através da condução de processos investigativos decorrentes de suspeitas de fraude, ou do permanente monitoramento das atividades contábeis, com o objetivo de minimizar a ocorrência de erros. O profissional designado para condução da investigação deve dominar um conjunto de habilidades que, além dos sólidos conhecimentos contábeis, engloba também aspectos jurídicos e dos processos organizacionais.
Desenvolvimento da Empregabilidade:
Nessa perspectiva, a multifuncionalidade(Ser multifuncional significa ter a capacidade de ter uma visão completa do mercado e da organização, para além do cargo que ocupa) tem se mostrado cada vez mais como uma forte demanda dos empregadores, cujo atendimento requer a diversificação de conhecimentos, habilidades e competências, por parte daqueles que postulam uma colocação no mercado de trabalho.
EXERCICIOS:
Além dos custos normais do processos de produção, armazenagem, estocagem e transportes, a Contabilidade Logística também cuida da gestão dos custos de oportunidades e das perdas, confirmando seu forte viés gerencial no auxílio à gestão das cadeias de suprimentos.
AULA 04 – METODOLOGIA DA CONTABILIDADE
A Contabilidade nasceu em decorrência da necessidade humana de acompanhar e controlar a evolução de seu patrimônio, configurando-se como uma ciência social, na medida em que interage diretamente com a vida de indivíduos e grupos. A Contabilidade é influenciada pelas transformações da sociedade e do meio em que atua e está se adaptando permanentemente ao contexto das mudanças econômicas e sociais, sem comprometer seu propósito maior: atender aos diversos usuários da informação contábil.
Como ciência, a Contabilidade está apoiada em princípios, postulados e axiomas, que formam a base sobre a qual se estrutura a teoria contábil e seus diferentes enfoques.
Caracteristica da Ciencia Contabil:
.1.Fontes de informação organizadas e tratadas com objetividade;
2. Estabelecimento de princípios e postulados;
3. Capacidade de apresentar verdades sobre novos fatos que podem ser comprovados através de experimentação e modelos que possibilitam estabelecer leis científicas válidas universalmente;
4. Estado de permanente evolução, buscando otimizar o uso dos recursos dos indivíduos, das células sociais e da própria sociedade.
Conceito de Contabilidade: contabilidade é uma ciencia que estuda, interpreta e registra os fenomenos que afetam o patrimonio da entidade.
Baseado nestes dados o proprietario da entidade pode tomar sua decisão. 
Classificação da Contabilidade como Ciencia Social:
A classificação da Contabilidade como ciência social decorre do fato de que seu objeto de estudo é o patrimônio das células sociais.
Sá (1998, p. 89) aponta as seguintes finalidades para a Contabilidade:
• Orientação para investidores e para o mercado de capitais;
• Orientação para credores e instituições de crédito;
• Orientação societária e trabalhistas;
• Análises científicas para modelos de comportamento da riqueza para ensejar decisões administrativas;
• Desenvolvimento de modelos para prosperidade;
• Implantação de controles governamentais de fiscalização e auditoria fiscal;
• Instrumentos de provas judiciais e perícia contábil;
• Previsões de ocorrências e efeitos orçamentários;
• Explicação de fatos patrimoniais e análises contábeis;
• Investigações sobre irregularidades;
• Dados e pesquisa social e econômica;
• Orientações sobre o meio ambiente natural;
• Investigação e determinação sobre o valor intelectual no capital.
Teoria da Contabilidade:
O estudo da teoria da Contabilidade tem o objetivo de analisar o embasamento teórico da ciência contábil, interpretá-lo e traduzi-lo, de forma a possibilitar a aplicação prática do conhecimento no processo contábil.
Podemos conceituar teoria como sendo o conjunto de ideias, princípios, postulados e axiomas (verdades inquestionaveis) que formam a basea partir da qual determinada área do conhecimento se desenvolve, procurando explicar determinados fenômenos que ocorrem no raio de abrangência dos seus interesses.
Enfoque da Teoria da Contabilidade:
Fenomenos Patrimoniais: analisar, estudar as relações logicas, mensurar, conhecer os circunstancias que geraram o fenomeno, verificar a eficacia.
Existem diferentes métodos de pesquisa. Vamos ver seis, detalhando os três primeiros:
1. Indutivo;
2. Indutivo axiomático;
3. Fenomenológico;
4. Sistêmico;
5. Dialético;
6. Dedutivo.
Indutivo: Induzir consiste em conduzir o raciocínio com base em alguma coisa observada ou percebida, para um ponto ou conclusão determinada a respeito da mesma, em relação a uma generalidade.
Ex:
Obrservação: A=1 B=2 C=3 D=4 ...............................................Conclusão: E=5
Exemplo: Se observamos que um ritmo mais acelerado de realização das contas a pagar em relação à realização das contas a receber leva a empresa a ineficiência da gestão financeira, podemos deduzir que é necessário sincronizar os ritmos de pagamentos e recebimentos.
Método indutivo axiomático
Se uma verdade reconhecida está na base de formação e o método percorre todas as etapas de construção do raciocínio contábil, existe uma maior tendência de que sua aplicação seja aceita.
Método fenomenológico
Para a ciência contábil, a essência do método fenomenológico consiste na prevalência da essência sobre a forma. Em outras palavras, na construção do raciocínio acerca de determinado fenômeno contábil, devemos ter como foco prioritário a realidade, não nos deixando enganar pelas aparências e pelos aspectos formais.
Ex: “Um estoque de mercadoria que se encontre avaliado por menos pode ter seu registro oficial de R$ 20.000.000,00, por exemplo, mas, se for realmente de R$ 30.000.000,000, é este último valor – e não o primeiro – que se deve considerar para estudos científicos, pois a estes só a realidade, só a essência interessa”.
Métodos sistêmico, dialético e dedutivo
Visões da teoria
Uma teoria pode ser vista basicamente sob três diferentes ângulos:
a) Como linguagem;
b) Como raciocínio;
c) Como decreto.
Como Linguagem:
A linguagem da Contabilidade é voltada basicamente para os negócios e, sob essa abordagem, devem ser consideradas três dimensões: Semantica e Sintaxe
1.Semantica:Interpretação, expressão de uma palavra ou uma frase em um determinado contexto.
2. Sintaxe: Parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no texto.
Em Contabilidade, a linguagem é importante porque as informações patrimoniais e financeiras têm conteúdo de natureza econômica ou física, que devem ser identificadas com exatidão, tanto por parte daqueles que as produzem, quanto daqueles que as utilizam.
Em outras palavras, as informações devem procurar transmitir um entendimento que seja percebido uniformemente pelos receptores, muito embora exista certo grau de subjetividade que faz com que a percepção dos números e das classificações contábeis variem, dependendo do ponto de vista do receptor.
Teoria como Raciocinio:
Os métodos dedutivo e indutivo são os principais na pesquisa contábil, embora outros possam ser considerados.
 
Teoria como Decreto:
A teoria como decreto permite a abordagem dos métodos indutivo e dedutivo sob a visão das teorias descritivas (positivas) Aquelas que visam explicar como os profissionais e os indivíduos em geral, decidem o que é melhor para eles., ou prescritivas (normativas). Aquelas que visam determinar as melhores práticas, ou seja, qual a melhor maneira de se proceder em relação a determinado fenômeno.
EXERCICIOS:
 Características da ciência contábil
1. Fontes de informação organizadas e tratadas com objetividade;
2. Estabelecimento de princípios e postulados;
3. Capacidade de apresentar verdades sobre novos fatos que podem ser comprovados através de experimentação e modelos que possibilitam estabelecer leis científicas válidas universalmente;
4. Estado de permanente evolução, buscando otimizar o uso dos recursos dos indivíduos, das células sociais e da própria sociedade.
Teoria das Linguagens: Apoia-se na noção de que a contabilidade é uma linguagem, especificamente, a linguagem dos negócios.
Aula 5 - Relatórios contábeis/estrutura de capital
Um dos mais relevantes propósitos da Contabilidade é fornecer a seus usuários informações sobre os resultados alcançados e dados de natureza patrimonial, orçamentária, econômica e financeira. Isso é feito por meio das demonstrações contábeis ou financeiras. Diferentes grupos – gestores, acionistas, credores, investidores, governo e sociedade – têm interesse nessas demonstrações, pois necessitam delas para suas atividades e, principalmente, para tomar decisões. Mediante sua análise, também é possível conhecer a composição da estrutura de capital da empresa.
Conceito para elaboração de um relatorio contabil: A estrutura conceitual básica da Contabilidade fornece um conjunto de princípios e de normas que tem o objetivo de guiar a prática contábil.
Conselho Federal de Contabilidade(CFC): 
Comissão de Valores Mobiliarios(CVM): Aquelas que tem o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil. A CVM emite instruções que estabelecem normas e procedimentos para, entre outros aspectos, a elaboração de demonstrações financeiras.
Comitê de Pronunciamentos Contabeis(CPC): divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.
Conceito de Demonstração Contabil: Exposição resumida e ordenada de um conjunto de dados colhidos pela Contabilidade, que permite evidenciar a posição patrimonial e financeira, bem como o desempenho da entidade em determinado período.
Objetivo: Informar as posições (patrimonial e financeira), o desempenho e os Fluxos de Caixa da entidade, visando subsidiar o processo de tomada de decisão.
Para satisfazer seus objetivos, as demonstrações contábeis devem proporcionar informações acerca da entidade, que juntamente com outros esclarecimentos constantes das notas explicativas, possam ajudar os usuários a terem uma visão das posições, econômica, patrimonial, financeira, do desempenho e dos Fluxos de Caixa, de forma a melhor qualificá-los para a tomada de decisão.
Conforme disposto no item 13 da ITG 2000 – Escrituração Contábil –, todas as Demonstrações Financeiras devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com as assinaturas do titular ou do representante legal da entidade e do profissional da Contabilidade legalmente habilitado.
A escrituração Contabil deverá conter informações a respeito:
A obrigatoriedade de elaborar as demonstrações contábeis está contida nas seguintes legislações:
Imposto de Renda
Legislação Societaria
Normas do CFC
Deliberação do CVM
A obrigatoriedade de elaborações divulgação das demonstrações financeiras varia conforme os seguintes tipos e portes da entidade:
Pequena e Média Empresa(PME)
É obrigatorio, quanto as demosntrações contabeis apresentar : Balanço patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercicio, Demonstração do Resultado Abrangente(que pode ser substituída pela DLPA), Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) que é obrigatória se substituir a DRA ou a DMPL,Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), que pode ser substituída pela DLPA,Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e Notas Explicativas (Nes)
Micro empresa ou Empresa de Pequeno Porte
É obrigatorio quanto a demonstração a entidade deve elaborar o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e as Notas Explicativas ao final de cada exercício social. Quando houver necessidade, a entidade deve elaborá-los em períodos intermediários.
Sociedade Anonima
As únicassociedades obrigadas a publicar suas demonstrações financeiras são aquelas constituídas por ações, de capital aberto ou fechado, com as seguintes exceções:
• A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas, com Patrimônio Líquido inferior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), poderá deixar de publicar suas demonstrações financeiras, desde que elas sejam arquivadas na Junta Comercial .
• A companhia fechada, com Patrimônio Líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), não será obrigada à elaboração e publicação da DFC .
• Apenas as companhias abertas estão obrigadas a elaborar e publicar a Demonstração do Valor Adicionado .
Demonstrações Contabeis e a Legislação sobre o Imposto de Renda
No Brasil, a questão tributária tem elevada complexidade e demanda um amplo conhecimento por parte dos gestores.
Além da divulgação de informações a terceiros, as demonstrações contábeis são também utilizadas, entre outros fins, no processo de prestação de contas dos administradores e para a apuração do resultado sobre o qual, via de regra, incide o Imposto de Renda (IR). A Lei nº 9.430/1996 estabelece que, a partir do ano-calendário de 1997, o IR das Pessoas Jurídicas será determinado com base no lucro real, presumido, ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, observada a legislação vigente. Dessa forma, torna-se necessário que as empresas privadas brasileiras e as estrangeiras com operação no Brasil elaborem, ao final de cada período de incidência do IR, as demonstrações financeiras, de forma que seja possível apurar a base sobre a qual incidirá o IR.
O Decreto nº 3.000/1999 regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
Estrutura de capital das empresas
A estrutura de capital de uma empresa refere-se aos recursos que lhe financiam, que podem ser de duas origens:
Capital próprio ou Patrimônio Líquido (PL) – recursos dos acionistas ou proprietários da empresa.
Capital de terceiros (passivo) – recursos dos credores.
Nesse contexto, financiar a empresa significa alocar os recursos que têm origem no passivo e no PL (O passivo e o PL constituem a origem de todos os recursos que são aplicados em bens e direitos e que integram o ativo.) em bens e direitos que integram o ativo.
Capital Proprio x Capital de Terceiros: 
Capital proprio é o capital que os proprios socios colocam dentro da empresa, enquanto capital de terceiros é o recurso colocado de fora. Quando maior for o volume de capital próprio, maior será a participação dos sócios nos resultados, mas, por outro lado, também maiores serão seus riscos. 
Em relação ao capital de terceiros, deve-se considerar seu custo, que é traduzido pelos juros, pelas taxas e pelas margens de lucro dos fornecedores. O capital de terceiros é remunerado com o resultado da atividade operacional da empresa. Dessa forma, se a empresa tiver muito esse tipo de capital, terceiros usufruirão mais dos resultados da organização que, por outro lado terá menos riscos, pois os riscos são daqueles que a financiam, no caso terceiros (fornecedores, governo, bancos etc.).
Atividades e diferenças de estruturas de capitais
A estrutura de capital de uma empresa varia de acordo com o seu ramo de atuação. Por exemplo um banco e uma industria, o banco apresenta 10% de capital dos socios e 90% de capital de terceiros(seus depositantes) isto confere a ele uma maior margem de segurança. Por outro lado a industria apresenta maior participação do seus socios e menor participação de terceiros, para ser confortavel.
Capital sob a perspectiva do ativo – capital circulante e capital fixo
Sob essa perspectiva, o capital traduzido em bens e direitos se classifica em dois grupos, conforme o grau de liquidez:
Ativo Circulante: O conceito de capital circulante está relacionado com este grupo, que engloba os ativos que permanecem dentro da empresa por um curto período de tempo, de acordo com o ciclo operacional (normalmente um ano). Esses bens são convertidos em espécie com maior rapidez (realizáveis), ou já estão disponíveis, normalmente em dinheiro (uso imediato).
Ativo Não Circulante: O conceito de capital fixo está relacionado com este grupo, especialmente no que se refere ao subgrupo ativo imobilizado, que é integrado por bens necessários ao funcionamento da empresa e que não desaparecem em um único ciclo operacional da empresa. O capital fixo vai sendo reduzido em função da depreciação, amortização ou exaustão, resultantes da ação do tempo, da utilização ou da obsolescência.
EXERCICIOS:
 Que característica determina se uma companhia é aberta ou fechada?
A possibilidade de negociar ou não os valores mobiliários de sua emissão em bolsa ou em mercado de balcão.
Os fluxos operacionais são refletidos pelas receitas e pelos gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da organização.
 Os fluxos de investimento são os gastos efetuados no realizável a longo prazo, em investimentos, no imobilizado ou no intangível, e as entradas decorrentes de venda dos ativos registrados nos citados subgrupos de contas.
Explicação:
O principal objetivo da Lei 11.638/07, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2008, é a atualização das regras contábeis brasileiras e aprofundar a harmonização das práticas contábeis no Brasil com os pronunciamentos internacionais, em especial os emitidos pelo International Accouting Standards Board (IASB), por meio dos International Financial Reporting Standards (IFRS).
Estrutura de capital das empresas: Para a doutrina contábil, o termo capital engloba, em sentido amplo, todas as origens e aplicações dos recursos (ativo, passivo e Patrimônio Líquido).
Para satisfazer seus objetivos, as demonstrações contábeis devem proporcionar informações acerca da entidade, que juntamente com outros esclarecimentos constantes das notas explicativas, possam ajudar os usuários a terem uma visão das posições, econômica, patrimonial, financeira, do desempenho e dos Fluxos de Caixa, de forma a melhor qualificá-los para a tomada de decisão.
Explicação:
O conjunto completo das demonstrações contábeis está previsto no item 10 da NBC TG 26 R4 ou CPC 26 (R4). O Balancete de Verificação é apenas um papel de trabalho interno e não um demonstrativo obrigatório pela Legislação.
AULA 06 – CONTABILIDADE E LEGISLAÇÃO
A contabilidade funciona sob 2 grandes ramos: Contabilidade Empresarial e Publica. Essas áreas são conduzidas tecnicamente pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) – este último, aglutinador de diversas outras entidades que têm interesse direto no processo de normatização contábil.
Internacionalização da Contabilidade
Contabilidade tem papel de destaque, notadamente no que se refere às demonstrações financeiras, principal meio através do qual as organizações trocam informações relativas ao patrimônio e aos resultados da gestão. O objetivo do processo de convergência é que os países adotem os mesmos princípios básicos de Contabilidade, a fim de tornar cada vez mais inteligível a troca de informações. O Brasil iniciou o processo de convergencia atravez da lei nº 11.638/2007, que alterou e revogou alguns dispositivos da Lei nº 6.404/1976, e fez com que o País passasse a adotar as Normas Internacionais de Contabilidade – International Financial Reporting Standards (IFRS). Isso deu início ao alinhamento da normatização brasileira às legislações de países da Europa e dos Estados Unidos, inovando aspectos referentes as demonstrações e as práticas contábeis.
Organismos de normalização contábil
1.Conselho Federal de Contabilidade (CFC): No Brasil, o CFC é o órgão que tem, dentre outras finalidades, nos termos da legislação em vigor, principalmente:
1. Orientar, fiscalizar e normatizar o exercicioda profissão contabil.
2. Descidir,em ultima instancia os recursos de penalidade emitidos pelo concelho regional.
3. Regulação dos principios contabeis, cadastro de qualificação tecnica e educação continuada.
4. Editar quadro de Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
Em 2010, foi sancionada pelo Presidente da República a Lei nº 12.249/2010, que institui a obrigatoriedade do Exame de Suficiência na área contábil. O CFC é uma Autarquia Especial Corporativa dotada de personalidade jurídica de direito público.
Normas regulamentadas pelo CFC:
Normas Tecnicas: estabelecem normas, regras e conceitos doutrinarios aplicados a contbilidade.
Normas Profissionais: regras de exercicio proficional.
Comitê de Pronunciamento Contabil: O CPC é uma entidade autônoma criada pela Resolução CFC nº 1.055/2005 a partir da união de seis entidades que têm interesse no processo de normatização da Contabilidade.
São: IBRACON,ABRASCA, APIMEC,BM&F,FIPECAF e CFC
Cada entidade participa com 2 representantes.
Qual objetivo do CPC: O objetivo da CPC é a uniformização de toda as normas , vizando a centralização de seu processo de produção, levando sempre em conta as normas internacionais. 
Suas Atribuições: Estudar, pesquisar, discutir, elaborar e deliberar sobre o conteúdo e a redação de Pronunciamentos Técnicos.
Secretaria do Tesouro Nacional:
Criada através do Decreto nº 95.452/1986, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) é vinculada ao Ministério da Fazenda e tem a atribuição de editar, para aplicação pelas entidades do Setor Público Federal, normas, manuais e instruções de procedimentos, contábeis. A STN edita também o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, de uso obrigatório pela União, Estados, Municípios e pelo Distrito Federal.
Legislação Brasileira:
Contabilidade Empresarial: É amplo o arcabouço legal da Contabilidade Empresarial, variando em alguns casos conforme o tipo de sociedade, como ocorre, por exemplo, com as Sociedades por Ações, as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que possuem legislações específicas.
Contabilidade Publica: Em 2004, o CFC deu o primeiro passo dentro do processo de convergência da Contabilidade Aplicada ao Setor Público para os padrões internacionais estabelecidos pela IFAC.
Em 2007, com a criação do Comitê Gestor da Convergência no Brasil, sob a coordenação do CFC, com a participação do IBRACON e da STN, o movimento de convergência ganhou força.
Logo no ano seguinte, 2008, como resultado desse processo, o CFC editou as dez primeiras Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Púbicas (NBCASP T16), que foram internalizadas, em tempos diferentes, pelos entes públicos brasileiros da administração pública federal, estadual, municipal ou distrital.
Atos Regulatorios:
LEI Nº 4.320/1964: Conhecida como Lei Geral de Finanças Públicas, estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000: Conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão.
DECRETO Nº 6.976/2009: Aquela que dispõe sobre o Sistema de Contabilidade Federal, que tem como objetivo evidenciar a situação orçamentária, financeira e patrimonial da União.
CÓDIGOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: Aqueles que compõem a legislação que trata de matéria contábil, financeira e orçamentária, nas esferas estadual e municipal, de forma complementar à Lei nº 4.320/1964.
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO (NBC T SP): Aquelas editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, representam um importante marco na normatização da Contabilidade do setor público.
PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP): Aquele de uso obrigatório pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. É editado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda (MF), desenvolvido com conteúdo alinhado às NBC T SP.
Profissional da Contabilidade
Quando há comprovação de que a Contabilidade apresentou informações divergentes da realidade, o contador é colocado sob suspeição, e pode ser civilmente responsabilizado por eventuais danos a terceiros e instado a reparar as vítimas. Os artigos 1177 e 1178 da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) tratam das responsabilidades do contador.
Ato praticado dentro do estabelecimento: Como regra geral de responsabilidade na relação de preposição, em virtude de ato culposo que o preposto (contabilista) venha causar, ele será pessoalmente responsável perante o preponente e haverá responsabilidade objetiva da empresa, cabendo a esta indenizar os prejuízos causados.
Ato praticado fora do estabelecimento: o preponente somente responderá pelas obrigações contraídas pelo preposto que expressamente constarem em documentos. Em outras palavras, não será exigida indenização do preponente se o contabilista exceder os limites de seus poderes, causando eventuais prejuízos a terceiros.
EXERCICIO:
	1. NBC PG 200
2. ITG 1000
3. OTG 1000
4. NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL
5. NBC TSP 01
6. NBC TA 210 (R1)
7. NBC TO 3000
8. NBC TSC 4400
9. NBC TI 01
10. NBC TP 01
	
	(4 ) Elaboração e divulgação de informação contábil de propósito geral pelas entidades do setor público.
(10 ) Perícia contábil.
(9 ) Auditoria interna.
(1 ) Contadores que prestam serviços (contadores externos).
( 2) Modelo contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.
(8 ) Trabalhos de procedimentos previamente acordados sobre informações contábeis.
(7 ) Trabalhos de asseguração diferente de auditoria e revisão.
( 5) Receita de transação sem contraprestação.
(6 ) Concordância com os termos do trabalho de auditoria.
(3 ) Modelo contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.
PCASP:  De uso obrigatório pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios
Principal órgão normativo em matéria contábil no Brasil: CFC;
Outras entidades: interesse na normatização da Contabilidade e participação do processo de produção de normas por meio do CPC;
Principais atos normativos da área contábil brasileira;
Responsabilidades dos contabilistas frente ao Código Civil e ao CEPC.
Explicação:
O CPC tem como objetivo: o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.
AULA 07 – NORMATIZAÇÃO DA CONTABILIDADE NO BRASIL
Inicio do processo de Normatização: A Contabilidade é um serviço de informação especial. Ela começou com a necessidade de informações dos proprietários das empresas comerciais. [...] Mas ao longo do tempo expandiu-se num instrumento complexo. [...] Como um mapa de navegação, ela assiste na realização da missão uma ajuda na medida em que a informação esteja disponível para os navegadores e para todos a quem interessar. A contabilidade nasceu sem regulamentação , pois o objetivo era permitir que os proprietários controlassem o patrimônio de suas empresas. Nesse contexto interno de cada organização, os relatórios utilizados não afetavam a terceiros e, portanto, não estavam sujeitos à legislação, sendo influenciados apenas pela cultura organizacional, pelas ideias dos gestores e dos proprietários. As transações e as configurações societárias adquiriram diferentes formas, algumas das quais com certo nível de complexidade, envolvendo, muitas vezes, organizações com unidades e em diferentes países e variados interesses, em um processo de globalização. Desde 2008, após a edição da a Lei nº 11.638/2007, o processo de alinhamento das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) com as internacionais tem sido efetuado gradativamente, provocando significativas mudanças nas práticas contábeis adotadas pelas empresasbrasileiras. A Lei nº 11.638/2007 estabeleceu as base para que a IRFS possam ser aplicadas pelas empresas brasileiras sem que a lei societária fosse contrariada. 
Qual o objetivo dos Relatorios Contabeis serem Divulgados??
Com o objetivo de atender a muitos interessados que os utilizam para tomar decisões.Isso torna indispensável o estabelecimento de mecanismos que assegurem a fidedignidade, a compreensibilidade e a comparabilidade das informações contábeis, de forma que seja possível a análise por parte dos usuários, principalmente os externos à empresa geradora da informação.
Em decorrência da necessidade de estabelecer mecanismos que garantissem a qualidade das informações contábeis, teve início o processo de normatização da Contabilidade.
Órgão reguladores da Contabilidade brasileira
o processo de normatização contábil nasceu com a característica de ser ‘de cima para baixo. Toda a normatização é derivada do alto dos poderes executivo e/ou legislativo e por eles realizada detalhadamente. Leis determinam como se dá o processo de normatização, e leis dão as normas contábeis propriamente ditas ou determinam quais órgãos governamentais têm o poder para tanto.
Com o objetivo de organizar o processo de elaboração das normas contábeis brasileiras que, com forte apoio governamental, em 2005, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) criou o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
OBJETIVO CPC: estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais
Outra motivação para criação do CPC foi a necessidade de reduzir os elevados custos decorrentes da ausência de um padrão contábil que impede que as organizações tenham um entendimento harmônico das informações, econômicas, financeiras e patrimoniais entre as suas próprias unidades.
Nesse contexto, o CPC passou e exercer papel fundamental no processo de normatização da contabilidade brasileira, atuando como representante dos interesses de diversas entidades para as quais as normas contábeis são fundamentais.
A CPC não pode emitir normas, Isso porque a Constituição Brasileira impede que entidades públicas deleguem para terceiros atribuições que lhes foram dadas por lei. Dessa forma, a solução de contorno encontrada para legitimar as normas contábeis foi inserir formalmente os pronunciamentos do CPC no fluxo de elaboração das NBCs, e requerer que sejam avalizadas por todas as entidades envolvidas.
No Brasil, o CFC é o principal órgão regulador da Contabilidade. Adicionalmente, a CVM e o BACEN também emitem normas contábeis aplicáveis às entidades abrangidas por seus respectivos escopos de atividades.
Outra entidade que tem expressiva atuação no processo de normatização contábil é o IBRACON. Isso pode ser confirmado pelo reconhecimento à época das normas emitidas pelo IBRACON pelos reguladores da profissão e do mercado.
Normatização na Área Publica
Ele é conduzido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A STN edita, em harmonia com as normas emitas pelo CFC e de forma convergentes com padrões internacionais, normas, manuais e instruções de procedimentos contábeis para aplicação pelas entidades do Setor Público Federal.
O CFC e os Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs) foram criados através do Decreto-Lei nº 9.295/1946, que, ao longo do tempo, sofreu diversas alterações.
Os Conselhos de Contabilidade são entidades que têm como função fiscalizar o exercício profissional e estabelecer normas e princípios a serem seguidos por todos os profissionais da Contabilidade.
A estrutura das NBC ( Normas Brasileiras de Contabilidade)é tratada pela Resolução CFC nº 1.328/2011, que estabelece que tais Normas, editadas pelo CFC, devem seguir os mesmos padrões de elaboração e estilo utilizados nas normas internacionais, e compreendem as Normas propriamente ditas, as Interpretações Técnicas e os Comunicados Técnicos. As IFRS são traduzidas, analisadas e validadas pelo CPC, e, depois, formalmente aprovadas pelo CFC, transformando-se em NBCs. Outros órgãos reguladores (CVM, SUSEP, BACEN etc.) também podem aprová-las para adoção por suas respectivas entidades supervisionadas.
Estrutura e funcionamento da CVM ( coissçao de valores mobiliarios)– aspectos contábeis
A CVM foi criada pela Lei nº 6.385/1976, com o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil. A CVM é uma autarquia em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios.
Apresenta: 
Autoridade administrativa independente
Ausencia de subordinação hierarquica
Autonomia financeira e orçamentaria
A CVM mantém convênio com o CFC, com o objetivo de promover intercâmbio de informações sobre os profissionais da Contabilidade, especialmente os Auditores Independentes.
Na estrutura organizacional da CVM, encontramos a Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria, que tem como atribuições:
1.Estabelecer normas e padrões de Contabilidade a serem observados pelas companhias abertas, fundos e instrumentos de investimento coletivo e outros emissores;
2. Credenciar e fiscalizar a atividade dos auditores independentes, Pessoas Físicas e Jurídicas, e propor normas e procedimentos de auditoria a serem observados no âmbito do mercado de valores mobiliários;
3. Elaborar pareceres sobre assuntos contábeis e de auditoria, no âmbito do mercado de valores mobiliários.
Subordinadas à Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria, encontramos duas gerências:
Gerência de Normas de Auditoria (GNA);
Gerência de Normas Contábeis (GNC).
EXERCICIOS:
 Os Conselhos de Contabilidade são entidades que têm como função fiscalizar o exercício profissional, bem como estabelecer normas e princípios a serem seguidos por todos os que atuam na área contábil.
***. As IFRS são traduzidas, analisadas e aprovadas pelo CPC e, depois, formalmente aprovadas pelo CFC.
A CVM foi criada pela Lei nº 6.385/1976, com o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.
 I- No Brasil, o CFC é o principal órgão regulador da Contabilidade. Adicionalmente, a CVM e o BACEN também emitem normas contábeis aplicáveis às entidades nos seus respectivos escopos de atividades.
II - Os Conselhos de Contabilidade são entidades que têm como função fiscalizar o exercício profissional e estabelecer normas e princípios a serem seguidos por todos os profissionais da Contabilidade.
III - As Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) são traduzidas, analisadas e aprovadas pelo CPC, após o que são formalmente aprovadas pelo CFC.
No Brasil, o CFC é o principal órgão regulador da Contabilidade. Adicionalmente, a CVM e o BACEN também emitem normas contábeis aplicáveis às entidades nos seus respectivos escopos de atividades. Os Conselhos de Contabilidade são entidades que têm como função fiscalizar o exercício profissional e estabelecer normas e princípios a serem seguidos por todos os profissionais da Contabilidade e as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) são traduzidas, analisadas e aprovadas pelo CPC, após o que são formalmente aprovadas pelo CFC. Logo, todas as afirmativas estão corretas.
***Para promover uma harmonização democrática, que atenda às diferentes necessidades normativas, foi criado o CPC, Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
Aula 8 - Processo de internacionalização da Contabilidade
O crescente e acelerado desenvolvimento tecnológico de diversas áreas – notadamente da informação e das comunicações – facilita a mobilidade internacional do capital, o que permite a mudança da estrutura econômica dos países e o surgimento de novos mercados. Nesse contexto, a padronização internacional de regras e normas contábeis, que devem serseguidas pelos países, tem se tornado cada vez mais necessária.
Atualmente, não basta ao profissional de Contabilidade conhecer apenas as técnicas e a legislação do país em que está atuando. Os contadores precisam estar atentos aos padrões internacionais mencionados.
=> Esta aula trata do processo de convergência da Contabilidade brasileira para padrões internacionais.
Mesma liguagem............multinacionais.............internacionalização da contabilidade...........convergencia para um padrão que seja adotado em todos os paises...........origem no mercado de capitais....................!!
=>uma das finalidades da Contabilidade é a avaliação de desempenho de períodos passados, além de fornecer informações hábeis para tomada de decisões gerenciais a respeito do futuro.
Estrutura das Normas Internacionais de Contabilidade
São estruturadas por cinco diferentes tipos de pronunciamentos técnicos:
Organismos internacionais de Contabilidade
Em nível internacional, os esforços para elaboração de normas de Contabilidade harmônicas e aceitas entre os países são conduzidos por diversas instituições, entre as quais duas se destacam:
1- Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB);
2 - Federação Internacional de Contadores – International Federation of Accountants (IFAC).
**** A diferença entre a atuação das duas entidades é que o IASB se dedica ao estudo e a edição de normas de Contabilidade, enquanto a IFAC tem como principal foco o estudo e a edição de normas de auditoria.
O IASB foi fundado em 2001 para substituir o Comitê Internacional de Normas Contábeis (IASC) e assumiu suas responsabilidades técnicas a partir dessa data.
A criação do IASB teve o objetivo de melhorar a qualidade dos pronunciamentos contábeis internacionais que eram emitidos pelo IASC e buscar a convergência das normas nacionais dos países para padrões internacionais.
IFRIC- O IFRIC é responsável pela elaboração de interpretações das IFRS em casos de dúvidas.
A IFAC tem o objetivo de proteger e servir o interesse público, desenvolvendo, promovendo e impondo padrões internacionais de alta qualidade para auditoria, educação, ética e Contabilidade do setor público. estudo e a edição de normas de auditoria.
O CILEA(Comité de Integración Latino Europa-América) tem por finalidade facilitar a comunicação entre os países latinos, visando à convergência do exercício contábil para padrões internacionais.
ISAR O ISAR tem por finalidade auxiliar os países em desenvolvimento e as economias emergentes a aplicarem as melhores práticas de transparência corporativa e Contabilidade, a fim de facilitar os fluxos de investimento e desenvolvimento econômico.
AIC ( associação interamericana de contabilidade)A AIC é reconhecida como a organização de Contabilidade internacional mais antiga do mundo.
Convergência do Brasil para padrões internacionais de Contabilidade
Inicio 1990.....CVM formou comissões para atualizar a Lei nº 6.404/1976 e nº 6.385/1976, inclusive a parte contabil, para adotar conceitos utilizados por paises desenvolvidos. A proposta foi encaminhada para o poder executivo , mas foi aprovado apenas QUESTOES SOCIETARIAS. A parte referente as questoes contabeis foi modificada apenas em 2000 através do Projeto de Lei nº 3.741 Logo depois da publicação da Lei nº 11.638, no último dia útil do mês de dezembro de 2007, em 1º de janeiro de 2008, a Contabilidade brasileira iniciou, de fato, o processo de convergência para padrões internacionais de Contabilidade, seguindo o mesmo caminho de diversos países.
No início, a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade ficou restrita às Sociedades Anônimas e às Empresas de Grande Porte. Posteriormente, a partir de 2010, a implantação das normas alinhadas às IFRS passou a ser aplicada às pequenas e médias empresas (Resolução CFC nº 1.255/2009). Para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) publicou a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (Resolução do CFC nº 1.418/2012). Trata-se de um módulo simplificado de Contabilidade destinado às empresas desses portes, que tem o objetivo de criar padrões contábeis baseados nas IFRS.
Mas foi somente a partir do ano de 2010 que as empresas brasileiras começaram a seguir efetivamente as IFRS, em observância às recomendações dos seguintes órgãos normativos:
Banco Central do Brasil, Superintendencia dos Bancos Privados, Comissão dos Valores Mobiliarios(CVM).
Foi solicitado que as demonstrações contábeis das instituições brasileiras inseridas no escopo do referido comunicado fossem elaboradas e publicadas com base no padrão contábil internacional estabelecido pelo IASB. De forma alinhada com o BACEN, a CVM, através da Instrução CVM nº 457/2007, determinou que as sociedades abertas elaborassem e publicassem, a partir de 2010, suas demonstrações contábeis consolidadas, adotando o padrão contábil internacional estabelecido pelo IASB.
Nessa mesma direção, a SUSEP, através da Circular SUSEP nº 357/2007, determinou que, no âmbito de sua atuação, fossem desenvolvidas ações com o objetivo de identificar as necessidades de convergência às Normas Internacionais de Contabilidade, emitidas pelo IASB, aplicáveis às sociedades seguradoras, resseguradores locais, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar.
A ideia era adotar procedimentos para a elaboração e publicação das demonstrações financeiras consolidadas, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, em consonância com o padrão contábil internacional estabelecido pelo IASB.
*** O processo de convergência da Contabilidade brasileira para padrões internacionais se materializa a partir do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que promove a tradução e a adaptação das IFRS às especificidades brasileiras.
CPC CFC CVM BACEN NORMA BRASILEIRA
 Orgãos reguladores
O CPC promove a tradução e adaptação do IFRS ás especificações brasileiras, em seguida a CPC emite um Pronunciamento Técnico formal sobre a norma, que posteriormente segue para aprovação pelo CFC, CVM e BACEN e outros orgãos reguladores. Após aprovada e publicada pelo órgão regulador, a norma passa a integrar o arcabouço normativo brasileiro, tornando-se de observância obrigatória por parte das entidades sob seu alcance.
Uma das principais consequências da aderência às IFRS foi a significativa alteração da qualidade da informação contábil, utilizada por investidores, contadores, analistas financeiros, economistas e demais interessados.
Com a adoção de normas contábeis alinhadas com padrões internacionais, o Brasil se afastou da visão contábil meramente voltada para as questões fiscais.
O País passou, então, a aplicar à Contabilidade tratamentos que permitem aos gestores dispor de informações contábeis de caráter gerencial – fundamentais no processo de tomada de decisão.
EXERCICIOS:
I. Uma das principais consequências da aderência às IFRS foi a significativa alteração da qualidade da informação contábil, utilizada por investidores, contadores, analistas financeiros, economistas e demais interessados.
II. No início, a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade ficou restrita às Sociedades Anônimas e às Empresas de Grande Porte.
III. As Normas Internacionais de Contabilidade são estruturadas por cinco diferentes tipos de pronunciamentos técnicos.
O País passou a aplicar à Contabilidade tratamentos que permitem aos gestores dispor de informações contábeis de caráter gerencial, e não meramente voltadas para as questões fiscais.
A necessidade de estabelecimento de um padrão contábil internacional teve origem nos mercados de capitais, nos quais as informações geradas e divulgadas através das demonstrações contábeis são fundamentais para a tomada de decisão por parte dos investidores e demais interessados.
O IASB é a entidade responsável por elaborar e editar as Normas Internacionais de Contabilidade.
Aula 9 - Mercadode trabalho contábil internacional
Globalização do mercado de trabalho:
O mercado de trabalho é global. De acordo com a CFC O processo sistemático de padronização internacional teve início nos Estados Unidos, durante a segunda guerra mundial, quando foi necessário otimizar a produção de armas para o conflito. Depois da guerra, 25 países se reuniram e decidiram criar uma organização para facilitar a coordenação internacional e unificação de padrões industriais: a ISO.( Organização Internacional para Padronização.)
Para além dos sólidos conhecimentos técnicos inerentes à própria ciência contábil, em um contexto global, o mercado de trabalho contábil tem demandado outras competências e habilidades dos profissionais que atuam ou pretendem atuar na área. São elas:
O diagrama a seguir apresenta, de forma esquemática, as principais características que devem integrar o perfil do contador moderno, de forma que este possa atender às novas demandas das organizações, veja:
Como ocorre em qualquer mudança ou processo evolutivo, a globalização implicou a necessidade de adaptações. Na área de Contabilidade, essa urgência correspondeu ao estabelecimento de padrões e de normas internacionais. O objetivo é homogeneizar os entendimentos acerca dos procedimentos que devem ser adotados para registro, mensuração e divulgação da informação contábil de entidades com unidades e negócios em diferentes países. A ideia é que todos os profissionais adotem uma mesma linguagem contábil em qualquer parte do mundo.
Seus objetivos são:
• Monitorar o processo de internacionalização das empresas brasileiras;
• Ordená-las de acordo com seu grau de internacionalização;
• Compreender os desafios enfrentados pelas multinacionais brasileiras;
• Identificar suas vantagens competitivas e suas tendências de expansão no mercado global.
=>No trabalho realizado pela FDC, a classificação das empresas foi baseada no índice de internacionalização de multinacionais, cujo cálculo é baseado na metodologia da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento – United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD).
Observe que quatro das seis variáveis da equação são obtidas em demonstrações contábeis – duas no Balanço Patrimonial (BP) e duas na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
A ideia é que os estudantes – futuros profissionais da área – absorvam os mesmos ensinamentos e, posteriormente, venham a atuar como agentes facilitadores da transmissão e do entendimento da informação contábil em nível global.
IASB
Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade – International Accounting Standards Board.
IFAC
Federação Internacional de Contadores – International Federation of Accountants.
Qual é a diferença entre a atuação das duas entidades?
O IASB se dedica ao estudo e à edição de normas de Contabilidade, enquanto a IFAC tem como principal foco o estudo e a edição de normas de auditoria.
EXERCICIOS:
 mercado de trabalho contábil tem demandado outras competências e habilidades dos profissionais que atuam ou pretendem atuar na área. Nesse contexto, a habilidade de gerenciar conflitos é uma: Nova demanda do perfil do contador.
Estar atualizado com o estado da arte da área contábil não é mais uma questão de opção do profissional de Contabilidade que deseja se colocar no mercado contábil global. É uma exigência”. Com base nesse fragmento de texto, é CORRETO dizer que: O contador deve se manter atualizado com o que há de mais moderno em relação à área de Contabilidade.
I. A internacionalização dos mercados, com necessidade de harmonização de princípios contábeis em nível supranacional, é uma tendência atual.CORRETO
II. No que se refere à Contabilidade, o ensino e a formação profissional têm sido cada vez mais uma responsabilidade exclusiva dos sistemas nacionais.ERRADO
III. A inserção do tema Contabilidade na pauta de instâncias relacionadas à ONU demonstra que a formação de contadores capacitados para atuar em nível global tem merecido especial atenção de diversos organismos internacionais.CORRETO
No trabalho realizado pela FDC, a classificação das empresas foi baseada em que índice?
De Internacionalização de Multinacionais. De acordo com a FDC, participam da pesquisa empresas de capital e controle majoritariamente brasileiro que desenvolvam atividades internacionais de manufatura, montagem e prestação de serviços ou que possuam centros de pesquisa e desenvolvimento, agências bancárias, franquias, escritórios comerciais, depósitos e centrais de distribuição no exterior. No trabalho realizado pela FDC, a classificação das empresas foi baseada no índice de internacionalização de multinacionais, cujo cálculo é baseado na metodologia da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento ¿ United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD).
Aula 10 - Tecnologia da Informação e Contabilidade
Importancia do TI:
Atualmente, as organizações elaboram o planejamento estratégico voltado para o futuro. Uma de suas principais bases é a TI.
O TI é formado basicamente por um hardware e um software. O hardware é a parte fisica da maquina( teclado, memoria, placa de video) e o Software é a parte logica do computador que inclui os programas executados no hardware, os quais realizam diversas tarefas. ( editar textos, planilhas eletronicas).
Ex: Considere a seguinte analogia: um violino é o hardware, e a partitura musical é o software. Se você altera as notas musicais ou troca a partitura, o produto será uma música diferente.
Telecomunicações: é a transferencia de uma mensagem de um lugar para outro de forma bidirecional.Ex: TV, radio, celular.
Lançamentos contábeis
Os processos organizacionais geram documentos a partir dos quais são feitos os lançamentos contábeis.
No início, tais lançamentos eram escritos manualmente em livros. Em uma primeira etapa de evolução, estes começaram a ser preparados pela Contabilidade e inseridos em sistemas que realizavam os respectivos registros.
Com o desenvolvimento da TI, os lançamentos contábeis passaram a ser realizados de forma automática, sem a prévia preparação pela Contabilidade.
Além de gerar certa preocupação quanto à exatidão dos lançamentos, essa nova forma de inserir os registros contábeis alterou os métodos de trabalho dos contabilistas.
Além destes, podemos citar sistemas que integram os processos de um escritório contábil, procurando garantir eficiência e eficácia na gestão contábil, na escrituração fiscal, na gestão da folha de pagamento e no controle de estoque. A alteração que a TI promoveu na forma de se fazer Contabilidade também reduziu substancialmente a quantidade de documentos em papel. Isso ocorreu, em boa parte, porque os órgãos públicos passaram a exigir que as empresas forneçam informações em meio digital.
SPED - SPED é um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes.O mesmo obriga o contador e os demais profissionais da área a se capacitarem quanto ao planejamento e à gestão estratégica.
A Secretaria da Receita Federal aponta diversas vantagens decorrentes da utilização do SPED. São elas:
• Redução de custos com a dispensa de emissão e de armazenamento de documentos em papel;
• Eliminação do papel;
• Redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias;
• Uniformização das informações que o contribuinte presta às diversas Unidades Federadas;
• Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas;
• Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas instalações do contribuinte;
• Simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária (comércio exterior, regimes especiais e trânsito entre Unidades da Federação);
• Fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias;
• Rapidez no acesso às informações;
TI e Contabilidade Pública : No Brasil, a Contabilidade Pública utiliza o Sistema Integrado de Administração Financeira doGoverno Federal (SIAFI). Sistema informatizado que processa e controla, por meio de terminais instalados em todo o território nacional, a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da Administração Pública . É gerenciado pela secretaria do Tesouro Nacional(STN)
A implantação do SIAFI trouxe para a Administração Pública Federal as seguintes melhorias:
Contabilidade: Rapidez, qualidade e precisão na informação.
Finanças: Agilização da programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro Nacional, por meio da unificação dos recursos de caixa do governo federal na Conta Única no Banco Central.
Orçamentos: Execução orçamentária dentro do prazo e com transparência, completamente integrada à execução patrimonial e financeira.
Desconto na fonte de Imposto: No momento do pagamento, o imposto devido já é recolhido.
Auditoria: Facilidade na apuração de irregularidades com o dinheiro público.
Governança corporativa e Contabilidade
Governança Corporativa: é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.
A governança corporativa se apoia em mecanismos que procuram garantir que o comportamento dos gestores esteja sempre convergente com o interesse dos acionistas – observados os princípios éticos e de direito –, sob a tutela do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e da Auditoria Independente.
Entre as características da boa governança, quatro se destacam:
1. Accountability;( Responsabilidade com ética)
2. Transparência;
3. Equidade;(igualdade)
4. Responsabilidade.
No Brasil, tais modelos se aproximam mais do insider system, devido ao (à):
• Forte presença reguladora do Estado;
• Concentração da propriedade;
• Expressivo mercado de dívida;
• Elevada presença de empresas familiares etc.
EXERCICIOS:
Os processos organizacionais geram documentos a partir dos quais são criados os lançamentos contábeis. Com o desenvolvimento da TI, é CORRETO afirmar que esses lançamentos passaram a ser feitos: De forma automática, sem a prévia preparação pela Contabilidade.
om a evolução da TI, algumas tarefas tradicionais passaram a ser realizadas por sistemas automatizados e, consequentemente, deixaram de ser executadas por profissionais de Contabilidade: Interpretar as demonstrações contábeis.
isando uma melhor padronização mundial das normas contábeis internacionais, o International Accounting Standards Board (IASB), que é a Junta de Normas Internacionais de Contabilidade, sediada em Londres. Qual o nome dado ao conjunto de normas contábeis emitida por este órgão?
International Financial Reporting Standards-IFRS.
O SPED modernizou a sistemática de cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando a certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, o que garantiu a validade jurídica destes apenas em sua forma digital.

Mais conteúdos dessa disciplina