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Bacharel em Farmácia Henrique José Lenzi - 2017102575 Jéssica do Nascimento Cunha – 2018104518 Natalia Salvador Marques – 2018104535 Raynara Galvão – 201810 MICROBIOLOGIA Relatório de aula prática de Antibiograma Data da realização das aulas práticas: 08 e 22/11/2018 Orientação: Profº. Drº. Jefferson Pessoa Hermely DCS – Departamento de Ciências da Saúde São Mateus/ES 2018/2 OBJETIVO A aula do dia 08/11 foi realizada com o objetivo de aprender a verificar a sensibilidade ou resistência dos microrganismos, e métodos empregados no controle de crescimento microbiano. INTRODUÇÃO O antibiograma é um exame feito após o isolamento e a cultura de determinada bactéria, para verificar qual antibiótico é mais eficiente em seu tratamento. O meio utilizado para este exame é o ágar muelle hinton, por possuir propriedades que permitem o crescimento da maioria dos microrganismos não permitindo que seu perfil nutricional interfira na sensibilidade ou resistência das bactérias aos antibióticos. Para a realização do antibiograma, a bactéria ser isolada e assim realizados os testes de gram, catalase, coagulase. Assim é possível identificar a bactéria para a escolha dos discos de antibióticos adequados, exemplo: oxacilina 1 mg; imipem 10 mg; clidamicina 2,0 mg; vancomicina 30,0 mg; MATERIAIS: Inóculo com o microrganismo Escherichia coli; 1 Placa de Petri esterilizada com o meio de cultura Muelle Hinton; Bico de Bunsen; Isqueiro; Pinça; Béquer (para descarte da ponta descartável da micropipeta); Béquer com álcool; Disco de antibiótico Oxacilina - 1 µg; Alça de drigalski; Ponteira descartável esterilizada para micropipeta; Micropipeta. MÉTODOS: Acendemos o bico de Bunsen para manter a área de trabalho em segurança, e todos os materiais, evitando que haja contaminação de outros microrganismos indesejados para o meu meio de cultura. O bico de Bunsen deve ser mantido aceso durante todo procedimento, até o momento em que a placa é levada para a estufa. Iniciamos o procedimento regulando a micropipeta de acordo com o volume desejado – 50 µl; Já na área de segurança da chama, colocamos a ponteira descartável apropriada para a micropipeta de acordo com o tamanho. Lembrando que não se deve levar ambos materiais na chama; Pegamos o tubo com o inoculo, abrimos e flambamos a borda antes de pipetar; Transferimos 50 µl de inóculo de Escherichia coli para o centro da placa de Petri contendo o ágar Muelle Hinton, mantendo-a fechada até o espalhamento do inóculo; Flambamos novamente a borda do tubo contendo o inóculo, para garantir que haja contaminação ao fechar o tubo; A alça de drigalski deve estar de repouso no álcool para que haja esterilização; e para que possamos fazer o espalhamento do inóculo, a alça deve ser levada ao fogo, repetindo o procedimento por 2 vezes; Utilizando a técnica de semeadura spread plate, fizemos movimentos circulares em toda placa, até que todo o inóculo seque e seja espalhado uniformemente; Com a escolha do antibiótico oxacilina – 1,0 µg, em forma de disco, posicionamos e fixamos sobre o ágar, com o auxilio da pinça que foi esterilizada com álcool e depois no fogo. Depois de todo procedimento acima realizado, incubamos a placa em estuda a 35ºC - 37ºC, por no mínimo 72 horas. RESULTADO Após 5 dias de incubação na estufa 35ºC – 37ºC, já foi possível obter um resultado. De acordo com as observações feita na placa, o antibiótico utilizado, a oxacilina, não inibiu a presença do microrganismo ali presente. Concluímos a seguinte afirmação, pois não houve formação de halo (figura 1). Tab.1. Resultado Antibiograma Inóculo Antibiótico Código Concentração Espectro Escherichia coli Oxacilina OXI 1 µg - Figura 1. Placa de Escherichia coli. No centro há um disco de antibiótico de oxalicina. (Jéssica do Nascimento, tirada em 13/11/2018 CONCLUSÃO Podemos concluir de acordo com as observações e estudos realizados, que o antibiograma é de suma importância, pois com ele podemos verificar qual o antibiótico é mais eficiente para o tratamento de determinada infecção. Para descobrir se o antibiótico utilizado é ideal, devemos buscar a presença de um halo, que deverá se formar ao redor do disco de antibiótico. O Escherichia coli demonstrou ser resistente, referente ao antibiótico utilizado que foi o oxacilina, visto que não houve formação de um halo. AULA 22/11 – ANTIBIOGRAMA COM OLEOS ESSENCIAIS OBJETIVO A aula do dia 08/11 foi realizada com o objetivo de aprender a verificar a sensibilidade ou resistência dos microrganismos, e métodos empregados no controle de crescimento microbiano, utilizando discos de filtros imersos em óleos essências. INTRODUÇÃO Mesmo hoje em dia com a tecnologia de medicamentos, podemos encontrar vários problemas relacionados a eficácia do seu uso. O motivo pode ser multifatorial, e podemos citar o uso irracional do medicamento, prescrições com erros médicos, e mutações em bactérias, o que causa resistência dos microrganismo a alguns antibióticos. Então, procurando meios alternativos em tratamentos de infecções bacterianas, temos o tratamento com óleos essenciais. MATERIAIS Placa de Petri com ágar Inóculo de Escherichia coli Inóculo de staphylococcus aureus Alça de drigalski Isqueiro Bêquer (descarte da ponteira) Bico de bunsen Micropipeta Ponteira descartável esterilizada Bêquer com álcool Óleo essencial de bergamota Óleo essencial de gerânio Bourbon Óleo essencial Tea Tree Hidroleo de O MÉTODOS Ao iniciar acendemos o bico de bunsen, para evitar passiveis contaminações até o processo final do preparo do antibiograma com óleos essenciais. Regulamos a micropipeta no volume de 50 µl. Próximo a chama, coloca-se a ponteira descartável , lembrando de observar se está fixa na micropipeta e não entrar em contato com o fogo. Com o inóculo contendo Escherichia coli em mãos, flambamos e utilizamos a micropipeta transferindo 50 µl para o centro da placa, flambando novamente o tubo para depositar sobre a estante. Este procedimento deve ser realizado duas vezes, utilizando-se duas placas. Deve ser feito o descarte da ponteira no bêquer e colocado uma nova ponteira na micropipeta. Agora com o inóculo contendo staphylococcus aureus, flambamos a borda do tubo e retiramos o volume desejado, transferindo o inóculo para o centro da placa, flambamos o tubo novamente e o guardamos na estante. A alça de drigalski que estava no álcool, deve ser flambada duas vezes. Esperamos a alça de drigalski esfriar, lembrando de permanecer próximo a área de segurança e não conversar durante o experimento. No espalhamento do microrganismo deve ser feito movimentos circulares, para o auxilio, a placa deve ser rotacionada na mão, esse processo é chamado de Spread Plate. Como o procedimento utiliza 3 placas, ao final de cada processo a alça de drigalski deve ser flambada para garantir que o meio continue estéril. Depois pegamos uma determinada quantidade de um óleo essencial, depositamos sobre o vidro relógio e com o auxilio da pinça, que deve ser flambada no fogo, pegamos um disco contendo antibiótico, mergulhamos no óleo essencial e depositamos sobre a placa , o disco deve ser pressionado com a pinça sobre a placa. Em cada placa foram utilizados 5 óleos: cravo-da-índia, bergamota, gerânio bourbon, básilico e chá verde. Ao final do procedimento as placas foram incubadas em estufa á 35-37°C. RESULTADOS Através do antibiograma realizado em colônias de S. aureus e E.coli, incubadas por mais de 24horas, obtivemos o resultado onde o óleo essencial de Chá verde, Ocimum gratissimum L. e Bergatoma, houve uma leve inibição de crescimento na placa de colônias de S. aureus, enquanto o gerânico e Spyzygum aromaticum, não houve inibição nenhuma da colônia (figura 2). E sem resultado de inibição das colônias de E.coli, para nenhum óleo essencial. (figura 3) Figura2. Placa de S. aureus, com discos que foram imersos em oleos essenciais (Jéssica do Nascimento, tirada em 26/11/2018 Figura 3. Placa de E. coli. Na placa, fica claro que não houve inibição das colonias. (Jéssica do Nascimento, tirada em 26/11/2018 CONCLUSÃO Sendo assim, podemos concluir que há uma complexidade em tratamentos com antibióticos e óleos essências, havendo tratamentos alternativos comparados ao uso de medicamentos industrializados, e que pode ser substituído, mas sempre havendo um estudo sobre cada caso de bactéria apresentada por um organismo. ___________________________________________________________________________________________ CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO Rodovia BR 101 Norte, km 60, Bairro Litorâneo, CEP: 29.932-900, São Mateus, ES