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1
Londrina
2017
ADRIANA MARIA MORAES
A PREVENÇÃO DO C ÂNCER D E PROST ATA E SU AS
BARREIR AS NO C ONTEXT O DO GÊNERO M ASCULINO
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Londrina
2017
A PREVENÇÃO DO C ÂNCER D E PROST ATA E SU AS
BARREIR AS NO C ONTEXT O DO GÊNERO M ASCULINO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Faculdade Pitágoras, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduan da em
Enfermagem.
Orientadora: Prof.ª. Drª. Ia ra de Oliveira Secco
ADRIANA MARIA MORAES
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3
ADRIANA MARIA MORAES
A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PROSTATA E SU AS B ARREIRAS
NO CONTEXTO DO GÊNERO M ASCULINO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Faculdade Pitágoras, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduandaem
Enfermagem.
BANCA EXAMINADORA
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Londrina, dia, mês de 2017
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4
AGR ADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, por me ilum inar e me d ar força e coragem para vencer
todas as dificuldades e obstáculos durante esta caminhada.
Aos meus pais pelo apoio e incentivo.
À minha orientadora, pelos ensinamentos .
Aos professores que souberam dividir o co nhecimento, com muita paciência e
dedicação.
Aos colegas de classe, p ois juntos trilhamos uma etapa importante de nossas
vidas.
A todos, que de uma forma ou outra colaboraram para a realização deste
trabalho.
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5
MORAES, Adriana Maria. A prevenção do câncer de próstata e suas barreiras no
contexto do gênero masculino. 29 fls. Trabalho de conclusão de curso (Graduação
em Enfermagem) Faculdade Pitágoras, Londrina, 2017.
RESUMO
O presente estudo aborda sobre a prevenção do câncer de próstata e suas barreiras
no contexto do gênero masculino. A importância deste tema se pelo fato de que os
homens mesmo sabendo da gravidade da doença não procuram por atendimento
médico preventivo, dificultando assim a detecção do câncer n a fase inicial . O câncer
de próstata é a doença que mais acomete a população masculina, levando a óbito
centenas de homens diariamente no mundo todo. À medida que o homem vai
envelhecendo, a incidência dessa doença vai aumentando. Quanto mais tard io f or o
diagnóstico, mais difícil será a cura . Nesse sentido, a prevenção é uma forma de se
reduzir a incidência e prevalência da doença. Estudos realizados pa ra identificar os
fatores que levam os homens a se oporem à s a ções de cuidados com a saúde,
revelaram que muitos dos motivos estão relacionados com a cultura m asculina, falta
de tempo, condições socioeconômicas e ausência de ações p romovidas pelo governo
destinadas a este grupo. No entanto, m esmo com algumas ações realizadas p elo
governo no sentido de alertar a população masculina sobre a importância da
prevenção do câncer de próstata, ainda é notória a falta de interesse por parte dos
homens sobre a gravidade do assunto. Para buscar respostas ao tema levantado
realizou-se um estudo retrospectivo em livros e artigos nacionais publicados no
período de 2000 a 2017, onde foram coletados dados através de um levantamento
bibliográfico acerca do tema abordado.
Palavras-chave: Saúde do homem; Câncer de próstata ; Diagnóstico; Prevenção;
Tratamento.
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6
MORAES, Adriana Maria.The prevention of prostate cancer and its barriers in
the context of the male gender. 29fls.Trabalho de conclusão de curso (Graduação
em Enfermagem) Faculdade Pitágoras, Londrina, 2017.
ABSTR ACT
The present study addresses the prevention of prostate cancer and its b arriers in the
context of the male gender. T he importance of this theme is given by the fact that men,
even knowing the severity of the disease, do not seek preventive medical care, making
it difficult to detect cancer in the initial phase. P rostate cancer is the disease that most
affects the male population, leading to death hundreds of men daily worldwide. As the
man grows older, the incidence of this disease increases. The later the diagnosis, the
more difficult the cure. In this sense, prevention is a way to reduce the incidence and
prevalence of the disease. Studies co nducted to identify the fa ctors th at lead men to
oppose health care actions revealed that man y of the reasons are related to male
culture, lack of time, socioeconomic conditions, and lack of government -promoted
actions f or this group . However, even with some government a ctions aimed at alerting
the male po pulation to the importance of prostate cancer prevention, men's lack of
interest in the seriousness of the subject is still no torious. T o search for answers to the
topic raised, a retrospective study was ca rried out on national books and articles
published between 2000 and 2017, where data were collected through a
bibliographical survey about the subject.
Key-words: Men's Health; Prostate cancer; Diagnosis; Prevention; Treatment.
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7
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Próstata .................................................................................................. 15
Figura 2 Próstata aumentada ............................................................................... 16
Figura 3 Próstata com tumor ................................................................................ 16
Figura 4 Toque retal ............................................................................................. 20
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8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................09
1 O HOMEM E SUA SAÚ DE............................ ........................................................ 10
2 PRÓSTATA.......................................... ...................................................................15
2.1 CÂNCER DE PRÓSTATA.....................................................................................17
2.1.1 Sintomas............................................................................................................19
3 DIAGNÓSTICO.......................................................................................................20
3.1 TRATAMENTO.....................................................................................................22
3.2 PREVENÇÃO.......................................................................................................23
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................25
REFERÊNCIAS..........................................................................................................26
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9
INTRODUÇÃO
O câncer, também chamado de ne oplasia, são m utações genéticas que
provocam uma multiplicação descontrolada das células em determinada região do
corpo. Na atualidade, é u m importante problema d e saúde pública, sendo responsável
por mais de seis milhões de óbitos a cada ano, rep resentando cerca de 12% de todas
as causas de m orte no mundo. Embora as maiores taxas de incidência de câncer
sejam encontradas em países de senvolvidos, dos d ez m ilhões de ca sos a nuais de
câncer, cinco milhões e meio são diagnosticados nos países em desenvolvimento
(W HO, 2002).
Existem mais de 200 tipos de câncer, dentre eles o câncer de próstata, que é o
sexto tip o de câncer mais comum em todo o m undo e o segundo mais predominante
entre o sexo masculino no Brasil. No entanto, mesmo sabendo da gravidade d a
doença, os homens resistem ao atendimento médico.
Por tais razões, a relevância do presente trabalho se pe lo fato da rea lidade
contextual que permeia essa questão tão desafiadora p ara o universo masculino:
porque muitos homens não se dão conta da importância do exame de próstata?
Desta forma, o objetivo geral deste estudo é verificar as dificuldades e barreiras
que muitos homens enfrentam, diante da questão do câncer de próstata.
Assim, para facilitar a apresentação deste estudo, o mesmo se encontra
dividido em três c apítulos que nortearam a pesquisa. Sendo assim, no primeiro
capítulo busca apresentar questões sobre o homem e sua saúde; num segundo
momento, bu scou-se descrever sobre o câncer de próstata e sua causa, apontando
as possíveis barreiras que impedem os homen s de realizarem o exame preventivo e
no terceiro capítulo, procura abordar sobre o diagnóstico, prevenção e as formas de
tratamento da doença.
Trata-se de um estudo exploratório, atra vés de uma p esquisa bibliográfica,
onde f oram selecionados artigos naciona is disponíveis no banco de da dos de revistas
eletrônicas direcionadas à saúde e da Scientific Electron ic Library Online SciELO,
no período de 2002 a 2017. Os termos utilizados para bu sca foram: câncer de
próstata, diagnóstico, prevenção e tratamento.
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10
1 O HOMEM E SUA SÁUDE
O homem da atualidade passa maior p arte da sua vida trabalhando, procurando
sempre ser competitivo na busca constante pela aquisição de bens mate riais,
deixando assim sua saúde para um segundo plano.
Desde a era primitiva, o homem possui características próprias de sua natureza
que são mantidas ainda hoje, o nde, a força, a invulnerabilidade, o tra balho e a família
tornaram-se alguns dos fatores responsáveis p ela f alta de cuidado com a sua saúde
(SILVA et al., 2010).
Sobre isto comenta Gomes (2006), que a o homem é visto p ela sociedade como
um ser forte tanto no aspecto físico como no psicológico, o que resulta em uma f igura
que rejeita os cuidados consigo mesmo, não aderindo a tratamentos preventivos, de
promoção e de proteção da saúde. Por este m otivo, torna-se difícil a d etecção e o
tratamento de doenças por parte dos profissionais da saúde.
Estudos sob re a saúde d os homens tiveram início nos anos 70, realizados por
pesquisadores norte-americanos. Estes foram impulsi onados pela te oria e política
feminista que considerava ser o homem o resp onsável pelos danos à saúde dos
outros, sobretudo da m ulher (SILVA, 2010). Parte destes estudos, evidenciaram que
apesar de serem considerados mais importantes do que as mulheres, os homens
estavam em desvantagem em relação às taxas de morbimortalidade .
As mudança s nos padrões de morbimortalidade constituem-se em uma das
características do século XX, estando associadas às diferenças n a estru tura etária
populacional. Para analisar a saúde do homem, é preciso invocar transições
demográfica e e pidemiológica, com o en velhecimento populacional e alterações no
perfil da s doenças. Nota -se que a diminuição d a su a mortalidade foi mais lenta e
sempre menor do que no sexo feminino; como decorrência, atualmente, a vida média
masculina é comparativamen te me nor em toda s as regiões do Brasil (LA URENT;
JORGE & GOTLIEB, 2005).
Laurenti;Jorge e Gotlieb (2005) em um de seus estudos sobre o índice de
mortalidade da população ma sculina, verificaram que para praticamente todas as
causas, são maiores os co eficientes neste grupo. Este fato foi observado em toda s as
faixas etá rias, exceto para as doenças específicas do gênero feminino. A maior taxa
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Londrina 
2017 
ADRIANA MARIA MORAES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PROSTATA E SUAS 
BARREIRAS NO CONTEXTO DO GÊNERO MASCULINO 
 
 
 
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Londrina 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PROSTATA E SUAS 
BARREIRAS NO CONTEXTO DO GÊNERO MASCULINO 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Faculdade Pitágoras, como requisito parcial 
para a obtenção do título de graduanda em 
Enfermagem. 
Orientadora: Prof.ª. Drª. Iara de Oliveira Secco 
 
 
 
ADRIANA MARIA MORAES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ADRIANA MARIA MORAES 
 
A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PROSTATA E SUAS BARREIRAS 
NO CONTEXTO DO GÊNERO MASCULINO 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Faculdade Pitágoras, como requisito parcial 
para a obtenção do título de graduandaem 
Enfermagem. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Londrina, dia, mês de 2017 
 
 
 
 
 
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AGRADECIMENTOS 
 
 
Primeiramente a Deus, por me iluminar e me dar força e coragem para vencer 
todas as dificuldades e obstáculos durante esta caminhada. 
Aos meus pais pelo apoio e incentivo. 
À minha orientadora, pelos ensinamentos. 
Aos professores que souberam dividir o conhecimento, com muita paciência e 
dedicação. 
Aos colegas de classe, pois juntos trilhamos uma etapa importante de nossas 
vidas. 
A todos, que de uma forma ou outra colaboraram para a realização deste 
trabalho. 
 
 
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MORAES, Adriana Maria. A prevenção do câncer de próstata e suas barreiras no 
contexto do gênero masculino. 29 fls. Trabalho de conclusão de curso (Graduação 
em Enfermagem) – Faculdade Pitágoras, Londrina, 2017. 
 
RESUMO 
 
O presente estudo aborda sobre a prevenção do câncer de próstata e suas barreiras 
no contexto do gênero masculino. A importância deste tema se dá pelo fato de que os 
homens mesmo sabendo da gravidade da doença não procuram por atendimento 
médico preventivo, dificultando assim a detecção do câncer na fase inicial. O câncer 
de próstata é a doença que mais acomete a população masculina, levando a óbito 
centenas de homens diariamente no mundo todo. À medida que o homem vai 
envelhecendo, a incidência dessa doença vai aumentando. Quanto mais tardio for o 
diagnóstico, mais difícil será a cura. Nesse sentido, a prevenção é uma forma de se 
reduzir a incidência e prevalência da doença. Estudos realizados para identificar os 
fatores que levam os homens a se oporem às ações de cuidados com a saúde, 
revelaram que muitos dos motivos estão relacionados com a cultura masculina, falta 
de tempo, condições socioeconômicas e ausência de ações promovidas pelo governo 
destinadas a este grupo. No entanto, mesmo com algumas ações realizadas pelo 
governo no sentido de alertar a população masculina sobre a importância da 
prevenção do câncer de próstata, ainda é notória a falta de interesse por parte dos 
homens sobre a gravidade do assunto. Para buscar respostas ao tema levantado 
realizou-se um estudo retrospectivo em livros e artigos nacionais publicados no 
período de 2000 a 2017, onde foram coletados dados através de um levantamento 
bibliográfico acerca do tema abordado. 
 
 
Palavras-chave: Saúde do homem; Câncer de próstata; Diagnóstico; Prevenção; 
Tratamento. 
 
 
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MORAES, Adriana Maria.The prevention of prostate cancer and its barriers in 
the context of the male gender. 29fls.Trabalho de conclusão de curso (Graduação 
em Enfermagem) – Faculdade Pitágoras, Londrina, 2017. 
 
ABSTRACT 
 
The present study addresses the prevention of prostate cancer and its barriers in the 
context of the male gender. The importance of this theme is given by the fact that men, 
even knowing the severity of the disease, do not seek preventive medical care, making 
it difficult to detect cancer in the initial phase. Prostate cancer is the disease that most 
affects the male population, leading to death hundreds of men daily worldwide. As the 
man grows older, the incidence of this disease increases. The later the diagnosis, the 
more difficult the cure. In this sense, prevention is a way to reduce the incidence and 
prevalence of the disease. Studies conducted to identify the factors that lead men to 
oppose health care actions revealed that many of the reasons are related to male 
culture, lack of time, socioeconomic conditions, and lack of government-promoted 
actions for this group . However, even with some government actions aimed at alerting 
the male population to the importance of prostate cancer prevention, men's lack of 
interest in the seriousness of the subject is still notorious. To search for answers to the 
topic raised, a retrospective study was carried out on national books and articles 
published between 2000 and 2017, where data were collected through a 
bibliographical survey about the subject. 
 
 
Key-words: Men's Health; Prostate cancer; Diagnosis; Prevention; Treatment. 
 
 
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LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 – Próstata .................................................................................................. 15 
Figura 2 – Próstata aumentada ............................................................................... 16 
Figura 3 – Próstata com tumor ................................................................................ 16 
Figura 4 – Toque retal ............................................................................................. 20 
 
 
 
 8 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO...........................................................................................................09 
 
 
1 O HOMEM E SUA SAÚDE.................................................................................... 10 
 
2 PRÓSTATA.............................................................................................................15 
2.1 CÂNCER DE PRÓSTATA.....................................................................................17 
2.1.1 Sintomas............................................................................................................19 
 
3 DIAGNÓSTICO.......................................................................................................20 
3.1 TRATAMENTO.....................................................................................................22 
3.2 PREVENÇÃO.......................................................................................................23 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................25 
 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
 
O câncer, também chamado de neoplasia, são mutações genéticas que 
provocam uma multiplicação descontrolada das células em determinada região do 
corpo. Na atualidade, é um importante problema de saúde pública, sendo responsável 
por mais de seis milhões de óbitos a cada ano, representando cerca de 12% de todas 
as causas de morte no mundo. Embora as maiores taxas de incidência de câncer 
sejam encontradas em países desenvolvidos, dos dez milhões de casos anuais de 
câncer, cinco milhões e meio são diagnosticados nos países em desenvolvimento(WHO, 2002). 
Existem mais de 200 tipos de câncer, dentre eles o câncer de próstata, que é o 
sexto tipo de câncer mais comum em todo o mundo e o segundo mais predominante 
entre o sexo masculino no Brasil. No entanto, mesmo sabendo da gravidade da 
doença, os homens resistem ao atendimento médico. 
Por tais razões, a relevância do presente trabalho se dá pelo fato da realidade 
contextual que permeia essa questão tão desafiadora para o universo masculino: 
porque muitos homens não se dão conta da importância do exame de próstata? 
Desta forma, o objetivo geral deste estudo é verificar as dificuldades e barreiras 
que muitos homens enfrentam, diante da questão do câncer de próstata. 
Assim, para facilitar a apresentação deste estudo, o mesmo se encontra 
dividido em três capítulos que nortearam a pesquisa. Sendo assim, no primeiro 
capítulo busca apresentar questões sobre o homem e sua saúde; num segundo 
momento, buscou-se descrever sobre o câncer de próstata e sua causa, apontando 
as possíveis barreiras que impedem os homens de realizarem o exame preventivo e 
no terceiro capítulo, procura abordar sobre o diagnóstico, prevenção e as formas de 
tratamento da doença. 
Trata-se de um estudo exploratório, através de uma pesquisa bibliográfica, 
onde foram selecionados artigos nacionais disponíveis no banco de dados de revistas 
eletrônicas direcionadas à saúde e da Scientific Electronic Library Online – SciELO, 
no período de 2002 a 2017. Os termos utilizados para busca foram: câncer de 
próstata, diagnóstico, prevenção e tratamento. 
 10 
1 O HOMEM E SUA SÁUDE 
 
 
O homem da atualidade passa maior parte da sua vida trabalhando, procurando 
sempre ser competitivo na busca constante pela aquisição de bens materiais, 
deixando assim sua saúde para um segundo plano. 
Desde a era primitiva, o homem possui características próprias de sua natureza 
que são mantidas ainda hoje, onde, a força, a invulnerabilidade, o trabalho e a família 
tornaram-se alguns dos fatores responsáveis pela falta de cuidado com a sua saúde 
(SILVA et al., 2010). 
Sobre isto comenta Gomes (2006), que a o homem é visto pela sociedade como 
um ser forte tanto no aspecto físico como no psicológico, o que resulta em uma figura 
que rejeita os cuidados consigo mesmo, não aderindo a tratamentos preventivos, de 
promoção e de proteção da saúde. Por este motivo, torna-se difícil a detecção e o 
tratamento de doenças por parte dos profissionais da saúde. 
Estudos sobre a saúde dos homens tiveram início nos anos 70, realizados por 
pesquisadores norte-americanos. Estes foram impulsionados pela teoria e política 
feminista que considerava ser o homem o responsável pelos danos à saúde dos 
outros, sobretudo da mulher (SILVA, 2010). Parte destes estudos, evidenciaram que 
apesar de serem considerados mais importantes do que as mulheres, os homens 
estavam em desvantagem em relação às taxas de morbimortalidade. 
As mudanças nos padrões de morbimortalidade constituem-se em uma das 
características do século XX, estando associadas às diferenças na estrutura etária 
populacional. Para analisar a saúde do homem, é preciso invocar transições 
demográfica e epidemiológica, com o envelhecimento populacional e alterações no 
perfil das doenças. Nota-se que a diminuição da sua mortalidade foi mais lenta e 
sempre menor do que no sexo feminino; como decorrência, atualmente, a vida média 
masculina é comparativamente menor em todas as regiões do Brasil (LAURENT; 
JORGE & GOTLIEB, 2005). 
Laurenti;Jorge e Gotlieb (2005) em um de seus estudos sobre o índice de 
mortalidade da população masculina, verificaram que para praticamente todas as 
causas, são maiores os coeficientes neste grupo. Este fato foi observado em todas as 
faixas etárias, exceto para as doenças específicas do gênero feminino. A maior taxa 
 11 
de mortalidade masculina acontece entre os 20 a 39 anos, numa proporção de três 
mortes masculinas para cada feminina. 
Os autores destacam ainda que as causas mais frequentes de morte masculina 
são as causas externas (violência, acidentes de trânsito), doenças cardiovasculares, 
neoplasias malignas e (LAURENT; JORGE & GOTLIEB, 2005). 
Um gráfico elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Campo 
Grande (MT) no ano de 2016, mostra as principais causas de mortalidade entre 
homens na faixa etária de 20 a 59 anos. Que são elas: 
 
Gráfico 1-Principais causas de mortalidade entre homens na faixa etária de 20 a 59 
anos. 
 
. 
Fonte: Jornal Primeira Notícia (2017) 
 
Contudo, mesmo sendo maior essa taxa de mortalidade entre a classe 
masculina, nota-se que o comparecimento de homens nos serviços de atenção 
primária à saúde é menor do que a das mulheres. 
Conforme descrevem Albano; Basílio; Neves (2010) o índice de homens em 
relação as mulheres na procura por atendimento no setor primário é muito baixo, haja 
vista, que estes só buscam serviços de saúde quando apresentam sintomas de 
alguma doença. 
 12 
Colaboram com o assunto Carrara; Russo e Faro (2009) dizendo que ao 
contrário das mulheres os homens não utilizam os serviços de atenção primária pelos 
mesmos motivos. Sendo que, estes só buscam atendimento ao sistema de saúde 
quando necessitam de cuidados de maiores complexidades, contribuindo assim para 
o agravo da morbidade. 
Leite et al. (2010) esclarece que o fato da pouca procura dos homens ao serviço 
de saúde acaba dificultando o acesso à Atenção Básica, medidas preventivas, ações 
de promoção e prevenção das doenças. 
Uma pesquisa realizada por Silva et al. (2010) para identificar os fatores que 
levam os homens a se oporem às ações de saúde, apontou que muitos dos motivos 
estão relacionados com a cultura masculina, falta de tempo e condições 
socioeconômicas. 
Quanto à falta de tempo, Schraiber (2005) em um de seus estudos, concluiu 
que grande parcela da população masculina atribui ao horário de funcionamento dos 
postos de saúde, o motivo pelo qual não buscam um serviço de prevenção, pois, o 
horário de atendimento destes serviços bate com seu horário de trabalho e na maioria 
das vezes não conseguem dispor do tempo para essas consultas. Sobre este aspecto, 
percebe-se que o homem tem uma grande preocupação em perder um dia de serviço, 
principalmente àqueles que são das classes mais baixas. 
Albano et al. (2010) e Silva et al. (2010) apontam outros fatores que criam 
barreiras a mais na questão do cuidado do homem. Estas barreiras segundo os 
autores, podem estar relacionados com o medo da descoberta de doenças e com a 
presença de mulheres tanto como demanda de atendimento quanto de profissionais, 
que para eles tornam os espaços da Unidade Básica de Saúde feminizados. 
Se tratando ainda dos fatores que impedem o homem de fazer exames 
preventivos, Junior e Lima (2009) colaboram com o assunto dizendo que há também 
o desconhecimento da importância das ações de prevenção e manutenção da saúde, 
pois, ainda são precárias as campanhas destinadas a este público. 
É importante ressaltar essa questão sobre a falta de programas destinados ao 
público masculino, pois, os programas de saúde geralmente são voltados à criança, 
ao adolescente, a mulher e ao idoso, não existindo, porém, com exceção dos 
programas de saúde do trabalhador, aqueles voltados ao homem adulto. Sabe-se que 
devem ser levantadas algumas questões específicas para o homem, como, por 
 13 
exemplo, ações educativas em relação ao câncer de próstata (LAURENT; JORGE & 
GOTLIEB, 2005). 
Sobre isto comenta Junior; Lima (2009), onde dizem que a falta de um 
programa exclusivo para a saúde do homem pode ser um dos motivos principais da 
não realização periódicas de exames, que podem prevenir ou atéminimizar doenças, 
através de um diagnóstico precoce. 
Salienta-se ainda, que existem também as dificuldades enfrentadas pelos 
profissionais da saúde na implementação da política de saúde do homem, nas 
unidades de saúde. Há carência de profissionais capacitados para este atendimento, 
falta de material didático sobre o assunto e adequações das unidades de saúde 
(JULIÃO; WEIGELT, 2011). 
No ano de 2008 o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Atenção 
Integral à Saúde do Homem (PNAISH) cujo objetivo foi promover e aumentar o acesso 
dos homens a este serviço. Buscando ainda, maneiras de aperfeiçoar a assistência 
oferecida, gerando uma mudança cultural (BRASIL, 2009). 
Mesmo sendo voltada ao público masculino, o foco central da PNAISH está 
direcionado aos homens adultos com idade entre 20 a 59 anos economicamente 
ativos, que correspondem a 41,3% desta população (Brasil, 2009). 
A PNAISH surgiu com o apoio e os esforços dos responsáveis pelo Sistema 
Único de Saúde (SUS), de instituições de pesquisas científicas e agências de 
cooperação internacional. Assim, essa política veio para auxiliar os governantes 
estaduais e municipais, apresentando medidas especiais de ações como: 
 
1. Implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; 
2. Promoção de saúde com foco na elaboração de estratégias para aumentar 
a demanda dos homens aos serviços de saúde; 3. Informação e comunicação 
para sensibilizar os homens e suas famílias, estimulando o auto-cuidado e 
hábitos saudáveis, por meio de ações de informação, educação e 
comunicação; 4. Participação, relações institucionais e controle social, que 
busca associar as ações governamentais com a sociedade civil organizada, a 
fim de potencializar ações voltadas para essa população; 5. Implantação e 
expansão do sistema de atenção à saúde do homem, com o objetivo de 
fortalecer a atenção básica e melhorar o atendimento, a qualidade e 
resolubilidade dos serviços de saúde; 6. Qualificação de profissionais da saúde 
para o desenvolvimento de estratégias em educação permanente para os 
trabalhadores do SUS; 7. Avaliação dos insumos, equipamentos e recursos 
humanos que garantam a adequada atenção de insumos, equipamentos e 
recursos humanos que garantam a adequada atenção à população masculina; 
8. Sistemas de Informação com o objetivo de melhorar e qualificar as 
informações destinadas a essa população; 9. Avaliação do projeto-piloto por 
meio de realização de estudos e pesquisas que contribuam para a melhoria 
das ações por meio do monitoramento da Política (BRASIL, 2009, p.4). 
 
 14 
Neste cenário, observa-se na proposta da PNAISH, que uma das prioridades 
do governo é o bem-estar e a saúde do homem, e, sobretudo, reconhecer que a saúde 
é um direito de cidadania de todos os indivíduos do sexo masculino, tendo em vista, 
o aumento da expectativa de vida e a redução da morbimortalidade neste grupo 
(BRASIL, 2009). 
Verifica-se ainda, que a proposta visa a mudança da concepção do homem em 
relação aos cuidados com a sua saúde. De maneira específica, a finalidade da 
PNAISH é organizar, implantar, qualificar e humanizar, o cuidado integral à saúde do 
homem, em qualquer lugar do Brasil, dentro dos princípios que regem o SUS. 
(SEPARAVICH ; CANESQUI ,2013). 
Além disso, a PNAISH propõe aos homens que procuram os serviços de saúde, 
para um atendimento especializado, através de serviços de média e alta 
complexidade, o fortalecimento à atenção primária para que a atenção à saúde não 
se restrinja apenas à recuperação, mas, principalmente, a promoção da saúde e a 
prevenção de agravos evitáveis (BRASIL, 2009). 
Entretanto, cumpre dizer, que embora investimentos em campanhas públicas 
voltadas à saúde do homem estão sendo promovidas, ainda é notória a resistência do 
público masculino quanto à prevenção de doenças devido a alguns pensamentos 
conservadores e hábitos de vida que não conseguem mudar. 
Dentre as doenças que mais acometem a população masculina está o câncer 
de próstata, assunto este que será abordado nos próximos capítulos. 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
2 PRÓSTATA 
 
 
Antes de falar sobre o câncer de próstata, primeiramente faz-se necessário um 
melhor entendimento sobre a próstata, uma pequena glândula localizada logo abaixo 
da bexiga do homem (Figura 1). 
 
Figura 1- Próstata 
 
 
 
Fonte: Inca (2017) 
 
 
A próstata é uma glândula que faz parte do aparelho reprodutor masculino, seu 
tamanho é comparado a uma bola de golfe e seu peso normal é de aproximadamente 
20g. Esta glândula produz cerca de 40% a 50% dos líquidos que compõem o sêmen 
ou esperma, cuja função biológica na fase de reprodução do homem é de grande 
importância, pois, protege e fornece nutrientes essenciais à sobrevivência dos 
espermatozoides (CALVETE et al., 2003). 
Conforme o envelhecimento do homem a próstata vai aumentando de tamanho. 
Com este aumento, o fluxo urinário dos homens fica mais lento e difícil de sair. Por 
este motivo, quando aumentada, a próstata torna-se uma verdadeira ameaça para a 
saúde do homem, pois, começa a pressionar a uretra, dificultando a passagem da 
urina, tornando o jato urinário fino e fraco (FERREIRA; MATHEUS, 2004). 
A figura abaixo mostra uma próstata normal e uma alterada. 
 16 
Figura 2- Próstata aumentada 
 
 
 
Fonte: Srougi; Dall'oglio ; Crippa (2013, p.142) 
 
Assim, como todos os outros órgãos do corpo, a próstata é formada por células, 
que se dividem e se reproduzem normalmente de forma ordenada e controlada, 
portanto, quando ocorrem alterações nas células que modifique este processo de 
divisão e reprodução, origina-se o tumor (Figura 3), podendo este ser classificado 
como benigno ou maligno (CORRÊA et. al., 2003; DINI e KOFF, 2006). 
 
Figura 3- Próstata com tumor 
 
 
 
 
Fonte: Srougi; Dall'oglio ; Crippa (2013, p.143) 
 17 
 
Neste caso, Miranda et. al. (2004) descreve o tumor benigno, como hiperplasia 
prostática benigna (HPB), e o maligno, chamado CP. O tumor maligno, pode aparecer 
estando relacionado ou não ao crescimento benigno. Ainda segundo o autor, a 
evolução do crescimento do câncer de próstata é lenta, levando de 4 a 10 anos para 
que uma célula produza um tumor de 1cm. No entanto, quando a próstata atinge o 
volume de 60 a 100g, faz necessária a intervenção cirúrgica. 
Na fase inicial, o câncer limita-se à próstata, mas, se não for tratado logo no 
começo, pode vir a alastrar-se nos órgãos vizinhos, como vesículas seminais, uretra 
e bexiga, podendo ainda, espalhar-se para órgãos distantes como ossos, fígado e 
pulmões, trazendo consequências irreversíveis (GOMES et al., 2008). 
 
 
 
 
 
2.1 CÂNCER DE PRÓSTATA 
 
 
 
 
Conforme visto anteriormente, o câncer de próstata é a neoplasia mais comum 
entre os homens, no Brasil, perde apenas para o câncer de pele não-melanoma. E, 
se considerado entre ambos os sexos, é o quarto tipo mais comum e o segundo que 
mais atinge a população masculina, sendo que, um em cada seis homens é afetado 
pela doença. A investigação por esse tipo de tumor deve ser realizada a partir dos 45 
anos, mas quem tem histórico na família, deve procurar o médico antes disso (INCA 
2017). 
Dados do Inca (2017) revelam que aproximadamente 543 mil novos casos da 
doença são diagnosticados por ano, no mundo inteiro. O câncer de próstata é o tipo 
de neoplasia que mais acomete os homens, com estimativa de 1,5 milhão diagnósticos 
nos últimos anos. É, também, considerado o câncer da terceira idade, visto que, cerca 
de três quartos dos casos no mundo surgem depois dos 65 anos. 
Colaborando com o assunto, Corrêa et. al. (2003) e Dini e Koff (2006), afirmam 
que na atualidade o câncer de próstataé a neoplasia maligna mais incidente entre a 
população masculina no Brasil (Tabela 1), com 52 novos casos a cada 100 mil 
homens. Segundo os autores, há uma estimativa de desenvolvimento de 140.000 
 18 
novos casos de CP por ano, e, destes, aproximadamente 10.000 podem vir a resultar 
em óbito por complicações da doença. 
 
 
Tabela 1- Maior incidência de câncer entre os homens 
 
Fonte: Adaptado Inca (2017) 
 
 
Ainda segundo o Inca (2017) a origem do câncer de próstata é indeterminada, 
no entanto, muitos são os fatores que podem originar a doença como: o 
envelhecimento, o metabolismo hormonal, o estilo de vida, os hábitos alimentares, a 
hereditariedade etc. (TONON; SHOFFEN, 2009). Porém, estudos sobre o assunto 
apontam que a idade, os fatores hormonais, dietéticos, genéticos e ambientais são os 
mais frequentes. 
E se tratando do fator da idade, Brasil (2006) afirma ser esta a principal causa 
para o desenvolvimento do câncer de próstata. Onde, cerca de 65% dos casos da 
doença, são detectados em homens na faixa etária dos 65 anos, e, somente 0,1% dos 
casos são diagnosticados antes dos 50 anos de idade. 
Quanto aos fatores hormonais, na visão de Calvete et al. (2003), a testosterona 
tem um importante papel no desenvolvimento natural da doença, indicando inclusive, 
que o hormônio provoca proliferação celular. Já os fatores dietéticos, de acordo com 
Cagigal; Alonso; Sanchez (2003) o consumo de muita gordura de origem animal é 
capaz de aumentar as chances de se ter o câncer de próstata, visto que, este nutriente 
eleva as taxas de androgênios e estrogênios, e, consequentemente, leva ao 
desenvolvimento de tumores da próstata. 
E se tratando dos fatores genéticos, Bandeiras et. al. (2003) destaca que os 
antecedentes familiares têm particular importância por elevarem duas vezes mais o 
risco de ocorrência precoce da doença em relação a aqueles que não possuem casos 
na família. Para Friedenreich (2001), este risco aumenta 1,5 vezes quando um pai ou 
 19 
um irmão tem o tumor, cinco vezes mais quando dois destes são acometidos pela 
doença e 10,9 vezes quando três parentes de primeiro grau têm essa patologia. 
Sobre os fatores ambientais, Bandeiras et. al. (2003) descreve a 
possibilidades de várias relações destes fatores com desenvolvimento do câncer de 
próstata, todavia, o autor ressalta como umas das principais causas, os produtos 
químicos utilizados na indústria de fertilizantes. Em concordância com o assunto, 
Benbrahim-Tallaa; Waalkes (2009) ressalta que a exposição ao arsênico inorgânico, 
um contaminante ambiental, também tem contribuído para o desenvolvimento da 
doença. Bandeiras et. al. (2003) destaca ainda outros fatores como: a fumaça de 
automóveis, cigarros, entre outras substâncias químicas que também podem ter 
relação, mais ainda há pouco estudo neste sentido. 
O câncer da próstata em sua fase inicial evolui silenciosamente, por este 
motivo, muitos homens não apresentam qualquer sintoma ou, quando apresentam, 
estes são parecidos com os do crescimento benigno da próstata, conforme visto 
anteriormente, que á a dificuldade de urinar, e a necessidade repetitiva de vezes de 
urinar. Já no estágio avançado, pode provocar dores nos ossos, problemas urinários 
ou, em casos mais graves, infecção generalizada ou insuficiência renal (INCA, 2017). 
Neste sentido, é importante explanar detalhadamente sobre a sintomatologia 
do câncer de próstata, que será abordada no tópico a seguir. 
 
 
 
 
2.1.1 Sintomas 
 
 
 
Corrêa et al. (2003) e Inca (2017) afirmam que em seu estágio inicial, o câncer 
prostático não apresenta sintomas visíveis, porém com o passar do tempo, surgem as 
dificuldades para urinar e o constante desejo de esvaziar a bexiga. O autor 
complementa ainda, dizendo que presença de sangue na urina, dor e queimação 
durante a micção são também alguns dos sintomas. 
O aparecimento dos sintomas varia de homem para homem, dado que, o 
câncer na maioria das vezes se inicia no contorno da próstata, podendo não haver 
modificações no ritmo urinário, por este motivo, o indivíduo acaba não procurando 
um médico, retardando assim o diagnóstico do tumor (GOMES et al., 2008). 
 20 
No entanto, conforme salienta Reggio (2005), o câncer de próstata em estágio 
avançado pode se espalhar pelo organismo, causando sintomas diferentes dos 
urinários como: dor no períneo, nos rins e nos ossos, fadiga, entre outros. Esses são 
alguns dos sinais decorrentes da evolução do câncer de próstata aos órgãos mais 
próximos ou até mesmo nos mais distantes, chamado de metástases. 
Contudo, além dos sintomas, o paciente prostático precisa procurar um médico 
para que este possa iniciar a investigação e realizar um diagnóstico preciso do tipo de 
problema que este paciente apresenta. 
 
 
 
3 DIAGNÓSTICO 
 
 
O câncer de próstata, como se pode observar, é um tumor localizado na 
próstata masculina, e, que se detectado ainda na fase inicial pode ser curado. Mas, 
se descoberto em estágio avançado, as chances de sobrevida do paciente tornam-se 
mínimas. Desta forma, o diagnóstico precoce é de extrema importância para o controle 
e cura da doença. 
Para isso, existem vários exames clínicos que podem ser realizados como: o 
toque retal (Figura 4), testes laboratoriais (PSA e fosfatase ácida sérica), ultra-
sonografia transretal, ressonância magnética, tomografia computadorizada, biópsia, e 
muitos outros (TONON; SCHOFFEN, 2009). 
 
Figura 4- Toque retal 
 
Fonte: Arantes (2017) 
 21 
 
Segundo Nettina (2003) o toque retal é um exame preventivo que permite a 
avaliação dos diversos aspectos da próstata, desde seu tamanho e forma, até a sua 
consistência (dureza) e sensibilidade. Portanto, este exame deve ser realizado 
anualmente em todos os homens acima dos 45 anos de idade, mesmo que estes 
apresentem ou não os sinais da doença, pois, o diagnóstico precoce, ajudará no 
tratamento curativo do CP (BANDEIRAS et al., 2003). 
Miranda et al. (2004) ressalta que os homens têm a consciência da importância 
do diagnóstico precoce para o câncer prostático, todavia, estes, protelam as consultas 
com o especialista, devido ao mito sobre o toque retal ou, por não apresentarem 
sintomas. 
Sobre o teste do PSA, conforme o destaca Kowalski et al. (2002), é um exame 
realizado em laboratório cuja função é medir a quantidade de glicoproteína do sêmen 
(produzida pela próstata) no sangue. Se o resultado for acima do padrão (2,5 ng/ml 
para homens entre 40 e 50 anos e até 4,0 ng/ml para homens entre 50 e 60 anos), 
significa que há alterações na glândula e o médico poderá recomendar outros exames 
para definir a melhor forma de tratamento. Ainda segundo o autor, os valores do PSA 
devem estar de acordo com os resultados do toque retal e com a ecografia prostática, 
pois, não se recomenda fazer o PSA isolado do toque retal, tendo em vista que até 
um quarto dos pacientes prostáticos apresentam PSA menor que 4 ng/ml. 
Outro exame também utilizado para a detecção de um tumor é a 
ultrassonografia transretal (USTR) que de acordo com Costa (2004), é um dos exames 
mais eficientes para determinar o estádio das neoplasias, caracterizando o tamanho 
do tumor, sua localização, grau e padrão de crescimento e assimetria prostática. 
A ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC) são 
também exames que podem ser usados no diagnóstico do câncer de próstata, no 
entanto, não se mostram tão eficientes quanto a USTR (SROUGI, 2017). 
Outra opção diagnóstica também muito utilizada é a biópsia da próstata. É 
realizada sempre que houver suspeita de câncer prostático e quando um ou mais 
diagnósticos já foram constatados, como no caso do toqueretal com suspeita de 
malignidade (nódulos endurecidos) e PSA superior a 10 ng/ml. A biópsia da próstata 
é realizada utilizando-se a ecografia transretal, visto que, este aparelho mostra os 
pontos suspeitos que se deve biopsiar (BANDEIRAS et al., 2003). 
 22 
 Se a biópsia confirmar a existência do câncer, o procedimento inicial é avaliar 
a extensão e as características do tumor, procurando estabelecer o estádio da doença 
e o seu tratamento. Para isso, utiliza-se a tomografia computadorizada para averiguar 
se o tumor não se espalhou para os órgãos vizinhos e detectar metástases (REGGIO, 
2005). 
 
 
3.1 Tratamento 
 
 
 Existem algumas formas de tratamento para o câncer de próstata, que devem 
estar voltados não apenas ao controle do câncer, mas também para a manutenção da 
qualidade de vida do indivíduo. No entanto, o que irá determinar o tipo de tratamento 
a ser utilizado será o local onde se encontra o tumor, o estadiamento da doença, a 
expectativa de vida e os possíveis efeitos colaterais. Neste caso, no presente estudo 
serão abordados a radioterapia e a prostatectomia radical, que são tratamentos 
indicados para o CP localizado e a hormonoterapia, a castração e a quimioterapia, 
que são métodos indicados quando há doença metastática. 
No caso, se o câncer estiver localizado, a radioterapia é uma das alternativas 
de tratamento vigentes (GALÁN et al., 2004). Segundo Srougi (2017) a radioterapia 
consiste na administração de radiações externas ou internas sobre a próstata para 
destruir as células do câncer. 
 Lucia et al. (2005) apresenta ainda um outro tratamento também muito eficaz 
que oferece maior chances de sobrevida ao paciente do que a radioterapia; a 
prostatectomia radical. Este procedimento segundo a autora consiste na retirada total 
da próstata e das vesículas seminais. Para Srougi (2017), mesmo se mostrando 
eficiente este procedimento é muito agressivo, podendo ainda, trazer algumas 
complicações como disfunção erétil e incontinência urinária. 
 No caso da doença metastática, ou seja, quando o câncer se espalha para os 
outros órgãos, o tratamento indicado é a terapia endócrina ou hormonoterapia que de 
acordo com Shahi e Manga, (2006) é a terapia onde são utilizados diferentes 
medicamentos à base de hormônios que interrompem a produção de testosterona ou 
impedem as suas ações na próstata. 
 23 
Há também a retirada cirúrgica dos testículos, ou melhor dizendo a castração, 
um método hormonoterápico também utilizado, visto que, destrói os órgãos que 
produzem o hormônio masculino, o qual é considerado com o principal responsável 
pelo crescimento do tumor (SHAHI; MANGA, 2006). 
Já a quimioterapia, é um procedimento indicado apenas para pacientes 
prostáticos com quadro avançado, principalmente aqueles que já não mais respondem 
aos tratamentos da hormonioterapia e possuem doença metastática dolorosa 
(TONON; SCHOFFEN, 2009). 
Enfim, cumpre dizer que à medida que o homem vai envelhecendo, a incidência 
do câncer de próstata vai aumentando, e, quanto mais tarde se fizer o diagnóstico, 
mais difícil será a cura. 
Nesse sentido, a prevenção é uma forma de se reduzir a incidência e 
prevalência da doença. Tendo em vista que o alto índice de mortalidade pode estar 
associado ao diagnóstico tardio da doença, podendo ser evitado se detectado em 
estágio inicial. 
 
 
 
3.2 Prevenção 
 
 
A prevenção é uma ação necessária para que o indivíduo não adoeça e tenha 
uma qualidade de vida satisfatória, no entanto, para que isso ocorra, é importante que 
o mesmo esteja informado sobre a doença para então incorporar em seu dia a dia 
hábitos preventivos. 
E se tratando do termo prevenção Czeresnia (2003) diz que é uma ação 
antecipada, baseada no conhecimento da história natural, a fim de tornar improvável 
o progresso posterior da doença. 
Segundo informações do INCA (2017), ainda não são conhecidas formas 
específicas de prevenção do câncer de próstata, mas, acredita-se que uma vida com 
hábitos saudáveis pode-se evitar o surgimento de determinadas patologias, entre elas, 
o câncer. Atividade física, alimentação saudável, além de exames periódicos para 
homens que apresentam histórico familiar da doença e os que têm acima de 45 anos 
são as principais medidas para se proteger do CP. 
 24 
Nesse sentido, a identificação de doenças crônicas nas fases iniciais, possibilita 
a redução das taxas de morbimortalidade, que no caso, pode realizado por meio de 
dois níveis de programas de prevenção: a primária e a secundária. A primeira previne 
a ocorrência da doença, enquanto que a secundária, consiste no diagnóstico precoce 
por meio de rastreamento (TUCUNDUVA et al., 2004). 
Tomando por base ainda o mesmo autor, ao que se refere ao câncer, a 
prevenção primária consiste nos cuidados com a exposição a agentes causadores ou 
fatores de riscos como o cigarro, vida sedentária, alimentação inadequada e 
exposição solar sem os devidos cuidados. 
Em concordância com o assunto, Gomes et. al. (2008) destaca que uma 
atividade física regular e uma dieta saudável rica em vitaminas C, D e E contribui 
para a diminuição da taxa de evolução do câncer. Portanto, deve-se evitar o 
consumo de gorduras, álcool, carnes em geral e cálcio (não ultrapassando mais 
de 2 copos de leite ao dia) pois, o câncer necessita de calorias para desenvolver. 
Já sobre a prevenção secundária do CP, faz-se necessárias ações conjuntas 
com a população, que permitam o diagnóstico precoce, cujo tratamento pode levar à 
cura ou, ainda, uma melhor qualidade de vida dos pacientes. Sobre isto comenta 
Moritz et. al. (2005) que, com o resultado dos programas de detecção precoce e 
da introdução das medidas do PSA, nos dias de hoje, aproximadamente 75% dos 
novos casos de câncer de próstata aparecem como doença localizada, isso 
significa uma grande evolução se comparado com as estatísticas do passado, 
onde grande parte dos pacientes prostáticos já de início apresentavam-se com o 
câncer já disseminado. 
Diante disso, Wroclawski et. al. (2003) afirma que quanto mais cedo for 
descoberto o câncer de próstata mais eficaz será sua cura, por este motivo é de 
fundamental importância que os homens realizem o exame preventivo anualmente 
da próstata, a partir dos 45 anos de idade. 
Por derradeiro, cumpre dizer que mesmo com as poucas medidas 
específicas existentes de prevenção do câncer de próstata, verifica-se que os 
conhecimentos de prevenção primária juntamente com os conhecimentos da 
prevenção secundária, contribuem para a redução da exposição da população 
masculina a fatores de riscos e a realização de diagnóstico precoce, podendo 
diminuir em 2/3 o número de casos de câncer prostático (TUCUNDUVA et al., 2004). 
 25 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Com o presente estudo, pode-se verificar que o câncer de próstata é a 
neoplasia maligna que mais atinge homens na faixa etária acima dos 65 anos no 
Brasil, sendo considerado o câncer da terceira idade. Sua origem ainda é 
indeterminada, no entanto, alguns fatores como o envelhecimento, o metabolismo 
hormonal, o estilo de vida, os hábitos alimentares e a hereditariedade podem originar 
a doença. 
Observou-se, que por se tratar de uma doença que evolui silenciosamente, em 
sua fase inicial muitos homens não apresentam sintomas e acabam não procurando 
por cuidados médicos, ocasionando assim, o retardamento do diagnóstico do 
tumor. Todavia, se for detectado no começo do estádio da doença as chances de 
cura são maiores. Desta forma, o diagnóstico precoce é de extrema importância para 
o controle e cura do câncer de próstata. 
Diante do exposto, verificou-se que as ações direcionadas a saúde do homem 
são desuma importância, especialmente no que diz respeito ao rastreamento e 
diagnóstico precoce do câncer prostático. Tal importância se dá, visando a redução 
da mortalidade de um grupo que historicamente não possui o hábito de buscar por 
atendimento médico com frequência, seja pela falta de tempo ou pelo mito existente 
sobre o exame do toque retal. 
Neste sentido, é preciso que sejam superados certos pensamentos de que o 
homem é um ser forte e invulnerável que só procuram por assistência médica quando 
necessitam de cuidados de maiores complexidades ou quando o estágio da doença 
já se encontra avançado. Vale destacar ainda, que mesmo com ações voltadas a 
população masculina na Atenção Primaria, é notória a falta de informação dos homens 
sobre as ações destinadas a eles. 
Em relação aos objetivos propostos pelo trabalho acredita-se que foi possível 
cumpri-los, pois, conseguiu-se através do estudo levantar informações atuais a 
respeito das ações preventivas e tratamentos relacionados ao câncer de próstata e os 
principais aspectos que envolvem a doença. 
Contudo, com o presente estudo, pode-se verificar que mesmo com as 
mudanças que vem ocorrendo nas áreas sociais, política e da saúde, a questão do 
câncer de próstata no Brasil ainda precisa ser melhor tratada e avaliada. 
 26 
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