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ANA KAROLINE ALVES AGRIPINO 
ANTONIO NATHAN LIMA FERNANDES FLORENTINO DA SILVA 
LAIS MARIA RAMALHO DE ALMEIDA 
MARIA TERESA CAVALCANTI NEIVA COÊLHO 
RAISSA VIRGINIA FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
LAJES EM BALANÇO (MARQUISES) 
CLASSIFICAÇÃO, DIMENSIONAMENTO, COLAPSO, PATOLOGIAS E ESTUDOS 
DE CASO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA – PB 
2019.1 
 
 
ANA KAROLINE ALVES AGRIPINO HENRIQUE 
ANTONIO NATHAN LIMA FERNANDES FLORENTINO DA SILVA 
LAIS MARIA RAMALHO DE ALMEIDA 
MARIA TERESA CAVALCANTI NEIVA COÊLHO 
RAISSA VIRGINIA FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
LAJES EM BALANÇO (MARQUISES) 
CLASSIFICAÇÃO, DIMENSIONAMENTO, COLAPSO, PATOLOGIAS E ESTUDOS 
DE CASO 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial para 
obtenção da segunda nota da disciplina 
Estruturas de Concreto Armado II, ministrado pelo 
professor VALKISFRAN LIRA DE BRITO, do 
curso de Engenharia Civil P9-B 
 
 
 
 
 
JOÃO PESSOA – PB 
2019.1 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
2 CLASSIFICAÇÃO DE MARQUISE .......................................................................... 3 
2.1 MARQUISES COM LAJE SIMPLES EM BALANÇO ......................................... 3 
2.2 MARQUISES FORMADAS POR LAJES E VIGAS ............................................ 5 
3 DIMENSIONAMENTO ............................................................................................. 6 
3.1 PRÉ-DIMENSIONAMENTO ............................................................................... 6 
3.2 LEVANTAMENTO DAS CARGAS ..................................................................... 7 
3.3 DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS ................................................................ 8 
3.4 ARMADURAS E FLECHA ................................................................................. 8 
3.5 MODELO ESTRUTURAL .................................................................................. 8 
3.5.1 MODELO 1 ................................................................................................. 9 
3.5.2 MODELO 2 ............................................................................................... 10 
4 PRINCIPAIS CAUSAS DE COLAPSO .................................................................. 11 
4.1 DEFICIÊNCIAS NO PROJETO ....................................................................... 12 
4.2 FALHAS NA EXECUÇÃO ................................................................................ 12 
4.3 MÁS CONDIÇÕES DE OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES ............................. 13 
5 PATOLOGIAS ........................................................................................................ 14 
5.1 FISSURAÇÃO ................................................................................................. 14 
5.2 CORROSÃO DAS ARMADURAS .................................................................... 15 
6 SOLUÇÕES PARA CASOS DE COLAPSO EM LAJES EM BALANÇO .............. 16 
7 CASO DE UMA MARQUISE LOCALIZADA NO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA – 
PB ............................................................................................................................. 19 
8 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 21 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
Assim como em fundações, pilares e vigas, as lajes também apresentam 
fatores relacionados ao concreto, como por exemplo, o cobrimento, que para lajes em 
concreto armado o mínimo é de 20 mm, e para em concreto protendido é de 25 mm, 
cada cobrimento classe de agressividade apresentada. Podemos ver esses valores 
na Tabela 7.2 (Correspondência entre a classe de agressividade ambiental e 
cobrimento nominal para c=10 mm) apresentada na NBR 6118/2014. 
Segundo o CEPD – Centro de Estudos e Pesquisa de Desastres (2008), 
marquises são elementos estruturais, que em sua maioria são construídas por meio 
do uso de concreto armado, caracterizadas por terem uma laje em balanço engastada 
no plano da fachada da edificação, com as funções de proteger pedestres que 
transitam nas calçadas, da chuva, do Sol e de possíveis objetos que possam cair, e 
ajudar no projeto de uma arquitetura harmônica. 
2 CLASSIFICAÇÃO DE MARQUISE 
Rocha (1987) classifica as marquises conforme a existência e posição das 
vigas, podendo ser marquise com laje simples em balanço ou marquises formadas 
por lajes e vigas. 
2.1 MARQUISES COM LAJE SIMPLES EM BALANÇO 
Indicadas para pequenos balanços, até 1,8 metros. Apresentam como 
problema principal verificar a flecha na extremidade do balanço, sendo o seu 
dimensionamento simples. Na Figura 1 é mostrada uma laje em balanço engastada 
em uma extremidade e livre na outra, sendo assim, sua armadura principal é negativa 
e transversal, podendo dispensar a colocação de uma armadura positiva. 
 
 
 
 
4 
 
FIGURA 1 - Laje em balanço com espessura constante engastada na laje interna 
 
FONTE - Dissertação de Mestrado – Estudo da Deterioração de Marquises de 
Concreto Armado nas Cidades de Uberlândia e Bambuí (CARMO, 2009) 
Quando a laje interna é armada em duas direções, a laje da marquise é 
calculada como uma viga em balanço e assim dimensionada. A laje interna em cruz é 
calculada para uma carga uniformemente distribuída combinada com um momento 
fletor, solicitando a laje da marquise, aplicado de uma forma uniforme ao longo da 
borda de ligação com a laje da marquise. (ROCHA, 1987) 
Para balanços maiores, a fim de diminuir o peso próprio, pode-se variar a 
espessura da laje em direção à extremidade do balanço, nesse caso, para efeito do 
cálculo do peso próprio, pode-se adotar uma espessura média. (ROCHA, 1987) 
Ainda de acordo com Rocha (1987), as lajes em balanço podem não ser 
contínuas com as lajes internas, ou caso essas não existam, há a necessidade de 
engastar a laje na viga, como demonstrado na figura a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
FIGURA 2 - Laje em balanço sem continuidade com outra laje 
FONTE - Dissertação de Mestrado – Estudo da Deterioração de Marquises de 
Concreto Armado nas Cidades de Uberlândia e Bambuí (CARMO, 2009) 
Para os casos de laje em balanço engastada na viga, o momento fletor que 
solicita a laje em balanço é o de torção para a viga, e deve ser considerado no cálculo 
da armadura da viga. 
2.2 MARQUISES FORMADAS POR LAJES E VIGAS 
Há muitas possibilidades de projeto quando a estrutura das marquises é 
composta por lajes e vigas. Para balanços muito grandes, acima de 1,8 metros, é 
recomendado que as marquises sejam apoiadas em vigas, evitando-se assim, lajes 
de grande espessura. 
Normalmente a laje, para este caso, é armada em uma direção e apoiada em 
vigas laterais e vigas de borda, como na Figura 3. Em muitos casos, a viga de borda 
pode ser suprimida, tornando a laje de borda livre. Caso as vigas laterais não sejam 
contínuas, estas devem estar engastadas nos pilares, sendo necessário considerar o 
momento fletor proveniente. 
 
 
 
 
 
6 
 
FIGURA 3 - Marquises sustentadas por vigas 
 
FONTE - Dissertação de Mestrado – Estudo da Deterioração de Marquises de 
Concreto Armado nas Cidades de Uberlândia e Bambuí (CARMO, 2009) 
Em marquises com lajes apoiadas em vigas engastadas em pilares, o momento 
fletor que solicita a viga, também solicita o pilar. Pilares de um lance com a base 
engastada têm um momento fletor constante ao longo da sua altura e igual ao 
momento negativo da viga. 
3 DIMENSIONAMENTO 
 Esse dimensionamento é baseado nas notas de aula do Prof. Dr. Paulo Sérgio 
(2006), como também nas do Prof. Msc. Vitor Alves (2018), o livro de Chust e 
Figueiredo (2014) e tabelas de Pinheiro(2007). Este trabalho não visa fazer o 
dimensionamento das vigas de sustentação da marquise e dos pilares nelas 
engastados; como também não será dimensionado os pilares que recebem estas 
cargas das vigas da marquise. 
3.1 PRÉ-DIMENSIONAMENTO 
 Este segundo Chust e Figueiredo (2014) é feito através da seguinte expressão: 
݀ =
݈௫
߰ଶ ∗ ߰ଷ
 
 
7 
 
Onde: 
 ݈௫: É o menor vão da laje em balanço; 
 ߰ଶ ݁ ߰ଷ: São coeficientes descritos nas tabelas 2.1c e 2.1ª respectivamente de 
Pinheiro (2007). 
Este valor encontrado corresponde a altura útil, sendo a distância da fibra mais 
comprida até o centro da armadura. Com esse valor encontra-se a espessura da laje, 
descrita abaixo. 
ℎ = ݀ + ܿ + ∅௅ + ∅௅/2 
Onde: 
 ݀: É a altura útil; 
 ܿ: É o cobrimento; 
 ∅௅: São os diâmetros das armaduras longitudinais nas duas direções. 
3.2 LEVANTAMENTO DAS CARGAS 
 Estas cargas podem variar de acordo com o tipo da marquise e seu uso, 
podendo em geral sofrer cargas de impermeabilização, peso próprio, revestimentos, 
regularizações e devido a instalação do guarda-corpo. Sendo para a maioria dos 
casos, calculas multiplicando a espessura da camada pelo peso unitário (encontrado 
na NBR 6120:1980). Para o cálculo do guarda-corpo ocorre algumas mudanças, pois 
ele em geral está pontualmente localizado nas bordas e com uma certa altura, gerando 
uma flexão na laje. As cargas acrescidas para esse caso estão descritas na Figura 1, 
de acordo com as notas de aula do Prof. Msc. Vitor Alves (2018). 
 
 
 
 
 
 
8 
 
FIGURA 4 – Detalhe das cargas do Guarda-Corpo 
 
FONTE – Acervo Pessoal 
3.3 DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS 
 Em geral, as marquises quando calculadas são consideradas unidirecionais, 
por ter um vão bem menor do que o outro e em alguns casos possuírem somente o 
engastamento com uma viga. Sendo assim o cálculo é feito na direção do menor vão 
(ou na direção do engaste), considerando uma viga engastada e em balanço. No outro 
sentido adota-se uma armadura mínima, pois por norma é necessário constar na laje. 
 As lajes em balanço, por sua própria definição, não deveriam possuir 
armaduras positivas, no entanto, como há uma preocupação dos projetistas em 
relação a sua execução, se considera também uma malha de aço positiva mínima. 
3.4 ARMADURAS E FLECHA 
 Esse cálculo da armadura não será demonstrado, pois a partir desta etapa o 
processo de cálculo é o mesmo para os outros tipos de laje. Onde existem diversas 
tabelas, formulários e ábacos para esse cálculo. Valendo a mesma consideração para 
a verificação da flecha, pois também se assemelha aos outros casos, calculando-se a 
flecha gerada pela marquise e comparando com a ABNT NBR 6118:2014. 
3.5 MODELO ESTRUTURAL 
 Para exemplificação das lajes em balanço (marquises), foram feitos dois 
modelos no software TQS, onde para ambos foram atribuídos os seguintes critérios: 
 
9 
 
 Fck = 25 MPa para todos os elementos 
 Cobrimento = 3 cm 
 Classe de agressividade = 2 
 Carga de vento = Nenhuma 
3.5.1 MODELO 1 
 Neste modelo foi admitida uma laje totalmente em balanço sem vigas de bordo, 
com 3,4 m de comprimento por 1,5 m de largura, como mostra a figura abaixo: 
FIGURA 5 – Planta de forma do modelo 1 
 
FONTE – Acervo Pessoal 
 Onde esse modelo o maior diâmetro do aço foi de 16 mm na armadura negativa 
horizontal. 
 
 
 
 
 
10 
 
FIGURA 6 – Armadura negativa horizontal do modelo 1 
 
FONTE – Acervo Pessoal 
3.5.2 MODELO 2 
 Neste modelo foi admitida uma laje com vigas em suas outras extremidades, 
com 3,4 m de comprimento por 1,5 m de largura, como mostra a figura abaixo: 
FIGURA 7 – Planta de forma do modelo 2 
 
FONTE – Acervo Pessoal 
11 
 
 Onde esse modelo o maior diâmetro do aço foi de 6,3 mm em todas as 
armaduras. Para exemplificar e comparar, abaixo segue a armadura negativa 
horizontal. 
FIGURA 8 – Armadura negativa horizontal do modelo 2 
 
FONTE – Acervo Pessoal 
4 PRINCIPAIS CAUSAS DE COLAPSO 
Normalmente, elementos estruturais de concreto armado são caracterizados 
por apresentar evidências antes de entrar em colapso, contudo, as marquises são 
estruturas que não avisam, ou seja, tendem a sofrer por ruptura brusca ou frágil. Este 
comportamento se dá devido a sua configuração estrutural, tendo em vista que estas 
estruturas são isostáticas e com um único vínculo. 
Por dispor destas particularidades estruturais e ser uma peça bastante usual 
nos projetos, essas lajes em balanço são um dos principais problemas de acidentes 
nas construções existentes. Com isso observou-se que as causas vão desde o projeto 
e execução até a operação e manutenção. Incorporado as causas citadas acima, há 
uma diversidade de circunstâncias que dão origem ao colapso, selecionamos as mais 
frequentes para uma análise mais aprofundada. 
12 
 
Todavia, sabe-se que apesar de ter um agente causador principal, não anula a 
possibilidade de o colapso ter sido em decorrência da união de vários fatores, 
normalmente, não é, necessariamente, um fator isolado que causa o colapso e sim 
essa combinação de agentes causadores, seguindo o raciocínio de Medeiros e 
Grochoski (2008). 
4.1 DEFICIÊNCIAS NO PROJETO 
A partir de estudos observou-se que a grande maioria dos problemas 
patológicos nas construções são provenientes da etapa de projeto. E um dos 
agravantes é que, erros na concepção e dimensionamento do projeto é um dos 
preocupantes e onerosos a serem corrigidos se comparados a outras etapas. Tais 
patologias oriundas dessa fase são mais propensas a aparecerem logo no início vida 
úteis desta. 
Dentre os diversos fatores inclusos nas deficiências do projeto temos as falhas 
no dimensionamento, no detalhamento da armação, na especificação dos materiais a 
serem utilizados, nos detalhes construtivos e negligência na classificação do ambiente 
para escolha do cobrimento da armadura segundo a classe de agressividade do 
concreto. 
4.2 FALHAS NA EXECUÇÃO 
Os principais riscos desta etapa que ocasionam problemas a estabilidade da 
marquise, são relacionados ao posicionamento das armaduras negativas e o 
posicionamento das escoras, devido a esses fatores, durante o processo de execução 
é indispensável uma fiscalização criteriosa. 
Por se tratar de uma laje em balanço o momento predominante é o negativo, 
consequentemente, a armação que prevalece é a armação negativa, contudo, em 
lajes o posicionamento do aço deve ter um cuidado maior por receber o trânsito de 
pessoas e equipamentos em cima da sua malha de aço. 
Outro fator que exerce grande influência no mau posicionamento das 
armaduras é na etapa de adensamento do concreto ao utilizar os vibradores. A 
alteração na distribuição da armação para cima estará infringindo o cobrimento 
mínimo da armadura, e para baixo diminuirá a altura útil reduzindo a capacidade de 
resistir aos esforços para qual a barra foi dimensionada. 
13 
 
Já no processo de escoramento da peça, deve-se atentar para o 
posicionamento e distribuição das escoras, analisando sempre os esforços atuantes 
na marquise. 
O correto uso das escoras nessa peça é seguindo o diagrama de momento, ou 
seja, evitando mudanças drásticas no comportamento da peça no diagrama de 
momento fletor. Diante disso, a distribuição mais adequada é inserindo as escoras ao 
longo da estrutura desde o engaste até as extremidades. A desforma deve seguir o 
mesmo critério, estas deveram ser retiradas da parte de fora para a parte de dentro, 
ou seja, da extremidade para o engaste. 
FIGURA 9 – Exemplo de escoramento adequado 
 
FONTE - Marquises: Por que algumas caem? (Medeiros e Grochoski – 2008) 
4.3 MÁS CONDIÇÕES DE OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES 
A durabilidade da estrutura está diretamente relacionada a manutenção e a 
adequada condição de uso da peça.Em contrapartida, precisamos salientar que na 
maioria dos casos o proprietário não nutre essa cultura manutenção, consciência esta 
que deve ser mudada, considerando os altos índices de acidente que acontecem e 
que poderiam ter sidos evitados se levado em consideração esse cuidado. 
Nesta parte do processo da construção o proprietário ou usuário é o agente 
causador principal, o uso errôneo da laje em balanço e a falta de manutenção na 
estrutura a levam a ruína. 
Um dos amplos motivos do colapso é a sobrecarga na estrutura. Estas podem 
ser dimensionadas para receber cargas de pessoas, de estruturas comerciais, 
equipamentos, impermeabilização e outros. No entanto, é comum a estrutura não ser 
14 
 
dimensionada para tais carregamentos, e no período de utilização o usuário fazer o 
uso incorreto, ameaçando assim a estabilidade da mesma. 
Estas quando utilizadas para estruturas comerciais, segundo Medeiros e 
Grochoski (2008) o esforço do vento sobre estes letreiros é transmitido à marquise 
que pode ter sua estabilidade ameaçada, podendo vir a ruir. Portanto, não se trata 
simplesmente de suporte ao peso da estrutura do painel. 
Outra frequente sobrecarga é o acúmulo de água quando o sistema de 
impermeabilização já não dá vencimento, a instalação de ar-condicionado, a 
instalação de um novo sistema de impermeabilização sobre o antigo e, na época de 
carnaval a utilização da estrutura para camarotes, haja vista que a estrutura não é 
projetada para absorver tais impactos e cargas. 
Outros transtornos relacionados a essa etapa é a manutenção incorreta ou a 
falta desta, contudo, sabe-se que isso é relativo ao cuidado do usuário. Tais aspectos 
comuns são as infiltrações, o sistema de impermeabilização inconsequente, além de 
outros citados acima, relacionados a sobrecarga. 
5 PATOLOGIAS 
Dentre tantas patologias encontradas no concreto armado, em especial, nas 
lajes em balanço, as que mais se destacam são as fissurações e as corrosões de 
armaduras, pois são responsáveis pela deterioração e, por muitas vezes, também pela 
ruína da estrutura. Segundo Dorigo (1996 apud Carmo, 2009, p. 6), poluição do ar, 
agressividades do ambiente, materiais orgânicos, entre outros agentes, atravessam 
pelas fissuras e ocasionam a despassivação da armadura. 
5.1 FISSURAÇÃO 
A Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) 6118:2014 estabelece valores 
admissíveis de 0,2 a 0,4mm quanto à abertura de fissuras, que está diretamente 
relacionada a parâmetros como durabilidade e segurança da estrutura. Porém, neste 
mesmo contexto a NBR faz a seguinte observação “[...] não se deve esperar que as 
aberturas de fissuras reais correspondam estritamente aos valores estimados, isto é, 
fissuras reais podem eventualmente ultrapassar esses limites.” O que implicitamente 
15 
 
considera alguns erros de execução e/ou de projeto. Porém, alguns autores apontam 
que marquises são estruturas especiais, e por sua vez, merecem maior cuidado, 
limitando a abertura de fissura para 0,05 mm. 
Para Medeiros e Grochoski (2008), os cálculos para estas estruturas deveriam 
estar no estádio I, onde, garantiria sua durabilidade, bem como, evitaria a ruptura 
brusca, já que dariam alguma evidência de que a armadura apresenta corrosão 
generalizada, uma vez que, destacaria o seu cobrimento, evidencia algumas 
manchas, e também, aparecimento de algumas fissuras, antes da ruína da estrutura. 
Segundo Nakaguma (2006, apud Carmo, 2009, p. 61), devem ser consideradas 
cargas verticais, oriundas dos mais diversos tipos de elementos, seja estrutural ou 
não. Desta forma minimizaria as fissuras no local do seu engaste ou apoio, desta 
forma, também diminui a corrosão das armaduras. 
FIGURA 10 – Ilustração dos esforços atuantes em uma estrutura em balanço 
 
FONTE - Estudo da deterioração de marquises de concreto armado nas cidades 
de Uberlândia e Bambuí (CARMO, 2009) 
5.2 CORROSÃO DAS ARMADURAS 
A despassivação da armadura ocorre devido à falta de manutenção do sistema 
de impermeabilização, este sistema por muitas vezes é a responsável pela 
prorrogação desta patologia tão presente nas estruturas, uma vez que, protege contra 
as fissuras. Também, é relevante saber, que em alguns casos, a classe de 
agressividade é negligenciada, deixando a armadura muitas vezes evidente ao 
decorrer da vida útil da estrutura. 
16 
 
É comum também, nas marquises, encontrarmos águas empoçadas, como 
também, animais, deixando a estrutura ainda mais vulnerável a agentes agressivos, 
no caso, biológicos. Estes elementos quando trabalham em conjunto com os agentes 
químicos encontrados na atmosfera, agridem ainda mais as armaduras expostas 
devido a abertura de fissuras. 
Tendo em vista os grandes males causados a estrutura, devido sua fragilidade, 
no que diz respeito a projeto e métodos de execução, é de fundamental importância 
tratar estruturas, como as marquises, de modo diferenciado, no qual tais 
considerações aqui abordadas sejam atendidas. 
De acordo com Medeiros e Grochoski (2008, p 5.) 
Nos primeiros anos de utilização da obra, o sistema de impermeabilização 
impede o acesso de umidade e de agentes agressivos nas fissuras existentes 
de forma mais ou menos eficiente reduzindo o risco de corrosão do aço na 
região do engaste da marquise. Geralmente o problema ocorre pela falta de 
manutenção deste sistema de impermeabilização, o que permite o acesso de 
agentes agressivos como íons cloretos e poluentes atmosféricos típicos como 
o gás carbônico (CO2), monóxido de carbono (CO), e outros gases ácidos 
tipo SO2, que juntos com água de chuva formam a chamada chuva ácida de 
alto poder de deterioração sobre estruturas de concreto. Soma-se a esta 
agressividade a presença de fuligem ácida decorrente da queima de 
combustíveis e a presença de fungos típicos de ambientes úmidos e quentes. 
6 SOLUÇÕES PARA CASOS DE COLAPSO EM LAJES EM BALANÇO 
Tendo em vista os inúmeros casos de colapso existentes nas lajes em balanço, 
surge-se a necessidade de tomar medidas que possam solucionar e até mesmo 
prevenir os efeitos que podem ser causados pela ruptura da mesma. Para prevenção 
de tais efeitos, deve-se ter bastante cautela desde a fase inicial de projeto, levando 
em consideração os parâmetros mínimos de cobrimento, classes de agressividade, 
além de levar em consideração as aberturas de fissuras. Segundo Medeiros e 
Grochoski (2008), as fissuras devem ser evitadas e limitadas a um valor inferior a 
0,05mm. Na fase de execução se faz necessário ter bastante cautela quanto ao 
posicionamento das armaduras e aos seus detalhes construtivos, além da sua 
verificação antes da concretagem. 
17 
 
Quando já foi verificada a presença de patologias na estrutura, é necessário 
realizar uma análise detalhada da mesma, de forma que seja feito levantamento de 
dados, inspeção, análise e diagnóstico. De acordo com Oliveira (2013), no 
levantamento de dados devem conter todas as informações que mostrem os sintomas, 
as características externas além da natureza do problema. De posse do levantamento 
de dados, realiza-se a inspeção. Nessa etapa deve verificar se a estrutura possui 
fissuras e caso possua deve-se analisar sua localização além do tamanho de sua 
abertura, o estado de deformação, os pontos de corrosão e os pontos que possuem 
perda de seção, além de verificar as condições de impermeabilização e drenagem. A 
localização da fissura deve ser definida, pois, é por meio delas que se pode chegar a 
uma conclusão precisa do que está causando o problema, como afirma Oliveira 
(2013). Já a verificação da impermeabilização deve ser feita, pois a mesma tem a 
função de proteger o cobrimento e a armadura do concreto contra a umidade, logo, 
quando a mesma está deteriorada acaba facilitando a formação de fissuras e corrosão 
do aço. 
O processo de inspeção deve ser realizado na parte superior e inferiorda 
marquise, principalmente na parte superior, pois nela está localizada toda armadura 
de tração local esse que possui na maioria das vezes, o maior número de patologias. 
Depois do processo de inspeção, realiza-se a análise para que assim possa-se chegar 
num diagnostico preciso. 
A depender do diagnóstico a estrutura poderá ser recuperada, reforçada ou até 
mesmo demolida para a construção de uma nova. Geralmente, a recuperação é 
indicada quando ocorreu a perda de desempenho da parte do aço ou do concreto, 
onde essa perda de desempenho acabou diminuindo as seções dos mesmos. O 
reforço, por sua vez, é indicado quando uma sobrecarga acabou causando uma 
deformação. 
Como meio de recuperação da estrutura existe o uso do método de injeção de 
resinas e grautes para a intervenção e recuperação das fissuras do concreto. Para a 
determinação do tipo de material que será injetado, deve-se ter certeza do motivo que 
ocasionou o aparecimento da determinada fissura. Caso a mesma seja uma fissura 
ativa, ou seja, fissura causada pela variação de temperatura, deve-se fazer uso de 
resinas acrílicas ou poliuretânicas. No entanto, se a fissura for passiva, deve-se utilizar 
epóxi ou graute. 
18 
 
Segundo Sburdelini, Neto e Cisotto (2008), no método de injeção deve-se ter 
cautela em relação ao tamanho e limpeza das aberturas. Oliveira (2013), afirma que 
em áreas de compressão, o método tem como objetivo dar continuidade ao concreto 
para que assim ocorra melhor distribuição dos esforços internos, já, para as áreas de 
tração o método da injeção tem como objetivo selar a fissura para que não ocorra a 
corrosão do aço e do concreto. 
Como forma de recuperar a estrutura deteriorada por meio da corrosão, faz-se 
uso da aplicação de argamassas. Esse método deve ser utilizado quando ainda não 
ocorreu o comprometimento das barras de aço e do concreto. 
Quando os métodos de recuperação não são capazes de solucionar a 
deterioração da estrutura e quando já ocorreu a perda de seção original, indica-se o 
uso do método do reforço estrutural. Esse reforço, de acordo com Sburdelini, Neto e 
Cisotto (2008), é feito de forma que ocorra o aumento e ampliação da capacidade da 
peça, ou seja, é feito de forma em que ocorra aumento da armadura e da seção de 
concreto da peça danificada. 
O reforço estrutural é dividido em: reforço das armaduras negativas e reforço 
das armaduras positivas. Para o reforço das armaduras negativas, deve ser realizada 
a fenda da laje, limpeza da área e colocação nas novas armaduras, aplicação de 
resina epóxi e recobrimento das barras. Para o reforço das armaduras positivas, deve-
se retirar o revestimento, colocar as novas armaduras fazendo uso de telas soldadas, 
grampos e arames, aplicação de epóxi e seu recobrimento. 
Outra forma de executar o reforço estrutural é por meio do uso de chapas 
metálicas com concreto e resina epóxi. Esse método é executado de forma que exista 
a colagem das chapas metálicas na superfície do concreto, aumentando a resistência 
a momentos fletores e cortantes. Durante a execução dessa recuperação, é 
necessário que o concreto possua rugosidade para que assim ocorra uma aderência 
perfeita. A colagem das chapas deve ser feita por meio do uso de resinas com alta 
capacidade de aderência e alta resistência mecânica. Geralmente, esse método é 
realizado em casos onde não se podem ter muitas alterações geométricas e precisam 
de execução mais rápida. 
19 
 
7 CASO DE UMA MARQUISE LOCALIZADA NO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA – 
PB 
Em 2015, um estudante da Universidade Federal da Paraíba utilizou uma 
marquise que estava prestes a entrar em colapso no Centro de João Pessoa. A 
mesma pertence a uma edificação muito antiga, e estava bastante deteriorada, 
apresentando um grande risco para a segurança dos pedestres que transitavam sob 
ela. 
Segundo Andrade (2015), era possível identificar na marquise, apenas com 
inspeções visuais o destacamento do concreto, armaduras positivas expostas, sinais 
de corrosão, eflorescências e bolor. 
FIGURA 11 – Marquise no Centro de João Pessoa 
 
FONTE - Monografia – Manifestações Patológicas nas Marquises de Concreto 
Armado no Centro de João Pessoa (ANDRADE, 2015) 
O autor, Andrade (2015) observou que, para que a marquise da Figura 4 não 
se aproxime do colapso e tenha a sua vida útil prolongada, seria necessário fazer a 
recuperação estrutural da mesma. Para esta recuperação, foi preciso primeiro 
executar o escoramento da marquise, não deixando com grande espaçamento entre 
as escoras, para que não haja inversão dos momentos fletores, o espaçamento ideal 
é de 50 centímetros. Como segundo passo foi determinada a dureza superficial do 
concreto, e depois identificado a posição, quantidade, diâmetro e cobrimento das 
armaduras da marquise. Depois foi delimitada a região da marquise que possuía 
armaduras corroídas. Foi verificada a profundidade de carbonatação no concreto 
através de aspersão de fenolftaleína, e removido todo o concreto contaminado. Foi 
20 
 
feita também uma limpeza rigorosa na região das armaduras corroídas e depois 
acrescentadas novas armaduras para recompor a seção transversal que foi perdida. 
As armaduras foram tratadas com produtos anticorrosivos. Assim, executou-se a 
concretagem da laje, e após 28 dias, foi realizada a impermeabilização na parte 
superior da marquise. Retirou-se todo o escoramento depois de 28 dias da 
concretagem, no sentido da extremidade do balanço para o interior da estrutura da 
marquise. Por fim foi feito um novo revestimento na parte inferior da marquise, além 
de ter sido feita a aplicação de massa acrílica após a cura do reboco. Depois foi feito 
o lixamento da massa e a pintura da mesma com tinta acrílica. 
Além dos procedimentos de recuperação que foram citados no parágrafo 
anterior, é necessário manter uma manutenção preventiva periódica, para evitar a 
volta das manifestações patológicas apresentadas na marquise, prolongando sua vida 
útil. Andrade (2015) citou quatro ações preventivas que podem ser executadas pelo 
proprietário, como a limpeza da parte superior da marquise a cada seis meses; 
verificação regular das condições de impermeabilização da marquise; inspeções 
periódicas que verifiquem se na parte inferior da marquise há destacamento do 
revestimento, manchas de umidade, existências de fissuras e, principalmente, 
armaduras expostas; e contratação de um profissional habilitado para realizar vistorias 
técnicas na estrutura da marquise a cada três anos, pois a estrutura é antiga com 
histórico de problemas patológicos, precisando de um acompanhamento técnico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 REFERÊNCIAS 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6118/2014: Projeto de 
Estruturas de Concreto. Rio de Janeiro, 2014. 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6120/1980: Cargas para o 
cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 2014. 
ANDRADE, L. M. Manifestações Patológicas nas Marquises de Concreto Armado 
no Centro de João Pessoa – PB. Monografia (Graduação em Engenharia Civil), 
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Paraíba, 2015. 
BURDELINI, Andre Sburdelini; NETO, Arthur Pereira; CISOTTO, Danilo. INSPEÇÃO, 
MANUTENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE MARQUISES E SACADAS. 2008. Trabalho 
de conclusão de curso (Pós-Graduação em Patologia nas Obras Civis) - Universidade 
de Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2008. 
CARVALHO, Roberto; FILHO, Jasson. Cálculo e Detalhamento de Estruturas 
Usuais de Concreto Armado: segundo a NBR 6118:2014. 4. ed. São Carlos: 
EdUFSCar, 2015. 415 p. v. 1. 
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prédios residenciais e comerciais. Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: 
<http://www0.rio.rj.gov.br/defesacivil/PDF/marquise_o_que_fazer.pdf> Acesso em: 25 
abr. 2019. 
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– Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Minas 
Gerais, 2009. 
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Tecnologia de edificações. São Paulo, PINI, 1988. Acesso em: 28 de abr. 2019. 
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caem?, São Paulo, 2008. HPC INTERNATIONAL ACI/CANMET CONFERENC, 2008, 
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DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS NA ESTRUTURA E PROPOSTA DE 
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Civil) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013. 
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