Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

METODOLOGIA DA 
PESQUISA
Profª. Ms. Cynthia Cândida Corrêa
Curso: GESTÃO EM AUDITORIA E 
PERÍCIA AMBIENTAL
ALTA FLORESTA - MT
2012
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 2
SUMÁRIO
1. CIÊNCIA E CONHECIMENTO................................................................................................04
2. ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA...................................................................................07
3. ESTRUTURA DO PROJETO....................................................................................................08
3.1 APRESENTAÇÃO......................................................................................................................08
3.2 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................09
3.3 JUSTIFICATIVA........................................................................................................................09
3.4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA.......................................................................................... 09
3.5 CONSTRUÇÃO DE HIPÓTESES.............................................................................................09
3.6 ESPECIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS......................................................................................10
3.6.1 Objetivo geral...........................................................................................................................10
3.6.2 Objetivos específicos................................................................................................................10
3.7 METODOLOGIA........................................................................................................................10
3.7.1 Pesquisa científica....................................................................................................................10
3.7.1.1 Quanto a Finalidade.............................................................................................................11
3.7.1.2 Quanto Natureza .................................................................................................................11
3.7.1.3 Quanto ao objetivo...............................................................................................................12
3.7.1.4 Quanto ao local de realização..............................................................................................13
3.7.1.5 Quanto aos Procedimentos..................................................................................................14
3.7.2 População e Amostra..............................................................................................................16
3.7.3 Instrumentos de coletas de dados..........................................................................................16
3.7.3.1 Tipos de entrevistas..............................................................................................................17
3.7.3.2 Questionário..........................................................................................................................18
3.7.4 Método de análise de dados....................................................................................................20
3.8 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................................21
3.9 CRONOGRAMA........................................................................................................................21
3.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................21
4. ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO.............................................................22
4.1 RESUMO.....................................................................................................................................22
4.2 ABSTRACT.................................................................................................................................22
4.3 SUMÁRIO...................................................................................................................................23
4.4 ELEMENTOS TEXTUAIS.........................................................................................................23
4.4.1 Introdução................................................................................................................................23
4.4.2 Desenvolvimento...................................................................................................................23
4.5 CONCLUSÃO...........................................................................................................................23
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 3
4.6 ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS.................................................................................................23
4.7 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS......................24
4.7.1 Formato.................................................................................................................................24
4.7.2 Margem.................................................................................................................................24
4.7.3 Espaçamento.........................................................................................................................24
4.7.4 Paginação..............................................................................................................................24
4.7.5 Citação...................................................................................................................................24
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................25
ANEXOS...........................................................................................................................................27
ANEXO A – MODELO DE PROJETO DE PESQUISA.................................................................28
ANEXO B - MODELOS DE REFERÊNCIAS................................................................................35
ANEXO C – APRESENTAÇÃO DE CITAÇÃO EM DOCUMENTOS........................................42
ANEXO D - EXEMPLO DE SUMÁRIO..........................................................................................48
ANEXO E - EXEMPLOS DE QUADROS, FIGURAS, TABELAS E GRÁFICOS.......................49
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 4
1. CIÊNCIA E CONHECIMENTO
• Empírico: conhecimento prático, popular, vulgar ou de senso comum, construído com base 
em experiências subjetivas;
• Filosófico: Compreende os estudos das relações com todo o universo, baseia-se no uso da 
razão para chegar a conclusões ou hipóteses sobre as coisas. 
• Teológico: Está relacionado com a fé e a crença divina, apóia-se em fundamentos sagrados, 
portanto, valorativos;
• Científico: resulta de uma investigação metódica e sistemática da realidade, buscando as 
causas dos fatos e as leis que os regem. Tem a característica de verificabilidade, isto é, suas 
hipóteses podem ser comprovadas. Foco dessa disciplina. 
SENSO COMUM CIENTÍFICO FILOSÓFICO RELIGIOSO 
Valorativo
Reflexivo
Assistemático
Verificável
Falível
Inexato
Real
Contingente
Sistemático
Verificável
Falível
provável
Valorativo
Racional
Sistemático
Não verificável
Infalível
Exato
Valorativo
Inspiracional
Sistemático
Não verificável
Infalível
Exato
Quadro 01: Tipos de conhecimento científico
Segundo Galliano (1979, p.16), ciência “é o conhecimento racional, sistemático, exato e 
verificável da realidade”. 
Portanto, pode-se dizer que o motivo básico da ciência é a curiosidade intelectuale a necessidade 
que o homem tem de compreender-se e o mundo em que vive.
Ciência é o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. O conhecimento 
científico depende de investigação metódica da realidade, por isso, emprega procedimento e 
técnicas para alcançar resultados.
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 5
Atualmente, a sociedade vive a chamada era da informação e do 
conhecimento, resultado da evolução e acumulação de competência 
científica e tecnológica. 
Conhecimento é a relação entre quem conhece e o que passa a ser 
conhecido.
Segundo os metodólogos existem quatro tipos de conhecimento: 
QUAL O MOTIVO DA CIÊNCIA
Para Koche (1997), o que leva o homem a produzir ciência é a busca 
por respostas dos problemas que levem a compreensão de si e do 
mundo em que ele vive.
O papel das ciências é:
Pesquisa é o conjunto de investigações, operações e trabalhos intelectuais ou práticos que tenham 
como objetivo a descoberta de novos conhecimentos, a invenção de novas técnicas e a exploração 
ou a criação de novas realidades (KOURGANOFF,1990).
A metodologia, segundo Thiolent (2001, p.25), pode ser vista como “conhecimento geral e 
habilidade necessária ao pesquisador para orientar-se no processo de investigação, tomar decisões 
oportunas, selecionar conceitos, hipóteses, técnicas e dados adequados”.
Busca resolver 2 problemas:
▫ Arquivamento e acesso à informação
▫ Continuidade de investigação
Cada pesquisa, dependendo do tema e do problema de estudo, segue um caminho específico. Ou 
seja, exige um método próprio. 
Méthodos (gr) = pesquisa, busca (Metá = atrás, através e hodos = caminho).
Dentre os métodos consolidados da pesquisa científica estão o dedutivo e o indutivo (GIL,1999; 
LAKATOS; MARCONI, 1993). 
DEDUTIVO INDUTIVO
Parte do geral para o particular;
Explica o conteúdo dos enunciados e não 
amplia o conhecimento;
Se as premissas forem verdadeiras a 
conclusão será verdadeira; 
Parte do particular para o geral;
A conclusão apresenta informações que 
não estavam nos enunciados. Amplia o 
conhecimento;
Se as premissas forem verdadeiras a 
conclusão é provável;
 Quadro 02: Médotos Dedutivo e Indutivo
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 6
É POSSÍVEL PENSAR, INVESTIGAR OU ATUAR CIENTIFICAMENTE DE UMA 
FORMA QUALQUER
“Método significa um conjunto de regras e procedimentos que, se respeitados em 
uma investigação, conduzem a conhecimentos válidos” (LALANDE, 1999. p. 155).
EXERCÍCIO PARA REVISÃO
1 - A seguinte dedução está incorreta, por quê? 
Todas as rosas daquele jardim são brancas. (premissa maior)
Essas rosas são brancas. (premissa menor)
Essas rosas são daquele jardim. (conclusão)
a) As rosas brancas não são daquele jardim.
b) A premissa maior deveria ser a conclusão.
c) A premissa menor deveria ser a conclusão e a conclusão deveria ser a premissa menor.
d) Pensando bem, essa dedução está correta! 
2 - O conhecimento cujo objeto é real, verificável e experimentável chama-se: 
 
a) Filosófico
b) Teológico
c) Popular
d) Científico
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 7
2. ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA
Existem sim momentos ou etapas comuns a todas as pesquisas: toda pesquisa inicia com seu 
planejamento, segue sua execução e, por fim, a comunicação dos resultados, mas cada investigação 
segue seu próprio caminho.
Planejamento: nessa etapa, deve-se fazer uma reflexão sobre o assunto a ser investigado, Koche 
(1997) chama esse momento de “etapa preparatória”. Trata-se de uma etapa em que as atividades 
que envolvem a investigação devem ser bem pensadas e articuladas, visando a garantir melhor a 
execução do processo. As decisões tomadas são expressas em um documento chamado projeto de 
pesquisa
Execução do projeto de pesquisa: essa fase tem início quando o pesquisador entra no campo de 
pesquisa, combinando os instrumentos de coletas de dados disponíveis. Após o levantamento dos 
dados, inicia-se a análise e interpretação desses dados, conforme a abordagem de pesquisa 
estipulada.
Comunicação dos resultados: momento de relatar a sociedade os resultados, as dificuldades e as 
limitações da investigação. Os resultados de uma pesquisa podem ser expressos por meio de 
trabalho de conclusão de curso (graduação e especialização), de artigo científico, dissertação 
(mestrado), tese (doutorado), dentre outros.
O início de uma pesquisa sem projeto é uma improvisação, tornado o trabalho confuso, dando 
insegurança ao mesmo, reduplicando esforços inutilmente. Agir desta maneira, é motivo de muita 
pesquisa começada e não terminada, num lastimoso esbanjamento de tempo e recursos. Além disto, 
para uma pesquisa, geralmente é obrigatória a aprovação anterior de um projeto como condição 
para aceitá-la.
Fazer um projeto de pesquisa é traçar um caminho eficaz que conduza ao fim que se pretende 
atingir, livrando o pesquisador do perigo de se perder, antes de o ter alcançado. O objetivo de um 
planejamento é organizar a ação de tal maneira que nos leve a evitar surpresas, pois, organizando 
bem o que vamos faz e com antecedência, evitam-se surpresas desagradáveis.
Um projeto serve essencialmente para responder as seguintes perguntas:
• O que fazer?
• Por que, para que e para quem fazer?
• Onde fazer?
• Como, com que, quanto e quando fazer?
• Com quanto fazer?
• Como pagar?
• Quem vai fazer?
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 8
3. ESTRUTURA DO PROJETO (ANEXO A)
• Capa
• Folha de rosto
• Sumário
• Introdução
• Justificativa e Problematização (hipóteses)
• Objetivos
o Objetivo geral
o Objetivos específicos
• Referencial teórico
• Metodologia
• Cronograma
• Referências
3.1 APRESENTAÇÃO
A apresentação do projeto de pesquisa inicia-se com a capa, onde são indicados os elementos 
essenciais à compreensão do estudo que se pretende realizar, sob os auspícios de quem ou para 
quem e ao conhecimento do responsável pelo trabalho. 
Tema é o assunto que se deseja estudar e pesquisar, ele deve ser preciso, bem determinado e 
específico. 
Pode surgir de uma dificuldade prática enfrentada pelo coordenador, da sua curiosidade científica, 
de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria. Dotado necessariamente 
de um sujeito e de um objeto, o tema passa por um processo de especificação. 
O processo de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a limitação geográfica e 
espacial do mesmo, com vistas na realização da pesquisa. Na delimitação do tema é preferível o 
aprofundamento à extensão.
O título de uma pesquisa NÃO corresponde ao tema, nem à delimitação do tema, mas emana aos 
objetivos geral e específicos, quase como uma “síntese” dos mesmos.
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 9
Exemplo:
A influência do desarmamento da população para a melhoria dos índices de violência 
urbana em Cuiabá-MT.
3.2 INTRODUÇÃO
Introdução é a apresentação rápida do assunto abordado e seu mérito. É uma seção na qual se aguça 
a curiosidade do leitor, na qual se tenta vender-lhe o projeto. 
3.3 JUSTIFICATIVA
É o elemento que contribui mais diretamente na aceitação da pesquisa. Consiste numa exposição 
sucinta, porém completa, das razões de ordem teórica dos motivos de ordem prática que tornam 
importante a realização da pesquisa. 
A justificativa difere da revisão bibliográfica e, por este motivo, não apresenta citações de outros 
autores. 
• Deve procurar responder: Qual a relevância da pesquisa? Que motivos a justificam? 
Quais contribuições para a compreensão, intervenção ou solução que a pesquisaapresentará?
3.4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Problema é uma dificuldade teórica ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real 
importância, para a qual se deve encontrar uma solução. 
A formulação do problema prende-se ao tema proposto: ela esclarece a dificuldade específica com a 
qual se defronta e que pretende resolver por intermédio da pesquisa. Deve ser formulado, de 
preferência em forma interrogativa e delimitado com indicações das variáveis que intervêm no 
estudo de possíveis relações entre si.
O problema, antes de ser considerado apropriado, deve ser analisado sob o aspecto de sua 
valoração:
• Viabilidade: pode ser eficazmente resolvido através da pesquisa.
• Relevância: deve ser capaz de trazer conhecimentos novos;
• Novidade: estar adequado ao estágio atual da evolução científica.
• Exeqüibilidade: pode chegar a uma conclusão válida.
• Oportunidade: atender a interesses particulares e gerais.
A colocação clara do problema pode facilitar a construção da hipótese central. 
Exemplo: O limão é eficaz no combate ao resfriado?
3.5 CONSTRUÇÃO DE HIPÓTESES
Hipótese é uma proposição que se faz numa tentativa de verificar a validade de resposta existente 
para um problema. 
A função da hipótese, na pesquisa científica, é propor explicações para certos fatos e ao mesmo 
tempo orientar a busca de outras informações.
Os resultados finais da pesquisa poderão comprovar ou rejeitar as hipóteses: neste caso, se forem 
reformuladas, outros testes terão de ser realizados para sua comprovação.
1) Hipótese Alternativa – é derivada de um marco teórico, referencial. Em geral, é 
esperada como verdadeira pelo pesquisador.
 H1:O uso prolongado de álcool não está associado a perda de memória.
2) Hipótese Nula – é o inverso da hipótese alternativa. Usada para rejeitar ou negar as 
colocações da hipótese alternativa.
 H0:O uso prolongado de álcool está associado a perda de memória.
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 10
3.6 ESPECIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS
 
3.6.1 Objetivo geral
Está ligada a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo intrínseco quer 
dos fenômenos e dos eventos, quer das idéias estudadas. Vincula-se diretamente à própria 
significação da tese proposta pelo projeto. 
O verbo utilizado deve estar no infinitivo, por exemplo: identificar, levantar, descobrir, caracterizar, 
descrever, traçar, analisar, explicar, etc.
Exemplo: Verificar a eficácia do limão no combate ao resfriado.
3.6.2 Objetivos específicos
Apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária a instrumental, permitindo de um 
lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares. Por exemplo: 
classificar, aplicar, distinguir, enumerar, exemplificar, selecionar, etc.
Exemplo:
• Pesquisar sobre o surgimento e ações do resfriado
• Identificar as propriedades do limão
• Verificar alternativas no combate ao resfriado.
3.7 METODOLOGIA
3.7.1 Pesquisa científica
A Pesquisa Científica visa conhecer cientificamente um ou mais aspectos de determinado assunto. 
Para tanto deve ser sistemática, metódica e crítica. 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 11
A especificação do objetivo de uma pesquisa responde às questões 
para quê? E para quem? Apresenta:
Nesse item, deve ser especificados quais serão os métodos utilizados para a 
execução da pesquisa. 
Como se procederá a pesquisa?
Caminhos para se chegar aos objetivos propostos
• Qual o tipo de pesquisa?
• Qual o universo da pesquisa?
• Será utilizado a amostragem?
• Quais os instrumentos de coleta de dados?
• Como foram construídos os instrumentos de pesquisa?
• Qual a forma que será usada para a tabulação de dados?
Figura 01: Tipos de Pesquisa Científica
3.7.1.1 Quanto a Finalidade
Pesquisa Científica pura: Objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem 
aplicação prática prevista. Incorporação e superação daquilo que já se encontra produzido.
Pesquisa Aplicada: Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos a solução de 
problemas específicos. Envolve verdades de interesses locais.
3.7.1.2 Quanto Natureza 
Pesquisa qualitativa: Na abordagem qualitativa, a pesquisa tem o ambiente como fonte direta dos 
dados. O pesquisador mantém contato direto com o ambiente e objeto de estudo em questão 
necessitando um trabalho mais intensivo de campo. Neste caso, as questões são estudadas no 
ambiente em que eles se apresentam sem qualquer manipulação intencional do pesquisador. A 
utilização deste tipo de abordagem difere da abordagem quantitativa pelo fato de não utilizar dados 
estatísticos como o centro do processo de análise de um problema, não tendo, portanto, a prioridade 
de numerar ou medir unidades. Os dados coletados nessas pesquisas são descritivos, retratando o 
maior número possível de elementos existentes na realidade estudada. Preocupa-se muito mais com 
o processo do que com o produto. Na análise dos dados coletados não há preocupação em 
comprovar hipóteses previamente estabelecidas, porém não eliminam a existência de um quadro 
teórico que direcione a coleta, a análise e interpretação dos dados. 
Pesquisa quantitativa: Este tipo de abordagem está relacionado ao emprego de recursos e técnicas 
estatísticas que visem quantificar os dados coletados. No desenvolvimento da pesquisa de natureza 
quantitativa devem-se formular hipóteses e classificar a relação entre as variáveis para garantir a 
precisão dos resultados, evitando contradições no processo de análise e interpretação.
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 12
Figura 02: Diferenças das pesquisas Qualitativa e Quantitativa.
É importante ressaltar que as pesquisas Quantitativas e Qualitativas oferecem perspectivas 
diferentes, mas não são opostas.
QUANTITATIVA QUALITATIVA
• Homens de 20 a 40 anos – 40% da amostra 
• Porcentagem de homens casados entre 20 e 
40 anos – 18% 
• Homens de 20 a 40 anos com renda superior 
a 20 sal. mínimos – 21%
• Homens casados entre 20 e 40 anos com 
renda de até 5 sal. mínimos – 17%
• Homens de 20 a 40 anos com nível superior – 
16% 
• Homens casados entre 20 a 40 com nível 
superior – 2% 
• Os homens de nível superior que ganham 
mais de 20 salários mínimos estão solteiros. 
• A razão disso pode estar expressa em outros 
dados da pesquisa. 
• Se o nível de emprego das empregadas 
domésticas caiu e constata-se que cresceu o 
volume de consumo de eletrodomésticos, pode ser 
que uma coisa esteja relacionada à outra.
• Pode ser ainda que, o fato de as empregadas 
domésticas terem adquirido alguns direitos 
trabalhistas, tenha relação com o fenômeno. 
Veja que as informações, muitas delas 
quantitativas, não foram produzidas pelo 
pesquisador, mas conhecidas por ele através de 
verificação de elementos ligados ao problema 
estudado. Então são “informações” qualitativas 
para a pesquisa.
Quadro 03: Exemplos de pesquisas Quantitativa e Qualitativa
3.7.1.3 Quanto ao objetivo
Exploratória: Primeira aproximação com o tema. Visa conhecer os fatos e fenômenos relacionados 
ao tema. Proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a 
construir hipótese. Recuperar as informações disponíveis. É feita através de: Levantamentos 
bibliográficos, Entrevistas com profissionais da área, Visitas à instituições, empresas, etc, Web 
sites, etc.
Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou 
estabelecimento de relações entre variáveis. Levantamento das características conhecidas, 
componentes do fato/fenômeno/processo. Éfeita na forma de levantamentos ou observações 
sistemáticas do fato/fenômeno/processo escolhido. Não há interferência do investigador, que apenas 
procura perceber a freqüência com que o fenômeno acontece.
Explicativa: Visa explicar e criar uma teoria a respeito de um fato/fenômeno/processo. Propicia 
aprofundar o conhecimento da realidade. Se ocupa com o porquê do fato/fenômeno/processo 
(identificação dos fatores que determinam a ocorrência ou a forma que ocorre). 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 13
3.7.1.4 Quanto ao local de realização
a) Pesquisa de campo
A pesquisa de campo é uma forma de coleta que permite a obtenção de dados sobre um 
fenômeno de interesse, da maneira como este ocorre na realidade estudada. Consiste, portanto, na 
coleta de dados e no registro de variáveis presumivelmente relevantes, diretamente da realidade, 
para ulteriores análises. A pesquisa de campo abrange: 
• pesquisa bibliográfica; 
• determinação das técnicas de coleta de dados e determinação da amostra;
• registro dos dados e de análises.
A grande vantagem da pesquisa de campo é a obtenção de dados diretamente na realidade. 
Sem em nenhum momento desmerecer a pesquisa teórica, em uma ciência factual, é na pesquisa de 
campo que as teorias propostas podem ser validadas ou refutadas. Assim, com a utilização de 
técnicas de amostragem estatística, a pesquisa de campo permite o acúmulo de conhecimento sobre 
determinado aspecto da realidade, conhecimento esse que pode ser comprovado e utilizado por 
outros pesquisadores.
A principal desvantagem da pesquisa de campo é o pequeno grau de controle sobre a coleta 
de dados e a possibilidade de que fatores, desconhecidos para o investigador, possam interferir nos 
resultados. No caso de pesquisas baseada em questionários, formulários e entrevistas, outro 
limitador seria o procedimento apresentar menor grau de confiabilidade pela possibilidade de os 
indivíduos falsearem as respostas. Há, entretanto, vários recursos que podem ser utilizados para 
aumentar as vantagens (e diminuir as desvantagens) desse método, como lançar mão dos pré-testes, 
utilizar instrumental mais completo etc.
b) Laboratório: Caracterizada por interferir artificialmente na produção do fato/ fenômeno/
processo ou artificializar o ambiente ou os mecanismos de percepção para que o 
fato/fenômeno/processo seja produzido/percebido adequadamente. Permite: Estabelecer padrão 
desejável de observação. Captar dados para descrição e análise. Controlar o 
fato/fenômeno/processo.
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 14
3.7.1.5 Quanto aos Procedimentos
 A pesquisa bibliográfica é desenvolvida através de livros, publicações em 
periódicos e artigos científicos. Nesta pesquisa é importante que o pesquisador verifique a 
veracidade dos dados obtidos, observando as possíveis incoerências ou contradições que as obras 
possam apresentar. 
Os demais tipos de pesquisa também envolvem o estudo bibliográfico, pois todas as 
pesquisas necessitam de um referencial teórico. Para a pesquisa bibliográfica é interessante utilizar 
as fichas de leitura que facilitam a organização das informações obtidas. 
Caracterizam-se como fontes desse tipo:
- imprensa escrita: em forma de jornais e revistas, deve ser independente, ter conteúdo e 
orientação sem tendência, bem como difusão e influência – a análise deve ser feita de forma 
independente e, por fim, deve-se verificar se há grupo de interesse envolvido;
- meios audiovisuais: esta mídia deve ser analisada com base nos mesmos itens 
especificados para a imprensa escrita;
- material cartográfico: estes meios bibliográficos são específicos, de acordo com a linha 
de pesquisa e atualização no projeto, não havendo grandes restrições quanto a seu emprego;
- publicações: livros, teses, dissertações, monografias, publicações avulsas, pesquisas, entre 
outros, formam o conjunto de publicações básicas para pesquisas científicas.
b) Pesquisa experimental
Este tipo de pesquisa é mais utilizado nas ciências naturais, por utilizarem o método 
experimental. Requer uso de equipamentos, laboratórios, técnicas e instrumentos que possam 
indicar um resultado concreto. Porém, são utilizadas em estudos de grupos selecionados, assim 
como, possibilita o levantamento de situações econômicas de uma determinada faixa do mercado 
consumidor. 
A pesquisa experimental se caracteriza por manipular diretamente as variáveis relacionadas 
com o objeto de estudo. Neste tipo de pesquisa, a manipulação das variáveis proporciona o 
estudo da relação entre as causas e efeitos de um determinado fenômeno. Através da 
criação de situações de controle, procura-se evitar a interferência de variáveis 
intervenientes. Interfere-se diretamente na realidade, manipulando-se a variável 
independente a fim de observar o que acontece com a dependente. (CERVO; BERVIAN, 
2004, p.68).
A pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as 
variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos 
efeitos que a variável produz no objeto. Os objetos de estudo podem ser líquidos, bactérias, ratos ou 
grupos sociais, estudo de comportamento, aprendizagem e produtividade.
c) Pesquisa documental
Pesquisa documental é a forma de coleta de dados em relação a documentos, escritos ou não, 
denominados fontes primárias. Livros, revistas jornais, publicações avulsas e teses são fontes 
secundárias. Assim, documento é uma fonte de dados, fixada materialmente e suscetível de ser 
utilizada para consulta, estudo ou prova. Quanto à forma, os documentos podem ser classificados 
como: (a) manuscritos; b) impressos sem periodicidade: livros, folhetos, catálogos, processos, 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 15
a) Pesquisa bibliográfica
Esta pesquisa tem como objetivo explicitar e construir hipóteses acerca do 
problema evidenciado, aprimorando as idéias, fundamentando o assunto em questão 
abordado na pesquisa. Para tanto, esse tipo de pesquisa envolve um levantamento 
bibliográfico, o qual deverá ser feito em diversas fontes, buscando consultar obras 
respeitáveis e atualizadas.
pareceres, enfim, uma vasta gama de fontes; (c) periódicos: revistas, boletins, jornais. anuários e 
demais documentos de divulgação periódica; (d) microfilmes e vídeos que reproduzem outros 
documentos; e mapas, planos, documentos fotográficos, documentos magnéticos, informatizados.
Fontes de documentos: 
− Os arquivos públicos abrangem documentos oficiais, tais como leis, ofícios, 
relatórios, publicações parlamentares: atas, debates, projetos de leis; documentos 
jurídicos, oriundos de cartórios: registros de nascimentos e mortes, desquites e 
divórcios, escrituras de compra e venda, falências e concordatas e outros. 
− Os arquivos particulares correspondem aos domicílios particulares: memórias, 
autobiografias, diários etc.; instituições de ordem privadas, tais como bancos, 
empresas, partidos políticos, igrejas, associações, em que se encontram: atas, 
registros, memórias, comunicados, etc. As fontes estatísticas são efetuadas por 
órgãos específicos e especializados, como IBGE, o Instituto Gallup, o Instituto 
Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). Devemos considerar também 
órgãos específicos que mantêm banco de dados especializados, como a Bolsa de 
Valores de São Paulo (Bovespa), Juntas Comerciais e outras, como os Conselhos 
federal e regionais de atividades profissionais regulamentadas e as Universidades.d) Estudo de caso
O estudo de caso refere-se ao estudo minucioso e profundo de um ou mais objetos. O estudo 
de caso pode permitir novas descobertas de aspectos que não foram previstos inicialmente. 
Restringe-se o estudo a um objeto que pode ser um indivíduo, família, grupo.
Por lidar com fatos/fenômenos normalmente isolados, o estudo de caso exige do pesquisador 
grande equilíbrio intelectual e capacidade de observação (‘olho clínico’), além de parcimônia 
(moderação) quanto à generalização dos resultados. 
e) Pesquisa-ação
A pesquisa – ação acontece quando há interesse coletivo na resolução de um problema ou 
suprimento de uma necessidade (...). Pesquisadores e pesquisados podem se engajar em pesquisas 
bibliográficas, experimentos, etc., interagindo em função de um resultado esperado.
Nesse tipo de pesquisa, os pesquisadores e os participantes envolvem-se no trabalho de 
forma cooperativa. A pesquisa-ação não se refere a um simples levantamento de dados ou de 
relatórios a serem arquivados. Com a pesquisa-ação os pesquisadores pretendem desempenhar um 
papel ativo na própria realidade dos fatos observados. 
1 - A pesquisa bibliográfica é fundamental em todo trabalho científico. Nesse sentido é correto 
afirmar que:
a) A pesquisa bibliográfica é o exame de documentos, a documental utiliza bibliografias que 
receberam o tratamento analítico.
b) A pesquisa bibliográfica é o levantamento da bibliografia, a documental utiliza documentos 
que não receberam o tratamento analítico.
c) A pesquisa bibliográfica é o exame histórico, a documental utiliza documentos que não 
receberam o tratamento analítico.
d) A pesquisa bibliográfica é o exame casos concretos, a documental utiliza documentos que 
não receberam o tratamento analítico. 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 16
3.7.2 População e Amostra
Segundo Barbetta (2005, p.25), “população é o conjunto de 
elementos que formam o universo de nosso estudo e que 
queremos abranger no nosso estudo. São os elementos para 
os quais desejamos que as conclusões oriundas da pesquisa 
sejam válidas”. 
A escolha de determinada população depende dos objetivos 
da pesquisa, das características a serem levantadas e dos 
recursos disponíveis. 
Em grandes populações é necessário extrair uma amostra. 
Conforme Lakatos e Marconi (1995) amostra é uma porção 
ou parcela, convenientemente selecionada do universo 
(população). A amostra é uma parcela convenientemente 
selecionada do universo (população). Há duas grandes 
divisões no processo de amostragem:
Amostra probabilística: cada elemento da população tem 
uma chance conhecida e diferente de zero de ser selecionado 
para compor a mostra. Os tipos de amostras probabilísticas 
são as a) amostras aleatória simples: consiste em selecionar a amostra por meio de um sorteio, sem 
restrição; b) aleatória estratificada: consiste em separar os elementos da população em grupos 
mutuamente exclusivos, denominados estratos, podendo ser proporcional ou uniforme; e c)amostra 
de conglomerados: utilizado um agrupamento de elementos da população do qual é extraída uma 
amostra.
Amostra não-probabilística: a seleção dos elementos da população para compor a amostra 
depende, ao menos em parte, do julgamento do pesquisador ou do entrevistador no campo. 
Para determinar o tamanho da amostra, é preciso especificar: a) o nível de confiança: “é o erro que 
o pesquisador está disposta a aceitar no estudo. [...] o pesquisador normalmente irá escolher um 
nível de confiança de 95% (5% de chance de erro) ou de 99% (1% de chance de erro) e; o intervalo 
de confiança: determina o nível de precisão da amostra. 
3.7.3 Instrumentos de coletas de dados
Os métodos e as técnicas a serem empregados na pesquisa científica podem ser selecionados desde 
a proposição do problema, da formulação das hipóteses e da delimitação do universo ou da amostra. 
Para obtenção de dados podem ser utilizados três procedimentos: pesquisa documental, pesquisa 
bibliográfica e contatos diretos.
A pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos 
de importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados com o tema. 
Antes de iniciar qualquer pesquisa de campo, o primeiro passo é a análise minuciosa de todas as 
fontes documentais, que sirvam de suporte à investigação projetada. Os contatos diretos, pesquisa 
de campo ou de laboratório são realizados com pessoas que podem fornecer dados ou sugerir 
possíveis fontes de informações úteis.
São vários os procedimentos para a realização da coleta de dados, que variam de acordo com as 
circunstâncias ou com o tipo de investigação. Em linhas gerais as técnicas de pesquisa são:
• Coleta documental: a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, tendo como fonte 
arquivos públicos e fontes estatísticas. Envolve a investigação de documentos internos ou 
externos.
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 17
DISTINÇÃO ENTRE 
DADOS E 
INFORMAÇÕES
Dados: são números ou 
descrição de objetos ou 
eventos que, 
isoladamente, não 
provocam nenhuma 
reação no leitor. 
Informações: 
representam, para quem 
as recebe, uma 
comunicação que pode 
produzir reação ou 
decisão. 
• Observação direta: o pesquisador utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos 
da realidade em que se observam os fenômenos que se deseja estudar. Essa técnica torna-se 
útil para fornecer informações adicionais sobre o tópico que está sendo estudado, e foi 
utilizada na identificação de evidencias nos recursos naturais existentes no município, assim 
como nos agentes privados.
• Entrevista: Conforme Dencker (1998, p. 137) “a entrevista é uma comunicação verbal entre 
duas ou mais pessoas com um grau de estruturação previamente definido, cuja finalidade é a 
obtenção de informações de pesquisa”. As entrevistas podem ser estruturadas, com 
perguntas determinadas, ou semi-estruturadas, permite maior liberdade do pesquisador. 
• Questionário: tem por finalidade obter, de maneira sistemática e ordenada, informações 
sobre as variáveis que intervém em uma investigação, em relação a uma população ou 
amostra determinada. Os questionários são impressos e respondidos pelos entrevistados.
3.7.3.1 Tipos de entrevistas
a)padronizada ou estruturada: É aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente 
estabelecido; as perguntas feitas ao indivíduo são predeterminadas. Ela se realiza de acordo com um 
formulário elaborado e é efetuada de preferência com pessoas selecionadas de acordo com um 
plano. O motivo da padronização é obter, dos entrevistados, respostas às mesmas perguntas, 
permitindo que todas elas sejam comparadas com o mesmo conjunto de perguntas. pesquisador não 
é livre para adaptar suas perguntas a determinada situação, de alterar a ordem dos tópicos ou de 
fazer outras perguntas.
b) despadronizada ou não estruturada: O entrevistado tem liberdade para desenvolver cada 
situação em qualquer direção que considere adequada. É uma forma de poder explorar mais 
amplamente uma questão. Em geral, as perguntas são abertas. e podem ser respondidas dentro de 
uma conversação informal. A função do entrevistador é de incentivo, levando o informante a falar 
sobre determinado assunto, sem, entretanto, forçá-lo a responder.
c) semi-estruturada: É aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido, 
entretanto, o entrevistador tem liberdade para desenvolver as questões conforme cada situação. 
Como técnica de coleta de dados, a entrevista oferece várias vantagens e limitações:
VANTAGENS LIMITAÇÕES
a) Pode ser utilizada com todos os segmentos dapopulação: analfabetos ou alfabetizados.
b) Fornece uma amostragem muito melhor da população 
geral: o entrevistado não precisa saber ler ou escrever
c) Há maior flexibilidade, podendo o entrevistador 
repetir ou esclarecer perguntas, formular de maneira 
diferente; especificar algum significado, como garantia 
de estar sendo compreendido.
d) Oferece maior oportunidade para avaliar atitudes, 
condutas, podendo o entrevistado ser observado naquilo 
que diz e como diz: registro de reações, gatos etc.
e) Dá oportunidade para a obtenção de dados que não se 
encontram em fontes documentais e que sejam relevantes 
e significativos.
f) Há possibilidade de conseguir informações mais 
precisas, podendo ser comprovadas, de imediato, as 
discordâncias.
g) Permite que os dados sejam quantificados e 
submetidos a tratamento estatístico.
a) Dificuldade de expressão e comunicação de ambas as 
partes
b) Incompreensão, por parte do informante, do 
significado das perguntas, da pesquisa, que pode levar a 
uma falsa interpretação.
c) Possibilidade de o entrevistado ser influenciado, 
consciente ou inconscientemente, pelo questionador, pelo 
seu aspecto físico, suas atitudes, idéias, opiniões etc.
d) Disposição do entrevistado em dar as informações 
necessárias.
e) Retenção de alguns dados importantes, receando que 
sua identidade seja revelada.
f) Pequeno grau de controle sobre uma situação de coleta 
de dados.
g) Ocupa muito tempo e é difícil de ser realizada.
Quadro 04: Vantagens e limitações da entrevista
A preparação da entrevista é uma etapa importante da pesquisa: requer tempo (o pesquisador deve 
ter uma idéia clara da informação de que necessita) e exige algumas medidas:
a) Planejamento da entrevista: deve ter em vista o objetivo a ser alcançado.
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 18
b) Conhecimento prévio do entrevistado: objetiva conhecer o grau de familiaridade dele com o 
assunto.
e) Oportunidade da entrevista: marcar com antecedência a hora e o local, para assegurar-se de que 
será recebido.
d) Condições favoráveis: garantir ao entrevistado o segredo de suas confidências e de sua 
identidade.
e) Contato com líderes: espera-se obter maior entrosamento com o entrevistado e maior 
variabilidade de informações.
g) Preparação específica: organizar roteiro ou formulário com as questões importantes.
A entrevista, que visa obter respostas válidas e informações pertinentes, é uma verdadeira arte, que 
se aprimora com o tempo, com treino e com experiência. Exige habilidade e sensibilidade; não é 
tarefa fácil, mas é básica.
Quando o entrevistador consegue estabelecer certa relação de confiança com o entrevistado, pode 
obter informações que de outra maneira talvez não fossem possíveis.
Para maior êxito da entrevista, deve-se observar algumas normas:
a) Contato Inicial. O pesquisador deve entrar em contato com o informante e estabelecer, desde o 
primeiro momento, uma conversação amistosa, explicando a finalidade da pesquisa, seu objeto, 
relevância e ressaltar a necessidade de sua colaboração. E importante obter e manter a confiança do 
entrevistado, assegurando-lhe o caráter confidencial de suas informações. Criar um ambiente que 
estimule e que leve o entrevistado a ficar à vontade e a falar espontânea e naturalmente, sem 
tolhimentos de qualquer ordem. A conversa deve ser mantida numa atmosfera de cordialidade e de 
amizade (rapport). O entrevistado pode falar, mas principalmente deve ouvir, procurando sempre 
manter o controle da entrevista.
b) Formulação de perguntas. As perguntas devem ser feitas de acordo com o tipo da entrevista: 
padronizadas, obedecendo ao roteiro ou formulário preestabelecidos; não padronizadas, deixando o 
informante falar à vontade e, depois, ajudá-lo com outras perguntas, entrando em maiores detalhes. 
Para não confundir o entrevistado, deve-se fazer uma pergunta de cada vez e primeiro, as que não 
tenham probabilidade de ser recusadas. Deve-se permitir ao informante restringir ou limitar suas 
informações.Toda pergunta que sugira resposta deve ser evitada.
c) Registro de Respostas. As respostas, se possível, devem ser anotadas no momento da entrevista, 
para maior fidelidade e veracidade das informações. O uso do gravador é ideal, se o informante 
concordar com a sua utilização. A anotação posterior apresenta duas inconveniências: falha de 
memória e/ou distorção do fato, quando não se guardam todos os elementos. O registro deve ser 
feito com as mesmas palavras que o entrevistado usar, evitando-se resumi-las. Outra preocupação é 
manter o entrevistador atento em relação aos erros, devendo-se conferir as respostas, sempre que 
puder. Se possível, anotar gestos, atitudes e inflexões de voz. Ter em mãos todo o material 
necessário para registrar as informações.
d) Término da Entrevista. A entrevista deve terminar como começou, isto é, em ambiente de 
cordialidade, para que o pesquisador, se necessário, possa voltar e obter novos dados, sem que o 
informante se oponha a isso. Uma condição para o êxito da entrevista é que mereça aprovação por 
parte do informante.
3.7.3.2 Questionário
É um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem 
ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Junto com o questionário deve-se 
enviar uma nota ou carta explicando a natureza da pesquisa, sua importância e a necessidade de 
obter respostas, tentando despertar o interesse do recebedor, no sentido de que ele preencha e 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 19
devolva o questionário dentro de um prazo razoável. Em média, os questionários expedidos pelo 
pesquisador alcançam 25% de devolução.
Como toda técnica de coleta de dados, o questionário também apresenta uma série de vantagens e 
desvantagens:
VANTAGENS DESVANTAGENS
a) Economiza tempo, viagens e obtém grande número de dados.
b) Atinge maior número de pessoas simultaneamente.
c) Abrange uma área geográfica mais ampla.
d) Economiza pessoal, tanto em adestramento quanto em 
trabalho de campo.
e) Obtém respostas mais rápidas e mais precisas.
f) Há maior liberdade nas respostas em razão do anonimato.
g) Há mais segurança, pelo fato de as respostas não serem 
identificadas.
h) Há menos risco de distorção, pela não influência do 
pesquisador.
i) Há mais tempo para responder e em hora mais favorável.
j) Há mais uniformidade na avaliação, em virtude da natureza 
impessoal do instrumento.
k) Obtém respostas que materialmente seriam inacessíveis.
a) Percentagem pequena dos questionários que 
voltam.
b) Grande número de perguntas sem respostas.
e) Não pode ser aplicado a pessoas analfabetas.
d) Impossibilidade de ajudar o informante em 
questões mal compreendidas.
e) A dificuldade de compreensão. por parte dos 
informantes, leva a uma uniformidade aparente.
f) Na leitura de todas as perguntas, antes de 
respondê-las, pode uma questão influenciar a 
outra.
g) A devolução tardia prejudica o calendário ou 
sua utilização.
h) O desconhecimento das circunstâncias em que 
foram preenchidos torna difícil o controle e a 
verificação.
i) i) Nem sempre é o escolhido quem responde ao 
questionário, invalidando. portanto. as questões.
j) exige um universo mais homogêneo.
Quadro 05: Vantagens e limitações do questionário
Quanto à forma, as perguntas, em geral, são classificadas em três categorias: abertas, fechadas e de 
múltipla escolha.
a) Perguntas abertas. Também chamadas livres ou não limitadas, são as que permitem ao 
informante responder livremente, usando linguagem própria, e emitir opiniões.
Possibilita investigações mais profundas e precisas;entretanto, apresenta alguns inconvenientes: 
dificulta a resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la, o processo de tabulação, o 
tratamento estatístico e a interpretação. A análise é difícil, complexa. cansativa e demorada.
Exemplos:
1) Qual é sua opinião sobre a legalização do aborto?
2) Em sua opinião, quais são as principais causas da delinqüência no Brasil?
b) Perguntas fechadas ou dicotômicas. Também denominadas limitadas ou de alternativas fixas, 
são aquelas que o informante escolhe sua resposta entre duas opções: sim e nulo.
Exemplos:
1) Os sindicatos devem ou não formar um partido político?
1. Sim ( )
2. Não ( )
2) Você é favorável ou contrário ao celibato dos padres?
1. favorável
2. contrário
Este tipo de pergunta, embora restrinja a liberdade das respostas, facilita o trabalho do pesquisador 
e também a tabulação: as respostas são mais objetivas. Há duas formas de fazer perguntas 
dicotômicas: a primeira seria indicar uma das alternativas, ficando implícita a outra; a segunda, 
apresentar as duas alternativas para escolha. A maior eficiência desta segunda forma está 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 20
diretamente relacionada a dois aspectos: em primeiro lugar, não induzir a resposta e, em segundo, 
ao fato de uma pergunta enunciada de forma negativa, receber, geralmente, uma percentagem 
menor de respostas do que a de forma positiva (BOYDE; WESTFALL, 1978).
c) Pergunte de múltipla escolha: São perguntas fechadas, mas que apresentam uma série de 
possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto.
Perguntas com mostruário (perguntas leque ou cafeterias). As respostas possíveis estão estruturadas 
junto à pergunta, devendo o informante assinalar uma ou várias delas. Têm a desvantagem de 
sugerir respostas. (Explicitar, quando se deseja uma só resposta.)
Exemplos:
1) Você escolhe um livro para ler, pelo:
a. Assunto 
b. Autor 
c. Capa e apresentação 
d. Recomendação de amigos 
A técnica da escolha múltipla é facilmente tabulável e proporciona uma exploração em 
profundidade quase tão boa quanto à de perguntas abertas. A combinação de respostas de múltipla 
escolha com as respostas abertas possibilita mais informações sobre o assunto, sem prejudicar a 
tabulação.
1) Você escolhe um livro para ler, pelo:
a. Assunto
b. Autor
c. Capa e apresentação
d. ‘Iexto da orelha
e. Recomendação de amigos
f. Outro ( ) Qual?__________________________________________________
3.7.4 Método de análise de dados
O processo de análise de conteúdo é definido por Kerlinger (1980, p.353) como “a categorização, 
ordenação, manipulação e sumarização de dados”. Tem por objetivo reduzir grandes quantidades de 
dados brutos a uma forma interpretável e mensurável. Podem ser:
a) Análise estatística: mostra a relação entre variáveis por meio de gráficos, classificados 
por categorias e medidos por cálculos de parâmetros de média, mediana, quartis etc. 
b) Análise de conteúdo: para Roesch (1999, p.156) essa técnica tem como “propósito 
contar a freqüência de um fenômeno e procura identificar relações entre os fenômenos, 
sendo que a interpretação dos dados se socorre de modelos conceituados definidos a 
priori”. Segundo Bardin (1977), a organização da análise de conteúdo envolve três fases: 
pré-análise; exploração do material, também chamada de descrição analítica; e análise e 
interpretação dos resultados. 
c) Análise de discurso: tem como foco a linguagem utilizada nos textos escritos ou 
falados. Assim, essa técnica pode ser utilizada tanto para análise dos depoimentos e das 
falas dos entrevistados. Essa técnica segue os seguintes passos: identificação do 
repertório que envolve a transcrição das entrevistas, o isolamento das similaridades ou 
diferenças nas respostas e a classificação das abordagens por títulos. O passo seguinte é 
a análise e o exame dos repertórios, isto é, o texto e o conteúdo.
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 21
3.8 REFERENCIAL TEÓRICO
Em uma pesquisa é de fundamental importância que seja realizado um estudo a respeito do assunto 
que será abordado na pesquisa. Este pode ser baseado em livros, jornais, revistas, artigos, 
dissertações, teses, entre outros.
3.9 CRONOGRAMA
Desde que se tenha tomado a decisão de realizar uma pesquisa, deve-se pensar na elaboração de um 
esquema que poderá ser ou não modificado e que facilite sua viabilidade. O esquema auxilia o 
pesquisador a conseguir uma abordagem mais objetiva, imprimindo uma ordem lógica do trabalho. 
Para que as fases da pesquisa se processem normalmente, tudo deve ser bem estudado e planejado, 
inclusive a obtenção de recursos materiais, humanos e de tempo.
Deve ser elaborado um cronograma, determinando as etapas da pesquisa e o tempo necessário para 
cada uma delas.
ATIVIDADES/PERÍODOS J F M A M J J A S O 
1 Levantamento de literatura x
2 Elaboração do projeto X
3 Coleta de dados X X X
4 Tratamento dos dados X X X X
5 Elaboração do relatório final X X X
6 Revisão do texto X
7 Entrega do trabalho X
3.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Aqui deverão ser listados todo o material consultado, utilizado para a elaboração do trabalho. 
Elaboradas conforme a NBR 6023:2000.
O ANEXO B apresenta as principais formas de referências. 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 22
• Análise de pesquisas anteriores
• Familiarização com o assunto
• Reafirmação de alguma coisa
• Leitura do material
▫ identificar as informações
▫ estabelecer relações com o problema proposto
▫ analisar consistência das informações
4. ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
ESTRUTURA ELEMENTO
Pré-textuais
Capa (obrigatória) 
Folha de Rosto (obrigatória) 
Ficha catalográfica (Obrigatória) Impressa no ante verso da 
folha de rosto
Banca examinadora (obrigatória apenas nos trabalhos de 
conclusão de curso das graduações) 
Agradecimento (opcional) 
Dedicatória (opcional) 
Epígrafe (opcional) 
Resumo (obrigatório) 
Listas (Gráficos, tabelas, símbolos, quadros, figuras, 
abreviaturas) (opcional)
Sumário (obrigatório)
Textuais
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Pós-Textuais
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndice(s) (opcional)
Anexo(s) (opcional)
Quadro 06: Estrutura e elementos do trabalho de conclusão de curso
Um trabalho de conclusão de curso deve seguir as seguintes normas:
• ABNT NBR 6023:2002 - Informação e documentação - Referências - Elaboração
• ABNT NBR 6024:1989 - Numeração progressiva das seções de um documento - 
Procedimento
• ABNT NBR 6027:1989 - Sumário - Procedimento
• ABNT NBR 6028:1990 - Resumos - Procedimento
• ABNT NBR 6034:1989 - Preparação de índice de publicações - Procedimento
• ABNT NBR 10520:2002 - Informação e documentação - Apresentação de citações em 
documentos
• ABNT NBR 12225:1992 - Títulos de lombada - Procedimento
• CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 1983-1985.
• IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993
4.1 RESUMO
Item obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas, não ultrapassando 
300 palavras. Trata-se da apresentação dos motivos que levaram à escolha do tema, objetivo do 
trabalho, o tratamento metodológico e os resultados alcançados. Contém as palavras-chave: 
palavras representativas do conteúdo do trabalho, sendo de 3 à 5 palavras, conforme ABNT NBR 
6028. 
4.2 ABSTRACT
Elemento opcional, com as mesmas características do resumo em língua vernácula, digitado em 
folha separada (em inglês ABSTRACT, em espanhol RESUMEN, em francês RÉSUMÉ, por 
exemplo). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho,isto é, palavras-
chave e/ou descritores, na língua.
4.3 SUMÁRIO
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 23
Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do (s) respectivo (s) número (s) da(s) 
página(s). Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho, 
conforme a ABNT NBR 6027. O ANEXO D demonstra um exemplo de sumário.
1 SEÇÃO PRIMÁRIA Maiúscula com Negrito
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA Maiúscula sem negrito
1.1.1 Seção terciária Inicial maiúscula com negrito
1.1.1.1 Seção quaternária Inicial maiúscula sem negrito
1.1.1.1.1 Seção quinária Inicial maiúscula sem negrito
Quadro 07: INDICATIVO DE SEÇÕES
4.4 ELEMENTOS TEXTUAIS
4.4.1 Introdução 
A Introdução deve estar apresentando o trabalho ao leitor, para isso deve conter os seguintes itens 
relatados: Contextualização, problematização, hipóteses, objetivos geral e específicos, justificativa, 
estrutura do trabalho.
4.4.2 Desenvolvimento
Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se 
em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método. 
• CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A fundamentação teórica tem por 
base a pesquisa bibliográfica. 
• CAPÍTULO II – METODOLOGIA: Nesta etapa do trabalho científico, descrevem-se, 
principalmente, os métodos e os procedimentos que foram utilizados na pesquisa, 
permitindo aumentar a compreensão do estudo realizado e assegurando a réplica científica.
• CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS: Elaboração dos dados, 
Análise e interpretação dos dados. Representação dos dados: tabelas, quadros ou gráficos. 
Verificar ANEXO E. 
4.5 CONCLUSÃO
A conclusão representa a parte final do texto, na qual verifica-se o alcance dos objetivos, respostas a 
problematização e a veracidade ou não das hipóteses estipuladas. Deve ser realizada de maneira 
objetiva e concisa. 
As recomendações convertem-se em sugestões práticas para a solução do problema de pesquisa, 
além de indicações para novas pesquisas que poderão ser realizadas para complementar o estudo em 
questão.
4.6 ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS
• Referências: elemento obrigatório, elaborado conforme a ABNT NBR 6023
• Glossário: elemento opcional, explicação de palavras, elaborado em ordem alfabética
• Apêndices: texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua 
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. 
• Anexos: texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, 
comprovação e ilustração. 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 24
4.7 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
4.7.1 Formato
• Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), 
digitados na cor preta. 
• No desenvolvimento do trabalho utilizar alinhamento justificado, recuo especial 
primeira linha, 1,5 cm, entre linhas 1,5.
• Parágrafo: 6 pt depois de um para outro.
• Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte Arial tamanho 12 para o texto
4.7.2 Margem
• As folhas devem apresentar margem:
• esquerda e superior de 3 cm; 
• direita e inferior de 2 cm.
4.7.3 Espaçamento
• Todo o texto deve ser digitado com 1,5 de entrelinhas. 
• As citações longas, as notas, as referências e os resumos devem ser digitados em espaço 
simples. 
• Os títulos das seções devem ser separados do texto que os sucede por uma entrelinha 
dupla ou dois espaços simples.
• As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo.
4.7.4 Paginação
• Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas 
seqüencialmente, mas não numeradas.
• A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, ou seja, a partir da 
introdução, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha.
4.7.5 Citação
Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. Existem quatro definições 
para citação: 
• Citação: menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte;
• Citação direta: transcrição textual do autor consultado;
• Citação indireta: transcrição livre do autor consultado;
• Citação de citação: transcrição direta ou indireta em que a consulta não tenha sido no 
trabalho original.
As citações devem ser indicadas de acordo com o método autor-data ou numérico. A escolha 
fica a critério do pesquisador, que deverá escolher um desses métodos e adotá-lo consistentemente 
ao longo de seu trabalho.
DIRETA INDIRETA CITAÇÃO DA CITAÇÃO 
• As transcrições com até três linhas 
permanecem no corpo do 
parágrafo;
• As transcrições com mais de três 
linhas são destacadas com um 
recuo em relação à margem da 
esquerda;
• Trata-se de um texto 
baseado na obra de um 
autor consultado. 
• Não é necessário o emprego 
das aspas duplas;
• Paráfrase. 
• Ocorre quando há a referência a uma 
citação direta ou indireta de um texto 
do qual não se teve acesso ao original.
• Apud. 
EXERCÍCIO PARA REVISÃO
Observe as citações abaixo e correlacione as colunas:
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 25
1. Citação direta;
2. Citação indireta;
3. Citação de citação.
( ) Severino (2010, p.15) aponta que: “Quando se pede o resumo de um texto, o que se tem 
em vista é a síntese das idéias do raciocínio e não a mera redução de parágrafos”. 
( ) Minicucci (1987) define seminário como o lugar onde germinam as idéias lançadas. 
( ) Segundo Warde (1990 apud ALVES-MAZZOTTI, 2003, p. 35) “o conceito de pesquisa 
se ampliou tanto que hoje tudo cabe: “os folclores, os sensos comuns, os relatos de 
experiência, para não computar os desabafos emocionais e os cabotinismos.”
( ) Eco (2009) esclarece em sua obra Como se faz uma tese, que existem alguns tipos de 
fichamento, como: o fichamento bibliográfico e o de leitura. 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 26
BOM TRABALHO A TODOS
FAÇAM COM ATENÇÃO E DEDICAÇÃO
E .......
NÃO SE DESESPEREM....
ESTAMOS AQUI PARA TE AJUDAR!!!!
ATIVIDADE
Desenvolver citações utilizando o texto “Como Fazer um TCC nota 
10”:
• Citação indireta - no começo da frase
• Citação direta longa - usado no final de frases.
• Fazer referencia do artigo.
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 
1995.
LALANDE, André. Vocabulário técnico e crítico de filosofia. SP: Martins Fontes, 1999. p. 155.
SOARES, José Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Disponível em: <www.jjsoares.com/
media/.../Pesquisa%20_Científica_novo.doc>
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 27
ANEXOS
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 28
ANEXO A – Modelo de Projeto de Pesquisa
MODELO PROJETO TCC
2010
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 29
AJES – FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO 
VALE DO JURUENA
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA 
CURSO: ........................................................................................ 
(fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito)
 
 
 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO (colocado a 11,7 cm da borda superior) 
(fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito)
 
 
 
Autor (colocado a 14,6 cm da borda superior) 
Orientador (a):
(fonte Arial, tamanho 12, em negrito)
 
 
 
CIDADE/ANO 
(fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito)
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 30
AJES – FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO 
VALE DO JURUENA
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENACURSO: ........................................................................................ 
(fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito)
 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO (colocado a 11,7 cm da borda superior) 
(fonte Arial, tamanho 12, maiúsculo, em negrito)
 
Autor (colocado a 14,6 cm da borda superior) 
Orientador (a): 
 
 
“Trabalho apresentado como avaliação da disciplina 
de Metodologia de Pesquisa Científica”. 
(fonte Arial, tamanho 12, sem negrito, alinhamento 
justificado, deslocamento de 8 cm da margem 
esquerda)
 
CIDADE/ANO 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 31
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................
2. JUSTIFICATIVA, PROBLEMATIZAÇÃO E HIPÓTESES.......................
3. OBJETIVOS.......................................................................................................
3.1 GERAL........................................................................................................
3.2 ESPECÍFICOS.............................................................................................
4. METODOLOGIA DA PESQUISA..................................................................
5. REFERENCIAL TEÓRICO
6. CRONOGRAMA...............................................................................................
REFERÊNCIAS.....................................................................................................
(Tamanho 12, fonte Arial em negrito os títulos – subtítulo sem negrito)
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 32
1. INTRODUÇÃO 
(Tamanho 12, em negrito, fonte Arial para todos os Títulos) 
Introdução é a apresentação rápida do assunto abordado e seu mérito. É uma seção na qual 
se aguça a curiosidade do leitor, na qual se tenta vender-lhe o projeto. 
A introdução constitui-se no primeiro capítulo do trabalho, onde é contextualizado o tema de 
estudo. O tema é o assunto que se deseja revisar, investigar, comprovar, etc. 
2. JUSTIFICATIVA, PROBLEMATIZAÇÃO E HIPÓTESES
Justificar é oferecer razão suficiente para a construção de um determinado trabalho. 
Responde a pergunta por que fazer o trabalho, procurando os antecedentes do problema e a 
relevância do assunto/tema, argumentando sobre a importância prático teórica, colocando as 
possíveis contribuições esperadas. 
É adequado terminar com a formulação do problema, sob a forma de pergunta.
Problematização é a transformação de uma necessidade humana em problema. Segundo 
Popper (1975), toda discussão científica deve surgir com base em um problema ao qual se deve 
oferecer uma solução provisória a que se deve criticar, de modo a eliminar o erro. É uma questão 
não resolvida, é algo para o qual se vai buscar resposta, via pesquisa.
3. OBJETIVOS
Refere-se a indicação do que é pretendido com a realização do estudo ou pesquisa e quais os 
resultados que se pretende alcançar. Define o que se quer fazer na pesquisa. Os objetivos devem ser 
redigidos com verbos no infinitivo, exemplo: caracterizar, identificar, compreender, analisar, 
verificar.
3.1 GERAL (sem negrito tamanho 12)
Procura dar uma visão global e abrangente do tema, definindo de modo amplo, o que se 
pretende alcançar. Quando alcançado dá a resposta ao problema.
3.2 ESPECÍFICOS (sem negrito tamanho 12)
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 33
Tem função intermediária e instrumental, ou seja, tratam dos aspectos concretos que serão 
abordados na pesquisa e que irão contribuir para se atingir o objetivo geral. É com base nos 
objetivos específicos que o pesquisador irá orientar o levantamento de dados e informações. 
4. METODOLOGIA DA PESQUISA
Metodologia significa estudo do método. Método é um procedimento, ou um conjunto de 
processos necessários para alcançar os fins de uma investigação. Envolve a definição de como será 
realizado o trabalho. 
Nesta etapa do trabalho científico, descrevem-se, principalmente, os métodos e os 
procedimentos que serão utilizados na pesquisa, permitindo aumentar a compreensão de estudo a 
ser realizado e assegurando a réplica científica.
Em um trabalho teórico - empírico a metodologia deve apresentar:
4.1 TIPO DE PESQUISA
4.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA
Nesta etapa deve ser definida a população e a mostra. População é entendida como um 
conjunto de elementos que possui as características desejáveis para o estudo. A amostra é uma parte 
escolhida, segundo critérios de representatividade, na população.
4.3 PROCEDIMENTO DE COLETA E ANÁLISE DOS DADOS
Na coleta de dados, deve-se informar como se pretende obter os dados necessários para a 
pesquisa. Deve-se correlacionar os objetivos aos meios para alcançá-los, bem como justificar a 
adequação de um e outro.
4.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Neste ponto do trabalho científico, para assegurar a validade dos instrumentos de coleta de 
dados, durante sua elaboração, deve ser verificada a compatibilidade dos objetivos específicos de 
pesquisa.
4.5 MÉTODO DE ANÁLISE DOS DADOS
Neste item, os dados coletados na pesquisa de campo devem ser apresentados, 
demonstrados, discutidos e argumentados. Pode-se relacionar, ligar ou integrar esses 
comportamentos, sem ainda concluir. Os resultados da pesquisa normalmente são apresentados na 
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 34
mesma ordem dos objetivos específicos Deve-se cuidar para não fazer conclusões, isto é, não 
diagnosticar e prescrever, visto que este procedimento deve figurar na conclusão.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A fundamentação teórica tem por base a pesquisa bibliográfica. Segundo Macedo (1996, 
p.13): “Trata-se do primeiro passo em qualquer tipo de pesquisa científica, com o fim de revisar a 
literatura existente e não redundar o tema de estudo ou experimentação.”
Portanto, a “revisão bibliográfica” ou “revisão de literatura” consiste numa espécie de 
“varredura” do que existe sobre um assunto e do conhecimento dos autores que tratam desse 
assunto, a fim de que o estudioso “não reinvente a roda”.
Nesta fundamentação, devem-se considerar, principalmente, as teorias clássicas ou de base e 
os últimos cinco anos da produção científica nacional e internacional.
6. CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
Nessa parte são exibidos os livros, sites, revistas, enfim, todo o material que foi consultado 
para elaboração do trabalho.
Deve ser elaborado de acordo com as normas da ABNT, verificar manual de TCC 2010.
Exemplos:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR NBR 14724 Informação e 
documentação. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
SEVERINO, Antonio Joaquim. 22º ed. Ver. E ampl. De acordo com a ABNT – São Paulo: Cortz, 
2002.
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 35
ANEXO B: MODELOS DE REFERÊNCIAS
LIVROS (NO TODO)
a) Um autor
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Edição (se houver). Local: editora, ano.
Exemplo: OLIVEIRA, P. S.de. Introdução à sociologia. 18. ed. São Paulo: Ática, 1998.
b) Até três autores
Procede-se da mesma forma, separando os nomes por vírgula.
Exemplo: SÁTIRO, A; WUENSCH, A. M. Pensando melhor: iniciação ao filosofar. São 
Paulo: Saraiva, 1997.
c) Mais de três autores
Menciona-se o primeiro seguido da expressão et al.
Exemplo: ALTAMIRO, J. S. et al. A metodologia do ensino na graduação. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Vozes, 1988.
d) Entidades coletivas 
Em geral entra-se pelo nome da entidade em caixa alta.
Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. BibliotecaCentral. Normas para 
apresentação de trabalhos. Curitiba, 2000
CONSIDERADOS EM PARTE
a) Quando o autor do capítulo destacado é o mesmo da obra
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título da parte. In: Título da obra. Edição. Local: 
Editora, ano. Capítulo, pag. inicial – final da parte.
Exemplo: CATANI, D. B. et al. História, memória e autobiografia na pesquisa educacional 
e na formação. In: Docência, memória e gênero. São Paulo: Escrituras, 1997. p. 
13-24.
b) Autor da obra difere do autor do capítulo
SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE, Prenomes. Título da parte. In: SOBRENOME 
DO AUTOR da obra, prenomes. Título da obra. Local: Editora, ano. pág. inicial-final da parte. O 
volume, se houver, é indicado após a referência do ano. 
Exemplo: SAMANTHA, J. M. A vida dos silvícolas no sul do Brasil. In: GOMES, L. A. 
Antropologia brasileira. 11. ed. Rio de Janeiro: Cultura, 1981. p. 30-40.
c) Obra em vários volumes em que se referencia apenas um
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 36
No caso de obra em vários volumes e sendo referenciado apenas um volume, que tenha 
título próprio, este deve ser transcrito após a indicação do número dos volumes.
Exemplo: RODRIGUES, S. Direito civil. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 1989. 7 v. v. 5: 
Direito das coisas.
d) O título da parte não é destacado
Exemplo: FERNANDES, F. Mudanças sociais no Brasil. São Paulo: Difusão Européia, 
1974. p. 117-164.
DICIONÁRIOS
Exemplo: AULETE, C. Dicionário contemporâneo da língua portuguesa. 3. ed. Rio de 
Janeiro: Delta, 1980. 5 v.
ATLAS
Exemplo: MOURÃO, R. R. de F. Atlas celeste. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1984. 175 p.
TESES, DISSERTAÇÕES, MONOGRAFIAS E TRABALHOS ACADÊMICOS
 SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Local, ano. Tese, dissertação, monografia 
ou trabalho acadêmico (grau e área) - Unidade de ensino, Instituição.
OBS: por grau entende-se: doutorado, mestrado, especialização ou graduação. Por área 
entende-se: saúde, educação, tecnologia ...
Exemplo: TRAJANO, J. Avaliação de fatores que interferem nas cheias da bacia do 
Vale do Rio Itajaí . Blumenau, 1994. Dissertação (Mestrado em Engenharia 
ambiental). Coordenadoria de Pós-Graduação, Universidade Regional de 
Blumenau.
REVISTAS E JORNAIS
Em revistas e jornais não se coloca a editora; porém, quando houver, coloca-se depois da 
cidade, separada por dois pontos, a instituição ou órgão responsável. É o caso de publicações de 
universidades, do IBGE e de órgãos públicos.
 a) Considerados no todo
Exemplo 1: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. 
 Rio de Janeiro: IBGE, 1980.
Exemplo 2: VEJA. São Paulo: Abril, v. 31, n. 1, jan. 1998.
Exemplo 3: FOLHA DE SÃO PAULO. São Paulo, out. 1997.
b) Artigos de revistas
• Com autor
SOBRENOME DO AUTOR do artigo, Prenomes. Título do artigo. Título da revista, local 
de publicação, número do volume, número do fascículo, página inicial-final do artigo, data.
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 37
Exemplo: RODRIGUES, M. A estrutura do conhecimento. Enfoque. São Paulo, v. 11, n.1, 
p. 51-59, jan. 1983.
• Sem autor
Inicia-se com o título do artigo, colocando-se a primeira palavra em letras maiúsculas. Os 
demais elementos como no caso anterior, com autor.
Exemplo: METODOLOGIA do índice nacional de preços ao consumidor – NPC. Revista 
brasileira de estatística, Rio de Janeiro: IBGE, v. 41, n. 162, p. 323-330, abr/jun. 
1980.
c) Artigos de jornal
• Com autor
SOBRENOME, Prenome do autor do artigo. Título do artigo. Título do jornal, local, data 
(dia, mês, ano). Caderno, seção ou suplemento e, página inicial – final do artigo.
Exemplo: NASSIF, L. A Modernização da construção civil. Folha de São Paulo, 3 out. 
1997. Cad. 2, p. 3, c. 1.
• Sem autor
Mesmo procedimento usado para artigos de revista sem autor.
Exemplo: EMPRESAS reduzem tarifas em Brasília. Folha de São Paulo, 3 out. 1997. Cad. 
2, p. 3.
CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, SIMPÓSIOS, WORKSHOP, JORNADAS E OUTROS 
EVENTOS CIENTÍFICOS.
NOME DO CONGRESSO. n.º , ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título. Local de 
publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volume.
NOTA: Quando se tratar de mais de um evento, realizados simultaneamente, deve-se seguir 
as mesmas regras aplicadas a autores pessoais.
• Jornadas
Exemplo: JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18, JORNADA 
INTERNA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL, 8, 1996, Rio de 
Janeiro. Livro de Resumos do XVIII Jornada de Iniciação Científica e VII 
Jornada de Iniciação Artística e Cultural. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. 822 p.
• Reuniões
Exemplo: ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNACIONAL 
LAW, 65, 1967, Washington. Proceedings... Washington: ASIL, 1967. 277 p.
• Conferências
Exemplo: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 
11, 1986, Belém. Anais... [s.1.]: OAB, [1986?]. 924 p.
• Workshop
Exemplo: WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1, 1995, São Paulo. 
Anais... São Paulo: ICRS, USP, 1995. 39 p.
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 38
• Relatórios oficiais
Exemplo: COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa 
Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Relatório. 
Mimeografado.
• Relatórios técnico-científicos
Exemplo: SOUZA, U. E. L. de; MELHADO, S. B. Subsídios para a avaliação do custo de 
mão-de-obra na construção civil. São Paulo: EPUSP, 1991.38p. (Série Texto 
Técnico, TT/PCC/01). 
RELATÓRIOS
Exemplo: UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU. Relatório da Reitoria 
– 1997. Blumenau, 1998.
PALESTRAS, CONFERÊNCIAS
Exemplo: BARUFFI, H. Epistemologia jurídica. Conferência proferida na Faculdade de 
Direito de Dourados, 17 ago. 1997.
ATAS
Exemplo: UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU. Conselho Universitário. Ata 
da reunião realizada no dia 14 de agosto de 1997. Livro n.º 04, p. 1-3.
ENTREVISTAS
a) Não publicadas
Exemplo: GADOTTI, M. Entrevista concedida pelo Diretor do Instituto Paulo Freire. 
São Paulo. Balneário Camboriú, 1997.
b) Publicadas
Exemplo: SANTOS, R. Mendicância. Veja. São Paulo, n. 45, 4 abr. 1993. Entrevista.
 REFERÊNCIA LEGISLATIVA
a) Acórdãos, decisões e sentenças das cortes ou tribunais
NOME DO LOCAL (País, Estado ou Município). Nome da Corte ou Tribunal. Ementa ou 
Acórdão. Tipo e número do recurso (agravo de instrumento, de petição, apelação civil, criminal, 
embargos, habeas-corpus, mandado de segurança...), partes litigantes. Nome do relator. Data do 
acórdão (quando houver). Indicação da publicação que divulgou o acórdão, decisão...). Voto 
vencedor e voto vencido.
Exemplo: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. 
Extradição n.º 410. Estados Unidos da América e José Antônio Fernandez. 
Relator: Ministro Rafael Mayer. 21 de março de 1984. Revista trimestral de 
jurisprudência, [Brasília], v. 109, p. 870-879, set. 1984.
 b) Leis, decretos, portarias
 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA 39
NOME DO LOCAL (País, Estado ou Município). Título (especificação da legislação, n.º e 
data). Ementa. Indicação da Publicação Oficial.
Exemplo: BRASIL. Decreto-Lei n.º 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para 
pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e 
empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. 
Diário Oficial [da União], Brasília, 8 abr. 1988, v. 126, n. 66, p. 6009. 
c) Pareceres, resoluções, ...
INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL. Parecer, resolução...data. Ementa. Relator ou consultor: 
Nome. Referência da publicação.
Exemplo: BRASIL. Consultoria Geral da República. Parecer n.º H – 837