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EXERCÍCIOS PARA REVISÃO E ESTUDO – PREPARATÓRIO PARA V2 – PENAL I – PROFA. MAXIMILIANA – 2018-2
I. Analise as hipóteses buscando interpreta-las à luz dos institutos do Direito Penal. Esteja preparado para FUNDAMENTAR JURÍDICAMENTE CADA RESPOSTA. Se não puder estudar a doutrina antes de fazer, a revisão é desnecessária. Na prova, várias dessas questões deverão ser FUNDAMENTADAS JURIDICAMENTE. 
A, um fugitivo da polícia, percebe que está sendo seguido por dois homens. Acreditando serem policiais em vias de prendê-lo, A saca sua arma e desfere vários disparos nas pernas de seus algozes. Ocorre que, em verdade, os dois homens alvejados não eram policiais, mas bandidos contratados para matar A. Quando alvejados, encontravam-se segurando armas nos bolsos e prestes a executar o serviço. Analise juridicamente a hipótese. 
A questão induz a interpretação de que “A” teria agido em legitima defesa (afastado agressão injusta, atual), já que os dois homens pretendiam mata-lo. Mas não é verdade, em face da ausência do requisito subjetivo para a alegação da legítima defesa, “A” não conhecia o fato de que os dois homens praticavam agressão injusta, ao contrário, acreditava serem policiais, contra quem seria incabível alegação de legítima defesa.
João, nascido em 03 de Julho de 2000, deu um tiro em seu desafeto José, nascido em 16 de Dezembro de 1999, durante uma festa de encerramento de semestre em determinada faculdade, onde ambos estudavam. O incidente ocorreu no dia 30 de Junho de 2018, tendo sido José socorrido pelos presentes, vindo, entretanto, a falecer no hospital, três dias após, no dia 03 de Julho de 2018, em virtude do tiro. O que deverá ser tecnicamente pleiteado em defesa de João?
A defesa de João deverá alegar o que se adota no CP, a teoria da atividade. Considera-se o crime cometido no momento da conduta, e não do resultado. Assim quando praticada a conduta, ele não havia completado 18 anos, então era inimputável. 
 
Qual o crime cometido por uma mulher que se auto lesiona ao praticar conduta abortiva, descobrindo, depois, que nunca estivera grávida? É possível a incidência da qualificadora prevista no art. 127 CP? Fundamente. 
Ela não poderá ser imputada por nenhuma conduta. O art. 17 prevê crime impossível, por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. E auto lesão não está tipificada no CP.
A e B desejam matar C. Resolvem executar o homicídio, sem um conhecer o intento do outro. A coloca  na  bebida de C 0,1 ml de poderoso veneno e se afasta. Logo em seguida, B também acrescenta 0,1  ml do mesmo veneno no mesmo recipiente. C, toma a bebida e vem a falecer 1 hora após. A perícia comprova que C somente morreu em decorrência da ação conjunta de A e B, ou seja, 0,1 ml do veneno não teria matado C. Analise as condutas de A e B. 
São requisitos para o reconhecimento de concurso de pessoas, a pluralidade de condutas, o liame subjetivo entre as condutas, o nexo causal e a unidade de delito, no caso, verifica-se a presença de todos esses requisitos, sendo para o reconhecimento de concurso de pessoas, desnecessário o prévio acordo entre os concorrentes, mesmo sem conhecer a conduta do outro, ambos contribuíram para o resultado. Serão imputados por homicídio qualificado, praticado em concurso de pessoas.
A e B estavam em um bar, quando o primeiro, mediante ameaça de arma de fogo, obriga o último a beber quatro copos de tequila, o que o deixou inteiramente embriagado. Os dois deixaram o local, sendo que A conduzia B, impedindo que este se afastasse dele, sob a ameaça da arma. Maria, que caminhava sozinha, foi constrangida à prática de sexo oral na dupla, também sob ameaça da arma de A. Os dois são flagrados e presos. Durante o processo, apura-se que A é possuidor de doença mental grave e que, quando da prática do fato, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do seu comportamento. Também ficou demonstrado que, no momento do crime, B estava completamente embriagado. Analise a situação jurídica das duas personagens. Fundamente. 
Os dois serão considerados inimputáveis e deverão ser absolvidos. “A” por ser possuidor de doença mental comprovadamente incapaz de entender ilicitude de seus atos no momento da conduta (critério biopsicológico), nesse caso haverá uma absolvição imprópria, pois lhe será aplicada uma medida de segurança (art. 41. CP). “B” por ter sido completamente embriagado a força, sob a mira de uma arma de fogo (coação física), e encontrar-se, no momento da conduta, igualmente, inteiramente incapaz de ter consciência da ilicitude de sua conduta.
Paulo emprestou um dinheiro para seu amigo que não o pagou na data devida, apesar das cobranças. Assim, Paulo decidiu, sem autorização do amigo, tirar o dinheiro correspondente à dívida de dentro da mochila daquele, sorrateiramente, convicto de que tinha o direito de assim o fazer. Qual o crime que Paulo praticou? Qual a possível tese de defesa? 
Paulo será acusado de exercício arbitrário das próprias razões. Poderá a defesa utilizar a tese de que Paulo incorreu em erro de proibição. Acreditando ser lícito pegar o dinheiro que lhe era devido. Se o magistrado considerar o erro de proibição evitável, presente a potencial consciência da ilicitude, o que acarretaria uma condenação com redução de pena. Mas poderá considera-lo também, não culpável. E portantanto, isento de pena, no caso de erro inevitável.
Um médico, professor de medicina, encontrando um corpo humano nu sobre sua mesa de dissecação, julgando tratar-se da substituição do cadáver utilizado para as aulas de anatomia, introduz objeto cortante no abdomem, ferindo a pessoa que encontrava-se viva. Qual eventual tese de defesa para a conduta do médico? 
O médico incorreu em erro de tipo. O que afasta o dolo. Uma vez que o médico pensou tratar-se de alguém que estava morto. O médico não poderia prever que, estaria vivo, um corpo nu, deitado em uma mesa de dissecação, em uma sala de anatomia.
A decide matar sua mãe. Para tanto, pede ajuda a B, que empresta uma arma para A alcançar seu intento. a) Analise a responsabilidade criminal das personagens na hipótese de ‘a’ efetivamente matar sua mãe com a arma emprestada por ‘b’. b) Parte superior do formulário Analise a responsabilidade criminal das personagens na hipótese de ‘a’ ter efetivamente matado sua mãe mas ter utilizado, ao final, outro modo de execução. 
Há Concurso de Pessoas, autoria de “A” e participação material de “B”, que emprestou a arma, presentes todos os requisitos do concurso de pessoas. 
Não há concurso de crimes, pois houve uma ruptura do nexo causal, uma vez que a arma emprestada por “B” não fora utilizada como instrumento do crime. O enunciado não evidencia qualquer participação moral de “B”. Portanto somente “A” poderá ser imputada pelo crime, apesar de “B” ter tido conhecimento dos planos de “A”, tendo-lhe prestado ajuda não utilizada.
A, homem de 27 anos de idade, pratica conjunção carnal com B, jovem 16 anos de idade, na residência desta, que consente com o ato. Se depois a jovem alegar que fora vítima de estupro, qual deverá ser a tese de defesa?
 
A tese deverá ser a de Atipicidade da Conduta. Só há estupro mediante constrangimento, o que não aconteceu. Tendo sido o sexo consentido. Não há estupro de vulnerável tratando-se de uma jovem com 14 anos ou mais, não há, portanto, adequação típica.
Durante um assalto a uma instituição bancária, A e B, gerentes do estabelecimento, são feitos reféns. Os criminosos colocam, à força, o dedo de A no local necessário para abertura do cofre, subtraindo determinada quantia em dinheiro. Sob a ameaça de morte da esposa de B, exigem que este saia do banco, levando a sacola de dinheiro juntamente com eles, sem permitir que ninguém percebesse. Analise as condutas das personagens e as respectivas teses de defesa. 
A tese para a defesa deve ser a de ter praticado a conduta sob, coação moral irresistível. O que afasta a culpabilidade.
A deixou um par de botas no sapateiropara consertar. Na ocasião, ela recebeu um comprovante da entrega das botas, contendo o preço, o prazo de entrega e uma observação em caixa alta e negrito, na qual constava que a mercadoria seria vendida para saldar a dívida do conserto, caso não viesse a ser retirada no prazo de três meses. A, por esquecimento, não retornou para saldar o conserto e retirar suas botas. Transcorridos os três meses, suas botas foram vendidas pelo sapateiro. Analise a conduta do sapateiro. Parte superior do formulário
O sapateiro pode ser acusado de apropriação indébita. A defesa do sapateiro pode alegar erro de proibição, acreditando o sapateiro que seria lícito vender o bem para saldar o valor do serviço.
A, com 18 anos, permite que seu namorado B quebre todas as suas canetas. Depois de um rompimento, A decide informar a polícia de que fora vítima de crime de dano. Qual seria a sua defesa? 
A sua defesa seria, que B agiu acobertado pela causa supralegal de excludente de ilicitude, consentimento do ofendido. Que requer capacidade para consentir (ser civilmente capaz, maior de 18 anos) e a disponibilidade do bem disponível (as canetas). 
A é o dono de um feroz cão, puro de origem e premiado em vários concursos, que vive trancado dentro de casa. Certo dia, o cão escapou da coleira, pulou a cerca do jardim da casa de A e atacou B, um menino que brincava na calçada. Ato contínuo, C, tio de B, como única forma de salvar a criança, matou o cão. Analise a conduta de C do ponto de vista jurídico penal. Ele deverá ser imputado pela morte do caro animal? 
C agiu acobertado pela excludente de ilicitude, estado de necessidade de terceiro, afastando perigo atual e eminente, sacrificando um bem jurídico para salvar outro, afastando assim, a ilicitude.
A, pessoa ignorante, acreditando-se possuidor de poderes sobrenaturais, “trata”, com métodos que nada têm de científico, pessoas enfermas e muito carentes de sua comunidade que o procuram, e que freqüentemente referem alívio para seus males através dos chás e infusões que lhes são oferecidas. Não cobra por sua intervenção, sendo visto pela comunidade como um benfeitor. O CP tipifica a conduta como curandeirismo (art. 284). Qual seria sua tese de defesa? 
A defesa deverá alegar que “A” incorreu em erro de proibição. Acreditando ser lícito, e até louvavel ajudar as pessoas com tais ações. Especialmente por serem gratuitas. 
II. Leia as assertivas e descubra O INSTITUTO JURÍDICO de que se trata. Estude o assunto na doutrina antes de responder sobre a veracidade ou falsidade das assertivas.
( V ) As circunstâncias objetivas se comunicam entre os coautores e partícipes, desde que estes tenham conhecimento delas. 
 ( F ) Se o erro de tipo for evitável, isenta-se de pena o agente.
( F ) Se o erro de tipo for evitável, diminui-se a pena de 1/6 a 1/3 em relação ao total legalmente estipulado.
(F) A embriaguez voluntária ou culposa completa exclui a imputabilidade penal pela conturbação psíquica provocada pelo estado de embriaguez.
(F) A e B planejaram subtrair obras de arte de uma residência e o fazem pela manhã por acreditarem que a casa estaria vazia. A ficou de vigia fora da casa e B entrou para pegar os objetos, quando foi surpreendido pela presença da moradora, a quem matou para, em seguida, fugir com A. Nessa hipótese, os dois serão imputados pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), tendo em vista a adoção da teoria monista no concurso de pessoas. 
( V) A, com 25 anos de idade, entrega a B, absolutamente incapaz mentalmente, arma de fogo carregada,, induzindo-o a disparar contra C, seu inimigo, que em razão dos tiros faleceu. Nessa hipótese A será imputado pela prática de homicídio na qualidade de autor mediato.
( V ) São causas de inexigibilidade de conduta diversa, capaz de afastar a culpabilidade, a coação moral irresistível e a obediência hierárquica. 
( F ) A coloca cerca elétrica para proteção de sua residência. B, objetivando furtar o imóvel, decide pular a cerca, recebendo, na ação, um choque que, em razão de sua condição cardiológica, o leva a morte. Uma vez que somente causas relativamente supervenientes afastam a imputação, A deverá ser imputado pelo homicídio de B.
( F) Um Indivíduo que se utiliza de crianças para subtrair bens e valores de pessoas distraídas, em via pública, responde por furto como autor colateral, já que a sua responsabilidade se baseia no Código Penal e a das crianças, no Estatuto da Criança e do Adolescente.
( F ) No decorrer do crime, o partícipe se arrepende e consegue impedir a consumação do delito. Responderá pelo crime na forma tentada, uma vez que inequívoco o dolo inicial de praticá-lo
( F ) A embriaguez patológica, por exercer um trabalho progressivo de destruição dos poderes psíquicos do agente, necessariamente isentará de pena ou a diminuirá de um a dois terços.
( V ) B transporta em seu veículo 50g de maconha acreditando que poderia portar pequena quantidade da substância para fins medicinais. Se for flagrado pela polícia e posteriormente processado, deverá alegar em sua defesa o erro de proibição. 
 ( F ) A, mediante deu um soco contra o rosto de B, e ameaçando mais golpes obrigou-o a assinar um cheque no valor de R$ 5.000,00, utilizando-o para saldar uma dívida em um comércio, sabendo que não existia tal importância no banco. O cheque foi depositado e devolvido. Assim, B, titular da conta sem fundos, praticou o crime de estelionato. 
( F ) A, mediante um soco desferido contra o rosto de B, obrigou-o a assinar um cheque no valor de R$ 5.000,00, utilizando-o para saldar uma dívida em um comércio, sabendo que não existia tal importância no banco. O cheque foi depositado e devolvido. Assim, B, titular da conta sem fundos, não praticou crime, pois estava sob coação física irresistível.
( V ) A embriaguez preordenada, além de não excluir a pena do réu, gera o agravamento da mesma.Parte superior do formulário
( F ) A adoção do princípio da insignificância em determinado caso concreto constitui excludente de ilicitude. 
( F ) A coação moral irresistível e a obediência à ordem não manifestamente ilegal de superior hierárquico são causas de exclusão da imputabilidade.
( V ) A actio libera in causa ocorre quando o agente deliberadamente se coloca em situação de ausência de capacidade de entendimento. 
( F ) Pedro dá um tiro em José, seu inimigo, desejando mata-lo, mas acaba atingindo uma criança de 10 anos que passava pelo local, e que vem a morrer, sem que José fosse sequer ferido. A conduta de Pedro deverá imputar-lhe a prática de homicídio, com aumento de pena em razão da idade da vítima. 
( V ) O erro de tipo inevitável exclui o dolo e a culpa.
( V ) Aquele que pratica fato típico para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se, atua em estado de necessidade e, portanto, não cometeu crime.Parte superior do formulário
( F ) Um adulto e dois menores resolveram praticar o chamado popularmente sequestro relâmpago e dividir o produto do crime. O adulto levou os menores, em seu carro, ao local para a realização do crime e retornou para a sua casa. Os menores abordaram uma vítima que estava entrando em seu veículo e a levaram consigo, deixando-a na rodovia mais próxima trinta minutos depois. Saíram do local na posse do veículo subtraído e, posteriormente,  venderam-no para outro grupo de receptadores. No fato, não há concurso de agentes, uma vez que os dois menores foram os responsáveis por abordar a vítima.
( F ) Nos chamados crimes monossubjetivos, o concurso de pessoas só ocorre no caso de autoria mediata
( F ) A punibilidade da participação, segundo a teoria da acessoriedade limitada, exige que a ação principal, além de típica e antijurídica, também seja culpável. 
( F ) A está transportando uma caixa com cápsulas que acredita ser de remédios, mas que na verdade contém Cocaína. Se for flagrado pela polícia e posteriormenteprocessado, deverá alegar em sua defesa o erro de proibição. 
( F ) Maria, empregada de uma residência, decidiu deixar de cumprir sua obrigação de fechar a casa e ligar alarmes antes de partir do trabalho, desejando que o imóvel fosse furtado. Naquela mesma noite, um ladrão, entrou facilmente na residência, de lá subtraindo diversos objetos de valor. Diante desse quadro fático, pode-se dizer que Maria não praticou crime algum, uma vez que não obteve nenhuma vantagem com o furto praticado por pessoa que ela nem conhece. 
( V ) A embriaguez acidental proveniente de caso fortuito ou força maior, quando completa, isenta o réu de pena e, se incompleta, gera diminuição de pena. 
( V ) No decorrer do crime, o partícipe se arrepende e consegue impedir a consumação do delito. O partícipe não responderá pela tentativa, apenas pelos atos anteriores à desistência voluntária ou arrependimento eficaz. 
 ( V ) O reconhecimento do princípio da insignificância constitui critério de interpretação restritivo, com base na concepção material do tipo penal. 
( F ) A aplicação do Princípio da insignificância produz fatos penalmente atípicos, desde que o comportamento resulte na ínfima lesão ao bem jurídico tutelado. 
( V ) Na verificação da imputabilidade são adotados, na legislação brasileira, os critérios biológico e biopsicológico. Isso significa que uma pessoa doente mental só será inimputável se constatada sua total incapacidade de entender o caráter ilícito de sua conduta no momento da ação ou da omissão. 
( F ) O fato típico, com o reconhecimento de sua insignificância, constitui violação relevante ao bem jurídico tutelado, merecedora da tutela penal.
( F ) Nos chamados crimes monossubjetivos, não há concurso de pessoas
( F ) A configuração da tipicidade, de acordo com o princípio da insignificância, requer uma análise formalmente valorativa das circunstâncias do caso concreto. 
( F ) A, em estado puerperal, quer matar o próprio filho que encontra-se no berçário do hospital. Durante a noite, A vai até o berçário e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém nascido, que não era o filho de A. Ela deverá ser imputada pela prática de homicídio, já que não matou o próprio filho. 
( F ) Se um policial solicita vantagem econômica de um cidadão para fazer seu trabalho, pratica crime de corrupção passiva na modalidade consumada, somente se efetivamente obtiver a tal vantagem. 
( F ) Ocorre autoria colateral quando ações paralelas de agentes diversos lesionam um mesmo bem jurídico, como resultado de prévio planejamento conjunto. 
( V ) Uma pessoa não funcionária pública pode ser condenada pelo crime de peculato, uma vez que a legislação brasileira adota a teoria unitária, exigindo, via de regra, a comunicação de todas as elementares, mesmo que personalíssimas. [1: 312: Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. ]
( F ) Sendo inevitável o erro de tipo, exclui-se a culpabilidade.
( F ) Se um policial solicita vantagem econômica de um cidadão para fazer seu trabalho, pratica crime de corrupção ativa na modalidade consumada, mesmo que o valor solicitado nunca venha a ser pago. 
( F ) Pedro dá um tiro em José, seu inimigo, desejando mata-lo, mas acaba atingindo uma criança de 10 anos que passava pelo local, e que vem a morrer, sem que José fosse sequer ferido. A conduta de Pedro deverá imputar-lhe a prática de homicídio tentado e de homicídio culposo, em concurso de crimes. 
( F ) Nos chamados crimes monossubjetivos, há concurso de pessoas apenas na forma da participação
( F ) São pressupostos da culpabilidade a possibilidade de conhecer a ilicitude do fato e a falta de dever de cuidado 
( V ) O erro inescusável (evitável) sobre a ilicitude do fato constitui causa de diminuição de pena
( F ) O erro inescusável sobre elementos do tipo permite sempre a punição a título de culpa.
III. Faça a classificação dos seguintes crimes conforme os aspectos mais relevantes (qualidade do sujeito ativo, número de agentes, resultado naturalístico, espécie de conduta (comissiva / omissiva); momento consumativo; possibilidade de fracionamento da conduta,: modo de praticar a conduta (de forma livre ou vinculada)
Omissão de socorro 135 – Crime Comum – Monossubjetivo – Formal – Omissivo Próprio – Instantâneo – Unissubsistente – Forma Livre
Curandeirismo 284 – Crime Comum – Monossubjetivo – Formal – Comissivo – Habitual – Plurissubsistente – Forma Vinculada
 
Homicídio 121 – Crime Comum – Monossubjetivo – Material – Comissivo – Instantâneo – de Efeito Permanente – Plurissubsistente – Forma Livre
Omissão de notificação de doença 269 – Crime Próprio – Monossubjetivo – Formal – Omissivo Próprio – Instantâneo – Monossubsistente – Forma Vinculada
 
Injúria 140 – Crime Comum – Monossubjetivo – Formal – Comissivo - Instantâneo – Monossubsistente – de Forma Livre
Peculato 312 – Crime Próprio – Monossubjetivo – Material – Comissivo – Instantâneo – Plurissubsistente – de Forma Livre
Infanticídio 123 – Crime Próprio – Monossubjetivo – Material – Comissivo – Instantâneo – Plurisubsistente – de Forma Livre
Extorsão mediante sequestro 159 – Crime Comum – Monossubjetivo – Formal – Comissivo – Instantâneo – Plurissubsistente – de Forma Livre 
Prevaricação 319 – Crime Próprio – Monossubjetivo – Formal – Omissivo Próprio/Comissivo – Instantâneo – Unissubsistente/Plurissubsistente – Forma Livre
Condescendência Criminosa 320 – Crime Próprio – Monossubsistente – Formal – Omissivo Próprio – Instantâneo – Unissubsistente – Forma Livre
Dano 163 – Crime Comum – Monossubjetivo – Material – Comissivo – Instantâneo – Plurissubsistente – Forma Livre
 
Anotações
Crime Próprio: São aqueles que só podem ser praticados por certa classe de pessoas. Ex: peculato só pode ser praticado por funcionário público
Crime Comum: É aquele que não exige nenhuma qualidade especial seja do sujeito ativo ou passivo do crime. Ex: Homicídio é um crime comum. Pode ser praticado por qualquer um, contra qualquer um.
Crime Monossubsistente: admite a prática do crime por meio de um único ato. Ex.: injúria verbal.
Crime Monossubjetivo: pode ser praticado por uma única pessoa. Havendo concurso de agentes, tratar-se-á de concurso eventual. Ex.: homicídio, aborto, estelionato, etc.
Crime Plurissubsistente: Crime plurissubsistente: exige uma ação consistente em vários atos. Ex.: homicídio.
Crime Plurissubjetivo: Crime plurissubjetivo ou de concurso necessário: somente pode ser praticado por mais de uma pessoa e com liame subjetivo entre as mesmas (concurso de agentes). Ex.: associação criminosa, organização criminosa, rixa, etc.).
Crime Continuado: Assim é o crime continuado, que para sua existência faz-se necessário que o mesmo agente – através de uma ou mais ação ou omissão – pratique dois ou mais delitos idênticos ou não.
Crime Instantâneno: no contexto jurídico, é aquele em que há consumação imediata, em único instante, ou seja, uma vez encerrado está consumado. A consumação não se prolonga. A afetação ao bem jurídico protegido é instantânea.
Exemplos: CP, Art. 121 - Homicídio, CP, Art. 157 - Roubo , CP, Art. 155 - Furto.
Sujeito Ativo: É o que comete o crime. Só o homem, isoladamente ou associado a outros (co-autoria ou participação), pode ser sujeito ativo de uma infração. No caso de pessoa jurídica, só os crimes ambientais são levados em conta.
Sujeito Passivo: É o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado pela conduta criminosa, aquele que sofreu pela infração penal cometida pelo sujeito ativo. 
Sujeito passivo formal: onde o Estado é prejudicado quando ocorre a infração;
Sujeito passivo material: onde o titular do bem jurídico, que pode ser uma pessoa física ou jurídica, é prejudicado quando ocorre a infração.
No crime habitual cada um dos episódios agrupadosnão é punível em si mesmo, vez que pertencem a uma pluralidade de condutas requeridas no tipo para que configure um fato punível. Por outro lado, nos delitos continuados cada um dos atos agrupados, individualmente, reúne, por si só, todas as características do fato punível.

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