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Resumo ANATOMIA Irrigação do Abdome

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Resumo Anatomia
3º período – 2º bimestre
Irrigação do Abdome
Irrigação Arterial do Abdome
Dividir o abdome em 3 partes: metade superior e metade inferior. Na parte superior enxergar fígado, pâncreas, baço, estomago e duodeno. Na parte inferior do abdome enxergar o intestino delgado e intestino grosso, lembrando que o delgado na parte chamado de jejuno e íleo possui uma prega peritoneal própria.
Dentro da cavidade abdominal há 3 artérias principais que derivam da aorta abdominal: tronco celíaco, primeira ramificação da aorta abdominal cuja função é a nutrição das vísceras abdominais da parte superior (fígado, pâncreas, baço, estomago e duodeno); artéria mesentérica superior (irriga a metade direita, ou seja, jejuno, íleo, ceco, cólon ascendente e cólon transverso) e artéria mesentérica inferior (irriga a metade esquerda, ou seja, cólon descendente, sigmoide e reto). 
Há um vaso saindo da aorta abdominal que não vem para as vísceras, segue para a cavidade retoperitoneal e ascende em direção ao músculo acima do fígado, o diafragma. São duas artérias frênicas, mas não tem nenhuma relação com as vísceras; ficam acima do tronco celíaco. 
Tronco Celíaco
Na curvatura menor do estomago está o tronco celíaco, porem fica escondido pelo omento menor. Para ver o tronco celíaco, devo remover o omento menor ou rebater o estomago. Esse tronco produz 3 ramificações:
Artéria Gástrica Esquerda
Ascendente, buscando a cárdia do estomago. Quando chega na cárdia, da meia volta e muda seu trajeto de forma descendente, e segue pela curvatura menor do estomago. Se estamos no ligamento hepatogastrico e o cortarmos podemos acabar cortando essa artéria. Libera um ramo:
 Artéria esofágica ascendente: faz a nutrição da parte abdominal do esôfago.
Artéria Esplênica 
Sai do tronco celíaco e segue em direção ao baço, entre o pâncreas e a parede posterior do abdome. Sai até o hilo, entra no órgão e só depois (internamente ao órgão) se ramifica. Possui uma intimidade muito grande com o pâncreas e o órgão se irriga dela para ser irrigado. Libera 4 ramificações que não vão ao baço, vão ao pâncreas e ao estomago:
Artéria Dorsal do Pâncreas
Artéria Pancreática Magna
Artéria da Cauda do Pâncreas: sai da cauda, desce um pouco no órgão e vai em direção à cabeça do pâncreas. Se anastomosa com a pancreática magna e com a dorsal do pâncreas e chega à cabeça do pâncreas, onde se anastomosa com outra artéria. A cauda do pâncreas ao se anastomosar com a pancreática magna forma a artéria pancreática inferior. 
Artéria Gastro-omental Esquerda: avança anteriormente, encontra a curvatura maior e desce por ela. A artéria está exatamente dentro da lamina do ligamento gastrocólico.
O pâncreas, embora pequeno, recebe grande quantidade de sangue, pois há varias artérias irrigando-o.
Na esplenectomia (retirada do baço) a esplênica se ramifica bem na entrada do hilo (porem, a gastro-omental esquerda ramifica-se antes do hilo), e deve-se tomar cuidado na hora da secção, pois poderíamos impedir que o sangue chegue na gastro-omental esquerda. Antes de cortar a esplênica, busco seu ultimo ramo, que está bem próximo ao hilo; encontro a gastro-omental esquerda e faço a incisão. Retiro o baço, o sangue vira pela esplênica e acessará a gastro-omental esquerda sem nenhum problema.
Artéria Hepática Comum
Objetivo de ascender e chegar ao fígado, mas nesse trajeto faz uma ramificação chamada de Artéria Gastroduodenal. A partir desta ramificação, a hepática comum troca o seu nome para Artéria Hepática Própria. A hepática própria produz 3 ramificações: 
Artéria Hepática Direita: esta solta uma ramificação, a artéria cística 
Artéria Hepática Esquerda
Artéria Gástrica Direita: segue pela curvatura menor do estomago. Irriga a região do piloro, antro pilórico e se anastomosa com a gástrica esquerda
A gastroduodenal desce em direção ao duodeno e quando ela se aproxima da região pancreática faz uma bifurcação em artéria gastro-omental direita e artéria pancreaticoduodenal superior. 
A artéria gastro-omental direita trabalha toda a curvatura maior do estomago na região do piloro e do antro pilórico ate se anastomosar com a artéria gastro-omental esquerda.
A artéria pancreaticoduodenal superior chega até a cabeça do pâncreas, e lá produz duas ramificações a artéria pancreaticoduodenal superior anterior e artéria pancreaticoduodenal superior posterior. Se anastomosa com a artéria da cauda do pâncreas. 
Artéria Mesentérica Superior
Próxima ao tronco 
celíaco e próxima à Veia Renal Esquerda
. Possui um ramo para os cólons e ramos para o jejuno e íleo. Possui algumas ramificações:
Artéria Cólica Média
Há um colón ascendente, transverso e descendente. A mesentérica superior produz a cólica media e vai para a direita buscando a região da flexura cólica direita; quando ela chega, faz uma ramificação voltando-se para acompanhar todo o colón transverso no sentido da direita para a esquerda, ate próximo da flexura cólica esquerda. 
Artéria Cólica Direita
Avança da mesentérica superior em direção ao colón ascendente, e quando chega nessa região desce com uma parte dela e sobe com outra parte. A parte que ascende vai em direção ao colón transverso e se anastomosa com a Artéria Cólica Média. A parte que descende 
Em todo o segmento do colón ascendente e do colón transverso há uma artéria fazendo acompanhamento da tênia. 
Não há um 3º ramo da mesentérica superior, mas sim varias pequenas ramificações que vão irrigar o jejuno e o íleo. As que vão ao jejuno são as Artérias Jejunais e as que vão ao íleo são as Artérias Ileais. 
Muitas vezes, essas artérias são chamadas de Artérias Jejunoileais, pois não há uma separação exata entre jejuno e íleo. 
obs.: As artérias arqueadas são anastomoses das artérias jejunais e ileais. 
A ultima ramificação da mesentérica superior é a Artéria Ileocólica; na verdade não é uma ramificação, mas sim a parte terminal da mesentérica superior. Ocorre próximo ao ceco. Preciso irrigar a parte distal do íleo que se comunica com o ceco, o apêndice vermiforme e o ceco (em sua parte anterior e em sua parte posterior). A artéria ileocólica produz 4 ramos:
Artéria Ileal: irriga a ultima parte do íleo, em seu momento de contato com o cecol.
Artéria Apendicular
Artéria Cecal Anterior
Artéria Cecal Posterior
Obs.: em uma apendicectomia devemos nos recordar que o apêndice possui uma artéria própria (artéria apendicular), que é ramo da íleocolica, que irriga a parte terminal do íleo e o ceco; então não posso simplesmente cortá-la. Devo achar a ileocólica, encontrar a artéria apendicular e seccionar apenas a apendicular. 
Artéria Mesentérica Inferior
Artéria Cólica Esquerda
Avança para o colón descendente e faz todo o trajeto do colón até que ela consiga se anastomosar com a artéria cólica media. No momento em que ocorre essa anastomose, é chamada de Arco de Riolan. Estou unindo vaso da mesentérica inferior com vaso da mesentérica superior.
Artéria Sigmoide
Artéria Retal Superior
A linha denteada/pectínea define se a artéria é chamada de retal superior ou de retal inferior, ela irriga o que está acima da linha. 
Irrigação Venosa do Abdome 
Junto com as artérias encontramos a parte venosa do abdome. Elas não irão para a cava, tem que passar pelo fígado. 
Veia Porta
A Veia Porta receberá duas tributárias importantes:
Veia Esplênica
Veia Mesentérica Superior
Há também a Veia Mesentérica Inferior, porem não tributa para a porta, e sim para a esplênica. 
Na estrutura do reto, tínhamos uma artéria retal superior que derivava da mesentérica inferior; então temos uma veia retal superior que é tributária da veia mesentérica inferior.
Temos também as Veias Sigmoideas, tributarias da Veia Mesentérica Inferior; e a Veia Cólica Esquerda, também tributaria da mesentérica inferior.
Se tivermos um problema no fígado, a Veia Porta sofrerá uma hipertensão, gera hipertensão na Esplenica, na Mesentérica Inferior, e haverá uma congestão na Veia Retal Superior. Isso gerará um quadro de hemorroidas internas. 
Se essas hemorroidasforem externas ou estiverem abaixo da linha denteada, o problema estará na Veia Retal Inferior, que drena para a Veia Iliaca e não passa na Porta, não sendo um problema Portal.
A Veia Esplênica tem como tributárias Veia Mesentérica Inferior, Veia Dorsal Pancreática, Veia Pancreática Magna, Veia da Cauda do Pâncreas e Veia Gastro-omental Esquerda. 
A Veia Gástrica Esquerda segue pela curvatura menor do estomago. Junto com a Veia Gástrica Direita, tributam para a Veia Porta. 
Na região próxima ao piloro e antro pilórico, a curvatura maior do estomago é drenada pela Veia Gastro-omental direita, tributária da mesentérica superior. A curvatura menor é drenada pela Veia Gastro-omental esquerda, tributaria da veia esplênica.
A Veia Mesenterica Superior precisa drenar jejuno, íleo, colon ascendente e colón transverso, recebe a cólica média, a cólica direita, as jejunais, as ileais, a ileocólica e a gastro-omental direita.
A Veia Cólica Média e a Veia Cólica Direita drenam o colón ascendente e transverso. Há também a Veia Jejunal e a Veia Ileal. A Veia Ileocólica, drena o ceco e o apêndice vermiforme, recebendo a Veia Cecal Anterior, Veia Cecal Posterior, Veia Apendicular e Veia Ileal.
O que diferencia os ramos venosos dos arteriais é que a Gastro-omental Direita drena para a Mesentérica Superior.
A Veia Porta entra na estrutura do hilo hepático e se ramifica (é a única que ao invés de receber tributarias, sofre ramificação; o sangue que vai para o fígado deve ser filtrado e oxigená-lo para levar oxigênio aos hepatócitos). Ramifica-se em Ramo Portal Direito e Ramo Portal Esquerdo, que levam ramificações para cada um dos segmentos hepáticos.
Quando chegamos à estrutura do lobo há uma Veia Hepática, que coleta esse sangue, forma tributarias menores e chega em 3 tributarias principais: Veia Hepática Esquerda, Veia Hepática Direita e Veia Hepática Média. Estas serão tributárias da Cava Inferior.

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