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Axila e Fossa Cubital
	Axila
A axila é o espaço piramidal inferior à articulação do ombro e superior à fáscia axilar na junção entre o braço e o tórax. A axila é a passagem ou “centro de distribuição”, geralmente protegida pelo membro superior aduzido, das estruturas neurovasculares que servem ao membro superior.
O formato e o tamanho da axila variam, dependendo da posição do braço. Ela quase desaparece quando o braço está em abdução total – uma posição na qual seu conteúdo é vulnerável.
A axila tem um ápice, uma base e quatro paredes (três das quais são musculares):
O ápice da axila é o canal cervicoaxilar, a passagem entre o pescoço e a axila, limitada pela costela I, clavícula e margem superior da escápula. Artérias, veias, vasos linfáticos e nervos atravessam essa abertura superior da axila para entrar ou sair do braço
A base da axila consiste em pele côncava, tela subcutânea e fáscia da axila (muscular) que se estende do braço até a parede torácica (aproximadamente no nível da costela IV) e forma a fossa axilar. A base da axila e a fossa axilar são limitadas pelas pregas axilares anterior e posterior, parede torácica e face média do braço.
A parede anterior da axila tem duas camadas, formadas pelos músculos peitorais maior e menor, e pelas fáscias peitoral e clavipeitoral associadas a eles. A prega axilar anterior é a parte inferior da parede anterior que pode ser apreendida entre os dedos. É formada pelo músculo peitoral maior, quando este segue da parede torácica até o úmero, e o tegumento sobrejacente.
A parede posterior da axila é formada principalmente pela escápula e pelo músculo subescapular em sua face anterior e inferiormente pelos músculos redondo maior e latíssimo do dorso. A prega axilar posterior é a parte inferior da parede posterior que pode ser apreendida entre os dedos. Estende-se inferiormente à parede anterior e é formada pelos músculos latíssimo do dorso e redondo maior e tegumento sobrejacente.
A parede medial da axila é formada pela parede torácica (costelas I a IV e músculos intercostais) e o músuclo serrátil anterior sobrejacente.
A parede lateral da axila é uma parede óssea estreita formada pelo sulco intertubercular no úmero.
A axila contém vasos sanguíneos axilares (artéria axilar e seus ramos, veia axilar e suas tributárias), vasos linfáticos e grupos de linfonodos axilares, todos envolvidos por matriz de gordura axilar. A axila também contém grandes nervos que formam os fascículos e ramos do plexo braquial, uma rede de nervos unidos uns aos outros, que seguem do pescoço até o membro superior. Na região proximal, essas estruturas neurovasculares são envolvidas por uma extensão da fáscia cervical, semelhante a uma bainha, a bainha axilar.
	Artéria Axilar
A artéria axilar começa na margem lateral da costela I como a continuação da artéria subclávia e termina na margem inferior do músculo redondo maior. Segue posteriormente ao músculo peitoral menor até o braço e torna-se a artéria braquial quando passa pela margem inferior do músculo redondo maior, geralmente tendo chegado ao úmero. Para fins descritivos, a artéria axilar é dividida em três partes pelo músculo peitoral menor (o número da parte também indica o número de seus ramos):
A primeira parte da artéria axilar está situada entre a margem lateral da costela I e a margem medial do músculo peitoral menor. É envolvida pela bainha axilar e tem um ramo – a artéria torácica superior
A segunda parte da artéria axilar situa-se posteriormente ao músculo peitoral menor e tem dois ramos – as artérias toracoacromial e torácica lateral – que seguem medial e lateralmente ao músculo, respectivamente
A terceira parte da artéria axilar estende-se da margem lateral do músculo peitoral menor até a margem inferior do músculo redondo maior e tem três ramos. A artéria subescapular é o maior ramo da artéria axilar. Distalmente à origem dessa artéria, se originam as artérias circunflexas anterior posterior do úmero, às vezes por meio de um tronco comum.
	Síndrome do espaço quadrangular
O espaço quadrangular é a região entre a cabeça longa do tríceps medialmente, a diáfise humeral, lateralmente, o m. redondo menor, superiormente, o m. redondo maior, inferiomente e o m. subescapular, anteriormente. O nervo deixa o espaço quadrangular e continua através da face posterolateral do colo cirúrgico, dividindo-se em ramos anteriores e posteriores.
A Síndrome do espaço quadrangular pode ser de causa atraumática ou traumática. No caso de lesão atraumática, existe compressão do nervo axilar e artéria circunflexa posterior dentro do espaço quadrangular, que pode ocorrer por compressão por bandas fibrosas(causa mais comum, de etiologia desconhecida), compressão entre o m.redondo maior e menor, fricção ou irritação do nervo em sua passagem pela borda posterior da glenóide ou compressão por um m. subescapular hipertrofiado em sua inserção logo abaixo do tubérculo menor. Qualquer etiologia que cause diminuição do espaço quadrangular pode levar à essa síndrome.(1)
Dentre as causas traumáticas pode-se citar o trauma direto na face posterior do ombro, tração escessiva do membro e a injeção intra-muscular profunda.
Atletas que praticam esportes de arremesso realizam movimentos repetitivos em abdução e rotação externa. 
	Fossa Cubital
A fossa cubital é observada superficialmente como uma depressão na face anterior do cotovelo. Profundamente, há um espaço preenchido com quantidade variável de gordura anterior à parte mais distal do úmero e à articulação do cotovelo. Os três limites da fossa cubital triangular são:
Superiormente, uma linha imaginária que une os epicôndilos medial e lateral
Medialmente, a massa de músculos flexores do antebraço originados na inserção comum dos flexores ao epicôndilo medial; mais especificamente, o músculo pronador redondo
Lateralmente, a massa de músculos extensores do antebraço originada do epicôndilo lateral e da crista supraepicondilar; mais especificamente, o músculo braquiorradial.