Buscar

Prévia do material em texto

Paralisia Cerebral.
Justificativa da escolha do tema:	
A escolha do tema foi paralisia cerebral relacionada ao sistema nervoso. O levantamento desse estudo foi relatar os tipos, causas e sintomas da paralisia relacionadas ao sistema nervoso e um exemplo de acessibilidade e inclusão social de um estudante formado em Bacharel em Educação Física, com diagnostico de PC.
História de superação mostrando a importância na vida dessas pessoas com PC, o direito de interagir com o meio e de construir seus valores na sociedade, eliminando barreiras e fazendo com que elas se sintam integradas.
Introdução
A paralisia cerebral(PC) é um distúrbio da postura e do movimento que resulta em uma lesão crônica não – progressiva, nos períodos pré, perinatal ou pós-natal, que afeta o sistema nervoso central(SNC) em fase de maturação estrutural e funcional com localização única ou múltipla no cérebro imaturo, podendo resultar em comprometimentos neuromotores variados que geralmente, estão associados a gravidade da sequela e a idade da criança. Os sintomas aparecem quando a criança começa a desenvolver habilidade motor, tais distúrbios são caraterizados pela falta de controle sobre os movimentos, por modificações adaptativas do comprimento muscular, podendo levar em alguns casos deformidades ósseas.(MANCINI,2004)
Dados Estatísticos:
Estudos apontam queno Brasil, estima-se que a cada 1000 crianças que nascem 7 são portadoras de PC, problemas que podem estar relacionados a condições de desnutrição materna e infantil, atendimento médico inadequado e problemas gestacionais.
Tipos, causas e sintomas da paralisia cerebral
Os sinais aparecem durante a infância, dificuldade na deglutição, desequilíbrio no músculo do olho e rigidez muscular são alguns dos sintomas. Os efeitos variam, uns são capazes de caminhar outros não, função intelectual normal ou não, epilepsia, cegueira ou surdez também podem ser presentes.
A paralisia cerebral pode ser classificada em 5 tipos: Espástico, discinética, atáxico, atetóide e hipotônica:
Paralisia Cerebral espástico: presença de rigidez muscular e dificuldade de movimento, causada por uma lesão no sistema piramidal, consequente do nascimento prematuro.
Paralisia cerebral discinética: Movimentos atípicos e involuntários causada por lesão no sistema extrapiramidal.
Paralisia cerebralatáxico:Sensação de desequilíbrio e falta de percepção de profundidade causada por disfunção no cérebro. 
Paralisia cerebralatetóide: Afeta movimento e coordenação motora.
Paralisia cerebral hipotônica: Articulações frouxas e músculos enfraquecidos.
Causas da paralisia cerebral:
Causas pré – natais
Diminuição da pressão parcial de oxigênio
Diminuição da concentração de hemoglobina
Diminuição da superfície placentária
Alterações da circulação materna
Tumores uterinos
Nó de cordão
Cordão curto 
Malformações de cordão
Prolapso ou pinçamento do cordão
Causas perinatais
Fatores maternos
Idade da mãe
Desproporção céfalo – pélvica 
Anomalias da placenta
Anomalias do cordão 
Anomalias da contração uterina
Narcose e anestesia
Fatores fetais
Primogenidade
Prematuridade
Dismaturidade
Gemelaridade
Malformações fetais
Macrossomia fetal
Fatores de parto
Parto instrumental 
Anomalias de posição
Duração do trabalho de parto
Causas pós – natais
Anóxia anêmica
Anóxia por estase
Anóxiaanoxêmica
AnóxicaHistotóxica(ROTTA, 2002)
Paralisia cerebral x sistema nervoso
Dentro do cérebro existe uma massa chamada substancia branca, segundo TORTORA“ consiste em axônios mielínicos e amielínicos, que transmitem impulsos entre os giros em um mesmo hemisfério cerebral , dos giros de um hemisfério cerebral para os giros correspondentes ao hemisfério cerebral oposto, via corpo caloso, e do telencéfalo para outras partes do encéfalo e da medula espinhal” onde é responsável pela transmissão de sinais para o restante do corpo, caso alguma coisa interfira com o desenvolvimento normal do feto, ele pode ser lesionado, e prejudicando a transmissão de sinais, podendo levar à paralisia cerebral. O dano ocorre frequentemente ao córtex motor cerebral(porção encontrada na parte de trás do lóbulo frontal), sua área funcional são os tipos específicos de sinais sensitivos, motores e integradores que são processados em certas regiões do córtex cerebral , geralmente áreas sensitivas recebem informações sensitivas e estão envolvidas na percepção , a consciência de uma sensação ; áreas motores iniciam movimentos e áreas de associação ocupam – se de funções integradas mais complexas.(TORTORA, 2012)
Anormalidades no córtex cerebral perturbam a capacidade do cérebro de controlar o movimento e a postura, levando aos sintomas como a falta de coordenação muscular, músculos rígidos ou apertados, caminhar nos dedos dos pés, músculos que parecem muito apertados ou muito flexíveis, tremores e dificuldades com movimentos precisos.
Algumas paralisias cerebrais ocorrem devido ao dano à substância branca, uma condição conhecida como leucomaláciaperiventricular., uma das causas mais importantes da lesão cerebral no lactante prematuro.(NEVES, 2015)
Funções Sistema Nervoso Central: Sustentam os neurônios. Protegem os neurônios de substâncias prejudiciais; ajudam a manter as propriedades químicas do ambiente para a geração dos impulsos nervosos,; auxiliam o crescimento e a migração dos neurônios durante o desenvolvimento do encéfalo; tem um papel no aprendizado e na memória; ajudam a formar a barreira hematoencefálica.(TORTOTA, 2012)
Inclusão social 
Torcedor de fanático do Avaí, Augusto Delfino, tem paralisia cerebral e tinha o sonho de se jogador de futebol. Durante o parto, Guto Avaiano, como é conhecido, teve uma parada respiratória que não comprometeu a parte cognitiva, o raciocínio, mas afetou os movimentos e a fala. Ele se comunica usando a cabeça para digitar com ajuda do aparelho. A partir daí foi buscar seus sonhos. Estudou até se tornar o primeiro brasileiro graduado em Educação Física bacharelado do Brasil, se tornou um blogueiro, que trata dos assuntos do seu time de coração e agora quer ser técnico de futebol.
É difícil duvidar da capacidade deste catarinense de 25 anos, que provou que o esporte requer mais que um corpo. Com gana, raça e força de vontade, ele aprendeu a ler, escrever e a se comunicar se adequando às possibilidades. Joga xadrez, dá palestras, já assistiu desfiles de escola de samba, acompanha peladas dos amigos e tem uma vida muito além das limitações que não o impedem de conviver.
Na reportagem, acompanhamos ainda como eram as aulas na universidade, todas as emoções da formatura de Guto, o trabalho que ele realiza com o pai, o convívio com os amigos e o quanto, apesar de todos os problemas, com a ajuda da tecnologia e o acolhimento das pessoas, Guto pode levar uma vida muito alegre.
Conclusão
Em relação ao projeto concluímos que é importante levantar e analisar as causas e sintomas da paralisia cerebral relacionada ao sistema que é afetado que no caso é o sistema nervoso central. Os resultados do presente projeto apresentam informações importantes sobre a Paralisia e como ela afeta determinados indivíduos e mostrando importância da inclusão social de pessoas com PC melhorando sua socialização e participação nas atividades.
A pesquisa do projeto levantou um exemplo de inclusão social do jovem que se formou em Bacharel em educação física um exemplo de superação em relação a acessibilidade e educação especial que mesmo enfrentando alguns desafios não o limitou a seguir diante de suas dificuldades e limitações mostrando o quanto é importante esse processo de inclusão educacional em nosso país.
Referências Bibliográficas
MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento:pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo; Rio de Janeiro: Hucitec: Abrasco, 1993.
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Disponível em: https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-respiratorio/.
Acesso: 26 de novembrode 2017.
ROSEMBERG, J. Poluição ambiental e repercussões dofumo sobre o pulmão da criança e do adolescente. In:ROZOV, Tatiana. Doenças pulmonares em pediatria:
diagnóstico e tratamento. São Paulo: Atheneu, 1999. p.337-345.
SALMÓRIA, Jordana Gargioni; OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves. Crianças de centros de educação intantil: esposição ao fumo passivo. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 5, n. 1, p. 016-023, 2008.
Disponível em:
http://ojs.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/5104/3322
Acesso em: 26 de novembro de 2017.
VILLANOVA, C. A. C. Tabagismo como fator de risco. In:SILVA, L. C. C. da.
Condutas em pneumologia. Rio deJaneiro: Revinter, 2001. v. 1, p. 210.
VILLANOVA, C. A. C.; PALOMBINI, B. C. Tabagismocomo fator de risco. In: PALOMBINI, B. C.; PORTO, N.S.; ARAÚJO, E.; GODOY, D. V. de. Doenças das viasaéreas: uma visão clínica integradora (viaerologia). Rio deJaneiro: Revinter, 2001. p. 84-85, 87-88.

Mais conteúdos dessa disciplina