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A B R A S O M E N T E Q U A N D O A U T O R I Z A D O 
 
 
Concurso Público 
Edital PROAD 59/2015 
 
 
 
REVISOR DE TEXTOS 
Leia atentamente as instruções abaixo: 
1. Aguarde permissão para iniciar a prova. 
2. Identifique-se na parte inferior desta prova. Você será excluído do concurso caso não 
tenha se identificado. Assine somente no local apropriado. 
3. Este caderno contém 40 questões de múltipla escolha, e 02 questões discursivas 
perfazendo um total de 100,0 pontos assim distribuídos: 
 Questões 01 a 10: 2,0 pontos cada 
 Questões 11 a 20: 3,0 pontos cada 
 Questões 21 e 22: 15,0 pontos cada 
 Questões 23 a 42: 1,0 ponto cada 
4. Verifique se o caderno está completo e sem imperfeições gráficas que possam 
dificultar a leitura. Detectado algum problema, comunique-o, imediatamente, ao fiscal. 
5. Você dispõe de, no máximo, quatro horas improrrogáveis para responder a todas as 
questões e preencher as Folhas de Respostas. 
6. Cada questão de múltipla escolha apresenta apenas uma opção de resposta correta. 
7. O preenchimento das Folhas de Respostas é de sua inteira responsabilidade. 
Preencha-as cobrindo somente uma opção, sem ultrapassar os limites. Use caneta 
azul ou preta. 
 
8. Questões a lápis não serão corrigidas. O candidato que se identificar nas questões 
discursivas será excluído do concurso. Não ultrapasse o espaço destinado às 
respostas das questões discursivas. 
9. Antes de retirar-se definitivamente da sala, devolva ao fiscal essa prova e a Folha de 
Respostas. 
10. Após o aviso para início das provas, você deverá permanecer por, no mínimo, 
sessenta minutos no local em que elas são realizadas. 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
Identificação do Candidato 
Nome (em letra de forma) Nº da Inscrição 
 
 
Assinatura: 
 
 
Prova de Conhecimento Específico 
Questões de 01 a 22 
 
Leia atentamente o texto a seguir e responda às questões propostas sobre ele. 
 
São Paulo, domingo, 20 de junho de 2010 
 
 
 
Texto I 
FERREIRA GULLAR 
Quando o errado está certo 
 
Sabe-se que, para a maior parte dos linguistas, não existe isso de falar errado: todo 
o mundo fala certo
 
MUITA GENTE torce o nariz quando um chatola, como eu, começa a reclamar dos erros 
de português que se cometem nos jornais e na televisão. Desses, muitos dos que os 
cometem são profissionais, mas estão pouco ligando para o que consideramos escrever e 
falar errado. 
 
Sabe-se que, para a maioria dos linguistas, não existe isso de falar errado: todo o mundo 
fala certo. Admitem existir uma "norma culta", que obedece às regras gramaticais, mas 
violá-las não é propriamente errar. Ouvi de um deles que está tão certo dizer "pobrema" 
como "problema". Obtuso como sou, tenho dificuldade de entender por que eles mesmos 
vivem escrevendo livros e colunas em jornais, ensinando como se deve escrever. Ora, se 
não existe falar errado, por que ensinar? 
 
Não deve o leitor concluir daí que sou aquele morrinha que vive catando os deslizes de 
cada um, mesmo porque não posso me considerar um grande conhecedor da língua. 
Gosto dela, prezo-a ou, melhor dizendo, considero-a uma das extraordinárias criações do 
gênio humano. Não é maravilhoso imaginar que, muito antes de surgirem os gramáticos, 
nossos ancestrais já falavam obedecendo às normas que tornaram o idioma meio de 
comunicação entre as pessoas e de invenção do nosso mundo cultural? 
 
Pense bem nesta maravilha: a palavra "este" indica algo que está perto de mim; "esse", o 
que está perto de você; e "aquele", o que está longe de nós dois. Eis a linguagem 
expressando as relações reais do sujeito e das coisas do mundo. Não obstante, todos os 
locutores de rádio e televisão, como a maioria dos jornalistas, referindo-se ao que está 
perto de si, usam "esse" em lugar de "este". E isso é hoje tão frequente que já nem se 
repara. 
 
Ninguém vai morrer por isso, mas não deixa de ser preocupante observar as pessoas 
deformarem e empobrecerem a língua, usando, por exemplo, "sobre" como regência de 
quase todos os verbos. 
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Em vez de "comentou os fatos" dizem "comentou sobre os fatos"; em vez de "quando 
falou do problema", dizem "quando falou sobre o problema"; em vez de "alertado do 
ataque", dizem "alertado sobre o ataque", e por aí vão. 
Em certas frases, o uso de "sobre" chega ao limite do desatino: "o deputado aguarda o 
desmentido sobre a denúncia", quando seria muito mais simples e elegante dizer 
"aguarda o desmentido da denúncia". Vá você, agora, explicar como surgiu essa mania 
do sobre, que espero seja apenas uma mania, como outras que surgiram e se foram. 
 
Lembram-se da época em que todos usavam a expressão "a nível de"? Servia para 
qualquer coisa, como ouvi um entrevistado afirmar que, "a nível de ração para porcos, o 
melhor seria...". Felizmente, essa mania passou, o que me faz crer que a língua termina 
por excluir de si as excrescências que nela se introduzem. Mas parece que nem sempre, 
porque, às vezes, o mau uso se generaliza e até mesmo se oficializa. 
 
Existe coisa mais descabida do que chamar de "sambódromo" uma passarela para desfile 
de escolas de samba? Em grego, "-dromo" quer dizer "ação de correr, lugar de corrida", 
daí as palavras autódromo e hipódromo. É certo que, às vezes, durante o desfile, a escola 
se atrasa e é obrigada a correr para não perder pontos, mas não se desloca com a 
velocidade de um cavalo ou de um carro de Fórmula 1. 
 
Muitas vezes, à irreverência junta-se a ignorância, a pouca leitura dos bons escritores. 
Não é que tenhamos de escrever como escrevia Camões, mas o conhecimento do 
idioma, em seus diferentes momentos históricos e em suas mudanças, ajuda-nos a 
preservar a língua no que tem de essencial como também a transformá-la sem lhe trair a 
natureza. É essa ignorância que leva alguns redatores de televisão a substituir "risco de 
vida" por "risco de morte", achando que esta é a expressão correta. Ganha-se em 
obviedade e perde-se em elegância. 
 
Já mencionei aqui, noutra ocasião, a tal lei da termodinâmica, segundo a qual os sistemas 
tendem à desordem. Sendo a língua um sistema, está sujeita a desorganizar-se, como o 
atestam os exemplos citados, tanto mais hoje em dia, quando a TV induz milhões de 
pessoas a falar errado. Essa mesma TV que poderia se tornar um instrumento decisivo na 
luta contra a entropia. Ou será que escrever certo é elitismo? 
 
01. Em “Quando o errado está certo”, o autor 
A) questiona o conceito dos linguistas de certo e errado no uso da língua, apesar 
de ser “... a linguagem expressando as relações reais do sujeito e das coisas 
do mundo”, considerando isso um descaso com a língua materna. 
B) propõe a necessidade de se adaptar a língua às várias situações 
comunicacionais, informais ou profissionais, para preservá-la “... no que tem de 
essencial como também a transformá-la sem lhe trair a natureza”. 
C) sugere o aprimoramento da capacidade comunicativa oral ou escrita da língua, 
considerando mesmo assim que às vezes “Ganha-se em obviedade e perde-se 
em elegância”. 
D) considera que a língua pode ser utilizada contextualmente, mas isso,“... em 
seus diferentes momentos históricos e em suas mudanças, ajuda-nos a 
preservar a língua no que tem de essencial...”. 
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02. Considere o comentário a seguir: 
“Ora, se não existe falar errado, por que ensinar? 
Refletindo sobre ele, e de acordo com o texto, podemos afirmar que o autor 
considera que 
A) só se justifica ensinar se for para corrigir um erro. 
B) certo e errado são conceitos relativos, considerados assim quando se 
ensina. 
C) as peculiaridadesgramaticais da língua devem ser ensinadas. 
D) certo e errado dependem de fatores sociais, históricos e contextuais. 
 
 
03. Assinale a alternativa em que o termo grifado corresponda a seu respectivo 
antecedente no texto. 
A) “Desses, muitos dos que os cometem são profissionais, mas estão pouco 
ligando para o que consideramos escrever e falar errado.” – desses: refere-se a 
jornais e televisão. 
B) “Desses, muitos dos que os cometem são profissionais, mas estão pouco 
ligando para o que consideramos escrever e falar errado.” – os: refere-se a 
jornais e televisão. 
C) “Pense bem nesta maravilha: a palavra "este" indica algo que está perto de 
mim; "esse", o que está perto de você; e "aquele", o que está longe de nós 
dois.” – nesta: refere-se ao último período do 3º parágrafo. 
D) “Ninguém vai morrer por isso, mas não deixa de ser preocupante observar as 
pessoas deformarem e empobrecerem a língua, usando, por exemplo, "sobre" 
como regência de quase todos os verbos.” – isso: refere-se ao 4º parágrafo. 
 
04. Leia com atenção a seguinte frase do 4º parágrafo: 
Não obstante, todos os locutores de rádio e televisão, como a maioria dos 
jornalistas, referindo-se ao que está perto de si, usam "esse" em lugar de "este". 
A expressão sublinhada equivale, no texto, a: 
A) a despeito disso ... 
B) por causa disso ... 
C) em consequência disso ... 
D) em razão disso ... 
 
 
 
 
 
 
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05. Leia com atenção o sexto parágrafo do texto. 
Em vez de “comentou os fatos” dizem “comentou sobre os fatos”; em vez de 
“quando falou do problema”, dizem “quando falou sobre o problema”; em vez de 
“alertado do ataque”, dizem “alertado sobre o ataque”, e por aí vão. 
Em certas frases, o uso de “sobre” chega ao limite do desatino: “o deputado 
aguarda o desmentido sobre a denúncia”, quando seria muito mais simples e 
elegante dizer “aguarda o desmentido da denúncia”. Vá você, agora, explicar como 
surgiu essa mania do sobre, que espero seja apenas uma mania, como outras que 
surgiram e se foram. 
De acordo com o texto, ao utilizar a norma culta, verifica-se que as preposições, 
cujo uso correto é um indicador seguro do conhecimento da língua, desempenham 
um papel relevante com relação à regência. 
Das frases a seguir, assinale aquela em que se verifica esse indicador e o 
cumprimento das normas gramaticais. 
A) Os erros gramaticais os quais comentamos, e que se comente em jornais e 
revistas, não foram avaliados, nem se discutiu as possibilidades de uma boa 
revisão. 
B) Gosto, prezo e considero a língua uma das extraordinárias criações do gênio 
humano, mas custo a entender porque não ocorre mudanças que obedeçam as 
normas de uso. 
C) Lembro a época em que todos usavam a expressão “a nível de”, cuja utilização 
generalizada nos fazia crer que estava certa e até mesmo oficializada. 
D) A lei da termodinâmica, cuja desordem todos os sistemas tendem, implica em 
desorganização e serve também de parâmetro para o uso da língua. 
 
06. Leia atentamente o sétimo parágrafo do texto. 
Lembram-se da época em que todos usavam a expressão “a nível de”? Servia para 
qualquer coisa, como ouvi um entrevistado afirmar que, “a nível de ração para 
porcos, o melhor seria...” . Felizmente, essa mania passou, o que me faz crer que a 
língua termina por excluir de si as excrescências que nela se introduzem. Mas 
parece que nem sempre, porque, às vezes, o mau uso se generaliza e até mesmo 
se oficializa. 
Considerando que a expressão mencionada no excerto por si não está errada, mas 
o seu uso precisa estar alinhado ao contexto, assinale a alternativa em que se 
verifica esse alinhamento e também o comprometimento com as normas 
gramaticais. 
A) Não posso dizer que quem comete desvios gramaticais não está a nível de 
exercer um cargo jornalístico, mas que é necessário a devida cautela no que diz 
respeito às consequências destes desvios. 
B) Hoje, os pequenos jornais estão ao nível dos de grande circulação nacional, 
ainda que se questionem a elegância e o trato com que se dirigem aos seus 
leitores. 
C) O conhecimento do idioma ainda é um problema a nível nacional, embora as 
condições de aquisição de suas normas seja mais acessível em termos 
tecnológicos. 
D) Os meios de comunicação também poderia se tornar veículos de aprendizagem 
em nível de divulgação do idioma nacional, ajudando a preservar a essência da 
língua materna. 
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07. Leia com atenção o texto II, de Danilo Marcondes. 
Pode até nos causar estranheza aquela pessoa que, como se costuma dizer, “fala 
como se escreve!”. Elementos do contexto, pressupostos compartilhados entre 
falante e ouvinte suprem com frequência “falhas” ou lacunas na expressão verbal. 
Porém, geralmente na linguagem escrita e principalmente em situações mais 
formais, como documentos legais e textos científicos e acadêmicos, supomos um 
uso em que as normas devem se aplicar com mais exatidão para evitar 
incompreensões, ambiguidades, omissões. Portanto, o critério do uso correto ou 
incorreto da língua depende da situação em que a empregamos, de nossos 
objetivos e interesses e da melhor maneira de alcançá-los. As normas linguísticas, 
que consolidam os padrões de uma língua, como na Gramática de Nebrija, têm 
fundamentalmente essa finalidade. 
(Danilo Marcondes é professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal 
Fluminense e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. É autor de A pragmática 
na filosofia contemporânea e Filosofia, linguagem e comunicação.) 
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/306/lingua-modos-de-usar 
Analisando os textos I e II, podemos afirmar que 
A) o autor do texto I não questiona os aspectos peculiares à expressão verbal, 
considerando apenas a linguagem escrita o objeto de seu questionamento. 
B) de acordo com o autor do texto II, o compartilhamento entre falante e ouvinte 
supre a necessidade de correção na expressão verbal. 
C) tanto no texto I, quanto no texto II, as normas que consolidam o padrão de uma 
língua devem ser consideradas como princípio, e não como fim. 
D) os textos I e II justificam o motivo de se considerar a norma padrão de uma 
língua, baseando-se em argumentos que garantam a consolidação da 
comunicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
05 
 
08. Reflita com atenção sobre os textos a seguir. 
Texto III 
“Todas as variedades linguísticas são estruturadas e correspondem a sistemas e 
subsistemas adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a 
língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade 
conduz a uma avaliação distinta das características das suas diversas modalidades 
regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo, embora seja uma 
entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque 
atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do 
valor normativo decorre a sua função coercitiva sobre as outras variedades, com o 
que se torna uma ponderável força contrária à variação.” 
(Celso Cunha. Nova gramática do português contemporâneo. Adaptado.) 
 
Texto IV 
 
No uso da língua, assim como no vestir ou no portar-se à mesa, há formas 
avaliadas como certas e erradas. Para o filósofo Danilo Marcondes, o uso correto 
ou incorreto da língua depende da situação em que a empregamos, de nossos 
objetivos e interesses. (Foto: Sean McGrath/ Flickr – CC BY 2.0) 
(http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/306/lingua-modos-de-usar /Acesso em 12/01/2016) 
Agora atente para as seguintes afirmativas retiradas dos textos I. 
1º) “Não deve o leitor concluir daí que sou aquele morrinha que vive catando os 
deslizes de cada um, mesmo porque não posso me considerar um grande 
conhecedor da língua.” 
2º) “...a língua termina por excluir de si as excrescências que nela se introduzem. 
Mas parece que nem sempre, porque, às vezes, o mau uso se generaliza e até 
mesmo se oficializa.” 
Se analisarmos essas duas frases e levarmos em consideração as reflexões feitas 
nos dois textos desta questão, seria correto afirmar que 
A) tanto nos textos III e IV, quanto no texto I, o conceito de “certo” e “errado” 
são juízos de valor circunstanciais. 
B) apenas os textos III e IV consideram que o conceito de “certo” e “errado” 
dependem de fatores circunstanciais. 
C) o autor do texto I refere-se ao conceito de “certo” e “errado” apenas como 
sinais de irreverência e deselegância. 
D) nem o texto I, nem os textos III e IV aceitam e reconhecem o conceito de 
“certo” e “errado” como uma questão de gosto. 
06 
09. Observando a pontuação das orações subordinadas adjetivas (restritiva e 
explicativa), assinale a alternativa em que se apresenta a sua correta 
interpretação. 
A) Os meios de comunicação, cujo papel educacional deveria ser inquestionável, 
não têm contribuído para a formação de bons leitores. – Nem todos os meios de 
comunicação possuem um papel educacional. 
B) Os meios de comunicação que têm contribuído para a formação de bons 
leitores possuem um papel educacional inquestionável. – Todos os meios de 
comunicação têm contribuído para a formação de bons leitores. 
C) Os meios de comunicação, cujo papel educacional deveria ser inquestionável, 
não têm contribuído para a formação de bons leitores. – Todos os meios de 
comunicação possuem um papel educacional inquestionável. 
D) Os meios de comunicação, que têm contribuído para a formação de bons 
leitores, possuem um papel educacional inquestionável. – Nem todos os meios 
de comunicação têm contribuído para a formação de bons leitores. 
 
 
10. Sabemos que a língua, enquanto uma entidade social, é dinâmica e sujeita a 
mudanças. É uma entidade viva e portanto se modifica, sofrendo adaptações. 
Como afirma Possenti (1996), “não há língua que permaneça uniforme. Todas as 
línguas mudam. Esta é uma das poucas verdades indiscutíveis em relação às 
línguas, sobre a qual não pode haver nenhuma dúvida”. 
O texto I afirma no nono parágrafo: 
“Não é que tenhamos de escrever como escrevia Camões, mas o conhecimento do 
idioma, em seus diferentes momentos históricos e em suas mudanças, ajuda-nos a 
preservar a língua no que tem de essencial como também a transformá-la sem lhe 
trair a natureza”. 
Observe agora o que diz o Texto V: 
S.O.S. Português 
É correto dizer "risco de vida" ou "risco de morte"? 
Editado por Beatriz Santomauro. Com reportagem de Gabriela Portilho 
A forma mais precisa é "risco de morte" ou, melhor ainda, "correr o risco de 
morrer". Mas a expressão "risco de vida" não está incorreta, já que se associa à 
ideia de colocá-la em perigo. Seu uso está previsto no dicionário Houaiss, que cita 
a expressão "risco de vida" e é comumente encontrada em textos jornalísticos e 
literários. O psicanalista Contardo Calligaris, em artigo no jornal Folha de S. Paulo, 
por exemplo, escreve: "Não há ou não deveria haver prazeres que valham um risco 
de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida". 
Consultoria Odilon Soares Leme, professor de Gramática do Sistema Anglo de 
Ensino, em São Paulo, SP. 
Pergunta enviada por Wilson Strunkis, Santa Maria, RS 
Publicado em NOVA ESCOLA Edição 250, Março 2012. 
07 
 
Já o texto VI, a seguir, diz sobre o mesmo tema: 
“A questão tem cerca de dez anos, talvez quinze. O certo é que quando Cazuza 
cantou, em 1988, ‘o meu prazer agora é risco de vida’ (na canção Ideologia), ainda 
não passava pela cabeça de ninguém corrigi-lo. Mais tarde, professores de 
português que exerciam o cargo de consultores em redações conseguiram 
convencer os chefes de determinados jornais e TVs de sua tese tolinha: ‘Como 
alguém pode correr o risco de viver?’, riam eles.” 
Risco de vida ou risco de morte? 
Por: Sérgio Rodrigues 15/07/2010 às 7:52 
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/consultorio/risco-de-vida-ou-risco-de-
morte/ 
Acesso em 17/01/2016 
Considerando esses três textos, podemos concluir que 
A) o texto I não leva em consideração os usuários da língua como responsáveis 
pelo seu dinamismo normativo; a própria língua se dá conta de estabelecer-
se como norma. 
B) os três textos consideram mudanças na língua como adaptações aos novos 
usos a que seus usuários (a comunidade falante) as submetem. 
C) os textos V e VI servem de exemplo do que o texto I afirma sobre o papel 
dos jornalistas e de alguns redatores de TV como responsáveis pela 
“entropia”. 
D) os três textos consideram que a língua poderá sofrer modificações para dar 
conta da comunicação e expressão de seus usuários . 
 
11. Leia o texto. 
 
Os objetivos desta disciplina são os seguintes: 
1. fornecer conceitos de gestão de passivos de curto prazo, 
2. elencar os fatores determinantes da necessidade de captação de recursos, 
3. apresentar alternativas de financiamento, 
4. entender a formação do custo de financiamento de curto prazo, 
5. evidenciar os riscos envolvidos em operações de financiamento de curto prazo. 
 
Os objetivos listados não são semanticamente paralelos, pois diferem quanto 
 
A) ao sujeito implicado pelo verbo no infinitivo. 
B) à palavra qualificada pela expressão “curto prazo”. 
C) à precisão no emprego do termo “financiamento”. 
D) ao significado da expressão “curto prazo”. 
 
 
 
 
 
 
 
08 
12. Assinale a alternativa em que a passagem citada não é condizente com a noção 
saussuriana de língua. 
 
A) “(...) conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social (...)” 
B) “(...) um sistema gramatical que existe virtualmente em cada cérebro (...)” 
C) “(...) objeto que se pode estudar separadamente.” 
D) “(...) um ato individual de vontade e inteligência (...)” 
Ferdinand de Saussure, Curso de Linguística Geral. 
 
O parágrafo a seguir foi extraído, com modificações, da revista Piauí. As questões 
13 e 14 baseiam-se nele. 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
 
Quando Joseval Peixoto começou a trabalhar na Pan, a emissora ainda era conhecida pelo nome 
de batismo, Rádio Panamericana, oficializado em decreto de Getúlio Vargas, de 1942. A rádio, 
porém, só entrou no ar às 18 horas do dia 3 de maio de 1944, ao som da Quinta Sinfonia de 
Beethoven, conforme consta do livro JP: 50 anos, do jornalista e poeta Álvaro Alves de Faria. 
Seis meses depois da estreia, o advogado, o empresário e o futuro dirigente do São Paulo 
Futebol Clube, Paulo Machado de Carvalho, comprou a emissora dos primeiros donos, entre os 
quais o autor e diretor Oduvaldo Vianna (pai do dramaturgo Vianinha). 
Piauí, jul. 2015. 
 
13. É conveniente destacar, por meio de itálico ou negrito, as seguintes expressões: 
 
A) Pan (linha 1), Rádio Panamericana (linha 2). 
B) Pan (linha 1), Panamericana (linha 2); Quinta Sinfonia (linha 3). 
C) Panamericana (linha 2), Quinta Sinfonia (linha 3), JP (linha 4). 
D) Quinta Sinfonia (linha 3); JP: 50 anos (linha 4). 
 
14. Na expressão “o advogado, o empresário e o futuro dirigente do São Paulo 
Futebol Clube” (linhas 5 e 6), observa-se uma repetição do artigo definido “o”. 
 
Assinale a alternativa que avalia corretamente essa repetição: 
 
A) É obrigatória, pois garante que os elementos que compõem a expressão 
sejam sintaticamente paralelos. 
B) É adequada, pois tem a função poética de conferir ritmo à expressão e de 
focalizar, um a um, os elementos que a compõem. 
C) É inadequada, pois sugere que os substantivos “advogado”, “empresário” e 
“dirigente” se referem a pessoas diferentes. 
D) É desnecessária, pois não altera o fato de que o personagem referido pela 
expressão foi mencionado antes no texto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0915. Leia o texto abaixo e, em seguida, analise as afirmativas referentes a ele, 
classificando-as como Verdadeiras (V) ou Falsas (F). 
 
INADIPLÊNCIA 
O Conselho de administração está preocupado com a inadimplência em nosso Condomínio. 
Muitos dos inadimplentes já se encontram na justiça e outros estão recebendo cartas de 
cobrança via AR. Você que se encontra inadimplente evite amolações e maiores despesas. 
Procure a administração que está a sua disposição para fazer um acordo de pagamento. Será 
muito melhor para você e ótimo para o nosso Condomínio. 
Vale do Ouro informa!, dez. 2015. 
 
( ) A oração “que se encontra inadimplente” tem função explicativa, devendo, 
por isso, ser precedida e seguida de vírgula. 
( ) A ausência de vírgula entre a palavra “administração” e a oração “que está a 
sua disposição” sugere que o condomínio tem mais de uma administração. 
( ) Na oração “que está a sua disposição”, a palavra “a” tem de receber acento 
indicativo de ocorrência de crase. 
( ) A oração “para fazer um acordo de pagamento” é ambígua, pois o sujeito de 
“fazer" pode tanto ser “você” como “a administração”. 
( ) A oração “para fazer um acordo de pagamento” é ambígua, pois pode ser 
tomada como adjunto de “procure” e como complemento de “disposição”. 
 
Assinale a alternativa que contém a sequência correta. 
 
A) V - V - F - V - F 
B) F - V - F - V - V 
C) F - V - V - V - F 
D) V - F - V - F - V 
 
16. Cada uma das alternativas abaixo constitui uma diferente definição da tarefa do 
revisor de textos. Assinale aquela que se mostra mais coerente com os 
pressupostos teóricos que caracterizam a Linguística. 
 
A) Detecção e correção de erros gramaticais com o objetivo de conferir 
legibilidade ao texto e torná-lo socialmente aceitável. 
B) Reescrita, padronização e normalização do texto com a intenção de 
aproximá-lo do gênero textual de maior prestígio na sociedade. 
C) Avaliação e reformulação de diferentes aspectos do texto tendo em vista 
alcançar os propósitos que motivaram sua produção. 
D) Adaptação do texto à norma culta, visando à uniformização da recepção e à 
salvaguarda da imagem do autor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
17. Leia o texto: 
 
Com a chegada da chuva, a tendência é que ocorram quedas de árvores bem como o aumento 
do número de podas. Contudo, as chuvas dificultam o transporte das podas para o local de 
descarte. Sendo assim, solicitamos a todos que adiem as mesmas, evitando o acúmulo nos 
passeios. 
Vale do Ouro informa!, dez. 2015. 
 
Assinale a alternativa em que a expressão “as mesmas” foi corretamente 
substituída, sem que se comprometessem as exigências da norma culta e o 
sentido original do texto: 
 
A) (...) solicitamos a todos que as adiem, evitando o acúmulo nos passeios. 
B) (...) solicitamos a todos que adiem-nas, evitando o acúmulo nos passeios. 
C) (...) solicitamos a todos que adiem elas, evitando o acúmulo nos passeios. 
D) (...) solicitamos a todos que lhes adiem, evitando o acúmulo nos passeios. 
 
 
A questão 18 baseia-se neste texto: 
 
INFORMAÇÃO 
Nota da Primeira Edição 
 
Ao organizar este volume, o autor não teve em mira, propriamente, selecionar poemas pela 
qualidade, nem pelas fases que acaso se observem em sua carreira poética. Cuidou antes de 
localizar, na obra publicada, certas características, preocupações e tendências que a condicionam 
ou definem, em conjunto. A Antologia lhe pareceu assim mais vertebrada e, por outro lado, espelho 
mais fiel. 
Escolhidos e agrupados os poemas sob esse critério, resultou uma Antologia que não segue a 
divisão por livros nem obedece a cronologia rigorosa. O texto foi distribuído em nove seções, cada 
uma contendo material extraído de diferentes obras, e disposto segundo uma ordem interna. (...) 
Algumas poesias caberiam talvez em outra seção que não a escolhida, ou em mais de uma. A 
razão da escolha está na tônica da composição, ou no engano do autor. De qualquer modo, é uma 
arrumação, ou pretende ser. 
C.D.A 
Rio de Janeiro, 1962. 
 
Carlos Drummond de Andrade, Antologia poética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
18. Analise as afirmativas abaixo, classificando-as como Verdadeiras (V) ou Falsas 
(F). 
 
( ) Em “(...) o autor não teve em mira (...)”, a pessoa que assina o texto refere-
se a si mesma como “o autor”. 
( ) O uso de construções passivas constitui uma forma de evitar o emprego do 
pronome “eu”. 
( ) Escrito na 1a pessoa do singular, o texto não manifesta, contudo, a 
subjetividade do autor. 
( ) Podemos entender a passagem “A antologia lhe pareceu (...)” como “A 
antologia pareceu a C.D.A. (...)” 
( ) Em “A razão da escolha está (...)”, não se pode determinar quem é o agente 
da escolha. 
 
Assinale a alternativa que contém a sequência correta: 
 
A) V - V - F - V - F 
B) F - V - V - V - F 
C) F - V - F - V - V 
D) V - F - V - F - V 
 
19. O texto abaixo constitui uma passagem de Clarice Lispector de que suprimimos 
algumas palavras. Considerando que a autora faz uso da norma culta, assinale a 
alternativa que preenche corretamente as lacunas que deixamos. 
 
Tal é a miséria, que se justificaria ser decretado estado de prontidão, como diante de calamidade 
pública. Só que ___________ pior: a fome é a nossa endemia, já está fazendo parte orgânica do 
corpo e da alma. E, na maioria das vezes, quando se _____________ as características físicas, 
morais e mentais de um brasileiro, não se __________ que na verdade se __________ 
descrevendo os sintomas físicos, morais e mentais da fome. 
Clarice Lispector, A descoberta do mundo. 
 
A) é, descreve, nota, está 
B) são, descreve, notam, está 
C) é, descrevem, nota, estão 
D) são, descrevem, notam, estão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
20. Leia: 
 
A tarde já chegava ao fim no Complexo do Alemão, região pobre da Zona Norte do Rio de 
Janeiro, quando o celular de Cléber Araújo tocou. De onde ele estava, na última e mais alta das 
seis estações do teleférico que atravessa parte da favela, é possível ter uma vista panorâmica da 
cidade. Diariamente Araújo arma ali a banca em que vende pequenos quadros retratando o 
próprio teleférico, principal ponto turístico do Alemão. Do outro lado da linha, um conhecido 
avisava que um policial ACABAR de balear um menino. A vítima não devia ter mais do que 10 
anos de idade. 
Piauí, set. 2015. 
 
Nesse texto, o verbo “acabar” deve ser empregado 
 
A) no pretérito mais que perfeito do indicativo, pois o tiro se dá em um tempo 
anterior ao tempo focalizado na narrativa. 
B) no pretérito perfeito do indicativo, pois o tiro é simultâneo aos demais fatos 
que compõem a narrativa. 
C) no futuro do pretérito, pois o tiro ainda não tinha sido finalizado quando Cléber 
Araújo recebeu a ligação. 
D) no futuro do presente, pois o tiro é uma realidade antecipada pela pessoa que 
ligou para Cléber Araújo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
21. Revise o texto abaixo. 
 
SEGURANÇA/FÉRIAS 
 
Aproxima-se as férias de filhos, netos e amigos de condôminos. E nesse contexto o condomínio 
fica cheio. Portanto, as autorizações de acesso à portaria e guarita só deverão ser por escrito em 
formulário próprio ou por email. 
Esclarecemos, ainda, quando da realização de festas em suas propriedades, encaminhem, por 
favor, com antecedência a lista de convidados em ordem alfabética via e-mail ou pessoalmente 
para o escritório. Este documento será entregue à portaria em tempo hábil, conforme as normas 
da Convenção evitando, assim, aborrecimentos para ambas as partes. 
 
Vale do Ouro informa!, dez. 2015. 
 
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14 
22. Levando em conta as decisões que tomou para realizar a questão anterior, 
discuta os limites da revisão de textos. Não ultrapasse o número de linhas 
fornecido. 
 
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15 
 
Prova de Língua Inglesa 
Questões de 23 a 32 
 
Read the text below and then answer the 10 questions that follow it. 
 
The Generation Game 
BY DR LYNDA SHAW ON JANUARY 25, 2016 
 
Millennials and Baby Boomers can learn from each other, says Dr Lynda 
Shaw 
 
Mismanaging the contrasting work styles between different generations 
could lead to disaster. As a Cognitive Neuroscientist and Business 
Improvement Strategist, I believe that the Millennials (born early 1980s to 
early 2000s) in particular are being grossly mishandled. 
Mishandling the different business styles between varying generations 
could result in a double disaster of both suffocating and then creating the 
dissonance of Millennials, who are far more in touch with emotion in business 
than previous generations. 
The mentality between Baby Boomers (born between 1946 and 1964) and 
the Millennials couldn’t be more different. On the one hand, the Baby 
Boomers believe in strong traditional values, starting at the bottom and 
working their way up. Whilst growing up they have witnessed high 
unemployment figures and significant events such as the civil rights 
movement, the women’s liberation movement and the Cold War. When these 
events happen in our teenage years, the brain is pruning any neural 
pathways we have stimulated doing things that we are no longer interested in 
and are therefore now redundant. Brain energy is now focusing on the vital 
and consequently is in a state of flux. It is at this time that we become 
strongly influenced by our environment, which partly shaped baby boomer’s 
attitudes towards work and their aspirations. In short they were, and continue 
to be, idealists; they want to make a difference in what they do and they are 
proud to belong to a company. 
Millennials, on the other hand, have had an entirely different set of 
stresses and inspirations – and some may argue more opportunities and 
resources. They live in a loud digital world where information is regularly 
shared, connections and responses are instantaneous, questions are 
frequently asked and support is given. They are programmed to move 
between companies if they are no longer learning and progressing. In 
business they expect to learn on the job whilst at the same time contributing 
effectively. They take life seriously partly because many have debt from 
further education and because they are focused on getting on the property 
ladder, which is much harder than in recent times. Refreshingly, although 
they want to progress their careers, they also realise there is much more to 
life. They are more in tune than ever with how people feel, and communicate 
many different ways. They score well in emotional intelligence, which needs 
to be nurtured by managers not squashed by old management styles.” 
Businesses need to be concerned about managing a workforce with such 
different generational outlooks and ideas. In very general terms a younger 
person invariably works faster, but an older person will spend time talking to 
customers – essential for good customer service. It’s worth considering hiring 
all age groups and offering opportunities for them to play to their strengths.” 
16 
Clashes between generations can have a direct influence on the turnover 
of a business, but more crucially, on employee’s health. Stress and anxiety is 
detrimental to our health, with many turning to unhealthy habits such as 
smoking, over-eating and binge-drinking to compensate for their higher 
stress levels. 
Whilst there will always be work-related pressure, it’s important that we 
collaboratively take steps towards improving and understanding generation 
differences to create a good working community. Mixing up teams and 
enabling both generations to learn from one another is a great starting point 
and can only help to strengthen and reinforce a more successful workforce.” 
 
Top tips for managing Millennials 
 
1. Communicate: Millennials like to ask questions and require affirmation to 
know that they are on the right track. This will help them monitor their 
performance and know what needs attention in order to develop their skills. 
 
2. Create a balance: striking the right balance between life and work is 
crucial to Millennials, with many enjoying out-of-work activities and spending 
time with the family. Not working all hours does not make them bad 
employees or show lack of commitment – if anything, it gives them time to 
unwind will enable them to return to work more focused and refreshed. 
 
3. Provide encouragement: Millennials are keen to advance and move up the 
ladder quickly. Investing time in their development will make them feel valued 
as well as gaining their loyaltyto stay for the long term. 
 
4. Utilise their tech skills: born into a world of technology, Millennials are 
wired with a tech-savvy brain and can obtain information and get messages 
across through their vast social network – skills that can help save your 
business money and explore new ways in communicating with clients via 
different social media channels. 
 
5. Have some fun: creating some fun in the workspace will help employees 
wind down following a stressful project and feel rewarded for their hard work. 
People are generally more productive when they are happy. Encouraging fun 
in the workforce can help to boost company moral as well as generate 
greater involvement and creativity within the team. 
 
Disponível em <http://executivesecretary.com/the-generation-game/>. 
Acesso: 02/02/2016 
 
 
Reading comprehension questions: 
 
23. According to the first two paragraphs of the text, Dr Lynda Shaw believes that 
the Millenials and Baby Boomers: 
 
A) are often mishandled when at the same workplace. 
B) always bring too much emotion into the business. 
C) have both creative and contrastive business styles. 
D) are probably leading the workplace to a disaster. 
17 
 
24. In the sentence “…who are far more in touch with emotion in business than 
previous generations” the underlined word refers to: 
 
A) previous generations. 
B) millenials. 
C) varying generations. 
D) different business styles. 
 
25. According to the third paragraph, all the following are characteristics of the Baby 
Boomers, except that: 
 
A) they believe in traditional values. 
B) they want to make a difference in life. 
C) they are idealistic. 
D) they love changing jobs. 
 
26. In the following sentence “Refreshingly, although they want to progress their 
careers, they also realise there is much more to life.” the transition word that 
could convey the same meaning of “although” is: 
 
A) due to. 
B) nevertheless. 
C) though. 
D) consequently. 
 
27. From the fifth paragraph it is possible to say that: 
 
A) companies should hire more Millenials than Baby Boomers. 
B) young people will always work faster than older people. 
C) all age groups should have the opportunity to play in the workplace. 
D) businesses should consider the strengths of their employees. 
 
28. In the sentences “Clashes between generations can have a direct influence on 
the turnover of a business, but more crucially, on employee’s health. Stress and 
anxiety is detrimental to our health, with many turning to unhealthy habits such 
as smoking, over-eating and binge-drinking to compensate for their higher 
stress levels.” the underlined words could be better replaced by: 
 
A) Impacts / fundamental / alcohol. 
B) Differences / important / useless. 
C) Conflicts / harmful / excessive. 
D) Encounters / bad / unhealthy. 
 
29. In the sentence “Whilst there will always be work-related pressure, it’s important 
that we collaboratively take steps towards improving and understanding 
generation differences to create a good working community.” the underlined 
word could be replaced by: 
 
A) therefore. 
B) although. 
C) while. 
D) due to. 
 
18 
30. The Top Tip presented in the text are directed to: 
 
A) baby Boomers. 
B) employers. 
C) both generations. 
D) millenials. 
 
31. An equivalent alternative to the following statement “Millennials are keen to 
advance and move up the ladder quickly.” could be: 
 
A) Millenials are the best at ladder climbing at the workplace. 
B) Millenials are enthusiastic when it comes to ladder climbing. 
C) Millenials are eager to move forward in their career. 
D) Millenials are sharp and faster when they move up. 
 
32. According to the text, Millenials: 
 
A) are emotional and stressed in the workplace. 
B) are nurtured and squashed by baby boomers. 
C) have a debt because they want further education. 
D) want a personal life and to progress in a career. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Prova de Informática 
Questões de 33 a 42 
 
33. A tabela a seguir foi construída por meio do Microsoft Word 2010 e representa o nº 
de alunos e de cursos de pós-graduação de uma Universidade. 
Pós-
Graduação 
Doutorado 
Mestrado 
Total Stricto Especialização 
Acadêmico Profissional 
Alunos 
340 
988 
1328 4178 
782 206 
Cursos 
12 
28 
40 25 
21 7 
Considerando apenas a estrutura de linhas e colunas, distinga as ações que 
podem ter sido executadas daquelas que não podem ter sido executadas, na 
construção dessa tabela: 
1. Inserir tabela com 6 linhas e 6 colunas. 
2. Mesclar as células A1 com A2, B5 com B6, C3 com D3. 
3. Mesclar ás células A5 com A6. 
4. Mesclar as células B1 com B2, B4 com B5, E1 com E2. 
5. Mesclar ás células C1 com D1. 
6. Mesclar ás células C5 com C6. 
7. Mesclar células A3 com A4, E3 com E4, E5 com E6. 
8. Mesclar células F1 com F3, F6 com F4, F5 com F2. 
Assinale a alternativa que contém apenas as ações que não poderiam ser 
executadas: 
A) 1, 5, 6 
B) 7, 3, 2 
C) 4, 6, 8 
D) 1, 4, 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
Para responder às questões 34 e 35, considere as figuras abaixo, referentes, 
respectivamente, à Guia de Revisão e à janela Opções de Controle de Alterações 
do Microsoft Word 2010. 
 
 
 
 
34. Assinale a única alternativa em que a função atribuída ao ícone está incorreta: 
A) : sugere a exclusão de textos no documento. 
B) : ativa e desativa controle de alterações no documento. 
C) : exibe a opção Aceitar Todas as Alterações no Documento. 
D) : permite consultar um texto em serviços de pesquisa e 
referência. 
 
 
 
 
 
21 
 
35. Considerando as revisões feitas em um documento do Word, relacione a 2ª coluna 
de acordo com a 1ª. 
1 – Texto excluído do documento
 
( ) 
Etiam pulvinar rhoncus lacus, sed 
dignissim velit 
2 – Texto acrescentado ao 
documento 
( ) Lorem ipsum dolor sit amet 
3 – Texto movido de algum lugar do 
documento 
( ) Praesent pulvinar, erat et euismod 
euismod 
4 – Texto movido para algum lugar 
do documento 
( ) Pellentesque facilisis purus porta 
lectus tincidunt 
Assinale a alternativa que contém a sequência correta: 
A) 2, 3, 1, 4 
B) 4, 1, 3, 2 
C) 4, 2, 3, 1 
D) 3, 2, 4, 1 
 
36. Na utilização de clientes de e-mail, são ações possíveis, exceto: 
A) Enviar e-mail a múltiplos destinatários, ocultando os endereços. 
B) Encaminhar uma mensagem recebida para outro destinatário. 
C) Enviar imagens, documentos e arquivos diversos como anexo. 
D) Enviar um periférico para um destinatário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
37. Observe o Editor de Texto apresentado na imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse editor pode ser utilizado em aplicações para Internet, permitindo realizar a 
seguinte operação, exceto: 
 
A) inserção de imagens e links 
B) edição de código fonte HTML 
C) formatação de alinhamento do texto 
D) salvar o conteúdo para o computador do usuário. 
 
38. Analise as afirmativas abaixo, classificando-as como Verdadeiras (V) ou falsas (F). 
( ) Cookie é um arquivo criado por um site, quando o usuário o visita, com 
informações sobre sua navegação. 
( ) Bluetooth é o nome dado a uma tecnologia de comunicação sem fio que 
permite transmissão de dados entre equipamentos e possui um alcance de 
até 5000 metros. 
( ) Certificado Digital é um Documento Eletrônico que contém dados sobre a 
pessoa ou a empresa que o utiliza para comprovação mútua de 
autenticidade. 
( ) Spam é a denominação dada a mensagensde correio eletrônico enviadas 
e solicitadas pelos usuários. 
( ) VPN (Virtual Private Network) é uma tecnologia utilizada para a criação de 
uma rede pública construída sobre a infraestrutura de uma rede privada, 
para tornar a conexão entre equipamentos e a transmissão de dados mais 
seguras. 
A sequência correta para as afirmações acima é: 
A) V, V, F, V, F 
B) V, F, V, F, F 
C) F, V, F, V, F 
D) V, F, V, F, V 
 
23 
 
39. Quando, na barra de Ferramentas do Windows, recebemos o aviso de que não é 
possível conectar a Internet, que ação ficamos impedidos de realizar? 
A) O acesso a documentos na rede corporativa. 
B) A consulta a sistemas do governo, como Portal da Transparência. 
C) A elaboração de documentos e planilhas. 
D) O acesso a sistemas internos da Instituição. 
 
40. Considere a instalação e a configuração de um cliente de e-mail, como, por 
exemplo, o Mozilla ThunderBird ou o Microsoft Outlook. Que protocolo de 
gerenciamento de correio eletrônico é utilizado, caso se queira acessar as 
mensagens de e-mail, de maneira sincronizada, em vários dispositivos diferentes 
(computadores, tablets, smartphones, etc)? 
A) POP 
B) SSH 
C) IMAP 
D) FTP 
 
41. Sobre o Sistema Operacional Windows 7, todas as afirmativas estão corretas, 
exceto. 
A) O recurso Restauração do Sistema permite ao usuário restaurar arquivos do 
sistema para um ponto anterior no tempo. 
B) O Backup do Windows oferece possibilidade de se criar uma imagem do 
sistema que é uma imagem exata de uma unidade e inclui o próprio Windows, 
as configurações do sistema, os programas e os arquivos. 
C) O Backup do Windows não permite fazer cópias dos arquivos e dos dados para 
todas as pessoas que usam o computador. 
D) As versões anteriores do sistema são cópias de arquivos e de pastas que o 
Windows salva automaticamente como parte da proteção do sistema. 
 
42. Ao se navegar em sites pela internet, é um comportamento seguro: 
A) Clicar em quaisquer links providos pelo site. 
B) Confiar na imagem que o site passa. 
C) Verificar a origem do site. 
D) Realizar o download de quaisquer arquivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concurso Público 
Edital PROAD 59/2015

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