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Aula 02 Legislação do Trabalho

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Legislação do Trabalho p/ AFT 
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Mário Pinheiro - Aula 02
AULA 02: Norma Regulamentadora n° 04 - Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho (SESMT)__________________
SUMÁRIO PÁGINA
1. Introdução 02
2. Desenvolvimento 03
2.1. Disposições da CLT 03
2.2. Obrigatoriedade de constituição do SESMT 05
2.3. Dimensionamento do SESMT 07
2.4. Integrantes do SESMT 11
2.5. Tipos de SESMT 13
2.5.1. SESMT individual ou por estabelecimento 14
2.5.2. SESMT centralizado 14
2.5.3. SESMT comum 18
2.5.4. SESMT sazonal 24
2.5.5. Serviço único de engenharia e medicina 24
2.6. Atribuições dos profissionais do SESMT 26
2.7. Outras regras 30
3. Questões comentadas 34
4. Lista das questões comentadas 74
5. Gabaritos das questões 93
6. Conclusão 94
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1. Introdução
Oi amigos (as),
O tema SESMT é assunto recorrente no cotidiano e se reveste de grande 
importância, motivo pelo qual estudaremos a NR 04 em detalhes.
Nos concursos em geral é grande a quantidade de questões sobre este 
assunto, como poderemos comprovar na seção "Questões Comentadas".
As NR 2 e 3 serão tratadas em outra aula do curso, juntamente com a 
NR 28.
Vamos ao trabalho!
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2. Desenvolvimento
SESMT é a sigla para Serviço Especializado em Engenharia de 
Segurança e Medicina do Trabalho, Serviço a ser criado no âmbito das 
empresas com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do 
trabalhador no local de trabalho.
Deste modo, o SESMT é formado por profissionais especializados na área 
de segurança e saúde no trabalho (técnicos de segurança do trabalho, médicos 
do trabalho, etc.) que, atuando nesta seara, desenvolvem suas atividades com 
vistas a evitar a ocorrência de acidentes de doenças do trabalho.
Veremos, inicialmente, as disposições celetistas sobre o SESMT e, após, 
trataremos do conteúdo da NR 4.
2.1. Disposições da CLT
A CLT, em seu art. 162, traçou as diretrizes gerais sobre o SESMT. Segue 
abaixo o dispositivo com os comentários devidos:
CLT, art. 162 - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas 
pelo Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços 
especializados em segurança e em medicina do trabalho.
A "norma a ser expedida pelo Ministério do Trabalho", citada pelo caput 
do art. 162, é a atual NR 4.
Parágrafo único - As normas a que se refere este artigo estabelecerão:
a) classificação das empresas segundo o número de empregados e a 
natureza do risco de suas atividades;
Classificação das empresas segundo o número de empregados e a 
natureza do risco de suas atividades: com base na Classificação Nacional de 
Atividades Econômicas - CNAE - da atividade econômica principal da empresa 
e no seu número de empregados define-se o enquadramento da mesma para 
fins de dimensionamento do SESMT.
A classificação do CNAE agrupa as atividades em Graus de Risco (GR), de 
1 a 4. Quanto maior o GR, maior será a necessidade de profissionais de 
segurança e saúde. Exemplos: extração de carvão mineral é atividade de GR 4. 
Manutenção e reparação de veículos tem GR 3; comércio varejista de bebidas 
possui GR 2 e comércio varejista de livros tem GR 1.
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A questão abaixo, correta, baseou-se no caput e alínea a do artigo 162:
(CESPE_FHS/SE_TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_2008) As 
empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do 
Trabalho e Emprego, estarão obrigadas a manter serviços especializados em 
segurança e em medicina do trabalho. Essas normas estabelecerão 
classificação das empresas segundo o número de empregados e a natureza do 
risco de suas atividades.
b) o número mínimo de profissionais especializados exigido de cada 
empresa, segundo o grupo em que se classifique, na forma da alínea 
anterior;
Número mínimo de profissionais especializados exigido de cada empresa, 
segundo o grupo em que se classifique, na forma da alínea anterior: o 
dimensionamento do SESMT vincula-se à gradação do risco da atividade 
principal e ao número total de empregados do estabelecimento.
De acordo com esses fatores haverá definição de quantos engenheiros de 
segurança do trabalho, médicos do trabalho, enfermeiros do trabalho, técnicos 
de segurança do trabalho e auxiliares de enfermagem do trabalho o SESMT 
deverá possuir. No Quadro II da NR-4 podemos consultar este número de 
profissionais.
c) a qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu 
regime de trabalho;
Qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu regime 
de trabalho: a NR estabelece a comprovação de qualificação dos profissionais 
(diplomas de nível superior, certificado de conclusão de curso de 
especialização, etc.) e, de acordo com o número de empregados e natureza do 
risco, a necessidade de manter os profissionais do SESMT em tempo integral 
ou tempo parcial.
d) as demais características e atribuições dos serviços especializados 
em segurança e em medicina do trabalho, nas empresas.
A NR 4 trata de várias outras características dos SESMT, como as 
atribuições de seus integrantes, registro do SESMT junto ao MTE e tipos de 
SESMT, entre outros assuntos que abordaremos nesta aula.
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2.2. Obrigatoriedade de constituição do SESMT
Sobre a obrigatoriedade de se possuir o SESMT, a NR 4 assim dispõe:
4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração 
direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam 
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, 
manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a 
saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
Vamos analisar a questão abaixo:
(FUNRIO_Técnico de Segurança do Trabalho_IFBA_2014) As empresas 
obrigadas a manter Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e 
Medicina do Trabalho (SESMT) são:
A) Todas as empresas privadas e públicas, assim como os órgãos públicos da 
administração direta e indireta, que possuam empregados regidos pela CLT.
B) Todas as empresas do setor privado que possuam empregados contratados 
sob qualquer tipo de regime.
C) Todas as empresas do setor público ou privado independente da forma de 
contratação de seus empregados.
D) As empresas que apresentem um número acima de 50 funcionários regidos 
pela CLT.
E) As empresas privadas que apresentam um número igual ou superior a 10 
funcionários sob qualquer tipo de regime de contratação.
O gabarito é (A).
É bastante abrangente esta definição, aos moldes do que vimos na NR 1 
(Disposições Gerais), quando esta trata de quem está obrigado a respeitar as 
determinações das Normas Regulamentadoras em geral:
1.1 As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do 
trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e 
pelos órgãos públicos da administração direta eindireta, bem como pelos 
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados 
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Observação: percebam que a numeração dos itens, de um modo geral, 
corresponde à NR respectiva.
Se o item é 1.7, ele é da NR 1; se é 4.1, é da NR 4 ; se é 5.3, é da NR 5.
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Entretanto, nem todo empregador estará obrigado a constituir o SESMT: 
o motivo é evitar a sobrecarga de custos sobre pequenos empreendimentos, 
que poderia até inviabilizar o empreendimento.
Neste contexto, a NR 4, considerando a gradação do risco da 
atividade principal e o número total de empregados do 
estabelecimento, determinará a obrigação legal de constituição deste Serviço 
(e seu dimensionamento).
Assim, um restaurante que possua 50 empregados, por exemplo, não 
terá obrigatoriedade de constituir um SESMT. Esta relação entre gradação do 
risco da atividade principal e o número total de empregados foi
consolidada no Quadro II da NR 4 (falaremos sobre ele abaixo).
Além de determinar os casos em que é obrigatória a constituição do 
SESMT, a NR 4, em sintonia com as demais Normas Regulamentadoras, atribui 
ao empregador o ônus de custear este Serviço, que se destina a promover a 
saúde e proteger a integridade do trabalhador:
4.11 Ficará por conta exclusiva do empregador todo o ônus decorrente da 
instalação e manutenção dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho.
Abaixo uma questão sobre o item:
(CESPE_INPI_ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_2013) Todo o 
ônus decorrente da instalação e da manutenção dos serviços especializados em 
engenharia de segurança e em medicina do trabalho é responsabilidade 
exclusiva do empregador.
A alternativa é correta.
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2.3. Dimensionamento do SESMT
Conforme disposto na CLT e na NR 4, o dimensionamento dos SESMT 
vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total 
de empregados do estabelecimento:
4.2 O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da 
atividade principal e ao número total de empregados do 
estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as 
exceções previstas nesta NR.
Para facilitar a memorização:
0
>
Gradação do risco da atividade 
principal_________________________
Número total de empregados do 
estabelecimento
Dimensionamento
do SESMT
é importante destacar que a redação da CLT é ligeiramente distinta, e 
isto pode causar certa dificuldade em questões de prova. A redação da NR está 
acima (item 4.2); vamos relembrar a da CLT:
CLT, art. 162, parágrafo único - As normas a que se refere este artigo 
estabelecerão:
a) classificação das empresas segundo o número de empregados e a 
natureza do risco de suas atividades;
Com isso, as duas questões abaixo estão corretas (a primeira está 
alinhada com a literalidade da CLT e & segunda com a NR 4):
(CESPE_FHS/SE_TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_2008) As 
empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do 
Trabalho e Emprego, estarão obrigadas a manter serviços especializados em 
segurança e em medicina do trabalho. Essas normas estabelecerão 
classificação das empresas segundo o número de empregados e a natureza do 
risco de suas atividades.
(CESPE_EBC_ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_2011) O 
dimensionamento do SESMT é vinculado à gradação do risco da atividade 
principal e ao número total de empregados do estabelecimento.
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Deste modo, com base nestes critérios será definido o dimensionamento 
do SESMT. Ressalte-se que o dimensionamento do SESMT considera o 
estabelecimento, conceito que não é sinônimo de empresa.
Relembrando as definições correlatas da NR 1 (Disposições Gerais):
TERMO DEFINIÇÃO
EMPRESA
ESTABELECIMENTO, conjunto de ESTABELECIMENTOS, 
canteiro de obras, frente de trabalho, etc. - é a 
organização de que se utiliza o empregador para 
atingir seus objetivos.
ESTABELECIMENTO
Cada uma das unidades da empresa FUNCIONANDO 
EM LUGARES DIFERENTES, tais como: fábrica, 
refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, 
laboratório.
SETOR DE SERVIÇO A menor unidade administrativa ou operacional 
compreendida no mesmo ESTABELECIMENTO.
CANTEIRO DE OBRA
Área de trabalho fixa e temporária, onde se 
desenvolvem operações de apoio e execução à 
construção, demolição ou reparo de uma obra.
FRENTE DE 
TRABALHO
Área de trabalho móvel e temporária onde se 
desenvolvem operações de apoio e execução à 
construção, demolição ou reparo de uma obra.
LOCAL DE 
TRABALHO Área onde são executados os trabalhos.
De acordo com o item 1.6.2, a obra de engenharia, 
compreendendo ou não canteiro de obra ou frentes de trabalho, salvo 
disposição em contrário em NR específica, será considerada como um 
estabelecimento:
1.6.2 Para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, a obra de 
engenharia, compreendendo ou não canteiro de obra ou frentes de trabalho, 
será considerada como um estabelecimento, a menos que se disponha, de 
forma diferente, em NR específica.
Aqui na NR 4 foi feita disposição em contrário, de modo que não se 
considera estabelecimento canteiros de obra com menos de mil empregados 
dentro da mesma unidade da federação (estado ou DF):
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4.2.1 Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de 
trabalho com menos de 1 (um) mil empregados e situados no mesmo 
estado, território ou Distrito Federal não serão considerados como 
estabelecimentos, mas como integrantes da empresa de engenharia principal 
responsável, a quem caberá organizar os Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
Este item da NR foi exigido na questão abaixo:
(CESPE_INPI_ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_2013) Os 
canteiros de obras e as frentes de trabalho com menos de mil empregados e 
situados no mesmo estado, território ou Distrito Federal não serão 
considerados estabelecimentos, mas integrantes da empresa de engenharia 
principal responsável, a quem caberá organizar os SESMT.
Ainda quanto a definições estipuladas na NR 4, há o conceito de 
estabelecimento para o caso de empreiteiras ou empresas prestadoras de 
serviços:
4.20 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, 
considera-se estabelecimento, para fins de aplicação desta NR, o local em 
que os seus empregados estiverem exercendo suas atividades.
Feitas estas considerações, voltemos ao dimensionamento do SESMT 
conforme definido na NR 4. Segue abaixo o Quadro II da NR 4, para que todos 
possam verificar esta relação entre GR e número de empregados do 
estabelecimento:
Grau
de
Risco
N° de em pregados do 
estabelecim ento
Técn icos
50
a
100
101
a
250
251
a
500
501
a
1.000
1.001
a
2.000
2.001
a
3.500
3.501
a
5.000
Acim a de 5.000Para cada grupo de 
4.000 ou fração 
acim a 2.000
Técn ico Seg. Traba lho 1 1 1 2 1
Engenheiro Seg. Traba lho 1* 1 1*
1 Aux. Enferm . Traba lho 1 1 1
Enferm eiro do Traba lho 1*
Médico do Traba lho 1* 1* 1 1*
Técn ico Seg. Traba lho 1 1 2 5 1
Engenheiro Seg. Traba lho 1* 1 1 1*
2 Aux. Enferm . Traba lho 1 1 1 1
Enferm eiro do Traba lho 1
Médico do Traba lho 1* 1 1 1
Técn ico Seg. Traba lho 1 2 3 4 6 8 3
Engenheiro Seg. Traba lho 1* 1 1 2 1
3 Aux. Enferm . Traba lho 1 2 1 1
Enferm eiro do Traba lho 1
Médico do Traba lho 1* 1 1 2 1
Técn ico Seg. Traba lho 1 2 3 4 5 8 10 3
Engenheiro Seg. Traba lho 1* 1* 1 1 2 3 1
4 Aux. Enferm . Traba lho 1 1 2 1 1
Enferm eiro do Traba lho 1
Médico do Traba lho 1* 1* 1 1 2 3 1
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Outra situação que pode acontecer na prática é que uma mesma 
empresa tenha atividade econômica principal e atividades econômicas 
secundárias.
Em face desta realidade consta o seguinte dispositivo da NR 4, que se 
relaciona ao dimensionamento do SESMT:
4.2.2 As empresas que possuam mais de 50% (cinqüenta por cento) de seus 
empregados em estabelecimentos ou setor com atividade cuja gradação de 
risco seja de grau superior ao da atividade principal deverão dimensionar 
os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho, em função do maior grau de risco, obedecido o disposto no 
Quadro II desta NR.
Podemos citar o exemplo de uma empresa cujo estabelecimento principal 
tenha a atividade econômica "transporte rodoviário de cargas" (GR 3), com 
150 empregados, e um outro estabelecimento com a atividade econômica 
"extração de minério de ferro" (GR 4), com 400 empregados.
Segundo o item 4.2.2., neste caso os SESMT deverão ser dimensionados 
em função do maior grau de risco (GR 4).
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2.4. Integrantes do SESMT
Segundo a NR 4, integram o SESMT profissionais das seguintes 
especialidades:
4.4 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho deverão ser integrados por Médico do Trabalho, Engenheiro de 
Segurança do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do 
Trabalho e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, obedecido o Quadro II, anexo.
O Quadro II citado no item é este que coloquei logo acima.
Deste modo, de acordo com o dimensionamento do Serviço é que serão 
definidos quais profissionais integrarão o SESMT, podendo haver, inclusive, 
mais de um profissional da mesma especialidade.
A NR 4 também traz as definições do que se considera médico do 
trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, etc.
Os conceitos são os seguintes:
4.4.1 Para fins desta NR, as empresas obrigadas a constituir Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho 
deverão exigir dos profissionais que os integram comprovação de que 
satisfazem os seguintes requisitos:
a) Engenheiro de Segurança do Trabalho - engenheiro ou arquiteto 
portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Engenharia 
de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação;
b) Médico do Trabalho - médico portador de certificado de conclusão de 
curso de especialização em Medicina do Trabalho, em nível de pós-graduação, 
ou portador de certificado de residência médica em área de concentração em 
saúde do trabalhador ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão 
Nacional de Residência Médica, do Ministério da Educação, ambos ministrados 
por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em Medicina;
c) Enfermeiro do Trabalho - enfermeiro portador de certificado de 
conclusão de curso de especialização em Enfermagem do Trabalho, em nível 
de pós-graduação, ministrado por universidade ou faculdade que mantenha 
curso de graduação em enfermagem;
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d) Auxiliar de Enfermagem do Trabalho - auxiliar de enfermagem ou 
técnico de enfermagem portador de certificado de conclusão de curso de 
qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por instituição 
especializada reconhecida e autorizada pelo Ministério da Educação;
e) Técnico de Segurança do Trabalho: técnico portador de comprovação de 
Registro Profissional expedido pelo Ministério do Trabalho.
Vejamos uma questão sobre esse item da Norma:
(AOCP_Engenheiro de Segurança do Trabalho_EBSERH/AC_2014) Os 
profissionais considerados especialistas em Segurança do Trabalho ou Medicina 
do Trabalho, são somente 4: Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de 
Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e Médico do Trabalho.
A alternativa está incorreta, porque faltou a figura do Auxiliar de 
Enfermagem do Trabalho.
Em relação ao vínculo existente entre a empresa e os profissionais do 
SESMT, a NR estipula que
4.4.2 Os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia 
de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser empregados da 
empresa, salvo os casos previstos nos itens 4.14 e 4.15.
Assim, de uma maneira geral, deve haver vínculo de emprego entre o 
profissional do SESMT e a empresa; as exceções mencionadas no dispositivo 
dizem respeito a outros tipos de SESMT (como o SESMT comum a mais de 
uma empresa), que é o assunto a ser tratado em seguida.
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2.5. Tipos de SESMT
A NR 4, a par do Quadro II e do item 4.2 acima comentados, previu 
algumas outras possibilidades de constituição do SESMT, de acordo com 
situações específicas que podem existir em relação à localização dos 
estabelecimentos de uma mesma empresa, entre outras possibilidades.
Neste tópico, portanto, falaremos sobre os diferentes tipos (ou 
modalidades) de SESMT, que inicialmente podem ser visualizados no esquema 
abaixo:
Tipo de SESMT Descrição
Individual ou 
por
estabelecimento
>>
É a regra geral definida no item 4.2, onde o Serviço é 
instituído no âmbito do estabelecimento. Neste 
caso o dimensionamento vincula-se à gradação do 
risco da atividade principal e ao número total de 
empregados do estabelecimento.
Centralizado >>
Um mesmo SESMT atenderá, de forma centralizada, 
mais de um estabelecimento da mesma 
empresa. Aplica-se nos casos de estabelecimentos 
próximos (item 4.2.3), canteiros de obras (item 
4.2.1) e empresas cujos estabelecimentos, 
isoladamente, não se enquadrem no Quadro II, mas, 
analisados e conjunto, devem constituir o Serviço 
(item 4.2.5).
Comum >>
Ocorre quando um mesmo SESMT é constituído para 
atender a mais de uma empresa, conforme 
disposto nos subitens 4.14 e 4.15.
Sazonal >>
Este tipo de SESMT se aplica a empresa cuja 
atividade é sazonal, o que implica em grande 
variação na quantidade de empregados durante o ano 
e, por consequência, o dimensionamento do Serviço 
considera esta variação. É tratada no item 4.6.
Serviço único de 
engenharia e 
medicina
>>
É a possibilidade de as empresas de grau de risco 1, 
já possuidoras de outros serviços de medicina e 
engenharia de segurança, integrá-los ao SESMT. 
Esta modalidade é detalhada noitem 4.3.
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2.5.1. SESMT individual ou por estabelecimento
Esta é a regra geral de constituição dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, como vimos no item 4.2:
4.2 O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da 
atividade principal e ao número total de empregados do 
estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as 
exceções previstas nesta NR.
No final do item 4.2 há menção às "exceções previstas nesta NR".
Tais exceções são justamente os critérios diferenciados que autorizam a 
constituição de diferentes tipos de SESMT, como veremos abaixo.
2.5.2. SESMT centralizado
O SESMT centralizado, como o nome faz crer, significa que um mesmo 
SESMT atenderá, de forma centralizada, mais de um estabelecimento da 
mesma empresa.
Isto poderá se aplicar nos casos de estabelecimentos próximos (item 
4.2.3), canteiros de obras (item 4.2.1) e empresas cujos estabelecimentos, 
isoladamente, não se enquadrem no Quadro II, mas, analisados e conjunto, 
devem constituir o Serviço (item 4.2.5).
Estabelecimentos próximos
Com o objetivo de facilitar o cumprimento da NR e permitir a atuação 
dos profissionais contratados do SESMT em mais de uma de suas unidades, a 
NR 4 autoriza que, em se tratanpo de estabelecimentos próximos, seja 
constituído o SESMT centralizado.
O limite de distanciamento físico entre os estabelecimentos que viabiliza 
a opção pelo SESMT centralizado é a distância de 5 (cinco) mil metros:
4.2.3 A empresa poderá constituir Serviço Especializado em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho centralizado para atender a um conjunto 
de estabelecimentos pertencentes a ela, desde que a distância a ser percorrida 
entre aquele em que se situa o serviço e cada um dos demais não ultrapasse a 
5.000 (cinco mil) metros, dimensionando-o em função do total de 
empregados e do risco, de acordo com o Quadro II, anexo, e o subitem 4.2.2.
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Esta hipótese de aplicabilidade do
%-^tome nota!
SESMT centralizado somente é cabível 
caso a distância entre o estabelecimento 
onde se situa o serviço e cada um dos 
demais não ultrapasse 5.000 (cinco 
mil) metros.
Deste modo, caso a empresa possua, hipoteticamente, dois 
estabelecimentos (distantes entre si até 5 mil metros), com GR 4 e 500 
empregados em cada um, não precisará constituir dois SESMT distintos: 
poderá optar por constituir SESMT centralizado, considerando, para seu 
dimensionamento, o total de empregados.
Canteiros de obras
De acordo com o regramento da NR 4, quando o canteiro de obra ou 
frente de trabalho contar com menos de mil empregados e estiver situado na 
mesma unidade federativa (estado ou DF) da empresa de engenharia 
responsável, não serão considerados estabelecimento:
4.2.1 Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de 
trabalho com menos de 1 (um) mil empregados e situados no mesmo estado, 
território ou Distrito Federal não serão considerados como estabelecimentos, 
mas como integrantes da empresa de engenharia principal responsável, a 
quem caberá organizar os Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho.
Assim, este é mais um caso onde a NR permite que o SESMT seja 
centralizado. Por exclusão, quando o canteiro de obras contar com mais de mil 
empregados ou então estiver situado em estado distinto da empresa de 
engenharia principal responsável, não se aplicará a presente regra.
Sobre os profissionais integrantes do SESMT centralizado, a NR dispõe
que
4.2.1.1 Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os médicos do 
trabalho e os enfermeiros do trabalho poderão ficar centralizados.
4.2.1.2 Para os técnicos de segurança do trabalho e auxiliares de enfermagem 
do trabalho, o dimensionamento será feito por canteiro de obra ou frente de 
trabalho, conforme o Quadro II, anexo.
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Estabelecimentos considerados em conjunto
Existem casos em que um estabelecimento, isoladamente, não é 
obrigado a constituir SESMT (conforme Quadro II).
Entretanto, a mesma empresa pode possuir mais de um estabelecimento 
na mesma unidade da federação, e, no somatório do número de empregados, 
conjugado com o GR, a obrigação de constituição do SESMT pode vir a ocorrer, 
sendo, neste caso, SESMT centralizado:
4.2.5 Havendo, na mesma empresa, apenas estabelecimentos que, 
isoladamente, não se enquadrem no Quadro II, anexo, o cumprimento 
desta NR será feito através de Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho centralizados em cada estado, 
território ou Distrito Federal, desde que o total de empregados dos 
estabelecimentos no estado, território ou Distrito Federal alcance os limites 
previstos no Quadro II, anexo, aplicado o disposto no subitem 4.2.2.
Vamos relembrar o Quadro II:
Grau
de
Risco
N° de em pregados do 
estabelecim ento
Técn icos
50
a
100
101
a
250
251
a
500
501
a
1.000
1.001
a
2.000
2.001
a
3.500
3.501
a
5.000
Acim a de 5.000 
Para cada grupo de 
4.000 ou fração 
acim a 2.000
Técn ico Seg. Traba lho 1 1 1 2 1
Engenheiro Seg. Traba lho 1* 1 1*
1 Aux. Enferm . Traba lho 1 1 1
Enferm eiro do Traba lho 1*
Médico do Traba lho 1* 1* 1 1*
Técn ico Seg. Traba lho 1 1 2 5 1
Engenheiro Seg. Traba lho 1* 1 1 1*
2 Aux. Enferm . Traba lho 1 1 1 1
Enferm eiro do Traba lho 1
Médico do Traba lho 1* 1 1 1
Técn ico Seg. Traba lho 1 2 3 4 6 8 3
Engenheiro Seg. Traba lho 1* 1 1 2 1
3 Aux. Enferm . Traba lho 1 2 1 1
Enferm eiro do Traba lho 1
Médico do Traba lho 1* 1 1 2 1
Técn ico Seg. Traba lho 1 2 3 4 5 8 10 3
Engenheiro Seg. Traba lho 1* 1* 1 1 2 3 1
4 Aux. Enferm . Traba lho 1 1 2 1 1
Enferm eiro do Traba lho 1
Médico do Traba lho 1* 1* 1 1 2 3 1
Assim, podemos imaginar, por exemplo, uma empresa com GR 2 que 
possua dois estabelecimentos: um com 200 empregados e outro com 400, 
ambos no mesmo estado.
Considerando os estabelecimentos de forma isolada não seria obrigatória 
a constituição de SESMT, mas de acordo com o item 4.2.5 deverá ser 
constituído o SESMT centralizado (composto por um Técnico de Segurança do
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Trabalho), já que os dois estabelecimentos, somados, contam com 600 
empregados.
O dimensionamento desta hipótese de SESMT centralizado possui 2 
regras distintas de acordo com o GR envolvido; no caso do exemplo citado, 
seria a regra disposta no item 4.2.5.2:
4.2.5.2 Para as empresas enquadradas nos graus de risco 2, 3 e 4, o 
dimensionamento dos serviços referidos no subitem 4.2.5 obedecerá o Quadro 
II, anexo, considerando-se como número de empregados o somatório dos 
empregados de todos os estabelecimentos.
Caso o GR dos estabelecimentos seja 1, a regra é um pouco mais 
complicada:
4.2.5.1 Para as empresas enquadradas no grau de risco 1 o 
dimensionamento dosserviços referidos no subitem 4.2.5 obedecerá ao 
Quadro II, anexo, considerando-se como número de empregados o somatório 
dos empregados existentes no estabelecimento que possua o maior número e 
a média aritmética do número de empregados dos demais estabelecimentos. 
devendo todos os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, assim constituídos, 
cumprirem tempo integral.
Neste caso, portanto, não se deve apenas somar o número de 
empregados dos estabelecimentos envolvidos, e sim usar uma média 
aritmética.
Exemplo: SESMT centralizado com 3 estabelecimentos GR 1: um com 
500 empregados, outro com 300 e outro com 400. O número de empregados 
para fins de dimensionamento será 500 + (300 + 400)/2 = 500 + 350 = 850.
Esta média é um critério que diminui o dimensionamento do SESMT para 
as empresas que podem utilizá-lo (GR 1).
No exemplo, com 850 empregados e GR 1, o SESMT será composto de 
um Técnico de Segurança do Trabalho. Caso se aplicasse a regra geral 
(considerando o total de empregados, sem aplicação de média aritmética, ou 
seja, 1200 empregados), a composição do SESMT incluiria, além do um 
Técnico de Segurança do Trabalho, um Médico do Trabalho a tempo integral.
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2.5.3. SESMT comum
Esta é modalidade do Serviço em que um mesmo SESMT é constituído 
para atender a mais de uma empresa, conforme disposto nos subitens 4.14, 
4.15. e 4.5.1.
Esta modalidade de SESMT é tratada nos casos de empresas de mesma 
atividade econômica, empresas localizadas em um mesmo polo industrial ou 
econômico e, também, nos casos em que os estabelecimentos da empresa não 
se enquadram no Quadro 2 (ou seja, não são obrigados a constituir o serviço).
O SESMT comum, como se poderá concluir, será aplicado em 
substituição ao SESMT individual, com vistas a permitir que os custos de 
manutenção deste Serviço possam ser divididos por mais de um empregador.
Empresas de mesma atividade econômica
A possibilidade constituição de um único SESMT (comum) a mais de uma 
empresa depende de três fatores: as empresas possuírem a mesma 
atividade econômica, estarem situadas no mesmo município, ou em 
municípios limítrofes e haver tal previsão em negociação coletiva:
4.14.3 As empresas de mesma atividade econômica, localizadas em um 
mesmo município, ou em municípios limítrofes, cujos estabelecimentos se 
enquadrem no Quadro II, podem constituir SESMT comum, organizado pelo 
sindicato patronal correspondente ou pelas próprias empresas interessadas, 
desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
Neste caso, portanto, os profissionais do SESMT não terão, 
necessariamente, vínculo de emprego com a empresa que é atendida pelo 
SESMT comum.
Sobre a última regra, frise-se que esta possibilidade de SESMT somente 
pode ser utilizada caso haja previsão em negociação coletiva (convenção 
coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho).
Existe também previsão de que o SESMT comum amplie sua atuação 
para estabelecimentos que nem seriam obrigados a constituí-lo, conforme 
previsão do Quadro II:
4.14.3.1 O SESMT comum pode ser estendido a empresas cujos 
estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, desde que atendidos os 
demais requisitos do subitem 4.14.3.
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Sobre o dimensionamento do SESMT comum, a NR 4 estipulou que a 
base de cálculo irá considerar o somatório dos trabalhadores assistidos:
4.14.3.2 O dimensionamento do SESMT organizado na forma do subitem 
4.14.3 deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos.
Por fim, a NR também determinou que o funcionamento do SESMT 
comum deve ser avaliado por uma Comissão formada por representantes das 
empresas, do sindicato obreiro e do MTE:
4.14.3.4 O SESMT organizado conforme o subitem 4.14.3 deve ter seu 
funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão composta de 
representantes das empresas, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia 
Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade previstas na Convenção ou 
Acordo Coletivo de Trabalho.
Empresas de mesmo polo industrial ou comercial
Na hipótese anterior vimos que o SESMT comum se aplicaria a empresas 
de mesma atividade econômica, situadas no mesmo município, ou em 
municípios limítrofes e desde que houvesse previsão em negociação 
coletiva.
Neste caso a instituição do SESMT comum demanda, além da previsão 
em negociação coletiva, o desenvolvimento das atividades em um mesmo pólo 
industrial ou comercial.
A limitação geográfica, portanto, é mais restrita (mesmo pólo industrial 
ou comercial). Por outro lado, não há exigência de que as empresas explorem 
a mesma atividade econômica.
Vejamos o dispositivo:
4.14.4. As empresas que desenvolvem suas atividades em um mesmo pólo 
industrial ou comercial podem constituir SESMT comum, organizado pelas 
próprias empresas interessadas, desde que previsto nas Convenções ou 
Acordos Coletivos de Trabalho das categorias envolvidas.
Nesta hipótese, como a atividade econômica das empresas poderá ser 
distinta, a regra quanto ao dimensionamento do SESMT é a seguinte:
4.14.4.1 O dimensionamento do SESMT comum organizado na forma do 
subitem 4.14.4 deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a 
atividade econômica que empregue o maior número entre os 
trabalhadores assistidos.
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Sendo assim, o dimensionamento irá considerar o somatório de 
empregados das empresas abrangidas e o GR da empresa que possui a maior 
quantidade de trabalhadores.
Aqui, novamente, a NR também determinou que o funcionamento do 
SESMT comum deve ser avaliado por uma Comissão formada por 
representantes das empresas, do sindicato obreiro e do MTE:
4.14.4.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.14.4 deve ter seu 
funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão composta de 
representantes das empresas, dos sindicatos de trabalhadores e da Delegacia 
Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade previstas nas Convenções 
ou Acordos Coletivos de Trabalho.
Estabelecimentos não enquadrados na NR 4 (Quadro II)
Aqui temos outra possibilidade do SESMT comum, que pode ocorrer 
quando a empresa não é obrigada a instituir o SESMT, mas decide fazê-lo:
4.14 As empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, 
anexo a esta NR, poderão dar assistência na área de segurança e medicina do 
trabalho a seus empregados através de Serviços Especializados em Engenharia 
de Segurança e em Medicina do Trabalho comuns, organizados pelo sindicato 
ou associação da categoria econômica correspondente ou pelas próprias 
empresas interessadas.
Apesar da facultatividade de instituição do SESMT neste caso, foram 
incluídos na NR 4 dispositivos versando sobre a maneira de financiar os custos 
de implantação e manutenção do Serviço e, ainda, como deve ocorrer seu 
dimensionamento:
4.14.1 A manutenção desses Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho deverá ser feita pelas empresas 
usuárias, que participarão das despesas em proporção ao número de 
empregados de cada uma.
4.14.2 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina 
do Trabalho previstos no item4.14 deverão ser dimensionados em função do 
somatório dos empregados das empresas participantes, obedecendo ao 
disposto nos Quadros I e II e no subitem 4.2, desta NR.
Finalizando os comentários sobre o SESMT comum é importante abordar 
o item 4.15, que segue abaixo:
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4.15 As empresas referidas no item 4.14 poderão optar pelos Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho de 
instituição oficial ou instituição privada de utilidade pública, cabendo às 
empresas o custeio das despesas, na forma prevista no subitem 4.14.1.
Desta forma, abre-se a possibilidade de, neste caso, as empresas 
utilizarem o SESMT de instituição oficial ou instituição privada de utilidade 
pública, caso em que esta instituição receberá como contrapartida valores a 
título de custeio do SESMT na proporção do número de empregados de cada 
uma das empresas contratantes.
Neste caso, assim como nos demais, não haverá vínculo empregatício 
entre os profissionais do SESMT e as empresas que utilizam os serviços dos 
profissionais especializados.
Contratante e contratadas
Outro caso em que cabível o SESMT comum é o tratado no item 4.5.1:
4.5.1 Quando a empresa contratante e as outras por ela contratadas não se 
enquadrarem no Quadro II, anexo, mas que pelo número total de empregados 
de ambos, no estabelecimento, atingirem os limites dispostos no referido 
quadro, deverá ser constituído um serviço especializado em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho comum, nos moldes do item 4.14.
Isto se aplica, por exemplo, em obras de construção civil onde há várias 
pequenas empresas, que isoladamente não demandariam a constituição do 
SESMT, mas que, analisadas em conjunto, somam uma quantidade de 
empregados que exige a constituição do Serviço.
É possível, entretanto, que a contratante, pelo seu GR e pela quantidade 
de empregados próprios no estabelecimento, já tenha constituído o seu 
SESMT. Neste caso, havendo uma contratada que não esteja obrigada a 
constituir o SESMT no referido estabelecimento, a NR 4 determina que o 
SESMT da contratante preste assistência aos empregados da contratada:
4.5 A empresa que contratar outra(s) para prestar serviços em 
estabelecimentos enquadrados no Quadro II, anexo, deverá estender a 
assistência de seus Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho aos empregados da(s) contratada(s), sempre que o 
número de empregados desta(s), exercendo atividade naqueles 
estabelecimentos, não alcançar os limites previstos no Quadro II, devendo, 
ainda, a contratada cumprir o disposto no subitem 4.2.5.
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Esta ressalva no final do item diz respeito ao SESMT centralizado, que a 
contratada poderá vir a ser obrigada a constituir quando o somatório de 
empregados nos vários estabelecimentos de uma mesma unidade federativa 
alcançar os limites previstos no Quadro II.
O item 4.5.2 pretendeu explicitar este caso:
4.5.2 Quando a empresa contratada não se enquadrar no Quadro II, anexo, 
mesmo considerando-se o total de empregados nos estabelecimentos, a 
contratante deve estender aos empregados da contratada a assistência de 
seus Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho, sejam estes centralizados ou por estabelecimento.
Há ainda outras regras, que foram inseridas na NR 4 em 2007, versando 
sobre SESMT comum em casos de empresas contratadas:
4.5.3 A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu 
estabelecimento pode constituir SESMT comum para assistência aos 
empregados das contratadas, sob gestão própria, desde que previsto em 
Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
Neste caso presume-se que a contratante, pela sua quantidade de 
empregados e GR, já possui o próprio SESMT e, visando a prestar assistência 
aos empregados das contratadas, resolve constituir SESMT comum.
Para viabilizar tal formatação a NR 4 exige previsão em negociação 
coletiva de trabalho.
Como este será um SESMT destinado a prestar assistência aos 
empregados das contratadas, estes é que serão considerados para o seu 
dimensionamento, mas o GR será o do estabelecimento da contratante:
4.5.3.1 O dimensionamento do SESMT organizado na forma prevista no 
subitem 4.5.3 deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a 
atividade econômica do estabelecimento da contratante.
Como no estabelecimento em que implantado o SESMT comum os 
empregados da contratada estarão contando com a assistência dos 
profissionais especializados, a NR os retirou do dimensionamento de outros 
SESMT que a contratada seja obrigada a constituir em virtude dos demais 
estabelecimentos em que atua:
4.5.3.2 No caso previsto no item 4.5.3, o número de empregados da empresa 
contratada no estabelecimento da contratante, assistidos pelo SESMT comum,
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não integra a base de cálculo para dimensionamento do SESMT da empresa 
contratada.
Assim como nas outras possibilidades de SESMT comum, a NR também 
determinou que o funcionamento do SESMT comum deve ser avaliado por uma 
Comissão formada por representantes das empresas, do sindicato obreiro e do 
MTE:
4.5.3.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.5.3 deve ter seu 
funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão composta de 
representantes da empresa contratante, do sindicato de trabalhadores e da 
Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade previstas na 
Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
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2.5.4. SESMT sazonal
A previsão normativa do SESMT sazonal consta do item 4.6:
4.6 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho das empresas que operem em regime sazonal deverão ser 
dimensionados, tomando-se por base a média aritmética do número de 
trabalhadores do ano civil anterior e obedecidos os Quadros I e II anexos.
Por "operar em regime sazonal" a NR quis se reportar aos casos em que 
a própria dinâmica da atividade empresarial pressupõe grande oscilação de 
mão de obra, o que irá repercutir no dimensionamento do SESMT.
Nestes casos, ao invés de se utilizar o número de empregados em dado 
momento, optou-se por dimensionar o SESMT com base na média aritmética 
do número de trabalhadores do ano civil anterior.
2.5.5. Serviço único de engenharia e medicina
Esta possibilidade está prevista no item 4.3 e subitens da NR 4.
Aqui, basicamente, temos o seguinte: uma empresa possui outro serviço 
de medicina (ou de engenharia de segurança) organizado de forma distinta do 
SESMT, ou seja, não o organizou conforme preceituado pela NR 4.
De modo a permitir que os profissionais deste serviço sejam 
considerados no dimensionamento do SESMT a ser obrigatoriamente 
estabelecido, e, claro, desenvolvam as atividades típicas do SESMT, a NR abriu 
a possibilidade de integração destes serviços ao SESMT da empresa. A partir 
desta integração teremos o serviço único de engenharia e medicina.
Vejamos as disposiçõescorrespo ndentes:
4.3 As empresas enquadradas no grau de risco 1 obrigadas a constituir 
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho e que possuam outros serviços de medicina e engenharia poderão 
integrar estes serviços com os Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho constituindo um serviço único de 
engenharia e medicina.
Aqui é interessante observar que, conforme definido na NR 4, as 
empresas são classificadas nos Graus de Risco (GR) 1, 2, 3 e 4.
Esta possibilidade de integração dos serviços de medicina e engenharia 
ao SESMT somente foi permitida para as empresas enquadradas no GR 1.
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O item também frisa que esta regra se aplica nos casos em que a 
empresa esteja "obrigada a constituir Serviço Especializado em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho".
Como vimos, nem todas as empresas serão obrigadas a constituir tal 
Serviço, por isso a ressalva no item.
4.3.1 As empresas que optarem pelo serviço único de engenharia e medicina 
ficam obrigadas a elaborar e submeter à aprovação da Secretaria de 
Segurança e Medicina do Trabalho, até o dia 30 de março, um programa 
bienal de segurança e medicina do trabalho a ser desenvolvido.
Este dispositivo criou obrigação adicional às empresas que optem por 
constituir o serviço único, que é o encaminhamento de programa bienal de 
segurança e medicina do trabalho ao MTE, para análise e aprovação.
Ressalte-se que esta obrigação é específica para os serviços únicos de 
engenharia e medicina, não havendo disposição semelhante para os demais 
tipos de SESMT.
4.3.1.1 As empresas novas que se instalarem após o dia 30 de março de cada 
exercício poderão constituir o serviço único de que trata o subitem 4.3.1 e 
elaborar o programa respectivo a ser submetido à Secretaria de Segurança e 
Medicina do Trabalho, no prazo de 90 (noventa) dias a contar de sua 
instalação.
4.3.1.2 As empresas novas, integrantes de grupos empresariais que já 
possuam serviço único, poderão ser assistidas pelo referido serviço, após 
comunicação à DRT.
4.3.2 À Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho fica reservado o 
direito de controlar a execução do programa e aferir a sua eficácia.
De acordo com a atual nomenclatura das Secretarias e Unidades do MTE, 
a então SSST agora corresponde à Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT -, 
que possui, em sua estrutura, o Departamento de Segurança e Saúde do 
Trabalho (DSST).
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2.6. Atribuições dos profissionais do SESMT
Neste tópico serão feitos os comentários gerais sobre as competências 
enumeradas nas diversas alíneas do item 4.12.
4.12 Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho:
a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do 
trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive 
máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali 
existentes à saúde do trabalhador;
A função precípua do SESMT é promover a saúde e proteger a 
integridade do trabalhador no local de trabalho. Neste contexto, é natural que 
os profissionais do SESMT busquem reduzir os riscos existentes no ambiente 
de trabalho.
A eliminação dos riscos nem sempre será alcançada, e enquanto 
presentes no ambiente de trabalho tais riscos devem ser objeto de atenção 
constante para que as medidas necessárias sejam adotadas de modo a 
preservar a integridade física e psíquica dos trabalhadores.
b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a 
eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo 
trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual - EPI, de acordo 
com o que determina a NR 6, desde que a concentração, a intensidade ou 
característica do agente assim o exija;
Corroborando o que foi dito na alínea anterior, nem sempre será possível 
eliminar do local de trabalho determinado risco identificado.
Nestes casos deverão ser adotadas medidas que controlem o agente, 
reduzindo a exposição do trabalhador ao agente insalubre (ruído, poeiras, 
névoas, etc.). Existe uma hierarquia entre as medidas a serem adotadas pelo 
empregador, o que será objeto de estudo na NR 9 (Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais - PPRA).
A alínea em estudo frisa a necessidade de, em havendo esgotamento de 
outras medidas, fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ao 
trabalhador exposto ao agente agressivo à saúde.
c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas 
instalações físicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência 
disposta na alínea "a";
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A implantação na empresa de novo maquinário, novas tecnologias ou 
novos processos produtivos pode acarretar o surgimento de riscos laborais até 
então inexistentes.
Como forma de se antecipar ao surgimento de tais riscos e já prever as 
medidas de proteção necessárias, o SESMT deve colaborar com a empresa 
quando estas alterações forem planejadas.
d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao 
cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades executadas pela 
empresa e/ou seus estabelecimentos;
As Normas Regulamentadoras estabelecem uma série de obrigações ao 
empregador (fornecer EPI, providenciar capacitação aos trabalhadores, 
elaborar ordens de serviços sobre segurança e saúde no trabalho, fazer 
análises de risco, etc.), e os profissionais do SESMT deverão aplicar seus 
conhecimentos para que o empregador seja bem assessorado.
e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao 
máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, 
conforme dispõe a NR 5;
O SESMT, como vimos, é formado por profissionais especializados na 
área de segurança e saúde no trabalho: Médico do Trabalho, Engenheiro de 
Segurança do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do 
Trabalho e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), como 
veremos em outra aula, é composta de representantes dos trabalhadores e do 
empregador, e na maioria das vezes tais empregados não possuem formação 
na área de segurança e saúde no trabalho.
Neste contexto, para que a CIPA possa cumprir seu objetivo (prevenção 
de acidentes e doenças decorrentes do trabalho), é importante que os 
profissionais do SESMT mantenham permanente relacionamento com aquela 
comissão, cujo regramento é estabelecido na citada NR 5.
f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e 
orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e 
doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de 
duração permanente;
g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e 
doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção;
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Estas duas alíneas reforçam o caráter prevencionistaque deve nortear a 
atuação do SESMT.
Além de providenciar as medidas para eliminação ou neutralização dos 
agentes agressivos presentes no local de trabalho, deve também haver a 
conscientização, educação e orientação dos trabalhadores, para que estes se 
participem ativamente das medidas implantadas pela empresa.
Um dos meios de se atingir este objetivo é a realização de campanhas de 
orientação dos empregados, de que é exemplo a Semana Interna de Prevenção 
de Acidentes do Trabalho (SIPAT), a ser promovida anualmente pela CIPA, em 
conjunto com o SESMT, onde houver.
A alínea "g" foi demandada na questão abaixo:
(CESPE_SERPRO_ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_2013) Entre 
as competências dos profissionais integrantes dos SESMTs está a de esclarecer 
e conscientizar os empregadores acerca das doenças ocupacionais e dos 
acidentes do trabalho.
Alternativa correta.
h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes 
ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os 
casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características 
do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as 
características do agente e as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de 
doença ocupacional ou acidentado(s);
i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, 
doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os 
quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e 
VI, devendo a empresa encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos 
mesmos dados à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 
de janeiro, através do órgão regional do MTb;
j) manter os registros de que tratam as alíneas "h" e "i" na sede dos Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ou 
facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o 
método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas 
condições de acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo 
ser guardados somente os mapas anuais dos dados correspondentes às alíneas 
"h" e "i" por um período não inferior a 5 (cinco) anos;
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As alíneas "h", "i" e "j" tratam da necessidade de se registrar os 
acidentes e doenças ocupacionais identificados na empresa, inclusive por ser 
medida exigida pela legislação trabalhista e previdenciária.
Mas não basta registrar o acidente ou doença ocupacional: os
profissionais do SESMT devem analisá-los para que suas causas sejam 
reveladas e as medidas preventivas adotadas, com vista a evitar que eventos 
de natureza semelhante voltem a atingir outros empregados.
l) as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho são essencialmente 
prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência,
quando se tornar necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de 
efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a 
incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de 
qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades.
Do mesmo modo como visto nas alíneas "f" e "g", estas alíneas reforçam 
o caráter prevencionista que deve nortear a atuação do SESMT.
Neste caso, a par das atividades prevencionistas, a NR atribuiu ao SESMT 
a elaboração do plano de combate a incêndio e salvamento e resgate de 
acidentados. Esta alínea foi exigida na questão abaixo:
(CESPE_SERPRO_ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_2013) A 
elaboração de planos que visem o combate a incêndios não é de competência 
dos profissionais integrantes dos SESMTs, que possuem outras atribuições 
legais.
No caso, a alternativa é incorreta.
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2.7. Outras regras
Falaremos neste tópico das demais disposições da NR, de conteúdo 
variado, que não se encaixam nos itens anteriores.
Chefia do SESMT
O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho deve possuir uma chefia, que irá recair sobre a pessoa do Médico do 
Trabalho, do Engenheiro de Segurança do Trabalho, do Técnico de Segurança 
do Trabalho, do Enfermeiro do Trabalho ou do Auxiliar de Enfermagem do 
Trabalho. A NR não estipula a qual profissional caberá a função de chefe:
4.7 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho deverão ser chefiados por profissional qualificado, segundo os 
requisitos especificados no subitem 4.4.1 desta Norma Regulamentadora.
O citado item 4.4.1 (e alíneas) enumera a comprovação dos requisitos de 
formação para cada uma das especialidades dos profissionais da área de 
segurança e saúde que irão compor o SESMT.
Jornada de trabalho dos profissionais do SESMT
Existe regra diferenciada quanto à jornada de trabalho dos profissionais 
do SESMT, de acordo com a especialidade e com as características da 
empresa:
4.8 O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho 
deverão dedicar 8 (oito) horas por dia para as atividades dos Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de 
acordo com o estabelecido no Quadro II, anexo.
4.9 O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o 
enfermeiro do trabalho deverão dedicar, no mínimo, 3 (três) horas (tempo 
parcial) ou 6 (seis) horas (tempo integral) por dia para as atividades dos 
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho, de acordo com o estabelecido no Quadro II, anexo, respeitada a 
legislação pertinente em vigor.
Sobre o trabalho dos profissionais de nível superior (Médico do Trabalho, 
Engenheiro de Segurança do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho) o item 4.9 
indica o trabalho a tempo parcial ou tempo integral.
Retomando o Quadro II, os casos indicados com asterisco representam a 
necessidade de contratação destes profissionais a tempo parcial:
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Grau
de
Risco
N° de em pregados do 
estabelecim ento
Técn icos
50
a
100
101
a
250
251
a
500
501
a
1.000
1.001
a
2.000
2.001
a
3.500
3.501
a
5.000
Acim a de 5.000 
Para cada grupo de 
4.000 ou fração 
acim a 2.000
Técn ico Seg. Traba lho 1 1 1 2 1
Engenheiro Seg. Traba lho 1* 1 1*
1 Aux. Enferm . Traba lho 1 1 1
Enferm eiro do Traba lho 1*
Médico do Traba lho 1* 1* 1 1*
Técn ico Seg. Traba lho 1 1 2 5 1
Engenheiro Seg. Traba lho 1* 1 1 1*
2 Aux. Enferm . Traba lho 1 1 1 1
Enferm eiro do Traba lho 1
Médico do Traba lho 1* 1 1 1
Técn ico Seg. Traba lho 1 2 3 4 6 8 3
Engenheiro Seg. Traba lho 1* 1 1 2 1
3 Aux. Enferm . Traba lho 1 2 1 1
Enferm eiro do Traba lho 1
Médico do Traba lho 1* 1 1 2 1
Técn ico Seg. Traba lho 1 2 3 4 5 8 10 3
Engenheiro Seg. Traba lho 1* 1* 1 1 2 3 1
4 Aux. Enferm . Traba lho 1 1 2 1 1
Enferm eiro do Traba lho 1
Médico do Traba lho 1* 1* 1 1 2 3 1
* Trabalho a tempo parcial
Não creio ser viável tentar decorar tais números, assim como acontece 
em diversas passagens das NR.
Sugiro apenas que entendam a dinâmica do quadro, com horários 
parciais e integrais.
Exercício das funçõesna empresa
Além de tratar da jornada do profissional, a NR também enfatiza que, 
durante seu horário de trabalho, o integrante do SESMT deve agir como tal: de 
nada adiantaria contratar o profissional e atribuir a ele funções que nada têm a 
ver com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina 
do Trabalho (um desvio de função).
Este é o sentido do item 4.10:
4.10 Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho é 
vedado o exercício de outras atividades na empresa, durante o horário de sua 
atuação nos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho.
Outro item relacionado ao eventual desvio de funções do profissional do 
SESMT é o seguinte:
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4.19 A empresa é responsável pelo cumprimento da NR, devendo assegurar, 
como um dos meios para concretizar tal responsabilidade, o exercício 
profissional dos componentes dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho. O impedimento do referido 
exercício profissional, mesmo que parcial e o desvirtuamento ou desvio de 
funções constituem, em conjunto ou separadamente, infrações classificadas 
no grau I4, se devidamente comprovadas, para os fins de aplicação das 
penalidades previstas na NR-28.
Deste modo, caso a empresa contrate os profissionais devidos mas os 
impeça de atuar na área de segurança e saúde estará cometendo infração 
passível de autuação.
Desde logo a NR já atribui a este tipo de infração o grau I4 (grau 
máximo para aplicação de multa). A NR 28, citada no item, é a que trata da 
fiscalização e penalidades.
Interação com a CIPA
Havíamos estudado, dentro das atribuições dos profissionais do SESMT, 
que estes devem manter permanente relacionamento com a CIPA,
valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e 
atendê-la, conforme dispõe a NR 5.
Além disso, a NR 4 reforça esta atuação próxima entre SESMT e CIPA no 
item 4.13:
4.13 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina 
do Trabalho deverão manter entrosamento permanente com a CIPA, dela 
valendo-se como agente multiplicador, e deverão estudar suas observações 
e solicitações, propondo soluções corretivas e preventivas, conforme o disposto 
no subitem 5.14.1. da NR 5.
Desta forma, para disseminar na empresa as boas práticas em matéria 
de segurança e saúde, é importante que o SESMT interaja com a CIPA, para 
que os próprios representantes dos empregados e do empregador integrantes 
da referida comissão, em contato permanente com os demais trabalhadores, 
façam o papel de agentes multiplicadores.
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Registro do SESMT
Para fins de controle do cumprimento da NR 4 é exigido que as empresas 
registrem seus SESMT junto às unidades descentralizadas do Ministério do 
Trabalho e Emprego:
4.17 Os serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina 
do Trabalho de que trata esta NR deverão ser registrados no órgão regional 
do MTb.
O documento a ser protocolado nas unidades regionais do MTE deve ter o 
seguinte conteúdo, que permitirá avaliar o adequado dimensionamento do 
Serviço:
4.17.1 O registro referido no item 4.17 deverá ser requerido ao órgão regional 
do MTb e o requerimento deverá conter os seguintes dados:
a) nome dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho;
b) número de registro dos profissionais na Secretaria de Segurança e Medicina 
do Trabalho do MTb;
c) número de empregados da requerente e grau de risco das atividades, por 
estabelecimento;
d) especificação dos turnos de trabalho, por estabelecimento;
e) horário de trabalho dos profissionais dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
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3. Questões Comentadas
HORA DE
praticar!
Vamos agora a uma bateria de 
questões para treinarmos nossos 
conhecimentos sobre o SESMT!
1. (FCC_MEDICO DO TRABALHO_METRO/SP_2012) As empresas públicas e os 
órgãos públicos, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis 
do Trabalho - CLT, poderão manter, facultativamente, SESMT, com a 
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no 
local de trabalho.
Alternativa incorreta, pois a constituição do SESMT por parte de 
empregadores públicos e privados não é facultativa:
4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração 
direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam 
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde 
e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
2. (FUNRIO_Técnico de Segurança do Trabalho_IFBA_2014) As empresas 
obrigadas a manter Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e 
Medicina do Trabalho (SESMT) são:
A) Todas as empresas privadas e públicas, assim como os órgãos públicos da 
administração direta e indireta, que possuam empregados regidos pela CLT.
B) Todas as empresas do setor privado que possuam empregados contratados 
sob qualquer tipo de regime.
C) Todas as empresas do setor público ou privado independente da forma de 
contratação de seus empregados.
D) As empresas que apresentem um número acima de 50 funcionários regidos 
pela CLT.
E) As empresas privadas que apresentam um número igual ou superior a 10
funcionários sob qualquer tipo de regime de contratação.___________________
Gabarito (A).
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3. (AOCP_ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_FESF/BA_2010) 
Assinale a alternativa correta. Os canteiros de obras e as frentes de trabalho 
com menos de 1.000 (um mil) empregados e situados no mesmo estado ou 
Distrito Federal, para fins de dimensionamento, de acordo com item 4.2.1 da 
NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho
(A) não serão considerados como estabelecimentos, mas como integrantes da 
empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá organizar os 
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho.
(B) serão considerados estabelecimentos integrantes da empresa, a quem 
caberá organizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho.
(C) serão considerados como estabelecimentos autônomos e serão 
dimensionados pelo total de trabalhadores.
(D) serão considerados estabelecimentos grau de risco 1 e dimensionados para 
tal.
(E) serão considerados estabelecimentos grau de risco 2 e dimensionados para 
tal.
Gabarito (A), pois este é um caso onde a NR 4 trouxe definição distinta 
da regra geral estabelecida na NR 1 (Disposições Gerais).
De acordo com o item 1.6.2, a obra de engenharia, compreendendo ou 
não canteiro de obra ou frentes de trabalho, salvo disposição em contrário em 
NR específica, será considerada como um estabelecimento:1.6.2 Para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, a obra de 
engenharia, compreendendo ou não canteiro de obra ou frentes de trabalho, 
será considerada como um estabelecimento, a menos que se disponha, de 
forma diferente, em NR específica.
Na NR 4 foi feita disposição em contrário, de modo que não se considera 
estabelecimento o canteiro de obra com menos de mil empregados dentro da 
mesma unidade da federação (estado ou DF) da empresa de engenharia:
4.2.1 Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de 
trabalho com menos de 1 (um) mil empregados e situados no mesmo 
estado, território ou Distrito Federal não serão considerados como 
estabelecimentos, mas como integrantes da empresa de engenharia principal 
responsável, a quem caberá organizar os Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
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4. (FCC_TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_TJ/PA_2009) Considerando 
que vários órgãos ligados ao tribunal se encontram na mesma localidade e 
tendo em vista a ocorrência de várias obras nesses mesmos órgãos, sendo 
atendidos por uma mesma construtora com empregados regidos pela 
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, que para fins de dimensionamento 
quanto à manutenção obrigatória de Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho, nos seus respectivos canteiros de obras 
e frentes de trabalho com menos de 1 (um) mil empregados, vale a 
interpretação:
(A) A contratação desses profissionais poderá ocorrer de forma centralizada 
desde que a distância máxima percorrida entre aquele que contratou e o local 
da efetiva atuação não ultrapasse 25 km, medidos em linha reta, considerados 
o total de empregados e o risco.
(B) Os canteiros estão vinculados entre si à gradação do risco da atividade 
principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos 
Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas na CLT.
(C) Neste caso, os engenheiros de segurança e médicos do trabalho deverão 
estar lotados e serem contratados por local, em cada obra.
(D) Esses canteiros não serão considerados como estabelecimentos, mas como 
integrantes da empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá 
organizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho.
(E) Para locais onde exista até 150 funcionários registrados atuando, não
haverá a necessidade e obrigação da constituição desse serviço._____________
Gabarito (D), amparado no item 4.2.1:
4.2.1 Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de 
trabalho com menos de 1 (um) mil empregados e situados no mesmo estado, 
território ou Distrito Federal não serão considerados como estabelecimentos, 
mas como integrantes da empresa de engenharia principal responsável,
a quem caberá organizar os Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho.
5. (AOCP_ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_PM_CAMAÇARI_ 
2010) Para as Empresas Empreiteiras ou Prestadoras de Serviços, considera-se 
estabelecimento, para fins de aplicação da Norma Regulamentadora n° 4 
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
(A) o local em que os seus empregados estiverem exercendo suas atividades.
(B) o local onde tiver instalado o SESMT centralizado.
(C) o local onde a Empresa tiver maior número de empregados.
(D) o local onde estiver instalado o órgão do Ministério do Trabalho e Emprego.
(E) a sede da empresa se situar no mesmo Estado._________________________
O gabarito é (A).
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Esta é outra definição específica da NR 4, segundo a qual
4.20 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, 
considera-se estabelecimento, para fins de aplicação desta NR, o local em 
que os seus empregados estiverem exercendo suas atividades.
Para relembrar, na NR 1 os conceitos de estabelecimento e local de 
trabalho (que podem gerar confusão) são os seguintes:
1.6 Para fins de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, considera-se:
(...)
d) estabelecimento, cada uma das unidades da empresa, funcionando em 
lugares diferentes, tais como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, 
depósito, laboratório;
(...)
h) local de trabalho, a área onde são executados os trabalhos.
6. (UFF_MEDICO DO TRABALHO_PM_ANGRA DOS REIS_2012) Para fins de 
aplicação da NR4, quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras 
de serviços, considera-se estabelecimento:
A) o local em que os seus empregados estiverem exercendo suas atividades. 
b ) a sede da empreiteira ou da empresa prestadora de serviços.
C) o local permanente de atividades.
D) o posto avançado de uma empresa.
E) toda empreiteira ou empresa prestadora de serviços que possuir Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho._______
Gabarito (A), conforme comentários da questão anterior.
7. (PUC/PR_TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_COPEL_2010) O ônus 
decorrente da instalação e da manutenção dos serviços especializados em 
engenharia de segurança e em medicina do trabalho ficarão por conta:
A) Exclusiva da CIPA.
B) Exclusiva dos empregados, com desconto em folha de pagamento.
C) Exclusiva do empregador.
D) Exclusiva do sindicato da classe.
e ) Exclusiva da DRT.___________________________________________________
O gabarito é (C), pois caberá ao empregador custear as despesas 
originadas pelo SESMT:
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4.11 Ficará por conta exclusiva do empregador todo o ônus decorrente da 
instalação e manutenção dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho.
8. (AOCP_ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_FESF/BA_2010) 
Assinale a alternativa correta. O SESMT - Serviço Especializado em Engenharia 
de Segurança e Medicina do Trabalho centralizado de uma Empresa poderá ser 
constituído para atender a um conjunto de estabelecimentos pertencentes a 
ela, desde que a distância a ser percorrida entre aquele em que se situa o 
serviço (SESMT) e cada um dos demais, não ultrapasse 
(A) 3.000 metros.
(b ) 5.000 metros.
(c ) 6.000 metros.
(d ) 4.000 metros.
(e ) 2.000 metros.______________________________________________________
Gabarito (B).
De modo a permitir a atuação dos profissionais contratados do SESMT 
em mais de uma das unidades da empresa, a NR 4 autoriza que, em se 
tratando de estabelecimentos próximos, seja constituído o SESMT 
centralizado.
O limite de distanciamento físico entre os estabelecimentos que viabiliza 
a opção pelo SESMT centralizado é a distância de 5 (cinco) mil metros:
4.2.3 A empresa poderá constituir Serviço Especializado em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho centralizado para atender a um conjunto 
de estabelecimentos pertencentes a ela, desde que a distância a ser percorrida 
entre aquele em que se situa o serviço e cada um dos demais não ultrapasse a 
5.000 (cinco mil) metros, dimensionando-o em função do total de 
empregados e do risco, de acordo com o Quadro II, anexo, e o subitem 4.2.2.
9. (FUNCAB_ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_DETRAN/PE_2010) 
Segundo a NR - 4, a empresa poderá constituir serviço especializado em 
engenharia

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