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11. História do Hardware

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História do hardware 1
História do hardware
O hardware do Computador é um componente essencial no processo de cálculo e
armazenamento de dados pois ele é necessário para o processamento e compartilhamento
de dados. O primeiro computador que se tem notícia é literalmente duro. Os Fenícios
armazenavam peças cerâmicas representando coisas como estoque e grãos em vasilhames,
que não eram usados apenas pelo mercador mas pelos contadores e oficiais do governo.
Este texto apresenta os fatos mais significativos no desenvolvimento do hardware do
computador.
Primeiros dispositivos para facilitar o cálculo 
Ábaco
A Humanidade tem utilizado dispositivos para auxiliar a
computação há milênios. Um exemplo é o dispositivo
para estabelecer a igualdade pelo peso: as clássicas
balanças, posteriormente utilizadas para simbolizar a
igualdade na justiça. Um dispositivo mais orientado à
aritmética é o ábaco mostrado na figura ao lado.
Primeiras calculadoras mecânicas 
Engrenagens
Em 1623 Wilhelm Schickard construiu a primeira calculadora
mecânica e assim, tornou-se o pai da era da computação. Como sua
máquina utilizava técnicas como engrenagens inicialmente
desenvolvidas para relógios, ela foi também chamada de 'relógio
calculador'. Ela foi colocada em uso prático por seu amigo Johannes
Kepler, que revolucionou a astronomia.
A máquina de Blaise Pascal (a Pascalina, 1642) e Gottfried Wilhelm
von Leibniz (1670) se seguiram.
Leibniz descreveu também o código binário, um ingrediente central
de todos os computadores modernos. Entretanto, até 1940, muitos
projetos (incluindo a máquina de Babbage do século 19 e mesmo o ENIAC de 1945) foram
baseados no sistema decimal, mais difícil de implementar.
John Napier notou que a multiplicação e a divisão de números poderia ser feita pela adição
e subtração, respectivamente, de logaritmos destes números. Como números reais podem
ser representados pelas distâncias ou intervalos em uma linha, uma simples operação de
translação ou movimentação de dois pedaços de madeira, corretamente marcados com
intervalos logaritmos ou lineares, foi utilizada como a régua de cálculo por gerações de
engenheiros e outros profissionais de ciências exatas, ate a invenção da calculadora de
bolso . Assim os engenheiros do programa Apollo para enviar o homem à lua fizeram seus
cálculos em réguas de cálculo.
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Leitores de cartões perfurados 1801- 1940
Joseph M. Jacquard
Herman Hollerith
Em 1801, Joseph-Marie Jacquard desenvolveu uma máquina
têxtil em que o padrão de saída era controlado por cartões
perfurados. O conjunto de cartões poderia ser alterado sem
alterar a estrutura da máquina têxtil. Este foi um marco na
programação.
Em 1890 o censo dos Estados Unidos utilizou cartões
perfurados e máquinas de ordenação desenhadas por
Herman Hollerith para controlar os dados do censo da
década conforme previsto na constituição. A companhia de
Hollerith tornou-se posteriormente o núcleo da IBM.
No século 20, a eletricidade foi utilizada pela primeira vez
em máquinas de calcular e ordenar. Em 1940, W.J. Eckert do
Thomas J. Watson Astronomical Computing Bureau da
Universidade de Columbia publicou o artigo Método dos
cartões perfurados na computação científica que era
suficientemente avançado para resolver equações
diferenciais, multiplicar e dividir números de ponto
flutuante, baseado unicamente em cartões perfurados e
mesas de conexão similares às utilizadas por operadores de
telefonia. Os cálculos astronômicos representaram o estado
da arte na computação.
Primeiros projetos de máquinas
programáveis 1835- 1900s
A característica que define um "Computador Universal" é a
"programabilidade" que permite ao computador emular
qualquer outra máquina de calcular alterando a sequência de
instruções armazenadas. Em 1835 Charles Babbage descreve sua Máquina Analítica. Esta
máquina tratava-se de um projeto de um computador programável de propósito geral,
empregando cartões perfurados para entrada e uma máquina de vapor para fornecer
energia. Enquanto os projetos estavam provavelmente corretos, conflitos com o artesão que
construía as partes, e o fim do financiamento do governo, tornaram impossível a sua
construção. Ada Lovelace, filha de Lord Byron, traduziu e adicionou anotações ao Desenho
da Máquina Analítica de L. F. Manabrea. Ela se tornou uma parceira bem próxima de
Babbage. Alguns reivindicam que ela é a primeira programadora de computadores do
mundo, entretanto essa reivindicação e a validade de suas outras contribuições são
disputadas por muitos. A reconstrução da Máquina Diferencial está em operação desde
1991 no Museu de Ciências de Londres, ela trabalha como Babbage projetou e mostra que
ele estava certo na teoria e permite a produção de partes da precisão requerida. Babbage
falhou porque seus desenhos eram muito ambiciosos, ele teve problemas com relações de
trabalho, e era politicamente inapto.
História do hardware 3
Outros tipos limitados de computação mecânica 1800s-
1900s
No início do século 20 as primeiras calculadoras mecânicas, caixas registradoras e
máquinas de cálculo em geral foram redesenhadas para utilizar motores elétricos, com a
posição das engrenagens representando o estado de uma variável. Pessoas eram
empregadas com o cargo de "computador", e utilizavam calculadoras [1] para avaliar
expressões. Durante o Projeto Manhattan, o futuro prêmio Nobel Richard Feynman foi o
supervisor de uma sala cheia de computadores humanos, muitos deles mulheres, que
entendiam as equações diferenciais que estavam sendo solucionadas para a guerra. Mesmo
o renomado Stanislaw Marcin Ulam foi encarregado de trabalhar na tradução da
matemática em um modelo computacional aproximado da bomba de hidrogênio, depois da
guerra.
Durante a Segunda guerra mundial, Os planos de Curt Herzstark para uma calculadora
mecânica de bolso literalmente salvaram sua vida. Veja: Cliff Stoll, Scientific American 290,
no. 1, pp. 92-99. (Janeiro 2004)
Computadores analógicos, pré- 1940
Antes da segunda guerra, computadores mecânicos e elétricos computadores analógicos
foram considerados o 'estado da arte', e muitos pensavam que eles eram o futuro da
computação. Computadores analógicos utilizam variações contínuas de variáveis físicas,
como voltagem e corrente, ou a velocidade de rotação de um dispositivo, para representar
as quantidades sendo processadas. Um exemplo ingênuo de tal máquina é o Integrator
aquático construído em 1936. Ao contrário dos computadores digitais modernos,
computadores analógicos não são muito flexíveis, e precisavam ser reconfigurados
(reprogramados) manualmente para trocar o problema em que iriam trabalhar.
Computadores analógicos tinham uma vantagem frente aos primeiros computadores
digitais pois eram capazes de resolver problemas mais complexos. Desde que os programas
de computador não eram ainda muito populares nesta época (apesar do trabalho pioneiro
de Babbage), As soluções eram freqüentemente hard-coded na forma de gráficos e
nomogramas, que podiam representar, por exemplo, uma analogia da solução de problemas
como a distribuição de pressão e temperatura em um sistema de aquecimento. Mas à
medida que os computadores digitais se tornavam mais rápidos e com mais memória (e.g.,
RAM ou armazenamento interno), eles praticamente substituíram inteiramente os
computadores analógicos, e a profissão de programador surgiu.
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Primeira geração dos computadores digitais 1940
Válvula termiônica de uso geral utilizada nos
primeiros computadores
A era da computação moderna começou com uma
corrida de desenvolvimento antes e durante a
Segunda guerra mundial, com circuitos
eletrônicos, relés, capacitores e válvulas
substituindo seus equivalentes mecânicos e o
cálculo digital substituindo ocálculo analógico. Os
computadores projetados e construídos nesta
época foram chamados computadores de 'primeira
geração'. Estes computadores eram normalmente
construídos manualmente usando circuitos
contendo relés e válvulas, e freqüentemente
utilizavam cartões perfurados para a entrada e
como a memória de armazenamento principal (não
volátil). A memória temporária ou memória de
trabalho, era fornecida por linhas de retardo
acústicas (que utilizam a propagação do som no
tempo como um meio para armazenar dados) ou
por tubos de Williams (que utilizam a habilidade
dos tubos de raios catódicos da televisão para
armazenar dados). Em 1954, memórias de núcleo
magnético rapidamente substituíram outras
formas de armazenamento temporário, e
dominaram até a metade da década de 1970.
Em 1936 Konrad Zuse iniciou a construção das
primeiras calculadoras 'Z-series', calculadoras com
memória e programáveis (inicialmente de forma limitada). A calculadora de Zuse
totalmente mecânica, mas ainda utilizando o sistema binário foi finalizada em 1938,
entretanto, nunca funcionou com confiabilidade por problemas de precisão em suas peças.
Em 1937, Claude Shannon finalizou sua tese de mestrado no MIT que implementava
Álgebra booleana utilizando relés e chaves pela primeira vez na história. Intitulada Uma
análise simbólica de relés e circuitos de comutação, A tese de Shannon forneceu as bases
para o desenho prático de circuitos digitais.
A máquina seguinte de Zuse, o Z3, foi finalizado em 1941. Ela era baseada em relés
telefônicos e funcionou satisfatoriamente. O Z3 passou a ser o primeiro computador
programável. Em vários aspectos ele era muito semelhante às máquinas modernas, sendo
pioneiro em vários avanços, como o uso de aritmética binária, e números de ponto
flutuante. A troca do sistema decimal, mais difícil de implementar (utilizado no projeto de
Charles Babbage) pelo simples sistema binário tornou a máquina de Zuse mais fácil de
construir e potencialmente mais confiável, com a tecnologia disponível naquele tempo. Esta
é algumas vezes vista como a principal razão do sucesso de Zuse onde Babbage falhou,
entretanto, muitas das máquinas de hoje continuam a ter instruções de ajuste decimal, a
aritmética decimal é ainda essencial para aplicações comerciais e financeiras e hardware
para cálculos de ponto-flutuante decimais vem sendo adicionado em muitas novas máquinas
(O sistema binário continua sendo utilizado em praticamente todas as máquinas).
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Os Programas eram armazenados no Z3 em filmes perfurados. Desvios condicionais não
existiam, mas na década de 1990 teóricos demonstraram que o Z3 ainda era um
computador universal (ignorando sua limitação no seu espaço de armazenamento físico).
Em duas patentes de 1937, Konrad Zuse antecipou que as instruções da máquina poderiam
ser armazenadas no mesmo espaço de armazenamento utilizado para os dados - A primeira
idéia do que viria a ser conhecida como a arquitetura de Von Neumann e que seria
implementada no EDSAC britânico (1949). Zuse ainda projetou a primeira linguagem de
alto nível, o (Plankalkül), em 1945, apesar desta não ser formalmente publicada até 1971,
foi implementada pela primeira vez em 2000 pela universidade de Berlin -- cinco anos após
a morte de Zuse.
Zuse sofreu dramáticas derrotas e perdeu muitos anos durante a Segunda Guerra Mundial
quando os bombardeamentos ingleses e americanos destruíram as suas primeiras
máquinas. Aparentemente seu trabalho permaneceu em grande parte desconhecida para os
engenheiros americanos e britânicos por muito tempo, no entanto pelo menos a IBM estava
a par do seu trabalho e financiou sua companhia após a guerra 1946 em troca de
permissões em suas patentes.
Em 1940, a calculadora de número complexos, para aritmética de números complexos
baseada em relés, foi construída. ela foi a primeira máquina a ser acessada remotamente
via uma linha telefônica. Em 1938 John Vincent Atanasoff e Clifford E. Berry da
universidade do estado de Iowa desenvolveram o Atanasoff Berry Computer (ABC), um
computador com um propósito especial: resolver sistemas de equações lineares, e que
empregava capacitores para sua memória. A máquina ABC não era programável, mas era
um computador em outros aspectos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os ingleses fizeram esforços significativos em
Bletchley Park para quebrar a comunicação militar alemã. O principal sistema de
criptografia germânico era feito através de uma máquina codificadora (o Enigma com vária
variantes) foi atacado com bombas especialmente projetadas que ajudaram a encontrar
possíveis chaves para o Enigma, depois que outras técnicas não tiveram sucesso. Os
alemães também desenvolveram uma série de sistemas cifradores (chamados cifradores
Fish pelos ingleses e cifradores de Lorenz pelos alemães) que eram um pouco diferentes do
Enigma. Como parte do ataque contra este cifradores, o professor Max Newman e seus
colegas (incluindo Alan Turing) ajudaram a projetar o Colossus. O Colossus Mk I foi feito
em um curto período de tempo por Tommy Flowers no centro de pesquisa dos correios em
Dollis Hill, Londres e então enviado para Bletchley Park.
O Colossus foi o primeiro dispositivo de computação totalmente eletrônico. Ele utilizava
apenas válvulas e não possuía relés. Ele tinha uma fita de papel como entrada e era capaz
de fazer desvios condicionais. Nove Colossus Mk II foram construídos (O Mk I foi
convertido para Mk II totalizando dez máquinas). Detalhes de sua existência, projeto e uso
foram mantidos em segredo até a década de 1970. Dizem que Winston Churchill ordenou
pessoalmente a destruição dos computadores em peças não maiores que uma mão humana.
Devido a este segredo estes computadores não foram incluídos em muitas histórias da
computação. Uma cópia reconstruída de uma das máquinas Colossus existe hoje em
exposição em Bletchley Park.
O trabalho de Turing antes da Guerra teve uma grande influência na teoria da computação, 
e após a Guerra ele projetou, construiu e programou alguns dos primeiros computadores no 
National Physical Laboratory na Universidade de Manchester. Seu artigo de 1936 incluía
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uma reformulação dos resultados de 1931 de Kurt Gödel além de uma descrição do que
agora é chamado de máquina de Turing, um dispositivo puramente teórico inventado para
formalizar a noção da execução de algorítmos, substituindo a complicada linguagem
universal de Gödel baseada em aritmética. Computadores modernos têm a capacidade de
execução equivalente a uma máquina de Turing universal), exceto por sua memória finita.
Esta limitação na memória é algumas vezes vista como uma fronteira que separa
computadores de propósito geral dos computadores de propósito especial anteriores.
George Stibitz e colaboradores no Laboratório Bell em Nova Iorque produziram vários
computadores baseados em relés no final da década de 1930 e início da década de 1940,
mas foram concebidos principalmente para o controle do sistema de telefonia. Seus
esforços foram um antecedente de outra máquina eletromecânica americana.
O Harvard Mark I (oficialmente, o Calculador Controlado por Sequência) foi um
computador de propósito geral eletro-mecânico construído com o financiamento da IBM e
com a assistência de alguns funcionários da IBM sob a direção de um matemático de
Harvard Howard Aiken. Seu projeto foi influenciado pela máquina analítica. Ele era uma
máquina decimal que utilizava rodas de armazenamento em chaves rotativas juntamente
com relés. Ele era programado por cartões perfurados, e continha várias calculadoras
trabalhando em paralelo. Modelos posteriores continham vários leitores de fita de papel e a
máquina podia trocar de leitor dependendo de uma condição. O Desenvolvimento começou
em 1939 no laboratório Endicott da IBM; o Mark I foi transferido para a Universidadede
Harvard e começou a operar em maio de 1944.
O ENIAC fez cálculos de trajetória balística
consumindo 160kW.
O ENIAC (Electronic Numerical Integrator and
Computer), freqüentemente chamado o primeiro
computador eletrônico de propósito-geral, validou
publicamente o uso da eletrônica para a
computação em larga escala. Isto foi crucial para o
desenvolvimento da computação moderna,
inicialmente devido à enorme vantagem em
velocidade e depois pelo potencial de
miniaturização. Construído sob a direção de John
Mauchly e J. Presper Eckert, ele era 1.000 vezes
mais rápido que seus contemporâneos. O
desenvolvimento e construção do ENIAC iniciou em
1941 e entrou em operação completa 1945. Quando
seu projeto foi proposto, muitos pesquisadores acreditavam que milhares de delicadas
válvulas iriam queimar com uma freqüência tal que o ENIAC estaria freqüentemente
desligado para reparos e não teria uso prático. Ele foi, entretanto, capaz de fazer 100.000
cálculos simples por segundo por horas entre as falhas nas válvulas.
`Programar' o ENIAC, entretanto, significava modificar a sua fiação interna - podemos dizer
que isto nem se qualifica como programação, de outro modo qualquer tipo de reconstrução
de algum computador limitado pode ser visto como programação. Vários anos depois,
entretanto, ele se tornou capaz de executar programas armazenados em uma tabela de
funções na memória. 
Todas as máquinas daquela data ainda deixavam de possuir o que passou a ser conhecido 
como a arquitetura de von Neumann: seus programas não eram armazenados no mesmo 
'espaço' de memória que os dados e assim os programas não podiam ser manipulados como
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os dados.
A primeira máquina com a arquitetura von Neumann foi o Manchester "Baby" ou Máquina
Experimental em pequena escala, construída na Universidade de Manchester em 1948; ela
foi seguida pelo Manchester Mark I em 1949 que funcionava como um sistema completo
utilizando o tubo de Williams para a memória e introduziu o uso de registradores de índice.
O outro candidato ao título de "primeiro computador com programas armazenados de
forma digital" foi o EDSAC, projetado e construído na Universidade de Cambridge.
Operacional menos de um ano depois do Manchester "Baby", ele era capaz de resolver
problemas reais. O EDSAC foi inspirado nos planos do EDVAC, o sucessor do ENIAC; estes
planos existiam na época que o ENIAC ficou operacional. Ao contrário do ENIAC, que
utilizava processamento paralelo, O EDVAC utilizava uma única unidade de processamento.
Seu desenho era simples e foi o primeiro a ser implementado em cada nova onda de
miniaturização, e aumento de confiabilidade. Muitos consideram o Manchester Mark I /
EDSAC / EDVAC os pais dos quais derivaram a arquitetura de todos os computadores
correntes.
O primeiro computador universal programável na Europa foi criado por um time de
cientistas sob a direção de Segrey Alekseevich Lebedev do Instituto de Eletrotecnologia de
Kiev, União Soviética (hoje Ucrânia). O computador MESM (МЭСМ, Pequena máquina
eletrônica de cálculo) tornou-se operacional em 1950. Ele tinha cerca de 6.000 válvulas e
consumia 25 kW de potência. Ele podia fazer aproximadamente 3.000 operações por
segundo.
A máquina da Universidade de Manchester tornou-se o protótipo do Ferranti Mark I. O
primeiro Ferranti Mark I foi entregue à Universidade em fevereiro de 1951, e no mínimo
nove outros foram vendidos entre 1951 e 1957.
Em junho de 1951, o UNIVAC I (Universal Automatic Computer) foi entregue para o
departamento de censo dos Estados Unidos da América. Mesmo tendo sido fabricado por
Remington Rand, a máquina é freqüentemente chamada indevidamente de "IBM UNIVAC".
Remington Rand vendeu 46 máquinas por mais de US$1 milhão cada. O UNIVAC foi o
primeiro computador 'produzido em massa'; todos os predecessores foram feitos em
pequena escala. Ele utilizava 5.200 válvulas e consumia 125 kW de potência. Utilizava uma
linha de retardo de mercúrio capaz de armazenar 1.000 palavras de 11 dígitos decimais
mais o sinal (palavras de 72 bits). Ao contrário das máquinas anteriores ele não utilizava
cartões perfurados para entrada e sim uma fita de metal.
Em Novembro de 1951, A empresa J. Lyons começou uma operação semanal de
contabilidade de uma padaria com o LEO (Lyons Electronic Office). Esta foi a primeira
aplicação comercial em um computador programável.
Ainda em 1951 (Julho), Remington Rand demonstrou o primeiro protótipo do 409, uma
calculadora programável com cartões perfurados e plugues. Ele foi instalado inicialmente,
no serviço de receita interna de Baltimore, em 1952. Veja em Rowayton Historical Society's
timeline [2] maiores detalhes. O 409 evoluiu para se tornar o Univac 60 e 120 em 1953.
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Segunda geração 1947- 1960
O grande passo seguinte na história da computação foi a invenção do transístor em 1948.
Ele substituiu as frágeis válvulas, que ainda eram maiores e gastavam mais energia, além
de serem menos confiáveis. Computadores transistorizados são normalmente referidos
como computadores da 'segunda geração' e dominaram o mercado nos anos entre 1950 e
início de 1960. Apesar de utilizar transistores e placas de circuito impresso estes
computadores ainda eram grandes e utilizados principalmente em universidades, órgãos
públicos e grandes empresas. O IBM 650 baseado em válvulas de 1954 pesava 900 kg, a
fonte de alimentação pesava cerca de 1350 kg e ambos eram mantidos em gabinetes
separados de 1,5 metros por 0,9 metros por 1,8 metros. Ele custava US$500.000 ou podia
ser alugado por US$3.500 por mês. Entretanto a memória tinha originalmente apenas 2000
palavras de 10 dígitos, uma limitação que forçava uma programação difícil, para obter
resultados. Este tipo de limitação dominou a programação por décadas.
Em 1955, Maurice Wilkes inventou a microprogramação, hoje utilizada universalmente na
implementação dos projetos de CPU. O conjunto de instruções da CPU é definido por uma
programação especial.
Em 1956, A IBM vendeu seu primeiro disco magnético, RAMAC (Random Access Method of
Accounting and Control). Ela utilizou 50 discos de metal de 24 polegadas, com 100 trilhas
por lado. Ele podia armazenar 5 megabytes de dados a um custo de US$10.000 por
megabyte.
A primeira linguagem de programação de alto nível criada, o FORTRAN, foi também
desenvolvida na IBM naquela época. (O projeto de Konrad Zuse de 1945 de uma linguagem
de alto nível, Plankalkül, não estava implementado ainda.)
Em 1959 a IBM construiu um mainframe baseado em transistores, o IBM 1401, que
utilizava cartões perfurados. Ele se tornou um computador de propósito geral popular e
12.000 foram vendidos, tornando-se a mais bem sucedida máquina na história dos
computadores. Ele utilizava uma memória principal magnética de 4000 caracteres (mais
tarde expandida para 16.000). Muitos aspectos de seu projeto foram baseados no desejo de
substituir as máquinas de cartões perfurados da década de 1920 que estavam em uso.
Em 1960 a IBM vendeu o mainframe IBM 1620 baseado em transistores, originalmente
utilizava somente fita de papel perfurado, mas foi logo atualizado para cartões perfurados.
Ele provou ser um computador científico popular e cerca de 2.000 foram vendidos. Ele
utilizava uma memória de núcleo magnético de até 60.000 dígitos decimais.
Ainda em 1960, a DEC lançou o PDP-1 sua primeira máquina destinada ao uso por pessoal
técnico em laboratórios e para pesquisa.
Em 1964 a IBM anunciou o System/360, que foi a primeira família de computadores que
podia executar o mesmo programa em diferentes combinações de velocidade, capacidade e
preço. Ele ainda foi pioneiro no uso comercial de microprogramas, com um conjunto
estendido de instruções projetado para processar muitos tipos de dados, não apenas
aritméticos. Além disto, ele unificou a linha de produtos da IBM,que anteriormente incluía
uma linha "comercial" e uma linha "científica" separadas. O programa fornecido com o
System/360 ainda incluía outros avanços, incluindo multiprogramação, novas linguagens de
programação e independência dos programas dos dispositivos de entrada e saída. Mais de
14 000 System/360 foram vendidos até 1968.
História do hardware 9
Ainda em 1964, a DEC criou o PDP-8 uma máquina muito pequena, novamente destinada a
técnicos e laboratórios de pesquisa.
Terceira geração e posterior, após- 1958
A explosão no uso dos computadores começou com a 'Terceira Geração' de computadores.
Estes se baseiam na invenção independente do circuito integrado (ou chip) por Jack St.
Claire Kilby e Robert Noyce, que posteriormente levou à invenção do microprocessador por
Ted Hoff da Intel.
No final da década de 1950, pesquisadores como George Gamow notaram que longas
seqüências de nucleotídeos no DNA formavam um código genético, assim surge uma outra
forma de codificação ou programação, desta vez com expressões genéticas. Na década de
1960, foi identificado análogos para a instrução de parada halt, por exemplo.
Na virada do milênio, pesquisadores notaram que o modelo descrito pela mecânica
quântica poderia ser visto como elementos computacionais probabilísticos, com um poder
de computação excedendo qualquer um dos computadores mencionados anteriormente, a
Computação quântica.
Ver também
• Evolução dos computadores
Ligações externas
• Stephen White's excellent computer history site [3] *Yahoo Computers and History [4]
• Paul Pierce's computer collection [5]
• IEEE computer history timeline [6]
• Konrad Zuse, inventor of first working programmable digital computer [7]
• The story of the Manchester Mark I [8], 50th Anniversary web site at the University of
Manchester
• The Moore School Lectures and the British Lead in Stored Program Computer
Development (1946 -1953) [9], article from Virtual Travelog
• Logarithmic timeline of greatest breakthroughs since start of computing era in 1623 [10]
• Rowayton Historical Society's Birthplace of the World's First Business Computer [11]
• OLD-COMPUTERS.COM, extensive collection of information and pictures about old
computers [12]
Referências
[1] http:/ / www. oldcalculatormuseum. com/ fridenstw. html
[2] http:/ / www. rowayton. org/ rhs/ Computers/ hstbirthtl. htm
[3] http:/ / ox. compsoc. net/ ~swhite/ history. html
[4] http:/ / dir. yahoo. com/ Computers_and_Internet/ History/
[5] http:/ / www. piercefuller. com/ collect/
[6] http:/ / computer. org/ history/ development/ index. html
[7] http:/ / www. idsia. ch/ ~juergen/ zuse. html
[8] http:/ / www. computer50. org/
[9] http:/ / www. virtualtravelog. net/ entries/ 000047. html
[10] http:/ / www. idsia. ch/ ~juergen/ computerhistory. html
[11] http:/ / www. rowayton. org/ rhs/ Computers/ welcome. html
[12] http:/ / www. old-computers. com/
História do hardware 10
Fontes e editores da página
História do hardware  Source: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=15251112  Contributors: 333, 555, Agil, Angeloleithold, AntoniusJ, Attom,
Ciro, Cícero, Epinheiro, Fabricio, Fernando S. Aldado, Gunnex, Herr Kriss, Herrsobreira, Jcmo, Jorge, José Eugênio, Juntas, Lechatjaune, LeonardoG,
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Imagem:VacuumTube1.jpg  Source: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:VacuumTube1.jpg  License: unknown  Contributors:
Imagem:Eniac.jpg  Source: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Eniac.jpg  License: unknown  Contributors:
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The Document may contain zero Invariant Sections. If the Document does not identify any Invariant Sections then there are none. 
The "Cover Texts" are certain short passages of text that are listed, as Front-Cover Texts or Back-Cover Texts, in the notice that says that the Document
is released under this License. A Front-Cover Text may beat most 5 words, and a Back-Cover Text may be at most 25 words. 
A "Transparent" copy of the Document means a machine-readable copy, represented in a format whose specification is available to the general public,
that is suitable for revising the document straightforwardly with generic text editors or (for images composed of pixels) generic paint programs or (for
drawings) some widely available drawing editor, and that is suitable for input to text formatters or for automatic translation to a variety of formats
suitable for input to text formatters. A copy made in an otherwise Transparent file format whose markup, or absence of markup, has been arranged to
thwart or discourage subsequent modification by readers is not Transparent. An image format is not Transparent if used for any substantial amount of
text. A copy that is not "Transparent" is called "Opaque". 
Examples of suitable formats for Transparent copies include plain ASCII without markup, Texinfo input format, LaTeX input format, SGML or XML using
a publicly available DTD, and standard-conforming simple HTML, PostScript or PDF designed for human modification. Examples of transparent image
formats include PNG, XCF and JPG. Opaque formats include proprietary formats that can be read and edited only by proprietary word processors, SGML
or XML for which the DTD and/or processing tools are not generally available, and the machine-generated HTML, PostScript or PDF produced by some
word processors for output purposes only. 
The "Title Page" means, for a printed book, the title page itself, plus such following pages as are needed to hold, legibly, the material this License
requires to appear in the title page. For works in formats which do not have any title page as such, "Title Page" means the text near the most prominent
appearance of the work's title, preceding the beginning of the body of the text. 
A section "Entitled XYZ" means a named subunit of the Document whose title either is precisely XYZ or contains XYZ in parentheses following text that
translates XYZ in another language. (Here XYZ stands for a specific section name mentioned below, such as "Acknowledgements", "Dedications",
"Endorsements", or "History".) To "Preserve the Title" of such a section when you modify the Document means that it remains a section "Entitled XYZ"
according to this definition. 
The Document may include Warranty Disclaimers next to the notice which states that this License applies to the Document. These Warranty Disclaimers
are considered to be included by reference in this License, but only as regards disclaiming warranties: any other implication that these Warranty
Disclaimers may have is void and has no effect on the meaning of this License. 
2. VERBATIM COPYING 
You may copy and distribute the Document in any medium, either commercially or noncommercially, provided that this License, the copyright notices,
and the license notice saying this License applies to the Document are reproduced in all copies, and that you add no other conditions whatsoever to
those of this License. You may not use technical measures to obstruct or control the reading or further copying of the copies you make or distribute.
However, you may accept compensation in exchange for copies. If you distribute a large enough number of copies you must also follow the conditions in
section 3. 
You may also lend copies, under the same conditions stated above, and you may publicly display copies. 
3. COPYING IN QUANTITY 
If you publish printed copies (or copies in media that commonly have printed covers) of the Document, numbering more than 100, and the Document's
license notice requires Cover Texts, you must enclose the copies in covers that carry, clearly and legibly, all these Cover Texts: Front-Cover Texts on the
front cover, and Back-Cover Texts on the back cover. Both covers must also clearly and legibly identify you as the publisher of these copies. The front
cover must present the full title with all words of the title equally prominent and visible. You may add other material on the covers in addition. Copying
with changes limited to the covers, as long as they preserve the title of the Document and satisfy these conditions, can be treated as verbatim copying in
other respects. 
If the required texts for either cover are too voluminous to fit legibly, you should put the first ones listed (as many as fit reasonably) on the actual cover,
and continue the rest onto adjacent pages. 
If you publish or distribute Opaque copies of the Document numbering more than 100, you must either include a machine-readable Transparent copy
along with each Opaque copy, or state in or with each Opaque copy a computer-network location from which the general network-using public has
access to download using public-standard network protocols a complete Transparent copy of the Document, free of added material. If you use the latter
option, you must take reasonably prudent steps, when you begin distribution of Opaque copies in quantity, to ensure that this Transparent copy will
remain thus accessible at the stated location until at least one year after the last time you distribute an Opaque copy (directly or through your agents or
retailers) of that edition to the public. 
It is requested, but not required, that you contact the authors of the Document well before redistributing any large number of copies, to give them a
chance to provide you with an updated version of the Document. 
4. MODIFICATIONS 
You may copy and distribute a Modified Version of the Document under the conditions of sections 2 and 3 above, provided that you release the Modified
Version under precisely this License, with the Modified Version filling the role of the Document, thus licensing distribution and modification of the
Modified Version to whoever possesses a copy of it. In addition, you must do these things in the Modified Version: 
1. Use in the Title Page (and on the covers, if any) a title distinct from that of the Document, and from those of previous versions (which should, if there
were any, be listed in the History section of the Document). You may use the same title as a previous version if the original publisher of that version
gives permission.
2. List on the Title Page, as authors, one or more persons or entities responsible for authorship of the modifications in the Modified Version, together
with at least five of the principal authors of the Document (all of its principal authors, if it has fewer than five), unless they release you from this
requirement.
3. State on the Title page the name of the publisher of the Modified Version, as the publisher.
4. Preserve all the copyright notices of the Document.
5. Add an appropriate copyright notice for your modifications adjacent to the other copyright notices.
Licença 13
6. Include, immediately after the copyright notices, a license notice giving the public permission to use the Modified Version under the terms of this
License, in the form shown in the Addendum below.
7. Preserve in that license notice the full lists of Invariant Sections and required Cover Texts given in the Document's license notice.
8. Include an unaltered copy of this License.
9. Preserve the section Entitled "History", Preserve its Title, and add to it an item stating at least the title, year, new authors, and publisher of the
Modified Version as given on the Title Page. If there is no section Entitled "History" in the Document, create one stating the title, year, authors, and
publisher of the Document as given on its Title Page, then add an item describing the Modified Version as stated in the previous sentence.
10. Preserve the network location, if any, given in the Document for public access to a Transparent copy of the Document, and likewise the network
locations given in the Document for previous versions it was based on. These may be placed in the "History" section. You may omit a network
location for a workthat was published at least four years before the Document itself, or if the original publisher of the version it refers to gives
permission.
11. For any section Entitled "Acknowledgements" or "Dedications", Preserve the Title of the section, and preserve in the section all the substance and
tone of each of the contributor acknowledgements and/or dedications given therein.
12. Preserve all the Invariant Sections of the Document, unaltered in their text and in their titles. Section numbers or the equivalent are not considered
part of the section titles.
13. Delete any section Entitled "Endorsements". Such a section may not be included in the Modified Version.
14. Do not retitle any existing section to be Entitled "Endorsements" or to conflict in title with any Invariant Section.
15. Preserve any Warranty Disclaimers.
If the Modified Version includes new front-matter sections or appendices that qualify as Secondary Sections and contain no material copied from the
Document, you may at your option designate some or all of these sections as invariant. To do this, add their titles to the list of Invariant Sections in the
Modified Version's license notice. These titles must be distinct from any other section titles. 
You may add a section Entitled "Endorsements", provided it contains nothing but endorsements of your Modified Version by various parties--for example,
statements of peer review or that the text has been approved by an organization as the authoritative definition of a standard. 
You may add a passage of up to five words as a Front-Cover Text, and a passage of up to 25 words as a Back-Cover Text, to the end of the list of Cover
Texts in the Modified Version. Only one passage of Front-Cover Text and one of Back-Cover Text may be added by (or through arrangements made by)
any one entity. If the Document already includes a cover text for the same cover, previously added by you or by arrangement made by the same entity
you are acting on behalf of, you may not add another; but you may replace the old one, on explicit permission from the previous publisher that added the
old one. 
The author(s) and publisher(s) of the Document do not by this License give permission to use their names for publicity for or to assert or imply
endorsement of any Modified Version. 
5. COMBINING DOCUMENTS 
You may combine the Document with other documents released under this License, under the terms defined in section 4 above for modified versions,
provided that you include in the combination all of the Invariant Sections of all of the original documents, unmodified, and list them all as Invariant
Sections of your combined work in its license notice, and that you preserve all their Warranty Disclaimers. 
The combined work need only contain one copy of this License, and multiple identical Invariant Sections may be replaced with a single copy. If there are
multiple Invariant Sections with the same name but different contents, make the title of each such section unique by adding at the end of it, in
parentheses, the name of the original author or publisher of that section if known, or else a unique number. Make the same adjustment to the section
titles in the list of Invariant Sections in the license notice of the combined work. 
In the combination, you must combine any sections Entitled "History" in the various original documents, forming one section Entitled "History"; likewise
combine any sections Entitled "Acknowledgements", and any sections Entitled "Dedications". You must delete all sections Entitled "Endorsements." 
6. COLLECTIONS OF DOCUMENTS 
You may make a collection consisting of the Document and other documents released under this License, and replace the individual copies of this
License in the various documents with a single copy that is included in the collection, provided that you follow the rules of this License for verbatim
copying of each of the documents in all other respects. 
You may extract a single document from such a collection, and distribute it individually under this License, provided you insert a copy of this License into
the extracted document, and follow this License in all other respects regarding verbatim copying of that document. 
7. AGGREGATION WITH INDEPENDENT WORKS 
A compilation of the Document or its derivatives with other separate and independent documents or works, in or on a volume of a storage or distribution
medium, is called an "aggregate" if the copyright resulting from the compilation is not used to limit the legal rights of the compilation's users beyond
what the individual works permit. When the Document is included in an aggregate, this License does not apply to the other works in the aggregate which
are not themselves derivative works of the Document. 
If the Cover Text requirement of section 3 is applicable to these copies of the Document, then if the Document is less than one half of the entire
aggregate, the Document's Cover Texts may be placed on covers that bracket the Document within the aggregate, or the electronic equivalent of covers
if the Document is in electronic form. Otherwise they must appear on printed covers that bracket the whole aggregate. 
8. TRANSLATION 
Translation is considered a kind of modification, so you may distribute translations of the Document under the terms of section 4. Replacing Invariant
Sections with translations requires special permission from their copyright holders, but you may include translations of some or all Invariant Sections in
addition to the original versions of these Invariant Sections. You may include a translation of this License, and all the license notices in the Document,
and any Warranty Disclaimers, provided that you also include the original English version of this License and the original versions of those notices and
disclaimers. In case of a disagreement between the translation and the original version of this License or a notice or disclaimer, the original version will
prevail. 
If a section in the Document is Entitled "Acknowledgements", "Dedications", or "History", the requirement (section 4) to Preserve its Title (section 1) will
typically require changing the actual title. 
9. TERMINATION 
You may not copy, modify, sublicense, or distribute the Document except as expressly provided for under this License. Any other attempt to copy, modify,
sublicense or distribute the Document is void, and will automatically terminate your rights under this License. However, parties who have received
copies, or rights, from you under this License will not have their licenses terminated so long as such parties remain in full compliance. 
10. FUTURE REVISIONS OF THIS LICENSE 
The Free Software Foundation may publish new, revised versions of the GNU Free Documentation License from time to time. Such new versions will be
similar in spirit to the present version, but may differ in detail to address new problems or concerns. See http:/ / www. gnu. org/ copyleft/ .
Each version of the License is given a distinguishing version number. If the Document specifies that a particular numbered version of this License "or
any later version" applies to it, you have the option of following the terms and conditions either of that specified version or of any later version that has
been published (not as a draft) by the Free Software Foundation. If the Document does not specify a version number of this License, you may choose any
version ever published (not as a draft) by the Free Software Foundation. 
How to use this License for your documents 
To use this License in a document you have written, include a copy of the License in the document and put the following copyright and license notices
just after the title page: 
Copyright (c) YEAR YOUR NAME. 
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document 
under the terms of the GNU Free Documentation License, Version 1.2 
or any later version published by the Free Software Foundation;with no Invariant Sections, no Front-Cover Texts, and no Back-Cover Texts. 
A copy of the license is included in the section entitled "GNU 
Free Documentation License". 
If you have Invariant Sections, Front-Cover Texts and Back-Cover Texts, replace the "with...Texts." line with this: 
with the Invariant Sections being LIST THEIR TITLES, with the 
Front-Cover Texts being LIST, and with the Back-Cover Texts being LIST. 
If you have Invariant Sections without Cover Texts, or some other combination of the three, merge those two alternatives to suit the situation. 
If your document contains nontrivial examples of program code, we recommend releasing these examples in parallel under your choice of free software
license, such as the GNU General Public License, to permit their use in free software. 
	História do hardware
	Primeiros dispositivos para facilitar o cálculo 
	Primeiras calculadoras mecânicas 
	Leitores de cartões perfurados 1801-1940
	Primeiros projetos de máquinas programáveis 1835-1900s
	Outros tipos limitados de computação mecânica 1800s-1900s
	Computadores analógicos, pré-1940
	Primeira geração dos computadores digitais 1940
	Segunda geração 1947-1960
	Terceira geração e posterior, após-1958
	Ver também
	Ligações externas
	Licença
	0. PREAMBLE
	1. APPLICABILITY AND DEFINITIONS 
	2. VERBATIM COPYING 
	3. COPYING IN QUANTITY 
	4. MODIFICATIONS 
	5. COMBINING DOCUMENTS 
	6. COLLECTIONS OF DOCUMENTS 
	7. AGGREGATION WITH INDEPENDENT WORKS 
	8. TRANSLATION 
	9. TERMINATION 
	10. FUTURE REVISIONS OF THIS LICENSE 
	How to use this License for your documents

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