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INTRODUÇÃO A PESQUISA
DAYANNE CRISTINA MARTINS DO ROSÁRIO
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI
Resumo: A pesquisa vem da necessidade do homem em fazer descobertas e trazer explicações para o que ocorre no nosso dia a dia. Desta forma foi procurado trazer de forma resumida os conceitos básicos sobre o que é pesquisa, a forma como deve ser iniciada, planeja e executada. Utilizamos como fonte de pesquisa obras de escritores que tratam do tema específico, normas e conceitos da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A elaboração da pesquisa tem início com a escolha do tema e depois disso começa a revisão bibliográfica, seguindo pelas justificativas, formulação do problema, determinação dos objetivos, metodologia, organização de um cronograma e definição dos recursos. Muito importante é trazer a realidade da pesquisa para dentro do orçamento disponível e a realidade do pesquisador. Após esta etapa que vem a execução da pesquisa onde se faz a coleta de dados, organização, análise e discussão dos resultados, finalizando com a conclusão. Estruturalmente a forma de apresentar a pesquisa deve conter elementos pré-textuais como: capa, resumo, sumário, etc.; elementos textuais como: introdução, desenvolvimento e conclusão; por fim os elementos pós-textuais, que consistem em: referências, apêndices e anexos. A maneira como a pesquisa é apresentada deve seguir uma formatação específica de acordo com cada modelo. Finalizando o trabalho podemos concluir que a pesquisa é fundamental para o desenvolvimento humano, seja pelo crescimento pessoal ou pelo apoio a instituições coletivas, melhoria para a população entre outros.
Palavras-Chave: Conceito; Estrutura; Elaboração; Pesquisa.
INTRODUÇÃO
Este trabalho analisa o modo explicativo ao leitor entender os conceitos e métodos da pesquisa como ferramenta de aprendizado. Procura-se sanar dúvidas sobre o que é seus principais conceitos, sua estruturação cientifica e o modo de elaboração da pesquisa. Foram utilizadas diversas fontes para a construção deste trabalho, buscando encontrar de forma ampla e diversificada o melhor conceito para entender de forma introdutória o que é pesquisa.
Desta forma o texto deve ser dividido de maneira lógica, em matérias afins. Dividem-se em seções primárias (ou capítulos) que resultam em secundárias, estas em terciárias, e assim por diante. A numeração progressiva de uma pesquisa tem por objetivo organizar as informações, reunindo-as em seções, facilitando a exposição do trabalho e a localização dos diversos tópicos nele tratados.
Objetivo
O objetivo deste trabalho é analisar, esclarecer e organizar, isto é, transformar a ideia principal em um verdadeiro plano de ação, visando se convencer acerca da importância da introdução da pesquisa, isto é, tentar “vender” este plano de ação. A qualidade do plano de trabalho é fundamental para se avaliar a capacidade do pesquisador de desenvolver bem o projeto proposto, juntamente com sua competência.
Justificativa
A justificativa compreende a apresentação de forma clara e objetiva das razões de ordem teórica e ou prática que fundamentam a pesquisa. Justificam-se a escolha do tema, a delimitação realizada e a relação que o pesquisador possui com ele. “Procura-se aqui demonstrar a legitimidade, a pertinência, o interesse e a capacidade do aluno em lidar com o referido tema” (CERVO & BERVIAN, 2002, p. 127). Para Lakatos & Marconi (1992), é a parte do trabalho que apresenta respostas à questão do porquê da realização da pesquisa.
Assim, quando se analisam as razões de ordem teórica ou o estágio de desenvolvimento da teoria, o objetivo não é explicar o referencial que será adotado, mas apenas ressaltar a importância da pesquisa no campo teórico. Por esse motivo não apresenta citações de outros autores. O importante é o conhecimento científico do pesquisador, somado à criatividade e à capacidade de convencimento (LAKATOS & MARCONI, 1992).
Sendo assim o estudo é relevante em razão que [...] “Tomada num sentido amplo, pesquisa é toda atividade voltada para a solução de problemas; como atividade de busca, indagação, inquirição da realidade, é a atividade que vai nos permitir, no âmbito da ciência, elaborar um conhecimento, ou um conjunto de conhecimentos, que nos auxilie na compreensão desta realidade e nos orientes em nossas ações” (PÁDUA,1996). Assim, a pesquisa científica é fundamental enquanto meio de se garantir a construção do saber no interior das universidades, para que estas possam cumprir com o seu papel social de determinantes do bem-estar e soberania de um povo. E a função do professor de universidade, por sua vez, é a de cultivar o espírito científico (estado de espírito de confiança e entusiasmo pela ciência) no meio acadêmico, gerando uma atmosfera favorável ao saber.
Materiais e Métodos
A bibliografia utilizada é composta, na sua maioria, por artigos de revistas especializadas em introdução a pesquisa. Alguns livros tratando de Introdução a pesquisa também foram consultados. Quanto à metodologia empregada, destacam-se duas fases distintas. A fase de investigação denota a utilização do método dedutivo, o qual foi subsidiado por pesquisa bibliográfica; nas considerações finais, trabalha-se com o método dialético, sobretudo porque o tema abordado não pode ser considerado fora de um contexto social.
INTRODUÇÃO A PESQUISA 
Conceitualmente podemos encontrar várias definições sobre pesquisa, vários autores transcorreram sobre o tema, mas citamos a seguir o que nos trouxe Gil (2007, P. 17.), onde pesquisa é definida como [...] procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa desenvolve-se por um processo constituído de várias fases, desde a formulação do problema até a apresentação e discussão dos resultados.
O termo pesquisa é muito amplo e abrangente. Para podemos entender o que é pesquisa devemos primeiramente entender qual sua dimensão fundamental ao homem. Só se pesquisa quando se tem a necessidade da descoberta daquilo que ainda está encoberto ao ser humano. Segundo Vera (1980, p.11) a pesquisa só existe de fato quando existe um problema que deverá definir, examinar, avaliar e analisar criticamente para, em seguida, ser tentada sua solução. O primeiro passo será, então, delimitar o objeto de investigação, o problema dentro dos temas possíveis.
Quando se fala em pesquisa, logo vem à nossa mente algo complexo que pertence aos cientistas, suas pesquisas elaboradas com grandes investimentos. Numa visão mais ampla, como já definido acima, pesquisa é a busca por conhecimento. A pesquisa tem como fundamentação a construção social e cultural do ser humano. A pesquisa cientifica pode ser dividida em dois pontos essenciais: as razões intelectuais que se derivam do desejo de conhecer pelo próprio saber e as razões práticas que se derivam de conhecer por razões mais eficazes. Para tanto em qualquer tipo de pesquisa serão necessários procedimentos metodológicos para que se tenha uma pesquisa confiável e com o máximo de veridicidade. A pesquisa é um projeto que deve ser planejado e executado dentro dos limites intelectuais e financeiros do pesquisador. Não há, por exemplo, como através de uma pesquisa minuciosa encontrar a cura do câncer sem grandes investimentos financeiros e intelectuais.
Mas se pesquisa é construção do conhecimento através de métodos, o que é conhecimento? Conforme o pensamento de Fonseca (2002, p.10):
[...] o homem é, por natureza, um animal curioso. Desde que nasce interage com a natureza e os objetos à sua volta, interpretando o universo a partir das referências sociais e culturais do meio em que vive. Apropria-se do conhecimento através das sensações, que os seres e os fenômenos lhe transmitem. A partir dessas sensações elabora representações. Contudo essas representações, não constituem o objeto real. O objeto real existe independentemente de o homem o conhecer ou não. O conhecimento humano é na sua essência um esforço para resolver contradições,entre as representações do objeto e a realidade do mesmo. Assim, o conhecimento, dependendo da forma pela se chega a essa representação, pode ser classificado de popular (senso comum), teológico, mítico, filosófico e cientifico. (FONSECA, 2002, p. 10).
Como podemos definir a importância da pesquisa para a formação profissional? A função da pesquisa está vinculada à importância da correlação entre teoria e prática. Todo e qualquer profissional deve ter um olhar mais amplo às suas funções e sua área de atuação, de modo que esteja sempre elaborando pesquisas e que não o deixe limitado ao conhecimento teórico adquirido simplesmente.
A renovação profissional deve ser constante e, como já foi constatado, o conhecimento é adquirido através de pesquisas que tem como enfoque razões intelectuais e práticas, ambas trazendo mudanças no seguimento de qualquer área de atuação profissional.
Estrutura da Pesquisa
A elaboração de uma pesquisa ocorre após a definição de um tema, sendo assim, deve-se considerar uma estrutura, baseada em tópicos conforme:
Parte Interna (Elementos Pré-Textuais)
Consiste nas partes compostas por capa, folha de rosto, folha de aprovação, resumo, sumário, conforme:
Capa: deve conter basicamente título, nome do autor, cidade e ano.
Folha de rosto: Nome do autor, natureza do trabalho, orientador, cidade e ano.
Folha de aprovação: Título, autor do trabalho, objetivo do trabalho, membros.
Resumos: deve apenas ser elaborado após a conclusão do trabalho.
Sumário: Trata-se de uma ideia global do trabalho em si.
Alguns tópicos são opcionais como: Dedicatória, agradecimentos, ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas.
Parte Interna (Elementos Textuais)
É a parte do trabalho em si, onde constam introdução, desenvolvimento e a conclusão, que seguem as seguintes premissas:
Introdução: Deve conter o objetivo do tema pesquisado, para se ter uma ideia ampla do trabalho.
Desenvolvimento: é o objetivo da pesquisa em si, mostrando todo o resultado obtido através dos métodos utilizados. Dentro deste item levam-se em consideração os seguintes tópicos para a sua realização:
Metodologia: como, onde, com quem, com quantos;
Natureza da pesquisa: básica, aplicada;
Abordagem do problema: qualitativa, quantitativa;
Realização dos objetivos: descritiva, exploratória;
Procedimentos técnicos: bibliográfica, documental, levantamento, estudo de caso, participante, pesquisa-ação, experimental;
População e amostras;
Materiais e métodos;
Análise e discussão dos resultados: Argumentação, utilização de estatísticas;
Conclusões: Resumo de tudo que foi abordado no conteúdo do trabalho
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Pode-se concluir que o conteúdo sobre a introdução de pesquisa (conceito, regras gerais e específicas) e todos os assuntos abordados neste texto não representam fórmulas únicas e acabadas. Fazer pesquisa é exercitar a dialética dos conteúdos. O trabalho científico envolve uma série de normas; contudo, não se pode prescindir do bom senso, criatividade e emoção.
Estes conteúdos aguardam complementação, detalhamentos, outros conceitos e perspectivas. Ter experiência em pesquisa científica certamente abrirá novos horizontes aos alunos universitários, que poderão adquirir, além de uma prática acadêmica e profissional eficaz, elementos fundamentais para o exercício de uma cidadania plena.
Por fim se conclui que antes de iniciar uma pesquisa bibliográfica, é necessário ter muito claramente o objetivo da pesquisa. As pesquisas são feitas segundo contextos específicos, ou seja: por assunto, autores, veículos, período de tempo, e por combinações entre eles.
Por isso, embora a pesquisa seja feita usando ferramentas da Web, a busca por bibliografias em geral não usa ferramentas de busca genéricas, como Google, mas ferramentas específicas para busca bibliográfica, como descrita a seguir. Para fazer uma boa pesquisa, precisa-se criar uma lista de palavras-chave, uma para cada contexto: assunto, autores, veículos, nomes de técnicas, algoritmos e ferramentas, etc. Tendo uma lista de palavras-chave, uma pesquisa por abrangência é feita procurando por todas elas de uma vez, ou seja, executam-se diversas buscas, procurando por artigos que tenham essas palavras, antes de analisar detalhadamente o conteúdo dos artigos.
Ou seja, quando já se estiver satisfeito, passar para o passo de análise, avaliando cada artigo obtido e fazendo novas listas de palavras para procurar. Quando finalizar a análise e se ainda precisar de mais material, repetir o processo com as novas listas de palavras.
Analisar um artigo é um processo pessoal, mas uma regra geral é a seguinte: avaliar o título. Se ele estiver de acordo com o que se busca, ler o resumo. Caso contrário descartar o artigo. Quando o resumo for realmente necessário, buscar o artigo na íntegra, em alguns casos está disponibilizado pelas bibliotecas digitais, se não, há a necessidade de comprar o artigo para poder ter acesso a ele. Existe ainda, a possibilidade de se tornar sócio de alguma base de dados, que mediante ao pagamento mensal ou anual, artigos científicos são disponibilizados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1992.
PIETROBON, S. R. G. A prática pedagógica e a construção do conhecimento científico. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 1, n. 2, p. 77-86, jul.-dez. 2006.
POLIT, D. F.; BECK, C. T.; HUNGLER, B. P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. Trad. de Ana Thorell. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SANTOS, Vera. Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 1980.
PÁDUA, E. M. M. de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. Campinas: Papirus, p. 94, 1996.