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Método de Baermann-Moraes ACADÊMICOS: RONIEL DA SILVA MELO RAYLLA KETELLY BEVENUTO DA SILVA LAÍS BARBOSA ALMEIDA HUGO MENDES MELO MYLENA RODRIGUES DE SOUSA EDUARDO GLÓRIA BERNARDES PAULA MASCARENHAS MOTA RHONNIEL AFONSO THAYS NAYARA ABIGAIL ROBSON RAIRA BRITO Turma: Farmácia 3/4Q57 Professor: KLEVERSON WESSEL OLIVEIRA Palmas - TO 2018 Sumário INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3 OBJETIVO ....................................................................................................................................... 4 MATERIAIS UTILIZADOS ................................................................................................................. 5 MÉTODOS UTILIZADO ................................................................................................................... 6 RESULTADO ................................................................................................................................... 7 CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 8 3 INTRODUÇÃO Um dos métodos específicos para identificar larvas vivas de Strongyloides stercolaris é o método de Baermann-Moraes. O método se baseia em propriedades que estas larvas possuem, que interferem em seus padrões migratórios. Uma das características é o hidrotropismo positivo, ou seja, as larvas costumam migrar para a água, ou para o local com maior umidade. O termotropismo positivo também está presente, indicando que as larvas procuram estar em locais com temperaturas mais elevadas (porém com um limite para esta temperatura). Juntando as duas características podemos generalizar dizendo que as larvas possuem termohidrotropismo, podendo migrar facilmente para águas que tenham sofrido um processo de aquecimento. Na natureza, essas larvas se encontram no solo, e possuem geotropismo negativo, costumando ficar na superfície, todavia, quando há um aumento na umidade e temperatura no interior desta terra essas larvas podem acabar migrando para camadas um pouco mais profundas. Isto indica que a influência do termohidrotropismo nas larvas é bastante acentuada, o método de Baermann-Moraes aproveita-se disso, criando uma metodologia para caso haja larvas de Strongyloides stercolaris em uma amostra, elas migrem para a água aquecida. Com a coletagem desta água é possível utilizar a microscopia para confirmar a presença ou ausência do parasito. É possível que encontre-se também larvas de ancilostomídeos, embora eles sejam menos sensíveis ao método, para resolver este problema pode-se utilizar uma coloração de lugol que permitirá na observação microscópica diferenciar estruturas entre os dois parasitos como a presença de um primórdio genital e de um vestíbulo bucal bastante curto. 4 OBJETIVO Realização e familiarização com o método cropológico de Baermann-Moraes, para a obtenção de uma amostra com possíveis larvas vivas de Strongyloides stercoralis, por conta de suas características de termohidrotropismo positivo. Esta amostra poderá ser usada para observação no microscópio. 5 MATERIAIS UTILIZADOS ▪ Luvas Descartáveis ▪ Fezes formadas ▪ Palheta de madeira ▪ Filtro de gaze ▪ Béquer de 100mL ▪ Água ▪ Suporte de madeira ▪ Funil ▪ Peneira ▪ Mangueira de látex ▪ Pinça de Mohr ▪ Vidro de Relógio ▪ Banho-Maria ▪ Lugol 6 MÉTODOS UTILIZADO O sistema para a realização do método foi montado, acoplando a mangueira de látex no funil, que foi colocado sobre o suporte de madeira. Uma pinça de mohr foi utilizada para fechar a mangueira, não permitindo que houvesse perda de água durante o método. Para confirmar se não havia vazamento foi colocado um pouco de água da bica no funil, esta água foi posteriormente descartada. Simultaneamente, foi aquecida mais água no banho-maria à 42°C, e com o auxílio de um béquer de 100mL ela foi transferida para o funil, enchendo-o parcialmente para que o nível de água não atingisse o fundo da peneira que seria colocada posteriormente no sistema. Em um filtro de gaze, com uma palheta de madeira, espalhou-se um pouco de fezes formadas, com cuidado para que fragmentos não ultrapassassem o filtro. Em seguida, este filtro foi fixado em uma peneira, e o funil preparado foi completado com água até que ela encostasse no fundo da peneira, sem que as fezes fiquem submersas. Após aproximadamente 15 minutos uma alíquota de água foi coletada em um vidro de relógio, embora o procedimento padrão indique que o tempo desejável para este método esteja entre 1h e 1:30h. 7 RESULTADO A alíquota de água que foi coletada no vidro de relógio possuía indícios macroscópicos da presença de larvas vivas de Strongyloides stercoralis, com o uso do microscópio pode observar a presença da lava Strongyloides stercoralis, desta forma obtivemos resultados claros. 8 CONCLUSÃO Devido à falta de tempo, não foi possível fazer a análise da amostra, porém simbolicamente o objetivo descrito no relatório pôde ser alcançado, tendo em vista que os alunos tiveram a possibilidade de se familiarizar com o método, de forma a poderem reproduzi-lo em possíveis futuras análises, e pôde-se compreender e discutir a respeito das etapas e eficiência do método realizado.