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1 Máquinas Operatrizes – GMEC7405AR

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Máquinas Operatrizes 
GMEC7405AR 
 
PROF. RAFAEL OLIVEIRA SANTOS 
 
PARTE 1 
1 
2 
Plainas 
 
 
 
Aplainar estrias: produz sulcos, iguais e equidistantes sobre uma superfície 
plana, por meio da penetração de uma ferramenta de perfil adequado. As 
estrias podem ser paralelas ou cruzadas e estão presentes em mordentes de 
morsas de bancada ou grampos de fixação. 
3 
Aplainar rasgos: produz sulcos por meio de movimentos longitudinais (de 
corte) e verticais alternados (de avanço da ferramenta) de uma ferramenta 
especial chamada de bedame. 
Plainas 
 
 
 
4 
Plainas 
 
 
 Essas operações podem ser realizadas obedecendo à seguinte sequencia de 
etapas: 
 
Fixação da peça – ao montar a peça, é necessário certificar-se de que não 
há na mesa, na morsa ou na peça restos de cavacos, porque a presença 
destes impediria a correta fixação da peça. Nesse caso, limpam-se todas as 
superfícies. Para obter superfícies paralelas usam-se cunhas. O alinhamento 
deve ser verificado com um riscador ou relógio comparador. 
5 
Plainas 
 
 
 
Fixação da ferramenta – a ferramenta é presa no porta-ferramenta por 
meio de um parafuso de aperto. A distância entre a ponta da ferramenta e a 
ponta do porta-ferramentas deve ser a menor possível a fim de evitar 
esforço de flexão e vibrações. 
6 
Plainas 
 
 
 
Preparação da máquina – que envolve as seguintes regulagens: 
 
Altura da mesa – deve ser regulada de modo que a ponta da ferramenta 
fique a aproximadamente 5mm acima da superfície a ser aplainada. 
 
Regulagem do curso da ferramenta – deve ser feita de modo que ao fim de 
cada passagem, ela avance 20mm além da peça e, antes de iniciar nova 
passagem, recue até 10mm. 
7 
 Plainas 
 
 
 
Execução da referência inicial do primeiro passe (também chamada de 
tangenciamento) – Isso é feito descendo a ferramenta até encostar na peça e 
acionando a plaina para que se faça um risco de referência. 
 
Zeramento do anel graduado do porta-ferramentas e estabelecimento da 
profundidade de corte. 
 
Acionamento da plaina e execução da operação. 
Dica tecnológica 
 
Para a execução de estrias e rasgos é necessário trabalhar com o anel 
graduado da mesa da plaina. 
8 
Tornos 
Torneamento 
 
O processo que se baseia no movimento da peça em torno de seu próprio eixo 
chama-se torneamento. O torneamento é uma operação de usinagem que 
permite trabalhar peças cilíndricas movidas por um movimento uniforme de 
rotação em torno de um eixo fixo. 
O torneamento, como todos os demais trabalhos executados com máquinas-
ferramenta, acontece mediante à retirada progressiva do cavaco da peça à ser 
trabalhada. O cavaco é cortado por uma ferramenta de um só gume cortante, 
que deve ter uma dureza superior à do material à ser cortado. 
No torneamento, a ferramenta penetra na peça, cujo movimento rotativo 
uniforme ao redor do eixo A permite o corte contínuo e regular do material. A 
força necessária para retirar o cavaco é feita sobre a peça, enquanto à 
ferramenta, firmemente presa ao porta-ferramenta, contrabalança à reação 
desta força. 
9 
Tornos universal horizontal 
 
 
 
10 
Tornos vertical 
 
 
 
11 
Tornos 
 
 
 
12 
Tornos 
 
 
 
13 
 Tornos 
 
 
 
14 
Tornos 
 
 
 
15 
Para executar o torneamento, são necessários três movimentos relativos entre 
à peça e à ferramenta. Elas são: 
 
Movimento de corte: é o movimento principal que permite cortar o material. O 
movimento é rotativo e realizado pela peça. 
 
Movimento de avanço: é o movimento que desloca à ferramenta ao longo da 
superfície da peça. 
 
Movimento de penetração: é o movimento que determina profundidade de 
corte ao empurrar a ferramenta em direção ao interior da peça e assim regular 
à profundidade do passe e a espessura do cavaco. 
Tornos 
 
 
 
16 
Movimento principal de corte: 
 
É o movimento entre a ferramenta e a peça que provoca remoção de 
cavaco durante uma única rotação ou um curso da ferramenta. 
Geralmente este movimento ocorre através da rotação da peça 
(torneamento) ou da ferramenta (fresamento). 
Tornos 
 
 
 
1000
Π.d.n
vc 
Vc = velocidade de corte [m/min] 
d = diâmetro da peça (ferramenta) [mm] 
n = rotação da peça (ferramenta) [rpm] 
17 
Tornos 
 
 
 Movimento de avanço: 
 
É o movimento entre a ferramenta e a peça que, juntamente com o 
movimento de corte, possibilita uma remoção contínua do cavaco ao 
longo da peça. 
.f
Π.d
1000.v
f.nv cf 
Vf = velocidade de avanço [mm/min] 
f = avanço [mm/rot] 
n = rotação da peça (ferramenta) [rpm] 
Vc = velocidade de corte [m/min] 
d = diâmetro da peça (ferramenta) [mm] 
18 
Tornos 
 
 
 
Movimento de ajuste ou penetração 
 
É o movimento entre a ferramenta e a peça, no qual é predeterminada a 
espessura da camada de material a ser removida. 
MOVIMENTO DE PENETRAÇÃO 
c
ff
f
f
1000.f.v
Π.d.I
.
f.n
I
.
v
I
.tc npnpnp 
tc = tempo de corte [min] 
If = percurso de avanço [mm] 
Vf = velocidade de avanço [mm/min] 
np = número de passes 
19 
Tornos 
 
 
 
20 
Tornos 
 
 
 
21 
Tornos 
 
 
 
22 
Tornos 
 
 
 
Castelo para porta ferramentas 
23 
Tornos 
 
 
 
24 
Tornos 
 
 
 
25 
Tornos 
 
 
 
26 
Tornos 
 
 
 
27 
Tornos 
 
 
 
28 
Tornos 
 
 
 
29 
Tornos 
 
 
 
30 
Tornos 
 
 
 
31 
Tornos 
 
 
 
32 
Tornos 
 
 
 
33 
Tornos 
 
 
 
34 
Tornos 
 
 
 
Fixa 
Luneta móvel 
35 
Tornos 
 
 
 
36 
Tornos 
 
 
 
37 
Tornos 
 
 
 
38 
Tornos 
 
 
 
39 
Tornos 
 
 
 
40 
Tornos 
 
 
 
41 
Tornos 
 
 
 
42 
Tornos 
 
 
 
43 
Tornos 
 
 
 
44 
Tornos 
 
 
 
45 
Tornos 
 
 
 
46 
Tornos 
 
 
 
47 
Tornos 
 
 
 
48 
Tornos 
 
 
 
49 
Tornos 
 
 
 
50 
Tornos 
 
 
 
51 
Tornos 
 
 
 
É um dos ângulos mais importantes da ferramenta, a aresta postiça, o calor 
gerado, o comprimento do cavaco, a potência e a força de usinagem sofrem 
influencia direta deste ângulo. 
52 
Tornos 
 
 
 
O ângulo de saída de cavaco é definido a 
partir da: 
 
Resistência mecânica do material da 
ferramenta. 
Resistência mecânica e da dureza peça. 
Quantidade de calor que é gerado 
durante a usinagem. 
Velocidade de avanço. 
 
Os ângulos de saída podem ser divididos 
em três tipos: negativo, neutro e positivo 
53 
Tornos 
 
 
 
Na usinagem de materiais duros, difíceis de usinar, devem ser utilizados 
ângulos de saída pequenos ou negativos, para que haja uma maior dissipação 
do calor. Em materiais macios os ângulos devem ser maiores para facilitar seu 
movimento de saída. 
54 
Tornos 
 
 
 
55 
O ângulo de folga serve para evitar o contato entre o chamado flanco da 
ferramenta e a peça durante a usinagem, pois este contato cria atrito gerando 
o calor e o desgaste da ferramenta, possibilitando que o gume cortante da 
ferramenta penetre com facilidade na peça. 
Tornos 
 
 
 
56Tornos 
 
 
 
57 
Tornos 
 
 
 
58 
Tornos 
 
 
 
59 
Tornos 
 
 
 
60 
Tornos 
 
 
 
61 
Tornos 
 
 
 
62 
Tornos 
 
 
 
63 
Tornos 
 
 
 
PRODUTO VL. UNIT. VL. TOTAL ENTREGA 
TORNO MECÂNICO CONVENCIONAL PWM 1440 Z 17.980,00 17.980,00 30 DDL. 
TORNO MECÂNICO CONVENCIONAL PWM 1540 A / 1500 G 18.980,00 17.980,00 IMED. 
TORNO MECÂNICO CONVENCIONAL PWM 400 B X 1000 21.980,00 21.980,00 IMED. 
64 
Tornos 
 
 
 
65 
Tornos 
 
 
 
Tarugos de aço LQ 
Discos feito de chapas 
66 
Tornos 
 
 
 
67 
Tornos 
 
 
 
68 
Tornos 
 
 
 
69 
Tornos 
 
 
 
70 
Tornos 
 
 
 
71 
Tornos 
 
 
 
Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que 
ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do 
trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a 
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o 
trabalho". 
72 
Tornos 
 
 
 
Pirâmide de acidentes 
73 
Tornos 
 
 
 
Pirâmide de necessidade de Maslow 
74 
Fresadoras 
Introdução: 
 
As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este 
poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, 
graças à maquina fresadora e às suas ferramentas e dispositivos 
especiais, é possível usinar qualquer peça e superfícies de todos os tipos 
e formatos. A operação de usinagem feita por meio da máquina fresadora 
é chamada de fresagem. 
75 
Fresadoras 
 
 
 
76 
Fresadoras 
 
 
 
77 
A fresagem é um processo de usinagem mecânica, feito por fresadoras e 
ferramentas especiais chamadas fresas. A fresagem consiste na retirada 
do excesso de metal ou sobremetal da superfície de uma peça, a fim de 
dar a esta uma forma e acabamento desejados. 
 
Na fresagem, a remoção do sobremetal da peça é feita pela combinação 
de dois movimentos, efetuados ao mesmo tempo. 
 
Um dos movimentos é o de rotação da ferramenta, a fresa. Outro é o 
movimento da mesa da máquina, onde é fixada a peça a ser usinada. 
 
É o movimento da mesa da máquina ou movimento de avanço que leva a 
peça até a fresa e torna possível a operação de usinagem. 
Fresadoras 
 
 
 
78 
O movimento de avanço pode levar a peça contra o movimento de giro de dente 
da fresa. É chamado movimento discordante. 
 
Ou pode também levar a peça no mesmo sentido do movimento do dente da 
fresa. É o caso do movimento concordante. 
Fresadoras 
 
 
 
79 
Fresadoras 
 
 
 A maioria das fresadoras trabalha com o avanço da mesa baseado em 
uma porca e um parafuso. Com o tempo e desgaste da máquina ocorre 
uma folga entre eles. Veja figura abaixo. 
No movimento concordante, a folga é empurrada pelo dente da fresa no 
mesmo sentido de deslocamento da mesa. Isto faz com que a mesa execute 
movimentos irregulares, que prejudicam o acabamento da peça e podem até 
quebrar o dente da fresa. 
80 
Fresadoras 
 
 
 
As máquinas fresadoras são classificadas geralmente de acordo com a 
posição do seu eixo-árvore em relação à mesa de trabalho é o lugar da 
máquina onde se fixa a peça a ser usinada. 
 
O eixo-árvore é a parte da máquina onde se fixa a ferramenta. 
 
As fresadoras classificam-se em relação ao eixo-árvore em horizontal, 
vertical e universal. 
 
81 
Fresadoras 
 
 
 
A fresadora é horizontal quando seu eixo-árvore é paralelo à mesa da máquina. 
82 
Fresadoras 
 
 
 
83 
Fresadoras 
 
 
 
84 
Fresadoras 
 
 
 
85 
Fresadoras 
 
 
 
86 
Fresadoras 
 
 
 
Se o eixo-árvore for perpendicular à mesa da máquina, dizemos que se trata 
de uma fresadora vertical. 
87 
Fresadoras 
 
 
 
88 
Fresadoras 
 
 
 
Já a fresadora universal dispõe de dois eixos-árvore, um horizontal e outro 
vertical. O eixo vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina. O 
eixo horizontal localiza-se no corpo da máquina. O fato de a fresadora 
universal dispor de dois eixos permite que ela seja utilizada tanto na 
posição horizontal quanto na vertical. 
89 
Fresadoras 
 
 
 
90 
Não pense porém que há apenas esses tipos de fresadoras! Há outras que 
tomaram como modelo as fresadoras horizontais e verticais, mas não 
funcionam do mesmo modo. 
Uma delas é a fresadora copiadora, que trabalha com uma mesa e dois 
cabeçotes: o cabeçote apalpador e o de usinagem. Como o nome diz, a 
fresadora copiadora tem a finalidade de usinar, copiando um dado modelo. 
Fresadoras 
 
 
 
91 
Outro tipo de fresadora é a fresadora pantográfica ou o pantógrafo. Como a 
fresadora copiadora, o pantógrafo permite a cópia de um modelo. 
No pantógrafo, a transmissão do movimento é coordenada 
manualmente pelo operador. Isso permite trabalhar detalhes como 
canais e pequenos raios, mais difíceis de serem obtidos numa fresadora 
copiadora. 
Fresadoras 
 
 
 
92 
Fresadoras 
 
 
 
93 
Fresadoras 
 
 
 
94 
Fresadoras 
 
 
 
95 
Fresadoras 
 
 
 
96 
Fresadoras 
 
 
 
97 
A fresa é dotada de facas ou dentes multicortantes. Isto lhe confere, uma 
vantagem sobre outras ferramentas: quando os dentes não estão cortando, 
eles estão se refrigerando. Isto contribui para um menor desgaste da 
ferramenta. 
Fresadoras 
 
 
 
98 
Fresadoras 
 
 
 
A escolha da ferramenta é uma das etapas mais importantes da fresagem. 
Ela está relacionada principalmente com o tipo de material a ser usinado. 
Ao escolher uma fresa, deve-se levar em conta se ela é resistente ao 
material que será usinado. Os materiais são mais ou menos resistentes. 
Assim, uma fresa adequada à usinagem de um material pode não servir 
para a usinagem de outro. 
99 
Fresadoras 
 
 
 
100 
Então como escolher a ferramenta adequada? Para começar, você deve 
saber que os dentes da fresa formam ângulos. Estes por sua vez formam a 
cunha de corte. 
Fresadoras 
 
 
 
Pois bem, são os ângulos ß dos dentes da fresa que dão a esta maior ou 
menor resistência à quebra. Isto significa que quanto maior for a abertura do 
ângulo ß, mais resistente será a fresa. 
Inversamente, quanto menor for a abertura do ângulo ß, menos resistente a 
fresa será. Com isto, é possível classificar a fresa em: tipos W, N e H. Veja 
figuras a seguir. 
101 
Fresadoras 
 
 
 
102 
A fresa tipo W, por ter uma abertura de ângulo de cunha menor (ß = 57°), é 
menos resistente. Por isso ela é recomendada para a usinagem de materiais 
não ferrosos de baixa dureza como o alumínio, o bronze e plásticos. 
 
A fresa tipo N (ß = 73°) é mais resistente que a fresa tipo W e por isso 
recomendada para usinar materiais de média dureza, como o aço com até 
700N /mm2 de resistência à tração. 
 
Finalmente, a fresa tipo H (ß = 81°) é mais resistente que a fresa W e a fresa 
N. Portanto, é recomendada para usinar materiais duros e quebradiços como o 
aço de maior resistência que os interiores. 
Fresadoras 
 
 
 
103 
Fresadoras 
 
 
 
Ainda quanto às fresas tipo W, N e H, você deve estar se perguntando 
porque uma tem mais dentes que outra. A resposta tema ver com a dureza 
do material a ser usinado. 
Supunha que você deve usinar uma peça de aço. Por ser mais duro que 
outros materiais, menor volume dele será cortado por dente da fresa. 
Portanto, menos cavaco será produzido por dente e menos espaço para a 
saída será necessário. 
Já maior volume por dente pode ser retirado de materiais mais moles, como 
o alumínio. Neste caso, mais espaço será necessário para a saída de 
cavaco. 
104 
Fresadoras 
 
 
 
Fresas de perfil constante: 
 
São fresas utilizadas para abrir canais, superfícies côncavas e convexas ou 
gerar engrenagens entre outras operações. Veja alguns tipos dessa fresas e 
suas aplicações. 
105 
Fresadoras 
 
 
 
Fresas planas: 
 
Trata-se de fresas utilizadas para usinar superfícies planas, abrir rasgos e 
canais. veja a seguir, fresas planas em trabalho e suas aplicações. 
106 
Fresadoras 
 
 
 
Fresas angulares: 
 
Estas são fresas utilizadas para a usinagem de perfis em ângulos, como 
rasgos prismáticos e encaixes do tipo rabo de andorinha. 
107 
Fresadoras 
 
 
 
Fresas para rasgos: 
 
As fresas para rasgos são utilizadas para fazer rasgos de chavetas, ranhuras 
retas ou em perfil T, como as das mesas das fresadoras e furadeiras. 
108 
Fresadoras 
 
 
 
109 
Fresadoras 
 
 
 
110 
Fresadoras 
 
 
 
Fresas de dentes postiços: 
 
São também chamadas de cabeçote de fresamento. Trata-se de uma 
ferramenta com dentes postiços. Esses dentes são pastilhas de metal duro, 
fixadas por parafusos, pinos ou garras, e podem ser substituídas facilmente. 
111 
Fresadoras 
 
 
 
112 
Fresadoras 
 
 
 
http://www.sandvik.coromant.com/en-gb/knowledge 
113 
Fresadoras 
 
 
 
114 
Fresadoras 
 
 
 
115 
Fresadoras 
 
 
 
116 
Fresadoras 
 
 
 
117 
Fresadoras 
 
 
 
Fresas para desbaste: 
 
Estas são fresas utilizadas para o desbaste de grande quantidade de 
material de uma peça. Em outras palavras, servem para a usinagem pesada. 
Esta propriedade de desbastar grande quantidade de material é devida ao 
seccionamento dos dentes. 
118 
Fresadoras 
 
 
 
119 
Furadeiras 
Essa operação de usinagem tem por objetivo abrir furos em peças. Ela é, 
muitas vezes, uma operação intermediária de preparação de outras 
operações como alargar furos com acabamentos rigorosos, serrar contornos 
internos e abrir roscas. 
A ferramenta que faz o trabalho de furação chama-se broca. Na execução do 
furo, a broca recebe um movimento de rotação, responsável pelo corte, e um 
movimento de avanço, responsável pela penetração da ferramenta. O furo 
obtido tem baixo grau de exatidão e seu diâmetro em geral varia de1a 50 mm. 
120 
Na maioria das operações de furar na indústria mecânica são empregada 
brocas iguais àquelas que usamos em casa, na furadeira doméstica. Ou 
igual àquela que o dentista usa para cuidar dos seus clientes: a broca 
helicoidal. 
Furadeiras 
 
 
 
121 
Furadeiras 
 
 
 Ângulo de hélice (indicado pela letra grega γ lê-se gama) - auxilia no 
desprendimento do cavaco e no controle do acabamento e da profundidade 
do furo. Deve ser determinado de acordo com o material a ser furado: para 
material mais duro: ângulo mais fechado; para material mais macio: ângulo 
mais aberto. É formado pelo eixo da broca e a linha de inclinação da hélice. 
122 
Furadeiras 
 
 
 ângulo de incidência ou folga (representado pela letra grega α e, lê-se alfa) - tem 
a função de reduzir o atrito entre a broca e a peça. Isso facilita a penetração da 
broca no material. Sua medida varia entre 6 e 15°. Ele também deve ser 
determinado de acordo com o material a ser furado: quanto mais duro é o 
material, menor é o ângulo de incidência. 
123 
Furadeiras 
 
 
 ângulo de ponta (representado pela letra grega σ, lê-se sigma) - corresponde 
ao ângulo formado pelas arestas cortantes da broca. Também é determinado 
pela dureza do material a ser furado. 
É muito importante que as arestas cortantes tenham o mesmo comprimento e 
formem ângulos iguais em relação ao eixo da broca (A = A'). 
124 
Furadeiras 
 
 
 Da mesma forma como os ângulos da broca estão relacionados ao tipo de 
material a ser furado, os tipos de broca são também escolhidos segundo esse 
critério. O quadro a seguir mostra a relação entre esses ângulos, o tipo de 
broca e o material. 
Quando uma broca comum não proporciona um rendimento satisfatório em 
um trabalho específico e a quantidade de furos não justifica a compra de uma 
broca especial, pode-se fazer algumas modificações nas brocas do tipo N 
obter os mesmos resultados. 
Pode-se por exemplo modificar o ângulo 
da ponta, tornando-o mais obtuso. Isso 
proporciona bons resultados na furação 
de materiais duros, como aços de alto 
carbono. 
125 
Furadeiras 
 
 
 
Para a usinagem de chapas finas são frequentes duas dificuldades: a primeira 
é que os furos obtidos não são redondos; a segunda é que a parte final do furo 
na chapa apresenta- se com muitas rebarbas. A forma de evitar esses 
problemas é afiar a broca de modo que o ângulo de ponta fique muito mais 
obtuso. 
Para a usinagem de ferro fundido, primeiramente 
afia-se a broca com um ângulo normal de 18°. 
Posteriormente, a parte externa da aresta principal 
de corte, medindo 1/3 do comprimento total dessa 
aresta, é afiada com 90°. 
126 
Furadeiras 
 
 
 
127 
Furadeiras 
 
 
 
Brocas especiais: 
 
Além da broca helicoidal existem outros tipos de brocas para usinagens 
especiais. Elas são por exemplo: 
broca de centrar - é usada para abrir um furo inicial que servirá como guia no 
local do furo que será feito pela broca helicoidal. Além de furar, esta broca 
produz simultaneamente chanfros. Ela permite a execução de furos de centro 
nas peças que vão ser torneadas, fresadas ou retificadas. Esses furos 
permitem que a peça seja fixada por dispositivos especiais (entre pontas) e 
tenha movimento giratório. 
128 
Furadeiras 
 
 
 
129 
Furadeiras 
 
 
 
broca escalonada ou múltipla - serve para executar furos e rebaixos em 
uma única operação. É empregada em grande produção industrial. 
130 
Furadeiras 
 
 
 
Broca canhão - tem um único fio cortante. É indicada para trabalhos especiais 
como furos profundos de dez a cem vezes seu diâmetro, onde não há 
possibilidade de usar brocas normais. 
131 
Furadeiras 
 
 
 
broca com furo para fluido de corte - é usada em produção contínua e em alta 
velocidade, principalmente em furos profundos. O fluido de corte é injetado 
sob alta pressão. No caso de ferro fundido, a refrigeração é feita por meio de 
injeção de ar comprimido que também ajuda a expelir os cavacos. 
132 
Furadeiras 
 
 
 
Relação entre diâmetro e pressão no 
fornecimento de fluido de corte 
(pressão em vermelho, diâmetro em 
amarelo, volume em azul) 
Verifique o volume que sai da broca. ​ 
133 
Furadeiras 
 
 
 
Nas operações de montagem de máquinas, é necessário embutir parafusos que 
não devem ficar salientes. Nesse caso, a furação com uma broca comum não é 
indicada. Para esse tipo de trabalho usam-se ferramentas diferentes de acordo 
com o tipo de rebaixo ou alojamento que se quer obter. 
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Furadeiras 
 
 
 
135 
Furadeiras 
 
 
 
Outros tipos de brocas 
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Furadeiras 
 
 
 
Furadeira de bancada:Como o próprio nome já diz, é um 
tipo de furadeira que geralmente 
instalada sobre uma bancada. 
Esse tipo de furadeira é muito usada 
em trabalhos de serralheria . 
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Furadeiras 
 
 
 
As furadeiras podem ser identificadas por características como: 
• potência do motor; 
• variação de rpm; 
• deslocamento máximo do eixo principal; 
• deslocamento máximo da mesa; 
• distância máxima entre a coluna e o eixo principal. 
138 
A velocidade final fornecida por um conjunto transmissor depende da 
relação do diâmetro das polias. Polias com o mesmo diâmetro transmitem 
para máquina a mesma velocidade. 
Furadeiras 
 
 
 
Polias de diâmetros diferentes transmitem velocidade maior ou menor à 
máquina. No caso onde a polia motora (polia que fornece o movimento) é 
maior que a movida (polia que recebe o movimento) a velocidade transmitida 
para a máquina será maior. 
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Furadeiras 
 
 
 
Quando a polia motora é menor que a polia movida, a velocidade será 
menor, ou seja, haverá menor rotação na saída do sistema. 
140 
Furadeiras 
 
 
 
Matematicamente utiliza-se a seguinte expressão para mostrar essa relação: 
Onde, n1 é a rotação (rpm) da polia motora, n2 a rotação da polia movida, D2 
o diâmetro da polia movida e D1 o diâmetro da polia motora. 
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Furadeiras 
 
 
 
Furadeiras Sensitivas 
 
Utilizada para pequenas perfurações. 
O avanço do mandril se dá por meio 
de uma alavanca que o operador faz 
avançar aos poucos, assim sentindo o 
avanço da broca dentro do material. 
Por isso leva o nome sensitiva. 
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Furadeiras 
 
 
 Furadeiras de Coluna 
 
As furadeiras de coluna se caracterizam 
por apresentarem uma coluna de união 
entre a base e o cabeçote. Esse arranjo 
possibilita a furação de elementos com as 
formas mais diversificadas, singularmente 
e em série. 
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Furadeiras 
 
 
 
Furadeiras de Árvores Múltiplas 
 
Úteis para trabalhos em peças que têm que 
passar por uma série de operações, como 
furar, contrapuncionar, mandrilar, alargar 
furos e rebaixar cônica e cilindricamente. 
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Furadeiras 
 
 
 
Furadeiras Radiais 
 
O sistema de cabeçote móvel elimina a 
necessidade de reposicionamento da 
peça quando se deseja executar vários 
furos. 
Pode-se levar o cabeçote a qualquer 
ponto da bancada, diminuindo o tempo 
de produção. Recomendada para peças 
de grandes dimensões, a serem furadas 
em pontos afastados da periferia. 
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Furadeiras 
 
 
 
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Furadeiras 
 
 
 
Furadeiras Múltiplas de Cabeçote Único 
 
Originaram-se da aplicação de cabeçotes de vários mandris a furadeiras de 
coluna. São mais úteis em peças a serem produzidas em série com 
necessidade de furação de muitos pontos em um ou vários planos. 
 
Furadeiras Múltiplas de Múltiplos Cabeçotes 
 
Nessas furadeiras mais de um cabeçote atacam a peça a ser perfurada, 
eliminando a necessidade de reposicionar e virar a peça a cada vez que o plano 
de perfuração for alterado. São utilizadas para economizar tempo, uma vez que 
o tempo total de perfuração fica condicionado ao furo mais profundo. 
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Furadeiras 
 
 
 
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Furadeiras 
 
 
 
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Retificadoras 
Retificadoras são máquinas operatrizes derivadas dos tornos mecânicos. São 
altamente especializadas na atividade de retificar, ou seja, de tornar reto ou exato, 
dispor em linha reta, corrigir e polir peças e componentes cilíndricos ou planos. 
 
A retificadora é amplamente utilizada nos dias de hoje e de vital importância para 
as linhas de produção. 
 
Geralmente, este tipo de usinagem é posterior ao torneamento e ao fresamento, 
para um melhor acabamento da superfície. 
 
O sobremetal deixado para o processo de retificação é de ordem de 0,2 a 0,5 mm. 
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Retificadora plana: 
 
Esse tipo de retificadora usina peças com superfícies planas, podendo 
usinar superfícies com inclinações. A peça é fixada em uma placa 
magnética, que realiza movimentos retilíneos tanto na longitudinal, quanto 
na transversal. O número de deslocamentos na transversal depende muito 
da largura do rebolo, podendo ser seu eixo na horizontal ou na vertical em 
relação à placa magnética. 
Retificadoras 
 
 
 
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Retificadoras 
 
 
 
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Retificadoras 
 
 
 
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Retificadoras 
 
 
 
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Retificadoras 
 
 
 
Retificadora cilíndrica universal 
 
Esse tipo de retificadora usina peças com superfícies cilíndricas externas ou 
internas, podendo realizar faceamento em superfícies plana de eixos. A peça é 
fixada em uma placa universal, utilizando ponta muitas vezes para auxílio de 
fixação em peças com furação de centro ou com comprimento relativamente 
grande para processo sem ponta. Desse modo, a peça realiza rotações 
juntamente com movimentos na longitudinal para ser usinada. 
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Retificadoras 
 
 
 
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Retificadoras 
 
 
 
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Retificadoras 
 
 
 
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Retificadoras 
 
 
 
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Retificadoras 
 
 
 
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Retificadoras 
 
 
 
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Retificadoras 
 
 
 
Retificadora Centerless 
 
Esse tipo de retificadora usina peças com superfícies cilíndricas externas, 
utilizada para produção em série. A peça não é fixada nesse tipo de 
usinagem, portanto, é realizado um movimento induzido pelo rebolo e pelo 
disco de arraste. 
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Retificadoras 
 
 
 
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Retificadoras 
 
 
 Abaixo estão alguns tipos de rebolos: reto, copo, prato, de segmentos e 
pontas montadas. 
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Moto-esmeril 
Moto-esmeril, esmeril ou esmerilhadeira são máquinas destinadas ao 
esmerilhamento de materiais, principalmente a afiação de ferramentas. 
Esmeril é uma pedra muito dura que consiste basicamente de corindo (óxido 
de alumínio) e minerais do grupo das espinelas como a magnetita ou a 
hercinite. O esmeril industrial pode conter uma variedade de outros minerais e 
compostos sintéticos como a magnésia, mulita, e sílica. 
 
Turquia e Grécia são os principais fornecedores de esmeril do mundo. Estes 
dois países produziram cerca de 17.500 toneladas do mineral em 1987. 
 
Uma pequena quantidade de esmeril é usado em produtos abrasivos 
revestidos, mas o seu principal uso nos Estados Unidos, é em pisos e 
pavimentos resistente ao desgaste. Muitas toneladas são supostamente 
enviados para a Ásia para ser utilizado na moagem de arroz. 
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Moto-esmeril 
 
 
 
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Moto-esmeril 
 
 
 
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Os mais comuns o motor tem a potência de 
1CV, girando com 1.450 a 1750 rpm. 
 
Constituição: 
 
São constituídas geralmente de um motor 
elétrico, em cujo eixo se fixam, os rebolos: um 
constituído de grãos médios destinado ao 
desbaste de materiais e outro de grãos finos 
para acabamento dos gumes das ferramentas 
de corte. 
 
Comentário: 
 
Existem esmerilhadeiras de pedestal com 
motores de maior potência e com rebolos de 
maiores diâmetros destinados a desbastes 
grosseiros e rebarbamento de peças de 
fundição. 
Moto-esmeril 
 
 
 
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É fixada na bancada. O motor tem em 
geral a potência de ¼ a ½ CV com uma 
rotação de 1.450 a 2.800 rpm. 
É utilizado na afiação de pequenas 
ferramentas de corte. 
Moto-esmeril 
 
 
 
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Moto-esmeril 
 
 
 
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Moto-esmeril 
 
 
 
“OS TRABALHOS FEITOS NO ESMERIL DEVEM SER FEITOS 
OBRIGATORIAMENTECOM ÓCULOS DE SEGURANÇA”. 
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Moto-esmeril 
 
 
 
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Moto-esmeril 
 
 
 
Comentário: 
 
Este tipo de esmerilhadeira possui rebolos especiais e apoio lateral para 
esse tipo de ferramenta. 
 
Cuidados: 
 
1. Utilizar rebolos próprios, observando as rotações indicadas nos mesmos. 
2. O furo do rebolo deve estar justo no eixo e em esquadro com a face. 
3. O rebolo deve estar bem balanceado a fim de evitar vibrações e 
imperfeições na superfície esmerilhada. 
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Serra Mecânica 
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Serra mecânica 
 
 
 
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