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Máquinas Operatrizes GMEC7405AR PROF. RAFAEL OLIVEIRA SANTOS PARTE 1 1 2 Plainas Aplainar estrias: produz sulcos, iguais e equidistantes sobre uma superfície plana, por meio da penetração de uma ferramenta de perfil adequado. As estrias podem ser paralelas ou cruzadas e estão presentes em mordentes de morsas de bancada ou grampos de fixação. 3 Aplainar rasgos: produz sulcos por meio de movimentos longitudinais (de corte) e verticais alternados (de avanço da ferramenta) de uma ferramenta especial chamada de bedame. Plainas 4 Plainas Essas operações podem ser realizadas obedecendo à seguinte sequencia de etapas: Fixação da peça – ao montar a peça, é necessário certificar-se de que não há na mesa, na morsa ou na peça restos de cavacos, porque a presença destes impediria a correta fixação da peça. Nesse caso, limpam-se todas as superfícies. Para obter superfícies paralelas usam-se cunhas. O alinhamento deve ser verificado com um riscador ou relógio comparador. 5 Plainas Fixação da ferramenta – a ferramenta é presa no porta-ferramenta por meio de um parafuso de aperto. A distância entre a ponta da ferramenta e a ponta do porta-ferramentas deve ser a menor possível a fim de evitar esforço de flexão e vibrações. 6 Plainas Preparação da máquina – que envolve as seguintes regulagens: Altura da mesa – deve ser regulada de modo que a ponta da ferramenta fique a aproximadamente 5mm acima da superfície a ser aplainada. Regulagem do curso da ferramenta – deve ser feita de modo que ao fim de cada passagem, ela avance 20mm além da peça e, antes de iniciar nova passagem, recue até 10mm. 7 Plainas Execução da referência inicial do primeiro passe (também chamada de tangenciamento) – Isso é feito descendo a ferramenta até encostar na peça e acionando a plaina para que se faça um risco de referência. Zeramento do anel graduado do porta-ferramentas e estabelecimento da profundidade de corte. Acionamento da plaina e execução da operação. Dica tecnológica Para a execução de estrias e rasgos é necessário trabalhar com o anel graduado da mesa da plaina. 8 Tornos Torneamento O processo que se baseia no movimento da peça em torno de seu próprio eixo chama-se torneamento. O torneamento é uma operação de usinagem que permite trabalhar peças cilíndricas movidas por um movimento uniforme de rotação em torno de um eixo fixo. O torneamento, como todos os demais trabalhos executados com máquinas- ferramenta, acontece mediante à retirada progressiva do cavaco da peça à ser trabalhada. O cavaco é cortado por uma ferramenta de um só gume cortante, que deve ter uma dureza superior à do material à ser cortado. No torneamento, a ferramenta penetra na peça, cujo movimento rotativo uniforme ao redor do eixo A permite o corte contínuo e regular do material. A força necessária para retirar o cavaco é feita sobre a peça, enquanto à ferramenta, firmemente presa ao porta-ferramenta, contrabalança à reação desta força. 9 Tornos universal horizontal 10 Tornos vertical 11 Tornos 12 Tornos 13 Tornos 14 Tornos 15 Para executar o torneamento, são necessários três movimentos relativos entre à peça e à ferramenta. Elas são: Movimento de corte: é o movimento principal que permite cortar o material. O movimento é rotativo e realizado pela peça. Movimento de avanço: é o movimento que desloca à ferramenta ao longo da superfície da peça. Movimento de penetração: é o movimento que determina profundidade de corte ao empurrar a ferramenta em direção ao interior da peça e assim regular à profundidade do passe e a espessura do cavaco. Tornos 16 Movimento principal de corte: É o movimento entre a ferramenta e a peça que provoca remoção de cavaco durante uma única rotação ou um curso da ferramenta. Geralmente este movimento ocorre através da rotação da peça (torneamento) ou da ferramenta (fresamento). Tornos 1000 Π.d.n vc Vc = velocidade de corte [m/min] d = diâmetro da peça (ferramenta) [mm] n = rotação da peça (ferramenta) [rpm] 17 Tornos Movimento de avanço: É o movimento entre a ferramenta e a peça que, juntamente com o movimento de corte, possibilita uma remoção contínua do cavaco ao longo da peça. .f Π.d 1000.v f.nv cf Vf = velocidade de avanço [mm/min] f = avanço [mm/rot] n = rotação da peça (ferramenta) [rpm] Vc = velocidade de corte [m/min] d = diâmetro da peça (ferramenta) [mm] 18 Tornos Movimento de ajuste ou penetração É o movimento entre a ferramenta e a peça, no qual é predeterminada a espessura da camada de material a ser removida. MOVIMENTO DE PENETRAÇÃO c ff f f 1000.f.v Π.d.I . f.n I . v I .tc npnpnp tc = tempo de corte [min] If = percurso de avanço [mm] Vf = velocidade de avanço [mm/min] np = número de passes 19 Tornos 20 Tornos 21 Tornos 22 Tornos Castelo para porta ferramentas 23 Tornos 24 Tornos 25 Tornos 26 Tornos 27 Tornos 28 Tornos 29 Tornos 30 Tornos 31 Tornos 32 Tornos 33 Tornos 34 Tornos Fixa Luneta móvel 35 Tornos 36 Tornos 37 Tornos 38 Tornos 39 Tornos 40 Tornos 41 Tornos 42 Tornos 43 Tornos 44 Tornos 45 Tornos 46 Tornos 47 Tornos 48 Tornos 49 Tornos 50 Tornos 51 Tornos É um dos ângulos mais importantes da ferramenta, a aresta postiça, o calor gerado, o comprimento do cavaco, a potência e a força de usinagem sofrem influencia direta deste ângulo. 52 Tornos O ângulo de saída de cavaco é definido a partir da: Resistência mecânica do material da ferramenta. Resistência mecânica e da dureza peça. Quantidade de calor que é gerado durante a usinagem. Velocidade de avanço. Os ângulos de saída podem ser divididos em três tipos: negativo, neutro e positivo 53 Tornos Na usinagem de materiais duros, difíceis de usinar, devem ser utilizados ângulos de saída pequenos ou negativos, para que haja uma maior dissipação do calor. Em materiais macios os ângulos devem ser maiores para facilitar seu movimento de saída. 54 Tornos 55 O ângulo de folga serve para evitar o contato entre o chamado flanco da ferramenta e a peça durante a usinagem, pois este contato cria atrito gerando o calor e o desgaste da ferramenta, possibilitando que o gume cortante da ferramenta penetre com facilidade na peça. Tornos 56Tornos 57 Tornos 58 Tornos 59 Tornos 60 Tornos 61 Tornos 62 Tornos 63 Tornos PRODUTO VL. UNIT. VL. TOTAL ENTREGA TORNO MECÂNICO CONVENCIONAL PWM 1440 Z 17.980,00 17.980,00 30 DDL. TORNO MECÂNICO CONVENCIONAL PWM 1540 A / 1500 G 18.980,00 17.980,00 IMED. TORNO MECÂNICO CONVENCIONAL PWM 400 B X 1000 21.980,00 21.980,00 IMED. 64 Tornos 65 Tornos Tarugos de aço LQ Discos feito de chapas 66 Tornos 67 Tornos 68 Tornos 69 Tornos 70 Tornos 71 Tornos Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho". 72 Tornos Pirâmide de acidentes 73 Tornos Pirâmide de necessidade de Maslow 74 Fresadoras Introdução: As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à maquina fresadora e às suas ferramentas e dispositivos especiais, é possível usinar qualquer peça e superfícies de todos os tipos e formatos. A operação de usinagem feita por meio da máquina fresadora é chamada de fresagem. 75 Fresadoras 76 Fresadoras 77 A fresagem é um processo de usinagem mecânica, feito por fresadoras e ferramentas especiais chamadas fresas. A fresagem consiste na retirada do excesso de metal ou sobremetal da superfície de uma peça, a fim de dar a esta uma forma e acabamento desejados. Na fresagem, a remoção do sobremetal da peça é feita pela combinação de dois movimentos, efetuados ao mesmo tempo. Um dos movimentos é o de rotação da ferramenta, a fresa. Outro é o movimento da mesa da máquina, onde é fixada a peça a ser usinada. É o movimento da mesa da máquina ou movimento de avanço que leva a peça até a fresa e torna possível a operação de usinagem. Fresadoras 78 O movimento de avanço pode levar a peça contra o movimento de giro de dente da fresa. É chamado movimento discordante. Ou pode também levar a peça no mesmo sentido do movimento do dente da fresa. É o caso do movimento concordante. Fresadoras 79 Fresadoras A maioria das fresadoras trabalha com o avanço da mesa baseado em uma porca e um parafuso. Com o tempo e desgaste da máquina ocorre uma folga entre eles. Veja figura abaixo. No movimento concordante, a folga é empurrada pelo dente da fresa no mesmo sentido de deslocamento da mesa. Isto faz com que a mesa execute movimentos irregulares, que prejudicam o acabamento da peça e podem até quebrar o dente da fresa. 80 Fresadoras As máquinas fresadoras são classificadas geralmente de acordo com a posição do seu eixo-árvore em relação à mesa de trabalho é o lugar da máquina onde se fixa a peça a ser usinada. O eixo-árvore é a parte da máquina onde se fixa a ferramenta. As fresadoras classificam-se em relação ao eixo-árvore em horizontal, vertical e universal. 81 Fresadoras A fresadora é horizontal quando seu eixo-árvore é paralelo à mesa da máquina. 82 Fresadoras 83 Fresadoras 84 Fresadoras 85 Fresadoras 86 Fresadoras Se o eixo-árvore for perpendicular à mesa da máquina, dizemos que se trata de uma fresadora vertical. 87 Fresadoras 88 Fresadoras Já a fresadora universal dispõe de dois eixos-árvore, um horizontal e outro vertical. O eixo vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina. O eixo horizontal localiza-se no corpo da máquina. O fato de a fresadora universal dispor de dois eixos permite que ela seja utilizada tanto na posição horizontal quanto na vertical. 89 Fresadoras 90 Não pense porém que há apenas esses tipos de fresadoras! Há outras que tomaram como modelo as fresadoras horizontais e verticais, mas não funcionam do mesmo modo. Uma delas é a fresadora copiadora, que trabalha com uma mesa e dois cabeçotes: o cabeçote apalpador e o de usinagem. Como o nome diz, a fresadora copiadora tem a finalidade de usinar, copiando um dado modelo. Fresadoras 91 Outro tipo de fresadora é a fresadora pantográfica ou o pantógrafo. Como a fresadora copiadora, o pantógrafo permite a cópia de um modelo. No pantógrafo, a transmissão do movimento é coordenada manualmente pelo operador. Isso permite trabalhar detalhes como canais e pequenos raios, mais difíceis de serem obtidos numa fresadora copiadora. Fresadoras 92 Fresadoras 93 Fresadoras 94 Fresadoras 95 Fresadoras 96 Fresadoras 97 A fresa é dotada de facas ou dentes multicortantes. Isto lhe confere, uma vantagem sobre outras ferramentas: quando os dentes não estão cortando, eles estão se refrigerando. Isto contribui para um menor desgaste da ferramenta. Fresadoras 98 Fresadoras A escolha da ferramenta é uma das etapas mais importantes da fresagem. Ela está relacionada principalmente com o tipo de material a ser usinado. Ao escolher uma fresa, deve-se levar em conta se ela é resistente ao material que será usinado. Os materiais são mais ou menos resistentes. Assim, uma fresa adequada à usinagem de um material pode não servir para a usinagem de outro. 99 Fresadoras 100 Então como escolher a ferramenta adequada? Para começar, você deve saber que os dentes da fresa formam ângulos. Estes por sua vez formam a cunha de corte. Fresadoras Pois bem, são os ângulos ß dos dentes da fresa que dão a esta maior ou menor resistência à quebra. Isto significa que quanto maior for a abertura do ângulo ß, mais resistente será a fresa. Inversamente, quanto menor for a abertura do ângulo ß, menos resistente a fresa será. Com isto, é possível classificar a fresa em: tipos W, N e H. Veja figuras a seguir. 101 Fresadoras 102 A fresa tipo W, por ter uma abertura de ângulo de cunha menor (ß = 57°), é menos resistente. Por isso ela é recomendada para a usinagem de materiais não ferrosos de baixa dureza como o alumínio, o bronze e plásticos. A fresa tipo N (ß = 73°) é mais resistente que a fresa tipo W e por isso recomendada para usinar materiais de média dureza, como o aço com até 700N /mm2 de resistência à tração. Finalmente, a fresa tipo H (ß = 81°) é mais resistente que a fresa W e a fresa N. Portanto, é recomendada para usinar materiais duros e quebradiços como o aço de maior resistência que os interiores. Fresadoras 103 Fresadoras Ainda quanto às fresas tipo W, N e H, você deve estar se perguntando porque uma tem mais dentes que outra. A resposta tema ver com a dureza do material a ser usinado. Supunha que você deve usinar uma peça de aço. Por ser mais duro que outros materiais, menor volume dele será cortado por dente da fresa. Portanto, menos cavaco será produzido por dente e menos espaço para a saída será necessário. Já maior volume por dente pode ser retirado de materiais mais moles, como o alumínio. Neste caso, mais espaço será necessário para a saída de cavaco. 104 Fresadoras Fresas de perfil constante: São fresas utilizadas para abrir canais, superfícies côncavas e convexas ou gerar engrenagens entre outras operações. Veja alguns tipos dessa fresas e suas aplicações. 105 Fresadoras Fresas planas: Trata-se de fresas utilizadas para usinar superfícies planas, abrir rasgos e canais. veja a seguir, fresas planas em trabalho e suas aplicações. 106 Fresadoras Fresas angulares: Estas são fresas utilizadas para a usinagem de perfis em ângulos, como rasgos prismáticos e encaixes do tipo rabo de andorinha. 107 Fresadoras Fresas para rasgos: As fresas para rasgos são utilizadas para fazer rasgos de chavetas, ranhuras retas ou em perfil T, como as das mesas das fresadoras e furadeiras. 108 Fresadoras 109 Fresadoras 110 Fresadoras Fresas de dentes postiços: São também chamadas de cabeçote de fresamento. Trata-se de uma ferramenta com dentes postiços. Esses dentes são pastilhas de metal duro, fixadas por parafusos, pinos ou garras, e podem ser substituídas facilmente. 111 Fresadoras 112 Fresadoras http://www.sandvik.coromant.com/en-gb/knowledge 113 Fresadoras 114 Fresadoras 115 Fresadoras 116 Fresadoras 117 Fresadoras Fresas para desbaste: Estas são fresas utilizadas para o desbaste de grande quantidade de material de uma peça. Em outras palavras, servem para a usinagem pesada. Esta propriedade de desbastar grande quantidade de material é devida ao seccionamento dos dentes. 118 Fresadoras 119 Furadeiras Essa operação de usinagem tem por objetivo abrir furos em peças. Ela é, muitas vezes, uma operação intermediária de preparação de outras operações como alargar furos com acabamentos rigorosos, serrar contornos internos e abrir roscas. A ferramenta que faz o trabalho de furação chama-se broca. Na execução do furo, a broca recebe um movimento de rotação, responsável pelo corte, e um movimento de avanço, responsável pela penetração da ferramenta. O furo obtido tem baixo grau de exatidão e seu diâmetro em geral varia de1a 50 mm. 120 Na maioria das operações de furar na indústria mecânica são empregada brocas iguais àquelas que usamos em casa, na furadeira doméstica. Ou igual àquela que o dentista usa para cuidar dos seus clientes: a broca helicoidal. Furadeiras 121 Furadeiras Ângulo de hélice (indicado pela letra grega γ lê-se gama) - auxilia no desprendimento do cavaco e no controle do acabamento e da profundidade do furo. Deve ser determinado de acordo com o material a ser furado: para material mais duro: ângulo mais fechado; para material mais macio: ângulo mais aberto. É formado pelo eixo da broca e a linha de inclinação da hélice. 122 Furadeiras ângulo de incidência ou folga (representado pela letra grega α e, lê-se alfa) - tem a função de reduzir o atrito entre a broca e a peça. Isso facilita a penetração da broca no material. Sua medida varia entre 6 e 15°. Ele também deve ser determinado de acordo com o material a ser furado: quanto mais duro é o material, menor é o ângulo de incidência. 123 Furadeiras ângulo de ponta (representado pela letra grega σ, lê-se sigma) - corresponde ao ângulo formado pelas arestas cortantes da broca. Também é determinado pela dureza do material a ser furado. É muito importante que as arestas cortantes tenham o mesmo comprimento e formem ângulos iguais em relação ao eixo da broca (A = A'). 124 Furadeiras Da mesma forma como os ângulos da broca estão relacionados ao tipo de material a ser furado, os tipos de broca são também escolhidos segundo esse critério. O quadro a seguir mostra a relação entre esses ângulos, o tipo de broca e o material. Quando uma broca comum não proporciona um rendimento satisfatório em um trabalho específico e a quantidade de furos não justifica a compra de uma broca especial, pode-se fazer algumas modificações nas brocas do tipo N obter os mesmos resultados. Pode-se por exemplo modificar o ângulo da ponta, tornando-o mais obtuso. Isso proporciona bons resultados na furação de materiais duros, como aços de alto carbono. 125 Furadeiras Para a usinagem de chapas finas são frequentes duas dificuldades: a primeira é que os furos obtidos não são redondos; a segunda é que a parte final do furo na chapa apresenta- se com muitas rebarbas. A forma de evitar esses problemas é afiar a broca de modo que o ângulo de ponta fique muito mais obtuso. Para a usinagem de ferro fundido, primeiramente afia-se a broca com um ângulo normal de 18°. Posteriormente, a parte externa da aresta principal de corte, medindo 1/3 do comprimento total dessa aresta, é afiada com 90°. 126 Furadeiras 127 Furadeiras Brocas especiais: Além da broca helicoidal existem outros tipos de brocas para usinagens especiais. Elas são por exemplo: broca de centrar - é usada para abrir um furo inicial que servirá como guia no local do furo que será feito pela broca helicoidal. Além de furar, esta broca produz simultaneamente chanfros. Ela permite a execução de furos de centro nas peças que vão ser torneadas, fresadas ou retificadas. Esses furos permitem que a peça seja fixada por dispositivos especiais (entre pontas) e tenha movimento giratório. 128 Furadeiras 129 Furadeiras broca escalonada ou múltipla - serve para executar furos e rebaixos em uma única operação. É empregada em grande produção industrial. 130 Furadeiras Broca canhão - tem um único fio cortante. É indicada para trabalhos especiais como furos profundos de dez a cem vezes seu diâmetro, onde não há possibilidade de usar brocas normais. 131 Furadeiras broca com furo para fluido de corte - é usada em produção contínua e em alta velocidade, principalmente em furos profundos. O fluido de corte é injetado sob alta pressão. No caso de ferro fundido, a refrigeração é feita por meio de injeção de ar comprimido que também ajuda a expelir os cavacos. 132 Furadeiras Relação entre diâmetro e pressão no fornecimento de fluido de corte (pressão em vermelho, diâmetro em amarelo, volume em azul) Verifique o volume que sai da broca. 133 Furadeiras Nas operações de montagem de máquinas, é necessário embutir parafusos que não devem ficar salientes. Nesse caso, a furação com uma broca comum não é indicada. Para esse tipo de trabalho usam-se ferramentas diferentes de acordo com o tipo de rebaixo ou alojamento que se quer obter. 134 Furadeiras 135 Furadeiras Outros tipos de brocas 136 Furadeiras Furadeira de bancada:Como o próprio nome já diz, é um tipo de furadeira que geralmente instalada sobre uma bancada. Esse tipo de furadeira é muito usada em trabalhos de serralheria . 137 Furadeiras As furadeiras podem ser identificadas por características como: • potência do motor; • variação de rpm; • deslocamento máximo do eixo principal; • deslocamento máximo da mesa; • distância máxima entre a coluna e o eixo principal. 138 A velocidade final fornecida por um conjunto transmissor depende da relação do diâmetro das polias. Polias com o mesmo diâmetro transmitem para máquina a mesma velocidade. Furadeiras Polias de diâmetros diferentes transmitem velocidade maior ou menor à máquina. No caso onde a polia motora (polia que fornece o movimento) é maior que a movida (polia que recebe o movimento) a velocidade transmitida para a máquina será maior. 139 Furadeiras Quando a polia motora é menor que a polia movida, a velocidade será menor, ou seja, haverá menor rotação na saída do sistema. 140 Furadeiras Matematicamente utiliza-se a seguinte expressão para mostrar essa relação: Onde, n1 é a rotação (rpm) da polia motora, n2 a rotação da polia movida, D2 o diâmetro da polia movida e D1 o diâmetro da polia motora. 141 Furadeiras Furadeiras Sensitivas Utilizada para pequenas perfurações. O avanço do mandril se dá por meio de uma alavanca que o operador faz avançar aos poucos, assim sentindo o avanço da broca dentro do material. Por isso leva o nome sensitiva. 142 Furadeiras Furadeiras de Coluna As furadeiras de coluna se caracterizam por apresentarem uma coluna de união entre a base e o cabeçote. Esse arranjo possibilita a furação de elementos com as formas mais diversificadas, singularmente e em série. 143 Furadeiras Furadeiras de Árvores Múltiplas Úteis para trabalhos em peças que têm que passar por uma série de operações, como furar, contrapuncionar, mandrilar, alargar furos e rebaixar cônica e cilindricamente. 144 Furadeiras Furadeiras Radiais O sistema de cabeçote móvel elimina a necessidade de reposicionamento da peça quando se deseja executar vários furos. Pode-se levar o cabeçote a qualquer ponto da bancada, diminuindo o tempo de produção. Recomendada para peças de grandes dimensões, a serem furadas em pontos afastados da periferia. 145 Furadeiras 146 Furadeiras Furadeiras Múltiplas de Cabeçote Único Originaram-se da aplicação de cabeçotes de vários mandris a furadeiras de coluna. São mais úteis em peças a serem produzidas em série com necessidade de furação de muitos pontos em um ou vários planos. Furadeiras Múltiplas de Múltiplos Cabeçotes Nessas furadeiras mais de um cabeçote atacam a peça a ser perfurada, eliminando a necessidade de reposicionar e virar a peça a cada vez que o plano de perfuração for alterado. São utilizadas para economizar tempo, uma vez que o tempo total de perfuração fica condicionado ao furo mais profundo. 147 Furadeiras 148 Furadeiras 149 Retificadoras Retificadoras são máquinas operatrizes derivadas dos tornos mecânicos. São altamente especializadas na atividade de retificar, ou seja, de tornar reto ou exato, dispor em linha reta, corrigir e polir peças e componentes cilíndricos ou planos. A retificadora é amplamente utilizada nos dias de hoje e de vital importância para as linhas de produção. Geralmente, este tipo de usinagem é posterior ao torneamento e ao fresamento, para um melhor acabamento da superfície. O sobremetal deixado para o processo de retificação é de ordem de 0,2 a 0,5 mm. 150 Retificadora plana: Esse tipo de retificadora usina peças com superfícies planas, podendo usinar superfícies com inclinações. A peça é fixada em uma placa magnética, que realiza movimentos retilíneos tanto na longitudinal, quanto na transversal. O número de deslocamentos na transversal depende muito da largura do rebolo, podendo ser seu eixo na horizontal ou na vertical em relação à placa magnética. Retificadoras 151 Retificadoras 152 Retificadoras 153 Retificadoras 154 Retificadoras Retificadora cilíndrica universal Esse tipo de retificadora usina peças com superfícies cilíndricas externas ou internas, podendo realizar faceamento em superfícies plana de eixos. A peça é fixada em uma placa universal, utilizando ponta muitas vezes para auxílio de fixação em peças com furação de centro ou com comprimento relativamente grande para processo sem ponta. Desse modo, a peça realiza rotações juntamente com movimentos na longitudinal para ser usinada. 155 Retificadoras 156 Retificadoras 157 Retificadoras 158 Retificadoras 159 Retificadoras 160 Retificadoras 161 Retificadoras Retificadora Centerless Esse tipo de retificadora usina peças com superfícies cilíndricas externas, utilizada para produção em série. A peça não é fixada nesse tipo de usinagem, portanto, é realizado um movimento induzido pelo rebolo e pelo disco de arraste. 162 Retificadoras 163 Retificadoras Abaixo estão alguns tipos de rebolos: reto, copo, prato, de segmentos e pontas montadas. 164 165 Moto-esmeril Moto-esmeril, esmeril ou esmerilhadeira são máquinas destinadas ao esmerilhamento de materiais, principalmente a afiação de ferramentas. Esmeril é uma pedra muito dura que consiste basicamente de corindo (óxido de alumínio) e minerais do grupo das espinelas como a magnetita ou a hercinite. O esmeril industrial pode conter uma variedade de outros minerais e compostos sintéticos como a magnésia, mulita, e sílica. Turquia e Grécia são os principais fornecedores de esmeril do mundo. Estes dois países produziram cerca de 17.500 toneladas do mineral em 1987. Uma pequena quantidade de esmeril é usado em produtos abrasivos revestidos, mas o seu principal uso nos Estados Unidos, é em pisos e pavimentos resistente ao desgaste. Muitas toneladas são supostamente enviados para a Ásia para ser utilizado na moagem de arroz. 166 Moto-esmeril 167 Moto-esmeril 168 Os mais comuns o motor tem a potência de 1CV, girando com 1.450 a 1750 rpm. Constituição: São constituídas geralmente de um motor elétrico, em cujo eixo se fixam, os rebolos: um constituído de grãos médios destinado ao desbaste de materiais e outro de grãos finos para acabamento dos gumes das ferramentas de corte. Comentário: Existem esmerilhadeiras de pedestal com motores de maior potência e com rebolos de maiores diâmetros destinados a desbastes grosseiros e rebarbamento de peças de fundição. Moto-esmeril 169 É fixada na bancada. O motor tem em geral a potência de ¼ a ½ CV com uma rotação de 1.450 a 2.800 rpm. É utilizado na afiação de pequenas ferramentas de corte. Moto-esmeril 170 Moto-esmeril 171 Moto-esmeril “OS TRABALHOS FEITOS NO ESMERIL DEVEM SER FEITOS OBRIGATORIAMENTECOM ÓCULOS DE SEGURANÇA”. 172 Moto-esmeril 173 Moto-esmeril 174 Moto-esmeril 175 Moto-esmeril Comentário: Este tipo de esmerilhadeira possui rebolos especiais e apoio lateral para esse tipo de ferramenta. Cuidados: 1. Utilizar rebolos próprios, observando as rotações indicadas nos mesmos. 2. O furo do rebolo deve estar justo no eixo e em esquadro com a face. 3. O rebolo deve estar bem balanceado a fim de evitar vibrações e imperfeições na superfície esmerilhada. 176 Serra Mecânica 177 Serra mecânica 178 Serra mecânica 179 Serra mecânica 180 Serra mecânica 181 Serra mecânica