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Resumo do livro ''negocio juridico'' de Junqueira

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Faculdade Damas da Instrução Cristã
Docente: Renata Andrade
Aluna: Bárbara Menezes Veríssimo de França
Disciplina: Direito Comercial 2
NEGOCIO JURIDICO
Este resumo será baseado no livro “Negócio Jurídico” do professor Antônio Junqueira Azevedo. A obra é baseada na divisão no negocio jurídico em três planos: existência, validade e eficácia. Há o debate acerca da teoria da vontade, que diz que a vontade esta acima da declaração e a outra teoria, que é a teoria da declaração diz que a vontade não faz parte da existência do negocio, mas influi sobre sua validade e eficácia.
1. DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO:
Os fundamentos do negocio jurídico se baseiam no papel da vontade na criação de efeitos jurídicos, as limitações, à vontade, a influência da causa na validade ou na eficácia do negocio. 
A doutrina atual possui dois posicionamentos sobre o negocio, elas se dividem em sua gênese e na sua função. A definição dada pela gênese, considera um ato de vontade que visa produzir efeitos, com o que atende principalmente à formação do ato, à vontade que lhe da origem (autonomia da vontade); já a respeito da sua função, define o negocio como um preceito (dito ate mesmo “norma jurídica concreta”) que tira a sua vontade da norma abstrata imediatamente superior, dentro de uma concepção escalonada de normas jurídicas supra e infra-ordenadas, com o que atende, principalmente, ao caráter juridicamente vinculante de seus efeitos (auto-regramento da vontade).
1.1. DEFINIÇÕES PELA GENESE, OU VOLINTARISTAS. CRÍTICAS
Para os voluntaristas, o negócio jurídico é um ato de vontade (manifestação de vontade – teoria da vontade) destinado a produzir efeitos jurídicos com fins tutelados pelo ordenamento jurídico. Muitas vezes, é chamado de ato jurídico (manifestação lícita de vontade) e, nisso, consiste uma das críticas: existem atos lícitos não negociais que também visam à produção de efeitos. Outra crítica diz respeito aos casos de conversão substancial, em que, o negócio dela resultante não representa o que era desejado pelas partes (a vontade das partes) – considerando que a conversão é feita quando um negócio é substituído por outro, devido a um fator ineficaz presente no original – , e, mesmo assim, não deixa de constituir um negócio jurídico. A vontade não é elemento de existência de um negocio jurídico, embora possa influir na validade e na eficácia.
1.2.DEFINIÇÕES PELA FUNÇÃO OU OBJETIVAS. CRÍTICA
Os objetivas são partidários da teoria da declaração, por darem mais importância à declaração objetiva do que à vontade subjetiva, sendo, portanto, o negócio jurídico um meio, originário do ordenamento jurídico para a produção de efeitos jurídicos. A “teoria preceptiva”, defendida por eles, coloca o negócio jurídico como um comando criador de Direito, em outras palavras, uma norma que não estatue sanções, mas condutas, não sendo, portanto, norma jurídica autônoma. O principal defeito é que essa transformação em norma jurídica é artificial. O negócio jurídico não pode originar preceitos jurídicos, como apontado, apenas relações jurídicas: “... uma relação jurídica não pode ter valor normativo, porque já é efeito de uma norma.” De acordo com esse conceito, mais uma crítica pode ser elaborada: ficariam fora das definições preceptivas os negócios nulos ou anuláveis, por serem “não - normas”; o que não é verdade (a invalidade não desclassifica um negócio jurídico do plano da existência).
 
1.3. DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO. DEFINIÇÃO PELA ESTRUTURA 
O negócio jurídico, no âmbito da estrutura, pode ser definido ou como categoria (fato jurídico abstrato) ou como fato (fato jurídico concreto). No primeiro caso, ele é considerado uma manifestação de vontade cercado de circunstâncias negociais, socialmente reconhecido como gerador de efeitos jurídicos. No segundo, ele é declaração de vontade, a que, respeitados os requisitos de existência, validade e eficácia, o ordenamento jurídico atribui efeitos queridos. Além disso, o negócio jurídico se diferencia do fato jurídico em sentido estrito, uma vez que esse não leva em consideração o elemento “declaração de vontade” e, por vezes, nem a simples manifestação de vontade, como nos casos de morte, para efeitos de sucessão. Pode existir, no entanto, mais de uma manifestação de vontade, mas apenas uma declaração de vontade. A qualificação de um fato ou de um negócio jurídico não entra na estrutura dele, portanto, a licitude dele não faz parte de sua definição.
2. EXISTÊNCIA, VALIDADE E EFICÁCIA
Fato jurídico é o nome que se da a todo fato do mundo real sobre o qual incide norma jurídica, possuindo, portanto, eficácia jurídica e produzindo efeitos jurídicos no campo do direito. O exame de qualquer fato jurídico deve ser feito em dois planos: primeiramente, é preciso verificar se reúnem os elementos de fato para que ele exista (plano da existência); depois, suposta a existência, verificar se ele passa a produzir efeitos (plano da eficácia). No entanto, apesar do negocio jurídico ser uma espécie de fato jurídico, ele apresenta um terceito plano, o plano da validade, pois seus efeitos que foram manifestados como queridos, o direito para realizar essa atribuição, exige que a declaração tenha uma serie de requisitos, ou seja, exige que a declaração seja válida. Esses três planos verificam se o negocio jurídico obtém plena realização. 
2.1. ELEMENTOS DE EXISTENCIA, REQUISITOS DE VALIDADE E FATORES DE EFICACIA
Os elementos no negocio jurídico são chamados de elementos constitutivos e são classificados em três espécies: essenciais, naturais e acidentais. No primeiro se prioriza a estrutura do ato, que lhe formam a substancia e sem os quais o ato não existe. O segundo são as consequências que decorrem do próprio ato, sem que haja necessidade de expressa menção. O terceiro se trata de estipulações que facultativamente se adicionam ao ato para modificar-lhe uma ou algumas de suas consequências naturais, como a condição, o termo e o modo, ou encargo, o prazo para entregar a coisa ou pagar o preço. Há divergências quanto a esse esquema de classificação para o estudo do negocio jurídico, porem essa é a mais tradicional. Contudo, elemento é tudo aquilo de que algo mais complexo se compõe, requisitos são condições, exigências, fatores é tudo aquilo que concorre para determinado resultado, sem propriamente dele fazer parte.
2.2. PLANO DA EXISTÊNCIA. OS ELEMENTOS DO NEGOCIO JURIDICO
Elemento do negocio jurídico é tudo aquilo que compõe sua existência no campo do direito. Os elementos do negocio jurídico são classificados em elementos gerais: que são comuns a todos os negócios jurídicos, sendo assim indispensáveis, se dividem em intrínsecos e extrínsecos, os intrínsecos são a forma, o objeto e as circunstancias negociais, já os extrínsecos são o tempo lugar e agente, dos quais os dois primeiros são comuns a todo fato jurídico e o ultimo, ao ato jurídico em sentido amplo. Os elementos categoriais são próprios de cada tipo de negócio, que não resultam da vontade das partes, mas sim da ordem jurídica. Esses elementos se subdividem em naturais e derrogáveis. Os naturais são aqueles que servem para definir a categoria do negocio, já os derrogáveis são aqueles que podem ser afastados pela vontade da parte ou das partes, sem que o negócio mude de tipo. Os elementos particulares são aqueles que existem em um negocio determinado, pois são colocados no negócio pelas partes e dividem-se em condição, o termo e o encargo. Portanto esses elementos do negocio juridico é tudo aquilo que lhe da existência no campo do direito.
2.3. PLANO DA VALIDADE. OS REQUISITOS DO NEGÓCIO JURIDICO
No plano da validade, os fatos jurídicos são os únicos que consiste em declaração de vontade, isto é, numa manifestação de vontade vista socialmente como destinada à produção de efeitos. A validade é a qualidade que o negocio jurídico deve ter ao entrar no mundo jurídico. A validade tem dois planos, o da substancia, que seria a existência e o segundo é o plano de adjetivos, que seria a validadelogo, para ser valido quem que ser um negócio onde os elementos da existência e da validade estejam presentes.
2.4. PLANO DA EFICACIA. OS FATORES DE EFICACIA DO NEGOCIO JURIDICO 
É necessário se examinar o negocio jurídico, separadamente, no plano da existência, da validade e, depois, no da eficácia. Pode com efeito um ato conter todas as condições de validade, e, entretanto, não possuir eficácia, em virtude da falta de um elemento extrínseco ao ato, como ocorre, por exemplo, no caso de um ato sob a condição suspensiva. A ineficácia pode ser dividida em duas modalidades principais: a ineficácia simples, ou pendente, ou negocio incompleto; ineficácia relatia.
2.5. INEXISTENCIA, INVALIDADE E INEFICACIA 
No plano da existência ficam o negocio existente e o negocio inexistente; no plano da validade, o negocio valido e o negocio invalido e no plano da eficácia ficam o negocio eficaz e o negocio ineficaz em sentido restrito. Os negócios nulos, que por produzirem eventualmente efeitos, parecem para o plano da eficácia, quando na verdade, deveriam ficar no plano da validade. Os negócios anuláveis, que, pelo menos aparentemente, também passam para o plano da eficácia. Ambas as objeções tem seu fundo de verdade. A grande vantagem da admissão da ineficácia em sentido restrito é o fato de que se pode admitir, através dela, sem quebra de qualquer regra, que o ato, valido desde sua formação, mas ineficaz ate então, passe, pela realização do fator de eficácia, a produzir, sem mais, os seus efeitos.
3. ANALISE DO NEGOCIO JURIDICO NO PLANO DA EXISENCIA 
Fala que nesse capitulo será analisado o negocio jurídico no plano da existencial e faz uma breve analise sobre o que será analisado nos três capítulos subsequentes.
3.1. VONTADE E DECLARAÇÃO DE VONTADE:
3.1.1. TEORIA DA VONTADE E TEORIA DA DECLARAÇÃO
Relata o problema de quando a vontade verdadeira não corresponde à vontade manifestada, ou seja, quando a desacordo entre a vontade in terna e a declaração. Há dois sistemas diversos, um defende que é a vontade verdadeira do declarante é a que deve produzir efeitos de direito, esta seria a teoria da vontade; o outro sistema seria a teoria da declaração, onde a vontade, mesmo que fictícia interfere na declaração, apesar de uma suposta existência de uma vontade verdadeira. Junqueira diz que a vontade não é elemento do negocio jurídico, o negocio jurídico é somente a declaração de vontade, podendo posteriormente influenciar a validade do negocio e às vezes a eficácia, mas isso não torna a validade parte dele.
3.1.2. INFLUENCIA DA VONTADE SOBRE A DECLARAÇÃO NO DIREITO BRASILEIRO
A intensidade do brasileiro em relação a influência da vontade sobre a declaração o direito brasileiro não é tão intensa quanto no direito francês, nem tão pequeno quanto no atual direito italiano, aproximando-se, antes, da posição mais equilibrada do direito alemão. Costuma-se salientar que os campos, em que se pode atribuir maior ou menor influencia à vontade, são, principalmente, dois: interpretação e erro. Nesse titulo é analisado cinco pontos, as declarações não serias entre declarante e destinatários; a simulação,
3.2. OS ELELENTOS CONSTITUTIVOS DO NEGOCIO JURIDICO: CIRCUNSTANCIAS NEGOCIAIS, FORMA E OBJETO
Excluída a vontade como elemento constitutivo do negocio, Junqueira analisa a declaração de vontade, que possui três elementos: circunstancias negociais, forma e objeto, que são elementos intrínsecos e indissolúveis.
3.2.1. CIRCUNSTANCIAS NEGOCIAIS
Nesse capitulo é retratado os elementos gerais intrínsecos. Ao lado da vontade de declarar e da vontade de conteúdo, pode-se ainda afirmar tranquilidade a existência de uma terceira vontade, que é a de querer determinado comportamento para expressar ou manifestar as outras duas. É preciso que a manifestação venha rodeada de circunstancias que façam com que ele seja vista socialmente como manifestação jurídica, isto é, como declaração. Circunstancias negociais consistem exatamente no conjunto de circunstancias que formam uma espécie de esquema, ou padrão cultural, que entra a fazer parte do negocio e faz com que a declaração seja vista socialmente como dirigida à criação de efeitos jurídicos.
3.2.2. A FORMA
É o meio através do qual o agente expressa a sua vontade. A forma poderá ser oral, escrita, mimica, consistir no próprio silencio, ou, ainda, em atos dos quais se deduz a declaração de vontade. Não há negocio sem forma. A forma pode ser expressa ou tácita, ativa ou omissiva e sua atividade poderá estar dirigida diretamente a expressar a vontade.
3.2.3. O OBJETO
Deve-se entender por objeto, todo o seu conteúdo; alguns entendem por objeto, como elemento central do negocio. A característica especifica do negocio é que seus efeitos le sejam imputados pelo ordenamento jurídico de eacordo com os efeitos manifestados como queridos.
3.3 OS ELEMENTOS CATEGORIAIS INDERROGAVEIS DO NEGOCIO JURIDICO E A CAUSA
Esse paragrafo trata dos negócios cujos elemento categorial inderrogável é formal e outros cujo é objetivo. Os primeiros são chamados de negócios abstratos, o qual os efeitos jurídicos se produzem independentemente de causa; ele te, portanto, causa, mas sua causa é juridicamente irrelevante para a validade ou eficácia; ele se caracteriza pela forma, e não pelo conteúdo; tem forma típica. O segundo é considerado típico, pois ora se referi a um fato logicamente anterior ao próprio negocio e que o justifica, ora por se referir a um fato futuro ao qual tende.
3.3.1. ENSAIO DE CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS CATEGORIAIS INDERROGAVEIS
Os elementos categoriais inderrogáveis podem ser classificados em negócios abstratos (formal) ou negócios causais (objetivo). O formal pode ser definido como aquele cujos efeitos jurídicos se produzem independentemente de causa; ele tem, portanto, causa, mas sua causa é juridicamente irrelevante para a validade ou eficácia; ele se caracteriza pela forma, e não pelo conteúdo; tem forma típica. Já o objetivo é próprio de todos os negócios causais, quer-nos parecer que ele pode ser típico, ora por se referir a um fato logicamente anterior ao próprio negocio e que o justifica, ora por se referir a um fato futuro ao qual tende.
3.3.2. RELAÇOES ENTRE ELEMENTO CATEGORIAL INDERROGAVEL E CAUSA
A causa é um fato externo ao negocio, mas que o justifica do ponto de vista social e jurídico, enquanto o elemento categorial objetivo é justamente a referencia, que se faz a esse fato, no próprio conteúdo do negocio. O elemento categorial é não a causa, que fixa o regime jurídico a que o negocio obedece.
3.3.3. O PAPEL DA CAUSA NO NEGOCIO JURIDICO
A causa se divide em posteriori e pressuposta. Na causa posteriori, uma vez formado o contrato e se for valido, o não cumprimento posterior da prestação autoriza a resolução, evitando que a parte inocente seja obrigada a cumprir a sua prestação, que se tornou sem custa. Na causa pressuposta, a causa poderá influenciá-los no plano da validade, e não mais no plano da eficácia. Assim, a solução será, quando faltar o fato justificador do negocio, considera-lo nulo.