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RESUMO Neste trabalho, abordamos uma das principais finalidades da barra paralela infantil no processo reabilitativo, cuja função, é auxiliar os pacientes a alcançar o nível mais alto possível de independência funcional dentro dos limites do seu comprometimento em particular. Como consequência, o resultado desejado da maior parte das intervenções terapêuticas é restaurar ou melhorar o estado de deambulação do paciente infantil Palavras-chave: Barra Paralela Infantil, Fisioterapia, Reeducação Funcional ABSTRACT In this work, we discuss one of the main purposes of the child parallel bar in the rehabilitation process, whose informatic function is to help patients achieve the highest possible level of functional independence within the limits of their Commitment in Particular. Consequently, the desired result of most therapeutic interventions is to restore or improve the ambulation status of the child patient. Keywords: child parallel bar, physiotherapy, functional reeducation INTRODUÇÃO Barra Paralela Infantil é um aparelho projetado para treino funcional de fisioterapia, com a finalidade na reeducação da marcha, visando à correção, resistência muscular, equilíbrio estático e dinâmico. A deambulação é o principal objetivo, sendo necessário um conhecimento profundo da função muscular durante a marcha. O equipamento oferece apoio bilateral, favorecendo a estabilidade e proporcionando auxilio tanto ao treino proprioceptivo, quanto ao treino de marcha. OBJETIVO Treino de marcha para crianças com dispositivo auxiliar. Treino de propriocepção e equilíbrio. Exercícios de coordenação motora. MANUAL PARA BARRA PARALELA INFANTIL Materiais Cano de PVC 28mm. Joelho 90º de PVC 28mm. Te 90º de PVC 28mm. Durepoxi 250g. Fita dupla face 24mmx2m. Plafonier PLG Branco. Tinta esmalte sintético cor rosa e azul. Tapete multiuso tatame colorido. 4. 2 Componentes Figura 1. Joelho 90º de PVC 28mm Figura 2. Conexão Te 90º de PVC 28mm Figura 3. Cano de PVC 28mm Figura 4. Plafonier PLG branco Figura 5. Tapete Multiuso Tatame Colorido 3 INSTRUÇÃO DE MONTAGEM 8x ............... 941mm 2x ............... 541mm 2x ............... 181mm 4x ............... 281mm 2x ............... 191mm 2x ............... 31mm 2x ............... 176mm 2x ............... 106mm Figura 1. Instrução de Montagem 4. 4 QUANTIDADE TOTAL DE PEÇAS 24 Cano de PVC 28mm. 4 Joelho 90º de PVC 28mm. 14 Te 90º de PVC 28mm. 6 Plafonier PLG Branco. 1 Jogo de Tapete Multiuso tatame colorido. 5 ORIENTAÇÕES Paciente deve estar em posição ortostática, de 15º à 25 º de flexão dos cotovelos, posicionando as palmas das mãos estendidas sobre a barra, regulada na altura do trocânter maior do fêmur, 5 cm mais larga que a pelve. Utilizando o aparelho de frente para um espelho, favorecendo a coordenação e a autocorreção da postura durante o treino. 6 INSTRUÇÃO E TREINAMENTO Mover-se de sentado para em pé e o inverso. Treinamento de equilíbrio em pé e limites de estabilidade. Passos, passos laterais e passos cruzados. Uso de padrão de marcha, progressão à frente e mudança de direção apropriados. Mover-se de sentado para em pé e o inverso com dispositivo auxiliar. Equilíbrio em pé e atividades de transferência de peso com dispositivo auxiliar. Uso de dispositivo auxiliar (com padrão de marcha apropriado), para progressão à frente e mudança de direção. Figura 1. Instrução de uso Figura 2. Instrução de uso 7 INDICAÇÕES Treino de Marcha para crianças com afecções que acarretam sequelas como desequilíbrio, incoordenação motora, enfraquecimento muscular e perda da propriocepção. 8 CONTRAINDICAÇÕES Quando o paciente não apresenta condições bio-psicomotoras para a bipedestação. 9 CUIDADOS GERAIS Evitar que o paciente realize movimentos compensatórios, caso ao contrário o objetivo do aparelho não será alcançado. CONCLUSÃO Com base neste trabalho, notamos a progressão no treino de marcha na barra paralela, oferecendo um ambiente seguro e estável para a aclimação do paciente infantil à posição ortostática, exercendo um papel fundamental para a reabilitação motora, melhorando a coordenação, equilíbrio e a propriocepção do paciente dentro das maiores possibilidades físicas e funcionais. Referências: Fisioterapia - Avaliação e Tratamento - 5ª Ed. 2010 O’sullivan, Susan B.; Schmitz, Thomas J.