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Estrutura do texto nível fundamentaal

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Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Curso de Licenciatura em Letras – Habilitação: Português/Inglês
Período: 4ª série (2018) 
Disciplina: 
Língua Portuguesa IV
Profª
 Ma. 
Maiara
 
C.R.Pereira
Acadêmicas: 
Caciane
 Schmidt
 Daniele Oliveira Moreira
Estrutura do texto: Nível Fundamental (aula para o 2º ano do ensino médio)
Análise da música “Era uma vez” ( Kell Smith)
A categoria semântica do nível fundamental é o elemento mais simples e abstrato do conteúdo do texto. 
No nível fundamental tem-se uma oposição semântica única, em que aparecem dois termos contrários que se organizam dentro de um mesmo eixo semântico e no qual não haja exclusão entre eles, como se fossem dois pólos.
Era um vez ( Kell Smith)
Era uma vez
O dia em que todo dia era bom
Delicioso gosto e o bom gosto das nuvens
Serem feitas de algodão
Dava pra ser herói no mesmo dia
Em que escolhia ser vilão
E acabava tudo em lanche
Um banho quente e talvez um arranhão
Dava pra ver a ingenuidade, a inocência
Cantando no tom
Milhões de mundos e universos tão reais
Quanto a nossa imaginação
Bastava um colo, um carinho
E o remédio era beijo e proteção
Tudo voltava a ser novo no outro dia
Sem muita preocupação
É que a gente quer crescer
E quando cresce quer voltar do início
Porque um joelho ralado
Dói bem menos que um coração partido
Dá pra viver
Mesmo depois de descobrir que o mundo ficou mau
É só não permitir que a maldade do mundo
Te pareça normal
Pra não perder a magia de acreditar na felicidade real
E entender que ela mora no caminho e não no final
É que a gente quer crescer
E quando cresce quer voltar do início
Porque um joelho ralado
Dói bem menos que um coração partido
Era uma vez...
No texto em questão, a oposição fundamental está entre felicidade x tristeza, que se manifesta:
Felicidade na infância (Era uma vez, O dia em que todo dia era bom)
Tristeza na vida adulta (Dá pra viver, Mesmo depois de descobrir que o mundo ficou mau)
Percebemos na narrativa períodos de euforia, quando o autor menciona momentos da infância e disforia quando são relatadas os desafios da vida adulta.
De forma saudosa, a narrativa descreve uma infância feliz, “o dia em que todo dia era bom”, em que havia “colo”, “carinho”, “beijo” e “proteção”. “sem muita preocupação”. Aliado a esses termos, não por acaso, a música começa “era uma vez” e nos induz aos contos de fadas do mundo literatura, resgatando tais idéias nos versos nos quais há “nuvens de algodão, herói e vilão, e “mundos e universos tão reais quanto a nossa imaginação”. 
Já na vida adulta, termos como “coração partido”, o “mundo que ficou mau”, e “a maldade do mundo” parece normal, ou seja, o contrário do conto de fadas da infância. Por tais pontos negativos que o autor quer “voltar do início” (voltar à infância). 
Desta forma, surge outra oposição, euforia/disforia, que é um reflexo da oposição fundamental felicidade x tristeza. Embora não temos expressamente escrito no texto que a vida adulta seja triste, todas as qualidades eufóricas (positivas) são da infância, o que pressupõe que tal sentimento se perdeu na vida adulta, mas que pode isso pode ser diferente, ou seja, “ não perder a magia de acreditar na felicidade real” e ‘entender que ela mora no caminho e não no final”, basta o adulto acreditar que pode ser feliz.
1) afirmação da felicidade ( na infância)
2) negação da felicidade (na vida adulta)
3) afirmação da felicidade (na vida adulta)