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Relatorio Fisica Experimental III 3 -Resistencia Elétrica e Lei de Ohm.

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UNIVERSID ADE ESTÁCIO DE SÁ
C urs o: ENGE NHARIA CÍVI L
Turma: 310 2
Resistência Elétrica e Lei de Ohm
RIO DE JANE IRO
12/09/2014
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UNIVERSID ADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso: E NGENHARIA CÍVIL
Rela rio de Física referente à aula
prática em laboratório, mini strada
pel a Profª. Tarcilene Heleno, sobre
Resistê ncia Elétrica e Lei de Ohm.
4º Período Engenharia Civil Turma 3102
LEONARDO VALENTE RODRIGUES
SHORAIA BERNARDES INOUE
ALEX NASCIMENTO ROCHA DOS SANTOS
VITOR ISLAND
Rio de janeiro, 12 de setembro de 2014.
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Física Experimental 3 Turma: 3102 Página 3
Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................ 4
1.1 Fundamentos Teóricos (Resi stência Elétrica) ........................................................... 4
1.2 Fundamentos Teóricos (Lei de Ohm) ....................................................................... 6
2. Objetivos................................................................................................ ............................... 8
3. Procedimento experimental .................................................................................................. 8
3.1 Materiais utilizados ............................................................................................... 10
4. Resultados e Discurssões ..................................................................................................... 12
5. Conclusão ........................................................................................................................... 14
6. Referencias ......................................................................................................................... 14
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Física Experimental 3 Turma: 3102 Página 4
. )ntrodução
No dia 05 de setembro de 2014, sob a ori entação da Prof essora Tarci lene Heleno, realizamos
no l aboratório da Universidade Estácio de no Cam pus Sulacap RJ, a primeira parte do
experimento ref erente a Resistência Elétrica e no dia 12 de setembro de 2014 no mesmo
laboratório realizamos a segunda parte sobre Lei de Ohm.
. Fundamentos Teóricos Resistê ncia Elétrica
As resistencias eletricas (resist ores) de uso com um são produzidas em escala i ndustrial, i st o é,
em grandes quantidades. Os processo em escala industrial tornam o custo dos resi stores
acessív el, porém, em contraparti da, comprometem em parte a precisão.
O código de cores da norma internacional IEC.
Os resistores produzidos industrialmente observ am o código de cores da norma
internaci onal IEC. Este código serv e para caracterizar o valor da resitência, e em al guns
casos, a sua tolerância e a temperatura.
Dependendo da série do resistor, a norm al prevê o uso de 3, 4, 5 ou 6 f aixas de cores
para representar o v alor com ercial de um resistor. [2]
A tabela com o cód igo de cores:
(Figura 1.11) Tabela com codigo de cores. [1]
Os resistores mai s comuns o f abri cados com tolerância de 5 ou 10% e possuem 4 f aixas
coloridas, enquanto os resistores m ais precisos, com tol erânci a de 2, 1% ou menos, são
marcados com 5 faixas.
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Física Ex perimental 3 Turma: 3102 gina 5
Os resistores com 3 faixas de co r.
A cor da prim ei ra f aixa representa o valor do prim ei ro dígi to.
A cor da segunda faixa representa o valor do segundo dígito.
A cor da úl tima faixa representa o núm ero de zeros a ser adici onado aos dígi tos
anteriores.
Os resistores com 4 faixas de co r. (Resist or utilizado neste experimento)
A cor da prim ei ra f aixa representa o valor do prim ei ro dígi to.
A cor da segunda faixa representa o valor do segundo dígito.
A cor da tercei ra faixa representa o número de zeros a ser adicionado aos dígit os
anteriores.
A cor da úl tima f aix a representa a tol erância.
Os resistores com 5 faixas de co r.
A cor da prim ei ra f aixa representa o valor do prim ei ro dígi to.
A cor da segunda faixa representa o valor do segundo dígito.
A cor da terceira f aixa representa o v alor do terceiro dígit o.
A cor da quarta faixa representa o mero de zeros a ser adici onado aos dígitos
anteriores.
A cor da úl tima f aix a representa a tol erância.
Os resistores com 6 faixas de co r.
A cor da prim ei ra f aixa representa o valor do prim ei ro dígi to.
A cor da segunda faixa representa o valor do segundo dígito.
A cor da terceira f aixa representa o v alor do terceiro dígito.
A cor da quarta faixa representa o mero de zeros a ser adici onado aos dígitos
anteriores.
A cor da qui nta f aixa representa a tolerância.
A cor da ultima faixa representa o coeficiente de temperatura em partes por mil ohm s por
graus celsius. [2]
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Física Ex perimental 3 Turma: 3102 gina 6
. Fundame ntos Teóricos Lei de Ohm
Aplicando a um resi st or uma ddp U ele é percorrido por uma c orrente elétrica de intensidade i.
Georg Simon OHM verificou que exist em resistores p ara os quais dobrando- se o v alor de U,
dobra o valor de i. Triplicando-se U, tri plica i e assim por diante. Isto é, U e i são grandezas
diretam ente proporcionais.
Podem os escrev er: 
R é um a const ante de proporcional idade característica do resist or.
Se aplicarmos a mesma ddp U para diversos resistores, será percorrido por corrente elétrica de
menor intensidade aquele que possui m aior valor de R. Por isso é que R recebe o nom e de
resistência elétrica do resi stor. A resistência elétrica mede a dificuldade que o resistor of erece à
passagem da corrente elétrica.
Podemos então enunciar a Lei de O hm:
Mantida a temperatura const ante, a ddp aplicada a um resistor é di retam ente proporcional à
intensidade da corrente el étrica que o at rav essa.[3]
   
Unidades no SI:
U => volt (V)
R => ohm )
i => ampère (A)
Os resistores que obedecem a Lei de Ohm e a resistência é constante são
denomi nados resistores ôhmicos e quando é vari av el denominam os como não ôhmi cos.
A resistência elétrica é de grande im portância na solução dos problem as de eletricidade. A
unidade de m edida da resi st ência elétrica é o OHM representado pela l etra grega ôm ega :(Ω).
O sím bolo de resistência elétrica é a l etra: (R) .
A resistência elétrica é medi da em instrumentos chamados OHMÍMETROS.
Quando a resistência é m uit o grande, o instrumento usado é o MEGÔMET RO.
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Física Ex perimental 3 Turma: 3102 gina 7
Múltiplos do OHM
Quando queremos m edir resistências m ui to grandes, usamos o QUILOHM (K) que equivale a
1.000, o MEGOHM (M), que equiv al e a 1.000.000, o GIGAOHM (G ) que equivale a
1.000.000.000.
Submúltiplos do OHM
Quando queremos m edir resistências m ui to pequenas, usamos o MILIOHM (m) que equivale a
0,001 (milésimo do ) ou o MICROHM (µΩ) que equivale a 0,000.001 (mi lionésim o do ).
O inv erso da resistência é a condutânci a (G ), que tem com o unidade o MHO ou Siem ens (S)
 
 
Escala de Unidades
109
106
103
10-3
10-6
10-9
10-12
GIGA
MEGA
KILO
Padrão
de
Unidade
Mili
Micro
Nano
Pico
G
M
K
m
µ
n
p
1000 X 1000
A tabela 1.21 mostra os princi pais múl tiplos e submútiplos da unidade. [ 4]
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Física Ex perimental 3 Turma: 3102 gina 8
. Objetivos
Determinar a rel ação entre a tensão e a corrente elétrica aplicadas sobre um resistor;
Desenhar a curv a característ ica V versus I de um resistor ôhmico;
Identificar um resist or ôhmico.
. Procedimento experimental
Na primeira parte do experimento sobre Resistência Elétrica, f oi disponibili zado 10 resistores
para a medição e confirmação do valor utilizando o m ultím etro.
Inicialmente v erificamos os resi st ores, anotando a s cores e os v alores de cada resistor na tabela
4.1.
Realizam os os cál culos de tolerância de cada resi stor e v erificam os com o m ultím etro se o v alor
gerado est ava dentro da margem que calcul am os.
Tam m realizamos testes com ligação em Serie (Figura 3.1) e em ligação paralela (Figura 3.2)
Figura 3.1 Ligação em Séri e.
Figura 3.2 Ligação Paralela.
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Física Ex perimental 3 Turma: 3102 gina 9
Na segunda parte do experim ento sobre Lei de Ohm, montamos a ex periência conf orme a fi gura
3.3.
Mantivem os a chav e liga-desl iga na posição “desligada”. Ligam os a fonte de alimentação e
regulamos para 0,0 V.
Colocam os a chav e liga-desl iga na posição “direta” (pino para baix o), regul am os a tensão para
o val or de 1,0 V e anotamos o v alor lido no m ul metro em butido na fonte de al imentação.
Variam os o v alor da tensão em 1,0 V até atingir o valor de 5,0 V (1,0; 2,0; 3.0; 4;0 e 5,0).
Com os valores obtidos na experiência, construímos a tabela 4.2, compl etando a terceira col una
(R= V/I) com os v alores obtidos na experiência. Com os dados obti dos na tabela desenham os o
gráfico V v ersus I (Gráfico 4.1), utiliz ando o Excel. O com portamento matemático da curva
dese nhada aproxim a-se de uma reta. A incli nação desta curv a está associ ada à relação entre a
ddp e a corrente que é const ante.
Resi st ores ôhm icos são resi st ores em que a dif erença de potencial (ddp), (V) aplicado é
proporcional a corrente elétrica (I), para eles a rel ação entre a ddp e a corrente é constante e
chamada de resistência elétrica (R).
Figura 3.3 Experimento sobre Lei de Ohm montado.
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Física Ex perimental 3 Turma: 3102 Página 10
. Mate riais utilizados
1. 10 resistores cujos v al ores estejam i ndicados pelo código de cores;(Figura 3.11)
2. 06 conexões com pinos banana; (F igura 3.1 2)
3. Um m ul tímetro; (Figur a 3.13)
4. Uma fonte de alim entação DCC de tensão v ari áv el; (Figura 3. 14)
5. Um painel para associação de resi st ores; (Figura 3. 15)
6. Uma chav e liga-desl iga. (Fig ura 3.16)
(Figura 3.11) Suporte de madeira com 10 resistores.
(Figura 3.12) Conex ões com pinos banana.
(Figura 3.13) Multímetro.
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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 Curso: ENGENHARIA CÍVIL 
 Turma: 3102 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resistência Elétrica e Lei de Ohm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
12/09/2014
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
Curso: ENGENHARIA CÍVIL 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Física referente à aula 
prática em laboratório, ministrada 
pela Profª. Tarcilene Heleno, sobre 
Resistência Elétrica e Lei de Ohm. 
 
 
 
 
 
 
 
4º Período – Engenharia Civil – Turma 3102 
LEONARDO VALENTE RODRIGUES 
SHORAIA BERNARDES INOUE 
ALEX NASCIMENTO ROCHA DOS SANTOS 
VITOR ISLAND 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de janeiro, 12 de setembro de 2014. 
Física Experimental 3 – Turma: 3102 Página 3 
Sumário 
1. Introdução ............................................................................................................................ 4 
1.1 Fundamentos Teóricos (Resistência Elétrica) ........................................................... 4 
1.2 Fundamentos Teóricos (Lei de Ohm) ....................................................................... 6 
2. Objetivos............................................................................................................................... 8 
3. Procedimento experimental .................................................................................................. 8 
3.1 Materiais utilizados ............................................................................................... 10 
4. Resultados e Discurssões ..................................................................................................... 12 
5. Conclusão ........................................................................................................................... 14 
6. Referencias ......................................................................................................................... 14 
 
Física Experimental 3 – Turma: 3102 Página 4 
1. Introdução 
No dia 05 de setembro de 2014, sob a orientação da Professora Tarcilene Heleno, realizamos 
no laboratório da Universidade Estácio de Sá no Campus Sulacap – RJ, a primeira parte do 
experimento referente a Resistência Elétrica e no dia 12 de setembro de 2014 no mesmo 
laboratório realizamos a segunda parte sobre Lei de Ohm. 
 
1.1 Fundamentos Teóricos (Resistência Elétrica) 
As resistencias eletricas (resistores) de uso comum são produzidas em escala industrial, isto é, 
em grandes quantidades. Os processo em escala industrial tornam o custo dos resistores 
acessível, porém, em contrapartida, comprometem em parte a precisão. 
 
O código de cores da norma internacional IEC. 
 Os resistores produzidos industrialmente observam o código de cores da norma 
internacional IEC. Este código serve para caracterizar o valor da resitência, e em alguns 
casos, a sua tolerância e a temperatura. 
 Dependendo da série do resistor, a normal prevê o uso de 3, 4, 5 ou 6 faixas de cores 
para representar o valor comercial de um resistor. [2] 
 
A tabela com o código de cores: 
 
(Figura 1.11) Tabela com codigo de cores. [1] 
Os resistores mais comuns são fabricados com tolerância de 5 ou 10% e possuem 4 faixas 
coloridas, enquanto os resistores mais precisos, com tolerância de 2, 1% ou menos, são 
marcados com 5 faixas. 
Física Experimental 3 – Turma: 3102 Página 5 
Os resistores com 3 faixas de cor. 
 A cor da primeira faixa representa o valor do primeiro dígito. 
 A cor da segunda faixa representa o valor do segundo dígito. 
 A cor da última faixa representa o número de zeros a ser adicionado aos dígitos 
anteriores. 
Os resistores com 4 faixas de cor. (Resistor utilizado neste experimento) 
 A cor da primeira faixa representa o valor do primeiro dígito. 
 A cor da segunda faixa representa o valor do segundo dígito. 
 A cor da terceira faixa representa o número de zeros a ser adicionado aos dígitos 
anteriores. 
 A cor da última faixa representa a tolerância. 
Os resistores com 5 faixas de cor. 
 A cor da primeira faixa representa o valor do primeiro dígito. 
 A cor da segunda faixa representa o valor do segundo dígito. 
 A cor da terceira faixa representa o valor do terceiro dígito. 
 A cor da quarta faixa representa o número de zeros a ser adicionado aos dígitos 
anteriores. 
 A cor da última faixa representa a tolerância. 
Os resistores com 6 faixas de cor. 
 A cor da primeira faixa representa o valor do primeiro dígito. 
 A cor da segunda faixa representa o valor do segundo dígito. 
 A cor da terceira faixa representa o valor do terceiro dígito. 
 A cor da quarta faixa representa o número de zeros a ser adicionado aos dígitos 
anteriores. 
 A cor da quinta faixa representa a tolerância. 
 A cor da ultima faixa representa o coeficiente de temperatura em partes por mil ohms por 
graus celsius. [2] 
 
Física Experimental 3 – Turma: 3102 Página 6 
1.2 Fundamentos Teóricos (Lei de Ohm) 
 
Aplicando a um resistor uma ddp U ele é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i. 
 
 
Georg Simon OHM verificou que existem resistores para os quais dobrando-se o valor de U, 
dobra o valor de i. Triplicando-se U, triplica i e assim por diante. Isto é, U e i são grandezas 
diretamente proporcionais. 
 
Podemos escrever: 𝑼 = 𝑹 ∗ 𝒊 
 
R é uma constante de proporcionalidade característica do resistor. 
 
Se aplicarmos a mesma ddp U para diversos resistores, será percorrido por corrente elétrica de 
menor intensidade aquele que possui maior valor de R. Por isso é que R recebe o nome de 
resistência elétrica do resistor. A resistência elétrica mede a dificuldade que o resistor oferece à 
passagem da corrente elétrica. 
 
Podemos então enunciar a Lei de Ohm: 
 
Mantida a temperatura constante, a ddp aplicada a um resistor é diretamente proporcional à 
intensidade da corrente elétrica que o atravessa.[3] 
 
𝑼 = 𝑹 ∗ 𝒊 
Unidades no SI: 
U => volt (V) 
R => ohm (Ω) 
i => ampère (A) 
 
 
Os resistores que obedecem a Lei de Ohm e a resistência é constante são 
denominados resistores ôhmicos e quando é variavel denominamos como não ôhmicos. 
 
A resistência elétrica é de grande importância na solução dos problemas de eletricidade. A 
unidade de medida da resistência elétrica é o OHM representado pela letra grega ômega :(Ω). 
O símbolo de resistência elétrica é a letra: (R) . 
A resistência elétrica é medida em instrumentos chamados OHMÍMETROS. 
Quando a resistência é muito grande, o instrumento usado é o MEGÔMETRO. 
 
Física Experimental 3 – Turma: 3102 Página 7 
Múltiplos do OHM 
Quando queremos medir resistências muito grandes, usamos o QUILOHM (KΩ) que equivale a 
1.000Ω, o MEGOHM (MΩ), que equivale a 1.000.000Ω, o GIGAOHM (GΩ) que equivale a 
1.000.000.000Ω. 
 
Submúltiplos do OHM 
Quando queremos medir resistências muito pequenas, usamos o MILIOHM (mΩ) que equivale a 
0,001Ω (milésimo do Ω) ou o MICROHM (µΩ) que equivale a 0,000.001Ω (milionésimo do Ω). 
 
O inverso da resistência é a condutância (G), que tem como unidade o MHO ou Siemens (S) 
 
𝐺 =
1
𝑅
 𝑅 =
1
𝐶
 
 
Escala de Unidades 
109 106 103 10-3 10-6 10-9 10-12 
GIGA MEGA KILO 
Padrão 
de 
Unidade 
Mili Micro Nano Pico 
G M K m µ n p 
1000 X 1000 
A tabela 1.21 mostra os principais múltiplos e submútiplos da unidade. [4] 
 
 
Física Experimental 3 – Turma: 3102 Página 8 
2. Objetivos 
 Determinar a relação entre a tensão e a corrente elétrica aplicadas sobre umresistor; 
 Desenhar a curva característica V versus I de um resistor ôhmico; 
 Identificar um resistor ôhmico. 
3. Procedimento experimental 
Na primeira parte do experimento sobre Resistência Elétrica, foi disponibilizado 10 resistores 
para a medição e confirmação do valor utilizando o multímetro. 
Inicialmente verificamos os resistores, anotando as cores e os valores de cada resistor na tabela 
4.1. 
Realizamos os cálculos de tolerância de cada resistor e verificamos com o multímetro se o valor 
gerado estava dentro da margem que calculamos. 
Também realizamos testes com ligação em Serie (Figura 3.1) e em ligação paralela (Figura 3.2) 
 
Figura 3.1 – Ligação em Série. 
 
Figura 3.2 – Ligação Paralela. 
Física Experimental 3 – Turma: 3102 Página 9 
Na segunda parte do experimento sobre Lei de Ohm, montamos a experiência conforme a figura 
3.3. 
Mantivemos a chave liga-desliga na posição “desligada”. Ligamos a fonte de alimentação e 
regulamos para 0,0 V. 
Colocamos a chave liga-desliga na posição “direta” (pino para baixo), regulamos a tensão para 
o valor de 1,0 V e anotamos o valor lido no multímetro embutido na fonte de alimentação. 
Variamos o valor da tensão em 1,0 V até atingir o valor de 5,0 V (1,0; 2,0; 3.0; 4;0 e 5,0). 
Com os valores obtidos na experiência, construímos a tabela 4.2, completando a terceira coluna 
(R= V/I) com os valores obtidos na experiência. Com os dados obtidos na tabela desenhamos o 
gráfico V versus I (Gráfico 4.1), utilizando o Excel. O comportamento matemático da curva 
desenhada aproxima-se de uma reta. A inclinação desta curva está associada à relação entre a 
ddp e a corrente que é constante. 
Resistores ôhmicos são resistores em que a diferença de potencial (ddp), (V) aplicado é 
proporcional a corrente elétrica (I), para eles a relação entre a ddp e a corrente é constante e 
chamada de resistência elétrica (R). 
 
 
Figura 3.3 – Experimento sobre Lei de Ohm montado. 
Física Experimental 3 – Turma: 3102 Página 10 
3.1 Materiais utilizados 
1. 10 resistores cujos valores estejam indicados pelo código de cores;(Figura 3.11) 
2. 06 conexões com pinos banana; (Figura 3.12) 
3. Um multímetro; (Figura 3.13) 
4. Uma fonte de alimentação DCC de tensão variável; (Figura 3.14) 
5. Um painel para associação de resistores; (Figura 3.15) 
6. Uma chave liga-desliga. (Figura 3.16) 
 
 
(Figura 3.11) Suporte de madeira com 10 resistores. 
 
 
(Figura 3.12) Conexões com pinos banana. 
 
 
(Figura 3.13) Multímetro. 
Física Experimental 3 – Turma: 3102 Página 11 
 
(Figura 3.14) Fonte de alimentação DCC de tensão variável. 
 
 
 
(Figura 3.15) Um painel para associação de resistores. 
 
 
 
(Figura 3.16) Chave liga-desliga. 
 
Física Experimental 3 – Turma: 3102 Página 12 
4. Resultados e Discurssões 
 
Resistor Cor Valor Cor Valor Cor Valor Cor Valor
R1 Marrom 1 Vermelho 2 Verde 5 Ouro 5%
R2 Laranja 3 Branco 9 Amarelo 4 Ouro 5%
R3 Vermelho 2 Violeta 7 Amarelo 4 Ouro 5%
R4 Azul 6 Cinza 8 Laranja 3 Ouro 5%
R5 Marrom 1 Cinza 8 Laranja 3 Ouro 5%
R6 Cinza 8 Vermelho 2 Vermelho 2 Ouro 5%
R7 Vermelho 2 Vermelho 2 Vermelho 2 Ouro 5%
R8 Laranja 3 Laranja 3 Marrom 1 Ouro 5%
R9 Verde 5 Azul 6 Prata 0 Ouro 5%
R10 Amarelo 4 Violeta 7 Vermelho 2 Ouro 5%
Resistor
R1 1.200.000 ± 60000
R2 390.000 ± 19500
R3 270.000 ± 13500
R4 68.000 ± 3400
R5 18.000 ± 900
R6 8.200 ± 410
R7 2.200 ± 110
R8 330 ± 16,5
R9 56 ± 2,8
R10 4.700 ± 235
7790 ≤ R ≥ 8610 
2090 ≤ R ≥ 2310
 313,5 ≤ R ≥ 346,5 
53,2 ≤ R ≥ 58,8 
4465 ≤ R ≥ 4935
Quarta FaixaSegunda Faixa
17,6 - (200k)
R (Pelo Código) Faixa Multímetro
Terceira Faixa
1140000 ≤ R ≥ 1260000
370500 ≤ R ≥ 409500
256500 ≤ R ≥ 283500 
64600 ≤ R ≥ 71400
17100 ≤ R ≥ 18900
Resultados
Tolerância ( Ω )
Primeira Faixa
1.2 - (20M)
0,380 - (2M)
57 - (200Ohm)
4,61 - (20k)
0,270 - (2M)
67 - (200k)
8,39 - (20k)
2,18 (20k)
0,327 - (2k)
Tabela 4.1 – Resistores 
 
Tensão Elétrica (V) Corrente Elétrica (I) R= V/I 
1 0,01 1/0,01 = 100Ohm 
2 0,02 2/0,02 = 100Ohm 
3 0,03 3/0,03 = 100Ohm 
4 0,04 4/0,04 = 100Ohm 
5 0,05 5/0,05 = 100Ohm 
Tabela 4.2 – Lei de Ohm 
 
Física Experimental 3 – Turma: 3102 Página 13 
 
Gráfico 4.1 – Tensão Elétrica v.s. Corrente Elétrica 
 
 
Visualizando o gráfico 4.1, temos que a representatividade da curva de um resistor ôhmico 
uniforme é feita por uma reta do tipo y= ax+b. 
A expressão R=U/i pode ser descrita das seguintes formas: em função da ddp U= Ri, e em função 
da corrente i=U/R. Desta forma podemos observar que ao elevarmos a tensão, sendo o resistor 
constante, a corrente aumenta proporcionalmente. Da mesma forma que se elevarmos à 
corrente, sendo o resistor ôhmico, a ddp aumenta. Com isso chegamos à conclusão que U e i 
são diretamente proporcionais. 
No gráfico, o eixo do y (Tensão Elétrica) é representado pela ddp, e o eixo x pela corrente. Sendo 
assim a inclinação desta reta pode ser descrita pela tangente do ângulo formado entre a reta 
descrita pelo gráfico e o eixo de x. Como sabemos a altura é representada por U e a base por i, 
teremos por consequência que a tangente desse ângulo será igual a U/i, sendo assim equivalente 
a R. 
Os resistores ôhmicos são aqueles que obedecem a relação R=U/i, sendo assim constantes a 
qualquer variação, ora seja de ddp ou de corrente. 
O resistor R1 é caracterizado com ôhmico, pois ao ser submetido a diversas unidades de tensão, 
sempre reproduziu uma corrente diretamente proporcional a essa variação. 
 
0
1
2
3
4
5
6
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05
Te
n
sã
o
 E
lé
tr
ic
a 
(V
) 
Corrente Elétrica (I)
V versus I
Resistência Elétrica
Física Experimental 3 – Turma: 3102 Página 14 
5. Conclusão 
A atividade foi de grande valia para que os integrantes do grupo pudessem ter mais noção e 
aprender mais sobre o assunto dos Resistores e a Lei de Ohm. Durante o experiência pudemos 
associar o que aprendemos na teoria, com a prática dada no laboratório. 
Concluímos que a Corrente I de uma Resistência é diretamente proporcional à Tensão U aplicada 
e inversamente proporcional à Resistência R, obedecendo a Primeira lei de Ohm: “Em um 
condutor ôhmico, mantido à temperatura constante, a intensidade de corrente elétrica é 
proporcional à diferença de potencial aplicada entre suas extremidades, ou seja, sua resistência 
elétrica é constante”. 
 
6. Referencias 
[1]. Prof. Hamilton. Fundamentos de Eletroeletrônica: Eletricidade Básica. Volume 1. 
Disponível em: <http://pt.slideshare.net/ccirro/apostila-eletricidade-vol-1>. Acesso em: 
13 setembro 2014 às 18:12. 
[2]. Luiz Antônio Macedo Ramos, “Física Experimental”, Editora Mercado Aberto de Porto 
Alegre. Volume 4, Pag 61. 
[3]. Retirado do site <http://osfundamentosdafisica.blogspot.com.br/2013/06/cursos-do-
blog-eletricidade_19.html> Acesso em: 13 setembro 2014 às 17:20. 
[4]. Sidney Cruz, msc. Apostila de eletricidade. Disponível em: 
<http://jpd09.files.wordpress.com/2013/08/1-1-apostila-de-eletricidade-em-rev-
2010.pdf>. Acesso em 13 setembro 2014, às 18:36

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