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Trabalho 01 - Agregados 
 
Na busca por agregados a serem empregados em um concreto convencional, você deve 
escolher entre as opções apresentadas na tabela a seguir. Os ensaios de caracterização destes 
agregados foram feitos por seu estagiário, que teve dificuldade em finalizar o tratamento dos 
dados obtidos e pediu a sua ajuda para conclusão e análises. 
 
Justifique suas escolhas com base nas propriedades do concreto que deseja produzir, prezando 
pela mistura mais econômica e ressaltando que se busca um concreto convencional, com 
abatimento de 60 mm e resistência característica à compressão (fck) igual a 25 MPa, aos 28 
dias. O projeto estrutural admite agregados com DMC igual a 25 mm. Ressalta-se, ainda, a 
importância de se seguir às normas técnicas vigentes, para que você não venha a ter 
problemas futuros referentes ao descumprimento de normas. 
 
Peneira (mm) 
Massa retida (g) 
Agregado 1 Agregado 2 Agregado 3 Agregado 4 Agregado 5 
25 0 0 0 0 0 
19 0 0 0 34,56 124,74 
12,5 0 0 0 2289,91 3428,20 
9,5 0 0 45,99 0 1124,11 
6,3 0 0 415,55 2315,80 318,16 
4,8 4,33 6,47 398,50 355,25 0,17 
2,4 38,95 7,65 123,26 0 0 
1,2 57,93 27,88 13,98 0 0 
0,6 61,74 53,52 1,03 0 0 
0,3 64,66 73,23 0 0 0 
0,15 61,82 73,65 0 0 0 
Fundo 10,21 56,31 1,63 2,45 4,60 
Material 
pulverulento (%) 
1,5 15,6 0,2 0,1 0,2 
Índice de 
forma (-) 
--- --- 2,5 1,7 2,0 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ 
Setor de Tecnologia 
Departamento de Construção Civil 
TC 031 Materiais de Construção II 
Respostas: 
 
Para fundamentar sua escolha, é necessário processar os dados de granulometria, para 
poder classificar os agregados segundo os requisitos da norma NBR 7211 (2009). 
 
As análises granulométricas são apresentadas a continuação. 
 
Agregado 1 
 
Peneira 
(mm) 
Massa retida 
(g) 
% Retida 
% Retida 
acumulada 
% Passa 
25 0 0,00 0,00 100,00 
19 0 0,00 0,00 100,00 
12,5 0 0,00 0,00 100,00 
9,5 0 0,00 0,00 100,00 
6,3 0 0,00 0,00 100,00 
4,8 4,33 1,45 1,45 98,55 
2,4 38,95 13,00 14,44 85,56 
1,2 57,93 19,33 33,78 66,22 
0,6 61,74 20,60 54,38 45,62 
0,3 64,66 21,58 75,96 24,04 
0,15 61,82 20,63 96,59 3,41 
Fundo 10,21 3,41 100,00 0 
 299,64 100,00 
 
MF 2,77 
 
 
DMC (mm) 4,8 
 
 
Agregado 2 
 
Peneira 
(mm) 
Massa retida 
(g) 
% Retida 
% Retida 
acumulada 
% Passa 
25 0 0,00 0,00 100,00 
19 0 0,00 0,00 100,00 
12,5 0 0,00 0,00 100,00 
9,5 0 0,00 0,00 100,00 
6,3 0 0,00 0,00 100,00 
4,8 6,47 2,17 2,17 97,83 
2,4 7,65 2,56 4,73 95,27 
1,2 27,88 9,33 14,06 85,94 
0,6 53,52 17,92 31,98 68,02 
0,3 73,23 24,52 56,49 43,51 
0,15 73,65 24,66 81,15 18,85 
Fundo 56,31 18,85 100 0 
 298,71 100 
 
MF 1,91 
 
 
DMC (mm) 2,4 
 
 
 
 
 
 
Agregado 3 
 
Peneira 
(mm) 
Massa retida 
(g) 
% Retida 
% Retida 
acumulada 
% Passa 
25 0 0 0 100 
19 0 0 0 100 
12,5 0 0 0 100 
9,5 45,99 4,60 4,60 95,40 
6,3 415,55 41,56 46,16 53,84 
4,8 398,50 39,85 86,01 13,99 
2,4 123,26 12,33 98,34 1,66 
1,2 13,98 1,40 99,73 0,27 
0,6 1,03 0,10 99,84 0,16 
0,3 0 0,00 99,84 0,16 
0,15 0 0,00 99,84 0,16 
Fundo 1,63 0,16 100 0 
 999,94 100 
 
MF 5,88 
 
 
DMC (mm) 9,5 
 
 
Agregado 4 
 
Peneira 
(mm) 
Massa retida 
(g) 
% Retida 
% Retida 
acumulada 
% Passa 
25 0 0 0 100 
19 34,56 0,69 0,69 99,31 
12,5 2289,91 45,82 46,51 53,49 
9,5 0 0 46,51 53,49 
6,3 2315,80 46,33 92,84 7,16 
4,8 355,25 7,11 99,95 0,05 
2,4 0 0 99,95 0,05 
1,2 0 0 99,95 0,05 
0,6 0 0 99,95 0,05 
0,3 0 0 99,95 0,05 
0,15 0 0 99,95 0,05 
Fundo 2,45 0,05 100 0 
 4997,97 100 
 
MF 6,47 
 
 
DMC (mm) 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agregado 5 
 
Peneira 
(mm) 
Massa retida 
(g) 
% Retida 
% Retida 
acumulada 
% Passa 
25 0 0 0 100 
19 124,74 2,49 2,49 97,51 
12,5 3428,2 68,56 71,06 28,94 
9,5 1124,11 22,48 93,54 6,46 
6,3 318,16 6,36 99,90 0,10 
4,8 0,17 0,00 99,91 0,09 
2,4 0 0,00 99,91 0,09 
1,2 0 0,00 99,91 0,09 
0,6 0 0,00 99,91 0,09 
0,3 0 0,00 99,91 0,09 
0,15 0 0,00 99,91 0,09 
Fundo 4,60 0,09 100 0 
 4999,98 100 
 
MF 6,95 
 
 
DMC (mm) 19 
 
 
As curvas granulométricas destes agregados são apresentadas na figura 01, que segue. 
 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,1 1 10 100
%
 R
et
id
a a
cu
m
ul
ad
a 
(e
m
 m
as
sa
)
Peneira (mm)
Zona utilizável da areia Zona ótima da areia
Zona granulométrica 4,75/12,5 Zona granulométrica 9,5/25
Agregado 1 Agregado 2
Agregado 3 Agregado 4
Agregado 5
 
Figura 01: Curvas granulométricas dos agregados 
 
Diante dos resultados apresentados no enunciado do exercício (material pulverulento 
e índice de forma) e dos resultados obtidos pela análise granulométrica, os seguintes 
agregados foram escolhidos para o uso em concreto convencional: 
 
 Agregado miúdo: 
- Escolhe-se o agregado 1, por ser um agregado miúdo, cuja curva 
granulométrica se encontra dentro da zona utilizável proposta pela NBR 
7211 (2009), com módulo de finura igual a 2,77, estando este nos limites de 
módulo de finura da zona ótima da mesma norma. É um agregado de 
granulometria contínua, o que colabora para uma boa trabalhabilidade do 
concreto em estado fresco e para redução dos espaços vazios entre os grãos 
do agregado, reduzindo assim o consumo de pasta de cimento do concreto. 
Apresenta um teor de material pulverulento dentro dos limites 
estabelecidos pela NBR 7211 (2009). 
- O agregado 2 não poderia ser utilizado no concreto como agregado miúdo, 
pois apresenta um teor de material pulverulento muito elevado, acima do 
limite máximo preconizado por norma, que é igual a 12% para uso em 
concreto protegido do desgaste superficial, em que se comprovou que os 
grãos constituintes acima de 150 μm não geram finos que interferem nas 
propriedades do concreto. 
 
 Agregado graúdo: 
- Escolhe-se o agregado 5, por ser um agregado graúdo classificado na zona 
granulométrica 9,5/25 proposta pela norma NBR 7211 (2009). O DMC deste 
agregado é igual a 19 mm, sendo passível de utilização, de acordo com o 
projeto estrutural em questão. Dentre os agregados graúdos, é o que 
apresenta maior DMC, o que colabora para reduzir o consumo de pasta de 
cimento do concreto. Este fato consiste em vantagem econômica, técnica e 
ambiental. Apresenta índice de forma inferior a 3 e teor de material 
pulverulento inferior a 1%, estando dentro do limite estabelecido pela 
norma NBR 7211 (2009). 
- O agregado 4, apesar de também apresentar DMC igual a 19 mm, demonstra 
uma descontinuidade em sua curva granulométrica, o que pode prejudicar a 
trabalhabilidade do concreto em estado fresco. Este agregado pode 
apresentar, também, um maior volume de vazios entre seus grãos. Dessa 
forma, o uso deste agregado implicaria na necessidade de um maior 
consumo de pasta de cimento para se alcançar a consistência desejada para 
o concreto, de modo que este resultaria em um material mais caro e com 
uma maior probabilidade de apresentar problemas de retração. 
- O agregado 3 pode ser escolhido para uso em concreto, pois cumpre com os 
requisitos da norma NBR 7211 (2009), estando classificado na zona 
granulométrica 4,75/12,5. Apresenta índice de forma inferior a 3 e teor de 
material pulverulento inferior a 1%, estando dentro do limite estabelecido 
pela mesma norma. Porém, sua escolha isolada não é a melhor opção, pois 
há disponibilidade de um outro agregado com maior DMC. 
- Por fim, o agregado 3 poderia ser escolhido para o uso no concreto 
convencional em questão, desde que combinado com o agregado 5. Este 
último,apesar de cumprir com os requisitos da NBR 7211 (2009), apresenta 
uma curva granulométrica bastante uniforme, se comparada sua curva 
granulométrica com a da areia, por exemplo. Assim, a combinação do 
agregado 5 com o agregado 3 consiste em uma boa opção para ampliar a 
faixa granulométrica dos agregados graúdos e melhorar o preenchimento de 
espaços pelos grãos. Isso colaboraria para redução do consumo de pasta de 
cimento no concreto, resultando em benefícios econômicos, técnicos e 
ambientais. Faz-se necessária a realização de ensaios experimentais para 
determinar a proporção ideal entre os agregados 3 e 5. 
 
Para se garantir a durabilidade do concreto em estudo, poderiam ainda ser verificadas 
características dos agregados escolhidos, quanto a teor de cloretos e sulfatos. A 
realização destes ensaios de verificação estariam associadas à origem dos agregados 
em questão, sendo recomendada em situações em que os agregados são provenientes 
de regiões litorâneas, ou extraídos de águas salobras, ou ainda quando houver 
suspeita de contaminação natural (regiões de sulfatos naturais, como a gipsita) ou 
industrial (água do lençol freático contaminada por efluentes industriais).

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