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Quantificadores Diagramas e Negacao

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9
(3) Quantificadores , Diagramas e Negação 
 
 Temos dois tipos de quantificadores o UNIVERSAL(  ) e o EXISTENCIAL(  ) . 
 
(3.1) QUANTIFICADOR UNIVERSAL: é representado pelo símbolo “  “, um A invertido, nos 
transmite uma idéia geral, sem restrição. Usa-se o quantificador universal quando a condição 
ou propriedade é estendida a todos os elementos do conjunto, ou seja, o conjunto verdade 
é igual ao universo considerado. Existem várias palavras e expressões na Língua Portuguesa que 
representam um quantificador universal tais como: todo, nenhum, cada um, qualquer que seja, 
ninguém, para cada, dentre outras. Vejamos alguns exemplos: 
 
1) “ todos os beija-flores voam rapidamente ”. 
2) “ para cada x, (x + 2) > 7 ” . 
3) “ (x)(xIR) (x + 3 = 7) “. 
 
Cabe destacar que duas palavras da Língua Portuguesa, todo e nenhum, podem ser representadas 
por diagramas da seguinte forma : 
 
- Todo A é B : a idéia é de que “ todos os elementos de A são elementos de B “, agora a 
informação dada é sobre A, não sabemos se B é “ maior “ ou “ igual “ a A, ou seja, nada podemos 
afirmar sobre B. 
 
- Nenhum A é B : a idéia é de que “ não temos elementos de A que sejam elementos de B 
“, A e B são disjuntos, a representação é a da Fig. 03 . 
 
 
(3.2) QUANTIFICADOR EXISTENCIAL ou PARTICULARIZADOR: é representado pelo símbolo 
“  “, um E rebatido, nos passa uma idéia de parte, com restrição. O quantificador existencial 
traduz a ideia de existência de condições para a validade de uma proposição, ou seja, a 
validade da condição ou da propriedade é obtida apenas sobre uma parte do universo U. 
Existem várias palavras e expressões na Língua Portuguesa que representam um quantificador 
existencial tais como: nem todo, algum, alguém, existe um, pelo menos um, dentre outras. Vejamos 
alguns exemplos: 
 
1) “Alguns filósofos são matemáticos” 
2) “existe x  { 1, 2, 3, 4, 5 }, (x + 6) > 4” 
3) “ há médicos que não sabem física “. 
 
 
 
10
De todas as palavras da Língua Portuguesa que representam o quantificador existencial, cabe 
destacar o algum, que pode ser representado por um diagrama da seguinte forma, Fig. 03: 
 
 
Quando dizemos “ Algum A é B “ estamos declarando algo sobre A em relação a B, não sabemos 
quem é B em relação a A, por isso é que podemos representar B de duas formas, ver Fig. 03. 
Cuidado, não podemos afirmar que “ Algum B é A “, a não ser que anteriormente tenha sido dito 
algo sobre B. Por exemplo, sejam os conjuntos A = { 1, 2, 3, 4 } e B = { 3, 4, 5, 6 } , neste caso 
“ Algum A é B “ implica em “ Algum B é A “ . Você irá perceber que quando formos resolver 
as quentões, iremos utilizar, de forma genérica, o 1º desenho para representar “ Algum A é B “, 
mas você terá que ter em mente que podemos ter as duas formas. 
Também temos “ Algum A não é B “, que pode ser representado assim : 
 
 
Note que “ Algum A é B “ e “ Algum A não é B “ não representam os mesmos objetos, não são 
equivalentes, um é a consequência do outro. 
 
(3.3) Negação dos Quantificadores: é unânime na literatura que a negação dos quantificadores é 
feita com as seguintes equivalências, chamadas de Segundas Leis de De Morgan: 
 
( 3.3.1 ) ~ [  x, P(x)]   x ~P(x) : o quantificador universal é trocado pelo existencial e 
negamos o predicado P(x). 
 
(3.3.2) ~ [  x, P(x) ]   x ~P(x) : o quantificador existencial é trocado pelo universal e 
negamos o predicado P(x). 
 
MUITO CUIDADO!!! Alguns autores e algumas bancas dão para a negação de “ Todo o aluno fez 
a prova “ a sentença “Algum aluno fez a prova “, e vice-versa. Você irá raciocinar da seguinte 
forma na hora da sua prova : 
1º ) se aparecer a negação de “ Todo o aluno fez a prova “, ou algo parecido, você irá utilizar a 
equivalência ~ [  x, P(x)]   x ~P(x), ou seja, “Algum aluno não fez a prova “. 
2º ) Se você não encontrar esta opção, aí irá procurar “ Algum aluno fez a prova “, agora se 
estiverem as duas opções, ÂNIMO , você irá optar pela primeira, ou seja, “Algum aluno não fez a 
prova “. Vamos resolver alguns exercícios para que você tenha uma ideia concreta. 
 
Ex. : A negação de “Nenhum músico é surdo” é: 
a) Há, pelo menos, um músico surdo. b) Alguns surdos são músicos. 
c) Todos os músicos são surdos. d) Todos os surdos são músicos. 
e) Todos os músicos não são surdos. 
 
 
 
11
QUESTÕES APLICADAS 
 
(01) Qual é a negação da proposição “Alguma lâmpada está acesa e todas as portas estão 
fechadas”? 
a) Todas as lâmpadas estão apagadas e alguma porta está aberta. 
b) Todas as lâmpadas estão apagadas ou alguma porta está aberta. 
c) Alguma lâmpada está apagada e nenhuma porta está aberta. 
d) Alguma lâmpada está apagada ou nenhuma porta está aberta. 
e) Alguma lâmpada está apagada e todas as portas estão abertas. 
 
(02) Considere a afirmação “Todas as pessoas inteligentes gostam de matemática”. Assinale a 
afirmativa abaixo que corresponde a uma violação desta afirmação. 
A) “Existem pessoas que gostam de matemática e não são inteligentes”. 
B) “Nenhuma pessoa que goste de matemática é inteligente”. 
C) “Nenhuma pessoa que é inteligente gosta de matemática”. 
D) “Existem pessoas que gostam de matemática e não são inteligentes”. 
E) “Existem pessoas inteligentes que não gostam de matemática”. 
 
(03) A negação de “Todos os caminhos levam a Roma” é: 
(A) “Todos os caminhos não levam a Roma”. 
(B) “Nenhum caminho leva a Roma”. 
(C) “Pelo menos um caminho leva a Roma”. 
(D) “Pelo menos um caminho não leva a Roma”. 
(E) “Não há caminhos para Roma” 
 
(04) Dizer que a afirmação “todos os economistas são médicos” é falsa, do ponto de vista lógico, 
equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira: 
a) pelo menos um economista não é médico. 
b) nenhum economista é médico. 
c) nenhum médico é economista. 
d) pelo menos um médico não é economista. 
e) todos os não médicos são não economistas. 
 
(05) Considere a afirmação: “Todo corintiano é feliz.” A partir dessa afirmação, pode-se concluir 
que: 
a) todo homem feliz é corintiano. 
b) todo palmeirense é infeliz. 
c) toda pessoa que não é corintiano não é feliz. 
d) um infeliz certamente não é corintiano. 
e) existem infelizes que são corintianos. 
 
(06) Considere que as seguintes afirmações são verdadeiras: 
“Alguma mulher é vaidosa.” 
“Toda mulher é inteligente.” 
 
Assim sendo, qual das afirmações seguintes é certamente verdadeira? 
a) Alguma mulher inteligente é vaidosa. 
b) Alguma mulher vaidosa não é inteligente. 
c) Alguma mulher não vaidosa não é inteligente. 
d) Toda mulher inteligente é vaidosa. 
e) Toda mulher vaidosa não é inteligente. 
 
 
12
(07) Considerando as seguintes proposições: “Alguns filósofos são matemáticos” e “não é verdade 
que algum poeta é matemático”, pode-se concluir apenas que: 
a) algum filósofo é poeta. 
b) algum poeta é filósofo. 
c) nenhum poeta é filósofo. 
d) nenhum filósofo é poeta. 
e) algum filósofo não é poeta. 
 
(08) Considere as seguintes sentenças: 
 
I. Nenhum maratonista é gordo. 
II. Carlos é comilão. 
III. Todos os comilões são gordos. 
 
Admitindo que as três sentenças sejam verdadeiras, verifique qual das sentenças a seguir será, 
necessariamente, verdadeira. 
 
(A) Todos os gordos são maratonistas. 
(B) Algum maratonista é gordo. 
(C) Alguns comilões são maratonistas. 
(D) Carlos não é maratonista. 
(E) Carlos não é gordo. 
 
(09) Considere verdadeira a declaração: “Toda criança gosta de brincar”.Com relação a essa 
declaração, assinale a opção que corresponde a uma argumentação correta. 
 
(A) Como Marcelo não é criança, não gosta de brincar. 
(B) Como Marcelo não é criança, gosta de brincar. 
(C) Como João não gosta de brincar, então não é criança.(D) Como João gosta de brincar, então é criança. 
(E) Como João gosta de brincar, então não é criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 
(01)B (02)E (03)D (04)A (05)D (06)A (07)E (08)D (09)C