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Direitos Humanos 9.2 Exercícios

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DIREITOS HUMANOS
9a aula
	
 
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	Exercício: CCJ0058_EX_A9_201601155921_V5 
	03/10/2018 16:00:41 (Finalizada)
	Aluno(a): ROBSON JOSE DA SILVA
	2018.2
	Disciplina: CCJ0058 - DIREITOS HUMANOS 
	201601155921
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	 1a Questão
	
	
	
	
	este princípio proporciona a todos os Estados o direito subjetivo de proteção, em face da UE e dos demais Estados. Assim, o respeito pelas identidades nacionais investe-se como uma obrigação de considerar também este aspecto no processo de ponderação, quando deva a UE decidir sobre situações várias. O enunciado acima se refere a qual princípio?
	
	
	Princípio do Respeito pela estadualidade
	
	Princípio dos poderes implícitos
	
	Princípio da dignidade da pessoa humana
	
	Princípio da Liberdade
	 
	Princípio do Respeito pelas identidades nacionais
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A respeito da colisão entre direitos fundamentais, é CORRETO afirmar que:
	
	
	Deve-se, primeiramente, identificar qual princípio irá prevalecer sobre o outro, mediante aplicação da ponderação excludente.
	 
	Deve-se, primeiramente, buscar soluções conciliatórias entre princípios conflitantes, mediante aplicação do princípio da concordância prática.
	
	Deve-se, primeiramente, identificar qual dos princípios possui maior hierarquia, para fins de resolução do conflito.
	
	Deve-se, primeiramente, identificar qual dos princípios é o mais recente, para fins de resolução do conflito.
	
	Deve-se, primeiramente, identificar qual dos princípios tem maior hierarquia in abstrato, para fins de resolução do conflito.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A tríade subprincipial da proporcionalidade é composta pelos seguintes subprincípios:
	
	
	adequação jurídica, necessidade meio e proporcionalidade em sentido amplo
	
	adequação, impositividade e proporcionalidade em sentido estrito
	
	adequação, reserva fática e razoabilidade
	 
	adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito
	
	adequação meio, necessidade fática e proporcionalidade em sentido amplo
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Quanto ao Princípio da Concordância Prática podemos dizer que:
	
	 
	O valor dos bens constitucionais não possui uma diferença de hierarquia. Não cabe uma solução com o sacrifício de uns em relação aos outros. Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos recíprocos.
	
	O intérprete avalia o grau da lesão imposta ao direito constitucional perdedor, verificando se não há outro meio igualmente eficaz para satisfazer o princípio vencedor que sacrificasse menos o princípio perdedor.
	
	Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos de um lado, com o fim de conseguir uma melhor decisão para os bens.
	
	É o resultado da impossibilidade de se obter concessões recíprocas, ou seja, simplesmente não foi possível alcançar qualquer tipo de harmonização, tornando-se necessário, então, optar pela aplicação de apenas um enunciado normativo.
	
	O juiz deve apreciar a relação entre o fim constitucional e as medidas impostas pelos direitos em tensão, havendo, pois, a exigibilidade de um em relação às outras.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O valor dos bens constitucionais não possui uma diferença de hierarquia. Não cabe uma solução com o sacrifício de uns em relação aos outros. Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos recíprocos de forma a conseguir uma harmonização entre esses bens. Trata-se do princípio:
	
	
	Tal possibilidade inexiste no Direito Pátrio.
	
	Princípio da Ponderação Excludente.
	
	Princípio da Necessidade.
	 
	Princípio da Concordância Prática.
	
	Princípio da Proporcionalidade em sentido estrito.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	¿A interpretação é um processo aberto, no qual estão envolvidos os Poderes Estatais, os órgãos públicos, mas também os cidadãos e os grupos sociais¿ (Häberle) O princípio hermenêutico da concordância prática ou harmonização deve ser entendido como
	
	
	aquele que consubstancia uma pauta de natureza axiológica que emana diretamente das ideias de justiça, equidade, bom senso, prudência, moderação, justa medida, proibição de excesso, direito justo e valores afins; precede e condiciona a positivação jurídica, inclusive de âmbito constitucional; e, ainda, enquanto princípio geral do direito, serve de regra de interpretação para todo o ordenamento jurídico¿ Trata -se de princípio extremamente importante, especialmente na situação de colisão entre valores constitucionalizados.
	
	aquele que o interprete parte do caso concreto para a norma, e não da Constituição para o problema.
	
	aquele que o interprete da Constituição deve assegurar a mais ampla efetividade social as normas constitucionais. ¿É um princípio operativo em relação a todas e quaisquer normas constitucionais, e embora a sua origem esteja ligada à tese da atualidade das normas programáticas, é hoje sobretudo invocado no âmbito dos direitos fundamentais (no caso de dúvidas deve preferir -se a interpretação que reconheça maior eficácia aos direitos fundamentais).
	
	aquele que o intérprete máximo da Constituição, no caso brasileiro o STF, ao concretizar a norma constitucional, será responsável por estabelecer a força normativa da Constituição, não podendo alterar a repartição de funções constitucionalmente estabelecidas pelo constituinte originário, como é o caso da separação de poderes, no sentido de preservação do Estado de Direito.
	 
	aquele que o interprete parte da ideia de unidade da Constituição, os bens jurídicos constitucionalizados deverão coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles, buscando, assim, evitar o sacrifício (total) de um princípio em relação a outro em choque. O fundamento da ideia de concordância decorre da inexistência de hierarquia entre os princípios.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	¿Utilizado, de ordinário, para aferir a legitimidade das restrições de direitos ¿ muito embora possa aplicar -se, também, para dizer do equilíbrio na concessão de poderes, privilégios ou benefícios (...) em essência, consubstancia uma pauta de natureza valorativa que emana diretamente das ideias de justiça, equidade, bom senso, prudência, moderação, justa medida, proibição de excesso, direito justo e valores afins; precede e condiciona a positivação jurídica, inclusive a de nível constitucional; e, ainda, enquanto princípio geral do direito, serve de regra de interpretação para todo o ordenamento jurídico¿. Este texto refere-se a quais princípios da interpretação constitucional?
	
	
	unidade/força normativa;
	 
	proporcionalidade/razoabilidade;
	
	elástico/efeito integrador.
	
	eficácia integradora/interpretação conforme a Constituição;
	
	correção funcional/máxima efetividade;
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	"(...) Responsabilidade civil de empresa jornalística. Publicação ofensiva. I. Liberdade de informação versus inviolabilidade à vida privada. Princípio da unidade constitucional. Na temática atinente aos direitos e garantias fundamentais, dois princípios constitucionais se confrontam e devem ser conciliados. De um lado, a livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, de outro lado, a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas. Sempre que princípios aparentam colidir, deve o intérprete procurar as reciprocas implicações existentes entre eles até chegar a uma inteligência harmoniosa, porquanto, em face do princípio da lealdade constitucional, a Constituição não; pode estar em conflito consigo mesma,não obstante a diversidade de normas e princípios que contém. Assim, se ao direito à livre expressão da atividade intelectual e de comunicação contrapõe-se o direito à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem, segue-se como consequência lógica que este último condiciona o exercício do primeiro, atuando como limite estabelecido pela própria Lei Maior para impedir excessos e abusos" (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Apelação Cível n° 760/96 - RJ, 2ª Câmara Cível, rel. Des. SÉRGIO CAVALIERI FILHO). Dessa forma, no caso concreto, ponderou-se que o princípio da inviolabilidade da vida privada teria maior "peso e importância" do que a liberdade de expressão, para fins de aplicação da sanção civil. Aplicou-se, assim, a dimensão de peso e importância, apesar de ficar consignado em diversas partes do acórdão, que se deveria buscar a conciliação dos princípios. Na hipótese, como a conciliação completa não seria possível, tendo em vista que a matéria já havia sido publicada, condenou-se a Editora Abril S.A. a pagar uma indenização à atriz, pela violação de sua vida privada. A partir do texto, é correto afirmar que:
	
	
	O texto deixa claro que foi adotada a interpretação que garantisse a maior eficácia e supremacia de um dos direitos colidentes;
	
	O texto invoca como via de solução da controvérsia constitucional, a utilização do princípio da generalidade e abstração, que permitem ao interprete larga discricionariedade hermenêutica.
	
	No caso, para a solução da colisão entre os direitos constitucionais mencionados, foi utilizado pelo interprete os meios tradicionais de interpretação;
	 
	Para equacionar a colisão de direitos fundamentais, bem como para confirmar a validade ou não do ato estatal que tenha por finalidade restringir direitos fundamentais, a hermenêutica constitucional vem utilizando diversos parâmetros, dentre os quais se destacam (a) a utilização da regra da proporcionalidade e a necessária ponderação dos interesses envolvidos;
	
	É nítido no texto o0 reconhecimento pelo interprete da existência de hierarquia entre normas constitucionais, tanto que a Editora foi condenada a pagar indenização à atriz, pela violação da sua vida privada;

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