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Atv 1 Análise do Discurso

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Análise do Discurso - Unidade I 
PERGUNTA 1
Com as transformações advindas do cenário sócio, político, histórico-cultural, propiciou-se um repensar sobre questões linguísticas, que deveriam atentar também para as condições de produção. A esse contexto, soma-se o surgimento de novas teorias linguísticas advindas das outras áreas do conhecimento (SILVA, 2016), tais como: 
	a.	A semântica e a estilística do português brasileiro são áreas determinantes no processo de formação discursiva.
	b.	Pertencentes aos processos sociolinguísticos e literários.
	c.	Ligadas as frases e orações que compõem a sintaxe do português brasileiro.
	d.	Arraigadas aos termos de formação da palavra, isto é, radical, prefixação e sufixação.
	e.	Da Sociolinguística, da Psicolinguística, da Análise do Discurso, da Linguística Aplicada.
PERGUNTA 2
Como sabemos, a Análise do Discurso (AD) é uma des-disciplina, uma vez que é articulada no entremeio de três regiões do conhecimento científico, problematizando os seus limites, questionando certezas nessas três regiões: o Materialismo Histórico, a Linguística e a Psicanálise por não compreender a ideologia absorvida pelo inconsciente, através da concepção de sujeito elaborada por Lacan, tendo a tarefa de articular as três regiões supracitadas (ORLANDI, 1996; 2011; 2013). Portanto, a concepção de linguagem que norteia a AD é a da psicanálise, em que: 
	a.	O sujeito não é consciente e não tem controle sobre o que diz. O sujeito é clivado, assujeitado, desejante.
	b.	O sujeito não é consciente-inconsciente e tem controle sobre o que diz. O sujeito é clivado, assujeitado, desejante.
	c.	O sujeito não é consciente e não tem controle sobre o que diz. O sujeito é arredio, sujeitado e não-desejante.
	d.	O sujeito é consciente e tem controle sobre o que diz. O sujeito não é clivado, assujeitado e nem desejante.
	e.	O sujeito é consciente-inconsciente e não tem controle sobre o que diz. O sujeito não é clivado, assujeitado e nem desejante.
PERGUNTA 3
A Análise do Discurso (AD), como bem pontua Ferreira (2015), constrói o seu arcabouço teórico e metodológico sob o viés de uma reflexividade profunda a partir das bases da Linguística: Saussure, articulando os pressupostos sustentados pela Linguística com outras áreas do conhecimento, a saber: Althusser, no resgate do Marxismo e seu Materialismo Histórico processando, por meio de um deslocamento, a teoria Ideológica; Lacan: retomando e reformulando a teoria psicanalítica do inconsciente instaurada por Freud, e Foucault - propondo:
	a.	Uma Teoria do Discurso.
	b.	Uma Teoria do Interdiscurso.
	c.	Uma Teoria das Formações Imaginárias (Fi).
	d.	Uma Teoria da Formação Ideológica (FI).
	e.	Uma Teoria do Intradiscurso.
PERGUNTA 4
A Análise do Discurso (AD), conforme Ferreira (2015) instaura-se na França pelo viés das efervescências dos acontecimentos históricos de Maio de 68 e as rupturas epistemológicas, filosóficas, teóricas e políticas no cerne da Linguística enquanto ciência régia das ciências humanas (FERREIRA, 2015). Sendo assim, o projeto dessa corrente surge a partir das reflexões e inquietações teóricas de Pêcheux por meio da égide da chamada: 
	a.	“Tríplice Entente”: Saussure, Marx e Freud, e se firma como uma corrente teórica de tradição intelectual, filosófica e política com desdobramentos até hoje. 
	b.	“Dual Entente”: Saussure e Marx, e se firma como uma corrente teórica de tradição intelectual, filosófica e política com desdobramentos até hoje.
	c.	“Una Entente”: Saussure, e se firma como uma corrente teórica de tradição intelectual, filosófica e política com desdobramentos até hoje.
	d.	“Quinta Entente”: Pêcheux, Saussure, Marx, Freud e Orlandi, e se firma como uma corrente teórica de tradição intelectual, filosófica e política com desdobramentos até hoje.
	e.	“Quarta Entente”: Pêcheux, Saussure, Marx e Freud, e se firma como uma corrente teórica de tradição intelectual, filosófica e política com desdobramentos até hoje.
PERGUNTA 5
É relevante destacarmos que em toda a trajetória de vida teórica, política e filosófica de Michel Pêcheux, percebe-se a contribuição de um homem que escreve uma obra (nunca acabada) e que sempre se confundiu com ela (FERREIRA, 2015). Sua aventura teórica tem início com sua Analyse automatique du discours (Análise Automática do Discurso – AAD-69), no entanto, as primeiras inquietações teóricas de Pêcheux encontram-se assinadas e publicadas sob o pseudônimo de:
	a.	Lemony Snicket. b. Alberto Caeiro.
 c. Thomas Herbert d. Dr. Semana.
	e.	João das regras.
PERGUNTA 6
As diversas abordagens em relação à língua/linguagem, de acordo com Silva (2016) ao surgirem, inicialmente, procuraram dedicar-se apenas: 
	a.	Aos aspectos formais da fonética e fonologia.
	b.	Aos aspectos formais da morfologia.
	c.	Aos aspectos formais do sistema linguístico.
	d.	Aos aspectos formais da formação linguagem e discurso.
	e.	Aos aspectos formais da sintaxe.
PERGUNTA 7
No tocante aos desdobramentos para a constituição da AD, sobretudo, como uma corrente teórica que se instaura necessariamente de um movimento de três rupturas ou cortes epistemológicos – ao gosto da metáfora da ruptura cunhada por Bachelard e Canguilhem – que, por sua vez, instituíram deslocamentos, em três campos do conhecimento para refletir sobre a língua, a história e o sujeito, Pêcheux (PÊCHEUX; FUCHS, [1975] (1997); FERREIRA (2015)) lança mão de:
	a.	Uma disciplina, a saber: no campo do Materialismo histórico.
	b.	Quatro disciplinas, a saber: nos campos do Materialismo histórico e dialético, da Linguística estruturalista, da Psicologia e da Psicanálise.
	c.	Duas disciplinas, a saber: nos campos do Materialismo histórico e dialético e da Linguística estruturalista.
	d.	Cinco disciplinas, a saber: nos campos do Materialismo histórico e dialético, da Linguística estruturalista, da Psicologia, da Pragmática e da Psicanálise.
	e.	Três disciplinas, a saber: nos campos do Materialismo histórico e dialético, da Linguística estruturalista e da Psicanálise.
PERGUNTA 8
Atualmente, o estudo da língua sob a perspectiva discursiva está bastante difundido, e a AD, sendo uma dessas tendências, ficou conhecida como Escola Francesa de Análise do Discurso. Para sua criação na década de 60-70, Pêcheux (1993) realizou rupturas com: 
	a.	As pesquisas estruturalistas e aprofunda-se nos aspectos extralinguísticos do discurso, a fim de chegar à construção de sentidos no contexto social, histórico e ideológico, no qual um determinado enunciado está inserido.
	b.	As pesquisas formativas e informativas e aprofunda-se nos aspectos discursivos, a fim de chegar à construção polifônica no contexto social, histórico e ideológico, no qual uma determinada fala/discurso está inserida.
		
	c.	As pesquisas bibliográficas e aprofunda-se nos aspectos autorais, a fim de chegar à construção da coesão no contexto social, no qual um determinado enunciado está inserido.
	d.	As pesquisas qualitativas e aprofunda-se nos aspectos do discurso dos sujeitos, a fim de chegar à construção da coerência no contexto histórico, no qual uma determinada fala está inserida.
	e.	As pesquisas quantitativas e aprofunda-se nos aspectos numéricos do discurso dos sujeitos, a fim de chegar à construção identitária no contexto ideológico, no qual uma determinada formação está inserida.
PERGUNTA 9
A partir dos dizeres de Ferreira (2015), compreende-se que a Análise do Discurso (AD) foi idealizada por um filósofo marxista-leninista, envolvido com a prática política e com um empreendimento teórico por consolidar. Quem seria este estudioso?
	a.	Van Dijk. b. Ítalo Calvino.
	c.	Michel Pêcheux. d. Sigmund Freud.
	e.	Ferdinand Saussure.
PERGUNTA 10
Em congressos científicos, as apresentações que trazem a Análise do Discurso (AD), como suporte, ganham cada vez mais espaço. Da mesma forma, carregam perspectivas inteiramente diferentes, muitas vezes, sem uma concepção de sujeito definida e uma miscigenação de autoria indevida,o que, por si só, remete a uma inconsistência teórico-metodológica. Assim, ao se falar em AD, é sempre necessário deixar claro: 
	a.	De que posição se fala: se da Formação Discursiva (FD) e pragmática.
	b.	De que posição se fala: se da teoria, metodologia e/ou filiação estilística e semântica.
	c.	De que posição se fala: se da linha francesa-anglo-americana e sua respectiva formação teórico-metodológica e autoral.
	d.	De que posição se fala: se da linha francesa (e filiado a que autor (es)), se da linha anglo-americana, ou da Pragmática, por exemplo.
	e.	De que posição teórico-metodológica e autoral se fala.

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