Prévia do material em texto
BIOPROCESSOS Anabolismo Catabolismo Energia Energia Produtos Nutrientes Compostos químicos, luz Componentes celulares (Macromoléculas) Bioprocessos 2 Processos Fermentativos Processos químicos: Reações entre compostos químicos mediadas por catalisadores químicos. Processos Enzimáticos: Transformações químicas realizadas com catalisadores biológicos (enzima) na ausência de seres vivos. Processos Fermentativos ou biológicos: Transformações mediadas por micro-organismos (biocatalisadores); estes metabolizam o composto químico. 3 CONCEITOS Reações químicas x Reações Bioquímicas Bioprocessos 4 Bioprocessos Produtos de Fermentação Industrial / Biocatálise 5 Bioprocessos Fisiologia Moléculas simples (glicose, aa, ácidos graxos, glicerol, ...) Reações Catabólicas Moléculas complexas (amido, proteinas, lipídeos, ...) Reações Anabólicas ADP + P 6 Bioprocessos NUTRIENTES CONDIÇÕES AMBIENTAIS T O2 pH 7 Bioprocessos 8 Bioprocessos GLICOSE PIRUVATO PIRUVATO CO2ETANOL ATP ADP Bolhas se formam na massa 9 Bioprocessos GLICOSE PIRUVATO CO2ETANOL Fermento (crescimento da massa) Cozimento (evaporação do etanol) 10 Bioprocessos 11 Bioprocessos Controle condições ambientais Biorreator Matérias-primas Cultura estoque Suspensão celular Pré tratamento Preparo do meio Esterilização Separação Recuperação Purificação Produto Inóculo 12 Bioprocessos 13 Bioprocessos SELEÇÃO SCALE-UP Etapas de um processo fermentativo genérico Processos Fermentativos 14 Bioprocessos Ácido Acético I)INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS líquido incolor ponto de ebulição: 118,1°C baixo ponto de fusão: 16,5°C ácido fraco, corrosivo, com cheiro penetrante USOS produção de politereftalato de etila (PET) acetato de celulose utilizado na película fotográfica acetato de polivinil utilizado na cola de madeira para limpeza e desinfecção como condimento em saladas ( vinagre ) como solvente síntese de perfumes e corantes preparação da seda artificial tinturaria, imprensa obtenção de sais metálicos para a fabricação de tintas e inseticidas produção da aspirina. em exames diagnósticos - detectar H.P.V. (Papiloma Vírus Humanus) Ácido etanóico Produção Mundial de Ácido Acético Demanda global - cerca de 6,5 milhões ton/ano Produção mundial total - estimada em 5 milhões ton/ano ~ a metade é produzida nos Estados Unidos ~ 75% do ácido acético para uso na indústria química é produzido pela carbonilação do metanol: catalisador: ródio T = 150-200°C P = 30 atm Produção por via biológica ~ 10% da produção mundial pelas leis que determinam a pureza do alimento estipula-se que o vinagre usado na alimentação deve ser de origem biológica Tipos de Vinagre: Vinagre Balsâmico (aceto balsâmico): escuro e bastante aromático, é feito com uvas Trebbiano selecionadas da região de Modena, Itália. O autêntico vinagre balsâmico passa por um longo processo de fermentação feito em barris de madeira, O tempo necessário para a elaboração do vinagre balsâmico é de, no mínimo, 20 anos Vinagre de Vinho: é o mais comum e elaborado a partir do vinho tinto ou branco Fermentado Acético de Sidra (ou de maçã): obtida a partir do suco fermentado de uma variedade de maçã. É o menos ácido Fermentado Acético de malte: é um produto escuro fermentado, feito a partir do malte da cevada Fermentado Acético de arroz: é o vinagre japonês obtido a partir da fermentação do arroz Mais suave e ligeiramente adocicado. O chinês é mais forte e ligeiramente ácido Fermentado Acético de Álcool: o mais forte de todos, apresenta elevada % de álcool Fermentado Acético de Champanhe (ou de cava na Espanha ou de espumante no Brasil): trata-se de um produto de cor pálida e sabor elegante, como a bebida da qual procede Fermentado Acético de Xerez: produto típico da Espanha possui sabor delicado e exclusivo Fermentados Acéticos Aromatizados: os vinagres podem ser aromatizados com ervas, especiarias, frutas ou alho AGRIN - marca fantasia de uma mistura composta por 90% de fermentado acético de álcool e 10% de fermentado acético de vinho tinto ou branco, puro, com acidez volátil mínima de 4,0g/100ml. Composição do Vinagre: II)MATÉRIAS-PRIMAS : Itália, Espanha, França e Grécia vinho China e Japão arroz Estados Unidos e Inglaterra sidra e malte Alemanha álcool Brasil álcool de cana-de-açúcar e vinho III) PREPARO DO MOSTO Vinho- fortificação- fermentação acética Frutas/ açucares - fermentação alcoólica/fermentação acética Material amiláceo- hidrólise/ fermentação alcoólica/fermentação acética Mistura hidroalcoólica- açucares/ fortificação Meio de Cultura Típico: Etanol – 4 a 10% em volume (NH4)2SO4 – 1,0 g/L K2HPO4 – 0,1 g/L KH2PO4 – 0,9 g/L MgSO4.7H2O – 0,25 g/L FeCl3 – 0,005 g/L Acidez inicial – 2 a 3% Oxigenação – 0,69 kg de O2 (~ 3,5 kg de ar) / kg etanol Acidificação inicial do vinho com vinagre forte (vinagre de boa qualidade, não pasteurizado): - inibir o crescimento de microrganismos prejudiciais, como fungos e bactérias láticas; - introduzir as bactérias acéticas; - ajustar a concentração inicial de ácido acético e álcool. Controles do processo: Químicos – acidez (titulação, HPLC, etc.), etanol (titulação, HPLC, dosagem enzimática, etc.) e O2 Físicos – temperatura, nível, espuma, ... Microbiológico – ausência de contaminantes IV)AGENTES: Bactérias acéticas pertencem à família Pseudomonodaceae Principais espécies: Acetobacter aceti, A. pasteurianus, A. xylinum, A. schützenbachii e Gluconobacter oxydans Polimorfismo: bastonetes e cocos, Gram negativos Temperatura: 25°C a 30°C pH: 3 a 4 Estritamente Aeróbias: na parte superior do mosto é formado um véu, "mãe do vinagre“, espessura função da bactéria Microrganismo Tolerância a álcool Tolerância a ácido acético Temperatura ótima ( o C) Faixa de Temperatura( o C) Película A. aceti 11 % 6,5 % 34 5-42 A. xylinoides 24 6-35 A. orleanenses 20-25 15-30 espessa A. acetigenum 11 % 6,6 % 28 8-36 A. schuetzenbachii até 11% 7,5 – 37 delgada contínua A. curvum * 30 17-38 delgada em ilhas A. rances ** * Para processo rápido ** Para vinagre de cerveja (Holanda) V) FERMENTAÇÃO Sistemas de Produção: 1. Processo Lento (Orleans ou Francês) - 1670 Processo semi-contínuo Tempo de processo = 2 a 3 meses Concentração máxima de álcool residual = 7,8 g/L Obtém vinagre de melhor qualidade, praticamente límpido Reator horizontal de cultivo estático- sem aeração Reator vertical de cultivo estático- com aeração Sistemas de Produção: 2. Processo Rápido ou Alemão - 1832 Tempo de processo = 2 semanas Materiais de enchimento: bagaço de cana, sabugo de milho, tiras de madeira, cortiça em pedaços, bagaço de uvas, carvão vegetal, cerâmica em pedaços, vime, junco, plástico, isopor, etc. Inoculação com vinagre forte - 7 a 10 dias Concentração de álcool residual = 0,3% v/v Problemas: Perda de substâncias voláteis por evaporação (10%) Proliferação de Acetobacter xilynum, produtora de material gelatinoso (zooglea) Infestações por insetos e nematóides Sistemas de Produção: 3. Processo Submerso - 1932 Tempo de processo = 30 a 40 h Baseia-se na presença da bactéria acética submersa no vinho saturado constantemente por ar Concentração de álcool residual = 0,2% v/v Problemas: vinagre turvoqualidade inferior àquela obtido pelo método lento Acetificador de Frings 4. Outros Métodos Gerador por Cavitação: processo contínuo em que a aeração e a agitação são realizadas por um rotor localizado no fundo do tanque, criando uma agitação vigorosa e intensa transferência de oxigênio Gerador de mergulho: cesto contendo o material de enchimento é mergulhado e levantado num tanque contendo a mistura vinho-vinagre forte Reatores de cultivo submerso Comparação entre os processos: VI) RECUPERAÇÂO Processamentos finais do vinagre Clarificação (albumina, argilas, bentonita, caseína, etc.) Filtração (filtração a cartucho; filtração com extrato filtrante; membrana filtrante; filtro rotativo a vácuo e filtração por meio de fibras vegetais) Envelhecimento – reações de esterificação (fornece aromas); diminuição da acidez fixa; transformações dos taninos Diluição (ajuste da acidez) Pasteurização e Envase (65oC / 5 min) Alterações do vinagre Anguilula do vinagre (Anguillula aceti): pequeno nematóide (1 a 2 mm de comprimento) que se desenvolve principalmente nos vinagres fracos, causando-lhes odores desagradáveis e aspecto indesejável; Mosquinha do vinagre (Drosophylla melanogaster): éresponsável pela transmissão de vários microrganismos infectantes do vinagre; Elementos químicos: Fe e Cu, quando em concentrações elevadas, causam escurecimento e turvação e transmitem um gosto metálico ao vinagre; Microrganismos diversos: existem várias espécies de bactérias, fungos e alguns ácaros que podem contaminar o vinagre, tornando-o, em casos extremos, impróprio para o consumo. Processo Produtivo do Vinagre Biomassa Biomassa •Cogumelos •Culturas starters para bioprocessos •Fermento de panificação •Algas (alimento, ração, biodiesel) •Proteínas / vitaminas para alimentação •Remédios Produção de Biomassa Biomassa Histórico 2500 AC – pão Egípcios e gregos – leites fermentados Faraós – cogumelos África do Sul (Lake Chad) – Spirulina Aztecas (séc. XVI) – Spirulina I Guerra Mundial (1914-1918) – S. cerevisiae (melaço) II Guerra Mundial (1939-1945) – C. utilis Séc. XXI Alternativa para alimentação composta Biomassa Proteína unicelular (SCP, bioproteína) “Material celular microbiano utilizado como alimento ou ração” Micro-organismos: bactérias, leveduras, fungos filamentosos e algas Biomassa: carboidratos, lipídeos, proteínas, ácidos nuclêicos, vitaminas, e sais minerais Biomassa Biomassa Conversão de açúcar em diferentes biomassas Biomassa V A N T A G E N S • Alto conteúdo de proteínas (30-80%) •Tempo •Variedade de fontes de carbono •Facilidade de obtenção de mutantes •Áreas limitadas •Bons rendimentos •Independe de fatores climáticos Biomassa M-o Tempo de geração (h) Bactérias 0,5 –2 Leveduras 1 – 3 Fungos filamentosos 4 – 12 Algas 2 – 6 Biomassa Biomassa Seleção do microrganismo • Não patogênico • Bom valor nutricional • Aceitabilidade como alimento • Não produzir compostos tóxicos • Baixo custo de produção ( velocidade de crescimento, necessidades nutricionais, recuperação) Biomassa Matérias-primas Melaço Leite Amiláceas Licor sulfítico Hidrocarbonetos Metanol Glicerol Biomassa Hoechst/Uhde – SCP – processo em metanol Biomassa Etapas do processo SCP Cultivo do micro-organismo Esterilização Aeração Equipamento Forma de Condução Recuperação da Biomassa Centrifugação (Leveduras e Bactérias) Filtros rotatórios (Fungos filamentosos) Secagem Quebra da parede celular (para SCP) Tratamentos posteriores Biomassa Bactérias Vantagens: •alta velocidade de crescimento; •extensa variedade de fontes de carbono; •alto conteúdo protêico (80%); •bom perfil de aa (ricas em cistina e metionina). Desvantagens: •recuperação; •alto conteúdo de ácidos nucleicos (20%); •possibilidade de produção de endotoxinas (Gram negativas). Gêneros: Bacillus, Hydrogenomonas, Methanomonas, Methilomonas, Pseudomonas BiomassaBactérias • Chinese Petroleum Co (Taiwan, 1963) Pseudomonas Hidrocarbonetos parafínicos, sal de NH4 + , pH 7, O2, 36-38ºC Processo contínuo Recuperação (centrifugação, secador tambor, remoção de HC com solvente, secador contínuo, moagem em moinho) Células (73,6%) Biomassa Bactérias (cont.) •Imperial Chemical Industries Ltd ICI/UK Methylophilus methylotrophus Fermentador (1000 m3); Metanol; aeração; Agitação; 35-40ºC; Contínuo; Recuperação (floculação, centrifugação, secagem c/ ar) “PUTREEN” (71%) • Biomassa Bactérias (cont.) Esso Research and Engineering Co. (1968) Pseudomonas Substrato: Hidrocarbonetos purificados (retirada dos aromáticos) T = 25-40ºC; Separação (centrifugação, decantadores ou filtros); Secagem (spray-drying). • Biomassa Algas •Baixo custo de produção • Alto conteúdo proteico • Alta digestibilidade • Teor balanceado de aminoácidos • Alto teor de vitaminas (tiamina, riboflavina, cobalamina) e beta-carotenos Gêneros: Chlorella, Scenedesmus e Spirulina Biomassa Algas (cont.) Cultivo: Foto ou quimiotroficamente Água do mar Lagoas Lagos salinos Águas oriundas de sistemas de tratamento de efluentes Meio de cultivo sintético: NaHCO3; K2HPO4; NaNO3; NaCl; MgSO4.7H2O; FeSO4.7H2O; K2SO4; CaCl2.2H2O; solução de micronutrientes. Biomassa Algas (cont.) Typical Commercial Microalgae Production Facility, Kona, Hawaii. Biomassa Algas (cont.) Lagos / Tanques abertos (20-30 cm) Águas residuais de indústrias ou esgoto doméstico X0 1 g/L g/L: 0,4 C; 0,1 N; 0,01 P; elementos traços Agitação Não precisa esterilizar sem controle de temperatura Biomassa Algas (cont.) Recuperação: Separação (centrifugação, coagulação) (0,5-2,5% sólidos) Redução do teor de água (centrifugação, filtração) Secagem (12%) – mecânicos, ao sol, em areia) Rompimento das células Produção Industrial : Sosa Texcoco (Mexico) - 5 t /dia Japão e Taiwan (Chorella) – 1500 t/ano Biomassa Fungos filamentosos Vantagens e desvantagens: •Conteúdo proteico (>50%) •Alto conteúdo de ácidos nucleicos (>15%) •Bom perfil de aa •Produção de compostos tóxicos Produção Industrial (UK): Fusarium graminearum Amido hidrolisado RNA (10%1%, Rnase 64ºC/20’) “MYCOPROTEIN” Cogumelos: cultivo em resíduos orgânicos, madeiras encharcadas; caixas em fazendas Agaricus bisporus- fotos a e b ; Lentinus edulus ( shiitake) fotos c e d Biomassa Leveduras Vantagens e desvantagens: •Alta velocidade de crescimento •Recuperação (centrifugação) •Baixo risco de contaminação (pH 3.5 a 5.0: evita contaminação) •Bom perfil de aa •Alto conteúdo de vitaminas do complexo B •Rendimento alto (50% da matéria seca de substrato) •Conteúdo de proteínas (55-60%), RNA (>15%) Biomassa Leveduras Melaço : S. cerevisiae e C. utilis Melaço, contituintes: K, Mg, P, Zn, Fe, Cu, vitaminas (biotina, ác. pantotenico, inositol, tiamina) e aminoácidos (asparagina, ác. aspártico, alanina, ácido glutâmico e glicina) Biomassa Leveduras Levedura de panificação (Saccharomyces cerevisiae): características fisiológicas estáveis fermentação vigorosa crescimento rápido dispersão em água manutenção sem autólise alto rendimento Biomassa Leveduras de panificação • Processo em múltiplos estágios • Aeróbio • Batelada alimentadaBiomassa Melaço acidulado (4,5-5,0) aquecido clarificado (filtração/sedimentação) diluído esterilizado fortificado (0,5 a 1,5 %m/v) (vapor sob pressão) Fermentador – aço inox (40.000 a 200.000L), 25-30ºC , 1vvm Xo – 20% Fortificação (sais de amônio, uréia sais de fósforo ou ác. fosfórico, vitaminas) Remoção de SO3 (aeração em temperatura alta) Biomassa Recuperação – centrifugação, lavagens, filtração biomassa (70% H2O) •Levedura prensada : emulsificantes (óleos vegetais) – consistência ; álcoois (etílico, propílico, isopropílico) ou amido de cereal para proteção contra contaminações; plastificante (monoestearato de gliceril , monoglicerídeo lactilado); 50-56% proteína (8-9% N, 1-1,4% P); 27-30% sólidos; 68-72% de umidade; Refrigeração (0-4ºC) Biomassa Levedura seca ativa (8%): 8% de umidade Células são secas em condições controladas de T e umidade de modo que as enzimas não sejam deterioradas. •Levedura alimentar: S. cerevisiae e C. utilis (fonte de proteínas e vitaminas do complexo B para suplementação humana ou rações animais). Proteína > 45%; Gordura – 2%; Fibras – 2%; Cinzas – 7-8%; Ca – 0,1 -0,5%; P – 1,5%; Tiamina – 6 a 100 mg/kg; Riboflavina – 10 a 50 mg/kg Biomassa Biomassa Biomassa Produção de Ácido Cítrico Ácido Cítrico INTRODUÇÃO Características Ácido 2-hidroxipropano-1,2,3-tricarboxílico C6H8O7 • ácido orgânico fraco • constituinte de frutas cítricas • ponto de ebulição: 175°C • baixo ponto de fusão: 153°C 74 75 Produção do ácido cítrico Extração de citrinos – baixos rendimentos e custos de produção elevados. Atualmente, cerca de 7% da produção mundial Síntese - caro, perigoso e baixo rendimento. Fermentação - predominante (mais de 90% da produção mundial). Mercado • 4 milhões t/ano (USA 1,7 milhões t/ano) • (Chemtotal, 2012) • Valor de venda: US$ 0,70 - 2,00 /kg • (Socol et al., 2004) • Crescimento anual da demanda: 3,5 – 4,0% • 30 países produtores Pfizer and Miles (40% produção mundial) – com plantas em diversos países; China (40%) Brasil, Cuba, Paquistão, China, Mexico, India, Alemanha •Empresas produtoras: ADM, Cargill, Tate & Lyle, DSM, Junbunzlauer, Israel’s Gadot Biochemical Industries, China’s Anhui BBCA Biochemical 76 Aplicação Alimentos e bebidas (64 %) - aromatizante; Detergentes e produtos de limpeza (22 %); Produtos farmacêuticos e nutricionais (10 %) - em produtos efervescentes; anticoagulante; Indústria cosmética (2 %) - ajuste de pH; Outras aplicações (2 %): estanhagem, preparo de corantes e resinas. 77 Aplicações do Ácido Cítrico 78 Acidulante Produtos lácteos; sucos de frutas; alimentos enlatados; sucos artificiais em pó; bebidas não alcoólicas carbonatadas, sorvetes, alimentos congelados Potencializador do sabor Doces, achocolatados, sorvetes Aromatizante Sucos e bebidas cítricas, geleias, gelatinas, molhos Conservante Alimentos enlatados, molhos, massas Ajuste do pH Geleias, gelatinas, molhos, alimentos congelados Sequestrante, antioxidante Anticristalizante Inibidor da decomposição do ácido ascórbico Inibidor da perda de cor Inibidor do escurecimento Alimentos gordurosos, chocolates, cacau, peixe Açúcares (doces, mel, chocolate) Frutas congeladas, processo de concentração térmica de frutas Frutos do mar (enlatados e congelados) Bananas 79 Micro-organismos capazes de produzir ácido cítrico AGENTES Fungos filamentosos Aspergillus niger Aspergillus wentii heterotróficos aeróbios obrigatórios (maioria) produzem enzimas (hidrólise do amido) 80 Bioquímica do Processo 81 Matérias-primas açúcar cristal caldo de cana melaço decationizado (ferrocianeto e ácido fosfórico ou EDTA em resinas permutadoras de íons para diminuir os teores de Fe+2, Mn+2, Zn+2) milho hidrolisado Exigências Gerais para a Produção de Ácido Cítrico por Aspergillus niger 83 PARÂMETRO CONSTITUINTE QUANTIDADE Concentração (g/L) Fonte de Carbono Açúcar cristal, melaço, etc. Alta 60 – 240 (140) Fonte de Nitrogênio Sais de amônio, ureia Baixa 2,0 – 3,0 (2,5) Fonte de Fosfato Fosfato de potássio Baixa 1,0 – 3,0 (2,5) Elementos traços (metais) Ferro Manganês, Zinco Deficiente Deficiente Baixo <0,000001 0,0013 pH < 2 O2 1 vvm (submerso) 84 85 (A) (B) Morfologia do micélio de Aspergillus niger durante a produção de ácido cítrico em condição de baixas (A) e altas (B) concentrações de Fe e Mn. FERMENTAÇÃO S0 15 a 18% (m/v) Fontes nutricionais: NH4NO3, KH2PO4, MgSO4.7H2O, (NH4)2SO4 (aumenta a fase de crescimento), KNO3, NaNO3, ureia. Concentração de nutrientes: formação do micélio (densa ou fina), produção de esporos, formação de ácido cítrico ou oxálico 86 Maior produção: película micelial fina e poucos esporos FERMENTAÇÃO (cont.) pH inicial: 2 a 3 Temperatura: 25 a 280C Aeração: 1 vvm O2 em excesso: pode ocorrer desvio do metabolismo (crescimento celular ou formação do ácido glucônico (oxidação direta da glicose) 87 Sistemas de Produção Em Superfície bandejas de alumínio ou inox (esterilizadas com álcool ou formol diluído); inoculação com uma suspensão de esporos de Aspergillus niger (5 dias) ; câmaras com controle de temperatura, umidade e ar estéril; micélio pode ser aproveitado ; Tempo: 7- 14 dias; Relação volume / área da bandeja de fermentação: 88 Sistema de fermentação (processo em superfície) com dois estágios de aeração (Schmitz, 1976). Sistema em superfície (bandejas) 90 Sistemas de Produção 91 Fermentação semi-sólida Desenvolvimento de microrganismos sobre material insolúvel (suporte físico e como fonte de nutrientes) e baixa atividade de água Não é requerido pré-tratamento do substrato pH inicial: 4,5–6,0 Temperatura: 28–30 °C Tempo: 4 dias Em Submerso • Corresponde a 80% da produção mundial • Micélio forma esférica • Maior capacidade fermentativa • Tempo: 3 a 5 dias Sistemas de Produção 92 RECUPERAÇÃO 93 Esquema Geral de Produção 94 95 Recuperação do ácido cítrico do mosto fermentado (i) precipitação (processo clássico) – mais económico (ii) resina iônica (iii) solvente de extração – solventes tendem a extrair algumas das impurezas também; pode ser aplicados quando é utilizada matéria-prima mais pura (açúcar ou alcanos). Vantagem: evita uso de ácido sulfúrico e de cal; não precisa eliminar o gesso. 96 Citric Acid Plant Aktiva - Czech Republic KASEL Enginering Manufacturing of Citric Acid has in AKTIVA Kaznejov very old tradition . Metal effect on fermentation in surface fermentation of citric acid. 97 In 1993 the specialists of company KASEL have established for AKTIVA the modern Submerged fermentation method with a capacity of 15 000 t Citric acid monohydrate per year. 98 Produção no Brasil Tate & Lyle Brasil S/A Santa Rosa do Viterbo, SP CARGILL, Uberlândia, MG 99 Cai a produção de ácido cítrico no país José Dagmar A desigualdade de preços praticados na importação do ácido cítrico da China e o consequente aumento da compra do produto asiático têm prejudicado as empresas brasileiras desse segmento. Em Uberlândia, os reflexos dessa situação já são percebidos na Cargill. Pela primeira vez, a empresa – que começou a produzir ácido cítrico em maio de 2000 – deu férias coletivas a todos os funcionários que trabalham nesse departamento devido à queda na produção. As férias coletivas começaram em dezembro de 2011 e tiveram continuação neste mês. Nos últimos três anos,as importações de ácido cítrico chinês triplicaram e, hoje, representam 60% do consumo nacional. 100 Chineses estudam fábrica de ácido cítrico em Ponta Grossa Luciana R. Brick Publicado em: 13/11/2010 - 06:00 | Atualizado em: 03/09/2012 - 06:43 O grupo brasileiro JLJ e a BBCA Group Corp (maior produtora de ácido cítrico na China) pretendem anunciar logo no começo do próximo ano a instalação de uma planta fabril para produção de ácido cítrico. O interesse por uma fábrica no Brasil surgiu no começo deste ano. Ponta Grossa é uma das cidades estudadas pelos investidores, também outros municípios nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso. Produção será exportada para a China, país que até pouco tempo utilizava o milho como matéria prima. Investimento da ordem de US$ 200 milhões e geração inicial de 400 postos de trabalho. Cana de açúcar e milho. O ácido cítrico de milho se destinará às indústrias de bebidas (refrigerantes, sucos, entre outros) e margarinas. Ácido Lático I) INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS Isomeria óptica: Destrógiro: D-ácido lático Levógiro: L-ácido lático (com atividade fisiológica) Racêmico: D,L-ácido lático Ponto de fusão: 18°C (racêmico) ; 28°C (D e L) Ponto de ebulição: 122°C (racêmico) Altamente corrosivo USOS Alimentação de crianças Como acidulante em produtos alimentícios Removedor de sais de cálcio Como mordente para estampar a lã Curtimento de peles Matéria-prima em sínteses orgânicas (na fabricação de tintas e vernizes, de plastificantes e também como solventes) Na forma de lactatos são usados na indústria farmacêutica e de cosméticos Fabricação de polímeros (biodegradáveis, termoplásticos e transparentes) Ácido 2-hidroxi-propanóico Métodos de Produção O Ácido Lático pode ser produzido tanto por síntese química (mistura racêmica) quanto por fermentação (é possível obter um ácido oticamente ativo) SÍNTESE QUÍMICA 1. Adição de ácido cianídrico CH3CHO + HCN CH3CHOHCN (Lactonitrila) 2. Hidrólise por H2SO4 CH3CHOHCN + H2O + ½ H2SO4 CH3CHOHCOOH (Ác. Lático) + ½ (NH4)2SO4 3. Esterificação CH3CHOHCOOH + CH3OH CH3CHOHCOOCH3 (Metil Lactato) + H2O 4. Hidrólise por H2O CH3CHOHCOOCH3 + H2O CH3CHOHCOOH + CH3OH 5. Oxidação do propileno glicol 6. Reação entre acetaldeído, CO e H2O a altas temperatura e pressão 7. Hidrólise do ácido cloropropiônico 8. Oxidação do propileno por ácido nítrico II)MATÉRIAS-PRIMAS : Soro do queijo Melaço Glicose de milho Resíduos de elevada DBO (indústrias de papel e polpa de celulose) Substratos utilizados: glicose, lactose e sacarose amiláceos (milho, batata e mandioca) - pré-hidrólise enzimática sais de cálcio, sódio, potássio e magnésio III)AGENTES As Bactérias Láticas podem ser divididas de acordo com os produtos formados: 1. Bactérias Homofermentativas - importantes na produção do ácido lático Os primeiros estágios da via metabólica da fermentação lática são os mesmos da fermentação alcoólica (via glicolítica). Intermediário importante: ácido pirúvico (lactato desidrogenase) Rendimento energético: 2 moles ATP / mol de glicose 2. Bactérias Heterofermentativas - fermentação da glicose resulta em vários produtos (ácido lático, oxalacético e fórmico) Degradam a glicose através da via oxidativa das pentoses fosfato. Intermediários importantes: ácido pirúvico e o aldeído acético. Rendimento energético: 1 mol ATP / mol de glicose CH3COCOOH (piruvato) desidrogenase CH3CHOHCOOH (ác. lático) NADH.H+ NAD+ Agentes PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Gram positivas Microaerofílicas - incapazes de sintetizar ATP por meio respiratório Catalase negativa - incapacidade de sintetizar hemeproteínas Não esporuladas Usualmente não apresentam mobilidade Apresentam colônias pequenas e apigmentadas Possuem habilidade biossintética limitada - necessitam de aminoácidos, vitaminas (riboflavina), bases purínicas e pirimídinicas (meios contendo peptona, extrato de levedura ou outros materiais vegetais ou animais digeridos) Bactérias acidófilas: bastonetes - não crescem a pH > 6,0 cocos - pH neutro pH ótimo para crescimento = 4,5 Lactobacillus bulgaricus AgentesMicrorganismo Carboidrato Temperatura L. delbrüeckii glicose, galactose () 45 - 50º C L. bulgaricus glicose, galactose, lactose 45 - 50º C L. casei glicose, galactose, lactose 30º C L. leishmanii lactose, galactose () > 30º C L. brerus (pentoaceticus) glicose, lactose(), galactose () > 30º C Lactobacillus casei Lactobacillus delbrueckii Streptococcus lactis IV) FERMENTAÇÃO MEIOS DE PRODUÇÃO: Soro de leite, N orgânico: 4 - 5% de lactose Melaço, N orgânico, vitaminas, extrato de levedo: 12% de sacarose CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO: Crescimento celular atinge seu máximo com 18 h Fermentação se completa entre 42 h a 5 dias pH: 5,0 - 5,8 (controle do crescimento de contaminantes) Adição de CaCO3 ou Ca(OH)2 : tamponamento do meio (a cada 6h) Agitação: manter o contato entre o CaCO3 e o ácido lático que vai se formando Rendimento Médio: 85 a 90% em relação ao açúcar consumido C6H12O6 + Ca(OH)2 (2 CH3CHOHCOO -) Ca2+ + 2 H2O CONTROLES DE FERMENTAÇÃO: Microbiológico Químico: açúcar (inicial e final); acidez; peso de produto obtido (lactato) V)RECUPERAÇÃO E PURIFICAÇÃO Fermentação Extrativa A produtividade e o rendimento podem ser aumentados com a retirada do ácido lático do meio reacional: Fermentação Extrativa: rendimento = 0,99 g/L produtividade = 1,67 g/L/h Batelada Convencional: rendimento = 0,83 g/L produtividade = 0,31 g/L/h Fermentação Extrativa Obtenção de vegetais fermentados: pickles, chucrute, azeitonas, forragem para gado Gênero Leuconostoc - produção de sabor no chucrute; lacticínios: iogurtes, leites acidificados, queijos, manteiga Leuconostoc, Streptococcus lactis, S. diacetilactis e L. cremoris: são usados como fontes de flavorizantes na indústria de lacticínios e são responsáveis pelas diferentes características conferidas à manteiga, queijos e iogurtes (produçãode diacetil) Carnes curadas: salames e outros embutidos; IMPORTÂNCIA DAS BACTÉRIAS LÁTICAS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS Aspectos negativos da presença das bactérias ácido-láticas na indústria • Produção de acidez e aromas indesejáveis (diacetil) em: vinhos, sucos, cervejas e outras bebidas destiladas (Pediococcus perniciosus e P. damnosus, encontrados na cerveja) • Deterioração de produtos cárneos, vegetais e frutas • Síntese de biopolímeros por Leuconostoc mesenteroides, consome sacarose: na indústria açucareira, reduzindo o rendimento e provocando o entupimento de filtros, bombas e tubulações new avenues for drug delivery, gene therapy, tissue engineering and determination of cellular pathway mechanisms VITAMINAS Vitaminas Elementos nutritivos essenciais â vida (VITA). O corpo humano deve receber as vitaminas através: - alimentação - por administração exógena (injeção ou via oral) - por aproveitamento das vitaminas formadas pela microbiota intestinal Compostos orgânicos obtidos em uma dieta normal e capazes de manter a vida e promover o crescimento As necessidades de vitaminas variam em função de: sexo, idade, peso, altura, necessidades calóricas, estados de gravidez e lactação, atividade física, etc. Características essenciais para o crescimento e o funcionamento metabólico normal de um organismo; ativas em doses mínimas; não apresentem valor energético inerente; não podem ser biossintetizadas pelos seres humanos Principais vitaminas existentes: Vitamina A (caroteno,retinol) Vitaminas do complexo B: B1 (tiamina) B2 (riboflavina) B3 (niacina, niacinamida) B4 (adenina) B5 (ácido pantotênico) B6 (piridoxina) B7 (biotina) B9 (ácido fólico) B10, B11 (fatores do crescimento) B12 (cobalamina, cianocobalamina) B13 (ácido orótico) B15 (ácido pangâmico) Vitamina C (ácido ascórbico) Vitamina D (calciferol, ergosterol) Vitamina E (tocoferol) Vitamina K A maioria das vitaminas hidrossolúveis são constituintes necessários de coenzimas que apresentam papel importante em diversos caminhos metabólicos Classificação: Lipossolúveis - solúveis em lipídeos: absorvidas juntamente com as gorduras da alimentação Hidrossolúveis - solúveis em água: excretadas pela urina em pequenas quantidades, não sendo armazenadas no organismo em quantidades apreciáveis Necessidades diária de vitaminas/ super-dosagem Produção das Vitaminas A maioria das vitaminas são produzidas por síntese química Vitamina B12 - exclusivamente produzida por fermentação Vitamina C - por semi-síntese Vitamina C Vitamina B12 Vitamina B12 (Cianocobalamina) sólido cristalino cor vermelho escuro inodoro insípido higroscópico muito solúvel em água e etanol insolúvel em solventes orgânicos decompõe-se em meio alcalino e em soluções com valores de pH < 4,5 Produção Mundial estimada = 3 t / ano Mercado US$ 71 milhões Vitamina B12 Produção de Vitamina B12 Agentes: Streptomyces – S. griseus, S. olivaceus (NRRL B- 1125) Bacillus – B. megatherium (NRRL B938; NRRL B1372; NRRL B938R) Propionobacterium – P. freundereichii ATCC 6207, P. shermanii ATCC 13673 Pseudomonas – P. denitrificans Produção de Vitamina B12 • adição de sal de cobalto e DBI (5,6-dimetilbenzimidazol) • aerobiose intensa • produção totalmente dependente de betaína (H3C)3N (+)- CH2-CO2 (-) Produção de Vitamina B12 Meios: Crescimento Produção Glicose 0,5% 1,0% Milhocina 0,5% 4,0% Óleo de soja 0,1% 0,1% CoCl2.6H20 2 ppm 9 ppm CaCO3 --- 0,5% pH 7,0 7,0 100mL meio 4 L meio Propagador -170 L meio shaker 30 o C / 48 h aeração 30 o C / 48 h aeração / agitação inóculo ( 5%) 25 - 28 o C agitação (72 rpm) aeração anti-espumante (0.5 VVM) 70-90 h Precursores: • colina ou dimetilbenzeno – doadores de radical metil • cianetos – sob a forma de ferrocianeto 100mL meio 4 L meio Propagador -170 L meio shaker 30 o C / 48 h aeração 30 o C / 48 h aeração / agitação inóculo ( 5%) 25 - 28 o C agitação (72 rpm) aeração anti-espumante (0.5 VVM) 70-90 h Produção de Vitamina B12 Melhor rendimento obtido em 80oF ( 26,6oC) Produção de Vitamina B12 A maior parte da vitamina B12 fica retida no micélio Manter o pH = 7.0-7.5 (adição de H2SO4) Caldo fermentado Acidificação com H2SO4 Adição de Na2SO3 (para proteger a vitamina) Aquecimento 80-120 o C / 10-30 min (para lise das células) Centrifugação micélio e sólidos Residuais Adição de KCN em presença de NaNO2 (conversão de cobalamina em cianocobalamina mais estável) Adsorção em amberlite, alumina, sílica-gel Eluição com álcool-água ou fenol-água Evaporação Cristalização Caldo fermentado Acidificação com H2SO4 Adição de Na2SO3 (para proteger a vitamina) Aquecimento 80-120 o C / 10-30 min (para lise das células) Centrifugação micélio e sólidos Residuais Adição de KCN em presença de NaNO2 (conversão de cobalamina em cianocobalamina mais estável) Adsorção em amberlite, alumina, sílica-gel Eluição com álcool-água ou fenol-água Evaporação Cristalização Recuperação e Purificação Vitamina C (L - Ácido ascórbico) Produção Mundial estimada = 110.000 ton/ano Mercado US$ 60 milhões Maiores produtores: BASF/TAKEDA, DSM, MERCK, China Pharmaceutical Group Ltd. sólido branco cristalino ponto de fusão: 190 - 192 °C inodoro sabor ácido solúvel em água, álcoois e acetona insolúvel nos demais solventes orgânicos sensível à luz resistente ao calor características anti-oxidantes Ácido ascórbico (forma reduzida vitamina C) Ácido dehidroascórbico (forma oxidada vitamina C) Di-acetone-ketogulonic acid Produção de Vitamina C Meio de Produção: 20% sorbitol 3 – 5% milhocina 0,1% octadecanol, ácidos pantotênico, p-amino- benzóico, nicotênico (traços) Agente: Acetobacter suboxidans Inóculo: 3 a 4% volume total Condições: Fermentação submersa 30 – 40% vvm agitação mecânica T = 30 – 35oC pH = 5,5 – 6,0 rendimento 80-90%