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Positivismo e Fenomenologia
Prof. L.F.
Introdução
Primeiramente analisaremos o positivismo, o que é positivismo, qual a sua visão de homem e mundo, e quais as influências que ainda hoje persistem da linha positivista. O fundador dessa linha de pensamento é Augusto Comte, baseada nos dados da experiência como a única verdadeira, negando outra realidade que não seja a dos fatos que podem ser observados.
Logo em seguida, falaremos da fenomenologia, procurando destacar seus aspectos importantes, contextualizando seu surgimento e que influências teve e ainda tem até a atualidade. Essa corrente teve como grande mérito o de ter questionado os conhecimentos do positivismo, elevando a importância do sujeito no processo de construção do conhecimento. 
Positivismo
O fundador do positivismo foi Augusto Comte, não nasceu espontaneamente no século XIX, suas raízes podem ser encontradas já na Antiguidade. É uma tendência dentro do Idealismo Filosófico e representa nele uma das linhas do Idealismo Subjetivo. Tem por base a exaltação dos fatos, sendo uma reação à filosofia expeculativa e sua expeculação pura.
O termo identifica a filosofia baseada nos dados da experiência como a única verdadeira. O conhecimento se afirma numa verdade comprovada, sendo assim considerado o método experimental o caminho para o pensamento científico, a verdade comprovada jamais é questionada.
O positivismo, uma corrente filosófica, caracteriza-se por três preocupações principais:
Uma filosofia da história (na qual encontramos as bases de sua filosofia positiva e sua célebre “lei dos três estados” que marcariam as fases da evolução do pensar humano: teológico, metafísico e positivo);
uma fundamentação e classificação das ciências (Matemática, Astronomia, Física, Química, Fisiologia e Sociologia); 
elaboração de uma disciplina para estudar os fatos sociais, a Sociologia que, num primeiro momento, Augusto Comte denominou física social (Triviños, 1987, p. 33)
Positivismo
O positivismo rejeita o conhecimento metafísico, devendo limitar-se ao conhecimento positivo, aos dados imediatos da experiência. Defende a idéia de que tanto os fenômenos da natureza como os da sociedade são regidos por leis invariáveis.
            Podemos distinguir três momentos na evolução do positivismo. A primeira fase, chamaremos de positivismo clássico, na qual, além do fundador Comte, também se sobressaem os nomes de Littré, Spencer e Mill.
Logo após, ao final do século XIX, o empiriocriticismo de Avenarius e Mach.
A terceira etapa denomina-se de neopositivismo e compreende uma série de matizes, entre os quais se podem anotar o positivismo lógico, o empirismo lógico, vinculados ao Círculo de Viena (Carnap, Schlick, Frank, Neurath, etc.); o atomismo lógico (Russell, 1872-1970, e Witgenstein, 1889-1951); a filosofia analítica (Witgenstein e Ayer, n.1910) que acham que a filosofia deve ter por tarefa elucidar as formas da linguagem em busca da essência dos problemas; o behaviorismo (Watson, 1878-1958) e o neobehaviorismo (Hull, 1884-1952, e Skinner, n.1904) (Triviños, 1987, p. 33 ).
Facilmente se observa que a filosofia positiva se colocou no extremo oposto da especulação pura, exaltando, sobretudo, os fatos.
Positivismo Clássico
Nas idéias de Comte temos alguns princípios fundamentais do positivismo, cujo emprego se considera como prática comum entre os pesquisadores. Estes princípios são:
a busca da explicação dos fenômenos através das relações dos mesmos e a exaltação da observação dos fatos, mas resulta que para ligar os fatos existe “necessidade de uma teoria”. Não sendo assim, acredita que seja impossível que os fatos sejam percebidos. “Desde Bacon se repete que são reais os conhecimentos que repousam sobre fatos observados, mas para entregar-se à observação nosso espírito precisa de uma teoria” (Triviños, 1987, p. 34).
Segundo Comte, o estudo das ciências possui algo muito mais elevado que o de atender o interesse da indústria, que é o de “satisfazer a necessidade fundamental sentida por nossa inteligência, de conhecer as leis dos fenômenos”, “prescindindo de toda consideração prática” (Triviños, 1987, p. 35).
O positivismo proclama como função essencial da ciência sua capacidade de prever. “O verdadeiro espírito positivo consiste em ver para prever” (Triviños, 1987, p. 35).
Positivismo – Características Principais
Precisamente foi o positivismo lógico que formulou o princípio da verificação.
Segundo este princípio, será verdadeiro aquilo que é empiricamente verificável, isto é, toda afirmação sobre o mundo deve ser confrontada com o dado. Desta maneira, o conhecimento científico ficava limitado à experiência sensorial.
Uma das afirmações básicas do positivismo está representada pela sua idéia de unidade metodológica para investigação dos dados naturais e sociais. Partia-se da idéia de que tanto os fenômenos da natureza, como os da sociedade estavam regidos por uma lei invariável.
O emprego do termo “variável” permitiu medir as relações entre os fenômenos e estabelecer generalizações. Os conceitos operacionalizados formavam as proposições que permitiam formular as teorias.
Uma das aspirações mais abrigadas pelos positivistas foi a de alcançar resultados na pesquisa social que pudessem generalizar-se. As técnicas de amostragem, os tratamentos estatísticos e os estudos experimentais severamente controlados foram instrumentos usados para concretizar estes propósitos.
Positivismo – Características Principais
Partindo da idéia de que conhecimento é aquilo que pode ser testado empiricamente, os positivistas determinavam que não podia existir qualquer tipo de conhecimento elaborado a priori.
O positivismo estabeleceu distinção muito clara entre valor e fato.
Os fatos eram objeto da ciência. Os valores, como não eram “dados brutos” e apenas expressões culturais, ficavam fora do interesse do pesquisador positivista, pois nunca poderiam construir-se num conhecimento científico.
Fenomenologia
É uma ciência que trata da descrição e classificação de seus fenômenos.
Representa uma tendência dentro do Idealismo Filosófico, e dentro deste do Idealismo subjetivo. O principal autor dessa teoria é Husserl (1859-1938), teve grande influência na filosofia contemporânea. Suas origens estão em Platão e Descartes (Triviños, 1987, p. 41-42).
“Compreender a fenomenologia quer dizer: apreender suas possibilidades”. Pode-se apresentá-la como uma prática científica, como uma metodologia da compreensão, como uma filosofia crítica das ciências, como uma estética da existência.
Fenomenologia
Segundo essa corrente, a filosofia como “ciência rigorosa” deveria ter como tarefa estabelecer as categorias puras do pensamento científico, mediante a “redução fenomenológica” ou a apresentação do fenômeno puro, livre dos elementos pessoais e culturais, atingindo assim a sua essência (Cordeiro, 1999, p. 49).
Fenomenologia – Características Principais
O conceito básico da fenomenologia, é a noção de intencionalidade. Esta intencionalidade é da consciência que sempre está dirigida a um objeto. Isto tende a reconhecer o princípio que não existe objeto sem sujeito.
O termo intencionalidade, primordial no sistema filosófico de Husserl é a característica que se apresenta a consciência de estar orientada para um objeto. Não é possível nenhum tipo de conhecimento se o entendimento não se sente atraído por algo, concretamente por um objeto (Triviños, 1987, p. 45).
Fenomenologia – Características Principais
A fenomenologia descreve os fatos, não explica e nem analisa.
Seu principal objeto é o mundo vivido, ou seja, os sujeitos de forma isolada.
Considera a imersão no cotidiano e a familiaridade com as coisas tangíveis.
É necessário ir além das manifestações imediatas para captá-las e desvendar o sentido oculto das impressões imediatas.
O sujeito precisa ultrapassar as aparências para alcançar a essência dos fenômenos.
Fenomenologia – Características Principais
A fenomenologia estuda o universal, é válida para todos os sujeitos, tem como dado a essência dofenômeno.
O que eu conheço, ou o que eu vivencio é o mundo que pode ser conhecido por todos.
É uma corrente de pensamento que não está interessada em colocar a historicidade dos fenômenos.
Não introduz transformações à realidade, ou seja, mantém-se conservadora; apenas estuda a realidade com o desejo de descrevê-la, ou apresentá-la tal como ela é, sem mudanças.
Exalta a interpretação do mundo que surge intencionalmente à nossa consciência, sem abordar conflitos de classes e nem mudanças estruturais (Triviños, 1987, p. 47-48).
Fenomenologia – Características Principais
O grande mérito da fenomenologia é o de ter questionado os conhecimentos do positivismo, elevando a importância do sujeito no processo de construção do conhecimento. Com isso, pode-se dizer que o método fenomenológico é filosófico e não científico.
A fenomenologia não leva em consideração a historicidade, mas descreve um pouco mais os fatos e exalta a interpretação do mundo intencionalmente.
Referências
RIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais:  a pesquisa qualitativa em educação. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1992.
CASTRO, Cláudio  de  Moura.  A  prática da pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1938.
CARVALHO,  Maria   Cecília   M.   de.  Construindo   o  saber  –  Metodologia  científica: fundamentos e técnicas. 6 ed. Campinas, SP: Papirus, 1997.
CORDEIRO,  Darcy.    Ciência,    pesquisa    e     trabalho   científico:   uma     abordagem metodológica. 2 ed. Goiânia: Ed.UCG, 1999. 
BRUYNE, Paul de, et all, Dinâmica da pesquisa em  ciências  sociais: os  pólos  da  prática metodológica.   5 ed.  Rio   de  Janeiro   -  RJ:  Livraria  Francisco  Alves  Editora  S.A., 1991.

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