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PROCESSO CIVIL II CASOS CONCRETOS 1 ao 8

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DIREITO PROCESSO CIVIL II
REVISÃO PARA AV1
Caso concreto 1:
Resposta: 
Não agiu corretamente, pois considerando que a realização do negócio processual não depende de homologação judicial conforme com enunciado 133 do fórum FPPC. Ademais, a atividade do juiz, neste caso, limita-se a controlar a abusividade e os casos de vulnerabilidade, segundo dispõem o P.U. do art.190 do CPC. Cabe ressaltar se permitido as partes de comum acordo, renunciarem a prazos a seu favor, o que lhes é permitido com dispõem o P.U. do art. 190 do CPC. 
Sim o CPC estabeleceu o procedimento comum como um procedimento padrão a ser adotado na justiça comum. No entanto nas causas cíveis de menor complexidade cujo o valor não exceda a 40 salários permanece a opção do autor em utilizar o procedimento comum ou procedimento especial dos juizados especiais cíveis o qual e regulado pela lei 9.099\95 utilizando-se o CPC só de forma subsidiaria.
Caso concreto 2:
Resposta:
A tese mais adequada e a segunda, um vez que, a improcedência liminar do pedido poderá ser feita nas causas que dispensem a fase instrutória quando a questão controvertida estiver pacificada na jurisprudência, logo não há que se falar em afronta a ampla defesa e ao contraditório pois além destas terem ocorrido no julgamento os casos paradigmas será possível ao autor recorrer da decisão onde mais uma vez exercerá a ampla defesa, por fim não há que se falar em inafastabilidade da tutela jurisdicional uma vez que a questão de fundo, o direito, já foi devidamente decidido pelos órgãos superiores.
Sim, a improcedência liminar do peido está prevista no art.332 e diz respeito a resolução do caso com julgamento de mérito decidindo assim a questão jurídica de direto material que foi colocado. Com relação ao indeferimento da petição inicial previsto no art.330 analisar-se-á somente as falhas processuais ou nulidades insanáveis constantes na petição sem analisar o mérito.
Caso concreto 3:
Resposta:
O réu deverá apresentar sua contestação como principal defesa, articulando defesa indireta de mérito (a dívida já foi paga) em como a sua defesa processual alegando em preliminar de contestação a incompetência territorial. Poderá ainda apresentar reconvenção com o objetivo de receber o valor pago a maior.
Deverá alega-la na sua contestação indicando, se tiver conhecimento, o real sujeito passivo sob pena de arcar com as custas do processo indenizar o autor por eventual prejuízo decorrente da falta de indicação conforme art.339.
O princípio da eventualidade está previsto nos artigos 336 e 342 e significa que o réu deve-se utilizar deste momento para alegar e sustentar toda sua matéria de defesa mesmo que aparentemente contraditórios tanto de cunho processual quanto de cunho material e que sejam uteis para convencer o juiz sobre o seu direito. A omissão culposa via de regra acarreta a preclusão e a dolosa além da preclusão pode acarretar a litigância de má fé. Com relação a impugnação especifica deverá o réu se pronunciar sob toda a matéria de fato e de direito e também sobre as provas juntadas pelo autor sob pena destas restarem incontroversas podendo ser utilizadas pelo juiz para jugulas. 
Caso concreto 4:
Resposta: 
Não pois os efeitos da revelia poderão ser afastados se houver litisconsórcio e um dos réus contestar a demanda, se tratar-se de direito indisponível, se o autor não juntar documento que a lei considere como prova indispensável do ato e se das alegações o juiz se convencer do contrário sendo as mesma inverossímeis ou estiverem contrarias as provas dos autos, conforme art.345, 1 ao 4. 
Neste caso houve uma defesa indireta de mérito caracterizada por um fato extintivo do direto do autor e para se preservar a ampla defesa e o contraditório devera o mesmo ser intimado para em 15 dias úteis apresentar sua réplica, conforme art.350 do CPC sendo facultado a produção de provas.
Caso concreto 5:
Resposta:
Considerando os elementos apontados e tendo o réu apresentado fato novo, não poderá o juiz julgar antecipadamente o mérito cabendo-lhe intimar o autor para falar em replica. Além disso o réu requereu produção de provas tendo deixado controvertido pelo menos uma das alegações feitas pelo autor não cabendo por tanto o julgamento antecipado sob pena de ferir a ampla defesa o contraditório
Ficando o fato incontroverso estando o juiz convencido poderá julgar antecipadamente parcialmente o mérito conforme art.356 sendo está uma novidade do CPC\15. Tal decisão não porá fim a fase de cognição uma vez que processo continuará com relação ao fato controvertido sendo por tanto uma decisão interlocutória atacada por agravo de instrumento.
Caso Concreto 6:
Resposta: 
Não agiu de forma correta, pois trata-se claramente d uma relação de consumo na qual e direito do consumidor a inversão do ônus da prova, além disso no caso concreto poderia o juiz aplicar a teoria dinâmica impondo ao réu a prova de que seu produto não apresentava defeito, isto porque ele réu e quem tem uma maior facilidade na obtenção da prova contraria do direito do autor independentemente de estarem presente ou não os requisitos da inversão do ônus da prova previsto no CDC.
A distribuição estática do ônus da prova prevista no art.373 do CPC prevê que cabe ao autor provar o fato constitutivo do seu direito e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo, e extintivo do direito do autor.
É possível se utilizar da prova emprestada desde que tenha sido produzida por um juízo competente e desde que se tenha observado o contraditório e a ampla defesa, tanto no processo que a mesma tenha produzida e no processo que está sendo utilizada.
Caso concreto 7:
Resposta:
Não neste caso é possível se requerer a produção antecipada da prova haja vista a existência de risco de perecimento da mesma. A produção antecipada pode se dar inclusive de forma cautelar ou preparativa, ou seja, antes de se distribuir o processo principal, conforme art. 381 e seguintes do CPC.
Sim e perfeitamente possível havendo inclusive previsão expressa no art.384 do CPC.
Caso concreto 8:
Resposta:
A questão não é tão simples quanto parece pois mesmo tendo ultrapassado o momento oportuno para a produção de prova ocorrendo por tanto a preclusão (perda do direito de praticar o ato processual por não tê-lo feito em momento próprio), ato é que sendo o juiz o destinatário da prova e havendo a necessidade da produção da mesma ou surgindo fatos novos que justifiquem a produção, a fase instrutória poderá ser reaberta e a prova devidamente produzida.
A prova pericial é produzida através um perito que tem conhecimento técnicos e específicos sobre aquela área do saber sendo um auxiliar do juiz. Já a inspeção judicial é feita pelo juiz e visa provar a existência ou não de um fato jurídico material ou processual, neste caso não há um fundamento cientifico mais somente a impressão do juiz sobre a pessoa ou a coisa inspecionada, conforme art.481 e seguintes do CPC.

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