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AULA MINERAIS 2

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Profª Claiza Barretta La Bella
Profª Cristina Henschel de Matos
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI
CURSO DE NUTRIÇÃO
SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL E FITOTERAPIA
Cromo
Formas ativas: Cromo quelato, cromo glicina, picolinato de cromo e cromo GTF
Formas de dosagem: Pastilha, cápsulas ou líquido
E verificou que o picolinato de cromo 
apresentou a melhor biodisponibilidade
Um estudo avaliou os 
principais suplementos de 
cromo disponíveis no mercado
Picolinato, nicotinato ou 
clorídrico, na dosagem 
usual de 200mcg
contraindicações
Toxicidade, precauções e 
contraindicações
A ingestão de cromo deve ser feita 
preferencialmente com a ingestão de 
carboidratos
E os horários de 
administração também são 
importantes
contraindicações
Toxicidade, precauções e 
contraindicações
Indisposição, com 
tonturas, e até 
desmaios.
Considerando, que o paciente faça uso da 
suplementação no período da manhã:
� Devido ao pico de insulina que ocorre nesse 
período, se o paciente não ingerir carboidratos 
junto com a suplementação
O cromo deixará a insulina mais 
sensível à entrada de glicose e o 
paciente poderá sentir
Oxidativo
Aplicações Clínicas - Estresse 
Oxidativo
� Na diminuição do estresse oxidativo
� No aumento dos níveis antioxidantes
� Na diminuição da hemoglobina glicosilada
� E na melhora do controle glicêmico
Meta-análise mostrou que a suplementação de 
cromo na dose de 200mcg a 100mcg 
Interações potenciais
Recomendável a 
suplementação
Nutriente/nutriente
Há interação entre 
cromo e ferro 
Que acontece principalmente nos 
indivíduos com hemocromatose
� Nesse caso, a sobrecarga 
de ferro impede a ligação 
do cromo a transferrina
Podendo desencadear 
carência de cromo
Selênio
Formas ativas: Selênio (aa complex)
Em termos de suplementação pode ser utilizado o 
selenato, o selenito e a selenocisteína
Formas de dosagem: Pastilhas, cápsulas e líquidos
**Segundo as DRI´s é o único nutriente cujo consumo alimentar
pode levar a toxicidade
Causas, sinais e sintomas de 
deficiência
Causas, sinais e sintomas de 
deficiência
� Fadiga e fraqueza muscular
� Manchas brancas nas unhas
� Além de aumento nos níveis 
séricos de creatina quinase.
A deficiência de selênio leva: 
Em virtude do desequilíbrio do sistema de defesa antioxidante, 
que se torna insuficiente na modulação do estresse oxidativo.
� A desordens sistêmicas e 
esqueléticas
� Infecções
� Gripe comum
� Neoplasmas
� Dores musculares
Aplicações Clínicas - Sistema 
Endócrino 
Aplicações Clínicas - Sistema 
Endócrino 
Tireoide
A deficiência de selênio pode reduzir a 
conversão de T3 em T4 nos tecidos que 
contêm a deiodinase tipo I 
Além de aumentar o estresse hipotireoideano
associado a deficiência de iodo
Autores sugerem que o 
selênio por estimular a 
atividade da GPx, consome 
o peróxido de hidrogênio
E diminui, de certa forma, a 
disponibilidade desse derivado 
oxigenado para a síntese dos 
hormônios tireoideanos
Esquelético 
Aplicações Clínicas - Sistema 
Esquelético 
Várias doenças associadas ao 
aumento do estresse oxidativo ou 
inflamação
� Em estudo, pacientes com artrite reumatoide foram 
suplementados com 200mcg de selênio por três 
meses
Artrite reumatoide
E apresentaram diminuição 
dos sintomas
Sofrem influência dos 
níveis de selênio
Reprodutor 
Aplicações Clínicas - Sistema 
Reprodutor 
Fertilidade
� A higidez dos espermatozóides
� E redução do estresse oxidativo
A suplementação de selênio em conjunto com a vitamina E 
melhora a motilidade e morfologia dos espermatozoides 
A deficiência de selênio 
pode levar a alterações na 
fertilidade
Considerando que a concentração de selênio 
nas gônadas masculinas influencia
Iodo
Formas ativas: Iodo quelato e iodeto de potássio
Formas de dosagem: Pastilhas, cápsulas ou líquido
Causas e sintomas de deficiência
A deficiência de iodo tem múltiplos efeitos em humanos por 
causa da inadequada produção de hormônios da tireoide
� O consumo de brássicas cruas, soja e milho 
� O hábito de fumar
� Ingestão de água contaminada com 
percloratos
� E a deficiência de selênio, ferro, zinco e 
vitamina A
Entre os fatores que agravam o efeito 
da deficiência de iodo estão:
Endócrino 
Aplicações Clínicas - Sistema 
Endócrino 
Prevenção do bócio
A suplementação de iodo previne a ocorrência de 
bócio após cirurgia em pessoas que vivem em 
área deficiente de iodo
Na prática clínica, não é comum a 
utilização de suplementação de iodo em 
formulações 
Porém, o iodo encontra-se 
suplementado de outras formas, por 
meio da iodação do sal
Aplicações Clínicas - Gestação e Aplicações Clínicas - Gestação e 
Neurodesenvolvimento Fetal
A transferência transplacental dos hormônios da 
tireoide ocorre antes mesmo da secreção dos 
mesmos pela glândula do feto
A hipotiroxinemia
materna está associada
Em longo prazo em crianças nascidas de 
mães com hipotireoisdismo
A uma taxa de aborto 
espontâneo 
E déficit neurofisiológico
Aplicações Clínicas - Gestação e Aplicações Clínicas - Gestação e 
Neurodesenvolvimento Fetal
A OMS aumentou a recomendação de ingestão de iodo 
durante a gestação de 200mcg para 250mcg/dia.
Variando de déficits 
subclínicos nas funções 
cognitiva, motora e auditiva
Ao comprometimento 
cognitivo induzido pelo 
hipotireoidismo em infantes
A deficiência de iodo materna também causa um largo 
espectro de desordens neurofisiológicos em crianças
Silício
Ainda não existem recomendações quanto a UL e RDA de 
ingestão diária de silício de acordo com as DRI’s
*****Deve ser tomado preferencialmente longe das refeições
Recomendação: 10 a 20 mg/dia
Formas ativas: Silício quelato e 
silício orgânico
• Osteoporose
Aplicações Clínicas - Sistema 
Esquelético 
Aplicações Clínicas - Sistema 
Esquelético 
O silício é uma das substâncias que têm sido incluídas 
em programas de suplementação de múltiplos nutrientes
Uma interessante relação ocorre 
entre o silício e o cálcio, sendo 
os dois minerais importantes 
para a formação óssea. 
Mesmo em dietas pobres 
em cálcio, mas ricas em 
silício, a mineralização 
óssea é satisfatória. 
Para prevenção e tratamento da 
osteoporose devido à sua participação 
na síntese da matriz óssea.
• Crescimento de cartilagem
Aplicações Clínicas
O déficit de silício também pode 
contribuir para a diminuição das 
glicosaminoglicanas
A deficiência de silício está associada a uma 
redução da quantidade de cartilagem 
articular e da concentração de água na tíbia 
e nos ossos femorais. 
Assim, o silício tem 
papel essencial na 
formação do tecido 
conjuntivo