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TAREFAS TERCEIRO ANO bimestre 1 2016 PORTUGUÊS SOCIOLOGIA E FILOSOFIA

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PORTUGUÊS
Tarefa 1 – entrega: 14/3/2016
TEXTO I
O DIREITO À LITERATURA
Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos folclore, lenda, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações.
Vista deste modo a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação*. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. O sonho assegura durante o sono a presença indispensável deste universo, independentemente da nossa vontade. E durante a vigília a criação ficcional está presente em cada um de nós, como anedota, história em quadrinhos, noticiário policial, canção popular. Ela se manifesta desde o devaneio no ônibus até a atenção fixada na novela de televisão ou na leitura seguida de um romance.
Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito.
Podemos dizer que a literatura é o sonho acordado das civilizações. Portanto, assim como não é possível haver equilíbrio psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Deste modo, ela é fator indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade, inclusive porque atua em grande parte no subconsciente e no inconsciente.
Cada sociedade cria as suas manifestações ficcionais, poéticas e dramáticas de acordo com os seus impulsos, as suas crenças, os seus sentimentos, as suas normas, a fim de fortalecer em cada um a presença e atuação deles. Por isso é que nas nossas sociedades a literatura tem sido um instrumento poderoso de instrução e educação, entrando nos currículos, sendo proposta a cada um como equipamento intelectual e afetivo.
Antonio Candido Adaptado de Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995.
1. Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, 
O trecho acima parte de uma pressuposição que o próprio autor contesta: a de que existiria uma maneira restrita de definir a literatura. Identifique outro exemplo do primeiro parágrafo que contenha uma pressuposição e explique em que ela consiste.
2. O sonho assegura durante o sono a presença indispensável deste universo, independentemente da nossa vontade. 
a literatura é o sonho acordado das civilizações. 
O autor emprega a palavra sonho com sentidos distintos. Indique os dois sentidos usados para a palavra sonho. Em seguida, explique a associação feita no segundo trecho entre sonho e civilizações.
3. O autor afirma que a literatura é fator indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade, 
Cite dois argumentos que ele apresenta no texto para chegar a essa conclusão.
Tarefa 2 – entrega: 21/3/2016
1. Na década de 60, surgia na música popular brasileira o Tropicalismo. Alguns de seus principais representantes, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Jorge Ben Jor, aparecem na foto destacada. Esse movimento 
a) resgatava o folclore brasileiro e seus reflexos na música urbana, dando continuidade, dessa forma, à tradição do Samba de raiz. 
b) pregava a rebeldia, mas, paradoxalmente, calava-se em relação aos problemas político-sociais do Brasil na época. 
c) virava as costas à evolução que a Bossa Nova havia provocado, uma década antes, na MPB. 
d) inspirava-se no Modernismo de 1922 e, principalmente, na ideia de antropofagia cultural de Oswald de Andrade. 
e) voltava-se especificamente para o regionalismo típico da geração de 30, embora promovesse uma revalorização da tradição modernista.
2. DILMA: ARGENTINA E BRASIL SÃO O GRANDE POTENCIAL DA AMÉRICA LATINA
(...) Dilma, uma ex-guerrilheira que foi presa por muitos anos, agradeceu a reunião que realizou anteriormente, a pedido seu, com as líderes das entidades humanitárias Mães e Avós da Praça de Maio, que lutam por seus filhos e netos desaparecidos durante a ditadura argentina (1976-83). Em sua mensagem, Kirchner afirmou, por sua vez, que o destino da Argentina e o da região "está indissoluvelmente ligado ao do Brasil e o do Brasil à Argentina". 
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2011/01/31/dilma-argentina-e-brasil-sao-o-grande-potencial-da-america-latina.jhtm
A linguagem jornalística segue a norma culta da língua, de modo que os vocábulos e expressões devem ser empregados preferencialmente em sentido denotativo e sem marcas de oralidade. Assim, no trecho, a expressão - por sua vez - pode ser substituída, sem prejuízo de sentido e de estilo, por 
a) na sua vez. 
b) por seu turno. 
c) em contrapartida. 
d) portanto. 
e) na sua hora.
3. “Ombudsman” é uma palavra sueca que significa representante do cidadão. Designa, nos países escandinavos, o ouvidor-geral – função pública criada para canalizar problemas e reclamações da população. Na imprensa, o termo é utilizado para designar o representante dos leitores dentro de um jornal. A função de ombudsman de imprensa foi criada nos Estados Unidos nos anos 60. Chegou ao Brasil num domingo, dia 24 de setembro de 89, quando a Folha, numa decisão inédita na história do jornalismo latino-americano, passou a publicar semanalmente a coluna de seu ombudsman. A Folha examinava a criação do cargo desde 1986, motivada pelo sucesso das experiências do diário espanhol "El País" e do norte-americano "The Washington Post". O jornal assumiu o objetivo de ter seu próprio ombudsman, um profissional dedicado a receber, investigar e encaminhar as queixas dos leitores, realizar a crítica interna do jornal e, uma vez por semana, aos domingos, produzir uma coluna de comentários críticos sobre os meios de comunicação na qual a Folha deveria ser um dos alvos privilegiados. 
[http://www1.folha.uol.com.br/folha/ombudsman/cargo.shtml] 
Considerando a função social das informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, o aparecimento do cargo acima descrito na imprensa nacional denota 
a) um controle maior do jornal sobre a livre expressão de seus profissionais. 
b) um incentivo a que os leitores discordem da postura ideológica do jornal. 
c) uma tentativa de estabelecer certa ingerência dos empresários sobre os profissionais da imprensa. 
d) uma forma de fazer com que o leitor se sinta falsamente apoiado em suas reclamações. 
e) uma preocupação dos órgãos de imprensa com a qualidade e a veracidade das informações que veiculam.
4. 
A população está crescendo no Brasil e no mundo. Com o aumento da expectativa de vida, houve crescimento da população de pessoas de maior idade que estão sentindo a necessidade de seguir um programa adequado de atividades físicas para a manutenção da saúde. O exercício físico é benéfico em todas as idades, auxiliando sempre na manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida. Com o tempo, tem-se uma perda significativa, de todas as capacidades motoras, tais como flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora, força, além de uma grande perda da massa muscular e óssea resultando assim em um aumento da gordura corporal. 
Disponível em: http://www.atividadesfisicas.com.br/atividade-fisica-na-terceira-idade/ 
A imagem e o texto têm por finalidade induzir a uma mudança de comportamento a partir do(a): 
a) descrição dos benefícios da flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora e força para a terceira idade a partir dos exercícios físicos. 
b) constatação de que a atividade física faz bem à saúde em todas as idades. 
c) indicaçãode crescimento da população de pessoas de maior idade que precisam de exercícios físicos. 
d) advertência para um programa de atividades físicas, principalmente, para as pessoas de terceira idade manterem a saúde. 
e) informação de que na terceira idade há grande perda de massa muscular e óssea, resultando em um aumento de gordura corporal.
5. “No meio da floresta amazônica brasileira, telefones celulares estão sendo usados para coletar histórias da literatura oral. O objetivo da expedição é preservar o patrimônio linguístico de comunidades indígenas que correm o risco de desaparecer sem deixar qualquer vestígio. Após gravar as histórias antigas e tradicionais, o aplicativo compartilha o conteúdo com os outros telefones da rede. Com o áudio disponível em todos os celulares, ele poderá então ser adaptado para o português por qualquer pessoa conectada à rede. A tradução é feita frase por frase. No final do processo, um CD será gravado com a história e a tradução.”
http:/ /www.dw.de/projeto-usa-smartphone-para-preservar- 
Com base nas informações do texto acima, pode-se afirmar que as tecnologias da informação e da comunicação possibilitam o desenvolvimento das sociedades porque 
a) já estão sendo utilizadas para o benefício dos povos indígenas da Amazônia. 
b) garantem acesso à informação aos habitantes da floresta amazônica. 
c) facilitam a pesquisa e o compartilhamento do conhecimento que outrora poderia parecer mais demorado. 
d) permitem expandir o conhecimento até para as comunidades indígenas. 
e) possibilitam que os povos indígenas conheçam a própria história.
6. Na modernidade, o corpo foi descoberto, despido e modelado pelos exercícios físicos da moda. Novos espaços e práticas esportivas e de ginástica passaram a convocar as pessoas a modelarem seus corpos. Multiplicaram-se as academias de ginástica, as salas de musculação e o número de pessoas correndo pelas ruas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Caderno do professor: educação física. São Paulo, 2008.
Diante do exposto, é possível perceber que houve um aumento da procura por
a) exercícios físicos aquáticos (natação/hidroginástica), que são exercícios de baixo impacto, evitando o atrito (não prejudicando as articulações), e que previnem o envelhecimento precoce e melhoram a qualidade de vida.
b) mecanismos que permitem combinar alimentação e exercício físico, que permitem a aquisição e manutenção de níveis adequados de saúde, sem a preocupação com padrões de beleza instituídos socialmente.
c) programas saudáveis de emagrecimento, que evitam os prejuízos causados na regulação metabólica, função imunológica, integridade óssea e manutenção da capacidade funcional ao longo do envelhecimento.
d) exercícios de relaxamento, reeducação postural e alongamentos, que permitem um melhor funcionamento do organismo como um todo, bem como uma dieta alimentar e hábitos saudáveis com base em produtos
naturais.
e) dietas que preconizam a ingestão excessiva ou restrita de um ou mais macronutrientes (carboidratos, gorduras ou proteínas), bem como exercícios que permitem um aumento de massa muscular e/ou modelar o corpo.
 
7.
TEXTO I
Onde está a honestidade?
Você tem palacete reluzente
Tem joias e criados à vontade
Sem ter nenhuma herança ou parente
Só anda de automóvel na cidade…
E o povo pergunta com maldade:
Onde está a honestidade?
Onde está a honestidade?
O seu dinheiro nasce de repente
E embora não se saiba se é verdade
Você acha nas ruas diariamente
Anéis, dinheiro e felicidade…
Vassoura dos salões da sociedade
Que varre o que encontrar em sua frente
Promove festivais de caridade
Em nome de qualquer defunto ausente…
ROSA, N. Disponível em: http://www.mpbnet.com.br.
TEXTO II
Um vulto da história da música popular brasileira, reconhecido nacionalmente, é Noel Rosa. Ele nasceu em 1910, no Rio de Janeiro; portanto, se estivesse vivo, estaria completando 100 anos. Mas faleceu aos 26 anos de idade, vítima de tuberculose, deixando um acervo de grande valor para o patrimônio cultural brasileiro. Muitas de suas letras representam a sociedade contemporânea, como se tivessem sido escritas no século XXI.
Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010.
Um texto pertencente ao patrimônio literário-cultural brasileiro é atualizável, na medida em que ele se refere a valores e situações de um povo. A atualidade da canção Onde está a honestidade?, de Noel Rosa, evidencia-se por meio
a) da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem duvidosa de alguns.
b) da crítica aos ricos que possuem joias, mas não têm herança.
c) da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.
d) do privilégio de alguns em clamar pela honestidade.
e) da insistência em promover eventos beneficentes.
8. O hipertexto refere-se à escritura eletrônica não sequencial e não linear, que se bifurca e permite ao leitor o acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real. Assim, o leitor tem condições de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no texto sem se prender a uma sequência fixa ou a tópicos estabelecidos por um autor. Trata-se de uma forma de estruturação textual que faz do leitor simultaneamente coautor do texto final. O hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multissequencial e indeterminado, realizado em um novo espaço de escrita. Assim, ao permitir vários níveis de tratamento de um tema, o hipertexto oferece a possibilidade de múltiplos graus de profundidade simultaneamente, já que não tem sequência definida, mas liga textos não necessariamente correlacionados.
MARCUSCHI, L. A. Disponível em: http://www.pucsp.br. 
O computador mudou nossa maneira de ler e escrever, e o hipertexto pode ser considerado como um novo espaço de escrita e leitura. Definido como um conjunto de blocos autônomos de texto, apresentado em meio eletrônico computadorizado e no qual há remissões associando entre si diversos elementos, o hipertexto
a) é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos totalmente abertos, desfavorece o leitor, ao confundir os conceitos cristalizados tradicionalmente.
b) é uma forma artificial de produção da escrita, que, ao desviar o foco da leitura, pode ter como conseqüência o menosprezo pela escrita tradicional.
c) exige do leitor um maior grau de conhecimentos prévios, por isso deve ser evitado pelos estudantes nas suas pesquisas escolares.
d) facilita a pesquisa, pois proporciona uma informação específica, segura e verdadeira, em qualquer site de busca ou blog oferecidos na internet.
e) possibilita ao leitor escolher seu próprio percurso de leitura, sem seguir sequência predeterminada, constituindo-se em atividade mais coletiva e colaborativa.
9.
Pequeno concerto que virou canção
Não, não há por que mentir ou esconder
A dor que foi maior do que é capaz meu coração
Não, nem há por que seguir cantando só para explicar
Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar
Ah, eu vou voltar pra mim
Seguir sozinho assim
Até me consumir ou consumir toda essa dor
Até sentir de novo o coração capaz de amor
VANDRÉ, G. Disponível em: http://www.letras.terra.com.br.
Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação da função poética da linguagem, que é percebida na elaboração artística e criativa da mensagem, por meio de combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do texto, entretanto, percebe-se, também, a presença marcante da função emotiva ou expressiva, por meio da qual o emissor
a) imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal, seus sentimentos.
b) transmite informações objetivas sobre o tema de que trata a canção.
c) busca persuadir o receptor da canção a adotar um certo comportamento.
d) procura explicar a própria linguagem que utiliza para construir a canção.
e)objetiva verificar ou fortalecer a eficiência da mensagem veiculada.
10. 
IMODESTO “As colunas
do Alvorada podiam ser mais fáceis de
construir, sem aquelas curvas. Mas
foram elas que o mundo inteiro copiou”
Brasília 50 anos.
Veja. No 2 138, nov. 2009.
Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos verticais de sustentação, foram sofrendo modificações e incorporando novos materiais com ampliação de possibilidades. Ainda que as clássicas colunas gregas sejam retomadas, notáveis inovações são percebidas, por exemplo, nas obras de Oscar Niemeyer, arquiteto brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1907. No desenho de Niemeyer, das colunas do Palácio da Alvorada, observa-se
a) a presença de um capitel muito simples, reforçando a sustentação.
b) o traçado simples de amplas linhas curvas opostas, resultando em formas marcantes.
c) a disposição simétrica das curvas, conferindo saliência e distorção à base.
d) a oposição de curvas em concreto, configurando certo peso e rebuscamento.
e) o excesso de linhas curvas, levando a um exagero na ornamentação.
Tarefa 3 – entrega: 28/3/2016
1. Em uma reportagem a respeito da utilização do computador, um jornalista posicionou-se da seguinte forma: A humanidade viveu milhares de anos sem o computador e conseguiu se virar. Um escritor brasileiro disse com orgulho que ainda escreve a máquina ou a mão; que precisa do contato físico com o papel. Um profissional liberal refletiu que o computador não mudou apenas a vida de algumas pessoas, ampliando a oferta de pesquisa e correspondência, mudou a carreira de todo mundo Um professor arrematou que todas as disciplinas hoje não podem ser imaginadas sem os recursos da computação e, para um físico, ele é imprescindível para, por exemplo, investigar a natureza subatômica.
Como era a vida antes do computador? 
OceanAir em Revista. n° 1, 2007 (adaptado).
Entre as diferentes estratégias argumentativas utilizadas na construção de textos, no fragmento, está presente
a) a comparação entre elementos.
b) a reduplicação de informações.
c) o confronto de pontos de vista.
d) a repetição de conceitos.
e) a citação de autoridade.
2.
S.O.S. Português
Por que os pronomes oblíquos têm esse nome e quais as
regras para utilizá-los?
As expressões “pronome oblíquo” e “pronome reto” são oriundas do latim (casus obliquus e casus rectus). Elas eram usadas para classificar as palavras de acordo com a função sintática. Quando estavam como sujeito, pertenciam ao caso reto. Se exerciam outra função (exceto a de vocativo), eram relacionadas ao caso oblíquo, pois um dos sentidos da palavra oblíquo é “não é direito ou reto”. Os pronomes pessoais da língua portuguesa seguem o mesmo padrão: os que desempenham a função de sujeito (eu, tu, ele, nós, vós e eles) são os pessoais do caso reto; e os que normalmente têm a função de complementos verbais (me, mim, comigo, te, ti, contigo, o, os, a, as, lhe, lhes, se, si, consigo, nos, conosco, vos e convosco) são os do caso oblíquo.
NOVA ESCOLA. Coluna “Na dúvida”, dez. 2008, p. 20.
Na descrição dos pronomes, estão implícitas regras de utilização adequadas para situações que exigem linguagem formal. A estrutura que está de acordo com as regras apresentadas no texto é:
a) Eu observei ela.
b) Eu a vi no quarto.
c) Traga a tinta para eu.
d) Traga tinta para mim pintar.
e) Esse acordo é entre eu e você.
3. Um objetivo para um número cada vez maior de empresas é realizar negócios eletronicamente com outras empresas, e, em especial, com fornecedores e clientes. Por exemplo, fabricantes de automóveis, aeronaves e computadores, entre outros, compram subsistemas de diversos fornecedores, e depois montam as peças. Utilizando computadores, os fabricantes podem emitir pedidos eletronicamente, conforme necessário. A capacidade de emitir pedidos em tempo real reduz a necessidade de grandes estoques e aumenta a eficiência.
TANEMBAUM, Andrew S.Redes de computadores, 4ª Ed.,RJ, Elsevier, 2003 (adaptado).
A realização de negócios com consumidores pela Internet, denominado comércio eletrônico – e-commerce – tem
a) proporcionado baixa no desenvolvimento econômico, por permitir a globalização dos recursos.
b) causado problemas de comunicação e mais vendas presenciais.
c) permitido desenvolvimento e mudança na relação com o consumidor.
d) gerado instabilidade no setor econômico.
e) garantido a confiança do consumidor, por apresentar total segurança na realização de negócios.
4. O falecimento de uma criança é um dia de festa. Ressoam as violas na cabana dos pobres pais, jubilosos entre as lágrimas; referve o samba turbulento; vibram nos ares, fortes, as coplas dos desafios, enquanto, a uma banda, entre duas velas de carnaúba, coroado de flores, o anjinho exposto espelha, no último sorriso paralisado, a felicidade suprema da volta para os céus, para a felicidade eterna — que é a preocupação dominadora daquelas almas ingênuas e primitivas.
CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. Edição comemorativa do 90.º ano do lançamento. Rio de Janeiro: Ediouro, 1992, p. 78.
Nessa descrição de costume regional, é empregada
a) variante linguística que retrata a fala típica do povo sertanejo.
b) a linguagem científica, por meio da qual o autor denuncia a realidade brasileira.
c) a modalidade coloquial da linguagem, ressaltando-se expressões que traduzem o falar de tipos humanos marginalizados.
d) linguagem literária, na modalidade padrão da língua, por meio da qual é mostrado o Brasil não-oficial dos caboclos e do sertão.
e) variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de palavras e expressões que recriam, com realismo, a atmosfera familiar.
5. Em entrevista à revista Info Exame, o pesquisador Don Tapscott, autor que estuda o fenômeno da Geração Net, quando perguntado acerca do aumento do desnível entre quem tem acesso à tecnologia e quem não tem, respondeu que “O divisor digital é um problema, mas está melhorando. Nos países mais desenvolvidos, como os do G20 (grupo que inclui o Brasil), o acesso a ferramentas digitais não é terrivelmente caro para a maioria da população. Obviamente, há famílias que têm dificuldades até para se alimentar. Assim, a experiência de bibliotecas ou centros comunitários com acesso livre à Internet é importante”.
INFO Exame. Para quem vive de tecnologia. São Paulo: Ed.Abril, n.° 274, dez. 2008, p. 53.(fragmento).
O acesso livre à Internet está relacionado ao acesso ao conhecimento produzido pela sociedade. Considerando o exposto pelo autor, conclui-se que
a) o divisor digital não é um problema; na sua totalidade, os materiais disponíveis na Web funcionam como formas de democratização da informação, independentemente de se tratar de países desenvolvidos ou não desenvolvidos.
b) é importante a experiência de bibliotecas e centros comunitários com acesso livre à internet, mesmo que o problema representado pelo divisor digital esteja melhorando.
c) tanto nos países não desenvolvidos quanto nos países desenvolvidos o acesso às ferramentas digitais é de baixo custo para a maioria da população.
d) o acesso às ferramentas digitais deve ser priorizado até pelas famílias que têm dificuldades para se alimentar.
e) o acesso às ferramentas digitais, no Brasil, é “terrivelmente caro” para a maioria da população.
6. As modernas tecnologias de comunicação modificaram as relações sociais no mundo que, hoje, é caracterizado pela rapidez e pela velocidade. Neste mundo, a informação é transmitida sempre com pressa e em tempo real. As câmeras de TV, espalhadas por todos os lugares, colhem imagens de tudo e transmitem instantaneamente para todo o mundo. Como a vida é agitada e o tempo é curto para todos, a mídia encarrega-se de abreviar os fatos, resumi-los ao máximo no menor espaço de tempo para atingir mais e mais pessoas. A própria linguagem da TV, veloz e entrecortada, impede uma abordagem mais minuciosados conflitos. Na TV, monta-se, embala-se e distribui-se o produto, no caso, a notícia.
PORCELLO, Flávio A. Camargo. Comunicação, discurso e mito: no ar, o show de notícias. Os telejornais mostram a vida como ele não é. In: Dornelles, Beatriz (org.) Mídia, imprensa e as novas tecnologias. Porto Alegre: Ed. PUCRS, 2006, p. 106-107 (adaptado).
As tecnologias de comunicação exercem funções diversas na vida das pessoas, sendo a televisão um dos meios de informação mais influentes da atualidade. A esse respeito, verifica-se que
a) a televisão opera com uma falta de sincronia entre a gravação e a transmissão para um público maior.
b) os fatos transmitidos são direcionados a regiões específicas.
c) a linguagem da TV permite um tratamento detalhado da informação.
d) o tratamento dado à notícia é semelhante ao dado a um produto industrial.
e) a velocidade da televisão é causa da vida agitada das grandes cidades.
7.
Tempo Perdido
Todos os dias quando acordo,
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo:
Temos todo o tempo do mundo.
Todos os dias antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia:
(...)
Nosso suor sagrado
É bem mais belo que esse sangue amargo
(...)
Veja o sol dessa manhã tão cinza:
A tempestade que chega é da cor dos teus
Olhos castanhos
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos distantes de tudo:
Temos nosso próprio tempo.
Não tenho medo do escuro,
Mas deixe as luzes acesas agora,
O que foi escondido é o que se escondeu,
E o que foi prometido, ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido;
Somos tão jovens
tão jovens
tão jovens
Renato Russo
Disponível em: <http://letras.terra.com.br/legiao-urbana/22489>.
Entre os trechos a seguir, retirados da letra Tempo Perdido, o que melhor reflete a função conativa ou apelativa da linguagem é
a) “Nem foi tempo perdido/ Somos tão jovens”.
b) “Todos os dias antes de dormir/ Lembro e esqueço como foi o dia”.
c) “Todos os dias quando acordo,/ Não tenho mais o tempo que passou”.
d) “Então me abraça forte/ E diz mais uma vez/ Que já estamos distantes de tudo”.
e) “O que foi escondido é o que se escondeu,/ E o que foi prometido, ninguém prometeu”.
8. Atalhos são ícones que podem ser colocados na tela inicial do micro para facilitar o acesso a programas ou a arquivos. Assim, em vez de procurar esses elementos em diretórios e pastas, basta clicar duas vezes em seus respectivos ícones para abri-los. Um atalho não precisa ter o mesmo nome do arquivo correspondente — pode-se dar a ele qualquer apelido e associá-lo ao arquivo em questão. A palavra inglesa para atalho é shortcut, que significa cortar caminho.
Disponível em: http://www.lostdesign.net/glossario/informatica.htm (adaptado).
Os pronomes podem ter a função de retomar uma expressão ou o referente de uma expressão anteriormente citada no texto, ou que esteja proeminente no contexto. No texto, isso é feito adequadamente pelo(a)
a) pronome “que” contido em “que podem ser colocados na tela inicial (...)” — retoma “ícones”.
b) expressão “esses elementos” contida em “em vez de procurar esses elementos em diretórios e pastas” — retoma “ícones”.
c) pronome “los” contido em “(...) para abri-los.” — retoma “atalhos”.
d) pronome “ele” contido em “pode-se dar a ele qualquer apelido (...)” — retoma “arquivo correspondente”.
e) pronome “lo” contido em “(...) e associá-lo ao arquivo em questão.” — retoma “o mesmo nome do arquivo correspondente”.
9.
Sou negro
Solano Trindade
Sou negro
meus avós foram queimados
pelo sol da África
minh’alma recebeu o batismo dos tambores
atabaques, gonguês e agogôs
Contaram-me que meus avós
vieram de Loanda
como mercadoria de baixo preço
plantaram cana pro senhor do engenho novo
e fundaram o primeiro Maracatu
Depois meu avô brigou como um danado
nas terras de Zumbi
Era valente como o quê
Na capoeira ou na faca
escreveu não leu
o pau comeu
Não foi um pai João
humilde e manso
Mesmo vovó
não foi de brincadeira
Na guerra dos Malês
ela se destacou
Na minh’alma ficou
o samba
o batuque
o bamboleio
e o desejo de libertação...
TRINDADE, Solano. Sou negro. In: Alda Beraldo. Trabalhando com poesia. São Paulo: Ática, 1990, v. 2
O poema resgata a memória de fatos históricos que fazem parte do patrimônio cultural do povo brasileiro e faz referência a diversos elementos, entre os quais, incluem-se
a) as batalhas vividas pelos africanos e o Carnaval.
b) a coragem e a valentia dos africanos e as suas brincadeiras.
c) o legado dos africanos no Brasil e a cerimônia do batismo católico.
d) o espírito guerreiro, os sons e os ritmos africanos.
e) o trabalho dos escravos no engenho e a libertação assinada pela coroa.
10.
Considerando a propaganda e a função da linguagem que, predominantemente, encontra-se nesse gênero textual, observa-se que está presente a função
a) conativa, com base na qual o texto seduz o receptor da mensagem com o uso de algumas estratégias linguísticas como “sua mãe” e “você compra”.
b) emotiva, com a qual o emissor imprime no texto as marcas de sua atitude pessoal, como emoções e opiniões, evidentes no uso da exclamação.
c) poética, com a qual são despertados no leitor o prazer estético e a surpresa, com o uso de imagens que despertam a atenção e a apreciação estética do receptor.
d) fática, com a qual se busca verificar ou fortalecer a eficiência do canal de comunicação ou do contato, evidente no uso dos preços das passagens aéreas para atrair e manter a atenção do receptor.
e) metalinguística, com a qual a linguagem se volta sobre si mesma, transformando-se em seu próprio referente, como se observa no uso das fotografias para ilustrar as cidades mencionadas na propaganda.
Tarefa 4 – entrega: 30/3/2016
1. Cândido Portinari, nascido em 1903, em uma fazenda de café em Brodósqui, no interior do estado de São Paulo, é um dos ícones das artes plásticas no Brasil e no mundo. Sua vasta e variada obra é um dos valiosos patrimônios da cultura brasileira. A seguir, são apresentadas pinturas desse grande artista.
Na série de pinturas apresentada, Portinari
a) valoriza o folclore brasileiro com a representação de tradicionais brincadeiras infantis, fenômeno da cultura popular.
b) revela seu apego à cultura rural, mediante imagens impressionistas de tipos regionais remanescentes em algumas áreas do Brasil.
c) apresenta figuras humanas em estilo tradicionalmente acadêmico, com técnica de óleo sobre tela, uma influência europeia em sua arte.
d) representa cenas de sua cidadezinha do interior e de sua infância de menino pobre, mas livre, que pertencem a um passado que se perdeu.
e) apresenta uma maneira própria de ver a arte, à medida que usa traços, luzes, formas, texturas, com impressões de seu estado de espírito no momento da criação.
2.
E se todos os humanos fossem da mesma cor?
Não haveria intolerância ou o argumento de superioridade racial. Os negros, portanto, não teriam sido escravizados, não haveria existido o apartheid nem o nazismo. Ou seja, a história da humanidade seria completamente diferente. Engano seu. A natureza humana é bem mais complexa que isso: mesmo se todos tivessem a mesma cor de pele, textura de cabelo ou formato de olhos, bastaria que algum povo se destacasse no desenvolvimento técnico e econômico para se sentir superior aos demais. Aí o argumento para o domínio não seria a diferença física, mas, sim, cultural, que justificaria a exploração dos mais fracos pelos mais fortes e daria origem a todo tipo de intolerância. Em algum momento, o conceito de raça apareceria. "Quem quer inventar raças não precisa de nenhum marcador aparente, apenas de uma narrativa", justifica o sociólogo Demétrio Magnoli, doutor em Geografia Humana pela USP. 
http://super.abril.com.br/cotidiano/todos-humanos-fossem-mesma-cor-621695.shtmlADAPTADO 
A gramaticalização é o processo pelo qual itens lexicais, devido a pressões de similaridade entre os contextos comunicativos, adquirem, no curso do tempo, um novo estatuto como elemento gramatical. Via gramaticalização, o item aí se deslocou para o início da oração, assumindo o papel de conector. No texto - E se todos os humanos fossem da mesma cor? - o aí assume um valor 
a) temporal. 
b) espacial. 
c) adversativo. 
d) aditivo. 
e) conclusivo.
3.
NOVO SLOGAN POLÍTICO
Alguém escreveu num muro branco da Universidade do Porto, em Portugal, a sua exigência política: “Queremos mentiras novas”. Quem o escreveu sabia das coisas. Sabia que era inútil pedir o impossível: “Basta de mentiras!”. Na política, apenas as mentiras são possíveis. Mas ele já estava cansado de mentiras velhas, batidas, como piadas cujo fim já se conhece, que diariamente aparecem nos jornais. Mentiras velhas são um desrespeito à inteligência daqueles a quem são dirigidas. Que mintam, mas que respeitem a minha inteligência! Mintam usando a imaginação. Por isso escrevia, em nome da inteligência, do possível e do humor: “Queremos mentiras novas”. 
ALVES, Rubem. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora Planeta, 2008, p. 17. 
No texto =Novo slogan político -, o objetivo do autor é 
a) destacar a sua alienação política, revelando que gosta de ser enganado pelos políticos. 
b) evidenciar a alienação política do povo português que, em vez de exigir verdades dos seus políticos, pede por mentiras. 
c) revelar seu ceticismo acerca da política, mas exigir um mínimo de respeito dos candidatos, uma vez que mentiras velhas são desrespeito em dobro. 
d) estimular a imaginação dos políticos, uma vez que o eleitor, sabendo que será ludibriado, prefere que isso seja feito de forma criativa para que ele não perceba. 
e) questionar um sistema político baseado na mentira e na enganação, incitando os seus leitores a boicotar políticos mentirosos, como fizeram os eleitores portugueses.
4.
NEM DEPOIS DO CARNAVAL
Um lugar-comum é dizer que o ano, no Brasil, começa de fato somente depois do Carnaval. Vai nessa afirmação, sem dúvida, boa dose de exagero, sobretudo quando os festejos são comemorados em março. Mesmo os congressistas, dificilmente associados ao trabalho duro, começaram sua rotina parlamentar um mês atrás. Talvez por essa razão, como se quisessem compensar o suposto sacrifício, deputados e senadores planejam ter ao longo de 2014 cerca de seis meses de atividade legislativa. Mas o salário deles, de R$ 26,7 mil, não sofrerá redução proporcional, e serão mantidas as inúmeras regalias ligadas ao cargo. Numa tentativa de justificar tamanha afronta a todos os trabalhadores, os parlamentares lembram que este será um ano atípico. Aos mais de 60 dias de recesso formal, feriados e pontos facultativos de que normalmente desfrutam serão somados os períodos de Copa do Mundo, convenções partidárias e campanhas eleitorais. 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/03/1419854-editorial-nem-depois-do-carnaval.shtml- ADAPTADO –
O texto - Nem depois do Carnaval - é um editorial retirado da Folha de São Paulo. Em uma sociedade letrada como a nossa, é importante saber reconhecer os elementos constitutivos dos mais diversos gêneros textuais. Por exemplo, o editorial é um gênero textual que 
a) tem por característica a imparcialidade e a objetividade, uma vez que se trata de um gênero textual que tem por suporte jornais e revistas. 
b) expressa a opinião do editor chefe, mas não do veículo para o qual ele escreve, nem da corporação a que o veículo pertence. 
c) tem uma estrutura narrativa, visto que sua escritura tem por base fatos importantes noticiados pelo próprio veículo. 
d) apresenta estrutura dissertativa e uma posição crítica, expressando a opinião do veículo jornalístico. Por isso, em geral, não é assinado. 
e) se caracteriza por ser mais informativo do que opinativo, embora, faça uso da primeira pessoa do discurso para apresentar opiniões sobre o que informa.
5.
O SEU SANTO NOME
Não facilite com a palavra amor.
Não a jogue no espaço, bolha de sabão.
Não se inebrie com o seu engalanado som.
Não a empregue sem razão acima de toda razão (e é raro).
Não brinque, não experimente, não cometa a loucura sem remissão de espalhar aos quatro ventos do mundo essa
palavra que é toda sigilo e nudez, perfeição e exílio na Terra.
Não a pronuncie.
Carlos Drummond de Andrade 
No texto lido, predomina uma função de linguagem que também pode ser verificada 
a) em notícias de jornal nas quais o repórter registra fatos do cotidiano de interesse para o leitor. 
b) em textos científicos que relatam descobertas e experiências realizadas pelos cientistas. 
c) em textos literários quando o narrador conversa com o leitor a respeito da obra ou das personagens. 
d) em textos literários quando o "eu" poético ou o narrador expõe seus sentimentos e emoções. 
e) em propagandas e publicidade em geral, que procuram orientar o comportamento do interlocutor.
SOCIOLOGIA
Tarefa 1 – entrega: 14/3/2016
1.
A gente não sabemos escolher presidente
A gente não sabemos tomar conta da gente
A gente não sabemos nem escovar os dentes
Tem gringo pensando que nóis é indigente Inútil
A gente somos inútil
MOREIRA, R. Inútil. 1983 (fragmento).
O fragmento integra a letra de uma canção gravada em momento de intensa mobilização política. A canção foi censurada por estar associada
a) ao rock nacional, que sofreu limitações desde o início da ditadura militar.
b) a uma crítica ao regime ditatorial que, mesmo em sua fase final, impedia a escolha popular do presidente.
c) à falta de conteúdo relevante, pois o Estado buscava, naquele contexto, a conscientização da sociedade
por meio da música.
d) à dominação cultural dos Estados Unidos da América sobre a sociedade brasileira, que o regime militar pretendia esconder.
e) à alusão à baixa escolaridade e à falta de consciência política do povo brasileiro.
2. Não é de hoje que ser “moderno” e “antenado” é ser diferente. Toda geração tem seu grupo tentando criar uma identidade própria, de preferência distante dos padrões que a sociedade considera normais, mas muito do que pregam tem um pé nos anos 70. No Brasil, uma das tendências é a ecovila, espécie de comunidade baseada na produção de alimentos orgânicos, no uso de energia renovável e na preservação do ambiente. Outra moda é a volta dos discos de vinil (por exemplo, LPs) e a cultura do faça você mesmo, como a produção caseira de cervejas.
(Adaptado de: PRADO, A. C.; HUECK, K. A Volta dos Hippies. .)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre juventude e sociedade contemporânea, assinale a alternativa correta.
a) A cultura do “faça você mesmo”, por ser contra a exploração social, pauta-se pela recusa em utilizar produtos industrializados.
b) A retomada de práticas artesanais e criativas de sociabilidade é um dos fatores da redução da criminalidade juvenil no Brasil.
c) Entre os jovens de hoje, as identidades têm se constituído, predominantemente, a partir de elementos reconhecidos como culturais.
d) Inspirados nos hippies dos anos 1970, os jovens de hoje forçam o capitalismo a retornar a seu período artesanal.
e) O retorno aos referenciais setentistas justifica-se por ter sido um período no qual os jovens cultivavam mais os valores tradicionais.
3. Torna-se claro que quem descobriu a África no Brasil, muito antes do europeus, foram os próprios africanos trazidos como escravos. E esta descoberta não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia-se também a outras áreas culturais, inclusive à da religião. Há razões para pensar que os africanos, quando misturados e transportados ao Brasil, não demoraram em perceber a existência entre si de elos culturais mais profundos.
SLENES, R. Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil.
Revista USP, no 12, dez./jan./fev.1991-92 (adaptado).
Com base no texto, ao favorecer o contato de indivíduos de diferentes partes da África, a experiência da escravidão no Brasil tornou possível a
a) formação de uma identidade cultural afro-brasileira.
b) superação de aspectos culturais africanos por antigas tradições europeias.
c) reprodução de confl itos entre grupos étnicos africanos.
d) manutenção das características culturais específi cas de cada etnia.
e) resistência à incorporação de elementos culturais indígenas.
Tarefa 2 – entrega: 21/3/2016
1. Leia o trecho abaixo:
	Na nossa era pós-industrial (...) o esporte competitivo tornou-se um negócio fabuloso, que a revolução digital contribui para transformar em fenômeno global”
IPSOS-MARPLAN, Dossiê Esporte. Um estudo sobre o esporte na vida do brasileiro.
Disponível em: http://globosat.globo.com/sportv/hotsite/dossie/dossie_esporte.htm>
Leia agora uma definição de cultura de massa, segundo Ecléa Bosi:
	“A cultura de massa não passa, na verdade, de um oceano de imposições ditadas pelos meios de comunicação, muitas vezes identicamente destinadas às mais diferentes regiões e povos. Não é por outro motivo que as massas, sejam da América, Europa ou Ásia, apreciam e produzem a mesma arte, vestem as mesmas roupas, gostam das mesmas comidas. Não é por razão diversa que os estilos, as maneiras, as tradições, enfim, a cultura peculiar de cada povo vem dando lugar, em larga medida, a uma triste vitrine universal.”
BOSI, Ecléa. Cultura de massa e cultura popular. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. p. 102
O esporte competitivo constitui aspecto fundamental da cultura de massa nas sociedades contemporâneas. Discorra sucintamente a respeito do impacto da cultura de massa no mundo do esporte.
2. Observe a tirinha a seguir.
Aponte dois elementos na tirinha que remetem à atuação dos meios de comunicação de massa.
3. Leia o fragmento abaixo:
	Esta enorme centralização, este amontoado de 2,5 milhões de seres humanos num único sítio, centuplicou o poder destes 2,5 milhões de homens. Ela elevou Londres às alturas de capital comercial do mundo, criou docas gigantescas e reuniu milhares de barcos, que cobrem continuamente o Tâmisa. [...]
	Depois de pisarmos, por uns quatro dias, as pedras das ruas principais, depois de passar a custo pela multidão, entre as filas intermináveis de veículos e carroças, depois de visitar os “bairros de má fama” desta metrópole – só então começamos a notar que esses londrinos tiveram de sacrificar a melhor parte de sua condição de homens para realizar todos os milagres da civilização de que é pródiga a cidade, só então começamos a notar que mil forças neles latentes permanecem inativas e foram asfixiadas para que só algumas pudessem desenvolver-se mais e multiplicar-se mediante a união com as outras.
ENGELS, F. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Boitempo, 2008, p. 67-68.
Explique a relação existente entre o crescimento das cidades industriais e a emergência de conflitos de classe.
4. Leia os dois fragmentos abaixo:
“[...] todas as formigas de uma dada espécie usam os seus membros uniformemente [...]”.
“[...] todos os homens são dotados do mesmo equipamento anatômico, 
mas a utilização do mesmo [...] depende de um aprendizado [...]”.
LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986, p. 73.
Em que medida a cultura pode ser o marco diferenciador da humanidade em relação à animalidade?
Tarefa 3 – entrega: 28/3/2016
1. Analisando os dados de uma pesquisa realizada em nível nacional e publicada pelo Jornal Folha de S. Paulo sobre os jovens brasileiros com idade entre 16 e 25 anos, disse Contardo Galligaris:
	“Eles se preocupam sobretudo com família, saúde, trabalho e estudo. Seu maior sonho é a realização profissional – não empreendimentos fantasiosos, mas o devaneio de qualquer mãe de classe média: ser médico, advogado ou encontrar um bom emprego que lhes garanta casa própria e carro. [...] Cúmulo para quem imagina que os adolescentes sejam contestatórios: em sua maioria, eles acham que o que aprendem na escola é de grande utilidade para o futuro.”
Folha de S. Paulo. Cad. Especial. Edição de 27/07/2008. p. 3.
Explique como o jovem encara o processo educacional, a partir da análise feita por Contardo Galligaris.
2. As cidades contemporâneas são locus privilegiado para a observação de formas culturais, estilos de vida e visões de mundo bastante distintos. A partir da definição de cultura, apresente quatro exemplos, elementos ou características, por meio dos quais podemos relacionar a diversidade mencionada acima com o crescimento e as mudanças na configuração urbana contemporânea.
Tarefa 4 – entrega: 30/3/2016
1. Leia o trecho abaixo;
“Podemos entender a sociologia como uma das manifestações do pensamento moderno. (...). O seu surgimento ocorre num contexto histórico específico, que coincide com os derradeiros momentos da desagregação da sociedade feudal e a consolidação da civilização capitalista”.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia?, São Paulo: Editora Brasiliense, 1991.
Discorra sobre como os principais eventos políticos, econômicos e culturais ocorridos no século XVIII contribuíram para o surgimento da Sociologia como ciência.
2. Podemos observar o elo entre o processo produtivo de bens em nossa sociedade e o desenvolvimento científico. Automóveis, celulares, computadores, são só alguns exemplos de instrumentos que se tornam cada vez mais possíveis e acessíveis a todos graças à mentalidade científica: pesquisando a natureza e descobrindo novos fenômenos é possível desenvolver tecnologia. Essa mentalidade nasceu na Idade Moderna com uma nova concepção de ciência proposta por Descartes.
Desde cedo Descartes se aplicara intensamente no estudo das matemáticas e, entusiasmado com os resultados que obtivera, acreditara ser possível transferir seu instrumental a outras áreas do saber. Não foi por acaso que isso aconteceu. Ele se utilizou da concepção da nova física proposta por Galileu (1564 – 1642), que dizia que a natureza está escrita em linguagem matemática. Assim, Descartes construirá seu método de investigação calcado no modelo matemático de demonstração.
CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006, p. 234.
Com base na leitura acima, relacione ciência e desenvolvimento capitalista.
FILOSOFIA
Tarefa 1 – entrega: 14/3/2016
1. Alexandria começou a ser construída em 332 a.C., por Alexandre, o Grande, e, em poucos anos, tornou-se um polo de estudos sobre matemática, filosofia e ciência gregas. Meio século mais tarde, Ptolomeu II ergueu uma enorme biblioteca e um museu — que funcionou como centro de pesquisa. A biblioteca reuniu entre 200 mil e 500 mil papiros e, com o museu, transformou a cidade no maior núcleo intelectual da época, especialmente entre os anos 290 e 88 a.C. A partir de então, sofreu sucessivos ataques de romanos, cristãos e árabes, o que resultou na destruição ou perda de quase todo o seu acervo.
RIBEIRO, F. Filósofa e mártir. Aventuras na história. São Paulo: Abril. ed. 81, abr. 2010 (adaptado).
A biblioteca de Alexandria exerceu durante certo tempo um papel fundamental para a produção do conhecimento e memória das civilizações antigas, porque
a) eternizou o nome de Alexandre, o Grande, e zelou pelas narrativas dos seus grandes feitos.
b) funcionou como um centro de pesquisa acadêmica e deu origem às universidades modernas.
c) preservou o legado da cultura grega em diferentes áreas do conhecimento e permitiu sua transmissão a outros povos.
d) transformou a cidade de Alexandria no centro urbano mais importante da Antiguidade.
e) reuniu os principais registros arqueológicos até então existentes e fez avançar a museologia antiga.
2. A questão não está mais em se um homem é honesto, mas se é inteligente. Não perguntamos se um livro é proveitoso,mas se está bem escrito. As recompensas são prodigalizadas ao engenho e ficam sem glórias as virtudes. Há mil prêmios para os belos discursos, nenhum para as belas ações.
(ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre as ciências e as artes. 3.ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. p.348. Coleção Os Pensadores.)
O texto apresenta um dos argumentos de Rousseau à questão colocada em 1749, pela Academia de Dijon, sobre o seguinte problema: O restabelecimento das Ciências e das Artes terá contribuído para aprimorar os costumes? Com base nas críticas de Rousseau à sociedade, assinale a alternativa correta.
a) As artes e as ciências geralmente floresceram em sociedades que se encontravam em pleno vigor moral, em que a honra era a principal preocupação dos cidadãos.
b) A emancipação advém da posse e do consumo exclusivo e diferenciado de bens de primeira linha, uma vez que o luxo concede prestígio para quem o possui.
c) Os envolvidos com as ciências e as artes adquirem, com maior grau de eficiência, conhecimentos que lhes permitem perceber a igualdade entre todos.
d) O amor-próprio é um sentimento positivo por meio do qual o indivíduo é levado a agir moralmente e a reconhecer a liberdade e o valor dos demais.
e) O objetivo das investigações era atingir celebridade, pois os indivíduos estavam obcecados em exibir-se, esquecendo-se do amor à verdade.
3.
TEXTO I
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fi ar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
TEXTO II
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir--lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confi rmar nossa suspeita.
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 (adaptado).
Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume
a) defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo.
b) entendem que é desnecessário suspeitar do signifi cado de uma ideia na refl exão fi losófi ca e crítica.
c) são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.
d) concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos.
e) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento.
Tarefa 2 – entrega: 21/3/2016
1. Os filósofos têm procurado resolver dilemas morais recorrendo a princípios gerais que permitiriam ao agente encontrar a decisão correta para toda e qualquer questão moral. Na filosofia moderna foram apresentados dois princípios dessa natureza, que podem ser formulados do seguinte modo:
I - Princípio do Imperativo Categórico: Age de modo que a máxima de tua ação possa ao mesmo tempo se converter em lei universal
II - Princípio da Maior Felicidade: Dentre todas as ações possíveis, escolha aquela que produzirá uma quantidade maior de felicidade para os afetados pela ação.
Imagine a seguinte situação:
Um trem desgovernado vai atingir cinco pessoas que trabalham desprevenidas sobre os trilhos. Alguém observando a situação tem a chance de evitar a tragédia, bastando para isso que ele acione uma alavanca que está ao seu alcance e que desviará o trem para outra linha. Contudo, ao ser desviado de sua trajetória, o trem atingirá fatalmente uma pessoa que se encontra na outra linha. O observador em questão deve tomar uma decisão que altera significativamente o destino das pessoas envolvidas na situação.
Essa situação é típica de um dilema moral, pois qualquer que seja a nossa decisão, ela terá implicações que preferiríamos evitar. Considere os princípios morais I e II acima e RESPONDA às seguintes questões:
a) Se o observador em questão fosse um adepto do Princípio I ,ele deveria ou não alterar a trajetória do trem? Como ele justificaria a sua decisão?
b) Se o observador em questão fosse um adepto do Princípio II , ele deveria ou não alterar a trajetória do trem? Como ele justificaria a sua decisão?
2. Segundo Agostinho de Hipona (354-430), “não aprendemos pelas palavras que repercutem exteriormente, mas pela verdade que ensina interiormente”. Tal pensamento ficou conhecido como a doutrina do mestre interior. Leia a história em quadrinhos e o texto abaixo e responda o que se pede.
Para Agostinho, a utilidade da linguagem não é pequena, certamente; mas nos enganamos quanto ao seu verdadeiro papel. Damos a alguns homens o nome de “mestres” porque eles falam e geralmente transcorre um tempo imperceptível ou nulo entre o momento em que eles falam e o momento em que nós os compreendemos. Aprendemos interiormente tão logo suas palavras tenham sido pronunciadas exteriormente; por isso concluímos que esses mestres tenham nos instruído. [...] Na realidade, os mestres apenas expõem, com a ajuda de palavras, as disciplinas que eles professam ensinar; em seguida, aqueles que se nomeiam “alunos” examinam em si mesmos se o que os professores dizem é verdade. O mestre verdadeiro é a Verdade, e é como origem da concórdia entre os espíritos que Deus recebe o título de “mestre interior”. Para tudo o que aprendemos temos apenas um mestre: a verdade interior que reside na alma, ou seja, Cristo, virtude imutável e sabedoria eterna de Deus.
GILSON, E. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. São Paulo: Paulus, 2008, p. 153-154.
Relacione o mal-entendido entre Mafalda e Filipe (no quadrinho acima) com o pensamento agostiniano sobre a relação mestre/aluno.
3. Leia este trecho:
Ouvi dizer a um homem instruído que o tempo não é mais que o movimento do sol, da lua e dos astros. Não concordei. Por que não seria antes o movimento de todos os corpos? Se os astros parassem e continuasse a mover-se a roda do oleiro, deixaria de haver tempo para medirmos suas voltas? [...] Ou, ao dizermos isto, não falamos nós no tempo, e não há nas nossas palavras sílabas longas e sílabas breves, assim chamadas, porque umas ressoam durante mais tempo e outras durante menos tempo?
SANTO AGOSTINHO. Confissões (Livro XI: O Homem e o Tempo). Tradução de J. Oliveira Santos e Ambrósio de Pina. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 286.
Nesse trecho, o autor argumenta contra a identificação do tempo ao movimento dos astros. Apresente o argumento proposto por Santo Agostinho.
4. Leia o diálogo abaixo:
- “Jessica Lovejoy: Você é mau, Bart Simpson.
- Bart Simpson: Não, não sou! Na verdade...
- Jessica Lovejoy: É sim. Você é mau... e eu gosto disso.
- Bart Simpson: Sou mau até os ossos, gatinha!”
A partir do diálogo acima, explique por que o personagem Bart Simpson muda de idéia.
Tarefa 3 – entrega: 28/3/2016
1. Leia este texto:
	A cultura, nome que se dá a esses mundos que os homens imaginam e constroem, só se inicia no momento em que o corpo deixa de dar ordens. Esta é a razão por que, diferentemente das larvas, abandonadas pela vespa-mãe, as crianças têm que ser educadas. É necessário que os mais velhos lhes ensinem como é o mundo. Não existe cultura sem educação. Cada pessoa que se aproxima de uma criança é um professor que lhe descreve esse mundo inventado, substituindo, assim, a voz da sabedoria do corpo, pois nos umbrais do mundo humano ela deixa de falar.
[...]
	A sugestão que nos vem da psicanálise é que o homem faz cultura a fim de criar o objeto de seu desejo. O projeto inconsciente do ego, não importa seu tempo nem lugar, é encontrar um mundo que possa ser amado. [...] [...] o homem lança, projeta, exterioriza suas redes simbólico-religiosas . suas melodias . sobre o universo inteiro, os confins do tempo e os confins do espaço, na esperança de que céus e terra sejam portadores de seus valores. [...]
	Isto não capacitará os homens a arar osolo, gerar filhos ou mover máquinas. Os símbolos não possuem tal tipo de eficácia; eles respondem a outro tipo de necessidade; tão poderosa quanto o sexo e a fome: a necessidade de viver num mundo que faça sentido.
ALVES, Rubem. Os símbolos da ausência. In: O que é religião. São Paulo: Ed. Loyola, 1999.
A partir dessa leitura, EXPLIQUE brevemente o conceito de cultura do autor.
2. Leia este trecho:
	As plantas transgênicas são assim chamadas porque recebem um ou mais genes de outro organismo para ganhar características supostamente capazes de melhorar seu desempenho produtivo e sua resistência a pragas e doenças. De olho nos possíveis benefícios econômicos prometidos pelas safras transgênicas, os norte-americanos já disseminaram esses organismos em 60% dos alimentos processados em seu país. Mas o que essas plantas mutantes podem causar ao meio ambiente e à saúde humana e animal é ainda uma grande especulação em terreno desconhecido.
MUNIZ, Marise. Transgênicos: um tiro no escuro. Ciência Hoje. v. 27, n. 160, p. 40, maio 2000.
Levando em consideração as informações desse texto, ARGUMENTE brevemente a favor de ou contra a seguinte afirmação:
A ciência é neutra, e seus produtos trazem progresso para a vida dos homens quando convertidos em novas tecnologias.
Tarefa 4 – entrega: 30/3/2016
1. Jean-Paul Sartre, filósofo francês do século XX, entendeu o ser humano a partir da liberdade. Não há um destino e nem plano previamente estabelecido para cada pessoa; em vez disso, a existência de cada ser humano resultaria sempre da livre escolha. Assim, a diversidade das escolhas livres produzirá a diversidade de existências humanas.
Logo, segundo Sartre, como as pessoas são livres para fazer suas escolhas, deverão ser também responsáveis pelos efeitos desencadeados por essas escolhas.
Comente a afirmativa acima.
2. As propagandas condicionam hábitos de consumo a partir das associações de ideias. No caso da peça publicitária abaixo, uma associação sugerida é aquela entre a ideia do alimento e a ideia da boa forma, representada pela imagem de um corpo feminino que corresponde ao padrão atual de beleza. Esse tipo de associação de ideias também é conhecido como causalidade: as pessoas podem concluir que o alimento é a causa da forma física da modelo fotografada.
Mostre como a propaganda atual apropria-se do discurso da causalidade para vender seu produto.
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO - COLÉGIO EQUIPE DE PONTE NOVA
TAREFAS 
Sylvio - 3º ANO – 2016 – BIMESTRE 1
________________________________________________________________________________
Av. Nossa Senhora das Graças, 600 – Guarapiranga – Ponte Nova – MG 3 817-2970

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