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PSIQUIATRIA – SEMIOLOGIA Psicopatologia: Conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano. Diagnostico transtorno psiquiátrico dados clínicos. - Não existem sinais ou sintomas psicopatológicos totalmente específicos de determinado transtorno mental. - Não há sintomas patognomônicos. Avaliação do paciente Avaliação psicopatológica: - Feita através de: Entrevista e Observação cuidadosa - Permite: Anamnese Exame psíquico ou Exame do Estado Mental Avaliação Física Avaliação Neurológica Avaliação física (exame físico): - Estigma de louco - Dificuldade de comunicar - Instrumento de aproximação - Realizado: clínico geral e/ou psiquiatra Avaliação neurológica: - Anamnese e exame neurológico objetivo - visa identificar topograficamente uma possível lesão ou disfunção no sistema nervoso central e/ou periférico. - Observar sinais neurológicos patológicos: Sinais, assimetrias, alterações sensitivas Sinais e reflexos neurológicos primitivos indicadores de lesão cerebral difusa, encefalopatia, lesões frontais difusas. Psicodiagnóstico: - Auxilia no diagnósticos: Testes de personalidade Testes neuropsicológicos Testes projetivos: - Hipótese projetiva - Conceito Freudiano de Projeção - Ex: Lâminas de Rorschach, Teste do desenho da figura humana Exames complementares: - Laboratoriais - Neurofisiológicos - Neuroimagem Entrevista Paciência Respeito Habilidade para estabelecer limites Proteger-se Manter dentro do contexto - Não existe um modelo único. - Paciente: Características personalidade, do seu estado mental e emocional no momento, das suas capacidades cognitivas. - Contexto institucional: PS, enfermaria, ambulatório, CAPS, consultório… - Objetivos da entrevista: Diagnóstico clínico, vínculo inicial, entrevista para psicoterapia, tratamento farmacológico, orientação familiar, conjugal, pesquisa, finalidades forenses, trabalhistas… - Profissional deve evitar: Postura rígida: - Responder com hostilidade ou agressão Atitude excessivamente neutra, fria Reações exageradamente emotivas: - Reações emocionais intensas de pena ou compaixão - Falsa intimidade Entrevistas excessivamente prolixas Emitir julgamentos Fazer muitas anotações durante a entrevista Entrevista inicial: - Momento crucial no diagnóstico e no tratamento da doença mental - Confiança e esperança em relação ao alívio do sofrimento - Pacientes Organizados e com inteligência normal devem ser entrevistados de forma mais aberta, permitindo que falem e se expressem de maneira mais fluente e espontânea. O entrevistador fala pouco, fazendo algumas pontuações para que o paciente “conte a sua história”. Desorganizados, com nível intelectual baixo ou psicótico travados” por alto nível de ansiedade, devem ser entrevistados de forma mais estruturada. Nesse caso, o entrevistador fala mais, faz perguntas mais simples e dirigidas. - Pacientes muito tímidos, ansiosos Iniciar com perguntas neutras - Pacientes Apresentação do profissional, sigilo e discrição Colaboração mútua entre o profissional e o paciente Mecanismos defensivos como riso, silêncio, perguntas inadequadas, comentários circunstanciais sobre o profissional Mecanismos de defesa… Freud TRANSFERÊNCIA: Atitudes e sentimentos cuja origem são basicamente inconscientes para o paciente, inclui sentimentos positivos e negativos; esses sentimentos são uma repetição do passado. O paciente tende a projetar inconscientemente no médico os afetos básicos que nutria (e nutre) pelas figuras significativas de sua vida. CONTRATRANSFERÊNCIA: Transferência que o profissional estabelece com seus pacientes; da mesma forma que o paciente, o profissional projeta de maneira inconsciente. - ANAMNESE: Identificação Queixa e duração História da moléstia (doença) atual História psiquiátrica passada História familiar… História médica clínica DNPM, infância e adolescência História de SPAs Condições e hábitos de vida EEM… Exame físico geral e neurológico Exames complementares Alguns pontos adicionais: - Parte do EEM e da avaliação do estado mental acontece durante coleta de dados - Informante acompanhante - Confiabilidade dos dados: Dissimulação: Ato de esconder ou negar voluntariamente a presença de sinais e sintomas psicopatológicos. Simulação: Tentativa de criar, de apresentar voluntariamente, um sintoma, um sinal que de fato não tem - Crítica do paciente e insight consciência da doença; modo de nomear ou renomear os sintomas; adesão a tratamentos propostos. - Perspectiva transversal e longitudinal - Caso por escrito Palavras do paciente Termos técnicos Relato detalhado daquilo que é essencial EXAME DO ESTADO MENTAL - Pesquisa sistemática de sinais e sintomas de alterações do funcionamento mental. - Observação direta da aparência do paciente, da anamnese, relatos de familiares e outros informantes (atendentes, amigos, autoridades policiais, etc). - Diagnósticos de possíveis transtornos psiquiátricos. - Indícios de importantes transtornos neurológicos, metabólicos, intoxicações ou de efeitos de drogas. • Introdução: Motivo pelo qual está sendo realizada a avaliação: - Internação Hospitalar - Tratamento Ambulatorial - Consultoria Impressões do entrevistador sobre o paciente. • Aspectos do paciente: Aparência: - Modo de andar - Roupas, adornos, maquiagem - Higiene pessoal - Cabelos alinhados ou em desalinho - Sinais ou deformidades físicas importantes - Idade aparente Expressões faciais Contato Visual Atitude (amigável ou hostil) Humor ou afeto predominante Modulação afetiva Postura encurvada e desleixo no modo de vestir-se - Podem sugerir afeto embotado (triste) Uso de roupas extravagantes e excesso de adornos - Possível quadro de mania ou características histéricas de personalidade Aparência de idade maior que a real - Estado de grande sofrimento (depressão, doença crônica) Pouco contato visual - Vergonha, Ansiedade, Dificuldade de relacionamento As características de aparência do paciente devem ser analisadas de modo comparativo: idade, profissão, condição socioeconômica. Importância da obtenção de informações com familiares – mudanças em relação à aparência anterior. • Atividade psicomotora e comportamento: Maneira como a atividade física se relaciona com o funcionamento psicológico. Aspectos quanti e qualitativos. Agitação Psicomotora: - Caminha constantemente, não consegue ficar quieto - Pressão de fala - Ansiedade - Balanço de pés e pernas - Cruzar e descruzar frequentemente as pernas - Roer unhas Retardo Psicomotor: - Lentificação geral dos movimentos, fala e curso do pensamento - Usualmente com humor deprimido - Respostas monossilábicas - Aumento na latência das respostas - Manutenção da mesma posição por longo tempo - Pouca gesticulação - Expressão facial triste ou inexpressiva Outros distúrbios específicos: - Movimentos estereotipados (fragmento de atividade motora que se repete interativamente por longo período de tempo) - Maneirismos (ação ou mov. do corpo, peculiar e repetitivo, parecendo bizarro por ser exagerado ou despropositado, não sendo involuntário. Pode ter um significado especial para o doente). - Negativismo (resistência a sugestões ou ordens, podendo responder a estes pedidos com atitudes contrárias ou opostas ao solicitado). - Ecopraxia (Repetição automática dos movimentos de outra pessoa) - Flexibilidade cérea (Possibilidade de assumir posição corporal incômoda, mantendo-a por longo tempo) • Atitude frente ao examinador: Geralmente limitam-se a responder às perguntas Mais abertos: mais dados e informações ricas a partir de menos perguntas. Reticentes/Fechados/Desconfiados: vergonha, falta de vontade ou medo de contar suas experiências Hostis: Envergonhar ou humilhar o examinador. Bajuladores/Sedutores: Agradar o entrevistador. Ambivalentes: Emoções aparentemente incompatíveis, positivas e negativas Descrições dos tipos de Atitude: - Amigável - Cooperativa - Irônica - Hostil - Defensiva - Sedutora- Ambivalente • Comunicação com o examinador: Atividade Verbal / Características da fala do paciente - Quantidade - Velocidade - Qualidade da produção Tipo de Comunicação - Normalmente responsivo - Taciturno (poucas palavras, calado) - Prolixo (que usa palavras em demasia ao falar ou escrever; que não sabe sintetizar o pensamento) - Volúvel (facilmente muda de direção) - Não espontâneo Verbalização - Rápida - Lenta - Tensa - Hesitante - Emotiva - Monótona - Forte - Sussurrada Defeitos da fala: Gagueira Tiques Vocais: ecolalia (repetição patológica tipo papagaio e aparentemente sem sentido de uma palavra ou frase recém-falada por outra pessoa) • Sentimentos despertados: Impressão emocional geral transmitida pelo paciente - Tristeza - Pena - Irritação - Desejo de ajuda Importante para a psicopatologia subjacente Íntima relação com aparência • Funções mentais: Funções psíquicas Consciência Atenção Sensopercepção Orientação Memória Inteligência Afetividade Pensamento Juízo Crítico Conduta Linguagem CASOMI APeJuCoL CASOMI: - Síndromes Cerebrais Orgânicas. - Ex: Delirium – Alteração da Consciência, Atenção, Sensopercepção e Orientação. Demência – Alteração da Memória e Inteligência APeJuCoL: - Transtornos do Humor e Transtornos Psicóticos. CONSCIENCIA: Estado de lucidez ou alerta. Vigilia ou coma Reconhecimento da realidade externa ou de si mesmo em determinado momento Capacidade de resposta a estímulos Como avaliar Reações frente aos estímulos: - Rápida ou lenta - Sonolência Pacientes lúcidos: Avaliação através da entrevista Pacientes com redução do nível de consciência: - Estímulos verbais e/ou táteis - Escala de Glasgow (abertura ocular, resposta verbal e resposta motora a estímulos). Obnubilação/sonolência: - Capacidade de pensar claramente prejudicada - Diminuição da resposta a estímulos comuns - Dorme quando não estimulado - Necessário falar alto ou tocar - Causas mais frequentes: TCE; processos infecciosos agudos; efeito colateral álcool e outras drogas. Confusão: - Embotamento sensório - Dificuldade de compreensão, atordoamento, perplexidade - Desorientação - Pobreza ideativa - Prejuízo das funções associativas - Demora de resposta a estímulos - Diminuição de interesse no ambiente - Expressão facial: Ansiosa, enigmática, surpresa - Causas mais frequentes: fase aguda de algumas doenças mentais; doenças associadas a fatores tóxicos, infecciosos ou traumáticos; epilepsia; estresse emocional importante. Estupor: - Ausência ou diminuição extrema de movimentos espontâneos - Mutismo - Resposta a estímulos vigorosos - Causas mais frequentes: Equizofrenia catatônica; Intoxicações; Doenças orgânicas; Depressão profunda; Reações epilépticas e histéricas. Coma: - Abolição da consciência - Ausência de resposta a estímulos externos (dolorosos) e internos (fome, frio, necessidades fisiológicas, etc). Hiperalerta: - Ansiedade - Hiperatividade autonômica - Respostas aumentadas a estímulos - Uso de drogas (anfetaminas, cocaína) - Abstinência de drogas (ex: BZD) - TEPT ATENÇÃO: Dimensão da consciência Capacidade de manter o foco em determinada atividade Esforço voluntário para selecionar aspectos de um fato, situações, memórias: detrimento das demais. Vigilância: - Capacidade de voltar o foco da atenção para estímulos externos Hipervigil – prejuízo de atenção a outros estímulos Hipovigil – Desatenção em relação ao meio Tenacidade: - Capacidade de manutenção da atenção ou tarefa específica: Atenção às perguntas – entrevista. Concentração: - Capacidade de manutenção da atenção voluntária em processos internos do pensamento/atividade mental. Subtração consecutiva do 7 a partir do 100 Subtração consecutiva do 3 a partir do 20 – QI abaixo de 80 SENSOPERCEPÇÃO: Capacidade de perceber e interpretar os estímulos aos órgãos dos sentidos: Auditivos, Visuais, Olfativos, Táteis, Gustativos. Avaliação: Entrevista com Paciente. Alterações: - Ilusões - Alucinações Ilusões: - Interpretação equivocada de estímulos sensoriais reais - Ex: Cinto Cobra Alucinações: - Percepção sensorial na ausência de estímulo externo. ORIENTAÇÃO: Capacidade de situar-se no tempo, espaço ou situação e reconhecer sua própria pessoa. Avaliação: - Tempo Hora aproximada, dia da semana e do mês, mês, ano, estação. - Espaço Local onde se encontra, endereço, cidade, estado, país. - Própria pessoa Nome, data de nascimento, profissão, motivo da consulta (Confirmação com fonte confiável!) - Demais pessoas Identificação de familiares, amigos, profissionais que o atendem. MEMÓRIA: Capacidade de registrar, fixar, evocar e reconhecer objetos, pessoas e experiências passadas. Fatos ou situações que, quando ocorreram, provocaram emoções associadas: Prazer, Medo, Ansiedade, ... Ao ser evocada a lembrança ocasiona emoção associada! Áreas Encefálicas: - Córtex cerebral Área de Registro - Hipocampo Área de Consolidação ou Retenção - Lobo Temporal Área de Armazenamento - Dorso Medial do Tálamo Área de Recuperação Classificação para fins avaliativos: Sensorial: Recepção de informações dos órgãos dos sentidos Retenção por pequeno período de tempo (0,5 segundos) Imediata: Registro de informações ouvidas nos últimos 15-20 segundos Recente: Curto Prazo: 5-10 mim Longo Prazo: >30 min Remota: Retenção permanente de informação selecionada Significado emocional Mais facilmente evocada quando em situação semelhante Avaliação: - Memória imediata: Mencionar 3 objetos não relacionados e pedir para repetir imediatamente “Pente, Rua, Azul” (MEEM) - Memória Recente de Curto Prazo: Repetir palavras do teste inicial após 5 min. - Memória Recente de Longo Prazo: O que comeu no café da manhã ou no jantar na véspera O que fez no último final de semana - Memória Remota: Eventos passados importantes com datas: Nascimento, aniversário, casamento, nascimento dos filhos, onde cresceu, últimos 3 presidentes, etc INTELIGÊNCIA: Capacidade de assimilar conhecimentos factuais, compreender relações entre eles e integrá-los aos conhecimentos já adquiridos. Raciocinar logicamente e de forma abstrata manipulando conceitos, números ou palavras. Capacidade de resolver situações novas com rapidez e êxito mediante realização de tarefas que envolvam a apreensão de relações abstratas entre fatos, eventos, antecedentes e consequências, etc. Tipos de inteligências (teoria das inteligências múltiplas): - Linguística - Lógico-matemática - Espacial - Musical - Cinestésico-corporal - Interpessoal e intrapessoal Cada tipo de inteligência é um sistema genético ativado por informação interna ou externa. Plasticidade Possibilidade de ampliação a partir de estímulos apropriados. Avaliação: - Informações sobre desenvolvimento e rendimento escolar Idade de ingresso na escola Se repetiu Dificuldades em matérias específicas Dificuldade de leitura e escrita Quando parou os estudos e motivo - Rendimento Intelectual: Capacidade de adaptação ao meio e novas situações Aprender com a experiência Desenvolver atividades coerentes com objetivo Utilizar pensamento abstrato (conceitos abstratos – liberdade, amor) Resolução de problemas do cotidiano - Testes: Troco em dinheiro para 6,37 quando se deu 10,00 Multiplicar 2X12; 2X24; 2X48; 2X96 Distância aproximada entre duas capitais Informações sobre programas populares de televisão ou esportes Geografia e fatos relevantes da história - Se deficiência grosseiramente aparente, distinguir: Deficiência Intelectual/Retardo Mental Demência - Se houver dúvida: Encaminhar para teste psicológico Avaliação acurada do QI - Capacidade de Abstração: Interpretação de provérbios Comparação de objetos semelhantes e diferentes “Maçã e laranja; “criança e anão”; “mentira e engano”. - Considerar: Idade, Ambiente Social e Nível educacional. AFETIVIDADE E HUMOR: Afeto: - Experiência imediata e subjetiva das emoções sentidas pelo indivíduo em relaçãoao que o cerca - Alegre, triste, embotado, expansivo, lábil, incongruente, etc - Observável na consulta: Expressão facial, tom da voz e gestos - Flutuante Humor: - Tonalidade de sentimento predominante, e mais constante - Pode influenciar percepção de si mesmo e do mundo ao seu redor - Na consulta, avaliar tom predominante: Eutímico, Rebaixado, etc Avaliação durante entrevista: - Expressão facial, postura, conteúdo afetivo predominante Tristeza, euforia, irritabilidade, etc. - Tipo de afeto transmitido ao entrevistador Aplainado ou embotado Severa redução na expressão afetiva Grandiosidade ou expansão Exagero na valorização das próprias capacidades, posses, importância. - Congruência com conteúdo do pensamento: Raiva em delírio paranoide. - Considerar: Diferenças culturais – expressão afetiva Alterações: - Ansiedade e sintomas autonômicos de ansiedade - Medo e tensão - Irritabilidade - Raiva, ódio, desprezo, hostilidade - Labilidade afetiva (rápidas alternações de afetos opostos) - Incontinência emocional – transparece todas emoções de maneira intensa - Indiferença afetiva (“la belle indiference”) Reação inexistente ou muito amena frente a situação relevante - Afeto inapropriado ou incongruente Conteúdo do pensamento, o que está sendo relatado. - Afeto hipomaníaco e maníaco Exaltado, expansivo, euforia e êxtase Desproporcional às circunstâncias PENSAMENTO: Conjunto de funções integrativas capazes de associar conhecimentos novos e antigos, integrar estímulos externos e internos, analisar, abstrair, julgar, concluir, sintetizar, criar. Aspectos principais Produção/Forma Curso Conteúdo Avaliação: - A partir do discurso do paciente Coerência do discurso Respeito às leis da sintaxe Lógica da inferência de conclusões Sentido da associação das ideias - Crenças compartilhadas por uma comunidade são vistas como naturais entre seus membros. JUÍZO CRÍTICO: Capacidade de perceber e avaliar adequadamente a realidade externa, e separá-la dos aspectos do mundo interno ou subjetivo. Separar sentimentos, impulsos e fantasias próprios, de sentimentos e impulsos de outras pessoas. Capacidade de auto avaliação adequada Visão realista de si mesmo (dificuldades e qualidades). Necessária para tomadas de decisão Estabelecimento de prioridades e previsão de consequências. Insight: - Forma mais complexa do juízo - Grau de compreensão sobre si mesmo, seu estado emocional, sua doença e consequências desta sobre si - Importante mecanismo de mudança psíquica nas psicoterapias Mudanças de padrão de comportamento. Avaliação: - Entrevista Boa ideia sobre julgamento e insight Em caso de dúvidas - Perguntas Objetivas: “O que você faria se encontrasse uma carta endereçada e selada na rua?” CONDUTA: Comportamentos observáveis do indivíduo: - Comportamento motor - Atitudes - Gestos - Tiques - Impulsos - Verbalizações Avaliação: - Entrevista com paciente e familiares/pessoas próximas - Hábitos (como se diverte, convive socialmente, trabalha) - Movimentação (lento ou agitado) - Forma como se expressa - Uso de drogas - Roubos - Tentativa suicida - Hostilidade - Compulsões - Impulsos - Comportamentos agressivos - Rituais - Vida sexual -Relacionamentos interpessoais LINGUAGUEM: Forma como o indivíduo se comunica - Verbal - Não verbal: Gestos, Olhar, Expressão facial, Por escrito Avaliação da fala: Quantidade - Loquaz - Prolixo - Taciturno - Não-espontâneo - Normal Velocidade/Fluxo - Verbalização rápida, lenta, hesitante, monótona Qualidade - Gagueira - Ecolalia Volume - Alto ou baixo Gramática; Sintaxe; Vocabulário/escolha de palavras - Inferências sobre a organização do pensamento e cognição FUNÇÕES PARAFISIOLÓGICAS: Sono: - Insônia inicial, terminal ou no meio da noite - Hipersonia - Sonambulismo - Terror noturno - Apnéia do Sono - Alterações do ciclo sono-vigília - Diminuição da necessidade de sono Apetite - Aumento ou diminuição - Com ou sem alteração do peso Variações maiores que 5% do peso usual Sexualidade - Aumento ou diminuição do desejo ou excitação - Incapacidade de atingir orgasmo - Parafilias - Ejaculação precoce, retardada - Vaginismo