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3 Sistema Financeiro Nacional slides

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3. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
MERCADO DE CAPITAIS
PROF. Guto
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3. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Conceitos e Funções
Origem e Evolução
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
O Artigo 192 da CF 88
Organismos Financeiros Internacionais
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CONCEITOS E FUNÇÕES
Sistema Financeiro:
Conjunto de INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS e INSTRUMENTOS FINANCEIROS;
Objetivo: Promover a INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA;
Também fazem parte do Sistema Financeiro os ÓRGÃOS REGULADORES.
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IMPORTÂNCIA DO SISTEMA FINANCEIRO
A existência de um Sistema Financeiro bem estruturado, diversificado e desenvolvido é fundamental para o perfeito funcionamento dos mecanismos de intermediação financeira e, portanto, para o crescimento econômico do país;
Um SF que funciona mal:
Encarece os recursos financeiros;
Traz instabilidade para os preços;
Aumenta a responsabilidade do Estado, que tem de assumir atividades próprias do setor privado;
Desestimula a formação de poupança, gerando escassez de recursos para investimento;
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PRINCIPAIS FUNÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO
Estimular a poupança;
Arrecadar e concentrar a poupança disponível, disponibilizando um mercado com opções diversificadas para aplicadores e investidores;
Disponibilizar e direcionar os recursos para o investimento em atividades produtivas;
Facilitar a movimentação dos haveres financeiros dentro da economia.
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – ORIGEM E EVOLUÇÃO
Pode-se afirmar que o SFN surgiu em 1808, com a criação do Banco do Brasil;
Os Bancos Comerciais só começaram a proliferar a partir do final da década de 50;
A década de 60 trouxe importantes mudanças no SFN:
Lei 4595/64 – Reforma Bancária
Lei 4728/65 – Mercado de Capitais
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – ORIGEM E EVOLUÇÃO
Na segunda metade da década de 60 surgiram as duas autoridades monetárias:
Conselho Monetário Nacional – CMN;
Banco Central do Brasil – BACEN.
Lei 6385/78: Criação da CVM – Comissão de Valores Mobiliários, para regular e fiscalizar o Mercado de Capitais;
Em 1988, ocorreu a transformação dos intermediários financeiros em Bancos Múltiplos, englobando atividades até então segmentadas por instituição;
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – ORIGEM E EVOLUÇÃO
Início da década de 90: grande número de instituições, enormes lucros com a ciranda financeira (altas taxas de inflação);
Primeiros meses do Plano Real – expansão do volume de crédito, trazendo altos índices de inadimplência;
Inadimplência: incapacidade do SFN para avaliar riscos, aliada às expectativas erradas dos tomadores quanto ao futuro da economia em um novo cenário.
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – ORIGEM E EVOLUÇÃO
Mudanças no setor bancário com a estabilização econômica pós-real:
Fim dos ganhos com o “float”;
Quebra de várias instituições – Econômico e Nacional (1995) – risco de crise sistêmica;
Aumento da automação para reduzir os custos do setor;
Aumento da concentração (fusões e incorporações);
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – ORIGEM E EVOLUÇÃO
A partir de 95, intervenção do Governo para reestruturar e fortalecer o Sistema:
Criação do PROER, PROES e PROEF;
Criação do Fundo Garantidor de Créditos (FGC);
Ampliação do poder de intervenção do Bacen;
Maiores dificuldades para constituição de novas instituições financeiras;
Melhoria do processo de fiscalização das instituições (ex.: adoção de sistema de classificação de riscos).
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – ORIGEM E EVOLUÇÃO
Consolidação do SFN após 95:
Decretação de regime especial em 57 instituições bancárias;
Saneamento de instituições mediante venda ou transferência de controle via Proer;
Privatizações e saneamentos dos bancos públicos estaduais;
Fortalecimento das instituições públicas federais;
Entrada de grupos financeiros internacionais
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – ORIGEM E EVOLUÇÃO
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ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Dois grandes subsistemas:
NORMATIVO: controla e regula o SFN;
OPERATIVO: Instituições que atuam no Mercado Financeiro
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SFN – SUBSISTEMA NORMATIVO
CMN – Conselho Monetário Nacional
BACEN – Banco Central do Brasil
CVM – Comissão de Valores Mobiliários
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados
SPC – Secretaria de Previdência Complementar
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CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
Órgão deliberativo máximo do SFN;
Formulador das políticas econômicas;
Principais funções:
Controlar o volume dos Meios de Pagamento; 
Regular o valor interno e externo da moeda;
Orientar a aplicação dos recursos das Instituições Financeiras, tendo em vista o desenvolvimento das diversas regiões do país;
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CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
Principais funções (continuação):
Aperfeiçoar os instrumentos financeiros; 
Garantir a solvência e liquidez das Instituições Financeiras;
Coordenar as políticas monetária, de crédito, fiscal, orçamentária e a dívida pública;
Membros:
Ministro da Fazenda (presidente);
Ministro do Planejamento e Orçamento;
Presidente do Banco Central
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COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA
Criado em 1996, com o objetivo de definir as diretrizes da política monetária e a taxa de juros;
A partir de 1999, adota a sistemática de “metas de inflação” como diretriz de política monetária, a partir das formulações do CMN;
A meta divulgada é para a taxa SELIC, e vigora no período entre duas reuniões ordinárias;
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COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA
As reuniões são mensais, estendendo-se por dois dias;
Participam: Diretoria e chefes de Departamento do Banco Central;
Atas divulgadas na Internet, no site do Bacen.
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COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Criada pela Lei 6385/78;
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda;
Disciplina, fiscaliza e promove o funcionamento eficiente do Mercado de Títulos de Renda Variável;
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COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
Principais funções:
Regular e fiscalizar a emissão e colocação de títulos e valores mobiliários;
Organizar o funcionamento das Bolsas de Valores;
Regular e fiscalizar a administração de carteiras e custódia de valores mobiliários;
Efetuar auditoria nas companhias abertas;
Proteger os titulares de títulos e valores mobiliários, visando o fortalecimento do mercado de capitais.
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BANCO CENTRAL DO BRASIL
Criado pela Lei 4595/64;
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda;
Missão: garantir a estabilidade da moeda;
É o órgão de execução e fiscalização das normas emanadas do CMN;
Objetivos:
Manter a liquidez da economia;
Manter o nível de reservas internacionais;
Assegurar a formação de poupança;
Manter a estabilidade e aperfeiçoamento do Sistema Financeiro Nacional.
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BANCO CENTRAL DO BRASIL
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SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS
Órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro;
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, criada pelo Decreto-Lei 73/66;
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SPC – SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Órgão do Ministério da Previdência Social, responsável pela fiscalização das Entidades Fechadas de Previdência Complementar;
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SFN - SUBSISTEMA OPERATIVO OU DE INTERMEDIAÇÃO (CLASSIF. BACEN)
Instituições Financeiras Bancárias;
Demais Instituições Financeiras;
Instituições Auxiliares;
Entidades Ligadas aos Sistemas de Previdência e Seguros;
Administração de Recursos de Terceiros;
Sistemas de Liquidação e Custódia.
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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS
Bancos Múltiplos com carteira comercial;
Bancos Comerciais;
Caixas Econômicas;
Cooperativas de Crédito;
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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS
BANCOS MÚLTIPLOS:
Surgiram com a Resolução 1524/88 do Banco Central, reflexo da evolução dos bancos comerciais e do crescimento do mercado;
Uma só instituição financeira operando múltiplas carteiras:
Comercial;
Investimento;
Crédito Imobiliário;Arrendamento Mercantil;
Crédito, Financiamento e Investimento;
Desenvolvimento
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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS
BANCOS MÚLTIPLOS:
Para ser Banco Múltiplo, a IF tem que operar pelo menos em duas carteiras, sendo uma delas comercial ou de investimento;
A carteira de Desenvolvimento somente pode ser operada por Banco Público;
Somente os bancos múltiplos com carteira comercial são instituições financeiras bancárias.
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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS
BANCOS COMERCIAIS:
Constituem-se obrigatoriamente sob a forma de sociedades anônimas, para suprir recursos de curto e médio prazo ao comércio, indústria, prestadoras de serviços, pessoas físicas e terceiros em geral;
Caracterizam-se pela sua capacidade de criar moeda, via captação de depósitos à vista e a prazo;
Outras fontes de receita: repasses de instituições oficiais e estrangeiras, prestação de serviços, cobrança de tarifas
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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS
BANCO DO BRASIL:
Até 1986, desempenhou funções típicas de autoridade monetária, pois administrava a conta movimento;
Atualmente é o maior banco múltiplo do país, embora ainda mantenha algumas funções de agente do Governo, tais como:
Administração das câmaras de compensação;
Pagamentos do orçamento da União;
Execução da política oficial de crédito rural;
Recebimento da arrecadação de tributos federais em nome do Tesouro;
Auxiliar do Banco Central na execução dos serviços do meio circulante;
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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS
CAIXAS ECONÔMICAS:
Assemelham-se a bancos comerciais, pois podem captar depósitos à vista, realizar operações ativas e prestar serviços bancários;
O objetivo básico não é o lucro, e sim o bem-estar social. Deve priorizar a concessão de empréstimos e financiamentos nas áreas de saúde, educação, saneamento urbano, transportes, assistência social, etc.
Atualmente, existe somente a Caixa Econômica Federal (CEF);
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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL:
É hoje um banco múltiplo, responsável pela operacionalização de políticas de Governo para a habitação popular e saneamento básico, utilizando os recursos das cadernetas de poupança para o financiamento habitacional via SFH;
Gestora dos recursos do FGTS, com direcionamento para saneamento e infra-estrutura urbana;
Administra com exclusividade as loterias federais e os serviços de penhor;
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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS
COOPERATIVAS DE CRÉDITO:
Associações constituídas sob a forma de sociedade limitada (mínimo 20 cooperados), com forma e natureza jurídica próprias;
Têm como objetivo o atendimento exclusivo das necessidades de seus associados;
Destacam-se as cooperativas de crédito rural, que objetivam permitir melhor comercialização das safras agrícolas;
Podem captar depósitos à vista e a prazo, bem como fazer empréstimos aos seus associados.
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DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Bancos Múltiplos sem carteira comercial;
Bancos de Investimento;
Bancos de Desenvolvimento;
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento;
Sociedades de Crédito Imobiliário;
Associações de Poupança e Empréstimo;
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor;
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DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
BANCOS MÚLTIPLOS SEM CARTEIRA COMERCIAL:
Geralmente possuem carteiras de Investimento e de Desenvolvimento;
Não efetuam captação via depósitos à vista, portanto não são criadoras de moeda;
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DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
BANCOS DE INVESTIMENTO:
IF privada especializada em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros;
Objetivam fortalecer o processo de capitalização das empresas (exemplos: financiamento de máquinas e equipamentos, subscrição de debêntures e ações);
Não podem manter contas correntes, captando recursos via emissão de CDB, RDB, repasses de recursos ou administrando fundos de investimento;
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DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO:
IF pública não federal que objetiva proporcionar recursos de médio e longo prazos para financiar programas e projetos que promovam o desenvolvimento econômico e social do Estado onde tenha sede;
São os agentes financeiros dos Governos Estaduais, atuando na promoção do crescimento econômico e redução das desigualdades regionais;
Também existem no âmbito nacional ou regional: BNDES, BNB e BASA;
BNB e BASA possuem carteiras de Desenvolvimento, mas são Bancos Múltiplos;
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DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES:
Responsável pela política de investimentos de longo prazo do Governo Federal, sendo a principal instituição de fomento do país;
Trabalha através de um conjunto de programas e fundos de fomento, viabilizados através de repasse dos recursos para aplicação por outros Bancos;
É o órgão encarregado de administrar o processo de privatização das empresas estatais.
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DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - FINANCEIRAS:
Financiam os bens de consumo duráveis à população por meio do chamado CDC;
Não podem manter contas correntes, captando recursos através da emissão e colocação de títulos, as Letras de Câmbio;
São objeto de regulamentação mais rígida em função do alto risco de sua atividade;
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DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO:
Constituídas sob a forma de sociedade anônima, são instituições especializadas em operações de financiamento imobiliário;
Podem utilizar recursos oriundos de: depósitos de poupança, letras hipotecárias, letras imobiliárias, repasses nacionais e estrangeiros, depósitos interfinanceiros;
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DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO:
Associações civis sem fins lucrativos, criadas no âmbito do SFH, para efetuar financiamentos imobiliários;
A captação de recursos é feita basicamente através de depósitos de poupança;
Hoje em dia praticamente extintas;
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DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR:
Têm por objetivo a concessão de financiamentos e prestação de garantias a pessoas físicas e microempresas, com vistas a viabilizar empreendimentos de pequeno porte;
Constituídas sob a forma de companhia fechada ou sociedade por quotas de responsabilidade limitada.
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INSTITUIÇÕES AUXILIARES
Bolsas de Valores;
Bolsas de Mercadorias e Futuros;
Sociedades Corretoras de TVM;
Sociedades Distribuidoras de TVM;
Sociedades de Arrendamento Mercantil;
Agências de Fomento ou Desenvolvimento;
Sociedades Corretoras de Câmbio;
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INSTITUIÇÕES AUXILIARES
BOLSAS DE VALORES:
Associações civis sem fins lucrativos;
Os participantes são as sociedades corretoras que adquirem Título Patrimonial;
Têm papel fundamental na democratização do capital das empresas, devendo manter local adequado para a negociação dos títulos e valores mobiliários.
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INSTITUIÇÕES AUXILIARES
BOLSAS DE MERCADORIAS E FUTUROS:
Reunião de agentes econômicos interessados no mercado de produtos das indústrias agrícolas ou manufatureiras suscetíveis de negociação (commodities);
Devem propiciar condições adequadas para negociação desses produtos à vista, a termo, a futuro, etc.
Os negócios são realizados por intermédio dos corretores de mercadorias, estando todas as operações vinculadas a um contrato.
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INSTITUIÇÕES AUXILIARES
SOCIEDADES CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS:
Operam com aquisição, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários por conta de terceiros, sendo instituições típicas do mercado acionário;
Promovem a aproximação entre os compradores e vendedores de ações, através dos leilões nas bolsas;
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INSTITUIÇÕES AUXILIARES
SOCIEDADES CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS:
Sua constituição depende de autorizaçãodo Bacen, e o exercício da atividade é fiscalizado pela CVM;
A constituição depende da aquisição de título patrimonial de bolsa de valores;
Principais atividades:
Comprar, vender e distribuir títulos e valores mobiliários, operando em bolsas de valores ou de mercadorias;
Administração de carteiras e fundos de investimento;
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INSTITUIÇÕES AUXILIARES
SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS:
Não têm acesso às bolsas de valores, tendo assim atividades mais restritas que as corretoras:
Subscrição de emissão de TVM;
Intermediação da colocação de emissões de capital no mercado;
Outras operações no mercado aberto.
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INSTITUIÇÕES AUXILIARES
SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL:
Operam no mercado de leasing, tendo sido regulamentadas pelo CMN em 1974;
Financiam bens duráveis, tendo como fontes de captação o lançamento de títulos de longo prazo (debêntures) ou a captação de recursos no exterior.
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INSTITUIÇÕES AUXILIARES
AGÊNCIAS DE FOMENTO OU DESENVOLVIMENTO:
Sociedades anônimas de capital fechado, sob controle acionário de unidade da Federação (somente 1 por unidade);
Seus objetivos:
Financiamentos associados a projetos na unidade da federação onde tenham sede;
Prestação de garantias;
Prestação de serviços de consultoria e administração de fundos de investimento.
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INSTITUIÇÕES AUXILIARES
SOCIEDADES CORRETORAS DE CÂMBIO
Seus objetivos exclusivos são a intermediação em operações de câmbio e a prática de operações no mercado de câmbio;
Constituem-se sob a forma de sociedade anônima ou Ltda.
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ENTIDADES DOS SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA E SEGUROS
Entidades Fechadas de Previdência Privada;
Entidades Abertas de Previdência Privada;
Sociedades Seguradoras;
Sociedades de Capitalização.
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ENTIDADES DOS SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA E SEGUROS
ENTIDADES ABERTAS E FECHADAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA:
Objetivam administrar o patrimônio de seus contribuintes com vistas a garantir a complementação de aposentadoria;
São obrigadas por lei a aplicar parte de suas reservas no mercado de capitais;
Entidades Abertas: regulamentadas e fiscalizadas pela SUSEP;
Entidades Fechadas: regulamentadas e fiscalizadas pela SPC;
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ENTIDADES DOS SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA E SEGUROS
SOCIEDADES SEGURADORAS:
São consideradas dentro do SFN em função da obrigatoriedade de aplicar suas reservas técnicas nos mercados de renda fixa e variável;
Regulamentadas e fiscalizadas pela SUSEP.
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ENTIDADES DOS SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA E SEGUROS
SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO:
Emitem e vendem ao público títulos de capitalização, mediante condições estabelecidas em plano aprovado pelo Governo;
Até o final do prazo estabelecido no plano, têm por obrigação devolver um capital mínimo ao adquirente do título, a ser pago em moeda corrente conforme as regras do plano; 
São regulamentadas e fiscalizadas pela SUSEP;
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS
Fundos Mútuos;
Clubes de Investimentos;
Carteiras de Investidores Estrangeiros;
Administradoras de Consórcio.
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS
FUNDOS MÚTUOS DE INVESTIMENTO E CLUBES DE INVESTIMENTO:
Representam a reunião de recursos de poupadores, destinados à aplicação em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários, com o objetivo de propiciar aos seus condôminos a valorização de suas cotas;
São fonte de recursos para investimento das empresas;
Podem ser abertos ou fechados.
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS
CARTEIRAS DE INVESTIDORES ESTRANGEIROS
Fundos ou sociedades de investimento constituídas por PF ou PJ residentes, domiciliadas ou com sede no exterior, para aplicação em carteiras diversificadas de títulos e valores mobiliários;
A autorização para funcionamento é concedida pela CVM, conforme Resolução 1289/87 do CMN.
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS
ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIO:
Empresa não-financeira, regulamentada pelo Banco Central;
Forma grupos para aquisição de bens, administrando os recursos coletados dos consorciados;
A administração de cada grupo é individualizada em contas específicas, diferentes da conta da administradora;
Receitas provenientes das taxas de adesão e administração;
Aplicação dos recursos: operações de mercado aberto ou fundos de investimentos.
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SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA
Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC;
Central de Custódia e de Liquidação de Títulos – CETIP.
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SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA
A maior parte dos títulos negociados no mercado são escriturais, exigindo maior organização em sua liquidação e transferência;
Os sistemas de custódia objetivam promover a boa liquidação das operações do mercado, propiciando maior segurança e autenticidade aos negócios realizados;
Existem sistemas de liquidação distintos para negociações com títulos públicos e títulos privados: Selic e Cetip.
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SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA - SELIC
Desenvolvido pelo BACEN e ANDIMA em 1979;
Opera com títulos públicos (emissão do BACEN e do Tesouro Nacional);
É acessado via terminais instalados nas instituições do mercado;
Controla e liquida financeiramente as operações de compra e venda dos títulos (compensação eletrônica), mantendo ainda o controle de sua custódia escritural;
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SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA - SELIC
Normalmente as operações são liquidadas no mesmo dia (D0), via sensibilização da conta Reservas Bancárias (duplo comando);
A partir da implantação do novo SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro), as liquidações passaram a ocorrer imediatamente;
A média das taxas praticadas é divulgada diariamente - taxa SELIC.
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CENTRAL DE CUSTÓDIA E LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA DE TÍTULOS PRIVADOS - CETIP
Sistema semelhante ao Selic, para registro de negociações com Títulos Privados (CDB, RDB, debêntures, CDI, etc.);
As operações se processam através de transferências bancárias de fundos. Após as compensações, o Sistema efetua a transferência de custódia dos títulos;
Normalmente as liquidações são efetuadas no dia seguinte (D + 1 ou D1);
Divulga diariamente a taxa CETIP (normalmente maior que a Selic, em função do maior risco dos títulos negociados).
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MEDIDAS RECENTES DE FORTALECIMENTO DO SFN
PROER;
PROES;
PROEF;
FGC.
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PROER – PROGRAMA DE ESTÍMULO À REESTRUTURAÇÃO E AO FORTALECIMENTO DO SFN
Motivação:
Os problemas bancários passaram a atingir grandes instituições privadas de varejo (casos do Nacional e Econômico);
A liquidez passa a se concentrar nos bancos maiores, prejudicando as menores e tornando concreta a possibilidade de uma crise bancária sistêmica no país;
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PROER – PROGRAMA DE ESTÍMULO À REESTRUTURAÇÃO E AO FORTALECIMENTO DO SFN
PROER – Resolução 2208, de 03.11.95:
Objetiva assegurar a liquidez e solvência do SFN, bem como resguardar os interesses de depositantes e investidores;
Viabiliza soluções de mercado que permitam solucionar dificuldades em instituições financeiras, facilitando e incentivando processos de fusões, aquisições e assunção de direitos e/ou obrigações;
Entre outros incentivos, estabelece linhas de crédito especiais para facilitar os processos de reestruturação, a custos inferiores aos do setor privado.
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PROER – PROGRAMA DE ESTÍMULO À REESTRUTURAÇÃO E AO FORTALECIMENTO DO SFN
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PROES – PROGRAMA DE INCENTIVO À REDUÇÃO DO SETOR PÚBLICO ESTADUAL NA ATIVIDADE BANCÁRIA
No caso dos Bancos Estaduais, além da perda das receitas inflacionárias, a situação era pior em função dos desequilíbrios estruturais dos Governos Estaduais controladores dessas instituições;
PROES – MP 1514, de 1996: buscou resolver os problemas de liquidez e deterioração patrimonial dos bancos estaduais;
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PROES – PROGRAMA DE INCENTIVO À REDUÇÃO DO SETOR PÚBLICO ESTADUAL NA ATIVIDADE BANCÁRIA
Implementação:
Disponibilização delinhas de crédito equivalentes às necessidades decorrentes do desequilíbrio patrimonial;
100% em caso de extinção, liquidação, transformação em agência de fomento ou federalização;
50% em caso de saneamento e manutenção com carteira comercial;
Pagamento em 30 anos, ao custo de IGP + 6% ao ano.
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PROEF – PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DAS IFS FEDERAIS
Iniciou-se em 1995 com ajustes no BB, Caixa e Banco Meridional;
BB: reconhecimento de prejuízos, saneamento da carteira de crédito e elevação da participação do Governo no capital (8 bilhões);
Caixa: renovação das dívidas do FCVS;
Fiscalização dos bancos federais (BB, Caixa, BNB, Basa)
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PROEF – PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DAS IFS FEDERAIS
Principais medidas no âmbito do PROEF – MP 2155/01:
Transferência do risco de crédito para o Tesouro Nacional;
Troca de ativos de pouca liquidez e baixa remuneração por ativos líquidos;
Aumento de capital na Caixa, BNB e BASA.
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FGC – FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS
FGC:
Criado em 1995 com o objetivo de prestar garantia de créditos contra instituições financeiras e associações de poupança e empréstimo, nas hipóteses de:
Falência, intervenção ou liquidação;
Reconhecimento pelo Bacen do estado de insolvência da instituição.
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MEDIDAS RECENTES DE FORTALECIMENTO DO SFN
FGC:
Estão cobertos pelo FGC:
Depósitos à vista;
Depósitos de poupança;
Depósitos a prazo;
Letras de câmbio;
Letras imobiliárias e hipotecárias.
Garantia: total de créditos da mesma pessoa (PF ou PJ) contra uma mesma instituição, até o valor máximo de R$ 20.000,00;
Custeio: contribuições dos participantes (0,025% sobre os saldos das contas garantidas).
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ARTIGO 192 DA CONSTITUIÇÃO DE 1988
Trata da regulamentação do SFN, a ser definida em Lei Complementar;
Deverão ser regulamentados, entre outros assuntos:
Autorização para funcionamento de IFs, inclusive de seguro, previdência e capitalização;
Condições para participação do capital estrangeiro;
Organização, funcionamento e atribuições do BACEN e demais Instituições Financeiras;
Critérios para restringir a transferência de poupança das regiões de menor desenvolvimento para as de maior desenvolvimento
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ORGANISMOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL
Associação de países com os seguintes objetivos essenciais:
Promover o crescimento e o equilíbrio do comércio mundial, via estabilidade cambial e apoio financeiro aos países com dificuldades;
Coordenar, regular e assessorar as políticas econômicas adotadas pelas diversas nações;
Padronizar as informações econômicas internacionais.
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ORGANISMOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL
Cada país subscreve sua participação no Fundo através de uma quota-parte, passando a ter direito de voto;
Utiliza uma moeda especial, o DES – Direitos Especiais de Saque para efetuar empréstimos aos países-membros
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ORGANISMOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS
BANCO MUNDIAL:
Criado para contribuir com o desenvolvimento dos países, através de empréstimos de longo prazo e assistência para projetos direcionados ao crescimento econômico e social;
Os recursos são oriundos de colocações de títulos de emissão própria no mercado internacional e contribuições dos países ricos.
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LEITURA RECOMENDADA
Assaf: Capítulo 3
Fortuna: Capítulo 3
Mellagi: Capítulo 5
Pinheiro: Capítulo 3
BACEN: Relatório de Atividades da Diretoria de Fiscalização 1995/2002 – págs 21-44;
BACEN: Relatório do SFN – 2003;
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