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0 Lógica Proposicional e Sentencial de 1° Ordem. INTRODUÇÃO A Lógica é uma ciência com características matemáticas, mas está fortemente ligada à Filosofia. Ela cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar humano. Aristóteles, filósofo grego (384?-322a.C) em sua obra "Órganon", distribuída em oito volumes, foi o seu principal organizador. Através da Lógica pode-se avaliar a validade ou não de raciocínios que têm por base premissas (afirmações supostamente verdadeiras) iniciais. Os exemplos abaixo mostram desenvolvimento de raciocínios lógicos: Raciocínio I – (1ª premissa) Todo homem é mortal. (2ª premissa) Sócrates é mortal. Conclusão: Sócrates é homem. Raciocínio II- (1ª premissa) Todo homem é mortal. (2ª premissa) Sócrates é homem. Conclusão: Sócrates é mortal. À primeira vista, todos os dois raciocínios parecem verdadeiros. Entretanto, o primeiro é falso, pois: Sócrates pode perfeitamente ser o gatinho da minha vizinha. Já, o segundo raciocínio é universalmente verdadeiro. Quais são as regras para a validação de uma conclusão a partir de afirmações anteriores? Este é um dos principais objetivos deste curso. George Boole (1815-1864), em seu livro "A Análise Matemática da Lógica", estruturou os princípios matemáticos da lógica formal, que, em sua homenagem, foi denominada Álgebra Booleana. No século XX, Claude Shannon aplicou pela primeira vez a álgebra booleana em interruptores, dando origem aos atuais computadores. Desde 1996, nos editais de concursos já inseriam o "Raciocínio Lógico" em suas provas. Hoje, a maioria dos concursos apresenta questões de Raciocínio Lógico, entre eles os concursos para Auditor-Fiscal e Técnico da Receita Federal, Fiscal do Trabalho, Analista e Técnico de Finanças e Controle, Tribunal de Contas da União (TCU) e Tribunais de Contas Estaduais, Especialista de Políticas Públicas e Gestão Governamental (MPOG), Analista de Planejamento e Orçamento (MPOG), Assistente de Chancelaria (MRE), Auditor de Tributos Estaduais e Municipais, Analista do Serpro, Analista e Técnico do MPU, Banco do Brasil, IBGE, Caixa Econômica Federal, Polícia Federal (Delegado, Perito, Escrivão, Agente e Papiloscopista). Pode, à primeira vista, parecer complexa a disciplina "Raciocínio Lógico". Entretanto, ela está ao alcance de toda pessoa que memorize as regras e exercite bastante. Portanto, mãos à obra. 1 - Proposição Denomina-se proposição a toda sentença, expressa em palavras ou símbolos, que exprima um juízo ao qual se possa atribuir, dentro de certo contexto, somente um de dois valores lógicos possíveis: verdadeiro ou falso. Somente às sentenças declarativas pode- se atribuir valores de verdadeiro ou falso, o que ocorre quando a sentença é, respectivamente, confirmada ou negada. De fato, não se pode atribuir um valor de verdadeiro ou falso às demais formas de sentenças como as interrogativas, as exclamativas e outras, embora elas também expressem juízos. São exemplos de proposições as seguintes sentenças declarativas: O número 6 é par. O número 15 não é primo. Todos os homens são mortais. Nenhum porco espinho sabe ler. 1.1 - Proposição Simples Uma proposição é dita proposição simples ou proposição atômica quando não contém qualquer outra proposição como sua componente. Isso significa que não é possível encontrar como parte de uma proposição simples alguma outra proposição diferente dela. Não se pode subdividi-la em partes menores tais que alguma delas seja uma nova proposição. Exemplo: A sentença “Cíntia é irmã de Maurício” é uma proposição simples, pois não é possível identificar como parte dela qualquer outra proposição diferente. 1.2 - Proposição Composta Uma proposição que contenha qualquer outra como sua parte componente é dita proposição composta ou proposição molecular. Isso quer dizer que uma proposição é composta quando se pode extrair como parte dela, uma nova proposição. 2 - Conectivos Lógicos Existem alguns termos e expressões que estão freqüentemente presentes nas proposições compostas, tais como não, e, ou, se ... então e se e somente se aos quais denominamos conectivos lógicos. Os conectivos lógicos agem sobre as proposições a que estão ligados de modo a criar novas proposições. Exemplo: A sentença “Se x não é maior que y, então x é igual a y ou x é menor que y” é uma proposição composta na qual se pode observar alguns conectivos lógicos (“não”, “se ... então” e “ou”) que estão agindo sobre as proposições simples “x é maior que y”, “x é igual a y” e “x é menor que y”. Uma propriedade fundamental das proposições compostas que usam conectivos lógicos é que o seu valor lógico (verdadeiro ou falso) fica completamente determinado pelo valor lógico de cada proposição componente e pela forma como estas sejam ligadas pelos conectivos lógicos utilizados. 1 3 - Conjunção: P e Q Denominamos conjunção a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo “e”. A conjunção P e Q pode ser representada simbolicamente como: A ∧ B Exemplo: Dadas as proposições simples: P: Alberto fala espanhol. Q: Alberto é universitário. Uma conjunção é verdadeira somente quando as duas proposições que a compõem forem verdadeiras, Ou seja, a conjunção ”P ∧ Q” é verdadeira somente quando P é verdadeira e Q é verdadeira também. Por isso dizemos que a conjunção exige a simultaneidade de condições. Na tabela-verdade, apresentada a seguir, podemos observar os resultados da conjunção “P e Q” para cada um dos valores que P e Q podem assumir. P Q P ∧ Q V V V V F F F V F F F F Se as proposições p e q forem representadas como conjuntos, por meio de um diagrama, a conjunção " p e q " corresponderá à interseção do conjunto p com o conjunto q. Teremos: 4 - Disjunção: P ou Q Denominamos disjunção a proposição composta formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo “ou”. A disjunção P ou Q pode ser representada simbolicamente como: P ∨ Q Exemplo: Dadas as proposições simples: P: Alberto fala espanhol. Q: Alberto é universitário. A disjunção “P ou Q” pode ser escrita como: P ∨ Q: Alberto fala espanhol ou é universitário. Uma disjunção é falsa somente quando as duas proposições que a compõem forem falsas. Ou seja, a disjunção “P ou Q” é falsa somente quando P é falsa e Q é falsa também. Mas se P for verdadeira ou se Q for verdadeira ou mesmo se ambas, P e Q, forem verdadeiras, então a disjunção será verdadeira. Por isso dizemos que, ao contrário da conjunção, a disjunção não necessita da simultaneidade de condições para ser verdadeira, bastando que pelo menos uma de suas proposições componentes seja verdadeira. Na tabela-verdade, apresentada a seguir, podemos observar os resultados da disjunção “P ou Q” para cada um dos valores que P e Q podem assumir. P Q P V Q V V V V F V F V V F F F Se as proposições p e q forem representadas como conjuntos por meio de um diagrama, a disjunção "p ou q" corresponderá à união do conjunto p com o conjunto q, 5 - Disjunção Exclusiva é a proposição que tem o formato “OU proposição p OU proposição q”. Na disjunção exclusiva, o cumprimento de uma parte da promessa exclui o cumprimento da outra parte. A tabela-verdade de uma disjunção exclusiva será, portanto, a seguinte: P q p q V V F V F V F V V F F F 6 - Condicional: Se P então Q Denominamos condicional a proposição composta formadapor duas proposições quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo “Se ... então” ou por uma de suas formas equivalentes. A proposição condicional “Se P, então Q” pode ser representada simbolicamente como: P →Q Exemplo: Dadas as proposições simples: P: José é alagoano. Q: José é brasileiro. A condicional “Se P, então Q” pode ser escrita como: P →Q: Se José é alagoano, então José é brasileiro. Na proposição condicional “Se P, então Q” a proposição P, que é anunciada pelo uso da conjunção “se”, é denominada condição ou antecedente enquanto a proposição Q, apontada pelo advérbio “então” é denominada conclusão ou conseqüente. As seguintes expressões podem ser empregadas como equivalentes de “Se P, então Q”: Se P, Q. Q, se A. 2 Todo P é Q. P implica Q. P somente se Q. P é suficiente para Q. Q é necessário para P. Uma condicional “Se P então Q” é falsa somente quando a condição P é verdadeira e a conclusão Q é falsa, sendo verdadeira em todos os outros casos. Isto significa que numa proposição condicional, a única situação que não pode ocorrer é uma condição verdadeira implicar uma conclusão falsa. Na tabela-verdade apresentada a seguir podemos observar os resultados da proposição condicional “Se P então Q” para cada um dos valores que A e B podem assumir. P Q P → Q V V V V F F F V V F F V Se as proposições p e q forem representadas como conjuntos, por meio de um diagrama, a proposição condicional "Se p então q" corresponderá à inclusão do conjunto p no conjunto q (p está contido em q): 7 - Bicondicional É a proposição composta do formato “proposição p SE E SOMENTE SE proposição q”. Nesta estrutura, as duas partes componentes estão, por assim dizer, amarradas: Se uma for VERDADEIRA, a outra também terá que ser VERDADEIRA; se uma for FALSA, a outra também terá que ser FALSA. Será, portanto, válida a estrutura bicondicional se esta característica se verificar: ambas as proposições verdadeiras, ou ambas falsas. A tabela-verdade de uma bicondicional será, portanto, a seguinte: P Q P ↔Q V V V V F F F V F F F V Se as proposições p e q forem representadas como conjuntos, por meio de um diagrama, a proposição bicondicional "p se e somente se q" corresponderá à igualdade dos conjuntos p e q. 8 - Negação: Não A Dada uma proposição qualquer A denominamos negação de A à proposição composta que se obtém a partir da proposição A acrescida do conectivo lógico “não” ou de outro equivalente. A negação “não A” pode ser representada simbolicamente como: ~A. Podem- se empregar, também, como equivalentes de “não A” as seguintes expressões: Não é verdade que A. É falso que A. Uma proposição A e sua negação “não A” terão sempre valores lógicos opostos. Na tabela-verdade, apresentada a seguir, podemos observar os resultados da negação “não A” para cada um dos valores que A pode assumir. A ~A V F F V 9 - Contradição Uma proposição composta formada pelas proposições A, B, C, ... é uma contradição se ela for sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das proposições A, B, C, ... que a compõem. Exemplo: A proposição “A se e somente se não A” é uma contradição, pois é sempre falsa, independentemente dos valores lógicos de A e de não A, como se pode observar na tabela-verdade abaixo: A ~A A ←→~A V F F F V F O exemplo acima mostra que uma proposição qualquer e sua negação nunca poderão ser simultaneamente verdadeiras ou simultaneamente falsas. 10 - TAUTOLOGIA: Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma Tautologia se ela for sempre verdadeira, independentemente dos valores lógicos das proposições p, q, r, ... que a compõem. Em palavras mais simples: para saber se uma proposição composta é uma Tautologia, construiremos a sua tabela-verdade! Daí, se a última coluna da tabela-verdade só apresentar verdadeiro (e nenhum falso), então estaremos diante de uma Tautologia. Só isso! 3 Exemplo: A proposição (p ∧ q) → (p ∨ q) é uma tautologia, pois é sempre verdadeira, independentemente dos valores lógicos de p e de q, como se pode observar na tabela-verdade abaixo: P Q P ∧ Q P ∨ Q (P ∧ Q) → (P ∨ Q) V V V F F V F F Observemos que o valor lógico da proposição composta (p ∧ q) → (p ∨ q) que aparece na última coluna, é sempre verdadeiro. 11 - CONTINGÊNCIA: Uma proposição composta será dita uma contingência sempre que não for uma tautologia nem uma contradição. Somente isso! Você pegará a proposição composta e construirá a sua tabela- verdade. Se, ao final, você verificar que aquela proposição nem é uma tautologia (só resultados V), e nem é uma contradição (só resultados F), então, pela via de exceção, será dita uma contingência! Exemplo: A proposição "p ↔ (p ∧ q)" é uma contingência, pois o seu valor lógico depende dos valores lógicos de p e q, como se pode observar na tabela-verdade abaixo: P Q (p ∧ q) p ↔ (p ∧ q) V V V F F V F F Lógica Proposicional lista 1 Exercícios de Revisão 1) Estabelecer o resultado lógico das operações representadas na tabela-verdade. p q pq pvq pVq p→q p↔q 2) Comparar o resultado lógico das operações representadas na tabela-verdade. p ¬p q ¬q p→q ¬q→¬p 3) Julgue os argumentos a seguir, se as orações refletem a realidade: I. Lisboa é a capital de Portugal se, e somente se Tiradente foi enfocado; II. Se o mês de maio tem 31 dias, então a terra é plana; III. Belém é a capital do Pará e o ano tem 9 meses; IV. 5 é impar ou Curitiba é a capital de são Paulo V. Ou 5 é impar ou Belém é a capital do Pará Os valores lógicos dos itens acima são: a) V,F,F,V,V b) V,F,V,F,F c) V,V,F,V,V d) V,F,F,V,F 4) Considere as proposições simples: P: Augusto não é feio q: vinte é par. Escreva cada uma das proposições abaixo na forma simbólica: a) Augusto é feio, então vinte é par. b) Augusto é feio se, e somente se vinte é par. c) Augusto não é bonito mas vinte é par. d) Augusto é feio e Vinte é impar, conseqüentemente Vinte é par. e) Se Augusto não é bonito, então ou Vinte é par ou Augusto é bonito. f) Se Augusto é feio ou é bonito, então Vinte é par. INSS 2016 Julgue o item a seguir, relativos a raciocínio lógico e operações com conjuntos. 1. A sentença “Bruna, acesse a Internet e verifique a data da aposentadoria do Sr. Carlos!” é uma proposição composta que pode ser escrita na forma p ∧ q. 2. A sentença “A crença em uma justiça divina, imparcial, incorruptível e infalível é lenitivo para muitos que desconhecem os caminhos para a busca de seus direitos, assegurados na Constituição” é uma proposição lógica simples. 3. A sentença “O reitor declarou estar contente com as políticas relacionadas à educação superior adotadas pelo governo de seu país e com os rumos atuais do movimento estudantil” é uma proposição lógica simples. (CESPE – STF) • Filho meu, ouve minhas palavras e atenta para meu conselho. • A resposta branda acalma o coração irado. • O orgulho e a vaidade são as portas de entrada da ruína do homem. • Se o filho é honesto então o pai é exemplo de integridade. Tendo como referência as quatro frases acima, julgue os itens seguintes. 4. A primeira frase é composta por duas proposições lógicas simples unidas pelo conectivo de conjunção.5. A segunda frase é uma proposição lógica simples. 4 6. A terceira frase é uma proposição lógica composta. 7. quarta frase é uma proposição lógica em que aparecem dois conectivos lógicos. Entende-se por proposição todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo, isto é, que afirmam fatos ou exprimam juízos a respeito de determinados entes. Na lógica bivalente, esse juízo, que é conhecido como valor lógico da proposição, pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), sendo objeto de estudo desse ramo da lógica apenas as proposições que atendam ao princípio da não contradição, em que uma proposição não pode ser simultaneamente verdadeira e falsa; e ao princípio do terceiro excluído, em que os únicos valores lógicos possíveis para uma proposição são verdadeiro e falso. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir. 8. Segundo os princípios da não contradição e do terceiro excluído, a uma proposição pode ser atribuído um e somente um valor lógico. 9. A frase “Que dia maravilhoso!” consiste em uma proposição objeto de estudo da lógica bivalente. Texto para os itens de 10 a 17 Considere que as letras P, Q, R e T representem proposições e que os símbolos ¬,, v e → sejam operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e, ou e então, respectivamente. Na lógica proposicional, cada proposição assume um único valor (valor-verdade), que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca ambos. Com base nas informações apresentadas no texto acima, julgue os itens a seguir. 10. Se as proposições P e Q são ambas verdadeiras, então a proposição (¬ P) V (¬ Q) também é verdadeira. 11. Se a proposição T é verdadeira e a proposição R é falsa, então a proposição R → (¬ T) é falsa. 12. Se as proposições P e Q são verdadeiras e a proposição R é falsa, então a proposição (P R) → (¬ Q) é verdadeira. Considere as sentenças abaixo. I Fumar deve ser proibido, mas muitos europeus fumam. II Fumar não deve ser proibido e fumar faz bem à saúde. III Se fumar não faz bem à saúde, deve ser proibido. IV Se fumar não faz bem à saúde e não é verdade que muitos europeus fumam, então fumar deve ser proibido. V Tanto é falso que fumar não faz bem à saúde como é falso que fumar deve ser proibido; conseqüentemente, muitos europeus fumam. Considere também que P, Q, R e T representem as sentenças listadas na tabela a seguir. Com base nas informações acima e considerando a notação introduzida no texto, julgue os itens seguintes. 13. A sentença I pode ser corretamente representada por P (¬ T). 14. A sentença II pode ser corretamente representada por (¬ P) (¬ R). 15. A sentença III pode ser corretamente representada por R → P. 16. A sentença IV pode ser corretamente representada por (R (¬ T)) → P. 17. A sentença V pode ser corretamente representada por T→ ((¬ R) (¬ P)). Uma empresa bancária selecionou dois de seus instrutores para o treinamento de três estagiários durante três dias. Em cada dia apenas um instrutor participou do treinamento de dois estagiários e cada estagiário foi treinado em dois dias. As escalas nos três dias foram: 1.o dia: Ana, Carlos, Helena; 2.º dia: Helena, Lúcia, Márcio; 3.º dia: Ana, Carlos, Lúcia. Considerando que um dos instrutores era mulher, julgue os itens que se seguem. 18- Carlos era estagiário. 19 - Um estagiário era Lúcia ou Márcio. 20 - Os dois instrutores eram mulheres. Argumento Denomina-se argumento a relação que associa um conjunto de proposições P1, P2, ... Pn, chamadas premissas do argumento, a uma proposição C a qual chamamos de conclusão do argumento. No lugar dos termos premissa e conclusão podem ser usados os correspondentes hipótese e tese, respectivamente. Os argumentos que têm somente duas premissas são denominados silogismos. Assim, são exemplos de silogismos os seguintes argumentos: P1: Todos os artistas são apaixonados. P2: Todos os apaixonados gostam de flores. C: Todos os artistas gostam de flores. P1: Todos os apaixonados gostam de flores. P2: Míriam gosta de flores. C: Míriam é uma apaixonada. ARGUMENTO Chama-se argumento a afirmação de que um grupo de proposições iniciais redunda em uma outra proposição final, que será conseqüência das primeiras! Dito de outra forma, argumento é a relação que associa um conjunto de proposições p1, p2, ... pn , chamadas premissas do argumento, a uma proposição c, chamada de conclusão do argumento. No lugar dos termos premissa e conclusão podem ser também usados os correspondentes hipótese e tese, respectivamente. EXEMPLOS: P1: Todos os artistas são apaixonados. P2: Todos os apaixonados gostam de flores. C: Todos os artistas gostam de flores. P1: Todos os apaixonados gostam de flores. 5 P2: Míriam gosta de flores. C: Míriam é uma apaixonada # ARGUMENTO VÁLIDO: Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legítimo ou bem construído), quando a sua conclusão é uma conseqüência obrigatória do seu conjunto de premissas. Para testar a validade de um argumento, devemos considerar as premissas como verdadeiras, mesmo quando o conteúdo da premissa é falso. # ARGUMENTO INVÁLIDO: Dizemos que um argumento é inválido – também denominado ilegítimo, mal construído, falacioso ou sofisma – quando a verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão. Exemplos a) A seguinte argumentação P1: Todos os Paraenses são brasileiros P2: Pedro é Paraense C: Pedro é brasileiro É válida, pois sabemos que todos os paraenses são brasileiros b) A seguinte argumentação P1: Todos os artistas são bonitos P2: Carla é bonita C: Carla é artista É inválida, pois sabe-se que todos os artistas são bonitos mas nem todas as pessoas bonitas são artistas. c) P1: Todos os administradores são inteligentes P2: Carlos é administrador C: Carlos é inteligente d) P1: Todo País exportador é emergente P2: O Brasil não é emergente C: O Brasil não é exportador e) P1: Todos os matemáticos são filósofos P2: Paulo é filósofo C: Paulo é matemático f) P1: Todos os apaixonados gostam de flores. P2: Míriam gosta de flores. C: Míriam é uma apaixonada. Equivalências lógicas: Diz-se que duas proposições são equivalentes quando a ordem dos valores lógicos de suas colunas são iguais. A tabela a seguir mostra as equivalências mais comuns para alguma proporções compostas: 13.1) Dupla negação(~~p = p) a) É falso que não está frio R = b) É falso que a porta não está aberta R = c) Não é falso que a janela não está fechada R = 13.2) Regras de Negação a) Marta é Alta ou Bonita NEGAÇÃO: b) Carlos é Baixo e Feio NEGAÇÃO: c) Alguma lâmpada está acesa NEGAÇÃO: d) Todas as médicas são bonitas NEGAÇÃO: e) Todas as portas estão fechadas NEGAÇÃO: f) Todos os alunos passaram NEGAÇÃO: 13.3) Regras da Condicional 13.3.1) Equivalências lógicas Proposição Equivalências P → Q ~Q → ~ P(contra-positiva) ~PVQ Exemplos a) P → Q Equivalências: b) ~P → Q Equivalências: c) P → ~Q Equivalências: d) ~P → ~Q Equivalências: e) Se Paulo é paraense, então ele é brasileiro. Equivalência: f) Se penso logo existo. Equivalência: g) Se beber, não dirija. Equivalência: 13.3.2) Negação de uma Proposição Condicional Exemplos: a) Se penso logo existo NEGAÇÃO: 13.3.3) Condições Necessárias e Suficientes Em uma proposição condicional da forma A→B Temos que: A é condição SUFICIENTE paraB B é condição NECESSÁRIA para A Exemplos: a) Se Carlos estuda então ele passa de ano lê-se: 6 ✓ Carlos estudar é condição SUFICIENTE para ele passar de ano ✓ Carlos passar de ano é condição NECESSÁRIA para ele estudar RESUMO: Propriedade Proposição Equivalência Dupla negação ¬¬p p Leis Idempontentes p^p pvp P P Leis comutativas pvq qvP p^q q^p Condicional p→q ¬q→¬p ¬pvq Negação de uma Proposição Condicional: ~(p→q) ¬ (p→q) P^¬Q Leis de Morgan ¬(p^q) ¬pV¬q ¬(pvq) ¬p^¬q Resumo(regras de negação) Conectivo Trocar por Regra E Ou Contrariar Ou E PARTE (algum, pelo menos um...) TODO (Nenhum, Todos...) Contrariar TODO (Nenhum, Todos...) PARTE (algum, pelo menos um...) Contrariar Se....Então e Manter a 1° e Negar a 2° EXERCÍCIOS 1. A implicação “Se chover, pedras irão rolar” é falsa. Então (A) não choveu. (B) pedras rolam na chuva. (C) não choveu e as pedras não rolaram. (D) chove e as pedras não rolam. (E) a chuva faz as pedras rolarem. 2. Assinale a alternativa que apresenta a negação da proposição: “Mauro gosta de rock ou João gosta de samba”. a) Mauro gosta de rock ou João não gosta de rock. b) Mauro gosta de rock se João não gosta de samba. c) Mauro não gosta de rock ou João não gosta de samba. d) Mauro não gosta de rock se, e somente se João não gosta de samba. e) Mauro não gosta de rock e João não gosta de samba. 3. A negação de “Paulo é botafoguense e gosta de cinema” é: a) Paulo não é botafoguense e não gosta de cinema b) Paulo não é botafoguense mas gosta de cinema c) Paulo não é botafoguense ou não gosta de cinema d) Paulo não gosta de cinema 4. A negação de “se Joaquim passa no concurso então faz uma viagem” é: a) Joaquim não passa no concurso e não viaja b) Joaquim passa no concurso e não viaja c) Joaquim não passa no concurso ou não viaja d) se Joaquim não passa no concurso então não viaja 5. Qual é a negação de “Todos os alunos gostam de matemática”? a) Nenhum aluno gosta de matemática. b) Existem alunos que gostam de matemática. c) Existem alunos que não gostam de matemática. d) Pelo menos um aluno gosta de matemática. e) Apenas um aluno gosta de matemática 6. Se a sentença “João é engenheiro ou professor” é uma sentença verdadeira, então uma sentença obrigatoriamente falsa será A) João não é engenheiro e João é professor B) João é engenheiro e João não é professor C) João não é engenheiro ou João não é professor D) João não é engenheiro e João não é professor E) João é engenheiro e professor 7. A negação de Hoje é segunda feira e amanhã não choverá é: A) Hoje não é segunda-feira e amanhã choverá B) Hoje não é segunda-feira ou amanhã choverá C) Hoje não é segunda-feira, então amanhã choverá D) Hoje não é segunda-feira nem amanhã choverá E) Hoje é segunda-feira ou amanhã não choverá 8. A seguinte argumentação é inválida. Premissa 1: Toda pessoa honesta paga os impostos devidos. Premissa 2: Carlos paga os impostos devidos. Conclusão: Carlos é uma pessoa honesta. 7 U 1 2 3 4 Conjunto universo 9. (SUDAN 2012) Considere os argumentos assumindo as premissas como verdadeiras. I. Todo rio corre para o mar O Rio Negro é um rio Logo, o Rio Negro corre para o mar II. Toda arara é papagaio. Existe papagaio que mergulha. Logo, toda arara mergulha. III. Se eu sou brasileiro, então eu não falo português. Eu falo Português. Logo, eu não sou brasileiro. A classificação correta quanto à validade ou não validade dos argumentos, respectivamente é: a) válido, não válido, válido b) válido, válido, não válido c) válido, não válido, não válido d) válido, válido, válido e) não válido, válido, válido 10. A negação de “se hoje chove então fico em casa” é: (A) hoje não chove e fico em casa. (B) hoje chove e não fico em casa. (C) hoje chove ou não fico em casa. (D) hoje não chove ou fico em casa. (E) se hoje chove então não fico em casa. 11. A negação de "2 é par e 3 é ímpar" é: a) 2 é par e 3 é par. b) 2 é par ou 3 é ímpar. c) 2 é ímpar e 3 é par. d) 2 é ímpar e 3 é ímpar. e) 2 é ímpar ou 3 é par. 12. (AFRFB 2010) Considere a seguinte proposição: “Se chove ou neva, então o chão fica molhado”. Sendo assim, pode-se afirmar que: a) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou. b) Se o chão está molhado, então choveu e nevou. c) Se o chão está seco, então choveu ou nevou. d) Se o chão está seco, então não choveu ou não nevou. e) Se o chão está seco, então não choveu e não nevou. 13. A negação de “Todos os filhos de Maria gostam de quiabo” é (a) nenhum dos filhos de Maria gosta de quiabo. (b) nenhum dos filhos de Maria desgosta de quiabo. (c) pelo menos um dos filhos de Maria gosta de quiabo. (d) pelo menos um dos filhos de Maria desgosta de quiabo. (e) alguns filhos de Maria gostam de quiabo. 14. Sempre que chove, Augusto dorme. Com base nessa informação, pode-se concluir que: (A) se Augusto está dormindo, então está chovendo. (B) se Augusto está dormindo, então não está chovendo. (C) se Augusto não está dormindo, então não está chovendo. (D) se não está chovendo, Augusto está dormindo. (E) se não está chovendo, Augusto não está dormindo. 15. Sejam p e q proposições simples e ~p e ~q, respectivamente, as suas negações. A negação da proposição composta p →~q é a) ~p →~q b) ~p →q c) p →q d) p ^ ~q e) p ^ q CONJUNTOS NUMÉRICOS(REAIS) Entende-se que o conjunto é uma coleção, lista, reunião de objetos, pessoas, números, etc. Cada membro do conjunto recebe o nome de elemento e para estabelecer uma relação de elemento com conjunto, utilizamos a relação de pertinência, representada pelos símbolos: pertence não pertence 1. CONJUNTOS NUMÉRICOS ✓ Conjunto dos números naturais .0,1,2,3,..Ν = ✓ Conjunto do números naturais não nulos 1,2,3,...Ν* = ✓ Conjunto dos números inteiros ...1,0,1,2,3,2,3,...,Ζ −−−= ✓ Conjunto dos inteiros não nulos .1,1,2,3,..2,3,...,Ζ* −−−= ✓ Conjunto dos inteiros não – negativos .0,1,2,3,..Ζ = + ✓ Conjunto dos inteiros não – positivos 1,02,3,...,Ζ −−−= − ✓ Conjunto dos números racionais == *Zb e Za; b a x/xQ ✓ O conjunto I dos números irracionais é formado por números cujas formas decimais não são exatas e nem periódicas como, por exemplo: 2 =1,414...; 3 = 1,732...; Obs.: O asterisco representa que o conjunto não possui o elemento zero 2. REPRESENTAÇÃO DE UM CONJUNTO Um conjunto pode ser representado de três maneiras: a) Entre chaves e separados por vírgulas. Ex.: A = {a, e, i, o, u} b) Elementos com características próprias. Ex.: A = {x/ x é par positivo} = {2, 4, 6, ...} c) Diagrama de Venn 8 3. TIPOS DE CONJUNTOS 3.1) Conjunto Unitário: É formado por apenas um elemento. Ex.: A = {2} 3.2) Vazio: Não possui elementos. Ex.: B = {x/ 0.x = 2} = { } ou 3.3) UNIVERSO (U): É o conjunto que possui todos os elementos dos conjuntos considerados. 3.4) Finito: É aquele que tem fim Ex.: Conjunto das vogais 3.5) Infinito: É aquele que não tem fim Ex.: .0,1,2,3,..Ν = 3.6. Subconjuntos: Dados os conjuntos A e B, A é subconjunto de B se para todo elemento pertencente a A também pertence a B. Utilizamos a condição de Inclusão para estabeleceruma relação entre conjuntos. está contido não está contido contém não contém Exemplo1: Dados os conjuntos A = {1,2,3} e B = {1,2,3,4}, podemos concluir que todos os elementos de A também pertencem a B, logo, A está contido em B A B (A está contido em B) Exemplo2: Dados os conjuntos A = {0,2,3} e B = {2,3,4}, podemos dizer que A é subconjunto de B? Resposta: Não. Percebemos que nem todos os elementos de A pertencem ao conjunto B. 4. CÁLCULO DO NÚMERO DE SUBCONJUNTOS 4.1: Conjunto das partes de um conjunto: Chama-se “conjunto das partes de um conjunto A”, e indica-se por P(A), o conjunto cujos elementos são todos os subconjuntos de A. Os elementos de P(A) também são conjuntos. Exemplo: Sendo A = {a, b, c}, temos que os subconjuntos de A são: , {a}, {b}, {c}, {a, b}, {a, c}, {b, c} e {a, b, c} logo, o conjunto das partes do conjunto A é: P(A) = { , {a}, {b}, {c}, {a, b}, {a, c}, {b, c}, {a, b, c}} NOTA: O número de subconjuntos formados é dado por 2n, onde n representa o número de elementos de um conjunto e o resultado de 2n representa o número de subconjuntos. No caso acima é dado por 23 = 8 subconjuntos (elementos) Exemplos 1: Represente na forma tabular os seguintes conjuntos: a) 𝐴 = {𝑥 ∈ 𝑧/ − 4 ≤ 𝑥 < 1} b) 𝐵 = {𝑥 ∈ 𝑍 / − 6 ≤ 𝑥 ≤ −1} c) 𝐶 = {𝑥 ∈ 𝑧/ 𝑥2 = 25 } d) 𝐷 = {𝑥 ∈ 𝑁/ 𝑥2 = 25 } e) 𝐸 = {𝑥 ∈ 𝑧/ 𝑥 > 25 } 5. OPERAÇÕES COM CONJUNTOS 5.1 - União(): A união A e B é o conjunto formado por todos os elementos pertencentes a A ou a B. A B = {x/ x A ou x B} Exemplo: A = {2, 3, 5} e B = {1, 2, 3} A B = {1,2,3,5} 5.2 - Intersecção(): A intersecção A e B, é conjunto formado pelos elementos que são comuns aos dois A e B. A ∩ B = {x/ x A e x B} Exemplo: A = {2, 3, 4, 5} e B = {4, 5, 7, 10} A B = {4,5} Diferença( - ): A diferença é o conjunto formado pelos elementos que pertencem ao 1° e não pertencem ao 2°. A - B = {x/ x A e x ∉ B} Exemplo 1: A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B = { 2, 4, 6, 8} A – B = {0,1,3,5} B – A = {6,8} Exemplo 2: São dados os seguintes conjuntos: 𝐴 = {𝑥 ∈ 𝑧/ − 4 ≤ 𝑥 < 1} 𝐵 = {𝑥 ∈ 𝑍 / − 6 ≤ 𝑥 ≤ −1} 𝐶 = {𝑥 ∈ 𝑧/ 𝑥2 = 25 } 𝐷 = {𝑥 ∈ 𝑁/ 𝑥2 = 25 } Determine: a) BA b) BA c) DB d) DCA Exemplo 3: Sabendo que 𝐴 ∩ 𝐵 = {3,8}, 𝐵 = {3,8,10} e 𝐴 ∪ 𝐵 = {1,3,8,9,10}, represente no diagrama os conjuntos A e B: 6. NÚMERO DE ELEMENTOS DA UNIÃO DE CONJUNTOS 6.1) De dois conjuntos A B A B U 9 nA representa o números de elementos de A; nB representa o números de elementos de B; nA B representa o números de elementos de A B; nA B representa o números de elementos de A B; ( ) ( ) ( ) ( )BAnBnAnBAn −+= 6.2) De três conjuntos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )CBAnCBnCAnBAnCnBnAnCBAn +−−−++= EXERCÍCIOS 01. Desejando verificar o jornal preferido pelos estudantes, uma pesquisa apresentou os resultados constantes da tabela abaixo: Jornais Leitores A 300 B 250 C 200 A e B 70 A e C 65 B e C 105 A, B e C 40 Nenhum 150 a) Quantas pessoas lêem apenas o jornal A? b) Quantas pessoas lêem o jornal A ou B? c) Quantas pessoas não lêem o jornal C? d) Quantas pessoas foram consultadas? 2) Na tentativa de elevar os índices de audiência de seus programas, uma emissora de radio decidiu realizar uma pesquisa para conhecer a preferência musical dos moradores de diferentes bairros de Belém. “Pagode”, ”Axé” e ”Brega” foram as opções mais citadas pelos 1000 entrevistados, conforme indicam os dados tabelados a seguir, determine quantos são os que não preferem nem Brega nem Axé. a) 75 b) 130 c) 260 d) 265 e) 345 03. Em um processo de seleção para uma vaga de emprego, observou-se entre todos os candidatos que: ➢ 5 tinham experiência profissional, mas não falavam inglês; ➢ 3 falavam inglês, mas não tinham experiência profissional; ➢ Ao todo, 9 candidatos tinham experiência profissional; ➢ Ao todo, 7 candidatos não falavam inglês. O total de candidatos a esta vaga era. A) 14 B) 15 C) 17 D) 19 E) 21 04. O resultado de uma pesquisa com os funcionários de uma empresa sobre a disponibilidade para um dia de jornada extra no sábado e/ou no domingo, é mostrado na tabela abaixo: Disponibilidade Número de funcionários Apenas no sábado 25 No sábado 32 No domingo 37 Dentre os funcionários pesquisados, o total que manifesta a disponibilidade para a jornada extra “apenas no domingo” é igual a: A) 7 B) 14 C) 27 D) 30 (E) 37 05. Uma empresa dividi-se unicamente nos departamentos A e B. Sabendo-se que 19 funcionários trabalham em A, 13 trabalham em B e existem 4 funcionários que trabalham em ambos os departamentos. O total de trabalhadores dessa empresa é: A) 36 B) 32 C) 30 D) 28 E) 24 06. Se A= {X E IR / -2 < X < 4}, B= { X E IR / - 3 < X < 2} e C={ X E IR / 0 ≤ X ≤ 5}, então, o conjunto (A^ B) U C é dado por: a) {X E IR / -2 < X < 5} b) {X E IR / -2 < X ≤ 5} c) {X E IR / -3 < X < 5} A B U C 10 d) {X E IR / -2 ≤ X < 5} e) { X E IR / -3 ≤ X ≤ 5} 07. Calcule o número de elementos do conjunto A B, sabendo que A, B e A B são conjuntos com 90, 50 e 30 elementos, respectivamente. a)70 b)100 c)110 d)120 e)130 08. Se A = 1,2,3,4 e B = 2,3,4,5,6, o número de subconjuntos não vazios de P(A B) é igual a: a)64 b)63 c)32 d)31 e)16 09. Em uma escola de 200 alunos, tem-se que 120 jogam futebol, 100 jogam basquete e 60 jogam futebol e basquete. Sabendo-se que não existe outra modalidade de esporte nesta escola, é correto afirmar que o número de alunos que não praticam futebol ou basquete é: A) 100 B) 80 C) 60 D) 40 E) 20 10. Uma classe de 48 alunos, cada aluno apresentou um trabalho sobre ecologia, tendo sido indicados dois livros sobre o assunto. O livro A foi consultado por 26 alunos e o livro B, por 28 alunos. Sabendo-se que cada aluno consultou pelo menos um dos livros, pergunta-se quantos alunos consultaram os dois livros? a)6 b)25 c)32 d)3 e)26 11) Fez-se em uma população, uma pesquisa de mercado sobre o consumo de sabão em pó de três marcas distintas A, B e C. Em relação à população consultada e com o auxílio dos resultados da pesquisa tabelados abaixo: Determine: a) O número de pessoas consultadas. b) O número de pessoas que não consomem as marcas A ou C. c) O número de pessoas que consomem pelo menos duas marcas. d) A porcentagem de pessoas que consomem as marcas A e B, mas não consomem a marca C. e) A porcentagem de pessoas que consomem apenas a marca C. 12) Objetivando conhecer a preferência musical dos seus ouvintes, certa emissora de rádio realizou uma pesquisa, dando como opção três compositores: M, B e S. Os resultados são: Considerando esses dados, podemos classificar em verdadeiras(V) ou falsas(F) as seguintes afirmações: a) ( ) 42 não gostam de B. b) ( ) 18 gostam de M e não gostam de B. c) ( ) 20 gostam exclusivamente de S. d) ( ) 24 gostam de exatamente dois dos compositores. e) ( ) 25 não gostam de M. 13) Num grupo de estudantes, 80% estudam Inglês, 40% estudam Francês e 10% não estudam nenhumadessas duas línguas. Nesse grupo, a porcentagem de alunos que estudam ambas as línguas é: a) 25% b) 15% c) 33% d) 50% e) 30% 14) Os editores das revistas MTV e Jovem Pan fizeram uma pesquisa entre os 400 alunos de uma escola. A pesquisa revelou que, desses alunos, 210 leem a revista Jovem Pan, 190 leem a revista MTV e 50 não leem revistas. O número de alunos que leem somente a revista: a) Jovem Pam é 160 b) MTV é 150 c) Jovem Pam é 170 d) MTV é 130 e) Jovem Pam é 180 15) Um professor de Matemática, ao lecionar Teoria dos Conjuntos em uma certa turma, realizou uma pesquisa sobre as preferências clubísticas de seus n alunos, tendo chegado ao seguinte resultado: • 23 alunos torcem pelo Paysandu Sport Club; • 23 alunos torcem pelo Clube do Remo; • 15 alunos torcem pelo Clube de Regatas Vasco da Gama; • 6 alunos torcem pelo Paysandu e pelo Vasco; • 5 alunos torcem pelo Vasco e pelo Remo. Se designarmos por A o conjunto dos torcedores do Paysandu, por B o conjunto dos torcedores do Remo e por C o conjunto dos torcedores do Vasco, todos da referida turma, teremos, evidentemente, A B = Ø. Concluímos que o número n de alunos desta turma é A) 49 B) 50 C) 47 D) 45 E) 46 11 PROCESSOS DE CONTAGEM 1) Princípio Fundamental da Contagem Se um evento pode ocorrer de n1 maneiras distintas e, a seguir, um segundo evento pode ocorrer de n2 maneiras distintas, e assim sucessivamente, até um k-ésimo evento que pode ocorrer de nk maneiras distintas, então o número de maneiras distintas em que os k eventos podem ocorrer sucessivamente é n1.n2.....nk Resolva os seguintes problemas: 1) Para o Campeonato Carioca, o time do Vasco dispõe de dois modelos de camisa e três de calção, para se diferenciar do time adversário. Então é correto afirmar que com essas camisas e calções, o time do Vasco dispõe de exatamente 6 uniformes distintos. 2)Na final dos 100 metros rasos da Olimpíada de 2008, 7 atletas disputavam as três primeiras posições para obter uma medalha. É correto afirmar então que existem exatamente 21 maneiras diferentes se organizar o pódio com os três primeiros colocados O almoxarifado de uma empresa adotou um código para classificar os produtos em estoque. O código é formado por uma letra do nosso alfabeto e três algarismos, sendo que o primeiro algarismo tem de ser par. Com base nesse dados analise os itens seguintes: 3) Existem exatamente 10400 códigos. 4) Se não for permitida a repetição é possível obter exatamente 45627 códigos. 5) Em um questionário composto por 10 perguntas que só pode receber a resposta sim ou não, existem exatamente 1024 maneira de responder esse questionário. 6) Chamamos de anagrama a um agrupamento de letras formado a partir de um conjunto de letras, tendo ou não sentido a palavra formada por esse agrupamento. Desta forma é correto afirmar que o número de anagramas da palavra UFMG é igual a 24. 2) PERMUTAÇÃO Chamaremos de Permutação a todos agrupamentos de n elementos formados com os n elementos de um conjunto. O número de permutações será calculado como na questão acima, ou seja, Pn = n.(n-1).(n-2).....3.2.1 Seis pessoas, sendo três homens e três mulheres, formam uma fila. Com base nessa informações julgue os itens seguintes: 7) Se não houver qualquer restrição é possível arrumar essas pessoas de 6! Maneiras 8) Se as mulheres forem as primeiras da fila, é possível arrumar essa fila de 36 maneiras 9) Se duas determinadas pessoas sempre estiverem juntas, então existem 240 maneira de dispor essa fila 10) Se as mulheres ficarem todas juntas, logo existirá 142 maneiras de dispor essa fila. Um banco pede que cada cliente crie uma senha com 5 algarismos para se utilizar de seu sistema informatizado. Com base nessas informações julgue os itens seguintes. 11) Neste caso são as possíveis um total de 30240 senhas. 12) Se pudesse haver repetição, total de senhas possíveis seria igual a 90000. 13) Usando-se as 26 letras do alfabeto: A,B,C,D,...,Z é possível serem montados 15600 arranjos distintos com 3 letras. 14) Em nosso sistema de trânsito, se em todas as placas devem aparecer 3 letras seguidas por 4 números. Logo é correto afirmar que o total de placas é igual a 175760000. 15) A quantidade de números com três algarismos sem repetição que podem ser formados com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, incluindo sempre o algarismo 4 é igual a 56. 2.1 - PERMUTAÇÃO COM ELEMENTOS REPETIDOS: O número de permutações possíveis com n elementos, dentre os quais um certo elemento se repete vezes, é igual ao fatorial de n dividido pelo fatorial de ”. ! ! nPn = Se tivermos n elementos, dos quais: são iguais a A, são iguais a B, e são iguais a C, o número de permutações distintas dos n elementos será: !!! !,, nPn = EXEMPLOS: a) Quantos anagramas têm a palavra NATÁLIA? b) Quantos anagramas têm a palavra ARITMÉTICA? c) Quantos são os anagramas da palavra MATEMÁTICA que começam por vogal? 3) COMBINAÇÃO 12 Chamaremos de Combinação a todos os agrupamentos com p elementos, onde a ordem dos elementos não importa, ou seja serão combinação de n elementos, p a p. C n n p p n p, ! ( )! ! = − 16) O número combinações com 4 elementos que podem ser montadas com as 10 primeiras letras do alfabeto, de tal forma que sempre comecem pela letra A é igual a 84 17) Com um grupo de 10 homens e 10 mulheres, um homem pretende formar comissões de 5 pessoas composta por exatamente 3 homens e 2 mulheres. Com base nessas informações é correto afirmar que o número de comissões possível a serem montadas é igual a 540. 18) Um químico dispõe de 9 substâncias para realizar três experimentos (A, B e C). Logo é correto afirmar que é possível criar exatamente 1260 maneiras esses experimentos colocando sempre 4 substâncias no experimento A, 3 substâncias no experimento B e 2 substâncias no experimento C. 19) Num hospital existem 2 portas de entrada que dão para um amplo saguão, no qual existem 5 elevadores. Um visitante deve se dirigir ao 6° andar utilizando-se de um dos elevadores. Então é correto afirmar que existe 10 maneiras diferentes do visitante chegar ao 6° andar. Uma universidade realiza seu Processo Seletivo em dois dias. As oito disciplinas, Língua Portuguesa- Literatura Brasileira, Língua Estrangeira Moderna, Biologia, Matemática, História, Geografia, Química e Física, são distribuídas em duas provas objetivas, com quatro disciplinas por dia. No Processo Seletivo 2005/2, a distribuição é a seguinte: - Primeiro Dia: Língua Portuguesa-Literatura Brasileira, Língua Estrangeira Moderna, Biologia e Matemática; - Segundo Dia: História, Geografia, Química e Física. 20) A universidade poderia distribuir as disciplinas para as duas provas objetivas, com quatro por dia de 70 modos diferentes. 21) Um químico possui 10 tipos de substâncias. Em relação a esta informação é correto afirmar que o número de modos possíveis que o químico poderá associar 6 dessas substâncias se, entre as dez, duas somente não podem ser misturadas porque produzem mistura explosiva é igual a 78. 22) A partir de um grupo de oito pessoas, quer-se formar uma comissão constituída de quatro integrantes. Nesse grupo, incluem-se Gustavo e Danilo, que, sabe-se, não se relacionam um com o outro. Portanto, para evitar problemas, decidiu-se que esses dois, juntos, não deveriam participarda comissão a ser formada. Nessas condições, é correto afirmar que o número de maneiras distintas que se pode formar essa comissão é igual a 55. 23) Numa cidade, os números dos telefones têm 7 algarismos e não podem começar por 0. Os três primeiros constituem o prefixo. Sabendo-se que em todas as farmácias os quatro últimos dígitos são zero e o prefixo não tem dígitos repetidos, então o número de telefones que podem ser instalados nas farmácias é igual a 648. Em relação a palavra EDITORA julgue os itens seguintes: 24) O número de anagramas que começam com A é igual a 720 25) O número de anagramas que começam com A e terminam com E é igual 60. PROBABILIDADES 1 – Introdução Chama-se experimento aleatório aquele cujo resultado é imprevisível, porém pertence necessariamente a um conjunto de resultados possíveis denominado espaço amostral. Qualquer subconjunto desse espaço amostral é denominado evento. Se este subconjunto possuir apenas um elemento, o denominamos evento elementar. Por exemplo, no lançamento de um dado, o nosso espaço amostral seria U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Exemplos de eventos no espaço amostral U: A: sair número maior do que 4: A = {5, 6} B: sair um número primo e par: B = {2} C: sair um número ímpar: C = {1, 3, 5} Trataremos aqui dos espaços amostrais equiprováveis, ou seja, aqueles onde os eventos elementares possuem a mesma chance de ocorrerem. Por exemplo, no lançamento do dado acima, supõe-se que sendo o dado perfeito, as chances de sair qualquer número de 1 a 6 são iguais. Temos então um espaço equiprovável. Normalmente existem diversas possibilidades possíveis de ocorrência de um fenômeno aleatório, sendo a medida numérica da ocorrência de cada uma dessas possibilidades, denominada Probabilidade. Consideremos uma urna que contenha 49 bolas azuis e 1 bola branca. Para uma retirada, teremos duas possibilidades: bola azul ou bola branca. Percebemos entretanto que será muito mais freqüente obtermos numa retirada, uma bola azul, resultando daí, podermos afirmar que o evento "sair bola azul" tem maior probabilidade de ocorrer, do que o evento "sair bola branca". 2 – Conceito elementar de Probabilidade 13 Seja U um espaço amostral finito e equiprovável e A um determinado evento ou seja, um subconjunto de U. A probabilidade p(A) de ocorrência do evento A será calculada pela fórmula p(A) = n(A) / n(U) Onde: n(A) = número de elementos de A n(U) = número de elementos do espaço de prova U. Vamos utilizar a fórmula simples acima, para resolver os seguintes exercícios introdutórios: 1.1 - Considere o lançamento de um dado. Calcule a probabilidade de: a) sair o número 3: Temos U = {1, 2, 3, 4, 5, 6} [n(U) = 6] e A = {3} [n(A) = 1]. p(A) = 1/6. b) sair um número par: agora o evento é A = {2, 4, 6} com 3 elementos; logo a probabilidade procurada será p(A) = 3/6 = 1/2. c) sair um múltiplo de 3: agora o evento A = {3, 6} com 2 elementos; logo a probabilidade procurada será p(A) = 2/6 = 1/3. d) sair um número menor do que 3: agora, o evento A = {1, 2} com dois elementos. Portanto, p(A) = 2/6= 1/3. 1.2 - Considere o lançamento de dois dados. Calcule a probabilidade de: a) sair a soma 8 É evidente que teremos 36 pares ordenados possíveis do tipo (i, j) onde i = 1, 2, 3, 4, 5, ou 6, o mesmo ocorrendo com j. As somas iguais a 8, ocorrerão nos casos:(2,6),(3,5),(4,4),(5,3) e (6,2). Portanto, o evento "soma igual a 8" possui 5 elementos. Logo, a probabilidade procurada será igual a p(A) = 5/36. b) sair a soma 12 Neste caso, a única possibilidade é o par (6,6). Portanto, a probabilidade procurada será igual a p(A) = 1/36. 1.3 – Uma urna possui 6 bolas azuis, 10 bolas vermelhas e 4 bolas amarelas. Tirando-se uma bola com reposição, calcule as probabilidades seguintes: a) sair bola azul p(A) = 6/20 = 3/10 = 0,30 = 30% b) sair bola vermelha p(A) = 10/20 =1/2 = 0,50 = 50% c) sair bola amarela p(A) = 4/20 = 1/5 = 0,20 = 20% EXERCÍCIOS 1) Consideremos o experimento aleatório do lançamento de uma moeda perfeita. Qual é a probabilidade de sair cara? a) 60% b) 50% c) 32% d) 24% e) 35% 2) No lançamento de um dado perfeito, qual é a probabilidade de sair número maior que 4? a) 1/3 b) 2/7 c) 1/6 d) 3/7 e) 2/45 3) Qual é a probabilidade de sair um “dois” ao retirar, ao acaso, uma carta de um baralho com 52 cartas? a) 4/13 b) 1/26 c) 1/13 d) 23/56 e) 8/13 4) Considere todos os números naturais de 4 algarismos que é possível formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 7, 8 e 9. Escolhendo um deles ao acaso, qual é a probabilidade de sair um número que comece por 3 e termine em 7? a) 1/46 b) 1/49 c) 1/45 d) 1/48 e) 1/56 5) Num grupo de 75 jovens, 16 gostam de música, esporte e leitura; 24 gostam de música e esporte; 30 gostam de música e leitura; 22 gostam de esporte e leitura; 6 gostam somente de música; 9 gostam somente de esporte; e 5 jovens gostam somente de leitura. Qual é a probabilidade de, ao apontar ao acaso um desses jovens, ele gostar de música? a) 44/75 b) 6/75 c) 34/75 d) 9/75 e) 4/75 6) Numa caixa há 6 bolas brancas e 4 bolas vermelhas. Qual é a probabilidade de, ao acaso retirar: a) uma e ela ser vermelha? b) uma e ela bola branca? 7) Numa enquete foram entrevistados 100 estudantes. Setenta deles responderam que frequentavam um curso de microcomputadores, 28 responderam que frequentavam um curso de inglês e 10 responderam que frequentavam ambos. Qual a probabilidade de um desses estudantes, selecionado ao acaso estar frequentando somente o curso de microcomputadores? a) 70% b) 78% c) 34% d) 45% e) 60% 8) No lançamento simultâneo de dois dados perfeitos distinguíveis, qual a é probabilidade de sair a soma 5? 14 a) 1/9 b) 1/8 c) 3/8 d) 4/7 e) 3/8 9) No lançamento de dois dados perfeitos, qual é a probabilidade de se obter soma 8 ? a) 5/36 b) 3/36 c) 5/6 d) 23/37 e) 1/12 10) Numa população de 500 pessoas 280 são mulheres e 60 pessoas exercem a profissão de advogado sendo 20 do sexo feminino. Tomando ao acaso uma dessas pessoas, qual é a probabilidade de que, sendo mulher, seja advogada? a) 1/25 b) 1/14 c) 1/34 d) 1/89 e) 1/45 MATRIZES Definição: Uma matriz do tipo m x n (lê – se m por n); m, n 1, é uma tabela formada por m . n elementos dispostos em m linhas e n colunas. FORMA GERAL – As matrizes são por letras maiúsculas e seus termos são representados pela mesma letra da matriz, só que em minúsculo. Exemplos: a) 3 x 2 1005 782 A = b) 3 x 3 7310 965 142 B = ( ) n x mj i aA = , onde m e n pertencem a N* i – Posição da linha j – Posição da coluna n x mmnm3m2m1 3n333231 2n232221 1n131211 aaaa aaaa aaaa aaaa A = Exemplo1: Montar a matriz ( ) 3 x 2j i aA = = j i se 2, ji se 5, EX.: Um conglomerado é composto de cinco lojas, numeradas de 1 a 5. A tabela a seguir apresenta o faturamento em dólares de cada loja nos quatro primeiros dias de janeiro: 1.9502.0402.0201.800 2.6802.3002.4202.500 3.0502.7002.8003.010 1.6801.7401.8201.500 1.9501.8002.0301.950 Cada elemento ai j dessa matriz é o faturamento da loja i no dia j. a) Qual foi o faturamento da loja 3 no dia 2? b) Qual foi o faturamentode todas as lojas no dia 3? c) Qual foi o faturamento da loja 1 nos 4 dias? PRINCIPAIS MATRIZES a) Matriz quadrada: Possui o número de linhas igual ao número de colunas. Exemplo1: 3 x 3 903 812 475 A = (ordem 3 ou terceira ordem ) b) Matriz identidade ( I n ) : É a matriz quadrada de ordem n, onde todos os elementos da diagonal principal são iguais a um ( 1) e os demais iguais a zero. Ex1 .: 2 x 2 2 10 01 I = Ex2 .: 3 x 3 3 100 010 001 I = c) Matriz triangular: Quando os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são todos nulos, dizemos que a matriz é triangular ( para a matriz quadrada). Ex .: − = 597 038 002 A d) Matriz Transposta: Dada uma matriz de ordem m x n, denominamos transposta de A, a matriz de ordem n x m obtida, indicada por At, trocando-se ordenadamente as linhas pelas colunas. Ex1: Determine a matriz transposta de −= 02 53 21 A ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE MATRIZES É dada pela operação das respectivas posições das matrizes de mesma ordem. Exemplo: Dadas as matrizes 3 x 23 x 2 272 711 B e 102 453 A = = Determine A + B, A – B. 15 MULTIPLICAÇÃO DE UM N° REAL POR UMA MATRIZ No produto de um número real por uma matriz, cada elemento é multiplicado pelo número. Dada a matriz − = 930 245 A , determine 3. A MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES Mecanismo de multiplicação: O produto de duas matrizes é uma operação “ordenada”, isto é, existe uma ordem a seguir. Mas para isto, devemos satisfazer a seguinte propriedade: Propriedade: No produto de duas matrizes, o número de colunas da 1° deve ser igual ao número de linhas da 2°, caso contrário, será impossível haver o produto. Como multiplicar? O produto se dá “de linha por coluna”, ou seja, as linhas da primeira matriz se multiplicam com as colunas da Segunda. Quando multiplicamos linha pela coluna, os termos se multiplicam ordenadamente, ou seja, o primeiro termo de uma linha só pode multiplicar o primeiro termo de uma coluna, o segundo termo de uma linha só pode multiplicar o segundo termo de uma coluna, o terceiro com o terceiro, o quarto com o quarto e assim sucessivamente. Exemplo1: Dadas as matrizes = 025 183 A e = 53 40 31 B determine A. B EXERCÍCIOS 1. Escreva as matrizes: a) A = (a i j) 3 x 3 , = ji para 2, j i para , 0 b) B = (bi j )3 x 5, + = ji para j,i j i para , i 02. Dada as matrizes 𝐴 = [ 1 2 0 1 ], 𝐵 = [ 2 1 ], e 𝑋 = [ 𝑎 𝑏 ], assinale os valores de a e b, de modo que AX=B a) a=0 e b=1 b) a=1 e b=0 c) a=0 e b=0 d) a=1 e b=1 e) a=0 e b=-1 03. Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por mij, onde “i” representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz X = xij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B=(bij). Sabendo-se que aij = i2 e que bij = (i-j)2, então o produto dos elementos x31 e x13 é igual a: a) 16 b) 18 c) 26 d) 65 e) 169 04. (Técnico MPU Administrativa 2004 ESAF) Sejam as matrizes 𝐴 = [ 1 4 2 6 3 3 ] e [ 1 3 4 1 2 3 5 4 ] e seja xij o elemento genérico de uma matriz X tal que X =(A.B)t , isto é, a matriz X é a matriz transposta do produto entre as matrizes A e B. Assim, a razão entre x31 e x12 é igual a a) 2. b) 1/2. c) 3. d) 1/3. e) 1. 05. Uma matriz quadrada A, de terceira ordem, possui determinante igual a 5. O determinante da matriz 2A é igual a: a) 5 b) 10 c) 20 d) 40 e) 80 06. Sendo − − = 42 71 A e − = 04 13 B , então a matriz X, tal que 3 2BX 2 AX + = − , é igual a: −− − − − − 129 87 e) 1210 179 d) 94 21 c) 80 97 b) 73 41 a) 07. Se = 02 21 A e X = A + A2 , determine a matriz X. 08. Sejam as matrizes A e B, respectivamente, 3 x 4 e p x q. Se a matriz A.B é 3 x 5, então é verdade que: a) p = 5 e q = 5 b) p = 4 e q = 5 c) p = 3 e q = 5 d) p = 3 e q = 4 e) p = 3 e q = 3 09. Se A, B e C são matrizes de ordens respectivamente iguais a (2x3), (3x4) e (4x2), então a expressão [A . (B . C)]2 tem ordem igual a: a) 2 x 2 b) 3 x 3 c) 4 x 4 d) 6 x 6 e) 12 x 12 10. A, B e C são matrizes quadradas de mesma ordem, não singulares e diferentes da matriz identidade. A matriz C é igual ao produto A Z B, onde Z é também uma matriz quadrada. A matriz Z, portanto, é igual a: a) 𝐴−1𝐵𝐶 b) 𝐴𝐶−1𝐵−1 c) 𝐴−1𝐶𝐵−1 d) 𝐴𝐵𝐶−1 e) 𝐶−1𝐵−1𝐴−1 16 Revisão 1 A B Conjunção V V V O resto é F Disjunção F F F O resto é V Condicional V F F O resto é V Biconbicional F F V O resto é F V V V Raciocínio indutivo : do particular ao geral Raciocínio dedutivo: do geral ao particular Tautologia: Todos as valorações são V Contingência: Pelo menos uma valoração é F Contradição: Todos as valorações são F Testes 1. Estabelecer o resultado lógico das operações representadas na tabela-verdade. p q p^q pvq p→q p↔q 2. Comparar o resultado lógico das operações representadas na tabela-verdade. p ¬p q ¬q p→q ¬q→¬p 3. Julgue os argumentos a seguir, se as orações refletem a realidade: VI. Lisboa é a capital de Portugal se, e somente se Tiradente foi enfocado; VII. Se o mês de maio tem 31 dias, então a terra é plana; VIII. Belém é a capital do Pará e o ano tem 9 meses; IX. A terra é quadrada ou Curitiba é a capital de são Paulo; Os valores lógicos dos itens acima são: a) V,F,F,F b) V,F,V,F c) V,V,F,V d) V,F,FV Equivalências lógicas: Diz-se que duas proposições são equivalentes quando a ordem dos valores lógicos de suas colunas são iguais. A tabela a seguir mostra as equivalências mais comuns para alguma proporções compostas: Propriedade Proposição Equivalência Dupla negação ¬¬p p Leis Idempontentes p^p pvp P P Leis comutativas pvq qvP p^q q^p Condicional p→q ¬q→¬p ¬pvq Negação de uma Proposição Condicional: ~(p→q) ¬ (p→q) P^¬Q Leis de Morgan ¬(p^q) ¬pV¬q ¬(pvq) ¬p^¬q Diagramas lógicos Diagramas Lógicos existem três possíveis tipos relacionamento entre dois diferentes conjuntos: Indica que o conjunto esta completamente Contido no outro, mais o inverso não e verdadeiro. Indica que os dois conjuntos têm alguns elementos em comum, mas não todos. Indica que não existem elementos comuns entre os conjuntos Exercícios4) Considere verdadeira a declaração: “Se durmo cedo, então não acordo tarde”. Assim, é correto concluir que: (A) se não durmo cedo, então acordo tarde. (B) se não durmo cedo, então não acordo tarde. (C) se acordei tarde, é porque não dormi cedo. (D) se não acordei tarde, é porque não dormi cedo. (E) se não acordei tarde, é porque dormi cedo. 5) A negação de “não sabe matemática ou sabe português” é: 17 (A) não sabe matemática e sabe português. (B) não sabe matemática e não sabe português. (C) sabe matemática ou sabe português. (D) sabe matemática e não sabe português. (E) sabe matemática ou não sabe português. 6) Considere a tabela-verdade, onde as colunas representantes os valores lógicos para as formulas A,B e AˇB, sendo que o símbolo ˇ denota o conector ou, V denota verdade e F denota falsa. A B AvB V V V F F V F F Os valores lógicos que completa ultima coluna da tabela, de cima para baixo, são? a) v.f.v.v b) v,f,f,v c) f,v,f,v d) v.v.v.f e) f,f,v,v 7) Considere a tabela-verdade, onde as colunas apresentam os valores lógicos para as formulas A,B e A^B, sendo que o símbolo ^ denota o conector e, V denota verdadeira e F denota falsa. A B A^B V V V F F V F F Os valores lógicos que completa ultima coluna da tabela, de cima para baixo, são? a) v.v.v.f b)v,f,f,f c)f,v,f,v d)v.v.v.f e)f,f,v,v 8) Considere a tabela-verdade, onde as colunas representam os valores lógicos as formulas A, B, ¬A, ¬B e ¬A→B, sendo que o símbolo ¬ denota a negação, o símbolo → denota o conector se então,V denota verdadeira e F denota falsa. A ¬A B ¬B ¬A→B V V V F F V F F Os valores lógicos que completam a ultima coluna da tabela, de cima para baixo, são: a)V,V,V,F b)V,F,F,V c)F,V,F,V d)F,F,V,V (CESPE-UNB BB08) Proposição é uma frase que pode ser julgada como verdadeira — V — ou falsa — F —, não cabendo a ela ambos os julgamentos. Um argumento correto é uma seqüência de proposições na qual algumas são premissas, e consideradas V, e as demais são conclusões, que, por conseqüência da veracidade das premissas, também são V. Proposições simples podem ser representadas simbolicamente pelas letras A, B, C etc. Conexões entre proposições podem ser feitas por meio de símbolos especiais. Uma proposição da forma AVB, lida como “A ou B”, tem valor lógico F quando A e B são F; caso contrário, é V. Uma proposição da forma A^B, lida como “A e B”, tem valor lógico V quando A e B são V; caso contrário, é F. Uma proposição da forma ¬A, a negação de A, é F quando A é V, e é V quando A é F. Uma expressão da forma P(x), proposição da lógica de primeira ordem, em que P denota uma propriedade a respeito dos elementos x de um conjunto U, tem a sua veracidade ou falsidade dependente de U e do significado dado a P. Se a proposição for da forma ∃xP(x), lida como “Existe x tal que P(x)”, tem a sua valoração V ou F dependente de existir ou não um elemento em U que satisfaça a P. De acordo com as definições apresentadas acima e a veracidade de todas as informações apresentadas no texto precedente, julgue os itens de 9 a 13. 9 - A frase “Quanto subiu o percentual de mulheres assalariadas nos últimos 10 anos?” não pode ser considerada uma proposição. 10 - Suponha um argumento no qual as premissas sejam as proposições I e II abaixo. I Se uma mulher está desempregada, então, ela é infeliz. II Se uma mulher é infeliz, então, ela vive pouco. Nesse caso, se a conclusão for a proposição “Mulheres desempregadas vivem pouco”, tem-se um argumento correto. 11 - Considere que A seja a proposição “O número de mulheres no mercado de trabalho mundial atingiu 1,2 bilhão, em 2007” e B seja a proposição 18 “O percentual de mulheres que trabalhavam no campo era maior que o percentual de mulheres que trabalhavam em serviços, em 2007”. Atribuindo valores lógicos, V ou F, à proposição A e à proposição B, de acordo com o referido texto, pode-se garantir que a proposição (¬A)^B é V. 12 - Suponha-se que U seja o conjunto de todas as pessoas, que M(x) seja a propriedade “x é mulher” e que D(x) seja a propriedade “x é desempregada”. Nesse caso, a proposição “Nenhuma mulher é desempregada” fica corretamente simbolizada por ¬∃x(M(x)vD(x)). 13 - A proposição “Não existem mulheres que ganham menos que os homens” pode ser corretamente simbolizada na forma ∃x(M(x) → G(x)). Questão 14 Sejam p e q proposições simples e ~p e ~q, respectivamente, as suas negações. A negação da proposição composta p →~q é a) ~p →~q b) ~p →q c) p →q d) p ^ ~q e) p ^ q Questão 15 (PRF 2008) Em um posto de fiscalização da PRF, os veículos A, B e C foram abordados, e os seus condutores, Pedro, Jorge e Mário, foram autuados pelas seguintes infrações: (i) um deles estava dirigindo alcoolizado; (ii) outro apresentou a CNH vencida; (iii) a CNH apresentada pelo terceiro motorista era de categoria inferior à exigida para conduzir o veículo que ele dirigia. Sabe-se que Pedro era o condutor do veículo C; o motorista que apresentou a CNH vencida conduzia o veículo B; Mário era quem estava dirigindo alcoolizado. Com relação a essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem. Caso queira, use a tabela na coluna de rascunho como auxílio. I - A CNH do motorista do veículo A era de categoria inferior à exigida. II - Mário não era o condutor do veículo A. III - Jorge era o condutor do veículo B. IV - A CNH de Pedro estava vencida. V - A proposição “Se Pedro apresentou CNH vencida, então Mário é o condutor do veículo B” é verdadeira. Estão certos apenas os itens a) I e II B) I e IV c) II e III d) III e V e) IV e V 16) Quatro carros estão parados ao longo do meio fio, um atrás do outro: Um fusca atrás de outro fusca. Um carro branco na frente de um carro prata. Um uno na frente de um fusca. Um carro prata atrás de um carro preto. Um carro prata na frente de um carro preto. Um uno atrás de um fusca. Do primeiro (na frente) ao quarto carro (atrás) temos então: a) uno branco, fusca preto, fusca prata e uno prata; b) uno preto, fusca prata, fusca preto e uno branco; c) uno branco, fusca prata, fusca preto e uno prata; d) uno prata, fusca preto, fusca branco e uno preto; e) uno branco, fusca prata, uno preto e fusca prata. 17) Márcia não é magra ou Renata é ruiva. Beatriz é bailarina ou Renata não é ruiva. Renata não é ruiva ou Beatriz não é bailarina. Se Beatriz não é bailarina então Márcia é magra. Assim, a) Márcia não é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é bailarina. b) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é bailarina. c) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz não é bailarina. d) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz é bailarina. e) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz não é bailarina. 18- Se Beraldo briga com Beatriz, então Beatriz briga com Bia. Se Beatriz briga com Bia, então Bia vai ao bar. Se Bia vai ao bar, então Beto briga com Bia. Ora, Beto não briga com Bia. Logo, a) Bia não vai ao bar e Beatriz briga com Bia b) Bia vai ao bar e Beatriz briga com Bia c) Beatriz não briga com Bia e Beraldo não briga com Beatriz d) Beatriz briga com Bia e Beraldo briga com Beatriz e) Beatriz não briga com Bia e Beraldo briga com Beatriz 19- Se Flávia é filha de Fernanda, então Ana não é filha de Alice. Ou Ana é filha de Alice, ou Ênia é filha de Elisa. Se Paula não é filha de Paulete, então Flávia é filha de Fernanda. Ora, nem Ênia é filha de Elisa nem Inês é filha de Isa.a) Paula é filha de Paulete e Flávia é filha de Fernanda. b) Paula é filha de Paulete e Ana é filha de Alice. c) Paula não é filha de Paulete e Ana é filha de Alice. d) Ênia é filha de Elisa ou Flávia é filha de Fernanda. e) Se Ana é filha de Alice, Flávia é filha de Fernanda. 20) Qual a negação da proposição “Algum funcionário da agência P do Banco do Brasil tem menos de 20 anos”? a) Todo funcionário da agência P do Banco do Brasil tem menos de 20 anos. 19 b) Não existe funcionário da agência P do Banco do Brasil com 20 anos. c) Algum funcionário da agência P do Banco do Brasil tem mais de 20 anos. d) Nenhum funcionário da agência P do Banco do Brasil tem menos de 20 anos. e) Nem todo funcionário da agência P do Banco do Brasil tem menos de 20 anos. 21) Se X está contido em Y, então X está contido em Z. Se X está contido em P, então X está contido em T. Se X não está contido em Y, então X está contido em P. Ora, X não está contido em T. Logo: a) Z está contido em T e Y está contido em X. b) X está contido em Y e X não está contido em Z. c) X está contido em Z e X não está contido em Y. d) Y está contido em T e X está contido em Z. e) X não está contido em P e X está contido em Y. Revisão N° 2 Resoluções de Provas (Cespe-Unb TCU 2004) Considere que as letras P, Q e R representam proposições e os símbolos ¬, ^ e → são operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e e então, respectivamente. Na lógica proposicional que trata da expressão do raciocínio por meio de proposições que são avaliadas (valoradas) como verdadeiras (V) ou falsas (F), mas nunca ambos, esses operadores estão definidos, para cada valoração atribuída às letras proposicionais, na tabela abaixo. Suponha que P represente a proposição Hoje choveu, Q represente a proposição José foi à praia e R represente a proposição Maria foi ao comércio. Com base nessas informações e no texto, julgue os itens seguintes. 1 - A sentença Hoje não choveu então Maria não foi ao comércio e José não foi à praia pode ser corretamente representada por ¬ P → (¬ R ^ ¬Q). 2 - A sentença Hoje choveu e José não foi à praia pode ser corretamente representada por P ^ ¬Q. 3 - Se a proposição Hoje não choveu for valorada como F e a proposição José foi à praia for valorada como V, então a sentença representada por ¬ P → Q é falsa. 4 - O número de valorações possíveis para (Q ^ ¬R) → P é inferior a 9. (BB 2 2008) Proposições são frases que podem ser julgadas como verdadeiras — V — ou como falsas — F —, mas não ambas; são freqüentemente simbolizadas por letras maiúsculas do alfabeto. A proposição simbolizada por A→B — lida como “se A, então B”, “A é condição suficiente para B”, ou “B é condição necessária para A” — tem valor lógico F quando A é V e B é F; nos demais casos, seu valor lógico é V. A proposição A^B — lida como “A e B”— tem valor lógico V quando A e B forem V e valor lógico F, nos demais casos. A proposição ¬A, a negação de A, tem valores lógicos contrários aos de A. Com base nas definições apresentadas acima, julgue os itens que se seguem. 5 - A negação da proposição A→B possui os mesmos valores lógicos que a proposição A^(¬B). 6 - Considere que A seja a proposição “As palavras têm vida” e B seja a proposição “Vestem-se de significados”, e que sejam consideradas verdadeiras. Nesse caso, a proposição A^(¬B) é F. 7 - A negação da proposição “As palavras mascaram-se” pode ser corretamente expressa pela proposição “Nenhuma palavra se mascara”. 8 - A proposição “Se as reservas internacionais em moeda forte aumentam, então o país fica protegido de ataques especulativos” pode também ser corretamente expressa por “O país ficar protegido de ataques especulativos é condição necessária para que as reservas internacionais aumentem”. 9 - Considerando todas as 26 letras do alfabeto, a quantidade de palavras de 3 letras que podem ser formadas, todas começando por U ou V, é superior a 2 × 103. 10 - Toda proposição simbolizada na forma A→B tem os mesmos valores lógicos que a proposição B→A. 11 - Considerando como V as proposições “Os países de economias emergentes têm grandes reservas internacionais” e “O Brasil tem grandes reservas internacionais”, é correto concluir que a proposição “O Brasil é um país de economia emergente” é V. Utilize o Texto abaixo para responder as questões de Considerando que uma palavra é uma concatenação de letras entre as 26 letras do alfabeto, que pode ou não ter significado, julgue os itens a seguir. 20 12 - Com as letras da palavra COMPOSITORES, podem ser formadas mais de 500 palavras diferentes, de 3 letras distintas. 13 - As 4 palavras da frase “Dançam conforme a música” podem ser rearranjadas de modo a formar novas frases de 4 palavras, com ou sem significado. Nesse caso, o número máximo dessas frases que podem ser formadas, incluindo a frase original, é igual a 16. Prova CESPE UNB Considerando que as equipes A, B, C, D e E disputem um torneio que premie as três primeiras colocadas, julgue os itens a seguir. 1 - O total de possibilidades distintas para as três primeiras colocações com a equipe A em primeiro lugar é 15. 2 - Se a equipe A for desclassificada, então o total de possibilidades distintas para as três primeiras colocações será 24. 3 - O total de possibilidades distintas para as três primeiras colocações é 58. Supondo que André, Bruna, Cláudio, Leila e Roberto sejam, não necessariamente nesta ordem, os cinco primeiros classificados em um concurso, julgue os itens seguintes. 4 - Com Bruna, Leila e Roberto classificados em posições consecutivas, existem 36 possibilidades distintas para classificação. 5 - O número de possibilidades distintas para a classificação com um homem em último lugar é 144. 6 - Existem 120 possibilidades distintas para essa classificação. 7 - Com André em primeiro lugar, existem 20 possibilidades distintas para a classificação. Considerando que uma empresa tenha 5 setores, cada setor seja dividido em 4 subsetores, cada subsetor tenha 6 empregados e que um mesmo empregado não pertença a subsetores distintos, julgue os itens subsequentes. 8 - O número de subsetores dessa empresa é superior a 24. 9 - O número de empregados dessa empresa é inferior a 125. Uma empresa bancária selecionou dois de seus instrutores para o treinamento de três estagiários durante três dias. Em cada dia apenas um instrutor participou do treinamento de dois estagiários e cada estagiário foi treinado em dois dias. As escalas nos três dias foram: 1.o dia: Ana, Carlos, Helena; 2.º dia: Helena, Lúcia, Márcio; 3.º dia: Ana, Carlos, Lúcia. Considerando que um dos instrutores era mulher, julgue os itens que se seguem. 10- Carlos era estagiário. 11 - Um estagiário era Lúcia ou Márcio. 12 - Os dois instrutores eram mulheres. Com relação a lógica sentencial, contagem e combinação, julgue os itens a seguir. 13 - A proposição Se x é um número par, então y é um número primo é equivalente à proposição Se y não é um número primo, então x não é um número par. 14 - Em um torneio em que 5 equipes joguem uma vez entre si em turno único, o número de jogos será superior a 12. Agente PF 2012 Um jovem, ao ser flagrado no aeroporto portando certa quantidade de entorpecentes, argumentou com os policiais conforme o esquema a seguir: Premissa 1: Eu não sou traficante, eu sou usuário; Premissa 2: Se eu fosse traficante, estaria levando uma grande quantidade de droga e a teria