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Arícia Motta Arantes Lustosa Nutricionista CRN1 1408 aricia@terra.com.br www.ariciamotta.com.br ariciamotta.blogspot.com 62 30883665 HIPERTROFIA DESCANSO ALIMENTAÇÃO TREINO • Balada • Pouco sono • Restrição calórica • Restrição de carboidratos •Balanço calórico positivo •Sono adequado •Ingestao adequada de carboidratos •Ingestao adequada de proteínas •Vitamina B6 Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME) 2009: Orientações para atletas saudáveis, adultos e adolescentes (maturação final) Nutrition and Athletic Performance 2009: American Dietetic Association (ADA), Dietitians of Canada e American College of Sports Medicine (ACSM) Posição oficial: nutrição x atividade física, performance esportiva e recuperação do exercício Anamnese: vínculo com atleta (SBME, 2009): O mais importante é fazer as perguntas certas. Performance esportiva: vários fatores, dentre os quais o peso e a composição corporal Monitoramento composição corporal: evitar ↓mm distúrbios alimentares (SBME, 2009) Todas as técnicas de composição corporal podem apresentar erros Peso e %G ideal = atleta saudável e melhor desempenho Técnicas de avaliação da composição corporal: Avaliação direta (nível I) Avaliação indireta (nível II) – hidrodensitometria, DEXA, pletismografia por deslocamento de ar Avaliação duplamente indireta (nível III) – dobras cutâneas e bioimpedância Mais utilizada = peso, altura, circunferências do pulso e da cintura, e pregas cutâneas Paciente com objetivo estético que não sabia a sua circunferência de braço... Diferença entre avaliadores US Olympic Committee (USOC): Medidas padronizadas ISAK (soma das 7 DC – abdominal, biciptal, coxa frontal, panturrilha medial,subescapular, supraespinhal e tríciptal) Equilíbrio energético manutenção do peso Ganho de massa muscular Gasto calórico Ingestão alimentar Durante o exercício são utilizadas duas vias metabólicas: anaeróbica e aeróbica Via Anaeróbica Fosfagênio: fornece a energia prontamente disponível no músculo (ATP e PCr). Utilizada em atividades com alta intensidade e poucos segundos de duração. PCr (reserva de ATP) pode sustentar atividades com duração de 3-5 min. Glicolítica anaeróbica: glicose e glicogênio muscular convertidos em energia através da via glicolítica. Pode sustentar atividades com duração de 60-180 seg. As vias anaeróbicas não podem sustentar atividades vigorosas com duração maior de 2-3 min. Via Aeróbica Principais substratos: glicogênio no músculo e hepático, sangue e triglicérides do tecido adiposo e quantidades insignificantes de aminoácidos do músculo, sangue, fígado e intestino. Baixo consumo de energia: ↓ mm, ↑ lesão, disfunção hormonal, osteopenia/osteoporose, ↑ tempo de recuperação , ↑ risco de fadiga e infecções. Ingestão calórica insuficiente: queda do rendimento + riscos para saúde Mulheres: maior risco de consumo inadequado de energia Gasto Energético na Atividade Física (GEAF) SBME: 1,5 – 1,7 x TMB Internacional: 1,8 – 2,3 x TMB GLICOSE INSULINA GLICOSE INTRACELULAR INSULINA LIPOGÊNESE LIPÓLISE Fonte de energia exclusiva (SNC, hemáceas) Prevenção de hipoglicemia Economizador das proteínas Formação de oxaloacetato – “A gordura se queima em uma chama de carboidratos” (Katch e McArdle) – CICLO DE KREBS ACETIL CoA OXALOACETATO CITRATOCHO CHO PTN LIP Bom humor: neurotransmissores Recomendação: 45 a 65% do valor calórico total ABSORÇÃO: Glut 4; Alterações hormonais: insulina glucagon: captação GLI (músculo e tecido adiposo); glicogênio muscular por níveis de AMPc. GLICOGÊNIO MUSCULAR: Ressíntese de ATP; Influencia o tempo de sustentação do exercício; Dieta rica em CHO (2000kcal/ 500g) pode aumentar em até 60% o conteúdo de glicogênio muscular quando comparado à dieta mista: Volume muscular. Força. GLICOGÊNIO MUSCULAR: Em casos de depleção – norepinefrina - ↑ utilização de AGL (fonte de E e manutenção da GLI); GLICOGÊNIO MUSCULAR: GLICOSE x INSULINA Durante os exercícios GLI absorvida independentemente da ação da insulina: ↑ expressão da GLUT 4 (através da produção da 5’- AMP-ativador da proteína quinase – PKA). INDICAÇÕES DE SEU CONSUMO PRÉ ATIVIDADE: Preparação nutricional inadequada; Jejum de 8-12 horas; Consumo durante restrito ou impossível; Treinamento/ competição: impossibilidade de repor adequadamente as reservas de glicogênio muscular (H2O); ↓ IG. Não há estudos que comprovem que a ingestão de CHO à noite bloqueia a lipólise, mas: Estudos pela manhã (lipólise máxima), a oferta de glicose insulina lipólise. Período noturno maior atividade lipolítica IMPORTANTE OBSERVAR O TIPO DE CARBOIDRATO INDICADO: GLICOSE, SACAROSE, FRUTOSE, MALTODEXTRINA, FIBRAS. ○ CUIDADO COM AS ASSOCIAÇÕES (eletrólitos...)! PARA A HIPERTROFIA: Antes como anticatabólico; Durante – apenas se a atividade durar mais de 45minutos ou se o aluno sentir- se cansado; Após – associar com proteína na proporção de 3:1. consumir imediatamente após o treino e 2 horas depois. PARA O EMAGRECIMENTO/ DEFINIÇÃO: Antes: inibição da lipólise; Durante – apenas se o aluno apresentar hipercortisolemia. Não vale a pena ofertar CHO durante para aumentar a duração do exercício. Após – aguardar cerca de 1h30min depois do treino. Exceto para atletas. PRÉ E PÓS: alimentos ricos em CHO são extremamente saborosos; Suplementar apenas em caso de inapetência. CHO: 30 – 60g.h -1 (consenso ACSM 2002; CASA et al, 2000; COYLE, 2004); 60 – 70g.h -1 (JEUKENDRUP, 2004); INGESTÕES MAIORES: Desconforto abdominal, sem vantagens; Taxa de utilização (GLI, SAC, MALTO): 1,0-1,2g.min-1 (JEUKENDRUP, 2004); Essencial no reparo das MLA Necessidades de PTN: tipo, intensidade, duração, frequência do exercício e sexo(?) Consumo protéico acima das recomendações não aumenta a mm Hipertrofia: SBME (1,6–1,7g/kg/dia) x Internacional (1,2-1,7g/kg/dia) Endurance: SBME (1,2–1,6g /kg/dia) x Internacional (1,2-1,4g/kg/dia) A eficiência na utilização de PTN pode ser melhor em indivíduos praticantes de musculação Suplementação de PTN ou Aas não tem demonstrado melhora na performance esportiva Proteína: Mínimo: 10 g na porção 50% VET PDCAA (OMS) acima de 0,9 Vitaminas e minerais: pode ser adicionado, conforme RT Fibras alimentares e não nutrientes: não podem ser adicionados PDCAAS (Protein Digestibility Corrected Amino Acid Score): Escore aminoacídico corrigido pela digestibilidade da proteína para a determinação de sua qualidade biológica. Treinamento resistido aumenta a eficiência da utilização de proteínas: < necessidade para manter a massa magra; recomendação ideal para atingir o máximo de hipertrofia – ainda em estudo; 1,6-1,8g/kg/dia. Melhores fontes: Leite e whey x soja e CHO; PHILLIPS et al. J Am Coll Nutr. In Press, 2008. Proteína = grupo alimentar responsável pela hiperfiltração renal; Carnes vermelhas = maior sobrecarga do que as brancas > soja > laticínios; Vegetarianos > risco de litíase renal. PROMOTORES: Oxalato; Cálcio; Ácido úrico; Uréia; Ácido lático. PROTETORES: Volume urinário entre 2-2,5L/dia; Citrato; Magnésio. Fornece energia, elemento essencial das membranas celulares e veículo para vitaminas lipossolúveis (vit. A, D e E) Adulto normal: SBME: 1g de gordura/kg/dia (30% VET) Internacional: 20-35% VET Recomendação atleta = indivíduos saudáveis: 10% saturados, 10% polinsaturados e 10% monoinsaturados Dietas ricas em LPD (faltam evidências) SBME: Consumo LPD ↓15% VET = efeitos negativos Dieta restrição LPD: <8% saturadas, >8% monoinsaturadas e 7-10% polinsaturadas SBME: Suplementação Vit.C (500–1500 mg/dia) e Vit.E (baixo grau de evidência científica) Internacional: Atletas = ↑ necessidade Suplementação diária se deficiente na alimentação Internacional Vitaminas Complexo B: Tiamina, riboflavina, niacina, piridoxina, ácido pantotênico e biotina: produção de energia Riboflavina, piridoxina, folato e B12 = baixo consumo por mulheres Necessidade aumentada de vit. B: poucos estudos Vitamina D: Funções: absorção de Ca, regulação do Ca sérico e níveis de fósforo, regulação da imunidade, homeostase e desenvolvimento do sistema nervoso e músculo esquelético Perigo: atletas países do norte e esportes indoor Suplementação: 200 UI/dia (19-49 anos) RDA não é adequada (especialistas) Vitamina C, A, E SBME: Cu, Zn e Coenzima Q10 Internacional: Selênio Suplementação: consumo insuficiente Altas doses = risco para saúde ou sem efeito Vitamina E: diminui os danos ao DNA e melhora a recuperação? Cuidado para não exceder UL Vitamina C: deve haver consumo adequado (100- 1000mg/dia) Cálcio Funções: crescimento, manutenção e reparo do tecido ósseo; manutenção dos níveis de Ca no sangue; regulação da contração muscular; condução nervosa; e coagulação sanguínea Risco de deficiência: mulheres atletas com baixo consumo de energia, produtos lácteos ou outros alimentos fontes, e com disfunção menstrual Suplementação: 1500 mg de Ca elementar + 400-800 UI de vit. D por dia Ferro Funções: formação de hemoglobina/mioglobina e enzimas envolvidas na formação de energia Deficiência de Fe é muito comum, principalmente mulheres Necessidades de Fe para atletas de endurance (corredores): ↑70% da recomendação Anemia dilucional ou esportiva: ↓ ferritina sérica e hemoglobina devido treinamento – não responsivo às intervenções nutricionais Suplementação de 100 mg de sulfato ferroso por 4-6 semanas parece melhorar performance esportiva Zinco: Relacionado aos níveis de hormônios tireoidianos, TMB e utilização de PTN Deficiência = anorexia, perda de peso, fadiga, queda no rendimento, risco de osteoporose Suplementação? (quando necessário) Excesso de Zn = ↓ HDL e diminuir absorção de outros nutrientes (ex: Fe e Cu) Magnésio: Funções: metabolismo celular e regulação neuromuscular, cardiovascular, sistema imune e funções hormonais Deficiência: aumenta necessidade de oxigênio em exercícios submáximos Educação nutricional para atletas Sódio, Cloro e Potássio: Atletas de endurance podem ter necessidades acima da UL de Na (2,3 g/dia) e Cl (3,6 g/dia) Consumo de bebidas esportivas são recomendadas para atletas de endurance: Na (0,5-0,7 g/L) e K (0,8-2 g/L) Potássio: Balanço de eletrólitos e fluídos, transmissão nervosa e mecanismos de transporte ativo Necessidades: dieta rica em vegetais frescos, frutas, castanhas e sementes, produtos lácteos, carnes magras e grãos integrais Atletas: necessidade ↑ de CHO, priorizar consumo máximo de porções de alimentos fontes Cuidado: atletas pequenos, preferir consumo de alimentos densos em nutrientes Número de refeições conforme características gastrointestinais do indivíduo e necessidades energéticas PROTEÍNAS: Associar no pós-treino proporção de 4g CHO para 1g de PRO; Fonte: Leite ou Whey; Carnes; Ovos. Durante os exercícios que tenham duração superior a 2horas. Oferecer cerca de 5- 10% da energia necessária; Fonte: Whey; BCAA; Proteína de colágeno hidrolisado; Glutamina. DURANTE A PROVA NÁUSEA, DIARRÉIA, TONTURA causas: ↓ ingestão de líquidos; Ingestão de substâncias que não utilizou durante os treinamentos; Ingestão de carboidratos com ingestão insuficiente de líquidos. Trimetilxantina – droga mais consumida no mundo; Poucos riscos para a saúde; Rapidamente absorvida pelo estômago; Picos de concentrações plasmáticas atingidos em 1h; Doses comuns: 4-6mg/kg. 54 Estimulante do SNC aumenta o estado de alerta, função cardíaca, circulação sanguínea, liberação de adrenalina pela glândula adrenal, Aumenta a performance: mobilização de FFA; poupa o glicogênio muscular; Reduz a percepção do esforço, aumentando a intensidade. EFEITOS COLATERAIS: • insônia, tremores, nervosismo; • desidratação. USUÁRIOS: •sem benefícios; INTERRUPÇÃO: •dores de cabeça, fadiga, irritabilidade.