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UMA VISÃO ADMINISTRATIVA
CONTABILIDADE GERENCIAL 
Fundamentos da 
Contabilidade Gerencial
 - O crescimento das empresas leva ao aumento da complexidade do sistema produtivo.
 - Informações da contabilidade de custos usadas como auxílio gerencial (estatística, administração financeira, economia).
 Contabilidade Gerencial
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Histórico
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Contabilidade Gerencial
É uma das áreas da organização com as funções específicas de gestão, decisão, mensuração e informação.
 Missão:
Coordenar a otimização do desempenho econômico visando ao crescimento da riqueza da empresa.
 Responsabilidade: 
Disponibilizar sistemas de informações econômicas como suporte à gestão da empresa.
 Tem Preocupação no Controle dos Custos
Contabilidade Gerencial
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Conceito: 
 		É o ramo da contabilidade aplicado às empresas industriais com o intuito de conhecer o custo de fabricação de seus produtos, através do processo industrial.
 Voltada para fins internos, não atende regras legais.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Contabilidade de Custos
Entradas
(fatores de produção)
Recursos Naturais
Recursos Humanos
 Capital
Processo de Conversão
Bens e
Serviços
Saídas
(VANDERBECK; NAGY, 2013)
Processo de produção de bens e serviços
A Empresa é um Elemento Intermediário na Produção de Bens e Serviços
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Sistemas de Contabilidade de Custos
Empresa
(elemento intermediário)
	Receita
( - )	Custo das Mercadorias/Produtos Vendidos
( = )	Lucro Bruto
( - ) 	Despesas administrativas
( - )	Despesas comerciais
( - ) 	Despesas financeiras
( = )	Lucro líquido
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Determinação do Lucro
 Apoio ao controle: 
 - Comparação do custo ocorrido com padrões e orçamentos. 
 - Mensuração das perdas e desperdícios do sistema produtivo.
 Apoio à tomada de decisões: 
- Lucratividade e rentabilidade de produtos. 
- Ponto de equilíbrio. 
- Fabricar ou comprar. 
- Planejamento. 
- Ações de melhoria.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos como Auxílio Gerencial
Relaciona-se com os materiais integrantes do produto acabado que podem ser relacionados a ele de forma conveniente.
Alguns materiais pouco relevantes em termos de custos, como parafusos, pregos, etc, podem ser considerados material de consumo.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Matéria-Prima
Custos (salários + encargos) do trabalho humano relacionado com a fabricação do produto.
Trabalhadores em atividades de suporte, como supervisores, são denominados mão-de-obra indireta.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Mão-de-Obra Direta
Os demais gastos necessários para a fabricação de produtos são denominados Gastos Gerais de Fabricação (GGF).
 (Depreciação, Aluguel, Supervisão, Energia-elétrica,
 Serviços de terceiros, Material de limpeza, etc.)
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Gastos Gerais de Fabricação
Custo Primário;
Custo de Transformação;
Custo de Fabricação
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Tipos de Custos
O Custo Primário (CP) compreende os gastos com matéria-primas (MP) mais os gastos com mão-de-obra direta (MOD).
 CP = MP + MOD 
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos Primário
Os Custos de Transformação (CT) são a soma dos custos de mão-de-obra direta (MOD) e dos gastos gerais de fabricação (GGF).
 CT = MOD + GGF 
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos de Transformação
Os custos de fabricação (CF) são a soma dos custos de matéria-prima (MP), mão-de-obra direta (MOD) e gastos gerais de fabricação (GGF).
 Custos de Fabricação (CF) = MP + MOD + GGF 
 Custos de Fabricação (CF) = MP + CT 
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos de Fabricação
 Custos de Fabricação (CF) = MP + MOD + GGF 
 Custos de Fabricação (CF) = MP + CT 
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Equações de Custos
 Custos de Transformação (CT) = MOD + GGF 
 Custo Primário (CP) = MP + MOD
PREÇO 
Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a propriedade de um bem ou para prestar um serviço.
GASTO
Sacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço, independentemente da finalidade.
Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um bem.
INVESTIMENTO
Gasto ativado em função de vida útil e de geração de benefícios futuros. 
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Conceitos
DESPESA 
Gasto despendido fora da área de produção de bem ou serviço. 
 
CUSTO
Gasto despendido na produção de um bem ou serviço (Patrimônio).
PERDA
Valor despendido de forma anormal e involuntária. 
DOAÇÃO
Valor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de obtenção de receita. 
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Conceitos
CONSIDERAÇÕES
 Custo ou despesa para o adquirente é preço para o vendedor. 
 Preço e custo podem ser iguais. 
 Custo sob a óptica do comprador. 
 Preço sob a óptica do vendedor.
 Aquisição de matéria-prima ou de um bem do ativo, por determinado preço estabelecido pelo vendedor, é um gasto (investimento) que se transformará em custo no momento da aplicação na produção de um novo bem.
 A denominação mais genérica de uma transação para aquisição de qualquer bem é um gasto, podendo ou não se constituir em custo, porém, tem um preço e acarretará um desembolso imediato ou futuro.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
É um tipo de Gasto. 
Exemplos:
	 Aquisição de Móveis e Utensílios
Aquisição de Imóveis
Despesas Pré-Operacionais
Aquisição de Marcas e Patentes
Aquisição de Matéria-Prima (futuramente será um custo)
Aquisição de Material de Escritório
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Investimento
É um tipo de Gasto.
Exemplos:
	 Matéria-prima direta (MP) (Somente a utilizada na produção)
Mão-de-obra direta (MOD) (Salário do pessoal da produção) 
Depreciações (GGF) (Somente das máquinas da produção) 
Aluguéis (GGF) (Somente do prédio da produção) 
Supervisão (GGF), etc.
 Custo de Fabricação
CF = MP + MOD + GGF
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custo
É um tipo de Gasto.
Exemplos:
	Salários e Encargos Sociais do Pessoal de Vendas
	Salários e Encargos Sociais do Pessoal Administrativo
	Energia Elétrica consumida no Escritório
	Gastos com Combustível e Refeições do Pessoal de Vendas
 	Conta Telefônica do Escritório e de Vendas
	Aluguéis e Seguros do Prédio do Escritório
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Despesa
 C U S T O S
 GASTOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO
 D E S P E S A S
 GASTOS FORA DA ÁREA DE PRODUÇÃO 
 (ÁREAS ADMINISTRATIVA, COMERCIAL OU FINANCEIRA)
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos x Despesas
 Com relação aos produtos
 	- Custos Diretos (gastos diretamente aplicados ao produto)
		Ex: matéria-prima, materiais secundários e mão-de-obra
	- Custos Indiretos (gastos aplicados indiretamente ao produto)
 		Ex: Energia elétrica, aluguel da fábrica, salário do supervisor
Atenção: Se a empresa só fabrica um produto todos os custos são diretos.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Classificação dos Custos
CUSTOS DIRETOS
Apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto, ou serviço, ou função de custos. 
(matéria-prima direta; mão-de-obra direta)
CUSTOS INDIRETOS
Ocorrem genericamente, sem possi-bilidade de apropriação direta a cada função de acumulação de custos diferente. 
(aluguel; supervisão; energia elétrica; combustíveis; depreciações; água)
PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”
PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”
PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”
PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”
PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”
PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”
Fundamentosda Contabilidade Gerencial
Custos Diretos x Custos Indiretos
“A”
“B”
“C”
INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO
DESTINO IMEDIATO
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos Indiretos
Custos Diretos
Custos Diretos x Custos Indiretos
 Com relação ao volume de produção
 	- Custos Fixos (independem do volume produzido no período)
		Ex: aluguel, depreciação das máquinas, salários
	- Custos Variáveis (variam conforme o volume de produção)
 		Ex: matéria-prima
	- Custos Semifixos (tem uma parcela variável) Exemplo: Salários
 	- Custos Semivariáveis (tem uma parcela fixa) Exemplo: Energia Elétrica
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Classificação dos Custos
Q = quantidade; CF = custo fixo; CV = custo variável; CT = custo total; 
CFu = custo fixo unitário; CVu = custo variável unitário; CMe = custo médio
Q
CF
CV
CT
CFu
CVu
CMe
0
100,00
-
100,00
-
-
-
1
100,00
10,00
110,00
100,00
10,00
110,00
2
100,00
20,00
120,00
50,00
10,00
60,00
3
100,00
30,00
130,00
33,33
10,00
43,33
99
100,00
990,00
1090,00
1,01
10,00
11,01
100
100,00
1000,00
1100,00
1,00
10,00
11,00
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Tabela de Custos
CUSTOS
INDIRETOS
DIRETOS
PRODUTO B
PRODUTO A
ESTOQUE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA
 CPV
LUCRO BRUTO
 DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
RATEIO
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Divisão da contabilidade que serve ao processo de tomada de decisão.
Não é aceito pelo fisco.
A teoria da contabilidade gerencial é baseada em:
	
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Margem de Contribuição
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Margem de Contribuição
Ideia Central: a empresa deve trabalhar sem prejuízo.
 Tipos de Ponto de Equilíbrio:
		- PEC (Ponto de Equilíbrio Contábil)
		- PEE (Ponto de Equilíbrio Econômico)
		- PEF (Ponto de Equilíbrio Financeiro)
	
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Ideia Central: Receita Total = Custo Total
 
	
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC)
RT
CT
=
Ideia Central: Receita Total - Custo Total = Lucro
 
	
Lucro Mínimo Desejável = Custo de Oportunidade
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE)
RT - CT
Lucro
=
Ideia Central: Receita Total = Custo Total Desembolsável
 
	
Custos não desembolsáveis: depreciação, exaustão, amortização
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF)
RT
CT 
Desembolsável
=
Comparando:
PEE > PEC > PEF
 PEE RT – CT = Lucro  quantidade produzida maior
 PEC 	 RT = CT
 PEF 	 RT = CT desembolsáveis  quantidade produzida menor
	
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Exercício: 
 Calcule o PEC de uma empresa que tenha Preço de venda igual a R$10,00, custos e despesas variáveis unitárias de R$5,00 e custos e despesas fixas de R$500,00.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Exercício (continuação): 
Se a MCu = R$5,00 e o PEC = 100 unidades, temos que:
	 Receita de Vendas (10 x 100) …………….. R$1.000,00
 ( - ) Custos e despesas variáveis (5 x 100) …….. R$ 500,00
 ( - ) Custos e despesas fixas ................................ R$ 500,00
 ( = ) Lucro …………………………………….... R$ 0,00
PEC RT = CT
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Além do Ponto de Equilíbrio o Lucro é igual a Margem de Contribuição
 Se a MCu = R$5,00 e o PEC = 101 unidades, temos que:
	 Receita de Vendas (10 x 101) …………….. R$1.010,00
 ( - ) Custos e despesas variáveis (5 x 101) …….. R$ 505,00
 ( - ) Custos e despesas fixas ................................ R$ 500,00
 ( = ) Lucro …………………………………….... R$ 5,00
Nesse caso: Lucro = MCu
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Mão-de-Obra Direta
Remuneração Contratual + Encargos Sociais
Direitos trabalhistas + Contribuições Sociais
CUSTO DE MOD
CONCEITO DE MOD
 É aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho.
Mão-de-Obra Direta
Direitos Trabalhistas: Férias, 13º Salário, Etc.
Contribuições Sociais: INSS, FGTS, Seguro Acidentes, Etc.
ENCARGOS SOCIAIS
Salário + Direitos Trabalhistas + Contribuições Sociais
Nº de horas à Disposição do Empregador
CUSTO / HORA de MOD
Mão-de-Obra Direta
 Número de dias do ano 	 (365 dias)
( - ) Dias de Férias 				 (30 dias)
( - ) Repousos Remunerados 		 (48 dias)
( - ) Feriados					 (12 dias)
( - ) Faltas Abonadas			 (0 dias)
						(275 dias)
DIAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR
HORAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR
Nº de dias x jornada diária
275 x 7,3333h = 2016,67 horas
Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia 
Mão-de-Obra Direta
a) Salários
	335 dias x 7,3333h x R$
b) Férias
	30 dias x 7,3333h x R$
c) Adicional de Férias
	1/3 sobre férias
d) 13o Salário
 	30 dias x 7,3333h x R$
e) Contribuições Sociais (34,8%)
	INSS .............................................................. 20%
	Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ........... 5,8%
	Seguro com acidentes de trabalho ................ 1,0%
	FGTS ............................................................. 8,0%
CÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
Remuneração Anual
Gasto Total
Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia 
Mão-de-Obra Direta
a) Salários
 335 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$ 12.283,33
b) Férias
 30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$ 1.100,00
c) Adicional de Férias
 1/3 sobre férias = R$ 366,67
d) 13o Salário
 30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$ 1.100,00
e) Contribuições Sociais (34,8%) = R$ 5.167,80
 INSS ........................................................... 20%
 Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ....... 5,8%
 Seguro com acidentes de trabalho ............ 1,0%
 FGTS ......................................................... 8,0%
 Exemplo: 
 
Calcular o gasto total e o custo da hora da mão-de-obra direta caso um operário seja contratado pelo valor de R$5,00 por hora.
Remuneração Anual ................. R$ 14.850,00
(+) Contribuições Sociais ........ R$ 5.167,80
(=) Gasto Total .......................... R$ 20.017,80
( / ) Horas de trabalho/ano ....... 2016,67h
(=) Custo por hora MOD .......... R$ 9,9262
 Respostas:
 Gasto total = R$ 20.017,80
 Custo da hora da MOD = R$ 9,9262
Mão-de-Obra Direta
- Aquisição de vestuário adequado;
- Vale refeição ou gastos com o restaurante próprio da empresa;
- Transporte do pessoal;
- Assistência médica, etc.
 
 	Estes gastos, por serem de natureza fixa e guardarem pouca relação com o volume de produção, não são classificados como Mão-de-Obra Direta e geralmente são debitados à conta de Custos Indiretos de Fabricação para fins de posterior rateio aos produtos.
OUTROS GASTOS COM MOD
Mão-de-Obra Direta
 São todos os gastos no setor de produção que não estão enquadrados como material direto ou mão-de-obra direta.
	- Material indireto		- Energia elétrica
	- Mão-de-obra indireta	 - Depreciação das máquinas
	- Seguro da fábrica		- Aluguel da fábrica
Sinonímia: 
Despesas gerais de produção, Despesa gerais de fabricação, Despesas indiretas de fabricação, Gastos gerais de produção, Custos gerais de fabricação, Custos gerais de produção, Gastos gerais de fabricação (GGF).
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF
Mão-de-Obra Direta
EXEMPLO: Pode-se ratear $20.000,00 de material indireto,através do gasto com matéria-prima.
QUADRO DE RATEIO DOS CIF
Mão-de-Obra Direta
Formação do Preço de Venda
Gastos x Custos x Despesas
Gastos ou Dispêndios
Sacrifícios para a aquisição de um bem ou serviço com pagamento no ato (desembolso) ou futuro (criando uma dívida).
Custos - São os gastos no processo de industrialização (produção). Exemplos: Matéria-prima, Mão-de-obra, Embalagem, etc.
Despesas - São gastos que não contribuem ou não se identificam com a transformação da matéria-prima. Exemplos: Comissão de vendedores, Juros, Aluguel de escritório, Honorários administrativos, etc. 
 
 	
Despesas Administrativas - Despesas de Vendas - Despesas Financeiras
Formação do Preço de Venda
Custos e Despesas Fixas
	O custo é fixo quando o desembolso não varia em função da quantidade produzida (aluguel de um galpão).
	O mesmo raciocínio é feito para as despesas fixas (salário do gerente comercial).
Unitariamente os CDFs são Variáveis
Custo do Aluguel
$ 80.000
$ 50.000
$ 20.000
Quantidade (produtos)
0 	5.000	 10.000	 15.0000 20.000
Formação do Preço de Venda
Custos e Despesas Variáveis
	O valor dos custos e despesas variáveis varia proporcionalmente à quantidade de produção (compra de matéria-prima, comissões e impostos sobre vendas)
Unitariamente os CDVs são Fixos
Custo da
Matéria-Prima
$ 80.000
$ 50.000
$ 20.000
Quantidade (produtos)
0 	5.000	 10.000	 15.000 20.000
Formação do Preço de Venda
Margem de Contribuição
É o valor resultante das vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos CDVs. 
 
MC = MCU x Quantidade produtos vendidos
A Margem de Contribuição Unitária (MCU) está relacionada a um produto.
 Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $10,00
 (-) Custos variáveis ........................................................... $ 4,30
 (-) Despesas variáveis ...................................................... $ 0,90
 (=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) ................... $ 4,80
Formação do Preço de Venda
É a diferença entre o preço unitário de venda e o “custo” variável unitário
Margem de Contribuição Negativa
A margem de contribuição deve ser positiva.
Explicação: quanto mais se vende, maior é o prejuízo.
Alguns ramos de negócios trabalham com margem de contribuição negativa (jornais e revistas). O prejuízo é coberto pelos anunciantes.
 Preço unitário de venda (líquido de impostos) .................. $ 2,00
 (-) Custos variáveis ............................................................ $ 1,60
 (-) Despesas variáveis ........................................................ $ 1,00
 (=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) ..................... $ (0,60)
Formação do Preço de Venda
Ponto de Equilíbrio
	É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas.
	
	PE = 	CDF	 (Custos e Despesas Fixas)
		MCU	 (Margem de Contribuição Unitária)
Exemplo:
Se a margem de contribuição de uma empresa é de $ 4,80 os seus Custos e despesas fixas são de $ 36.000, a quantidade de produtos vendidos necessária para cobrir todos os custos e despesas é de:
		PE = CDF = 36.000 = 7.500 unidades 
		 MCU	 4,80
Formação do Preço de Venda
Ponto de Equilíbrio
	É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas.
Receitas Líquidas
$ 100.000
$ 75.000
$ 36.000
0	 5000 7500 10000 Quantidade de Produtos
CDF
CDV
Ponto de Equilíbrio (PE)
LUCRO
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Princípios Básicos 	 Preço alto inibe as vendas
			 Preço baixo não cobre os custos e despesas
Com Base nos Custos e Despesas:
 Preço de Venda = Custos + Despesas + Lucros
Com Base no Mercado:
	A competitividade se dá pelo preço
	Deve-se reduzir custos e despesas para maximizar o lucro
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base nos custos e despesas:
 RLU = CDVU + CDFU + LU 
	RLU = Receita Líquida Unitária
	CDVU = Custos e Despesas Variáveis Unitárias
	CDFU = Custos e Despesas Fixas Unitárias
	LU = Lucro Unitário
 PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]
	PVU = Preço de Venda Unitário
	%ICMS, %IPI, %PIS = Alíquotas dos Impostos
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base nos custos e despesas:
	RLU = CDVU + CDFU + LU 
	 	RLU = 5,20 + 3,60 + 0,15 RLU 
	 	RLU = $10,3529
	PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]
	 	PVU = [10,3529 / (1 - 0,18)] x [1 + (0,20 + 0,0265)] 
		PVU = $15,4852 
Com base no Método do Mark-up:
	Base (CDVU, CMV) x Fator (Frango cru x 2,5) 
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base no mercado:
	- Método do Preço Corrente
	 Quando há muita semelhança de preços em todos os concorrentes.
	- Método de Imitação de Preços
	 Adota-se o preço de um produto concorrente semelhante.
	- Método de Preços Agressivos
	 Adota-se um preço abaixo dos concorrentes para se conquistar maior 	 
 participação no mercado.
 	- Método de Preços Promocionais
	 Preços tentadores em alguns produtos para vender outros produtos.
Formação do Preço de Venda
Vídeos Sugeridos
 Contabilidade Financeira (PE e MCU)
	http://www.youtube.com/watch?v=DZWOGqagRFs
Formação do Preço de Venda
 Contabilidade Financeira (Ponto de Equilíbrio)
	http://www.youtube.com/watch?v=HXhOzkAmlTg
 Contabilidade Financeira (Exercício de contabilidade de custos)
	http://www.youtube.com/watch?v=szITUoJz4nM
Conceituando Finanças
Conceituando Finanças
Áreas da Administração
Finanças
Marketing
GERAL
Recursos Humanos
Informação
Produção
Vendas
Bens ou Serviços
Por que estudar Finanças?
A área de finanças afeta a vida de todas as pessoas
A área de finanças afeta todas as organizações
		 Organizações Financeiras ou Não Financeiras;
		 Organizações Privadas ou Públicas;
		 Organizações Grandes ou Pequenas;
		 Organizações Com ou Sem Fins Lucrativos
Conceituando Finanças
Conceito de Finanças
É a arte e a ciência de administrar fundos.
O estudo das finanças ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos nas transferências de fundos entre pessoas, empresas e governos.
Conceituando Finanças
A palavra “arte”  ser criativo na administração do dinheiro. 
E a palavra “ciência”  uso de técnicas nas decisões financeiras.
 
Serviços Financeiros
Os Serviços Financeiros dizem respeito à concepção e oferta de assessoria de produtos financeiros a pessoas físicas, empresas e órgãos governamentais.
 MERCADO FINANCEIRO
 - Fiscalizado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)
 - Banco Central (Executa as diretrizes do CMN)
Conceituando Finanças
Administração Financeira
Este segmento está ligado diretamente ao funcionamento da empresa envolvendo todos os seus aspectos operacionais.
 SISTEMA DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
 	- Demonstrações financeiras
 	- Apuração de informações fiscais
	 	- Relatório de custos de produção
	 	- Orçamento do próximo exercício
Conceituando Finanças
Carreiras em Serviços Financeiros
Bancos e instituições correlatas (analistas de crédito)
Planejamento das finanças pessoais (consultores)
Investimentos (corretores de títulos)
Bens imóveis (vendas e aluguéis)
Seguros (corretores e subscritores)
Carreiras em Administração Financeira
Analista financeiro
Analista/Gerente de orçamentos de capital
Gerente de projetos financeiros
Gerente de caixa
Analista/gerente de crédito
Administrador de fundos de pensão
Conceituando Finanças
O Objetivo do Administrador Financeiro
Conceituando Finanças
 Maximizaro retorno do capital investido pelos acionistas, pelos investidores e pelos proprietários.
Política de concessão de créditos a clientes
Gestão de contas a pagar
Gestão do fluxo de caixa
Avaliação de investimentos
Realização de planejamento e orçamento financeiro
Denominação do Administrador Financeiro
Conceituando Finanças
 O administrador financeiro frequentemente está associada a um alto executivo da empresa, geralmente denominado:
 - Diretor financeiro ou 
 - Vice-presidente de finanças 
 
Estrutura Organizacional da Área de Finanças
Contabilidade Financeira
Contabilidade de Custos
Orçamentos
Administração de Tributos
Sistemas de Informação
Administração de Caixa
Crédito e Contas a Receber
Contas a Pagar
Câmbio
Planejamento Financeiro
Administrador Financeiro
Tesouraria
Controladoria
Conceituando Finanças
Liquidez e Rentabilidade
 Liquidez
Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresas”
A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma de disponibilidades.
Caixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidas
 Rentabilidade
Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresas”
A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em relação ao capital nela investido.
Conceituando Finanças
Objetivo Econômico das Empresas
Maximização de seu valor de mercado a longo prazo
Retorno do investimento x Risco Assumido
 O LUCRO possibilita:
 	A melhoria e expansão dos serviços/produtos
	O cumprimento das funções sociais:
Pagamento dos impostos;
Remuneração adequada dos empregados;
Investimentos em melhoria ambiental, etc.
Conceituando Finanças
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
Mês 0
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Compra da Matéria-prima
Término de Fabricação e Pagamento de outros Custos
Venda
Pagamento da Matéria-prima
Recebimento da Venda
Prazo de Rotação de Estoques (PRE)
Prazo de Recebimento da Venda (PRV)
Prazo de Pagamento da Compra (PPC)
CICLO ECONÔMICO (CE)
CICLO FINANCEIRO (CF)
CICLO OPERACIONAL (CO)
Fabricação
Estocagem
Conceituando Finanças
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
Mês 0
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Compra da Matéria-prima
Término de Fabricação e Pagamento de outros Custos
Venda
Pagamento da Matéria-prima
Recebimento da Venda
Fabricação
Estocagem
		PRE = PF + PEPA
		CE = PRE
		CO = PRE + PRV
 CO = do início do CE até o final do CF
 CF = do primeiro desembolso até o final do PRV
Conceituando Finanças
Análise das 
Demonstrações Financeiras
Análise das Demonstrações Financeiras
Permite uma visão clara e abrangente do desempenho da empresa.
 Enfoque Econômico 			Potencialidade na geração 
					de lucros
 Enfoque Financeiro 			Capacidade de Geração 
					de Caixa
 Enfoque Patrimonial			Otimização dos investimentos 
 					e das fontes de financiamento
Análise das Demonstrações Contábeis
Ênfase no Balanço Patrimonial (BP) e na Demonstração de Resultados do Exercício (DRE)
	 BP 		 Situação Financeira
 BP + DRE 		 Situação Econômica
 Índice de Liquidez	 Índice de Endividamento
Índice de Atividade	 Índice de Rentabilidade
Outros índices Relevantes
Análise das Demonstrações Contábeis
Análise das Demonstrações Financeiras
Análise Horizontal do Balanço Patrimonial
	
- É um dos indicadores da análise financeira.
- Calcula-se o percentual de cada conta em relação ao demonstrativo do período (ano) anterior.	
- É um dos indicadores da análise financeira.
- Calcula-se o percentual de cada conta em relação a uma determinada conta do mesmo período (ano) do balanço.	
Análise Vertical do Balanço Patrimonial
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Liquidez
LIQUIDEZ IMEDIATA	 	 (Disponível / PC)	
 Mostra quantos R$ a empresa tem no disponível (caixa, bancos e aplicações financeiras disponíveis), para pagar as dividas vencíveis em um ano.	
 Revela a capacidade de pagamento no curtíssimo prazo (imediata).	
LIQUIDEZ CORRENTE	 (AC / PC)	
 Mostra quantos R$ a empresa tem no ativo circulante, para pagar cada real de divida vencível de um ano.	
 Revela a capacidade de pagamento a curto prazo.	
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Liquidez
LIQUIDEZ SECA (AC - Estoques - Desp Antec) / PC	
 Mostra quanto tem no ativo circulante (não considerados os estoques e as despesas antecipadas) para pagar cada real de divida vencível dentro de um ano. 	
 Revela a capacidade de pagamento caso ocorra uma paralisação nas vendas. Não aplicável com just-in-time.
LIQUIDEZ GERAL (AC + ARLP) / (PC + PELP) 
 Mostra quantos Reais a empresa tem de valores disponíveis e realizáveis (em qualquer prazo) para pagar cada real do total de suas dívidas (a curto e a longo prazo). 	
 Revela a capacidade de pagamento geral.	
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Endividamento
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS								 (PC + PELP) / PL
 Indica o quanto há de capital de terceiros em relação ao patrimônio líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos.	
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (AP / PL) 
 Indica quanto do patrimônio líquido da empresa está aplicado no ativo permanente.	
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Endividamento
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO PC/ (PC+PELP)
 Indica a proporção das obrigações de curto prazo em relação ao total das obrigações (curto prazo somado ao longo prazo).
PASSIVO ONEROSO SOBRE O ATIVO (PCf + PELPf) / A
 Indica a parcela do ativo que está sendo financiada por empréstimos (curto e longo prazo) com encargos financeiros.
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Rentabilidade/Lucratividade
RETORNO SOBRE O ATIVO 	 	 (LL / A)
Return on Investiment (ROI)
 Indica a rentabilidade que a empresa propicia com a utilização dos investimentos totais (total do ativo).
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (LL / PL)
Return on Equity (ROE)
 Indica quanto de prêmio os acionistas ou proprietários da empresa estão obtendo em relação aos seus investimentos no empreendimento.
Análise das Demonstrações Financeiras
Como Prever Falências? (Insolvência)
X1 = ( Lucro Líquido / PL ) x 0,05
X2 = Liquidez Geral x 1,65
X3 = Liquidez Seca x 3,55
X4 = Liquidez Corrente x 1,06
X5 = (( PC + PELP) / PL ) x 0,33
Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
- 7
- 3
0
+ 7
Insolvência
Solvência
Indefinida
Análise das Demonstrações Financeiras
Como Prever Falências? (Insolvência)
Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
- 7
- 3
0
+ 7
Insolvência
Solvência
Indefinida
Empresas que estão mal
-7 a -1
Empresas que estão bem
+3,5 a + 7
Média brasileira = 3,5
90% das empresas estão abaixo de 6 
80% das empresas estão abaixo de 5 
60% das empresas estão abaixo de 4 
2,5% das empresas estão abaixo de zero
Análise das Demonstrações Financeiras
Termomêtro de Insolvência
Análise das Demonstrações Financeiras
Avaliação de Ações
Risco e Retorno
Conceituação de Risco
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
	RISCO: É a probabilidade de perda ou ganho em uma decisão de investimento. Pode ser denominado também como o grau de incerteza do retorno de um investimento.
 	Geralmente tem relação direta com o nível de renda do investimento: Quanto maior o risco, maior o potencial de renda do investimento.
0 0,5 1
Risco ou Volatilidade
Volatilidade (Conceito)
É uma medida de dispersão dos retornos de um título ou índice de mercado. Quanto mais o preço de uma ação varia num período curto de tempo, maior o risco de se ganhar ou perder dinheiro negociando esta ação, e, por isso, avolatilidade é uma medida de risco.
Volatilidade = Risco
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
92
Exemplificação do Risco
	Em uma situação de risco, esperam-se vários resultados possíveis e com probabilidades determinadas de virem a acontecer.
	Com probabilidade desconhecidas, em eventos dicotômicos (sucesso ou fracasso), tem-se um maior grau de incerteza (0,5 ou 50%).
 Exemplos:
 Risco de queda na taxa de juros
 Risco de recusa do produto pelo consumidor
 Risco de investir numa aplicação financeira
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Fontes de Risco
	- Risco do negócio (incapacidade de cobrir custos operacionais);
	- Risco de crédito (incapacidade de cobrir obrigações financeiras);
	- Risco da taxa de juros (quando ocorre elevação das taxas de juros);
	- Risco de liquidez (dificuldade de liquidar um investimento);
	- Risco de mercado (lei da oferta e da procura reduz o valor de um ativo);
 	- Risco de evento (fatores contingenciais, como a proibição de vendas);
	- Risco da taxa cambial (grandes flutuações nas taxas de câmbio);
	- Risco de poder de compra (alterações de preços pela inflação);
	- Risco fiscal (alterações nas leis fiscais elevando a tributação).
Riscos mais comuns de crédito; de liquidez e de mercado
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Risco Diversificável
	É o risco específico de uma empresa ou setor que pode ser dirimido através da compra de ativos de empresas de outros setores econômicos.
 	Ocorre em situações extremas, como com possíveis alterações de políticas econômicas com forte influência governamental.
Investimentos em Carteira  É uma forma de Diversificar o Risco
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Conceituação de Retorno
RETORNO: É o ganho ou perda total obtido sobre um investimento em dado período (Gitman, 2005). 
O resultado esperado deve ser igual ou superior ao retorno.
O retorno pode ser mensurado pelo EBITDA
Sigla inglesa EBITDA: 
Earning Before Interest Tax, Depreciation and Amortization
É um indicador financeiro que mostra se os ativos operacionais estão gerando caixa.
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Formas de Retorno
LUCRO CORRENTE: 
- É o fluxo de caixa recebido sobre um investimento durante um dado período.
- O ativo (matéria-prima) de uma empresa gera retorno (lucro).
GANHO DE CAPITAL: 
- É uma mudança positiva no valor de um investimento num dado período.
- Uma carteira de ações pode sofrer valorização. 
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Riscos
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE: 
Estabelecem-se cenários otimistas (melhor), esperados (realista) e pessimistas (pior).
- O risco é mensurado pelo Intervalo.
	 Quanto maior o intervalo maior o risco.
 Intervalo ou Amplitude (A) é uma medida estatística.
A = Retorno Otimista - Retorno Pessimista
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
ANÁLISE PELO DESVIO PADRÃO: 
Mede a dispersão em torno de um valor esperado.
	 Quanto maior o desvio padrão maior o risco.
 Na calculadora Financeira HP12c pode-se facilmente calcular o desvio padrão com o uso da função s
.
s
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Riscos
ANÁLISE PELO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO: 
É uma medida de dispersão relativa (%) que é útil na comparação do risco de ativos com diferentes retornos esperados.
 Quanto maior o coeficiente de variação maior o risco.
 Fórmula Algébrica do Coeficiente de Variação:
Coeficiente de Variação = 100 . Desvio Padrão 
 Média
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Riscos
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Liquidez
Rentabilidade
Sistema Financeiro Nacional
Sistema Financeiro Nacional
Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários.
Órgão normativo máximo: CMN
		Lei de Reforma Bancária de 1964
		Lei do Mercado de Capitais de 1965
		Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 1988
Sistema Financeiro Nacional
Estrutura do SFN
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL 
(SFN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO
SUBSISTEMA DE
INTERMEDIAÇÃO
Sistema Financeiro Nacional
Estrutura do SFN
Sistema Financeiro Nacional
Sistema Financeiro Nacional
106
Subsistema Normativo
SUBSISTEMA
NORMATIVO
CONSELHO
MONETÁRIO
NACIONAL (CMN)
BANCO
CENTRAL
(BACEN)
(CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS 
INSTITUIÇÕES
ESPECIAIS
B.B.
BNDES
CEF
Comissões
Consultivas
Responsável pelo funcionamento do 
mercado financeiro e de suas instituições.
Sistema Financeiro Nacional
Conselho Monetário Nacional - CMN
FINALIDADE PRINCIPAL: 
FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA DE MOEDA E DO CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS.
 Fixar diretrizes e as normas da política cambial
 Regulamentar as operações de câmbio
 Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
Composto por:
 Ministro da Fazenda	
 Ministro de Planejamento
 Presidente do Banco Central
 Comissões Consultivas:
 Assuntos Bancários
 Mercado de Capitais e Mercados Futuros
 Crédito Rural
 Crédito Industrial
 Política Monetária
 Política Cambial
Formação do Preço de Venda
Banco Central - BACEN
Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN.
Banco fiscalizador e disciplinador do Mercado Financeiro.
Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições financeiras.
Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o controle das instituições financeiras.
Banco executor da política monetária.
Sistema Financeiro Nacional
Banco Central - BACEN
Setor Bancário Sul (SBS) Quadra 3 Bloco B - Ed. Sede
Brasília - DF
CEP: 70.074-900 Telefone: (61) 3414-1414
Sistema Financeiro Nacional
Atribuições do BACEN
Fiscalizar as instituições financeiras.
Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de sedes, fusões e incorporações das Instituições Financeiras.
Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado.
Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios dos bancos.
Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais.
Supervisionar o sistema de compensação de cheques.
Sistema Financeiro Nacional
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.
Incentiva a poupança no mercado acionário.
Estimula o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário.
Assegura a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários.
Promove a expansão dos negócios do mercado acionário.
Protege os investidores do mercado acionário.
CVM
Comissão de Valores Mobiliários
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
Rua Sete de Setembro, 111
2°, 3°, 5°, 6° (parte), 23°, 26° ao 34° Andares - Centro
CEP - 20050-901
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Sistema Financeiro Nacional
Atuação da CVM
CVM
Instituições Financeiras
do Mercado
Companhias de
Capital Aberto
Investidores
Sistema Financeiro Nacional
Banco do Brasil
Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União. Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda.
Agente Financeiro do Governo Federal: na execução de sua política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN (recebe tributos).
Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas instituições.
Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além de fomentar a economia de diferentes regiões.
Sistema Financeiro Nacional
Banco do Brasil
Sistema Financeiro Nacional
BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Principal instrumento de médio e longo prazo de execução da política de financiamento do Governo Federal.
Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse ao desenvolvimento do país.
Atua através de agentes financeiros, pagando uma comissãochamada “del credere”. Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida junto ao BNDES.
O BNDES administra fundos como o FAT (que financia o seguro-desemprego).
Sistema Financeiro Nacional
BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Sistema Financeiro Nacional
As caixas econômicas são instituições financeiras públicas, autônomas e que apresentam um claro objetivo social.
A CEF executa atividades características dos bancos comerciais e múltiplos.
A CEF é o principal agente do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), atuando no financiamento da casa própria.
Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS, cadernetas de poupança e fundos próprios dos agentes financeiros.
CEF
Caixa Econômica Federal
Sistema Financeiro Nacional
CEF
Caixa Econômica Federal
Sistema Financeiro Nacional
Outros objetivos da CEF:
Administrar com exclusividade os serviços de loterias federais
Constituir-se no principal arrecadador do FGTS
Ter o monopólio das operações de penhor, que são empréstimos garantidos com bens de valor e alta liquidez como jóias, metais preciosos, pedras preciosas, etc..
CEF
Caixa Econômica Federal
Sistema Financeiro Nacional
Subsistema de Intermediação
Instituições
Financeiras Bancárias
SUBSISTEMA
DE
INTERMEDIAÇÃO
Instituições
Financeiras não
Bancárias
Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo
(SBPE)
Instituições
Auxiliares
Instituições não
Financeiras
Composto pelas instituições bancárias e não bancárias
que atuam em operações de intermediação financeira.
Sistema Financeiro Nacional
Instituições Financeiras Bancárias
Bancos Comerciais: 
Constituídos em forma de S.A.
Capacidade de criar moeda escritural
 Depósito  Ativo e Passivo  Empréstimo  Juros (direito a receber)
Tendência a concentração via fusões
Prestação de serviços: 
	 pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens de paga- 
 mentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio
Classificação:
Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes
Bancos de negócios: voltados a grandes operações
Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado
Personal bank: para pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresas
Corporate bank: para pessoas jurídicas de grande porte 
Sistema Financeiro Nacional
Instituições Financeiras Bancárias
Sistema Financeiro Nacional
Instituições Financeiras Não Bancárias
Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e longo prazo, lease-back, repasse de recursos do exterior
Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam promover o desenvolvimento econômico e social da região de atuação.
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC).
Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos arrendatários.
Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus associados, além de prestar determinados serviços.
Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envolvem compra e venda de imóveis. Os recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança.
Sistema Financeiro Nacional
SBPE
CEF
Sociedades
de
Crédito
Imobiliário
Associações
de 
Poupança e
Empréstimo
Bancos
Múltiplos
A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES É FEITA ATRAVÉS DAS 
CADERNETAS DE POUPANÇA E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS.
SBPE
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
Sistema Financeiro Nacional
INSTITUIÇÕES
AUXILIARES
Bolsas
de
Valores
Sociedades 
Corretoras
de Valores
Mobiliários
Sociedades
Distribuidoras
de Valores
Mobiliários
Agentes
Autônomos
de
Investimento
Instituições Auxiliares
Sistema Financeiro Nacional
Bolsa de Valores
É uma associação civil sem fins lucrativos.
Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de pregões contínuos.
Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo mecanismo da oferta e da procura.
Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo possível.
Local onde são efetuadas as operações de compra e venda de ações.
Tipos de ações ON (ordinárias nominativas)
			PN (preferenciais nominativas)
Sistema Financeiro Nacional
Bolsa de Valores
Sistema Financeiro Nacional
Sociedades Corretoras
Instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação financeira nos pregões das bolsas de valores, das quais são associadas, por meio da compra de um título patrimonial.
Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações.
Administram e custodiam carteiras de títulos e valores.
Organizam e administram fundos e clubes de investimento.
Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários.
Operam em bolsas de mercadorias e futuros.
Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro.
Sistema Financeiro Nacional
Sociedades de Fomento Comercial (Factoring): são empresas comerciais que operam por meio da compra de duplicatas, cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto bancário. 
 Fórmula de cálculo do Desconto Bancário Simples
 DBS = Vn . id . nd
Companhias Seguradoras: são consideradas no sistema financeiro porque têm a obrigação de aplicar parte de suas reservas no mercado de capitais.
Instituições Não Financeiras
Sistema Financeiro Nacional
Composição do SFN
(Proposta pelo BACEN)
OrgãosNormativos
EntidadesSupervisoras
Operadores
Conselho Monetário Nacional- CMN
Banco Central do BrasilBacen
Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista
Demais instituições financeiras
Bancos de Câmbio
Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
Bolsas de mercadorias e futuros
Bolsas de valores
Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP
Superintendência de Seguros Privados - Susep
Resseguradores
Sociedades seguradoras
Sociedades de capitalização
Entidades abertas de previdência complementar
Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC
Superintendência Nacional de Previdência ComplementarPREVIC
Entidades fechadas de previdência complementar
(fundos de pensão)
Sistema Financeiro Nacional
Organismos Financeiros Internacionais
Fundo Monetário Internacional (FMI)
Banco Mundial
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
Grupo dos 20 (G-20)
Blocos Econômicos
	União Européia 
	NAFTA
	MERCOSUL
	ASEAN
	Pacto Andino
	APEC
Sistema Financeiro Nacional
G-20
PAÍSES MEMBROS: Argentina. México, Brasil, Canadá, Estados Unidos, África do Sul, China, Japão, Coréia do Sul, Índia, Indonésia, Arábia Saudita, Turquia, União Européia, Alemanha, França, Itália, Rússia, Reino Unido e Austrália.
O Grupo dos 20 foi proposto como um fórum para cooperação e consulta nas matérias pertinentes ao sistema financeiro internacional. Estuda, revisa e promove a discussão entre os principais países desenvolvidos e os emergentes. 
É integrado pelos ministros de finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G7 e de outros 12 países chaves, além do Banco Central Europeu.
Sistema Financeiro Nacional
MERCADO
MONETÁRIO
MERCADO
CAMBIAL
MERCADO
DE
CAPITAIS
MERCADO
DE
CRÉDITO
MERCADO
FINANCEIRO
Segmentação do Mercado Financeiro
JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS
Sistema Financeiro Nacional
Mercado Financeiro
Prazo
Objetivo
Intermediação financeira
Mercado de Crédito
Curto, Médio e Aleatório
Financiamento do consumo e capital de giro das empresas
Bancário e não-Bancário
Mercado de Capitais
Médio, Longo e Indeterminado
Financiamento de capital de giro, capital fixo e habitação
Não-Bancário
Mercado Monetário
Curto e Curtíssimo
Controle da liquidez monetária da economia e suprimentos de desencaixesBancário e não-Bancário
Mercado Cambial
Curto e à Vista
Transformação de valores em moeda estrangeira em nacional e vice-versa
Bancário e Auxiliares (Corretoras)
Sistema Financeiro Nacional
135
Mercado Monetário
Envolve operações de curto e curtíssimo prazo.
Visa o controle da liquidez do mercado.
Prazos reduzidos e alta liquidez (NTN, LTN, CDI).
Constituído pelos Bancos Comerciais e Sociedades Financeiras.
SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, criado em 1979 para o controle, liquidação e custódia das operações com títulos públicos.
CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, começou a funcionar em 1986. Semelhante ao SELIC, abriga títulos como CDB, RDB, debêntures, CDI, etc...
Sistema Financeiro Nacional
Mercado Monetário
SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, tem uma taxa de juros chamada Taxa Selic ou D0 .
CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, tem uma taxa de juros chamada Taxa Cetip ou D1 ou ADM.
A taxa Selic permite a compra e venda diária de títulos, através da taxa Selic apurada diariamente.
Como os títulos negociados no Selic são de grande liquidez e risco mínimo, a taxa definida nesse ambiente se reconhece como uma taxa livre de risco da economia.
Na Cetip a liquidação é feita no dia seguinte ao da operação. Por isso D1. A taxa Cetip é ligeiramente maior que a Selic pelo risco desse dia adicional.
Sistema Financeiro Nacional
Títulos Públicos Negociados 
no Mercado Financeiro
São títulos federais, estaduais e municipais.
Os títulos federais são adquiridos no mercado primário por meio de leilões promovidos pelo BC e podem, posteriormente, ser negociados no mercado secundário para outras instituições financeiras ou não financeiras.
Exemplos:
 LTN (Letras do Tesouro Nacional - pré-fixado), 
 LFT (Letras Financeiras do Tesouro - pós-fixado), 
 NTN (Notas do Tesouro Nacional - indexado pelo IPCA).
Sistema Financeiro Nacional
Mercado de Crédito
Visa suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazo dos vários agentes econômicos, por meio de créditos a pessoas físicas ou empréstimos e financiamento às empresas.
Empréstimos de Curto e Médio Prazo
Desconto Bancário de Títulos
Contas Garantidas
Créditos Rotativos
Operações de Hot Money
Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos
Operações Vendor
CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE
Sistema Financeiro Nacional
Intermediação Financeira
Tomador de Recursos
Instituição Financeira
Poupador (aplicador)
Crédito
Aplica
Resgate
Resgate
Operações Ativas
Operações Passivas
Sistema Financeiro Nacional
Títulos de Crédito
Duplicata
Sistema Financeiro Nacional
Títulos de Crédito
A Fatura não é um título de crédito
Sistema Financeiro Nacional
Títulos de Crédito
Letra de Câmbio
Sistema Financeiro Nacional
Títulos de Crédito
Nota Promissória
Sistema Financeiro Nacional
O Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. 
É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
Os principais títulos negociados: ações, empréstimos tomados pelas empresas, no mercado representado por debêntures, bônus de subscrição e outros papéis comerciais (commercial papers).
AÇÕES
DEBÊNTURES
Mercado de Capitais
Sistema Financeiro Nacional
Ações
Títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente. 
O investidor em ações é um coproprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando dos seus resultados. 
Todo acionista é dono de uma parcela da empresa
Sistema Financeiro Nacional
S.A.
 Uma Companhia Aberta é aquela cujos os valores mobiliários são admitidos à negociação nos mercados organizados e que se encontra registrada na Comissão de Valores Mobiliários.
Sistema Financeiro Nacional
Tipos de Ações
Ordinárias (ON): São as que conferem direito comuns aos sócios (incluindo o direito de voto), sem restrições ou privilégios. 
Preferenciais (PN): São aquelas que dão as seus titulares alguns privilégio ou preferência, como a prioridade da distribuição dos dividendos no mínimo superior a 10% do que foi atribuído às ordinárias.
Sistema Financeiro Nacional
Classificação das Ações
Pela liquidez do papel:
Primeira linha ou blue chips: grande volume negociado, grande número de vendedores e compradores;
Segunda linha: ações menos negociadas.
Pelo grau de capitalização de mercado da empresa:
Large caps: alta capitalização 	 (mais de US$ 10 bilhões)
Mid caps: média capitalização 	 (entre US$ 2 e 10 bilhões)
Small caps: baixa capitalização 	 (abaixo de US$ 2 bilhões)
Sistema Financeiro Nacional
Rentabilidade com Ações
Dividendos:
É o recebimento da fração correspondente ao lucro líquido apurado no DRE.
Pelo §2º, do art. 202 da Lei 6.404 (Lei das sociedades anônimas) as empresas devem distribuir pelo menos 25% do lucro líquido.
Ganho de Capital:
Quando o preço de venda supera o de compra
Sistema Financeiro Nacional
Debêntures
Títulos emitidos por empresas do tipo S/A (Sociedades Anônimas). Os recursos são destinados principalmente para capital fixo das empresas, paga juros, participações nos lucros etc. 
São títulos de crédito de médio e longo prazo emitidos por uma empresa (S.A.). Ou seja, você se torna credor da companhia, de acordo com as regras divulgadas na escritura do título.
Todo debenturista é um credor da empresa
Sistema Financeiro Nacional
Rentabilidade das Debêntures
Rentabilidade média: rendem juros fixos ou variáveis, que podem estar atrelados, entre outros indexadores, à inflação (IPCA mais juros), ao CDI ou às taxas de juros de referência (TJ3 e TJ6).
O pagamento ao debenturista se faz pelo Sistema de Amortização Americano.
Pagamento de cupons periódicos
Pagamento da amortização no final
Sistema Financeiro Nacional
Nas Debêntures há a presença de coupons periódicos.
Debêntures
Sistema Financeiro Nacional
VALOR NOMINAL
$200.000,00
VENCIMENTO
2 ANOS
COUPON 10.000,00
1o SEMESTRE
COUPON 10.000,00
2o SEMESTRE
COUPON 10.000,00
3o SEMESTRE
COUPON 10.000,00
4o SEMESTRE
Coupons periódicos 
Componentes das Debêntures
Debêntures
Sistema Financeiro Nacional
154
155
PLANILHA DO FINANCIAMENTO
Amortização pelo Sistema Americano 
n
Saldo Devedor
Inicial
Juros
Amortização
Total
Saldo Devedor
Final
1
200.000
2
3
4
Observação: valores em $, 4 parcelas e taxa de juros de 5% a.m.
Debêntures
Sistema Financeiro Nacional
156
PLANILHA DO FINANCIAMENTO
Amortização pelo Sistema Americano 
n
Saldo Devedor
Inicial
Juros
Amortização
Total
Saldo Devedor
Final
1
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(10.000)
-
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2
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3
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4
200.000
(10.000)
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(210.000)
-
Observação: valores em $, 4 parcelas e taxa de juros de 5% a.m.
Debêntures
Sistema Financeiro Nacional
Segmento financeiro em que ocorrem operações de compra e venda de moedas internacionais conversíveis.
Operadores de câmbio: especialistas vinculados às Instituições Financeiras na função de transacionar divisas.
Corretoras de câmbio: intermediários entre os operadores e os agentes econômicos interessados em comprar ou vender moedas.
Mercado Cambial
Taxa LIBOR: taxa de juros interbancária de Londres. 
Taxa PRIME: taxa de juros cobradas pelos bancos norte-americanos aos clientes preferenciais. 
Sistema Financeiro Nacional
Atividades de Câmbio
É utilizado quando se faz comércio internacional e quando se captam recursos no exterior (investimentos, empréstimos, pagamento de juro, remessa de dividendos, viagens internacionais etc.)
Empresas Exportadoras
Empresas Importadoras
Sistema Financeiro Nacional
Foi criado o Banco Central Europeucom sede em Frankfurt, que define e executa a política monetária do continente.
Justificativas do Euro:
apoio /facilidades às relações comerciais e financeiras da UE
redução de custos com a eliminação de comissões cambiais
permitir a comparação dos preços dos diferentes países 
ampliação da força política e econômica da UE no mundo
maior integração européia.
Moeda Européia: Euro ( € )
A zona euro foi criada no início de 1999 com 11 países fundadores:
Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal. 
Sistema Financeiro Nacional
Moeda Européia: Euro ( € )
Sistema Financeiro Nacional
Moeda Americana: Dólar (US$)
Sistema Financeiro Nacional
Outras Moedas Internacionais
Libra Esterlina (Inglaterra)
Iene (Japão)
Yuan (China)
Franco Suíço (Suíça)
Sistema Financeiro Nacional
REVISANDO…
Princípios Básicos de Contabilidade
A Contabilidade como ciência estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade.
Pode ser vista como um sistema de informações.
A Contabilidade
OBJETIVO DA CONTABILIDADE:
Oferecer condições para que os administradores, gerentes ou executivos possam ter condições de conhecer e compreender de forma adequada o andamento dos negócios através da sua situação econômico-financeira.
Princípios Básicos de Contabilidade
Controle
É o acompanhamento das atividades da organização.
A administração da empresa verifica se os planos e políticas traçadas estão sendo adotadas.
Planejamento
É o conjunto de linhas de ação e a maneira de executá-las para alcance dos objetivos.
Processo de decisão que, entre as alternativas que se apresentam, relaciona qual o melhor curso de ação a ser tomado para o futuro da empresa.
Finalidade da Informação Contábil
Princípios Básicos de Contabilidade
Contabilidade Financeira
Visa atender os agentes econômicos externo à empresa.
Contabilidade Gerencial
Visa principalmente os administradores da empresa.
Contabilidade Fiscal
Objetiva a elaboração e análise dos demonstrativos que servirão para a determinação da base tributável.
Ramos da Contabilidade
Princípios Básicos de Contabilidade
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
 É a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade. 
 Os relatórios contábeis mais importantes são as Demonstrações Contábeis (Demonstrações Financeiras)
 A Lei das S.A. determina a elaboração a cada 12 meses:
 Balanço Patrimonial;
 Demonstração do Resultado do Exercício;
 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
 Demonstração de Fluxo de Caixa;
 Demonstrativo do Valor Adicionado (para companhia aberta)
Relatórios Contábeis (Informes Contábeis)
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
 Sócios, Acionistas e Quotistas 
 (interesse ligado a rentabilidade e solvabilidade de seus investimentos)
 Administradores
 (Interesse ligado ao processo de tomada de decisões)
 Fornecedores
 (interesse na rentabilidade da matéria-prima, equipamentos e recursos financeiros)
 Governo
 (interesse na fiscalização e tributação)
Usuários da Contabilidade
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Conjunto de bens, direitos e obrigações, vinculados a uma entidade empresarial num determinado momento, susceptíveis de avaliação econômica.
 Ativo: Bens e direitos de propriedade da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes ou futuros. Expressa os investimentos da empresa.
 Passivo: Obrigações com capital de terceiros. Representam as fontes de recursos que financiam os ativos.
 Patrimônio Líquido: Recursos dos proprietários aplicados na empresa.
Balanço Patrimonial
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Balanço Patrimonial
Reflete a posição financeira em determinado momento 
A
P
PL
Bens e Direitos (A)
Obrigações com Terceiros (P)
Recursos dos Proprietários (PL)
Balanço Patrimonial (Detalhamento)
As contas são agrupadas de acordo com a sua liquidez 
 AC
 ANC
 PC
 PNC
PL
 Grau de Liquidez	 Ativo		 Passivo e PL
 Decrescente 
 Rápida		 Circulante		 Circulante
 Lenta		 Não Circulante Não Circulante
 Não há		 Não Circulante	Patrimônio Líquido
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Balanço Patrimonial (Curto Prazo)
Ativo Circulante Financeiro
Caixa e Bancos
Aplicações Financeiras
Ativo Circulante Operacional
Duplicatas a Receber
Estoques
Adiantamentos e Despesas do Exercício Seguinte
Ativo Não Circulante
 - Ativo Realizável a longo Prazo
 - Investimentos
	 - Imobilizado
	 - Intangível
Passivo Circulante Financeiro
Empréstimos Bancários
Financiamentos
Duplicatas Descontadas
Dividendos
Passivo Circulante Operacional
Fornecedores
Salários e Encargos
Impostos e Taxas
Adiantamentos de Clientes 
Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
O Capital de Giro
Ativo Circulante Financeiro
Caixa e Bancos
Aplicações Financeiras
Ativo Circulante Operacional
Duplicatas a Receber
Estoques
Adiantamentos e Despesas do Exercício Seguinte
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
- É a parcela de recursos utilizada diretamente na operação corrente da empresa.
Capital de Giro
=
Ativo Circulante
Balanço Patrimonial (Longo Prazo)
Ativo Circulante 
Também chamado de capital de giro
Tem Liquidez rápida (até 1 ano)
Ativo Não Circulante
 Ativo Realizável a longo Prazo
 Tem liquidez após 1 ano
 Investimentos
	 Investimentos com finalidade não operacional	 
 	 Terrenos, Obras de arte, Ações
	 Imobilizado
 Bens corpóreos destinados à manutenção da 
 empresa. Máquinas, Móveis, Edificações
	 Intangível
	 Bens incorpóreos destinados à manutenção da 
 empresa Direitos autorais, Patentes, Marcas
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Passivo Circulante
 Obrigações com vencimento até 1 ano
Passivo Não Circulante
 Obrigações com vencimento após1 ano
 Financiamentos de longo prazo
Patrimônio Líquido
 	 Capital Social
	 Reservas de Capital
	 Reserva de Reavaliação
	 Reservas de Lucros
	 - Reserva Legal
 	 - Reservas estatutárias
	 - Reservas para Contingências
	 Lucros ou Prejuízos Acumulados
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Tem o objetivo básico de apurar o lucro ou prejuízo obtido pela empresa durante determinado período (exercício social), com base no regime de competência.
Independe do que foi pago ou recebido (regime de competência).
 É um relatório que apresenta de forma sintetizada, o resultado de tudo o que a empresa vendeu, obteve de receita, e tudo o que a empresa gastou para consecução dessas vendas.
Demonstração do Resultado do Exercício
Evidencia a Situação Econômica da Empresa
Demonstração do Resultado do Exercício
RECEITA BRUTA
	(-) deduções
RECEITA LÍQUIDA
	(-) custo das vendas ou dos serviços
LUCRO BRUTO 
	(-) despesas operacionais
LUCRO OPERACIONAL
	(-) despesas não operacionais
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR
	(-) provisão para o imposto de renda
LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA
	(-) participações, contribuições, doações
LUCRO LÍQUIDO
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Permite detalhar as principais modificações que afetaram o patrimônio líquido.
Parte de um saldo inicial até um saldo final.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Examina a origem e a aplicação do dinheiro que transitou pela empresa.
Possibilita identificar o processo de circulação do dinheiro, através da variação de caixa.Demonstração do Fluxo de Caixa
Plan1
	Produtos	Gasto MP	%	Mat. Indireto
	A	50,000.00	20%	4,000.00
	B	125,000.00	50%	10,000.00
	C	75,000.00	30%	6,000.00
	Total	250,000.00	100%	20,000.00

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