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ARTIGO PORTFÓLIO UTA DIVERSIDADE

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A INCLUSÃO DE ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN
FERNANDES, Érica Soares RU 1794051 
POLO AMERICANA/SP
UNINTER
Resumo
A inclusão escolar tem sido tratada de uma forma mais abrangente, isso se deve ao número de pessoas com algum tipo de deficiência que vem sendo inserido nas escolas de ensino regular, assim como as crianças com Síndrome de Down, que tem necessidade de aprendizado e cuidados diferentes. Este artigo tem o objetivo de analisar o que está sendo feito, os recursos que estão sendo usados pela escola e professores, se existem resoluções que garantam a inserção dessas crianças nesse meio. Foram utilizadas pesquisas relacionadas a esse tema onde poderemos conhecer um pouco mais sobre essa síndrome, suas características, causas e sintomas e apresentar a forma como essas crianças estão sendo recebidas no âmbito escolar.
Palavras-chave: Inclusão. Síndrome de Down. Escola.
Hoje em dia temos vários termos que se definem de forma diferente. Exclusão é quando se exclui, se isola uma pessoa portadora de necessidades especiais do meio em comum. Segregação é vista como forma de grupos com características semelhantes, grupo de pessoas com necessidades especiais e grupos de pessoas consideradas “normais”. Na integração as pessoas com necessidades especiais estão junto das outras pessoas, mas convivendo entre si. E na inclusão as pessoas com necessidades especiais são aceitas e convivem com todos independente de cor, raça, credo ou qualquer que seja sua característica física.
Na sociedade que vivemos hoje onde as diferenças estão em todo lugar, seja por uma característica física, intelectual, religiosa, cultural, é necessário transformações no âmbito escolar, seja para acolher pessoas com necessidades especiais, estrangeiros, idosos que hoje estão em busca de aprendizado, por não ter tido na infância oportunidade para aprender. E com isso é necessário acolher todos de forma igual, dar condições a essas pessoas de receber um ensino de qualidade.
Essa inclusão escolar é muito importante para crianças com síndrome de down. 
A síndrome de down é decorrente de uma alteração genética que pode ocorrer no início ou durante a concepção, pois apresenta um cromossomo a mais, ao invés de dois cromossomos 21 ele possui três. 
Sabemos que o risco de se ter uma criança com síndrome de down aumenta de acordo com a idade da mãe, mães com 30 anos a proporção é de 1 criança com síndrome de down em cada 1000, já mães com 40 anos, o risco é de 9 crianças com síndrome de down em cada 1000.
Pessoas com síndrome de down normalmente são de baixa estatura, tem olhos amendoados, maior vulnerabilidade a doenças cardiológicas ou respiratórias e tem um desenvolvimento físico e mental mais lento perto de pessoas que não tem essa síndrome, elas possuem um retardo mental de leve a severo e a fala é prejudicada, porém nem todas as pessoas com síndrome de down possuem todas as características dessa síndrome, alguns podem ter apenas alguns sinais leves.
A síndrome de down não é uma doença e sim uma condição peculiar da pessoa, que não tem tratamento ou cura.
De acordo com Lefévere (1988) as pessoas com síndrome de down “apresentam déficit no desenvolvimento intelectual, e segundo Werneck (1993) e Pueschel (1998) afirmam que “o trabalho de estimulação é um fator de grande influência no desenvolvimento físico, perceptivo, motor, cognitivo, afetivo e social, devendo ser favorecidos desde o nascimento (Duarte, 2003)”.
Segundo Mantoan (1997, p. 145), “a inclusão causa uma mudança de perspectiva educacional, pois não se limita a ajudar somente os alunos que apresentam dificuldades na escola, mas apóiam todos: professores, alunos e pais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral”.
Conclusão
A inclusão dessas crianças na escola é essencial para o seu desenvolvimento, pois a convivência entre crianças com deficiência e sem, só trazem benefícios para ambos, pois elas aprendem a se respeitar e a respeitar suas diferenças, além de ser um direito garantido por lei e todos tem direito a um ensino de qualidade com recursos e condições de aprendizado, mas acima de tudo as crianças com algum tipo de deficiência precisa de amor e carinho, principalmente dos familiares, pois tudo começa no âmbito familiar, através de estímulos que serão reforçados em sala de aula. A família tem que conhecer os direitos dessas crianças e lutar para que essas leis sejam cumpridas. A escola por sua vez tem que buscar capacitação para seus professores e adequar as instalações da escola para receberem esses alunos com o mínimo de conforto e dignidade.
Referências
http://www.movimentodown.org.br/2013/05/inclusao-de-alunos-com-sindrome-de-down-no-ensino-fundamental/
https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-sindrome-de-down-caracteristicas-causas-e-sintomas/
http://www.uel.br/eventos/congressomultidisciplinar/pages/arquivos/anais/2007/233.pdf
http://crescendocomamente.blogspot.com/p/sindrome-de-down.html
http://www.movimentodown.org.br/sindrome-de-down/caracteristicas/