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Thor Heyerdahl
O nome do norueguês Thor Heyerdahl (06 de outubro de 1914 - 18 de abril, 2002), está inevitavelmente ligada a seu barco, o Kon-Tiki, e de cruzeiro este conseguiu completar em 1947 a partir da costa do Peru para o arquipélago de Tuamotu na Polinésia Francesa; uma viagem transpacífica de 101 dias e 6.900 quilômetros em uma jangada de madeira feita à mão. Costuma-se dizer que ele foi concluído usando exclusivamente equipamentos e tecnologia pré-colombianos. O que não é inteiramente verdade, pois Heyerdahl e cinco companheiros teve alguns instrumentos modernos, como rádio, facas, relógios e sextantes, além de depender de cartas de navegação e ter garrafas de água e alimentos enlatados.
Nem sua lenda obscureceu o fato de que a teoria que ele estava tentando provar estava provavelmente errada. Heyerdahl estava interessado de um jovem antropologia e zoologia Pacífico, e seus estudos o levaram a propor a ideia de que a Polinésia foi colonizada a partir da costa da América do Sul. O sucesso da expedição Kon-Tiki mostrou que a viagem era viável; mas os testes genéticos, que não estão disponíveis no momento, endossaram a hipótese tradicional que Polinésia foi colonizada a partir de oeste para leste, a partir da costa da Ásia.
Embora Heyerdahl grande esforço para mostrar suas teorias antropológicas, seus princípios nunca foram testados, e sua relação com a comunidade científica sempre foi desconfortável. Hoje ele é lembrado mais como um grande explorador e aventureiro do que como pesquisador acadêmico solvente.
Torcedoras se vestem de homem para ver título do clube do coração no Irã
Cinco iranianas burlam lei islâmica que proíbe presença de mulheres em eventos esportivos e acompanham vitória do Persepolis 
Desde a Revolução Iraniana em 1979 que as mulheres são proibidas de entrarem nos estádios de futebol do Irã. Mas a paixão pelo esporte mais popular do planeta falou mais alto para cinco iranianas na última sexta-feira. O quinteto se vestiu como homem. Isso mesmo. Barbas falsas, bigode, roupas masculinas, perucas, bonés... Tudo para poder acompanhar o Persepolis vencer por 3 a 0 o Sepidrood Rasht e assegurar o bicampeonato nacional. 
Misturadas em meio aos mais de 68 mil torcedores que foram ao Azadi Stadium, na capital Teerã, as torcedoras se divertiram e postaram o feito nas redes sociais. Outros torcedores que repararam nos “disfarces” levaram numa boa e até pediram para bater fotos. 
O Irã é um dos países mais conservadores do mundo no que diz respeito às leis islâmicas. Sendo assim, desde a revolução de 1979 mulheres não são autorizadas a frequentar estádios (seja de futebol ou qualquer outro evento esportivo). A alegação para a aplicação dessa lei é a de "protegê-las do comportamento obsceno dos homens". 
O Irã está no Grupo B da Copa do Mundo ao lado de Portugal, Espanha e Marrocos. 
Órbita da Terra já acumula 7,5 mil toneladas de sucata
Concentração de lixo espacial teve aumento crítico nos últimos anos e ameaça saturar vizinhanças do planeta; Agência quer programa de limpeza orbital em 2023
Fábio de Castro, O Estado de S.Paulo 
29 Abril 2018 | 03h00 
Laboratório Nacional de Astrofísica, em Minas, monitora lixo espacial Foto: Nilton Fukuda/Estadão
No início de abril, a estação espacial chinesa Tiangong-1 - que pesava 8,5 toneladas e estava fora de controle e inoperante desde 2006 - caiu no Oceano Pacífico, chamando a atenção do mundo para a questão da sucata espacial. Mas, segundo estudos feitos pela Agência Espacial Europeia (ESA), o problema é bem mais grave do que a queda de um módulo em pane: a quantidade de lixo aumentou consideravelmente nos últimos anos, deixando o espaço orbital da Terra cada vez mais próximo do limite de saturação. 
Em 60 anos de atividade espacial, mais de 5 mil lançamentos de foguetes fizeram com que a órbita da Terra ficasse repleta de dejetos. A ESA estima que satélites inoperantes, partes de foguetes, peças de espaçonaves e pedaços de objetos relacionados a missões espaciais já somam 7,5 mil toneladas de lixo orbital.  
Esses detritos viajam em torno da Terra em velocidades alucinantes, que podem passar dos 28 mil quilômetros por hora. Nessas condições, a colisão de um pequeno parafuso com um satélite pode ter o efeito de um tiro de canhão.  
“Se reduzirmos os lançamentos espaciais a zero hoje mesmo, o número de objetos vai continuar aumentando da mesma forma. Isso porque cada colisão espalha um grande número de detritos, que continuam viajando no espaço em grande velocidade, produzindo novas colisões”, disse ao Estado o diretor do Escritório de Detritos Espaciais da ESA, Holger Krag.
De acordo com Krag, esse efeito cascata, que tende a aumentar exponencialmente os riscos de novas colisões, praticamente inviabilizando o uso da órbita terrestre para atividades espaciais, foi previsto em 1978 por um consultor da Nasa, Donald Kessler. Quatro décadas depois, a chamada “síndrome de Kessler” já é uma realidade.  
“Há cinco anos, concluímos que a síndrome de Kessler já acontece em algumas regiões do espaço e então corremos para implementar nosso programa de redução do lixo espacial. Estamos desenvolvendo tecnologias de remoção ativa dos detritos. Se conseguirmos recursos, o programa entrará em ação em 2023”, afirmou Krag. 
Ele conta que a prioridade é retirar do espaço os objetos grandes - que são a maior fonte de novos detritos - e os mais próximos à Terra, onde se concentra mais lixo. “Objetos menores também são perigosos, mas têm mais chance de cair na atmosfera, desintegrando-se.”  
Segundo Krag, o tempo entre duas colisões está ficando cada vez mais curto. “Hoje, acontece uma colisão a cada cinco anos, provocando milhares de fragmentos. Nesse ritmo, em poucas décadas a órbita baixa da Terra ficará impraticável.” 
Segundo Krag, em 2009 foi registrada a primeira colisão entre dois satélites de comunicação: um deles, russo, desativado, e o outro, americano, em operação. “Só nesse episódio foram lançados mais de 2 mil fragmentos de lixo. Por isso é tão urgente rastrear e eliminar esses objetos maiores.” 
Já foram rastreados até agora mais de 23 mil detritos com mais de 10 centímetros na órbita da Terra. Outros 750 mil fragmentos têm entre 1 e 10 centímetros. Estima-se que haja ainda 166 milhões de dejetos com menos de 1 centímetro, que não podem ser rastreados.
Há um lugar no Golfo do Alasca, onde dois oceanos se encontram, mas não se misturam 
A razão é porque as geleiras derretendo cria nova água e o mar tem uma percentagem mais elevada de soro fisiológico fazendo com que os dois corpos do mar de água para ter densidades distintas e, portanto, torna mais difícil de se misturar.
Precisamente, estamos em Skagen, Jutland, norte da Dinamarca, o Mar Báltico encontra o Mar do Norte, as águas se unem sem se misturar. O fenômeno surpreendente leva o nome de barreira hidráulica pelo fato das duas correntes de água tendo densidade diferente demais para se misturar superficialmente, a percentagem de sal sendo muito diferente. Tudo isso origina turbulência perene e violentas correntes que impedem banho e surfe