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LFG – Polícia Federal
Prof. Edmo Menini
Microeconomia – Aula 2
Prof. Edmo Menini - Polícia Federal 1
Agente e Escrivão da Polícia Federal
AULA 2
MICROECONOMIA
Elasticidade
Estudos de Demanda e de Oferta
Equilíbrio do Consumidor
Teoria do Consumidor
Curvas de Indiferença
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REVISÃO
Conceito de ELASTICIDADE
Estudo que mede a reação (sensibilidade) dos 
consumidores face a alteração das variáveis 
que afetam sua decisão de consumir.
1) Elasticidade-preço da demanda (ep)
2) Elasticidade-renda da demanda (ey)
2
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Elasticidade-preço da 
demanda
Preço da Demanda (ep): 
mede a intensidade da 
reação dos consumidores 
de um determinado bem 
quando varia o preço do 
próprio bem. 
ep = variação % da 
quantidade demandada 
dividida pela variação % 
do preço do próprio bem.
Coeficiente negativo, 
representado em módulo.
REVISÃO
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Demanda Linear e 
Elasticidade-preço da 
Demanda (ep)
ep = ∞
q/t
P
“ep” diminui à medida que nos movemos para baixo,
ao longo de uma curva de demanda linear
ep > 1
ep < 1
ep = 0
ep = 1
A
B
C
REVISÃO
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ELASTICIDADE X 
INCLINAÇÃO DA RETA
Inclinação da reta e elasticidade não são a mesma 
coisa.
Na figura, percebe-se que TODOS os pontos ao 
longo da reta tem a mesma inclinação, porém 
com valores de elasticidade-preço da demanda 
diferentes.
Somente nos casos extremos (curvas verticais ou 
horizontais) é possível aceitar tal premissa.
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Regras práticas para avaliação do 
valor da ELASTICIDADE - Preço 
da Demanda (ep)
• Essencialidade do bem: Aumentos de preço, reduzem 
muito pouco seu consumo – alimentos (feijão e arroz), 
roupas, combustível – demanda inelástica.
Produtos supérfluos – jóias e perfumes - elástica;
• Existência de bens substitutos: Quanto menos 
substitutos tiver o bem, menos elástica será sua 
demanda;
• Peso relativo no orçamento: Quanto menor o preço do 
bem, e, menor seu impacto no orçamento, menos 
elástica será sua demanda – caixa de fósforos.
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ELASTICIDADE - Preço da Demanda e 
Receita Total dos Produtores
A Receita Total dos produtores de qualquer bem ou 
serviço é dada pela multiplicação do seu preço pela 
quantidade ofertada:
RT = p.q
Se tudo que eu ganho, eu gasto, e tudo que é ofertado é
vendido, é claro que a Receita Total dos produtores 
corresponde ao Dispêndio Total dos consumidores, 
logo:
RT = DT = p.q
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ELASTICIDADE - Preço da Demanda e 
Receita Total dos Produtores
Como o tipo de demanda pode influenciar a Receita 
Total dos produtores ou vendedores de uma 
mercadoria?
Analisando pelo lado da elasticidade - preço da 
demanda, teremos:
a) Demanda elástica (ep > 1): ∆%q > ∆%p. Portanto a 
RT dos produtores com a variação nos preços será
inversamente proporcional:
Se o preço aumenta, a RT diminui;
Se o preço diminui, a RT aumenta.
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ELASTICIDADE - Preço da 
Demanda e Receita Total dos 
Produtores
Graficamente teremos:
• P1 = preço inicial, logo:
RT1 = P1.q1 (área OP1Aq1)
• P2 = novo preço, logo:
RT2 = P2.q2 (área OP2Bq2)
Do gráfico: 
área OP2Bq2 > área OP1Aq1,
portanto:
RT2 > RT1
Demanda preço-elástica
Se o preço diminui, a RT 
aumenta!
q/t
P
D
P1
P2
q1 q2
B
A
O
ELÁSTICA
∆%q > ∆%p
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ELASTICIDADE - Preço da 
Demanda e Receita Total dos 
Produtores
Graficamente teremos:
• De P1 para P2:
Diminuição de preço, menor 
RT 
RT2 < RT1
Demanda preço-inelástica
Se o preço diminui, a RT 
reduzirá!
q/t
P D
P1
P2
q1 q2
INELÁSTICA
∆%q < ∆%p
O
A
B
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ELASTICIDADE - Preço da Demanda e 
Receita Total dos Produtores
Graficamente teremos:
• Todos os preços multiplicados 
por suas respectivas quantidades 
apresentam o mesmo resultado, 
ou seja, retângulos com áreas 
exatamente iguais. Isso significa 
que variações nos preços 
provocam variações nas 
quantidades demandadas nas 
mesmas proporções sem afetar a 
Receita Total.
q/t
P
D
P2
P1
q2q1
UNITÁRIA
∆%q = ∆%p
O
A
B
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QUESTÃO Nº 10
(CESPE/UnB/2008/TJCE/ 
ANALISTA JUDICIÁRIO/ECONOMIA)
A microeconomia estuda o comportamento individual dos 
agentes econômicos e, por isso, constitui um sólido 
fundamento à análise dos agregados econômicos. A 
esse respeito, julgue os itens a seguir.
( ) Aumentos substanciais do preço dos 
restaurantes elevam o gasto das famílias 
com esse item do orçamento.
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QUESTÃO Nº 11
(Cespe/UnB/Petrobrás/Economista/2007)
A teoria da oferta e demanda, que estuda as interações 
entre vendedores e compradores em uma economia 
de mercado, constitui o cerne do estudo dos 
fenômenos econômicos. Utilizando os conceitos 
essenciais dessa teoria, julgue os itens abaixo.
( ) Se a demanda de produtos agrícolas for 
perfeitamente inelástica em relação ao preço, 
então, uma supersafra agrícola aumentará, 
substancialmente, a renda dos agricultores.
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ELASTICIDADE - RENDA 
DA DEMANDA (ey)
Mede a intensidade da reação dos consumidores de 
um determinado bem quando ocorre uma variação 
na renda dos consumidores.
ey = variação % da quantidade demandada
variação % da renda
Bem normal: ey > zero - renda e quantidade variam 
na mesma direção.
Bem inferior: ey < zero - variação na renda provoca 
variação oposta na quantidade demandada
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ELASTICIDADE - RENDA DA 
DEMANDA (ey)
Bem estável: ey = 1 - variações na renda não 
provocam variação na quantidade.
Bens de luxo, supérfluos ou superiores (demanda 
elástica ou alta elasticidade-renda): ey > 1 - variação 
nas quantidades compradas maiores do que os 
aumentos de renda.
Bens de consumo tradicional (demanda inelástica ou 
baixa elasticidade-renda):
0 < ey < 1. A quantidade comprada aumenta 
relativamente menos do que a renda. 
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QUESTÃO Nº 12
(UnB/CESPE/2008/CACD)
A elasticidade preço da demanda ... Com relação a esse 
tema, julgue (C ou E) os itens seguintes.
A ( ) Quando o módulo da elasticidade preço de 
demanda de um bem é superior a 1, esse bem 
tem demanda elástica, e a receita total se reduz 
quando seu preço se eleva.
B ( ) Quando o módulo da elasticidade preço da 
demanda de um bem é igual a 1, a receita total 
não se altera quando há variações no preço.
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(UnB/CESPE/2008/CACD)
A elasticidade preço da demanda ... Com relação a esse 
tema, julgue (C ou E) os itens seguintes.
C ( ) Bens que têm pequena participação no 
orçamento tendem a ter uma demanda 
inelástica em relação ao preço.
D ( ) Bens essenciais têm demanda elástica 
em relação ao preço. 
QUESTÃO Nº 12
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OFERTA
Teoria da Oferta 
Estudo do comportamento de um 
produtor(es) ou vendedor(es) com 
relação a determinado bem (ou 
serviço)
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OFERTA
Teoria da Oferta
“é a quantidade do 
bem considerado que 
um produtor ou 
vendedor está
disposto a oferecer 
ao mercado aos 
diversos níveis de 
preços”.
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OFERTA (S)
Determinantes:
a) preço do bem X: Px
b) preço dos fatores deprodução: PM
c) preço de outros bens: Po
d) Tecnologia (T)
e) etc..
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OFERTA
• O produtor oferece 
maior número de bens, 
a medida que os 
preços aumentam.
P (R$) Q/t(Kg/mês)
10 1
20 2
30 3
40 4
50 5
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OFERTA
Lei da Oferta (S)
“a quantidade de um 
bem que se deseja 
ofertar, por unidade 
de tempo, será maior 
quanto maior for o 
preço, “coeteris
paribus”.
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Px
q/t
Representação gráfica da Função Oferta (S)
50
10
1 5
s
QS = c + dP
c
d (Coeficiente angular)
30
3
+∆p
+∆q
-∆p
-∆q
P1 = P0 + ∆p =
P0 = 
Q1 = Q0 + ∆q
P2 = P0 - ∆p =
Q2 = Q0 - ∆q
Q0
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Oferta de Mercado
“é a quantidade do bem considerado que os 
produtores estão dispostos a oferecer aos 
diversos níveis de preços - somatória das 
empresas de mesma natureza em um 
determinado mercado.
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Deslocamento sobre ou 
na curva de OFERTA (S)
Variação da quantidade ofertada (qs)
> Px Qs
< Px Qs
q/t
P
Qs1
P1
Qs3
P3
Qs2
P2 SX
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Deslocamento da curva de 
OFERTA (S)
Variações na função oferta 
com preço constante (Px), 
por outros motivos, coeteris
paribus.
q/t
P
S1
Px
S3 S2
Qs3 Qs1 Qs2c2c1
c3
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Conceito de 
Elasticidade-preço da oferta (Es)
mede a intensidade da reação dos produtores de um 
bem dada a variação no preço do próprio bem. 
Es = variação % da quantidade ofertada dividida 
pela variação % do preço do bem.
Coeficiente sempre positivo.
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TIPOS DE ELASTICIDADE
Preço da Oferta
Unitária: Es = 1
qs2qs1
P2
P1
q/t
Px
Elástica: Es > 1
Inelástica: Es < 1
QS = - c + dP
c
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Equilíbrio entre Oferta e Demanda
• Ambiente estudado: Consumidores que 
representam a demanda e produtores que 
representam a oferta de um mesmo bem ou serviço.
•Um quer pagar menos, maximizando seus recursos, 
e, o outro, que cobrar mais caro, maximizando seu 
lucro. A qual preço então?
• No equilíbrio - Condição de mercado que, uma vez 
atingida, tende a persistir onde quantidade 
demandada (q) se iguala a quantidade ofertada (Q), 
para o mesmo período de tempo (t).
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Representação gráfica do 
equilíbrio entre
Demanda (D) e Oferta (S)
Oferta (S)
Demanda (D)
A
PE
QE Q/t, q/t
P(R$)
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Expressão Algébrica do 
Equilíbrio entre Demanda 
(D) e Oferta (S)
a
E (equilíbrio)PD = PS = PE 
QD = QS = QE Q/t, q/t
P(R$)
QD = a – bP
c
QS = - c + dP
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(UnB/CESPE/2008/CACD)
Considere-se que, em determinado mercado, 
a curva de demanda de um bem seja dada 
por Qd = 10 – 3p, e a curva de oferta desse 
mesmo bem seja dada por Qo = 5 + 2p, em 
que p seja o preço do bem. Nessas 
condições, é correto concluir que o 
equilíbrio nesse mercado será atingido para 
p = ?
QUESTÃO Nº 13
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(UnB/CESPE/2003/CACD)
( ) Supondo que a criminalidade e os 
gastos com o consumo de drogas são 
positivamente relacionados e que a 
demanda de drogas é preço-inelástica, 
políticas antidrogas fundamentadas no 
combate ao tráfico elevarão o preço das 
drogas e aumentarão os gastos com 
esses produtos, agravando, assim, os 
níveis de criminalidade.
QUESTÃO Nº 14
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QUESTÃO Nº 15
(UnB/CESPE/2003/CACD)
( ) O pacote recente do governo brasileiro 
que injetou crédito de R$400 milhões 
para a compra de eletrodomésticos 
deslocará a curva de demanda de 
eletroeletrônicos para cima e para a 
direita, e a curva de oferta desses bens, 
para baixo e para a esquerda.
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QUESTÃO Nº 16
(UnB/CESPE/2004/CACD)
( ) O recrudescimento, na Ásia, da 
gripe do frango, conhecida 
cientificamente como influenza
aviária, abre novos mercados para o 
produto brasileiro e desloca, para 
cima e para a direita, a curva de 
demanda por carne de frango no 
Brasil.
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Equilíbrio do Consumidor
CONSIDERAÇÕES ENTRE Oferta e Equilíbrio 
• Agricultura: declínio de preço dos produtos 
agrícolas a longo prazo;
• Redução dos preços agrícolas versus renda da 
classe média e outros preços relativos – queda 
acentuada;
• Conseqüência: Perda de renda dos 
agricultores;
• DEMANDA: Crescimento lento!
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Equilíbrio do Consumidor
CONSIDERAÇÕES ENTRE Oferta e Equilíbrio
• OFERTA: Alta produtividade em função de 
mecanização, produtos geneticamente 
modificados, processos de produção –
AUMENTO.
• Cenário no longo prazo: oferta cresce muito 
mais do que demanda proporcionalmente –
redução de preços.
SOLUÇÃO DO PRODUTOR
Lobby junto ao governo
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Equilíbrio do Consumidor
CONSIDERAÇÕES ENTRE Oferta e Equilíbrio
SOLUÇÃO DO PRODUTOR
Lobby junto ao governo
AÇÃO DO GOVERNO
•Política de preço-mínimo
•Restrições as importações
•Pagamento aos agricultores para não produzirem
GOVERNOS INIBEM A PRODUÇÃO
POR QUÊ?
AUMENTAR RENDA DOS PRODUTORES
DEMANDA É INELÁSTICA
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Representação gráfica do equilíbrio entre
Demanda (D) e Oferta (S)
Queda de Preço!!!!
Produtos agrícolas
PE
QE Q/t
P(R$) SD D’
S’
P’E
Q’E
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Representação gráfica do equilíbrio entre
Demanda (D) e Oferta (S)
Novo Preço!!!! 
Intervenção Estatal
PE
QE Q/t
P(R$) SD
S’
P’E
Q’E
E
E’
0
40
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Novo Preço!!!!
Intervenção Estatal – reduzir 
produção – aumentar renda 
dos produtores – demanda 
inelástica.
Representação gráfica do equilíbrio entre
Demanda (D) e Oferta (S)
PE
QE Q/t
P(R$) SD S’
P’E
Q’E
E
E’
0
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Demanda (D) e Oferta (S)
fora do equilíbrio
E (equilíbrio)PE
QE
Q/t, q/t
P(R$)
SD
Excesso de Oferta
qd < qs
EXCEDENTE
PB
qsqd
E (equilíbrio)PE
QE
Q/t, q/t
P(R$)
SD
Excesso de Demanda
qd > qs
ESCASSEZ
PB
qs qd
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Representação gráfica do equilíbrio entre
Demanda (D) e Oferta (S)
Novo Preço!!!! Salário 
Mínimo ou Preço mínimo 
na agricultura
PE
Qs Q/t
P(R$) SD
P’E
Qd
E
U
0
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QUESTÃO Nº 17
(CESPE/UnB/2010/CACD)
A análise das demanda individual e de mercado constitui um dos 
pilares da teoria microeconômica. Acerca desse assunto, julgue 
C ou E.
( ) A fixação de um preço mínimo para 
determinado produto agrícola resulta em 
excedentes agrícolas, que serão tanto 
mais elevados quanto mais inelástica for a 
curva de oferta de mercado do produto 
beneficiado por esse tipo de política.
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Teoria do Consumidor
ABORDAGEM 
CARDINAL
• Marshall, Alfred
HIPÓTESE
Bens têm utilidade 
mensurável 
quantitativamente.
Utilidade é atribuída 
subjetivamente pelo 
consumidor.
ABORDAGEM 
ORDINAL
• Pareto, Vilfred
HIPÓTESE
Bens são comparáveis.
Utilidade não é
mensurável.
Escolha: comparação 
das utilidades
•Ordenação de 
preferências
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Teoria do Consumidor
ABORDAGEM 
CARDINAL
• Comportamento 
baseado na Lei de 
Utilidade Marginal 
Decrescente.
ABORDAGEM 
ORDINAL
• Comportamento 
baseado na capacidade 
de ordenar quantidades 
de acordo com sua 
preferência ou 
indiferença, sem 
transferir valores às 
quantidades.
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Teoria do Consumidor
A TEORIA DA UTILIDADE
• Por que as pessoas demandam bens e serviços?
Porque lhes agrega prazer ou satisfação.
É possível medir o prazer ou a satisfação percebida 
pelo consumidor?
Sim. Conceito de Utilidade Total e Utilidade 
Marginal.
“Marginal = indica uma pequena mudança ou 
mudança incremental.”
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Qx UTX UMex UMgx
Demanda
em
unidades
de X
Utilidade 
Total
de X
Utilidade
Média
de X
Utilidade
Marginal
de X
0 0 0 –
1 10 10 10
2 15 7,50 5
3 17 5,66 2
4 17 4,25 0
5 16 3,20 -1
6 14 2,33 -2
Comportamento do Consumidor
ƒ(Teoria Clássica da Utilidade)
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Representação gráfica da 
Utilidade Total
∑
=
=
n
i
xiqUT
1
)(
UTx
Qx/tempo
17
4
f(UTx)
Comportamento do Consumidor
ƒ(Teoria Clássica da Utilidade)
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Utilidade Total (UT)
1
0
17
10
Consumo
UT
2 3 4 5 6
15
Utilidade 
acrescentada pela 
segunda unidade
Utilidade 
do 
consumo 
de uma 
unidade 
20
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Utilidade Marginal (UMg)
utilidade que a 
última unidade 
consumida 
acrescenta à
utilidade total 
1
0
20
10
q/t
UMg
2 3 4
15
17
)(
)(
qd
UTd
q
UT
qxqx
UTmUTnUMg
mn
n =∆
∆
=
−
−
=
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Lei da Utilidade Marginal 
Decrescente
“na medida em que 
aumenta o consumo 
de um produto, a 
utilidade marginal 
desse produto 
diminui”
1
0
10
q/t
UMg
2 3 4
5 6
Ponto de 
Saturação 
UMg é
nula.
5
2
-1
-2
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Excedente do Consumidor
Benefício líquido que o consumidor
ganha por ser capaz de comprar um bem
ou serviço. Diferença entre quanto 
o consumidor estaria disposto a
pagar e o que ele efetivamente paga.
Medido pela área abaixo da curva
de demanda, mas acima do preço
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Expressão Gráfica do Excedente 
do Consumidor
e do Produtor
a
E (equilíbrio)PE 
QE
q/t
P(R$) Demanda
c
Oferta
C
P
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Teoria das Curvas de Indiferença
“Utilizada para demonstrar e estudar a relação entre as quantidades 
consumidas de dois produtos, proporcionando sobre a mesma 
função um utilidade igual para o consumidor”.
PREFERÊNCIAS DO CONSUMIDOR – PRINCÍPIOS DE ORDENAÇÃO
• Exaustividade: Todas as possíveis combinações de bens e 
serviços devem ser classificadas em termos de preferência.
• Transitividade: Prefere cesta A à cesta B e a cesta B à cesta, logo, 
prefere A à C.
• Não saciedade: Conhecido como o princípio da monotonicidade
das preferências ou “quanto mais, melhor” - diz que a maior 
quantidade de um bem é sempre preferível à menor quantidade do 
mesmo.
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Curvas de Indiferença
Representam as combinações de quantidades 
(cestas) de dois bens X e Y que proporcionam 
ao consumidor o mesmo nível de satisfação, ou 
seja, ocupam o mesmo lugar na sua ordenação 
de preferências. (Viceconti, 2007)
Calculadas com base na Função Utilidade (U), que 
atribui um número (índice de utilidade) a todas 
as cestas da ordenação de preferências do 
consumidor.
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Curvas de Indiferença
U = (XY) – obtida pelo produto da quantidade de 
X pela de Y.
U = 80. Todas as cestas que satisfazem a relação 
XY=80 (índice de utilidade estarão na mesma 
curva de indiferença.
A (8 de X e 10 de Y);
B (2 de X e 40 de Y);
C (9 de X e 10 de Y)
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Curvas de Indiferença
A
B
U1
Qy0
Qy1
Qx0 Qx1
Qy
Qx
Características 
1) negativamente 
inclinadas
2) convexas em 
relação à origem
3) Não se cruzamU2
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Taxa Marginal de Substituição
(TMSxy)
Cesta de
Produtos
Alimentos
(Qx)
Vestuário
(Qy)
TMSxy
∆Y/∆X
A 1,0 12,0 -
B 2,0 6,0 6,0
C 3,0 4,0 2,0
D 4,0 3,0 1,0
E 5,0 2,4 0,6
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Representação gráfica da Taxa Marginal de 
Substituição (TMSxy)
A
B
U1
12
6
1 4
Qy (vestuário)
Qx (alimentos)
C
2
4
3 D
3
A
B U1
Qy0
Qy1
Qx0 Qx1
Qy
Qx
qx
qy
qxqx
qyqy
TMSxy
∆
∆
=
−
−
=
01
01
“É a própria inclinação da reta, 
valor negativo, representado em 
módulo”
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Microeconomia – Aula 2
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Características ou 
Propriedades das Curvas 
de Indiferença
• Convexas em relação à origem: fator de troca entre os produtos 
visualizada pela TMSxy.
• Descendentes da esquerda para a direita ou inclinação de cima 
para baixo e para a direita em virtude da saturação do 
consumidor em relação aos bens. CI horizontal ou vertical: 
saturação de um dos produtos. Variações nas quantidades de um 
produto ocorrem sem interferir no grau de satisfação do 
consumidor em relação ao outro produto.
• Mais altas, maior preferência do consumidor: “quanto mais 
melhor” – princípio da não saciedade. 
• Jamais se interceptam: Impossível atingir dois níveis de 
satisfação, um superior e outro inferior, simultaneamente.
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QUESTÃO Nº 18
(Anal. Bacen) Um dos ramos da ciência econômica é
a microeconômica, que estuda aspectos referentes 
ao consumidor, às empresas, à organização dos 
mercados, à distribuição e à produção de bens e 
serviços. Dentro do contexto dos conceitos básicos 
da microeconômica, julgue os itens abaixo. 
( ) As curvas de indiferença são 
negativamente inclinadas, côncavas e 
raramente se interceptam.
Prof. Edmo Menini - Polícia Federal 63
QUESTÃO Nº 19
(CESPE/UnB/TCE/AC/2006/Analista de Controle Externo: 
Ciências Econômicas)
A análise microeconômica estuda o comportamento individual 
dos agentes econômicos e, por essa razão, constitui um sólido 
fundamento à análise dos agregados econômicos. A esse 
respeito, julgue o(s) item(ns) subseqüente(s). 
( ) Considere que a taxa marginal de 
substituição seja decrescente, para dois bens 
quaisquer. Nesse caso, as curvas de indiferença 
entre esses dois bens são lineares.
Prof. Edmo Menini - Polícia Federal 64
QUESTÃO Nº 20
(CESPE/UnB/Petrobrás/2001/Economista – Adaptado).
A análise do comportamento dos agentes econômicos 
no tocante às suas decisões de consumo é crucial para 
se entender a demanda de mercado. Nesse sentido, 
julgue o item a seguir. 
( ) Para um consumidor racional, a taxa 
marginal de substituição entre cédulas de 
dez reais e cédulas de cinco reais é
decrescente e será tanto mais baixa quanto 
maior for o seu nível de renda.
Prof. Edmo Menini - Polícia Federal
Polícia Federal
GABARITO DAS QUESTÕES
10. ERRADA
11. ERRADA
12. C,C,C,E
13. P = 1,0
14. CERTA
15. ERRADA
16. CERTA
17. ERRADA
18. ERRADA
19. ERRADA
20. ERRADA

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