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Unopar - Portfólio 4° semestre - Microeconomia, teoria do crescimento econômico e macroeconomia

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	TEORIA MICROECONÔMICA: Consumidor e Firma.	�
83	MICROECONÔMIA: Mercados	�
83.1	Criaçaõ da Ambev	�
93.2	Posicionamento do CADE e dos demais concorrentes	�
114 TEORIA MACROECONÔMICA	�
155 TEORIAS DO CRESCIMENTO ECONÔMICO	�
176 CONCLUSÃO	�
18REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho de Portfólio tem como principal meta organizar e demonstrar as atividades realizadas no decorrer de toda a disciplina de Economia do 4º semestre. Abordando os aspectos discutidos nas disciplinas de Teoria Microeconômica: Consumidor e Firma; Microeconomia: Mercados; Teoria Macroeconômica, Teorias do Crescimento Econômico.
Em economias cada vez mais globalizadas, os países que se fecham para o mundo, tendem a ficar para trás no crescimento econômico. A globalização é um fator presente e bastante ativo na econômica do século XXI, ultrapassando barreiras econômicas e obtendo acordos comerciais que beneficiam casa vez mais países que se abrem para o mercado internacional.
Dentre os países emergentes, onde se encontra a atual situação do Brasil, será abordado os principais efeitos da renda média no país, suas causas e efeitos. Como o protecionismo econômico afeta as empresas pelos meios de produção em um país cujo mercado se fecha internacionalmente.
Na segunda parte será abordado uma das maiores fusões em meados dos anos 2000 de empresas brasileiras, a criação da AMBEV, dada pela junção da cervejaria Brahma e Antártica, onde se deu início a uma produção de escala e abertura das portas para uma empresa nacional competir no mercado externo de total igualdade. O transtorno que gerou nas distribuidoras concorrentes devido ao posicionamento do CADE e do governo com a fusão das empresas, onde a concorrência alegava formação de monopólio e desleal concorrência. 
Aborda-se em macroeconomia, quais politicas econômicas o governo pode usar para se conduzir o país na direção de suas metas macroeconômicas, afim de buscar PIB’s positivos e o desenvolvimento do país.
Por fim, em Crescimento Econômico, aborda-se como o Brasil chegara ao crescimento econômico, através de sua abertura ao mercado internacional, juntamente com a produção e mão-de-obra nacional.
A importância do trabalho é abordar os principais pontos da macro e micro economia do Brasil e como o governo atua com as políticas públicas e internacional visando o crescimento econômico da nação.
TEoria microeconômica: consumidor e firma.
No mundo globalizado em que vivemos, as pessoas e empresas têm de estar em constante evolução, e para tal, devem sempre procurar o melhor de si em todos os aspectos. Analisar as opções em que atitudes tomar na empresa ou até mesmo as opções em um orçamento de seu lar.
 A teoria Microeconômica – Consumidor e Firma, Visa estudar o comportamento do consumidor com as firmas (empresas), o quanto a empresa pode ofertar diante das pesquisas de mercados sobre a demanda de quaisquer produtos, ou até mesmo em alocar melhor um determinado produto em circunstância no estudo do mercado de determinada região.
As empresas tendem através de dados do mercado e estudos internos de como tirar o máximo de proveito de sua produção para obter lucro, buscam diminuir seus custos de produção e aprimorar cada vez mais seus fatores de produção para se chegar a maximização do lucro.
Analisando o Artigo “INTEGRAR PARA CRESCER: O BRASIL NA ECONOMIA MUNDIAL” Edmar Bacha – 2013. O autor destaca grande deficiência quanto ao seu crescimento econômico que se encontra no Brasil, há mais de 30 anos sendo refém da renda média e o país não encontra tal solução contra esse fantasma, que junto com ele puxa baixos crescimento do PIB a cada ano.
O país se encontra atrasado aos demais países desenvolvidos, com níveis dos fatores de produção baixo; capital humano com baixa qualificação e baixa tecnologia, os custos de produção sendo elevados devido à alta carga tributária nacional. 
As empresas não se desenvolvem a um nível mundial, apenas atendem o mercado interno no âmbito de produtos e serviços manufaturados, não conseguem abrir suas fronteiras devido ao protecionismo econômico, o governo impõe altas tarifas para importação, visando proteger e desenvolver sua indústria no mercado interno, porém a está não é empregado a devida tecnologia a qual se daria através de produtos importados.
A carga tributária é um dos fatores que muito influenciam negativamente no Brasil, torna-se uma batalha crucial empreender no Brasil ou até mesmo aumentar os recursos de uma empresa do setor privado, de acordo com Bacha (2013)
Ao mesmo tempo, uma carga tributária de 36,3% do PIB, que supera até mesmo as dos EUA e do Japão, sufoca os investimentos privados e não promove o investimento público, por causa do peso elevado dos gastos correntes no orçamento do governo. Bacha (2013, pág. 2) 
O sufocamento do setor privado devido à alta carga tributária, onde as empresas são obrigadas, mais a burocracia, não deixa o setor privado crescer e muito menos o governo investir em obras de infraestrutura, a máquina pública no Brasil sai muito caro no bolso dos contribuintes sendo um retorno em obras e bem estar muito abaixo para a população.
O Brasil tem um baixo índice de qualificação no ensino, segundo Bacha (2013).
A baixa qualificação da mão de obra é notória, assim como a precariedade do ensino no país, conforme revelada pelos resultados dos exames PISA da OECD, nos quais nossos estudantes sempre aparecem entre os últimos colocados no mundo 8. Bacha (2013, pág. 2)
O fator mão de obra é importantíssimo quando falamos em fatores de produção, pois a empresa tem toda uma cadeia de produção que pode reduzir ou gerar mais custos, um funcionário melhor capacitado, geraria maior qualidade de trabalho e rendimento na produção. 
	O autor propõe que a integração do país ao comércio internacional, abaixaria a alta carga tributária, trazendo benefícios para o país, tendo maior investimentos do setor privado nacional e estrangeiro, desenvolvimento dos fatores de produção das empresas, emprego de tecnologias mais avançadas e eficientes, melhorando o ensino desde a base para se obter mão de obra mais qualificada, traria para as empresas uma economia de escala, sendo muito mais eficiente, acarretando-se na melhoria da infraestrutura no país e no crescimento de sua economia.
Sendo um país produtivo e de atraente mercado para as multinacionais, o Brasil deve deixar de lado o protecionismo econômico e abrir o mercado para as multinacionais, claro se resguardando da evasão de divisas de tais empresas, assim o mercado seria aquecido internamente e teria uma produção em escala, entrando forte no mercado de produtos e serviços na exportação com alta qualidade e não só apenas nas commodities, as quais os preços caíram em meados de 2011, que junto desestabilizou o mercado diminuindo a mão de obra e depreciando o câmbio. 
Não precisa ultrapassar os oceanos para se ver como em um mercado aberto o desenvolvimento do país e seu PIB aumentam, um exemplo é o Chile, país vizinho, em que tem seu mercado menos burocrático e aberto com políticas liberais, veja o quadro da diferença do PIB Per Capita entre Brasil e Chile de 2000 a 2016.
 
 Nota-se que o PIB Per capita em 2011 que teve seu pico máximo no Brasil, ainda assim ficou abaixo do PIB Per capita do Chile em 2016 que teve uma redução comparando 2011, e o Brasil veio declinando ao decorrer de 2011, até chegar aos US$ 8.649,948, enquanto o Chile se encontra em US$ 13.792,926, ambos em 2016.
Diante do exposto, nota-se que com o mercado aberto para investimentos estrangeiros e maiores níveis de exportação, o país tende a melhorar seus níveis de PIB renda per capita, se o Brasil não abrir suas fronteiras para o mercado exterior, continuará tendo PIB’s baixos, e um custo elevado de produção sem capacitação de mão de obrae novas tecnologias implementadas. Como o auto sugere, que o primeiro passo e mais importante para sair da crise da “renda média” seria abrir o mercado e o exemplo do Chile mostra que é o caminho certo a se conduzir para alavancar o PIB e o crescimento econômico brasileiro.
microeconomia: mercados
Diante do exposto no tema anterior, o Brasil para entrar no comercio exterior com um de seus principais produtos consumidos no mercado interno. Surgiu-se a criação da grande AMBEV, onde as empresas Brahma e Antartica se fundiram pois viram que apenas uma cervejaria em si, não teria poder aquisitivo para competir com outras grandes marcas internacionais, resolveu-se alocar melhor os recursos das duas cervejarias e criou-se a gigante AMBEV, a quinta maior distribuidora de bebidas do mundo, que atualmente se teve outra fusão com a Anheuser-Busch InBev,  (abreviada AB InBev) é uma empresa multinacional belgo-brasileira de bebidas e cervejas formada em 2004 pela fusão da belga Interbrew e da brasileira Ambev.
– Criaçaõ da Ambev
	Com a iniciativa de duas grandes empresas do ramo de cervejaria, a Companhia Cervejaria Brahma ("Brahma") e a Companhia Antarctica Paulista Indústria Brasileira de Bebidas e Conexos ("Antarctica"), duas das cervejarias mais antigas do Brasil. A Antarctica foi fundada em 1885 e a Brahma em 1888, como Villiger & Cia. A marca Brahma foi registrada em 6 de setembro de 1888 e, em 1904, a Villiger & Cia. mudou sua denominação para Companhia Cervejaria Brahma. A Ambev foi constituída como Aditus Participações S.A. ("Aditus") em 14 de setembro de 1998 e em Julho de 1999 batizava com o nome de AMBEV.
	 Constituída conforme as leis que regem o Brasil, a AMBEV deu-se início como a quinta maior indústria de bebidas do mundo e a terceira maior cervejaria, ficando atrás somente das gigantesca americana Anheuser-Busch e da holandesa Heineken. 
	A empresa foi constituída com a justificativa de que a fusão era para o mercado nacional ter a abertura para o mercado externo do Mercosul, e obter ganho de escala na sua produção, seu slogan exaltando a bandeira brasileira era, “multinacional verde e amarela”
	No decorrer de sua constituição já se teve mais duas outras fusões com o grupo belga-brasileiro AB-Inbev é resultado da associação da Ambev com a belga Interbrew (que produz a cerveja Stella Artois) e, depois, com a americana Anheuser-Busch (fabricante da Budweiser).
	Com as fusões a empresa ampliou sua gama de produção e produtos, fortalecendo o meio produtivo com emprego de mais tecnologia e maiores fábricas, iniciou-se uma produção de escala, com maior produtividade e baixos custos de produção para a empresa.	
	Atualmente a AB INBEV e a responsável pela produção de várias marcas conceituadas no mercados, com um portfólio vasto de produtos, sendo alguns mais conhecido como; SKOL, BRAHMA, ANTARTICA, CARACU, CORONA, BOHEMIA, STELA ARTOIS, BUDWISER, GUARÁNA ANTARTICA, SUKITA, PEPSI, GATORADE, FUSION, entre outras, soma-se 30 marcas de bebidas atualmente.
	As instalações da empresa, está presente em 19 países, sendo só no Brasil 32 cervejarias e 2 maltarias, com mais de 35 mil colaboradores e 100 centros de distribuição espalhados no país.
POSICIONAMENTO DO CADE E DOS DEMAIS CONCORRENTES 
 	O CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica – criado pela lei nº 4.137, de 10 de setembro de 1962, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça, com sede e foro no Distrito Federal, que exerce, em todo o Território nacional, as atribuições dadas pela Lei nº 12.529/2011. 
	O órgão governamental deu seu veredito final no dia 31 de março de 2000 sobre a fusão da Brahma e Antartica para a criação da maior cervejaria da América Latina. Porém com a criação da Ambev, as empresas concorrentes alegaram que tal criação foi feita para monopolizar o mercado interno, dificultando a entrada de novas empresas, e sufocando as que já existiam.
	As marcas de cervejas Schincariol e Kaiser enfatizaram várias críticas a fusão e criação da AMBEV, as empresas alegavam que que com a fusão, a cervejaria se tornaria um monopólio e a dificuldade de novas empresas entrarem no mercado e as que já estavam ativas seriam enormes.
	Com isso a Kaiser, que foi a principal opositora a AMBEV, entrou em uma guerra ferrenha contra a fusão, as empresas foram para a televisão por meio de propagandas ofensivas uma com as outras no início da fusão.
	Diante do exposto o então ministro do desenvolvimento, Alcides Tápias, determinou um trégua entre as empresas, e pronunciou que a criação da AMBEV era de interesse nacional e encaminhou ao CADE para sancionar a aprovação.
	Todavia a Kaiser protocolou 15 processos pedindo o adiamento da fusão e o afastamento da relatora do CADE, Hebe Romano, sendo todas petições rejeitadas. Ainda assim a Kaiser apresentou um relatório que com a fusão das empresas haveria um processo de demissão em massa, porém nada surtiu efeito.
	Mesmo com a fusão a AMBEV sofreu algumas restrições, a Secretaria Especial de Acompanhamento Econômico (SEAE) e pela Secretaria de Direito Econô- mico (SDE), foi divulgado um parecer do SDE de que a secretária aprovou a fusão das cervejarias, mas colocou uma restrição o qual era recomendado a venda de uma das três principais marcas ((Antarctica, Brahma ou Skol). A empresa contestou que com a restrição ela seria menor do que somente a Brahma, e não obteria lucros com tal devisão.
	O CADE para minimizar a fusão diante da concorrência, impôs a AMBEV a venda da cervejaria Bavaria em no máximo 8 meses e que o novo do dono da Bavaria não poderia já ter mais de 5% em qualquer outra cervejaria. O CADE ainda obrigou a empresa a vender grandes parte de suas fábricas, e que teria de compartilhar seu sistema de distribuição, durante 4 anos renovável a mais2, com as fábricas que foram vendidas, e compartilhar também seu centro de distribuição com as empresas que detenham no máximo 5% da fatia de mercado.
	A AMBEV não poderia também desativar nenhuma fábrica no decorrer de 4 anos e não podia mudar o nível desemprego, caso o trabalhador fosse mandado embora de uma fábrica ele deveria receber treinamento e ser realocado em outro setor.
	Houve ainda a proibição de venda exclusiva em qualquer ponto de venda, a empresa ainda assinou um termo de cumprimentos de metas, de eficiência e redução de custos, durante 5 anos sob pena de multa.
	Portanto o objetivo do CADE diante de tantas restrições, foi garantir a entrada de novos concorrente no mercado e não se forma um monopólio, a empresa Bavaria foi uma concorrente a entrar nesse ramo, os quais os custos para entrar no mercado são altos, sendo oferecido uma ajuda a Bavaria e mantendo-a no mercado, pois já era bem aceita pelos consumidores. 
– teoria macroeconômica
Enquanto a “microeconomia” estuda; a oferta e demanda, os mercados e consumidores, a “macroeconomia” estuda o comportamento econômico de um país sem muitas variáveis, é o estudo dos valores agregados, ou seja, em sua totalidade; como a produção total dos mercados de produtos e serviços, a renda, o investimento, nível de emprego, consumo, inflação, nível geral de preços, tributação e etc. 
Dentro da “macroeconomia” o governo tem papel importante a desempenhar, é através de vários órgãos público e até privados, que o governo colhe dados agregados da economia e os usa como tomada de decisões para suas políticas; fiscais e monetárias, tributárias, desenvolvimento econômico, comércio exterior e etc.
O objetivo do setor público na economia é de caráter geral, com o progresso econômico e social do país. Para se chega a tal objetivo o governo se faz uso da macroeconomia, que buscam os seguintes pontos:	
Maior nível possível de emprego
A estabilidade de preços
O crescimento econômico 
	Através destes três pontos, o governo busca estudar a economia ao todo para obter melhores índices dos pontos descritos acima, Bacha propõe para que o Brasil saia da “renda média” sejam feitas algumas mudanças, as quais ele cita, “O programa deintegração aqui sugerido tem três pilares: reforma fiscal, substituição de tarifas por câmbio e acordos comerciais, a serem implantados de forma progressiva ao longo de alguns anos.” Bacha (2013, pág. 8)
A primeira decisão a ser tomada do governo e sobre a política fiscal do país. São cobradas altas taxas de imposto para manter a máquina pública em funcionamento. Para conter os gatos do governo com as políticas públicas, que muitas das vezes são más planejadas e geram gastos desnecessários. Para melhor uso do dinheiro público, foram criados três recursos para diminuir o custo público do país, os quais são:
Plano Plurianual – PPA 2016-2019. Esse é o documento que traz as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Prevê, entre outras coisas, as grandes obras públicas a serem realizadas nos próximos anos. Ele tem vigência de quatro anos, portanto deve ser elaborado criteriosamente, imaginando-se aonde se quer chegar nos próximos quatro anos. Expressa a visão estratégica da gestão pública.
Lei de Diretrizes Orçamentarias - LDO. A LDO é elaborada anualmente e tem como objetivo apontar as prioridades do governo para o próximo ano. Ela orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, baseando-se no que foi estabelecido pelo Plano Plurianual. Ou seja, é um elo entre esses dois documentos.
Lei Orçamentária anual – LOA. É o orçamento anual propriamente dito. Prevê os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. Todos os gastos do governo para o próximo ano são previstos em detalhe na LOA. Você encontrará na LOA a estimativa da receita e a fixação das despesas do governo. 
	Além dessas iniciativas do governo tentar controlar e prever seus gasto, vale ressaltar a PEC 241, em que o crescimento do governo dos gastos públicos seja totalmente controlado, limitando esse crescimento apenas ao aumento da inflação.
	Outra medida da política fiscal é a redução da carga tributária no Brasil, com a maior carga tributária da América Latina, o país se encontra com um custo muito elevado do poder público que acarretam em altos impostos para manter o funcionamento do Estado.
	São muitos impostos cobrados que sufocam as empresas nacionais e estrangeiras que queiram atuar no país, temos uma das maiores cargas tributárias do mundo, o contribuinte paga em âmbito federal uma carga tributária de aproximadamente 33,25%, ressalto alguns dos principais imposto que são cobrados e suas alíquotas; IRPJ 15%, CSLL 9%, PIS 1,65%, COFINS 7,6%, tais imposto ainda variam dependendo do regime tributário que a empresa se enquadrar e de seus lucros, ainda temos o impostos de âmbito estadual e municipal, com o ICMS estadual que varia sua alíquota de estado para estado, entre seus 4% chegando até 25% em alguns estados e produtos. Temos ainda ISSQN a cargo das prefeituras, que são cobrados na alíquota de 5% do setor de serviços para empresa de “débito e crédito” ou com alíquota diferenciada para empresas do Simples Nacional, estas que estão dispensados do ICMS. 
	O mercado interno já é sufocado com a carga tributária alta, ainda tem as taxas de importações que são cobradas das empresas importadoras, taxas essas que o governo usa para proteger o mercado interno e tentar fomenta-lo, somente afim de induzir as exportações para se ter uma balança comercial positiva, o governo dá subsídios as empresas de exportações sobre os impostos e investimentos.
	O governo ainda poderia trocar tais taxas de importação por uma “proteção cambial” conforme Bacha (2013)
Troca da tarifa por câmbio. Esse é o tema do segundo pilar da proposta, a saber, a substituição da proteção tarifária contra as importações por uma “proteção cambial”. Trata-se de anunciar uma redução substancial, a ser implantada de forma progressiva, das tarifas às importações, dos requisitos de conteúdo nacional, das preferências para compras governamentais, das amarras aduaneiras e portuárias, e das especificações técnicas de produtos distintas daquelas adotadas internacionalmente. Bacha (2013, pág.9)
Com isso visa-se buscar insumos modernos com melhores tecnologias para se produzir produtos mais atrativos, implementaria também um avanço na indústria brasileira, dando um progresso ao processo de produção no setor.
	O Estado com a redução dos impostos e uma política fiscal eficiente, o Brasil poderá apresentar um empreendedorismo mais chamativo tanto para o mercado interno tanto para o estrangeiro, pois reduzindo a carga tributária de forma gradativa em médio ou longo prazo, induziria mais investimentos no setor privado e o governo podia usar de cálculos estáticos no decorrer do programa de redução para se resguardar de uma drásticas oscilação negativa na arrecadação afim de conseguir manter todo o custo agregado como programas sociais, controle da moeda, juros, inflação, dívida interna e externa do país controlada em níveis aceitáveis e ainda o enxugamento Estatal diminuindo o gasto público, levando em conta que a arrecadação pode-se diminuir muito pouco, pois com a carga tributária menor a de se ganhar arrecadando em grande volume de vendas das empresas e não com taxas abusivas a curto prazo e volume menor de vendas das empresas, vale ressaltar que o Banco Central atuaria de forma ferrenha no controle da inflação para mantê-la dentro da meta.
	 Há também a proximidade do setor público/privado, com mais concessões de obras públicas, diminuindo o gasto nos cofres do governo e com melhorias nas obras de infraestruturas, tais obras que trarão um melhor índice de emprego e crescimento econômico.
	Na política externa, o país ao abrir as portas para o comércio internacional. Deve-se se obter mais e melhores acordos comerciais, como já o implantado MERCOSUL e BRICS, trazendo investidores para o país, capital estrangeiro e benefícios em produtos e tecnologia, estando em condições vantajosas com seus parceiros comerciais, aumentando suas exportações, trazendo uma balança comercial positiva e uma evolução do PIB e não apenas baixos PIB’s conforme vem sendo com a atual política protecionista e de forte poder Estatal.
Essas medidas implementadas seriam de longo prazo, trazendo benefícios positivos ao país com maiores investimentos trazendo renda e emprego, uma balança comercial positiva com bons acordos internacionais, gerando um superávit maior nas exportações e concorrendo de igual para igual com o mercado internacional. O país entraria no rumo certo na busca do desenvolvimento, com maior nível de emprego alcançado pelos investimentos e carga tributária reduzida, estabilidade de preços e maior qualidade de vida e crescimento econômico.
	
teorias do crescimento econômico
Toda nação almeja e busca o crescimento de suas economias, tentam e até obtém sucesso com diferentes teorias aplicadas no meio econômico ao decorrer dos anos, desde o liberalismo econômico de Adam Smith (1729-1737), a vinda do Socialismo que se contrapunha ao liberalismo de Smith com Karl Marx (1818-1883), a política capitalista com maior intervenção do Estado a fim de evitar as grandes crises que o livre mercado leva, proposta por John Maynard Keynes (1883-1946), dentre outras que são usadas até os dias hoje.
O crescimento econômico é o desenvolvimento de uma sociedade que provoca, ao longo do tempo, várias mudanças fundamentais na econômica de um país, é o estudo do desenvolvimento econômico e social, que é a evolução da produção e da riqueza de uma nação, consoante Bresser (2006, pág 203).
O desenvolvimento econômico é um processo histórico de acumulação de capital e de aumento da produtividade por que passa a economia de um país levando ao crescimento sustentado da renda por habitante e à melhoria dos padrões de vida da população dos países. Bresser (2006, Revista de Economia Política, pág 203).
			
Conforme o Artigo “INTEGRAR PARA CRESCER: O BRASIL NA ECONOMIA MUNDIAL” Edmar Bacha – 2013, uma das principais forma que o autor destaca para tirar o Brasil da renda média é a abertura da economia para o mercado internacional, o uso dessapolítica anti-protecionista e neoliberal, faz-se de o aumento das exportações e um maior número de investimento estrangeiro.
 Com o país recebendo investimento e melhor tecnologia de fora, a o setor industrial teria um aumento significativo na produção, acarretando em uma melhora nos fatores de produção, com máquinas mais sofisticadas e melhor capacitação de capital humano.
Tende-se ainda com todo aparato tecnológico investido através da abertura ao comércio internacional, uma melhora no setor primário da economia (agricultura, mineração, pesca, pecuária, extrativismo vegetal e etc), ainda proporcionando a migração do capital humano para os centros urbanos, sendo ofertado maior volume de mão-de-obra para as indústrias que deteriam aparatos necessários para se produzir em escala.
A AmBev, um exemplo já citado no capítulo 2, mostra uma fusão de duas cervejarias, com interesse do governo, que gerou uma produção de escala, empregos e a abertura de uma empresa nacional ao mercado externo, competindo com mesmo nível na qualidade de produtos e oferta.
Portanto, tendo-se a abertura da economia ao mercado internacional, mais toda tecnologia aplicada e a migração da população do campo para os setores urbanos, as empresas tendo uma produção em escala, o país atendendo a demanda não só do mercado interno, mas também a demanda externa pela exportação trazendo balanças comerciais positivas, trará um maior nível de emprego, o aumento da renda e consumo das famílias impulsionando o crescimento da economia.
		
	
 
CONCLUSÃO
O Brasil se encontra preso a uma política protecionista e totalmente voltada ao Estado. O mercado é sufocado devida a alta carga tributária, defasagem tecnológica e capital humano com baixa qualidade de ensino. As empresas não conseguem alcançar um produção em escala, somente produzem para o mercado interno, e puxam baixos índices de crescimento do PIB. A política praticada sobre o comercio internacional, vai de contramão ao desenvolvimento e expansão do mercado brasileiro, veja-se que na microeconomia as empresas crescem lentamente sem nenhum incentivo estatal, muito pelo contrário, pois a burocracia é extensa e lista de impostos grande. O governo deve buscar, através de estudos econômicos, uma diminuição da carga tributária ao longo prazo, com uma implementação descrente nos tributos, reduzindo gradativamente as alíquotas para que a arrecadação não sofra drástica queda, sendo feito isso traria maiores investimentos no mercado interno, por conta de investidores nacionais e internacionais, pois se tornaria mais atrativo empreender no país com cargas tributárias menores. 
A Política protecionista na macroeconomia, gera impulsos negativos no mercado interno, as altas taxa de importação trava a compra de máquinas melhores, insumos e tecnologias, as quais fariam diminuir o custo de produção das empresas aumentando a produtividade marginal por trabalhador em produção.
A solução mais plausível a se adotar, é o governo brasileiro abrir o mercado nacional para o estrangeiro, trazendo o desenvolvimento de novos produtos, alta tecnologia para os fatores de produção, com empresas produzindo mais, suprindo o mercado interno e externo, alavancando o crescimento econômico e a produção em larga escala das indústrias no país, acarretando em mais empregos, subindo a renda familiar gerando consumo e investimento, e o aquecimento da economia, tirando o país do fantasma da renda média e chegando a renda elevada, com o nível de emprego alto, maiores exportações e entradas de divisas no país puxando a balança comercial positiva, melhorando o índice de preços, ocasionando em uma alta no PIB, trazendo o crescimento econômico do país.
REFERÊNCIAS
“INTEGRAR PARA CRESCER: O BRASIL NA ECONOMIA MUNDIAL” – Edmar Bacha – Versão de 12 de Setembro de 2013.
PIB PER CAPITA 2000-2016 (US$ A PREÇOS CORRENTES). Disponível em: https://datos.bancomundial.org > Acesso em: 01 de Maio de 2018.
https://www.ambev.com.br/sobre/ – Acesso em: 29 de Abril de 2018.
http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/fusoes-agitam-mercado-nos-anos-90-da-ambev-ate-gigantes-de-petroleo-teles-10241849# – Acesso em: 29 de Abril de 2018.
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/ambev-os-segredos-e-estrategias-de-uma-empresa-onde-a-inovacao-e-a-marca-do-sucesso/48865/ – Acesso em: 29 de Abril de 2018.
DALLA – Marcelo Dalla Pria – BRASIL ALIMENTOS - N° 5 - Nov/Dez de 2000 – pág. 33. Disponível em: http://www.signuseditora.com.br/ba/pdf/05/05%20-%20Ambev.pdf – Acesso em: 29 de Abril de 2018.
FERREIRA, Paul Quintella, ANÁLISE ECONÔMICA DA CRIAÇÃO DA AMBEV. Rio de Janeiro, Dezembro de 2013. Pág. 21,23. Monografia do Final de Curso Departamento de Economia, PUC-RIO, Rio de Janeiro, 2013.
As 3 siglas que definem o orçamento do governo, http://www.politize.com.br/ppa-ldo-loa-3-siglas-que-definem-orcamento-governo/, Acesso em: 01 de Maio de 2018.
Lei de Diretrizes Orçamentárias, http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/ldo/2018, Acesso em: 01 de Maio de 2018.
BRESSER, Luiz Carlos Bresser, Estratégia Nacional e Desenvolvimento. Revista de Economia Política, vol. 26, nº 2 (102), pp. 203-230 abril-junho/2006.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Ciências economicas (economia)	
edno alves de souza	
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL 
Aimorés
2018
EDNO ALVES DE SOUZA
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Trabalho de Produção Textual individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ciências Econômicas (ECONOMIA)	
Orientadores: Natalia Garcia Santos
Aimorés
2018

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