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01 Terapia Nutricional para Pacientes Diabéticos

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Terapia 
Nutricional 
para Pacientes 
Diabéticos 
“DE ACORDO COM AS 
NOVAS DIRETRIZES ABD
2016”
José Gerardo Barreto Júnior
Facilitador 
▪Mestrando em Saúde Coletiva e Gestão Hospitalar –
FACNORTE 2014
▪Extensão em Nutrição Esportiva – SENAC 2011
▪Especialista em Nutrição Clínica e Metabólica – UNICEL 2011
▪Bacharelado em Nutrição – UNIP 2010
Atividades Desenvolvidas 
▪ Professor Universitário – FAMETRO / UNIP
▪ Orientador e co-orientador de TCC – FAMETRO / UNIP
▪ Professor de pós graduação Lato Sensu – ENAF e FAMETRO
▪ Responsável técnico da Clínica Escola de Nutrição – FAMETRO.
▪ Atendimento Home Care.
▪ Pesquisador Institucional - FAMETRO e UNIP 
▪ Atendimento Ambulatorial - PSICOMED 
Surgimento da DM
▪ A atual epidemia da DM.
▪ Mudanças no estilo de vida da população.
▪ Aumento da ingestão energética e redução da
atividade física que, em conjunto com sobrepeso e
obesidade, parecem exercer papel preponderante no
aparecimento do diabetes.
Terapia Nutricional no DM.
▪ Enfatizada desde a descoberta do DM.
▪ Função desafiadora na prevenção, no
gerenciamento da doença existente e na
prevenção do desenvolvimento das
complicações decorrentes.
▪ Evidências científicas têm demonstrado que a intervenção nutricional apresenta
impacto importante na redução da hemoglobina glicada (HbA1c) em pessoas
com diabetes tipos 1 e 2, após 3 a 6 meses de seguimento com profissional
especialista, independentemente do tempo de diagnóstico da doença.
Conduta Nutricional
▪ Baseia-se em alimentação variada e equilibrada que atenda às necessidades nutricionais,
considerando todas as fases da vida.
▪ Manutenção/obtenção de peso saudável.
▪ Glicemias estáveis tanto no jejum quanto
nos períodos pré e pós-prandiais, níveis de
lipídios séricos e pressóricos adequados.
▪ Uso de fármacos para a prevenção de
complicações de curto e médio prazos
Educação Nutricional em 
Diabetes 
Educação Nutricional 
▪ Educação para autogestão do diabetes é o processo de facilitar conhecimentos, 
habilidades e capacidades necessários para o autocuidado da doença.
1. Tomada de decisão
2. Comportamentos de autogerenciamento
3. Resolução de problemas 
4. Colaboração ativa com a equipe de saúde, 
Melhorando assim os resultados clínicos, estado de saúde e qualidade de vida de uma 
maneira eficaz em termos de custos.
▪ Comportamentos saudáveis é apropriada para um programa de autogerenciamento do
diabetes.
▪ Servindo como base para pessoas com a doença incorporarem uma alimentação
saudável em seu autocuidado e estilo de vida.
▪ Essa construção apoia mudanças na
dieta e atividade física e tem como
objetivo conseguir a perda de peso
ou manutenção.
Planejamento Alimentar 
▪ Educar as pessoas com diabetes a
seguir um plano de alimentação
saudável deve ser prioridade para todos
os programas de diabetes.
Família 
▪ Paciente e familiares inseridos no programa de educação alimentar a partir do
diagnóstico!
▪ Mediante conscientização da importância do autocuidado e da independência quanto a
decisões e atitudes em relação à alimentação para o controle do DM.
▪ A alimentação está diretamente
relacionada com questões
psicossociais e culturais, sendo,
portanto, necessário que essas
abordagens estejam inseridas no
processo educativo!
Composição Nutricional 
do Plano Alimentar 
Recomendações 
Balanço Energético 
▪ Pacientes com Sobrepeso e Obesos com
DM2 ou em risco para DM, redução do
consumo de energia, mantendo o padrão
alimentar saudável.
▪ 80 a 90% das pessoas com DM2 estão
com sobrepeso ou obesas.
▪ Restrição de energia para alcançar perda
de peso é a consideração primária.
Balanço Energético 
▪ Perda de 5 a 10% do peso corporal, leva o paciente a melhora substancial a
sensibilidade à insulina, o controle glicêmico, a hipertensão e a dislipidemia.
Carboidratos 
▪ Recomendações semelhantes às definidas para a população geral (45 a 60% do
VET).
▪ CHO é um importante preditor da glicemia pós-prandial, contudo os alimentos que
contêm esse nutriente são também fontes importantes de energia, fibra, vitaminas,
mineiras e contribui com a palatabiliadade da dieta.
CHO x Insulina
▪ Alguns estudos evidenciam que adequadas concentrações de carboidratos melhoram
a sensibilidade à ação da insulina, e a Organização Mundial da Saúde não recomenda
concentrações inferiores a 130 g/dia desse macronutriente.
▪ A quantidade de carboidratos e insula são os fatores mais importante que
influenciam a resposta após as refeições.
Contagem de CHO
▪ Os carboidratos devem ser monitorados pela sua
contagem ou substituição, considerando os grupos de
alimentos.
▪ Procedimento Fundamental para alcançar o controle
glicêmico.
IG – Índice Glicêmico 
▪ Resposta glicêmica pode ser quantificado também pelo índice glicêmico (IG).
▪ IG fornece uma avaliação da qualidade dos CHO contidos nos alimentos baseados
em sua habilidade de aumentar a glicose no sangue.
▪ Teoria interessante, porém na prática revela limitações e tem suscitado
controvérsias.
▪ Fatores que influencias o IG: origem, clima, solo, preparo, tempo de cozimento.
IG
▪ Apesar de a literatura a respeito do índice glicêmico (IG) e carga glicêmica (CG) em
indivíduos com diabetes ser controversa em alguns aspectos, reduções de HbA1c de
0,2 a 0,5% foram demonstradas em alguns estudos, após uso de dietas com baixo
IG.
▪ Não se recomenda utilizar o mesmo como estratégia primária de tratamento
nutricional para diabetes.
Sacarose 
▪ Não aumenta mais a glicemia do que outros carboidratos quando ingerida em
quantidades equivalentes.
▪ Dessa maneira, seu consumo pode ser inserido no contexto de uma dieta saudável
contribuindo com 10% do requerimento energético definidos para esse nutriente.
▪ No entanto, deve ser substituí da por outra fonte de carboidrato ou, se adicionada,
deve ser compensada com doses adicionais de insulina ou outro medicamento
hipoglicemiante
Frutose 
▪ A frutose consumida como “frutose livre” pode resultar em melhor controle glicêmico
em comparação com a ingestão isocalórica de sacarose ou amido.
▪ Não é suscetível de ter efeitos prejudiciais sobre os triglicerídeos.
▪ Contanto que a ingestão não seja excessiva (até 12% da energia ingerida).
ATENÇÃO
▪ Limitar ou evitar o consumo de bebidas
adoçadas com açúcar (a partir de
qualquer adoçante, incluindo a frutose,
xarope de milho e sacarose) para
reduzir o risco de ganho de peso e piora
do perfil cardimetabólico.
Fibras 
▪ Atenuação a resposta à insulina auxiliando na prevenção do DM2
▪ Fibras solúveis com efeitos benéficos na glicemia e no metabolismo lipídico, além de
auxiliar no retardo do esvaziamento gástrico, contribuindo positivamente para o
controle glicêmico pós-prandial.
▪ Fibras Insolúveis agem para a saciedade e o controle de peso, além de preservar a
saúde intestinal.
▪ Recomendação de 30 a 50g por dia, sendo no mínimo de 14g/1.000kcal.
Lipídeos 
▪ Recomendação total de lipídios ainda é inconclusivo, devendo a meta ser individualizada.
▪ A qualidade do ácido graxo é mais importante do que a quantidade!
▪ Sua distribuição deve ser baseada na avaliação individualizada e nos padrões alimentares.
▪ Recomendação de 25 a 35% do VET
OBS: Recomendação não especifica, pois baixo consumo de lipídeos elevam o consumo de CHO 
que aumentam o risco cardiovascular!
Ômega 3
▪ Consumo de ácido graxos ômega 3 está associado a menor evidência de DM2
▪ Suplementação de ômega 3 está associado a redução de TG em DM, bem como modula a
resposta inflamatória diminuição dos riscos cardiovasculares.
OBS:Em altas doses (4 a 10g ao dia) reduzem os TG e aumentam discretamente o HDL-
c, podendo entretanto elevar o LDL-c.
Proteínas 
▪ Evidência inconclusivas sobre sua
recomendação para otimização da glicemia ou
redução dos riscos das doenças
cardiovasculares em DM.
▪ Prescrição individualizadas, considerando o
diagnóstico nutricional e o controle glicêmico.
▪ PTN recomendação de 15 a 20% para DM com
função renal normal ou 0,8 a 1 g/kg/peso
Dietas NormoPTN x Dietas HiperPTN
para controle de peso em DM
▪ Dietas hipocalóricas com oferta adequada de CHO, PTN e LIP
▪ Dietas hipocalóricas, hipoCHO, NormoLIP e HiperPTN
Perda de Peso é semelhante entre os dois grupos!
Vitaminas e Minerais 
▪ Deficiências de Vitaminas e Mineiras é frequente em indivíduos com DM.
▪ Para atingir o paciente deve ter um plano alimentar variável!
▪ Uma das possíveis causas da neuropatia diabética é a deficiência de vitamina B12, pois
o uso prolongado de metformina causa a deficiência dessa vitamina, sendo necessário
a suplementação.
Recomendações: igual aos indivíduos não portadores de DM de acordo com a faixa 
etária.
Sódio 
▪ Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde (MS) e a Sociedade
Brasileira de Cardiologia (SBC);
▪ Consumo de sódio deve ser limitado a 2.000 mg/dia,
▪ Equivale a 5 g de sal de cozinha, ou seja, no máximo 3 colheres de café rasas de sal (3 g de sal +
2 g de sal dos próprios alimentos).
▪ Portadores de DM apresentam risco aumentado para HAS e DCV.
▪ Adotar dieta DASH
Bebidas Alcoólicas 
▪ As mesmas precauções com relação ao consumo
de álcool na população em geral aplicam-se a
pessoas com diabetes.
▪ Bebidas alcoólicas + refeição (principalmente rica
em CHO) = maiores níveis glicêmicos em DM2.
▪ Dependendo da natureza do CHO ou do período de
jejum, poderá ocorrer hipoglicemia reativa!
Recomendações de Bebidas alcoólicas para DM
▪ Recomendações de bebidas alcoólicas para adultos DM
▪ Limitação de 1 dose ou menos para mulheres e 2 doses ou menos para homens
Entende-se por 1 dose 
▪ 150 ml de vinho (1 taça)
▪ 360 ml de cerveja (1 lata pequena) 
▪ 45 ml de destilados (1 dose com dosador padrão)
▪ Média a 15 g de etanol
ATENÇÃO !
▪ Nesses casos, deve ser ingerido com carboidrato antes e/ou durante o uso da
bebida, sendo necessário, em alguns casos, ajuste na dose de insulina.
▪ Se exercício físico acompanhar a bebida alcoólica, em período noturno, o
monitoramento da glicemia deverá ser feito durante a noite e no dia seguinte
Ingestão excessiva de etanol (> 30 g/dia)
▪ Alteração da homeostase glicêmica.
▪ Elevação da resistência à insulina.
▪ Hipertrigliceridemia e pressão
arterial.
▪ Risco para acidente vascular cerebral.
Obrigado 
E-MAIL: GERARDONUTRI@HOTMAIL.COM
FACE: GERARDONUTRI
FONE (92) 98801-9521

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