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Prévia do material em texto

Câmara Municipal de Sumaré/SP 
 
 
 
Técnico Legislativo 
 
 
 
Língua Portuguesa 
Interpretação de Texto. ...................................................................................................................................................... 1 
Significação das palavras: sinônimos, antônimos, sentido próprio e figurado das palavras. ................................ 2 
Ortografia Oficial. ................................................................................................................................................................ 3 
Pontuação. ............................................................................................................................................................................ 8 
Acentuação. .......................................................................................................................................................................... 9 
Emprego das classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, 
conjunção (classificação e sentido que imprime às relações entre as orações). ................................................... 11 
Concordância verbal e nominal. .................................................................................................................................... 34 
Regência verbal e nominal. ............................................................................................................................................. 37 
Crase. .................................................................................................................................................................................. 41 
 
 
 
Matemática 
Resolução de situações-problema. Números Inteiros: Operações, Propriedades, Múltiplos e Divisores; 
Números Racionais: Operações e Propriedades. ........................................................................................................... 1 
Números e Grandezas Diretamente e Inversamente Proporcionais: Razões e Proporções, ................................. 8 
Divisão Proporcional, ...................................................................................................................................................... 11 
Regra de Três Simples e Composta. .............................................................................................................................. 14 
Porcentagem. .................................................................................................................................................................... 17 
Juros Simples. .................................................................................................................................................................... 18 
Sistema de Medidas Legais. ............................................................................................................................................ 20 
Conceitos básicos de geometria: cálculo de área e cálculo de volume. ................................................................... 23 
 
 
 
Conhecimentos Básicos de Legislação 
Lei Orgânica do Município de Sumaré .............................................................................................................................. 1 
Regimento Interno da Câmara Municipal de Sumaré ................................................................................................. 32 
 
 
 
Noções de Informática 
Noções básicas de armazenamento de dados: arquivos, pastas, programas; .......................................................... 1 
MS Office: Word, Excel, PowerPoint e Outlook (Versão 2007 e/ou versão atualizada); ........................................ 5 
Conceitos básicos e características do sistema operacional Windows; .................................................................. 47 
Conceitos e modos de utilização de ferramentas Internet Explorer; ...................................................................... 55 
Conceitos básicos de segurança da Informação com foco no comportamento do usuário. ................................ 59 
 
 
Apostila Digital Licenciada para Fabiano Romano Raimundo - fabiano_raimundo@msn.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Denis Fernando
Realce
Denis Fernando
Realce
Denis Fernando
Realce
Denis Fernando
Realce
Denis Fernando
Realce
Denis Fernando
Realce
Denis Fernando
Realce
Conhecimentos Específicos 
Direito Administrativo. ....................................................................................................................................................... 1 
Lei de Responsabilidade Fiscal. ......................................................................................................................................... 5 
Constituição Federal da República do Brasil: artigos 7º, 37 incisos I a V, VIII, XIII, XVI e XVIII, ......................... 18 
Constituição Estadual. ...................................................................................................................................................... 20 
Noções de Direito Administrativo: Princípios da Administração Pública, .............................................................. 59 
Administração direta, indireta e fundacional, .............................................................................................................. 63 
Controle da Administração Pública, ............................................................................................................................... 70 
Contrato administrativo, .................................................................................................................................................. 75 
Serviços públicos, .............................................................................................................................................................. 83 
Bens públicos, .................................................................................................................................................................... 90 
Regime constitucional dos servidores públicos civis; ................................................................................................ 95 
Noções de Direito Constitucional: A organização dos Poderes, O Poder Legislativo, O Processo Legislativo, O 
Poder Executivo. .............................................................................................................................................................. 105 
 
 
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Denis Fernando
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A apostila OPÇÃO não está vinculada a empresa organizadora do concurso público a que se destina, 
assim como sua aquisição não garante a inscrição do candidato ou mesmo o seu ingresso na carreira 
pública. 
 
O conteúdo dessa apostila almeja abordar os tópicos do edital de forma prática e esquematizada, 
porém, isso não impede que se utilize o manuseio de livros, sites, jornais, revistas, entre outros meios 
que ampliem os conhecimentos do candidato, visando sua melhor preparação. 
 
Atualizações legislativas, que não tenham sido colocadas à disposição até a data da elaboração da 
apostila, poderão ser encontradas gratuitamente no site das apostilas opção, ou nos sites 
governamentais. 
 
Informamos que não são de nossa responsabilidade as alterações e retificações nos editais dos 
concursos, assim como a distribuição gratuita do material retificado, na versão impressa,tendo em vista 
que nossas apostilas são elaboradas de acordo com o edital inicial. Porém, quando isso ocorrer, inserimos 
em nosso site, www.apostilasopcao.com.br, no link “erratas”, a matéria retificada, e disponibilizamos 
gratuitamente o conteúdo na versão digital para nossos clientes. 
 
Caso haja dúvidas quanto ao conteúdo desta apostila, o adquirente deve acessar o site 
www.apostilasopcao.com.br, e enviar sua dúvida, que será respondida o mais breve possível, assim como 
para consultar alterações legislativas e possíveis erratas. 
 
Também ficam à disposição do adquirente o telefone (11) 2856-6066, dentro do horário comercial, 
para eventuais consultas. 
 
Eventuais reclamações deverão ser encaminhadas por escrito, respeitando os prazos instituídos no 
Código de Defesa do Consumidor. 
 
É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código 
Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostilas Opção, a opção certa para a sua realização. 
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LÍNGUA PORTUGUESA
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1Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Interpretação de texto.
Interpretação de textoÉ muito comum, entre os candidatos a um cargo público, a preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece porque lhes faltam informações específicas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a concursos públicos. Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder às questões relacionadas a textos.
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas 
entre si, formando um todo significativo capaz de produzir 
interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar).
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto 
original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.
Intertexto - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. 
Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma 
interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova. Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:
1. Identificar – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste 
caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem 
o tempo).2. Comparar – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.3. Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito. 4. Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo. 5. Parafrasear – é reescrever o texto com outras palavras.
Condições básicas para interpretar Fazem-se necessários: 
a) Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros 
literários, estrutura do texto), leitura e prática;
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do 
texto) e semântico; 
Observação – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, 
sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.
c) Capacidade de observação e de síntese e 
d) Capacidade de raciocínio. 
Interpretar X compreender 
Interpretar significa- explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.- Através do texto, infere-se que...- É possível deduzir que...- O autor permite concluir que...
- Qual é a intenção do autor ao afirmar que...
Compreender significa- intelecção, entendimento, atenção ao que realmente está escrito.- o texto diz que...- é sugerido pelo autor que...
- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação...
- o narrador afirma...
Erros de interpretaçãoÉ muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais frequentes são: 
a) Extrapolação (viagem) Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação. 
b) Redução É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido. 
c) Contradição Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, consequentemente, errando a questão. Observação - Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor 
diz e nada mais. 
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um 
pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito. OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome 
oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes 
relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao antecedente. Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe 
um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:
que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas depende das condições da frase.
qual (neutro) idem ao anterior.
quem (pessoa)
cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o objeto possuído. 
como (modo) 
onde (lugar) 
quando (tempo) 
quanto (montante) Exemplo:
Falou tudo QUANTO queria (correto)Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria 
aparecer o demonstrativo O ). 
Dicas para melhorar a interpretação de textos
- Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a 
leitura;- Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo 
menos duas vezes;
- Inferir;
- Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
- Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
- Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão;
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2Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
- Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada 
questão;
- O autor defende ideias e você deve percebê-las;
QuestõesO uso da bicicleta no BrasilA utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez mais pessoas começama acreditar que a bicicleta é, numa comparação entre todos os meios de transporte, um dos que oferecem mais vantagens. A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e prioridade sobre os automotores.Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não consomem petróleo 
e produzem muito menos sucata de metais, plásticos e borracha; a diminuição dos congestionamentos por excesso de veículos 
motorizados, que atingem principalmente as grandes cidades; o 
favorecimento da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito 
bom; e a economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro, nos impostos.No Brasil, está sendo implantado o sistema de compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto 
em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos estratégicos.A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de 
um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas vezes, discussões e acidentes que poderiam ser evitados. Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso é tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos e deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para 
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de locomoção nas metrópoles brasileiras
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra devido à falta de regulamentação.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido incentivado em várias cidades.
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela maioria dos moradores.
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os demais meios de transporte.
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade arriscada e pouco salutar.
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos objetivos centrais do texto é
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do ciclista.
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta no Brasil.
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio de locomoção se consolidou no Brasil.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista deve dar prioridade ao pedestre.
03. Considere o cartum de Evandro Alves.
Afogado no Trânsito
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br)Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas.
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
Respostas
1. (B) / 2. (A) / 3. (D) 
Significação das palavras: 
sinônimos, antônimos, sentido 
próprio e figurado das palavras.
Significação das palavras
Na língua portuguesa, uma PALAVRA (do latim parabola, que 
por sua vez deriva do grego parabolé) pode ser definida como 
sendo um conjunto de letras ou sons de uma língua, juntamente 
com a ideia associada a este conjunto.
Sinônimos: são palavras de sentido igual ou aproximado. Exemplo:- Alfabeto, abecedário.- Brado, grito, clamor.- Extinguir, apagar, abolir, suprimir.- Justo, certo, exato, reto, íntegro, imparcial.Na maioria das vezes não é indiferente usar um sinônimo pelo outro. Embora irmanados pelo sentido comum, os sinônimos diferenciam-se, entretanto, uns dos outros, por 
matizes de significação e certas propriedades que o escritor não pode desconhecer. Com efeito, estes têm sentido mais amplo, 
aqueles, mais restrito (animal e quadrúpede); uns são próprios 
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3Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃOda fala corrente, desataviada, vulgar, outros, ao invés, pertencem 
à esfera da linguagem culta, literária, científica ou poética 
(orador e tribuno, oculista e oftalmologista, cinzento e cinéreo).A contribuição Greco-latina é responsável pela existência, em nossa língua, de numerosos pares de sinônimos. Exemplos:- Adversário e antagonista.- Translúcido e diáfano.- Semicírculo e hemiciclo.- Contraveneno e antídoto.- Moral e ética.- Colóquio e diálogo.- Transformação e metamorfose.- Oposição e antítese.O fato linguístico de existirem sinônimos chama-se sinonímia, palavra que também designa o emprego de sinônimos.
Antônimos: são palavras de significação oposta. Exemplos:- Ordem e anarquia.- Soberba e humildade.- Louvar e censurar.- Mal e bem.
A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido oposto ou negativo. Exemplos: Bendizer/maldizer, simpático/antipático, progredir/regredir, concórdia/discórdia, explícito/implícito, ativo/inativo, esperar/desesperar, comunista/anticomunista, simétrico/assimétrico, pré-nupcial/pós-nupcial.
Sentido Próprio e Figurado das Palavras
Pela própria definição acima destacada podemos perceber que a palavra é composta por duas partes, uma delas relacionada 
a sua forma escrita e os seus sons (denominada significante) e a 
outra relacionada ao que ela (palavra) expressa, ao conceito que 
ela traz (denominada significado).Em relação ao seu SIGNIFICADO as palavras subdividem-se assim:- Sentido Próprio - é o sentido literal, ou seja, o sentido comum que costumamos dar a uma palavra.
- Sentido Figurado - é o sentido “simbólico”, “figurado”, que podemos dar a uma palavra.Vamos analisar a palavra cobra utilizada em diferentes contextos:
1. A cobra picou o menino. (cobra = tipo de réptil peçonhento)2. A sogra dele é uma cobra. (cobra = pessoa desagradável, que 
adota condutas pouco apreciáveis)3. O cara é cobra em Física! (cobra = pessoa que conhece muito 
sobre alguma coisa, “expert”)No item 1 aplica-se o termo cobra em seu sentido comum 
(ou literal); nos itens 2 e 3 o termo cobra é aplicado em sentido 
figurado.
Podemos então concluir que um mesmo significante (parte 
concreta) pode ter vários significados (conceitos). Fonte:
http://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/oficial-de-justica-tjm-
sp/lingua-portuguesa-sentido-proprio-e-figurado-das-palavras.htmlQuestões
01. McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia, implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada transparência 
da coisa pública carrega consigo o risco de fim da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de que escolhemos participar.Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais, apenas em número de atualizações nas páginas e na capacidade dos usuários de distinguir essas variações como relevantes no 
conjunto virtualmente infinito das possibilidades das redes. Para 
achar o fio de Ariadne no labirinto das redes sociais, os usuários 
precisam ter a habilidade de identificar e estimar parâmetros, 
aprender a extrair informações relevantes de um conjunto finito de observações e reconhecer a organização geral da rede de que participam.
O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos recentes vinculados à dependência cada vez maior dos jovens 
a esses dispositivos é a “nomobofobia” (ou “pavor de ficar sem 
conexão no telefone celular”), descrito como a ansiedade e o 
sentimento de pânico experimentados por um número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo móvel ou 
quando ficam sem conexão com a Internet. Essa informação, como toda nova droga, ao embotar a razão e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio quanto um veneno para o espírito.(Vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes. 
Revista USP, no 92. Adaptado)As expressões destacadas nos trechos – meter o bedelho 
/ estimar parâmetros / embotar a razão – têm sinônimos adequados respectivamente em:
a) procurar / gostar de / ilustrar
b) imiscuir-se / avaliar / enfraquecer
c) interferir / propor / embrutecer
d) intrometer-se / prezar / esclarecer
e) contrapor-se / consolidar / iluminar
02. A entrada dos prisioneiros foi comovedora (...) Os combatentes contemplavam-nos entristecidos. Surpreendiam-
se; comoviam-se. O arraial, in extremis, punhalhes adiante, naquele armistício transitório, uma legião desarmada, mutilada faminta e claudicante, num assalto mais duro que o das trincheiras em fogo. Custava-lhes admitir que toda aquela gente inútil e frágil saísse tão numerosa ainda dos casebres bombardeados durante três meses. Contemplando-lhes os rostos baços, os arcabouços esmirrados e sujos, cujos molambos em tiras não encobriam lanhos, escaras e escalavros – a vitória tão longamente apetecida decaía de súbito. Repugnava aquele triunfo. Envergonhava. Era, com efeito, contraproducente compensação a tão luxuosos gastos de combates, de reveses e de milhares de vidas, o apresamento daquela caqueirada humana – do mesmo passo angulhenta e sinistra, entre trágica e imunda, passando-lhes pelos olhos, num longo enxurro de carcaças e molambos...Nem um rosto viril, nem um braço capaz de suspender uma arma, nem um peito resfolegante de campeador domado: mulheres, sem-número de mulheres, velhas espectrais, moças envelhecidas, velhas e moças indistintas na mesma 
fealdade, escaveiradas e sujas, filhos escanchados nos quadris 
desnalgados, filhos encarapitados às costas, filhos suspensos 
aos peitos murchos, filhos arrastados pelos braços, passando; 
crianças, sem-número de crianças; velhos, sem-número de 
velhos; raros homens, enfermos opilados, faces túmidas e mortas, de cera, bustos dobrados, andar cambaleante.(CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. 
Edição Especial. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.)Em qual das alternativas abaixo NÃO há um par de sinônimos? 
a) Armistício – destruição 
b) Claudicante – manco 
c) Reveses – infortúnios 
d) Fealdade – feiura 
e) Opilados – desnutridos
Respostas
01. B\02. A
Ortografia Oficial.
Ortografia
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto 
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4Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto 
fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante 
compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A 
forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é 
oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e consultar o dicionário sempre que houver dúvida.
O AlfabetoO alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. Veja:
a A (á) b B (bê)
c C (cê) d D (dê)
e E (é) f F (efe)
g G (gê ou guê) h H (agá)
i I (i) j J (jota)
k K (cá) l L (ele)
m M (eme) n N (ene)
o O (ó) p P (pê)
q Q (quê) r R (erre)
s S (esse) t T (tê)
u U (u) v V (vê)
w W (dáblio) x X (xis)
y Y (ípsilon) z Z (zê)Observação: emprega-se também o ç, que representa o fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
Emprego das letras K, W e YUtilizam-se nos seguintes casos:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados.
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados.Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional.
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km 
(quilômetro), Watt.
Emprego de X e Ch
Emprega-se o X:
1) Após um ditongo.Exemplos: caixa, frouxo, peixeExceção: recauchutar e seus derivados
2) Após a sílaba inicial “en”.Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo “en-”
Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), 
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
3) Após a sílaba inicial “me-”.Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhãoExceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas.Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
5) Nas seguintes palavras:bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, etc.
Emprega-se o dígrafo Ch:
1) Nos seguintes vocábulos:bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, 
chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc.
Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a origem da palavra. Veja os exemplos:gesso: Origina-se do grego gypsosjipe: Origina-se do inglês jeep.
Emprega-se o G:
1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugemExemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugemExceção: pajem
2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgioExemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio
3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), 
vertiginoso (de vertigem)
4) Nos seguintes vocábulos:algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.
Emprega-se o J:
1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jearExemplos:arranjar: arranjo, arranje, arranjem despejar: despejo, despeje, despejem gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeandoenferrujar: enferruje, enferrujem viajar: viajo, viaje, viajem
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exóticaExemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam jExemplos:laranja- laranjeiraloja- lojista lisonja - lisonjeador nojo- nojeiracereja- cerejeira varejo- varejista rijo- enrijecer jeito- ajeitar
4) Nos seguintes vocábulos:berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, traje, pegajento
Emprego das Letras S e Z
Emprega-se o S:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no radicalExemplos:análise- analisar catálise- catalisadorcasa- casinha, casebre liso- alisar
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título ou origemExemplos:burguês- burguesa inglês- inglesachinês- chinesa milanês- milanesa
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osaExemplos:catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosapalmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osaExemplos:catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose 
5) Após ditongosExemplos:coisa, pouso, lousa, náusea
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus 
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5Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃOderivadosExemplos:pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemosquis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemosrepus, repusera, repusesse, repuséssemos
7) Nos seguintes nomes próprios personativos:Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás
8) Nos seguintes vocábulos:abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc.
Emprega-se o Z:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no radicalExemplos:deslize- deslizar razão- razoável vazio- esvaziarraiz- enraizar cruz-cruzeiro 
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a partir de adjetivosExemplos:inválido- invalidez limpo-limpeza macio- maciez rígido- rigidezfrio- frieza nobre- nobreza pobre-pobreza surdo- surdez
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar substantivosExemplos:civilizar- civilização hospitalizar- hospitalizaçãocolonizar- colonização realizar- realização
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zitaExemplos:cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita
5) Nos seguintes vocábulos:azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc.
6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no 
contraste entre o S e o ZExemplos:
cozer (cozinhar) e coser (costurar)
prezar( ter em consideração) e presar (prender)
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior)
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os exemplos:exame exato exausto exemplo existir exótico inexorável
Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, XsExistem diversas formas para a representação do fonema /S/. Observe:
Emprega-se o S:Nos substantivos derivados de verbos terminados em “andir”,”ender”, “verter” e “pelir”Exemplos:expandir- expansão pretender- pretensão verter- versão expelir- expulsãoestender- extensão s u s p e n d e r - s u s p e n s ã o converter - conversão repelir- repulsão
Emprega-se Ç:Nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer”Exemplos:ater- atenção torcer- torçãodeter- detenção distorcer-distorção
manter- manutenção contorcer- contorção
Emprega-se o X:Em alguns casos, a letra X soa como SsExemplos:auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto, trouxe
Emprega-se Sc:Nos termos eruditosExemplos:acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.
Emprega-se Sç:Na conjugação de alguns verbosExemplos:nascer- nasço, nasçacrescer- cresço, cresçadescer- desço, desça
Emprega-se Ss:Nos substantivos derivados de verbos terminados em “gredir”, “mitir”, “ceder” e “cutir”Exemplos:agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão discutir- discussãoprogredir- progressão t r a n s m i t i r - t r a n s m i s s ã o exceder- excesso repercutir- repercussão
Emprega-se o Xc e o Xs:Em dígrafos que soam como SsExemplos:exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
Observações sobre o uso da letra X
1) O X pode representar os seguintes fonemas:/ch/ - xarope, vexame/cs/ - axila, nexo/z/ - exame, exílio/ss/ - máximo, próximo/s/ - texto, extenso
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci-Exemplos: excelente, excitar
Emprego das letras E e INa língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / pode não ser nítida. Observe:
Emprega-se o E:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uarExemplos:magoar - magoe, magoescontinuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos:cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc.
Emprega-se o I :
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uirExemplos:cair- caidoer- dói
influir- influi
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6Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra)Exemplos:
Anticristo, antitetânico
3) Nos seguintes vocábulos:
aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, etc.
Emprego das letras O e U
Emprega-se o O/U:
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de algumas palavras. Veja os exemplos:
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, 
realização)
soar (emitir som) e suar (transpirar)
Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, moleque.
Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua
Emprego da letra H
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. Conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, grafa-se desta forma devido a sua origem na forma latina hodie.
Emprega-se o H:
1) Inicial, quando etimológicoExemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh
Exemplos: flecha, telha, companhia
3) Final e inicial, em certas interjeiçõesExemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo elemento, se etimológicoExemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.
Observações:
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note que nos substantivos derivados como baiano, baianada ou baianinha ele não é utilizado.
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a letra “h” na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos sempre são grafados com h. Veja:
herbívoro, hispânico, hibernal.
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas
1) Utiliza-se inicial maiúscula:
a) No começo de um período, verso ou citação direta.Exemplos:Disse o Padre Antonio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.”“Auriverde pendão de minha terra,Que a brisa do Brasil beija e balança,Estandarte que à luz do sol encerraAs promessas divinas da Esperança…”
(Castro Alves)
Observações:- No início dos versos que não abrem período, é facultativo o uso da letra maiúscula.Por Exemplo:“Aqui, sim, no meu cantinho,vendo rir-me o candeeiro,gozo o bem de estar sozinhoe esquecer o mundo inteiro.”
- Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-se letra minúscula.Por Exemplo:“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
b) Nos antropônimos, reais ou fictícios.Exemplos:Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.
c) Nos topônimos, reais ou fictícios.Exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo.
d) Nos nomes mitológicos.Exemplos: Dionísio,Netuno.
e) Nos nomes de festas e festividades.Exemplos:Natal, Páscoa, Ramadã.
f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais.Exemplos: ONU, Sr., V. Ex.ª.
g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, políticos ou nacionalistas.Exemplos:
Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, União, etc.Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula quando são empregados em sentido geral ou indeterminado.Exemplo: Todos amam sua pátria.
Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula:
a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios.Exemplos:Rua da Liberdade ou rua da Liberdade Igreja do Rosário ou igreja do Rosário 
Edifício Azevedo ou edifício Azevedo
2) Utiliza-se inicial minúscula:
a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes.Exemplos: 
carro, flor, boneca, menino, porta, etc.
b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana.Exemplos:janeiro, julho, dezembro, etc.segunda, sexta, domingo, etc. primavera, verão, outono, inverno
c) Nos pontos cardeais.Exemplos:Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste. Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, sudoeste.Observação: quando empregados em sua forma absoluta, os pontos cardeais são grafados com letra maiúscula.Exemplos:
Nordeste (região do Brasil)
Ocidente (europeu)
Oriente (asiático)Lembre-se:Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, usa-se letra minúscula.Exemplo:“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
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7Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Emprego FACULTATIVO de letra minúscula:
a) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica.Exemplos:Crime e Castigo ou Crime e castigo Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredasEm Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido
b) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em nomes sagrados e que designam crenças religiosas.Exemplos:Governador Mário Covas ou governador Mário Covas Papa João Paulo II ou papa João Paulo II Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitorSanta Maria ou santa Maria.
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e disciplinas.Exemplos:Português ou portuguêsLínguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas modernasHistória do Brasil ou história do BrasilArquitetura ou arquiteturaFonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono24.php
Emprego do Porquê
Por 
Que
Orações Interrogativas(pode ser substituído por: por qual motivo, 
por qual razão)
Exemplo:
Por que devemos nos preocupar com o meio ambiente?
Equivalendo a “pelo qual” Exemplo:Os motivos por que não respondeu são desconhecidos.
Por 
Quê
Final de frases e seguidos de pontuação
Exemplos:Você ainda tem coragem de perguntar por quê?Você não vai? Por quê?Não sei por quê!
Porque
Conjunção que indica explicação ou causa
Exemplos:A situação agravou-se 
porque ninguém reclamou.Ninguém mais o espera, 
porque ele sempre se atrasa.Conjunção de Finalidade – equivale a “para 
que”, “a fim de que”.
Exemplos:Não julgues porque não te julguem.
Porquê
Função de substantivo – vem acompanhado de artigo ou pronome
Exemplos:Não é fácil encontrar o 
porquê de toda confusão.Dê-me um porquê de sua saída.
1. Por que (pergunta)
2. Porque (resposta)
3. Por quê (fim de frase: motivo)
4. O Porquê (substantivo)
Emprego de outras palavras
Senão: equivale a “caso contrário”, “a não ser”: Não fazia coisa nenhuma senão criticar.
Se não: equivale a “se por acaso não”, em orações adverbiais condicionais: Se não houver homens honestos, o país não sairá desta situação crítica.
Tampouco: advérbio, equivale a “também não”: Não compareceu, tampouco apresentou qualquer justificativa.
Tão pouco: advérbio de intensidade: Encontramo-nos tão 
pouco esta semana.
Trás ou Atrás = indicam lugar, são advérbios. 
Traz - do verbo trazer.
Vultoso: volumoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui.
Vultuoso: atacado de congestão no rosto: Sua face está 
vultuosa e deformada.
Questões
01. Que mexer o esqueleto é bom para a saúde já virou até sabedoria popular. Agora, estudo levanta hipóteses sobre 
........................ praticar atividade física..........................benefícios para a totalidade do corpo. Os resultados podem levar a novas terapias para reabilitar músculos contundidos ou mesmo para .......................... e restaurar a perda muscular que ocorre com o avanço da idade.
(Ciência Hoje, março de 2012)As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
(A) porque … trás … previnir
(B) porque … traz … previnir
(C) porquê … tras … previnir
(D) por que … traz … prevenir
(E) por quê … tráz … prevenir
02. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da frase abaixo: Não sei o _____ ela está com os olhos vermelhos, talvez seja _____ chorou. 
(A) porquê / porque;
(B) por que / porque;
(C) porque / por que;
(D) porquê / por quê;
(E) por que / por quê.
03. 
Considerando a ortografia e a acentuação da norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas estão, correta e respectivamente, preenchidas por:
(A) mal ... por que ... intuíto
(B) mau ... por que ... intuito
(C) mau ... porque ... intuíto
(D) mal ... porque ... intuito
(E) mal ... por quê ... intuito
04. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de acordo com a norma-padrão.Além disso, ___certamente ____entre nós ____do fenômeno da corrupção e das fraudes.
(A) a … concenso … acerca
(B) há … consenso … acerca
(C) a … concenso … a cerca
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8Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
(D) a … consenso … há cerca
(E) há … consenço … a cerca
05. Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam 
flexionadas de acordo com a norma-padrão.
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento.
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis.
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local.
(D) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos!
Respostas
01. D/02. B/03. D/4-B/5-D
Pontuação.
PontuaçãoOs sinais de pontuação são marcações gráficas que servem para compor a coesão e a coerência textual além de ressaltar 
especificidades semânticas e pragmáticas. Vejamos as principais funções dos sinais de pontuação conhecidos pelo uso da língua portuguesa.
Ponto1- Indica o término do discurso ou de parte dele.
- Façamos o que for preciso para tirá-la da situação em que 
se encontra.
- Gostaria de comprar pão, queijo, manteiga e leite.
- Acordei. Olhei em volta. Não reconheci onde estava.2- Usa-se nas abreviações - V. Exª. - Sr.
Ponto e Vírgula ( ; )1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma 
importância.- “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão 
a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; os de 
nenhum espírito dão pelo pão a alma...” (VIEIRA)2- Separa partes de frases que já estão separadas por vírgulas.- Alguns quiseram verão, praia e calor; outros montanhas, frio 
e cobertor.3- Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos, decreto de lei, etc.
- Ir ao supermercado;
- Pegar as crianças na escola;
- Caminhada na praia;- Reunião com amigos.
Dois pontos1- Antes de uma citação- Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:2- Antes de um aposto- Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à tarde 
e calor à noite.3- Antes de uma explicação ou esclarecimento- Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, vivendo a 
rotina de sempre.4- Em frases de estilo direto Maria perguntou: 
- Por que você não toma uma decisão?
Ponto de Exclamação1- Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto,súplica, etc.
- Sim! Claro que eu quero me casar com você!2- Depois de interjeições ou vocativos
- Ai! Que susto!
- João! Há quanto tempo!
Ponto de InterrogaçãoUsa-se nas interrogações diretas e indiretas livres.
“- Então? Que é isso? Desertaram ambos?” (Artur Azevedo)
Reticências1- Indica que palavras foram suprimidas.
- Comprei lápis, canetas, cadernos...2- Indica interrupção violenta da frase.
“- Não... quero dizer... é verdad... Ah!”3- Indica interrupções de hesitação ou dúvida
- Este mal... pega doutor?4- Indica que o sentido vai além do que foi dito- Deixa, depois, o coração falar...
Vírgula
Não se usa vírgula *separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamente entre si:
a) entre sujeito e predicado.
Todos os alunos da sala foram advertidos. Sujeito predicado
b) entre o verbo e seus objetos.
O trabalho custou sacrifício aos realizadores. V.T.D.I. O.D. O.I.
c) entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal.A surpreendente reação do governo contra os sonegadores despertou reações entre os empresários. adj. adnominal nome adj. adn. complemento nominal
Usa-se a vírgula:- Para marcar intercalação:
a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abundância, 
vem caindo de preço.
b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão 
produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos.
c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias 
não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir 
mão dos lucros altos.- Para marcar inversão:
a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): 
Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas.
b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos 
pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma.
c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio 
de 1982.- Para separar entre si elementos coordenados (dispostos 
em enumeração):
Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais.
- Para marcar elipse (omissão) do verbo:
Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.- Para isolar: - o aposto:
São Paulo, considerada a metrópole brasileira, possui um 
trânsito caótico. - o vocativo:
Ora, Thiago, não diga bobagem.
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9Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Questões
01. Assinale a alternativa em que a pontuação está corretamente empregada, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, experimentasse, a sensação de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
(B) Diante, da testemunha o homem abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensação, de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
(C) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
(D) Diante da testemunha, o homem, abriu a bolsa e, embora experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
(E) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, embora, experimentasse a sensação de violar uma intimidade, procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
02. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas da frase abaixo: “Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas devem 
ser consideradas ____ uma é a contribuição teórica que o trabalho 
oferece ___ a outra é o valor prático que possa ter.
A) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula
B) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
C) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
D) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
E) ponto e vírgula, vírgula, vírgula.
03. Os sinais de pontuação estão empregados corretamente em:
A) Duas explicações, do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a construção 
de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.
B) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a construção 
de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.
C) Duas explicações do treinamento para consultores 
iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.
D) Duas explicações do treinamento para consultores iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, mas, por outro lado, faltou falar das metas de vendas associadas aos dois temas.
E) Duas explicações, do treinamento para consultores 
iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar das metas, de vendas associadas aos dois temas.
04. Assinale a alternativa em que o período, adaptado da revista Pesquisa Fapesp de junho de 2012, está correto quanto à regência nominal e à pontuação.
(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente, 
seu espaço na carreira científica ainda que o avanço seja mais notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, do que em outros.
(B) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam rapidamente 
seu espaço na carreira científica; ainda que o avanço seja mais notável, em alguns países, o Brasil é um exemplo!, do que em outros.
(C) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam rapidamente 
seu espaço, na carreira científica, ainda que o avanço seja mais notável, em alguns países: o Brasil é um exemplo, do que em 
outros.
(D) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapidamente 
seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço seja mais notável em alguns países – o Brasil é um exemplo – do que em outros.
(E) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente, 
seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço seja mais 
notável em alguns países (o Brasil é um exemplo) do que em outros.
Resposta
1-C 2-C 3-B 4-D
Acentuação.
AcentuaçãoA acentuação é um dos requisitos que perfazem as regras estabelecidas pela Gramática Normativa. Esta se compõe de algumas particularidades, às quais devemos estar atentos, procurando estabelecer uma relação de familiaridade e, consequentemente, colocando-as em prática na linguagem escrita.
Regras básicas – Acentuação tônicaA acentuação tônica implica na intensidade com que são pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que se dá de forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As demais, como são pronunciadas com menos intensidade, são denominadas de átonas.
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas como:
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a 
última sílaba.Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica se evidencia na penúltima sílaba.Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível
Proparoxítonas - São aquelas em que a sílaba tônica se evidencia na antepenúltima sílaba.
Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibusComo podemos observar, mediante todos os exemplos mencionados, os vocábulos possuem mais de uma sílaba, mas em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente: são os chamados monossílabos, que, quando pronunciados, apresentam certa diferenciação quanto àintensidade.Tal diferenciação só é percebida quando os pronunciamos em uma dada sequência de palavras. Assim como podemos observar no exemplo a seguir:
“Sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor”.
Os monossílabos em destaque classificam-se como tônicos; os demais, como átonos (que, em, de).
Os Acentos Gráficos
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras “a”, “i”, “u” e sobre o “e” do grupo “em” - indica que estas letras representam as vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, público, parabéns. Sobre as letras “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre aberto. Ex.: herói – médico – céu(ditongos abertos)
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre fechado:
Ex.: tâmara – Atlântico – pêssego – supôs
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10Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com artigos e pronomes.Ex.: à – às – àquelas – àqueles
trema (¨) – De acordo com a nova regra, foi totalmente abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros.
Ex.: mülleriano (de Müller)
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais nasais.Ex.: coração – melão – órgão – ímã
Regras fundamentais:
Palavras oxítonas:Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, 
“em”, seguidas ou não do plural(s):
Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s)Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos ou não de “s”.Ex.: pá – pé – dó – há
Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, seguidas de lo, la, los, las.respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo
Paroxítonas:Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:
- i, istáxi – lápis – júri
- us, um, unsvírus – álbuns – fórum
- l, n, r, x, psautomóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps
- ã, ãs, ão, ãos
ímã – ímãs – órfão – órgãos- Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Repare que essa palavra apresenta as terminações das paroxítonas que são 
acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM =fórum), R, X, Ã, ÃO. Assim 
ficará mais fácil a memorização!
- ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”.
água – pônei – mágoa – jóquei
Regras especiais:Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” ( ditongos abertos), que antes eram acentuados, perderam o acento de acordo com a nova regra, mas desde que estejam em palavras paroxítonas. Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma 
palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são 
acentuados. Mas caso não forem ditongos perdem o acento. Ex.:
Antes Agoraassembléia assembleiaidéia ideiajibóia jiboia
apóia (verbo apoiar) apoia
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, acompanhados 
ou não de “s”, haverá acento:Ex.: saída – faísca – baú – país – LuísObservação importante:Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato quando vierem depois de ditongo: Ex.:
Antes Agorabocaiúva bocaiuvafeiúra feiuraO acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. Ex.:
Antes Agoracrêem creemvôo voo- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos que, 
no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais acento como antes: CRER, DAR, LER e VER.Repare:
1-) O menino crê em você Os meninos creem em você.
2-) Elza lê bem! Todas leem bem!
3-) Espero que ele dê o recado à sala. Esperamos que os dados deem efeito!
4-) Rubens vê tudo! Eles veem tudo!- Cuidado! Há o verbo vir: Ele vem à tarde!Eles vêm à tarde!Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z:Ra-ul, ru-im, con-tri-bu-in-te, sa-ir, ju-izNão se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem seguidas do dígrafo nh:ra-i-nha, ven-to-i-nha.Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica:xi-i-ta, pa-ra-cu-u-baAs formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” não serão mais acentuadas. Ex.:
Antes Depois
apazigúe (apaziguar) apazigue
argúi (arguir) arguiAcentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do plural de:ele tem – eles têmele vem – eles vêm (verbo vir)A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter, deter, abster. ele contém – eles contêmele obtém – eles obtêmele retém – eles retêmele convém – eles convêmNão se acentuam mais as palavras homógrafas que antes eram acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes 
(regra do acento diferencial). Apenas em algumas exceções, como:A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do 
pretérito perfeito do modo indicativo) ainda continua 
sendo acentuada para diferenciar-se de pode (terceira 
pessoa do singular do presente do indicativo). Ex: Ela pode fazer isso agora.Elvis não pôde participar porque sua mão não deixou... 
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11Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃOO mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da preposição por.- Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colocar”, então estaremos trabalhando com um verbo, portanto: “pôr”; nos outros casos, “por” preposição. Ex:Faço isso por você.
Posso pôr (colocar) meus livros aqui?
Questões
01. “Cadáver” é paroxítona, pois:
A) Tem a última sílaba como tônica.
B) Tem a penúltima sílaba como tônica.
C) Tem a antepenúltima sílaba como tônica.
D) Não tem sílaba tônica.
02. Assinale a alternativa correta.A palavra faliu contém um:
A) hiato
B) dígrafo
C) ditongo decrescente
D) ditongo crescente
03. Em “O resultado da experiência foi, literalmente, aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada pelo mesmo motivo que:
A) túnel
B) voluntário
C) até
D) insólito
E) rótulos
Respostas
1-B / 2-C / 3-B
Emprego das classes de 
palavras: substantivo, adjetivo, 
numeral, pronome, verbo, 
advérbio, preposição, conjunção 
(classificação e sentido que 
imprime às relações entre as 
orações).
Classes de Palavras
SubstantivoTudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos também nomeiam:-lugares: Alemanha, Porto Alegre...-sentimentos: raiva, amor...-estados: alegria, tristeza...-qualidades: honestidade, sinceridade...-ações: corrida, pescaria...
Morfossintaxe do substantivoNas orações de língua portuguesa, o substantivo em geral exerce funções diretamente relacionadas com o verbo: atua como núcleo do sujeito, dos complementos verbais (objeto 
direto ou indireto) e do agente da passiva. Pode ainda funcionar como núcleo do complemento nominal ou do aposto, como núcleo do predicativo do sujeito ou do objeto ou como núcleo do vocativo. Também encontramos substantivos como núcleos de adjuntos adnominais e de adjuntos adverbiais - quando essas funções são desempenhadas por grupos de palavras. 
Classificação dos Substantivos
1- Substantivos Comuns e Próprios
Observe a definição:
s.f. 1: Povoação maior que vila, com muitas casas e edifícios, dispostos em ruas e avenidas (no Brasil, toda a sede de município 
é cidade). 2. O centro de uma cidade (em oposição aos bairros).Qualquer “povoação maior que vila, com muitas casas e 
edifícios, dispostos em ruas e avenidas” será chamada cidade. 
Isso significa que a palavra cidade é um substantivo comum.Substantivo Comum é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma genérica.
cidade, menino, homem, mulher, país, cachorro.Estamos voando para Barcelona. O substantivo Barcelona designa apenas um ser da espécie cidade. Esse substantivo é próprio. Substantivo Próprio: é aquele que designa os seres de uma mesma espéciede forma particular.
Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil.
2 - Substantivos Concretos e AbstratosLÂMPADA MALAOs substantivos lâmpada e mala designam seres com existência própria, que são independentes de outros seres. São assim, substantivos concretos.Substantivo Concreto: é aquele que designa o ser que existe, independentemente de outros seres.
Obs.: os substantivos concretos designam seres do mundo real e do mundo imaginário.Seres do mundo real: homem, mulher, cadeira, cobra, Brasília, etc. Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d’água, fantasma, etc. Observe agora:Beleza expostaJovens atrizes veteranas destacam-se pelo visual.O substantivo beleza designa uma qualidade.Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que dependem de outros para se manifestar ou existir.Pense bem: a beleza não existe por si só, não pode ser observada. Só podemos observar a beleza numa pessoa ou coisa que seja bela. A beleza depende de outro ser para se manifestar. Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato.Os substantivos abstratos designam estados, qualidades, ações e sentimentos dos seres, dos quais podem ser abstraídos, e sem os quais não podem existir.
vida (estado), rapidez (qualidade), viagem (ação), saudade 
(sentimento). 
3 - Substantivos ColetivosEle vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, outra abelha, mais outra abelha.Ele vinha pela estrada e foi picado por várias abelhas.Ele vinha pela estrada e foi picado por um enxame.Note que, no primeiro caso, para indicar plural, foi necessário repetir o substantivo: uma abelha, outra abelha, mais outra abelha...No segundo caso, utilizaram-se duas palavras no plural.No terceiro caso, empregou-se um substantivo no singular 
(enxame) para designar um conjunto de seres da mesma espécie 
(abelhas).O substantivo enxame é um substantivo coletivo.Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, mesmo estando no singular, designa um conjunto de seres da mesma espécie.
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12Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Formação dos Substantivos
Substantivos Simples e CompostosChuva - subst. Fem. 1 - água caindo em gotas sobre a terra.O substantivo chuva é formado por um único elemento ou radical. É um substantivo simples.Substantivo Simples: é aquele formado por um único elemento.Outros substantivos simples: tempo, sol, sofá, etc. Veja agora: O substantivo guarda-chuva é formado por dois elementos 
(guarda + chuva). Esse substantivo é composto.Substantivo Composto: é aquele formado por dois ou mais elementos.
Outros exemplos: beija-flor, passatempo. 
Substantivos Primitivos e Derivados
Meu limão meu limoeiro,
meu pé de jacarandá...O substantivo limão é primitivo, pois não se originou de nenhum outro dentro de língua portuguesa.Substantivo Primitivo: é aquele que não deriva de nenhuma outra palavra da própria língua portuguesa.O substantivo limoeiro é derivado, pois se originou a partir da palavra limão.Substantivo Derivado: é aquele que se origina de outra palavra.
Flexão dos substantivosO substantivo é uma classe variável. A palavra é variável 
quando sofre flexão (variação). A palavra menino, por exemplo, pode sofrer variações para indicar:Plural: meninosFeminino: meninaAumentativo: meninãoDiminutivo: menininho
Flexão de GêneroGênero é a propriedade que as palavras têm de indicar 
sexo real ou fictício dos seres. Na língua portuguesa, há dois gêneros: masculino e feminino. Pertencem ao gênero masculino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos o, os, um, uns. Veja estes títulos de filmes:
O velho e o mar
Um Natal inesquecível
Os reis da praia Pertencem ao gênero feminino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos a, as, uma, umas:
A história sem fim
Uma cidade sem passado
As tartarugas ninjas
Substantivos Biformes e Substantivos Uniformes
Substantivos Biformes (= duas formas): ao indicar nomes de seres vivos, geralmente o gênero da palavra está relacionado ao sexo do ser, havendo, portanto, duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Observe: gato – gata, homem 
– mulher, poeta – poetisa, prefeito - prefeita
Substantivos Uniformes: são aqueles que apresentam uma única forma, que serve tanto para o masculino quanto para o 
feminino. Classificam-se em:
- Epicenos: têm um só gênero e nomeiam bichos.
a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré 
fêmea.
- Sobrecomuns: têm um só gênero e nomeiam pessoas.
a criança, a testemunha, a vítima, o cônjuge, o gênio, o ídolo, 
o indivíduo.
- Comuns de Dois Gêneros: indicam o sexo das pessoas por meio do artigo.
o colega e a colega, o doente e a doente, o artista e a artista.
Saiba que:- Substantivos de origem grega terminados em ema ou oma, são masculinos.
o axioma, o fonema, o poema, o sistema, o sintoma, o teorema.- Existem certos substantivos que, variando de gênero, 
variam em seu significado.
o rádio (aparelho receptor) e a rádio (estação emissora) o 
capital (dinheiro) e a capital (cidade)
Formação do Feminino dos Substantivos Biformes
a) Regra geral: troca-se a terminação -o por -a.aluno - aluna
b) Substantivos terminados em -ês: acrescenta-se -a ao masculino.freguês - freguesa
c) Substantivos terminados em -ão: fazem o feminino de três formas:- troca-se -ão por -oa. = patrão – patroa - troca-se -ão por -ã. = campeão - campeã- troca-se -ão por ona. = solteirão - solteironaExceções: barão – baronesa ladrão- ladra sultão - sultana
d) Substantivos terminados em -or:- acrescenta-se -a ao masculino = doutor – doutora - troca-se -or por -triz: = imperador - imperatriz
e) Substantivos com feminino em -esa, -essa, -isa:cônsul - consulesa abade - abadessa poeta - poetisaduque - duquesa conde - condessa profeta - profetisa
f) Substantivos que formam o feminino trocando o -e final por -a:elefante - elefanta
g) Substantivos que têm radicais diferentes no masculino e no feminino:bode – cabra boi - vaca
h) Substantivos que formam o feminino de maneira especial, isto é, não seguem nenhuma das regras anteriores:czar – czarina réu - ré
Formação do Feminino dos Substantivos Uniformes
- Epicenos:
Novo jacaré escapa de policiais no rio Pinheiros.Não é possível saber o sexo do jacaré em questão. Isso ocorre porque o substantivo jacaré tem apenas uma forma para indicar o masculino e o feminino.Alguns nomes de animais apresentam uma só forma para designar os dois sexos. Esses substantivos são chamados de epicenos. No caso dos epicenos, quando houver a necessidade 
de especificar o sexo, utilizam-se palavras macho e fêmea.
A cobra macho picou o marinheiro.
A cobra fêmea escondeu-se na bananeira.
Sobrecomuns:
Entregue as crianças à natureza.A palavra crianças refere-se tanto a seres do sexo masculino, quanto a seres do sexo feminino. Nesse caso, nem o artigo nem 
um possível adjetivo permitem identificar o sexo dos seres a que se refere a palavra. Veja:
A criança chorona chamava-se João.
A criança chorona chamava-se Maria.Outros substantivos sobrecomuns: a criatura = João é uma boa criatura. Maria é uma boa criatura.o cônjuge = O cônjuge de João faleceu. O cônjuge de Marcela faleceu
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13Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃO
Comuns de Dois Gêneros:
Motorista tem acidente idêntico 23 anos depois.Quem sofreu o acidente: um homem ou uma mulher?É impossível saber apenas pelo título da notícia, uma vez que a palavra motorista é um substantivo uniforme. O restante da notícia informa-nos de que se trata de um homem.A distinção de gênero pode ser feita através da análise do artigo ou adjetivo, quando acompanharem o substantivo.
o colega - a colega
um jovem - uma jovem
artista famoso - artista famosa- A palavrapersonagem é usada indistintamente nos dois gêneros.
a) Entre os escritores modernos nota-se acentuada preferência pelo masculino:
O menino descobriu nas nuvens os personagens dos contos de 
carochinha.
b) Com referência a mulher, deve-se preferir o feminino:
O problema está nas mulheres de mais idade, que não aceitam 
a personagem.
Não cheguei assim, nem era minha intenção, a criar uma 
personagem.
- Diz-se: o (ou a) manequim Marcela, o (ou a) modelo 
fotográfico Ana Belmonte.
Observe o gênero dos substantivos seguintes:
Masculinos o tapao eclipseo lança-perfumeo dó (pena)o sanduícheo clarineteo champanhao sósiao maracajá o clão hosanao herpeso pijama
Femininos a dinamitea áspidea dermea hélicea alcíone
a filoxera
a clâmidea omoplataa cataplasmaa panea mascotea gênesea entorsea libido- São geralmente masculinos os substantivos de origem grega terminados em -ma:
o grama (peso)o quilogramao plasmao apostemao diagrama o epigramao telefonemao estratagemao dilemao teorema o apotegmao tremao eczema
o edemao magma 
Exceções: a cataplasma, a celeuma, a fleuma, etc. 
Gênero dos Nomes de Cidades:Com raras exceções, nomes de cidades são femininos.
A histórica Ouro Preto.
A dinâmica São Paulo.
A acolhedora Porto Alegre.
Uma Londres imensa e triste. Exceções: o Rio de Janeiro, o Cairo, o Porto, o Havre.
Gênero e Significação:
Muitos substantivos têm uma significação no masculino e outra no feminino.Observe:o baliza (soldado que, que à frente da tropa, indica os 
movimentos que se deve realizar em conjunto; o que vai à frente 
de um bloco carnavalesco, manejando um bastão) a baliza (marco, estaca; sinal que marca um limite ou 
proibição de trânsito)
o cabeça (chefe) 
a cabeça (parte do corpo)
o cisma (separação religiosa, dissidência) 
a cisma (ato de cismar, desconfiança)
o cinza (a cor cinzenta) 
a cinza (resíduos de combustão)
o capital (dinheiro) 
a capital (cidade)
o coma (perda dos sentidos) 
a coma (cabeleira)
o coral (pólipo, a cor vermelha, canto em coro) 
a coral (cobra venenosa)o crisma (óleo sagrado, usado na administração da crisma e 
de outros sacramentos) a crisma (sacramento da confirmação)
o cura (pároco) 
a cura (ato de curar)
o estepe (pneu sobressalente) 
a estepe (vasta planície de vegetação)
o guia (pessoa que guia outras) 
a guia (documento, pena grande das asas das aves)
o grama (unidade de peso) 
a grama (relva)
o caixa (funcionário da caixa) 
a caixa (recipiente, setor de pagamentos)
o lente (professor) 
a lente (vidro de aumento)
o moral (ânimo) 
a moral (honestidade, bons costumes, ética)
o nascente (lado onde nasce o Sol) 
a nascente (a fonte)
Flexão de Número do Substantivo
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14Língua Portuguesa
APOSTILAS OPÇÃOEm português, há dois números gramaticais: o singular, que indica um ser ou um grupo de seres, e o plural, que indica mais de um ser ou grupo de seres. A 
característica do plural é o “s” final. 
Plural dos Substantivos Simples
a) Os substantivos terminados em vogal, ditongo oral e “n” fazem o plural pelo acréscimo de “s”.pai – pais ímã - ímãs hífen - hifens (sem acento, no 
plural).Exceção: cânon - cânones.
b) Os substantivos terminados em “m” fazem o plural em “ns”.homem - homens.
c) Os substantivos terminados em “r” e “z” fazem o plural pelo acréscimo de “es”.revólver – revólveres raiz - raízesAtenção: O plural de caráter é caracteres.
d) Os substantivos terminados em al, el, ol, ul flexionam-se no plural, trocando o “l” por “is”.quintal - quintais caracol – caracóis hotel - hotéisExceções: mal e males, cônsul e cônsules.
e) Os substantivos terminados em “il” fazem o plural de duas maneiras: - Quando oxítonos, em “is”: canil - canis- Quando paroxítonos, em “eis”: míssil - mísseis.Obs.: a palavra réptil pode formar seu plural de duas 
maneiras: répteis ou reptis (pouco usada).
f) Os substantivos terminados em “s” fazem o plural de duas maneiras: - Quando monossilábicos ou oxítonos, mediante o acréscimo de “es”: ás – ases / retrós - retroses
- Quando paroxítonos ou proparoxítonos, ficam invariáveis: o lápis - os lápis / o ônibus - os ônibus.
g) Os substantivos terminados em “ao” fazem o plural de três maneiras.- substituindo o -ão por -ões: ação - ações- substituindo o -ão por -ães: cão - cães- substituindo o -ão por -ãos: grão - grãos
h) Os substantivos terminados em “x” ficam invariáveis: o látex - os látex.
Plural dos Substantivos CompostosA formação do plural dos substantivos compostos depende da forma como são grafados, do tipo de palavras que formam o composto e da relação que estabelecem entre si. Aqueles que são grafados sem hífen comportam-se como os substantivos simples:
aguardente e aguardentes girassol e girassóis
pontapé e pontapés malmequer e malmequeresO plural dos substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen costuma provocar muitas dúvidas e discussões. Algumas orientações são dadas a seguir:
a) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de: 
substantivo + substantivo = couve-flor e couves-flores substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homensnumeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras
b) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de: verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos
c) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de: substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colôniasubstantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vaporsubstantivo + substantivo que funciona como determinante 
do primeiro, ou seja, especifica a função ou o tipo do termo anterior.palavra-chave - palavras-chave bomba-relógio - bombas-relógionotícia-bomba - notícias-bombahomem-rã - homens-rã
d) Permanecem invariáveis, quando formados de: verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas
e) Casos Especiaiso louva-a-deus e os louva-a-deuso bem-te-vi e os bem-te-viso bem-me-quer e os bem-me-quereso joão-ninguém e os joões-ninguém.
Plural das Palavras SubstantivadasAs palavras substantivadas, isto é, palavras de outras classes gramaticais usadas como substantivo, apresentam, no plural, as 
flexões próprias dos substantivos.
Pese bem os prós e os contras.
O aluno errou na prova dos noves.
Ouça com a mesma serenidade os sins e os nãos.Obs.: numerais substantivados terminados em “s” ou “z” não variam no plural.
Nas provas mensais consegui muitos seis e alguns dez.
Plural dos Diminutivos
Flexiona-se o substantivo no plural, retira-se o “s” final e 
acrescenta-se o sufixo diminutivo.
pãe(s) + zinhos = pãezinhos
animai(s) + zinhos = animaizinhos
botõe(s) + zinhos = botõezinhos
chapéu(s) + zinhos = chapeuzinhos
farói(s) + zinhos = faroizinhos
tren(s) + zinhos = trenzinhos
colhere(s) + zinhas = colherezinhas
flore(s) + zinhas = florezinhas 
mão(s) + zinhas = mãozinhas
papéi(s) + zinhos = papeizinhos
nuven(s) + zinhas = nuvenzinhas
funi(s) + zinhos = funizinhos
pé(s) + zitos = pezitos
Plural dos Nomes Próprios PersonativosDevem-se pluralizar os nomes próprios de pessoas sempre 
que a terminação preste-se